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História da Energia no Paraná COPEL

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História da Energia no Paraná
A história da energia elétrica no Paraná e de suas sucessivas etapas, até atingir o estágio atual, são contemporâneas de seu uso no país. Essa história tem pouco mais de um século, porque as primeiras usinas elétricas do Brasil surgiram no ano de 1883, em Campos (RJ), Juiz de Fora e Diamantina (MG).
No Paraná, o primeiro esforço para a eletrificação ocorreu em 9 de setembro de 1890, quando o presidente da Intendência Municipal de Curitiba, Dr. Vicente Machado, assinou contrato com a Companhia de Água e Luz do Estado de São Paulo, para iluminar a cidade com "uma força iluminativa de quatro mil velas". Baseada nesse contrato e com uma concessão de 20 anos, a Companhia instalou a primeira usina elétrica do Paraná num terreno próximo à antiga estação ferroviária, localizada atrás do então Congresso Estadual (atual Câmara Municipal de Curitiba).
A usina começou a funcionar oficialmente em 12 de outubro de 1892 (muito embora já estivesse produzindo um mês antes), sob a direção do engenheiro Leopoldo Starck, seu construtor. Duas unidades a vapor fabricadas em Budapeste produziam 4.270 HP de força, consumindo 200 metros cúbicos de lenha por dia. Em 18 de maio de 1898, a empresa José Hauer & Filhos adquire a concessão do contrato e da usina, cogitando aumentar a sua capacidade pois Curitiba já tinha uma população estimada em 40 mil habitantes.
Foi em 1901 que se instalou a primeira usina termelétrica propriamente dita, num terreno situado na Avenida Capanema perto da garagem ferroviária, também na Capital, onde hoje está a Estação Rodoferroviária. Esta usina operava dois conjuntos geradores de 200 HP 
cada um, tendo sido ampliada três anos mais tarde com a incorporação de outro gerador de igual potência. Enquanto isso, o contrato de concessão para a exploração e 
fornecimento de energia elétrica era sucessivamente transferido. Em 1904 passou para a Empresa de Eletricidade de Curitiba (Hauer Junior & Companhia), e em 1910 para a The Brazilian Railways Limited.
Somente depois de decorridos dez anos do advento da eletricidade em Curitiba é que uma segunda cidade no Estado (Paranaguá) passou a contar com tal benefício: em 1902 a família Blitzkow colocava em operação um sistema de geração com dois grupos a vapor de 65 kVA. Dois anos mais tarde foi a vez de Ponta Grossa ter eletricidade. União da Vitória foi a cidade seguinte, graças a um acordo firmado entre a prefeitura local e o comerciante Grollmann. Em 15 de junho de 1916, o acervo local é adquirido pela Empresa de Eletricidade Alexandre Schlemm, inclusive o locomóvel de 100 HP movido a lenha. 
A estas localidades pioneiras seguiram-se Campo Largo, Prudentópolis, Castro, Guarapuava, Piraí do Sul e Campo do Tenente, todas em 1911. Ainda pela ordem cronológica, sucederam-se Palmeira, Irati, Ipiranga, São Mateus do Sul, Jaguariaíva, Sengés, Tibagi, Araucária, Cambará, Rio Azul, Andirá, Itambaracá, Santo Antônio da Platina, Antonina, Guarapuava, Rio Negro, Lapa e Siqueira Campos - estas últimas já no final da década de 20.
Algumas indústrias também começaram a instalar geradores, para consumo próprio. As Indústrias Reunidas F. Matarazzo, em 1921, para movimentar um moinho de trigo junto ao porto de Antonina e, em 1925, para fazer funcionar um frigorífico e uma indústria têxtil em Jaguariaíva. A Companhia Melhoramentos do Norte do Paraná instalou uma pequena usina em Cianorte para atendimento restrito, e as Indústrias Brasileiras de Papéis, em Arapoti, passou a contar com eletricidade em 1926.
Outra data bastante importante para a história da energia elétrica no Paraná é 18 de julho de 1928, quando foi assinado o contrato de concessão de distribuição de energia elétrica em Curitiba entre o Governo do Estado e o Grupo de Empresas Elétricas Brasileiras, que em seguida transferiu o compromisso à Companhia Força e Luz do Paraná, constituída naquela ocasião. A região da capital contava então com 2.590 quilowatts de capacidade geradora e 7.543 unidades consumidoras.
As primeiras usinas geradoras de eletricidade instaladas no Paraná eram movidas a vapor. Foi em 1910 que se inaugurou a primeira hidrelétrica do Estado, a Usina de Serra da Prata, perto de Paranaguá, com potência de 400 kVA e que forneceu eletricidade à cidade até o início da década de 70 quando foi desativada.
Um ano depois era colocada em funcionamento no município de Ponta Grossa a Hidrelétrica de Pitangui, com potência de 760 kW, que permanece em operação e vem a ser a mais antiga usina do parque gerador próprio da Copel. Outras centrais desse tipo continuaram a ser instaladas, mas foi somente em 1930 que se inaugurou uma usina considerada grande para os padrões da época, a de Chaminé, com 9 megawatts, implantada na Serra do Mar nas proximidades de Curitiba. A usina passou mais tarde por ampliações e permanece em operação até hoje, com potência instalada de 16 megawatts.
Os empreendimentos energéticos da época já tinham o respaldo do Código de Águas (instituído pelo Decreto-Lei número 24.463 de 10 de julho de 1934) e do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica (Lei número 1.285 de 1939), que permitiam ao Poder Público o início da coordenação sobre o setor - até então vulnerável e quase integralmente dependente da iniciativa privada.
Assim, com o apoio do Plano Nacional de Eletrificação (que preconizava a intervenção direta do Estado na área da produção de energia), foi criado o Serviço de Energia Elétrica do Paraná, que no ano seguinte transformou-se no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE).
