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COMO É O TRATAMENTO PARA ESPOROTRICOSE EM GATOS? O antifúngico para o tratamento é o itraconazol, uso prolongado, durando de semanas a meses, por via oral junto com o alimento, em doses de 5 a 10mg /kg para gatos, em intervalos de 12 a 24h, mantendo a medicação por um mês após a cura clínica completa. Tratamentos alternativos para gatos: Cetoconazol e Iodeto de potássio supersaturado. O Prognóstico pode variar de regular a bom, porém pode ocorrer recidiva. Gatos infectados são fontes de contaminação, ou seja, transmissores para seres humanos. Essa solução é indicada para felinos. Para outros animais como equinos e caninos a administração inclui diferentes fármacos. A esporotricose tem cura. ESPOROTRICOSE CLAUZ,N.D.N¹; GUEDES,A.S¹; FARIA,M.A¹; LIMA,F.P¹; MODELLI,L.M¹; RIZZATO,A.T¹; SANTOS,C.J.N¹; SANTOS,K.D.C¹; SILVA,B.S¹; SOUZA,N.C.S¹; PAIXÃO,A.G². ¹Graduandos do curso de Medicina Veterinária da Universidade Nove de Julho, UNINOVE. ²Professora da Diretoria de Saúde II, UNINOVE. Medicina Veterinária, Diretoria de Saúde II, São Paulo, SP, Brasil. O QUE É A ESPOROTRICOSE? A esporotricose é uma doença zoonótica localizada na pele, micose subcutânea, causada pelo fungo dimórfico, saprófita ambiental e cosmopolita Sporothrix schenkii, fungo que pode estar presente no solo que contém vegetações e materiais orgânicos em decomposição. Fatores de virulência são dimorfismo, termotolerância e melanina. Acomete principalmente os felinos, que transmitem esta doença através de arranhaduras e mordeduras, os mesmos possuem o fungo nas unhas principalmente. Este fungo é mais comum em regiões quentes e úmidas. A transmissão e infecção acontece através da inoculação do micro-organismo na pele ferida, esta causada mais comumente por arranhaduras. OBJETIVO Disseminar informações sobre suas causas, sinais, tratamento e profilaxia para a comunidade acadêmica. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DA ESPOROTRICOSE? CONSIDERAÇÕES FINAIS A esporotricose é uma zoonose importante, o maior número de casos da doença ocorre em felinos domesticados, que são também os principais transmissores da doença. Quanto ao tratamento, este deve ser realizado com eficácia pelo tutor, pois, somente dessa maneira, a chance de cura aumenta consideravelmente. O prognóstico da doença é de reservado a bom. Resumo: A esporotricose, uma doença fúngica zoonótica, entende-se por esta, uma infecção comum aos seres humanos e animais, porém que afeta principalmente felinos, deve-se adotar medidas preventivas e tratamentos, considerando a negligência na identificação da doença, tem como objetivo neste trabalho disseminar informações sobre as causas, sinais, tratamentos e profilaxia para apresentação à comunidade acadêmica. A metodologia utilizada foi pesquisa em livros, arquivo científico de universidade e uma entrevista com veterinária especialista em felinos. A esporotricose tem cura, sendo auxiliada pelo tratamento de um médico veterinário e também o compromisso do tutor para com o animal afetado. Anamnese Exame Físico Exames subsidiários Evolução, topografia lesional, progressão Tipificação, topografia e distribuição lesional e a eventual presença de sinais patognomônicos Citodiagnóstico; exame micológico; histopatologia; provas sorológicas; testes intradérmicos. Figura 1: Cães e gatos com esporotricose. Fonte: Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas / Fundação Oswaldo Cruz, (2017). PREVENÇÃO Realizar a castração para facilitar domiciliar o gato, colocar telas em janelas evitando que ele saia e entre em contato com o fungo no solo contaminado, ou em brigas com outros gatos infectados. Manter o ambiente higienizado e visitar o veterinário regularmente. REFERÊNCIAS 1. Medleau, L.; Hnilica, K.A. – Dermatologia de Pequenos Animais, (2003). 2. Cowell, R.L.; Tyler, R.D., Meinkoth, J.H.; DeNicola, D.B. – Diagnóstico Citológico e Hematologia de Cães e Gatos, (2009). 3. Crothers, S.L.; White, S.D.; Ihrke, P.J.; et al. Sporotricosis – Dermatologia Veterinária, (2009) 4. Nunes, G.D.L.; Carneiro, R.S.; Filgueira, K.D.; Filgueira, F.G.F.; Fernandes, T.H.T. – Esporotricose Felina, Arquivo Ciência Veterinária e Zoologia Unipar, (2011). 5. Bastos, P., Médica Veterinária Especialista em Medicina Felina, Membro International Society of Feline (ISFM), em: http://gg.gg/esporotricose, (2019).
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