Por volta de 1948, a potência instalada em usinas no Paraná totalizava 43.195 kW. Fora da região de Curitiba (atendida pela Companhia Força e Luz do Paraná), o Sul do Estado (regiões da Lapa, Rio Negro e Campo do Tenente) recebia energia da Empresa Sul Brasileira de Eletricidade e da Empresa de Eletricidade Alexandre Schlemm (esta, atendendo União da Vitória e Porto União). As cidades de Ponta Grossa, Castro e Piraí do Sul eram abastecidas pela Companhia Prada de Eletricidade. A Companhia Hidro Elétrica do Paranapanema atendia a 20 municípios do Norte Pioneiro. As cidades de Londrina, Arapongas, Cambé, Ibiporã, Rolândia e Jataizinho era abastecidas pela Empresa Elétrica de Londrina S.A.
A carência de energia elétrica não podia ser resolvida por essas empresas particulares de eletricidade - as mais importantes, com sede em São Paulo - já que seu âmbito de ação era estritamente local, não reunindo as vantagens das interligações. O primeiro Plano Hidrelétrico do Estado data de 1948, com previsão dos sistemas elétricos do Sul (apoiado nas usinas de Capivari-Cachoeira e Salto Grande do Iguaçu), do Norte (abastecido pelas usinas de Salto Grande e Capivara, no rio Paranapanema, e Mourão), e do Oeste (contando com centros geradores isolados).
Posteriormente, em 1952, o referido plano transformou-se em outro a ser cumprido em duas etapas: a primeira, de curto prazo, levaria à conclusão de Pequenas Hidrelétricas (Cavernoso, Caiacanga e Laranjinha), enquanto a segunda, dependente de financiamentos, previa a construção de Capivari-Cachoeira (105 MW), Tibagi (36 MW), Carvalhópolis (27 MW) e a Termelétrica de Figueira (20 MW).
Antes ainda da existência da Copel, os serviços elétricos a cargo do Governo Estadual estavam confiados ao DAEE, instituído em outubro de 1948. Sua criação assinalou o início de grande movimentação na área, pois foi praticamente contemporânea à elaboração do primeiro Plano Hidrelétrico do Estado: ao mesmo tempo em que dava início às obras de sua primeira etapa, o DAEE passou a instalar motores e conjuntos a diesel com capacidade entre 70 e 154 kVA em muitas localidades, em caráter de emergência, para atender o crescimento que todo o interior já experimentava.
Como as obras maiores eram de construção mais demorada e exigiam muito capital, a solução possível foi esta. E nesse sentido a ação do DAEE teve o mérito do esforço pioneiro, garantindo o fornecimento de eletricidade a várias dezenas de cidades
- além de proporcionar assistência a prefeituras que mantinham serviços próprios de eletricidade.
Em 1953, uma Lei Estadual criou a taxa de eletrificação, proporcionando novos recursos financeiros para a execução do Plano. No ano seguinte foi criada a Copel, que deveria assumir gradativamente a responsabilidade pelos serviços até então a cargo do DAEE, prefeituras e concessionárias particulares. O Departamento ainda continuou a atuar no setor por algum tempo, tendo construído as Usinas de Ocoí (em Foz do Iguaçu), Cavernoso (em Laranjeiras do Sul) e Melissa (em Cascavel).
As Usinas Chopim I e Mourão I foram iniciadas pelo Departamento, e depois concluídas pela Copel, criada em 1954. Transferindo à nova empresa suas instalações e sistemas de atendimento, o DAEE pôde se dedicar à administração dos recursos hídricos, realizando importantes estudos de base para o Estado.
Energia Elétrica sem Riscos
As atividades diárias às vezes escondem perigos.
Para evitar acidentes, existem muitas situações de risco que merecem cuidados. Por falta de atenção ou desinformação, muitas pessoas têm sido vítimas de acidentes com eletricidade, algumas vezes fatais, pelo simples fato de tocarem ou se aproximarem demais dos fios elétricos.
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O que é choque elétrico?
É a passagem da corrente elétrica pelo corpo. No contato com os fios de luz, o corpo serve de caminho para a corrente elétrica em direção à terra. Os resultados são queimaduras, ferimentos e até mesmo a morte.
Energia Elétrica sem Riscos
Cuidados na rua
Pipas
Soltar pipas, papagaios ou pandorgas perto da rede é muito perigoso. Se enroscarem nos fios, não tente tirar. Não use material ou fio metálico para fazer pipas, pois conduzem eletricidade.
Não suba em postes
Subir em postes é muito perigoso. Só os profissionais autorizados da Copel podem subir nos postes com toda a segurança.
Chave-fusível
Ligar ou desligar chave-fusível com as mãos ou com varas (madeira, bambu, cano, etc.) pode causar choque mortal. Este é um serviço que só a Copel pode executar.
Fios caídos
Cuidado com fios caídos. Eles podem estar energizados. Desligue antes a chave da luz junto ao medidor se for nas suas instalações. Se for na rede externa, mantenha distância, sinalize o local (com galhos, cordas, etc.) e chame a Copel.
Balões
Soltar balões pode provocar muitos acidentes, principalmente se eles caírem dentro de subestações, sobre redes elétricas ou residências.
Fogos de artifício
Não solte fogos de artifício perto das redes elétricas, pois pode haver rompimento de cabos com acidentes fatais.
Caminhão caçamba ou guincho
Muito cuidado ao manobrar caminhões com caçambas, guindastes e betoneiras perto dos fios. Esses equipamentos podem ficar muito próximos dos cabos, com risco de contatos acidentais, rompimento de fios e choques graves. Inspecione o local antes dos serviços.
Poda ou corte de árvores
Cuidado com a poda ou o corte de árvores perto dos fios. Se algum galho tocar na rede e em você, o choque pode ser fatal. Planeje muito bem o serviço. Mantenha sempre limpa a faixa de terreno embaixo da rede, antes que os galhos atinjam os fios.
Cuidados em casa
Eletrodomésticos x água
Não mexa com eletrodomésticos em locais com água ou umidade, nem com as mãos ou os pés molhados. A água torna o choque muito mais perigoso.
Lâmpadas
Antes de trocar uma lâmpada, desligue o interruptor.
Não toque na parte metálica do bocal, nem na rosca.
Não exagere na força ao rosqueá-la, pois o vidro pode quebrar em suas mãos.
Lembre-se de executar a troca de forma segura (use escadas).
Chuveiro elétrico
Não mude a chave liga/desliga e verão/inverno com o chuveiro ligado. Dá choque e pode ser fatal.
Instale o fio-terra corretamente, de acordo com a orientação do fabricante.
A fiação deve ser adequada, bem instalada e com boas conexões. Fios derretidos, pequenos choques e cheiro de queimado indicam problemas que precisam ser corrigidos imediatamente.
Nunca diminua o tamanho de resistências nem reaproveite resistências queimadas.
Antena de TV
Procure instalar a antena de TV longe da rede elétrica. Ela pode tocar nos fios e provocar choque. Não dê chance para os acidentes.
Cuidado com a umidade
Atenção ao executar consertos em instalações elétricas quando o chão estiver úmido ou molhado. Com água, o risco de choque é muito maior.
Cuidados no campo
Cerca elétrica
Para eletrificar cercas, use um aparelho especial chamado eletrificador de cercas. Compre equipamento de boa procedência e leia atentamente o manual de instruções. Consulte um eletricista habilitado e coloque placas de sinalização a cada 100 metros. A instalação malfeita da cerca elétrica pode provocar a morte de pessoas e animais. Atenção: nunca ligue a cerca diretamente na tomada. Qualquer acidente pode ser fatal.
Para mais informações, consulte a Copel através da canais de atendimento.
Aterramento de cercas
Seccione (ou separe) e aterre as cercas da propriedade. Se algum fio de luz cair sobre a cerca, o aterramento escoará a energia elétrica pelo fio terra e não pelo arame da cerca.
Para mais informações, consulte a Copel através da canais de atendimento.
Pomar
Cuidado ao manusear varas ou galhos perto da rede. Eles não devem encostar na rede em hipótese alguma. O choque pode causar a morte.
Trator
Desvie o trator ou o arado dos estais (estirantes ou rabichos). Eles seguram os postes. Não corte nem mude os estais de lugar.
Pulverizador
Abaixe as barras do pulverizador ao passar debaixo dos fios da Copel. Se você notar que os fios de luz estão baixos, avise a Copel imediatamente.
Colheitadeira
Evite parar a colheitadeira debaixo da rede elétrica. Não suba nela se estiver perto dos fios. Se você notar que os fios de luz estão baixos, avise a Copel imediatamente.
Queimadas
Queimadas perto das linhas são proibidas. O fogo ou mesmo o excesso de calor danificam os cabos e as estruturas, causam curtos-circuitos e interrompem o fornecimento de energia.
Irrigação
Atenção ao regular o equipamento de irrigação nas áreas próximas a redes elétricas. Se o jato de água atingir os fios, pode ocorrer curto-circuito.
Animais
Tocar em animais sob choque dá choque em você também. Desligue antes a chave da luz junto ao medidor, se isto for nas suas instalações. Caso contrário, chame a Copel.
Energia Elétrica sem Riscos
Construção civil
Ao construir ou executar reformas em prédios e outras instalações próximas da rede da Copel, não encoste andaimes, escadas, barras de ferro ou outros materiais nos fios elétricos. Pode ser mortal.
Para evitar acidentes em situações de risco, consulte a Copel e verifique se é possível adotar uma das seguintes medidas:
Afastamento da rede elétrica em relação à construção;
Desligamento temporário da rede;
Isolamento ou proteção dos cabos com materiais especiais.
Canteiro de obras
Cuidados especiais:
Evite ligações improvisadas ou gambiarras;
Para evitar choques, coloque fita isolante nos fios desencapados ou emendas;
Mantenha a fiação longe do contato com a água;
A amarração dos fios não deve ser feita nas ferragens ou partes metálicas;
Evite deixar os fios elétricos espalhados pelo chão e sem proteção.
Construção próxima da rede
Para a sua segurança, não construa embaixo ou muito perto das redes elétricas. O risco de um descuido ou acidente aumenta.
Mais dicas de Segurança
1. Antes de qualquer conserto nas instalações elétricas internas, desligue a chave geral (disjuntor).
2. Ao ligar aparelhos nas tomadas, verifique antes se o botão está desligado e se a voltagem (l27 ou 220 volts) é igual à indicada para o equipamento.
3. Ao desligar os aparelhos das tomadas, verifique antes se o botão ou chave estão desligados e depois puxe firme pelo plugue (e não pelo fio).
4. Coloque protetores nas tomadas ao alcance de crianças para evitar acidentes.
5. Cuidado para não esquecer o ferro elétrico ligado.
Isto pode provocar acidentes graves e até incêndios, além de desperdiçar energia.
6. Desligue e retire o plugue da tomada quando for limpar os aparelhos eletrodomésticos.
7. Para evitar choques, coloque fita isolante nos fios desencapados ou nas emendas.
8. Mantenha os fios e plugues dos aparelhos sempre em perfeitas condições de uso para evitar curtos-circuitos. Não encoste fios e plugues em superfícies quentes.
9. Tomadas ou interruptores com partes derretidas ou queimadas devem ser substituídos.
10. Evite sobrecarregar a mesma tomada com vários aparelhos usando "T" (benjamim) ou extensões improvisadas. Não use bocais de lâmpadas como tomadas.
11. Não faça consertos nas instalações elétricas internas se não entender bem do assunto.
(!) Atenção:
Não aproveite os desligamentos da Copel para mexer nas instalações internas ou em equipamentos elétricos. Eventuais reparos devem ser feitos com a chave geral desligada e os aparelhos desligados das tomadas, mesmo durante a falta de energia. A luz pode voltar a qualquer momento. Não corra riscos desnecessários.
O que fazer no caso de alguém ser atingido por um choque elétrico?
Providencie socorro médico imediatamente. Em acidentes com eletricidade, é preciso ser rápido, pois os primeiros três minutos após o choque são vitais para o acidentado.
Não toque na vítima ou no fio elétrico sem saber se os fios estão ligados ou não.
Desligue a tomada ou a chave geral se for acidente nas instalações internas. Se for um problema na rede elétrica externa, chame a Copel.
Se não for possível desligar a chave geral, remova o fio ou a vítima com a ajuda de um material seco não condutor de energia, como madeira, cabo de vassoura, jornal dobrado, cano plástico, corda etc.
Ao carregar a vítima, tome muito cuidado para não complicar eventuais lesões, principalmente na coluna vertebral.
E se a vítima não estiver respirando?
Faça respiração boca a boca, procedendo da seguinte forma:
1. Deite a vítima de costas e incline levemente a cabeça dela
2.Remova dentaduras, pontes móveis ou outros corpos estranhos da boca do acidentado. Desenrole a língua para evitar uma possível asfixia,
3.Feche as narinas da vítima. Coloque sua boca bem firme sobre a boca da pessoa acidentada e sopre até o peito se encher.
4.Libere a boca e as narinas da vítima, deixando o ar sair livremente. Repita estas operações de 12 a 15 vezes por minuto, até a recuperação da respiração.
Massagem no coração
1.Coloque a vítima de costas sobre uma superfície plana e dura.
2.Coloque as mãos sobrepostas sobre o peito da vítima e faça pressão com força, mantendo os braços esticados e usando seu próprio peso para pressionar.
3.Repita a operação 60 vezes por minuto.
4.Se tiver de fazer respiração boca a boca e pressão no coração ao mesmo tempo, para cada duas respirações faça 15 pressões. Se o socorro for em dupla, faça uma respiração a cada cinco pressões.
A Copel
A Copel foi criada em outubro de 1954, é a maior empresa do Paraná e atua com tecnologia de ponta nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia, além de telecomunicações.
Opera um abrangente e eficaz sistema elétrico com parque gerador próprio de usinas, linhas de transmissão, subestações, linhas e redes elétricas do sistema de distribuição e
 um moderno e poderoso sistema óptico de telecomunicações que integra todas as cidades do Estado.
Efetua em média, mais de 70 mil novas ligações a cada ano, atendendo praticamente 100% dos domicílios nas áreas urbanas e passa de 90% nas regiões rurais.
Copel em resumo
Comprometida com o bem-estar e o desenvolvimento, a empresa não se limita em levar somente energia elétrica à população.
Todas as unidades da Companhia estão sediadas no Brasil, distribuídas em 10 estados. Está presente no dia-a-dia das comunidades de sua área de influência ao promover o crescimento sócio-econômico, responsabilidade ambiental e o desenvolvimento sustentável.
Pioneira no Brasil em estudos e relatórios de impacto ambiental na construção de usinas hidrelétricas, a Copel vem ao longo dos anos praticando importantes ações e programas nessa área, que atestam o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Adotou as diretrizes GRI - Global Reporting Initiative - na elaboração do seu Relatório Anual e o principal resultado é a percepção e confiança do mercado, que se refletem no aumento do valor real de uma empresa.
A Copel tem suas ações negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri.
Biomassa
Atualmente, a maior parte da energia consumida no Brasil é proveniente de fontes renováveis como a hidroeletricidade e a biomassa. Situação privilegiada no que se refere a suas fontes primárias de oferta de energia.
Cerca de 30% das necessidades de energia no país são supridas por biomassa, sob as seguintes formas:
lenha para queima direta nas padarias e cerâmicas;
carvão vegetal para redução de ferro gusa em fornos siderurgicos e combustíveis alternativos nas fábricas de cimento do Norte e Nordeste;
queima de carvão mineral, álcool etílico ou álcool metílico no Sul, para fins carburantes e para industria química.
Como funciona
O conceito de biomassa compreende todas as matérias orgânicas utilizadas como fontes de energia. Os resíduos agrícolas, madeira e plantas - como a cana de açúcar, o eucalipto e a beterraba, colhidos com o objetivo de produzir energia - são os exemplos mais comuns da biomassa.
As plantas armazenam energia solar e a transformam em energia química que pode ser convertida em combustível ou calor e, consequentemente, em eletricidade. E como podem ser plantadas e replantadas continuamente, considera-se biomassa um recurso renovável.
Sistemas de Cogeração da Biomassa
Permitem produzir simultaneamente energia elétrica e calor util. Estes sistemas configuram a tecnologia mais racional para a utilização de combustíveis.
Este é o caso das industrias sucroalcooleira e de papel e celulose, que além de demandar potência elétrica e térmica, dispõem de combustíveis residuais que se integram de modo favorável ao processo de cogeração.
Gaseificação Industrial
A energia química da biomassa pode ser convertida em calor e depois em outras formas de energia, que são:
Direta - a mais utilizada, obtida pela combustão na fase sólida;
Indireta - quando são produzidos gases e/ou líquidos combustíveis através da pirólise.
Este processo é dividido em três etapas:
Secagem - a retirada da umidade pode ser feita quando a madeira é introduzida no gaseificador, aproveitando-se a temperatura do mesmo. Contudo, a operação que utiliza madeira seca é mais eficiente;
Pirólise ou carbonização - durante esta etapa, formam-se gases, vapor d'água, vapor de alcatrão e carvão;
Gaseificação - libera a energia necessária ao processo, pela combustão parcial dos produtos da pirólise.
Vantagens da gaseificação da biomassa
As cinzas e o carbono residual permanecem no gaseificador, diminuindo a emissão de particulados;
O combustível resultante é mais limpo e, na maioria dos casos, não há necessidade de 
controle de poluição;
Associada a catalisadores, como alumínio e zinco, a gaseificação aumenta a produção de hidrogênio e de monóxido de carbono e diminui a produção de dióxido de carbono.
Biogás
O biogás é outra forma de aproveitamento da biomassa, é uma fonte barata e abundante de energia. Pode ser obtido de resíduos agrícolas, ou mesmo de excrementos de animais e dos homens.
A formação do biogás acontece, basicamente, durante a decomposição da matéria viva por bactérias microscópicas. Durante este processo, as bactérias retiram da biomassa parte das substâncias de que necessitam para continuarem vivas, e lançam na atmosfera gases e calor. Este é o biogás.
O biogás pode ser utilizado no funcionamento de motores, geradores, moto picadeiras, resfriadores de leite, aquecedor de água, geladeira, fogão, lampião, lança-chamas. Pode ainda substituir o gás liquefeito de petróleo na cozinha, porém o biogás não compete
com a produção de alimentos.
Nas propriedades agrícolas, o biogás pode ser produzido em aparelhos simples chamados biodigestores. Os resíduos que sobram, uma substância com aspecto de lodo, quando diluída em água, podem ser utilizados como fertilizantes.
Composição do Biogás
O biogás é obtido a partir da digestão anaeróbia de matéria orgânica, como estercos de animais, lodo de esgoto, lixo doméstico, resíduos agrícolas, efluentes industriais e plantas aquáticas. É uma mistura composta principalmente de gás carbônico (30%) e metano
(65%).
A variação do poder calorífico do biogás (de 5.000 a 7.000 kcal/m3) depende da quantidade de metano presente no mesmo. Quanto maior a quantidade de metano, maior 
será a pureza do biogás e, assim, maior será o seu poder calorífico. O biogás altamente purificado pode alcançar até 12.000 kcal/m3.
um metro cúbico de biogás equivale a:
0,613 litro de gasolina;
0,579 litro de querosene;
0,553 litro de óleo diesel;
0,454 litro de gás de cozinha;
1,536 quilo de lenha;
0,790 litro de álcool hidratado;
1,428 kW de eletricidade.
Rede Zeri
A Fundação ZERI Brasil, FZB, faz parte da Rede ZERI Mundial, RZM, com atuação e com projetos em todos os continentes. No Brasil, a Rede Zeri foi lançada no ano de 1998 e no Paraná, em março de 1999. O objetivo é desenvolver modelos produtivos que impliquem em emissão zero de resíduos não aproveitáveis, com a utilização de fontes de energias renováveis. 
Célula a Combustível
uma Célula a Combustível é um dispositivo de conversão de energia eletroquímica, que converte hidrogênio e oxigênio em eletricidade, calor e água. Ao contrário de uma bateria, uma célula a combustível não necessita ser carregada. Ela produz energia continuamente desde que seja fornecido o combustível (hidrogênio).
A célula consiste em dois eletrodos (condutor metálico por onde uma corrente elétrica entra num sistema ou sai dele) separados por um eletrólito (condutor de eletricidade, sólido ou liquido, no qual o transporte de carga se realiza por meio de íons). O hidrogênio é alimentado no ânodo (-) (eletrodo para onde se dirige os íons negativos) e o oxigênio (ou ar) entra na célula a combustível através do cátodo (+) (eletrodo de onde partem os elétrons e para onde se dirigem os íons positivos). Através da ação de um catalisador, os átomos de hidrogênio são decompostos em prótons (H+) e elétrons (e-), que seguem caminhos diferentes para o cátodo.
Os prótons (H+) são conduzidos através do eletrólito para o cátodo e os elétrons (e-), que não podem passar através do eletrólito, criam uma corrente elétrica externa que é utilizada para a geração de energia elétrica antes de regressar ao cátodo, na qual é reunida com os íons positivos de hidrogênio e oxigênio para formar água e calor (ver desenho abaixo).
 
 
Eólica
Por que aproveitar o vento para gerar energia?
A energia eólica é muito vantajosa, tanto para quem gera, como para quem consome. Isso porque o vento é uma fonte natural e renovável de energia, adequada para a geração elétrica em grande escala.
Além disso usinas eólicas são inofensivas ao meio ambiente. Usinas eólicas podem compartilhar terra com pastagens e agricultura, dispensando desapropriações ou deslocamento de populações. A sua implantação é modular e mais rápida do que a de usinas convencionais. Cerca de 85% do custo instalado se refere à produção de turbinas em escala industrial.
Com tais características, as usinas eólicas potencializam a fixação de indústrias, tecnologia e geração de empregos em fabricação, operação e manutenção, na cidade e no campo.
Projeto Ventar - Descobrindo o potencial eólico do Paraná
Com o propósito de avaliar o potencial eólico do Paraná, no ano de 1994, a Copel implementou o Projeto Ventar. O projeto levantou o potencial de 25 locais em diferentes regiões do Paraná.
A campanha de medições foi realizada com a instalação de estações anemográficas (equipamentos que medem e registram os dados relativos à velocidade e direção de vento) em locais previamente escolhidos em diferentes áreas do Estado do Paraná.
Mapa Eólico do Paraná
O Mapa Eólico do Paraná, no qual podem ser identificadas as áreas mais promissoras ao aproveitamento da energia eólica, foi elaborado através da colheita e interpretação dos seguintes dados:
Informações obtidas através do Projeto Ventar
Dados de vento de algumas estações meteorológicas do Iapar
Arquivo digital com os dados de relevo do Cehpar
Base cartográfica da Sema/Liserp e da Sanepar
Mapa do Uso do Solo da Sema/Liserp
Visão Geral
Prospecção do Potencial Eólico
O mapa temático da distribuição dos recursos eólicos sobre o Paraná foi realizado a partir de:
Medições anemométricas obtidas por rede de 25 anemógrafos digitais, instalados em locais especialmente selecionados dentro do Estado (Copel/DEC/|CDE - Projeto Ventar, 1995-1998)
Ajustes climatológicos: correlação e ajuste dos dados medidos, em relação às médias climatológicas de longo prazo (15 anos) registradas pelas estações da rede meteorológica do Iapar
Extrapolação para o território paranaense: realizada por software (WAsP e WindMap), a partir da superposição dos seguintes modelos geográficos do Paraná · Modelo Digital de Relevo elaborado a partir do banco de dados topográficos do Cehapar-Copel/UFPR; Modelo Digital de Rugosidade elaborado pela associação de parâmetros de rugosidade às diversas classes de cobertura vegetal indicadas no mapa do Uso do solo do Paraná(Sema/Liserp) · Base Cartográfica fornecida pela Sema/Liserp e Sanepar; O mapa temático resultante foi realizado originalmente na resolução de 2 x 2 km (área mínima de representatividade), e apresenta as condições médias previstas para 50 metros de altura.
SEMA - Secretaria de Estado do Meio Ambiente / Liserp - Laboratório Integrado de Sensoriamento Remoto do Paraná
Cehpar - Centro de Hidráulica e Hidrologia Professor Parigot de Souza - Copel/UFPR
Modelo Digital de Relevo
Modelo Digital de Rugosidade
No regime sazonal, em termos das médias mensais, a velocidade do vento apresenta maior intensidade nos períodos de inverno e primavera, coincidindo com a estiagem na região Sudeste do Brasil.
Este fato sinaliza um potencial de sinergia na integração das fontes eólica e hidráulica no Sistema Elétrico Interligado. A geração eólica é mais intensa nos meses em que a tarifa industrial (horossazonal) é mais elevada.
Velocidade média mensal/ Média anual de longo prazo
O regime de ventos sobre o Paraná, nas escalas de espaço e tempo.
Sobre o território paranaense, dois fatores principais conduzem o movimento atmosférico:
Um centro de alta pressão no oceano faz predominarem os ventos de quadrante Nordeste
Frentes frias, de periodicidade irregular variam a direção do vento em 360º. O efeito secundário de diferenças térmicas e de relevo também age em escala microrregional.
No tempo de minutos a dias, o vento apresenta grande variabilidade.
Regime de ventos - 1 nas escalas de espaço e tempo
O regime de ventos sobre o Paraná, nas escalas de espaço e tempo
O regime diurno, na escala de médias anuais para cada hora do dia, mostra diferenças entre o regime de ventos no litoral e no planalto, causadas pela influência dos efeitos locais e de mesoescala como brisas marinhas e outros mecanismos térmicos e orográficos.
De modo geral, todo o interior do Paraná apresenta regimes diurnos semelhantes: médias menores no período da tarde.
Regime de ventos - 2 nas escalas de espaço e tempo
No regime interanual, a variabilidade do potencial eólico é muito pequena (<10%) se comparada com a do potencial hídrico (>50%).
A fonte eólica não apresenta uma produção regular de acordo com o tempo.
Porém, sua participação no sistema elétrico interligado, de base predominantemente hídrica, poderá diminuir o risco de baixa nos reservatórios
durante os anos de estiagem.
A geração eólica pode aumentar a capacidade firme do sistema hidrelétrico.
Média anual / Média de longo prazo
O vento e as influências locais na Ilha do Mel
A velocidade média anual do vento pode apresentar grandes variações no espaço de poucas dezenas de metros, pela influência de relevo, rugosidade e eventual presença de 
obstáculos em cada local. Este fato é ilustrado pela comparação do potencial eólico na Ilha do Mel.
Na figura abaixo, pode-se ver:
A influência do relevo: elevações aceleram o vento no seu topo
A influência da rugosidade: restingas e matas reduzem o vento, inclusive nas áreas planas
Ilha do Mel: Média anual / Média de longo prazoo vento e as influências locais.
A tabela abaixo apresenta a avaliação do potencial eólico tecnicamente aproveitável dentro do território paranaense, a partir das seguintes premissas:
Para faixas de velocidades médias anuais de vento típicas de aproveitamentos, foram integradas as áreas correspondentes no mapa.
Em áreas planas, pode-se considerar uma densidade de capacidade eólica instalada de 10-12 MW/km². Na prática, os terrenos não são todos planos e existem outras restrições técnicas: topografia desfavorável, difícil acesso etc.
Assim, apenas 20% das áreas integradas foram consideradas utilizáveis para instalação de turbinas eólicas, resultando em uma média de 2 MW/km².
Foram considerados os parâmetros médios de desempenho de turbinas no atual estado-da-arte mundial, nas classes 500-1500 kW.
A energia anual gerada foi calculada pelo limite inferior de velocidade de cada faixa
	Aproveitamento de ventos a partir de [m/s]
	6,0
	6,5
	7,0
	Área total potencialmente útil [km2]
	5.560
	1.370
	64
	Potência tecnicamente instalável [MW]
	11.120
	2.740
	128
	Energia aproveitável [TWh/ano]
	20,5
	5,8
	0,3
	Fator de capacidade médio
	0,21
	0,24
	0,28
	Atlas do Potencial Eólico Brasileiro  (2001)
O ATLAS DO POTENCIAL EÓLICO BRASILEIRO cobre todo o território nacional. Seu objetivo é fornecer informações para capacitar tomadores de decisão na identificação de áreas adequadas para aproveitamentos eólio-elétricos.
No mundo, a geração eólio-elétrica expandiu-se de forma acelerada ao longo da última década, atingindo a escala de gigawatts. Um dos fatores limitantes para empreendimentos eólicos tem sido a falta de dados consistentes e confiáveis. Uma parte significativa dos registros anemométricos disponíveis pode ser mascarada por influências aerodinâmicas de obstáculos, relevo e rugosidade. A disponibilidade de dados representativos é importante no caso brasileiro, que ainda não explorou esse recurso abundante e renovável de forma expressiva.
Este ATLAS tornou-se possível pelo desenvolvimento, nos últimos três anos, do MesoMap, um abrangente sistema de software de modelamento numérico dos ventos de superfície. Esse sistema simula a dinâmica atmosférica dos regimes de vento e variáveis meteorológicas correlatas, a partir de amostragens representativas de um banco de dados validado para o período 1983/1999. O sistema inclui condicionantes geográficas como o relevo, a rugosidade induzida por classes de vegetação e uso do solo, as interações térmicas entre a superfície terrestre e a atmosfera, inclusive efeitos do vapor d´água presente. Essas simulações são balizadas por referências existentes, tais como grades de dados meteorológicos resultantes de reanálises, radiossondagens, vento e temperatura medidos sobre o oceano e medições de vento de superfície já realizadas regionalmente no Brasil. Entre estas últimas, foram selecionadas apenas as medições com qualidade adequada para referenciar o modelo ou referências coerentes representativas de grandes áreas.
Os resultados dessas simulações são apresentados em mapas temáticos, que representam os regimes médios de vento (velocidade, direções predominantes e
parâmetros estatísticos de Weibull) e fluxos de potência eólica na altura de 50m, na resolução horizontal de 1km x 1km, para todo o País.
Além da indicação das melhores áreas de potencial eólico no território nacional e das principais características de vento (direções predominantes, regimes diurnos, fatores estatísticos de Weibull), foi realizada neste ATLAS a integração de áreas de potencial com uso de ferramentas de geoprocessamento, a partir de premissas consideradas conservativas.
Espera-se que este ATLAS torne-se um valioso instrumento de suporte ao aproveitamento da energia eólica no Brasil.
                          
	             
Solar
O estudo do aproveitamento da energia solar para eletrificação de residências e para o aquecimento d´água na substituição de chuveiros elétricos teve início na Copel em 
meados de 1994, na antiga Superintendência de Energias Alternativas (SEA). O objetivo era atender algumas necessidades específicas e dotar o corpo técnico de experiência na utilização destas tecnologias.
Em 1996, utilizando recursos do Prodeem - Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios e do Governo Federal, foi instalada na comunidade de Barra do Ararapira (litoral norte do Paraná) uma central fotovoltaica de carregamento de baterias, para a iluminação de 35 casas de pescadores artesanais.
Nos anos de 1996 e 1997 foi implantado o Projeto de Conservação de Energia na Ilha do Mel, com recursos provenientes do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), contemplando:
a instalação de mais de 200 aquecedores solar d’água em substituição a chuveiros elétricos
e a troca de 2.000 lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas.
Este projeto foi reconhecido como um dos melhores em sua categoria, no Congresso Mundial de Meio Ambiente, realizado no Rio de Janeiro em 1998.
Entre 1997 e 1998, com recursos próprios da Copel, mais 12 comunidades isoladas no litoral norte do Paraná foram eletrificadas através de sistemas fotovoltaicos, atendendo a aproximadamente 230 famílias de pescadores baixa renda.
Em 1997, a Copel avaliou, através de um Projeto Piloto, a eletrificação rural através da energia fotovoltaica. Para isso, instalou sistemas fotovoltaicos em residências rurais, distribuídas em diversas regiões do interior do estado do Paraná, aproveitando a infra-estrutura de seus escritórios regionais.
Em paralelo a estas realizações, a Copel atendeu a solicitações de diversos órgãos do governo, como IAP – Instituto Ambiental do Paraná, Ibama, Marinha do Brasil e a Polícia Florestal, entre outros, para a eletrificação de parques ambientais, faróis de marinha, postos avançados de fiscalização, respectivamente, situados em locais remotos e de difícil acesso, através da energia solar.
Além disto, foram empregados esforços no sentido de divulgar esta tecnologia dentro e fora da Copel, através de seminários, feiras, cursos e folhetos. Vários artigos foram editados a respeito, em jornais e revistas de grande circulação. Isto tudo ajudou a deixar ainda mais claro para o público o conceito que a Copel tem da sua função na sociedade: uma empresa que investe na utilização de novas tecnologias para o incremento de sua eficiência aliada à preservação do meio ambiente.
Térmica
Na termoeletricidade, a energia mecânica necessária para girar o eixo do gerador de energia elétrica é obtida com a queima de combustíveis, isto é, pela transformação da energia química em energia mecânica, através de processos de queima específicos para cada tipo de combustível.
As instalações físicas utilizadas são denominadas de usinas termoelétricas, e são semelhantes a outras indústrias de processos, sendo suas dimensões definidas em função da potência e tecnologias adotadas.
A grande vantagem de uma termoelétrica, que utilize o gás natural como combustível, é a possibilidade de ser implantada junto aos grandes centros de consumo de energia, desde que atendidas as normas de proteção ao meio ambiente local. A usina estando
junto aos consumidores reduz as perdas nas linhas de transmissão e diminui o risco de continuidade dos sistemas de transmissão.
As termoelétricas podem operar em ciclo simples, em ciclo combinado ou em co-geração: 
Ciclo simples – a queima de um determinado combustível em caldeiras simples, turbinas ou em motores de Ciclo Otto, fornece a energia mecânica para o gerador de energia elétrica. Eficiência média do sistema – 30 a 42 %.
Ciclo combinado – a queima do combustível fornece energia mecânica para o gerador de energia elétrica, e os gases da queima do combustível com uma temperatura em torno de 550 ºC são direcionados a uma caldeira de recuperação de calor para produzirem vapor, e este vapor irá movimentar uma turbina a vapor que estará ligada a um outro gerador de energia elétrica.
Eficiência média do conjunto – 42 a 58%.
Co-geração – é semelhante ao sistema em ciclo combinado, no qual o vapor produzido na caldeira de recuperação de calor será também utilizado no processo industrial de alimentos, papel, bebida, aquecimento de ambiente etc.
Eficiência média do conjunto – 42 a 80 %.
O combustível utilizado para a obtenção do calor necessário para o processo, apresenta-se sob diversas formas:
Gás natural
Derivados de petróleo
Carvão mineral e vegetal
Xisto betuminoso
Resíduos de madeira e da produção agrícola
Bagaço de cana de açúcar
Lixo doméstico
Urânio
E outros
Descrição do processo de transformação da energia química de um combustível em energia mecânica
a) Gás Natural e derivados finos de petróleo
I - Turbinas 
O combustível misturado com o ar atmosférico ao ser queimado em uma câmara de combustão, produz um aumento rápido da pressão e volume no local. Estes gases sob alta temperatura são então direcionados para uma turbina de expansão ( semelhante a turbinas de avião) provocando o giro da mesma. O eixo desta turbina estando ligado ao gerador permite a geração da energia elétrica.
Descrição do funcionamento de um conjunto turbina e gerador:
Um compressor axial de múltiplos estágios comprime o ar atmosférico procedentes dos filtros de admissão, a uma razão definida pelo fabricante do equipamento e é direcionado para a câmara de combustão.
Na câmara de combustão, tipo anular, o gás natural é queimado junto com o ar comprimido procedente do compressor.
A queima da mistura gás-ar é efetuada na câmara de combustão a uma temperatura média de 1.200º C.
Com a rápida expansão dos gases provenientes da queima, na câmara de combustão, surge um fluxo dos gases, que são direcionados para as palhetas da turbina, produzindo um efeito dinâmico de rotação no eixo do conjunto, que por sua vez irá fornecer o movimento mecânico para possibilitar o giro que fornece energia mecânica ao sistema de redução de velocidade acoplado ao eixo do gerador elétrico.
O gerador de energia elétrica é do tipo convencional, com características definidas em especificações iniciais, sendo refrigerado com o ar procedente do compressor da turbina à gás, gerando energia elétrica na tensão compatível com o gerador e potência do conjunto.
Os gases de exaustão, após sua passagem pela turbina, tendo reduzido a temperatura de 1200 ºC para 550ºC, são enviados para a chaminé e que em função de sua temperatura e velocidade de saída sobe e expande-se rapidamente com o ar ambiente.
II - Motores 
Outra tecnologia para a utilização de combustíveis tipo gás natural e derivados finos de petróleo é a de motores alternativos.
Os motores utilizam a tecnologia normal de motores alternativos com velas, tendo sido desenvolvidos para obterem a máxima eficiência na sua capacidade nominal de geração e para operarem de modo contínuo sob a mesma rotação.
Esta tecnologia é normalmente utilizada em industrias para processos de co-geração, principalmente nas industrias de alimentos e bebidas.
b) Combustíveis sólidos
Os diversos tipos de combustíveis da categoria de sólidos são queimados em equipamentos denominados de caldeiras desenvolvidas especificamente para cada um deles. O objetivo é conseguir a máxima eficiência com os menores impactos ambientais possíveis.
Dentre os combustíveis mais utilizados, estão o carvão mineral, o bagaço de cana e resíduos de madeira.
Os grandes centros de pesquisa e desenvolvimento, assim como os fabricantes de equipamentos, estão, de modo permanente, melhorando os índices de eficiência e diminuindo o volume, para permitir que o custo da energia fique menor e que venham a atender os novos requisitos de proteção ao meio ambiente.
Usina Térmica à Carvão
Basicamente, o processo consiste na queima do carvão mineral, aproveitando o calor obtido para produção de vapor. Para processar a queima do carvão e transformar a energia térmica gerada em energia mecânica, utiliza-se água que se tornará vapor em altíssima pressão e temperatura, o qual moverá uma turbina que por sua vez acionará um gerador elétrico acoplado, gerando energia elétrica. Os equipamentos principais para isso, são a caldeira, turbina e gerador elétrico. Nesse processo a caldeira é o equipamento fundamental para utilização do combustível em questão, podendo a mesma ser definida em tecnologias mundialmente testadas, ou seja em sistema de grelha, pulverização e injeção por queimadores ou em leito fluidizado circulante.
Os processos utilizados nos projetos atuais evita a formação de NOx, podendo-se abater também o SOx na fornalha, através da adição de calcário na massa de combustível. Esta tecnologia tem flexibilidade quanto a qualidade do combustível, podendo-se utilizar desde carvões de baixo até alto poder calorífico e altos índices de enxofre, com rendimentos térmicos iguais ou superiores às tecnologias convencionais.
Os processos para a queima de outros combustíveis sólidos possui a mesma descrição, havendo mudanças no tipos de caldeiras, processos para beneficiamento do combustível, e dimensões totais da usina.
As usinas termelétricas que utilizem combustíveis sólidos necessitam maior investimentos para controle ambiental dos seus efluentes líquidos, sólidos e gasosos, mas em contrapartida o custo do combustível por unidade de energia é bastante inferior, possibilitando que os empreendimentos sejam economicamente viáveis.
Usina Eólio-Elétrica 
Usina Eólica de Palmas
A Usina Eólio-Elétrica de Palmas é composta por cinco aerogeradores de 500 kW cada, totalizando 2,5 MW de potência instalada. Está situada na região de Horizonte, no Município de Palmas, ao sul do Estado do Paraná.
A identificação do grande potencial eólico da região se deu através das medições de vento realizadas a partir de 1995 com o Projeto Ventar, coordenado pela Copel. A região selecionada para a usina é composta de campos naturais de grande altitude, onde sua implantação não impediu a continuidade das atividades agropastoris que ali vinham sendo desenvolvidas historicamente.
A Usina de Palmas foi a primeira eólica da região sul do Brasil. A montagem de seus cinco aerogeradores foi feita no tempo recorde de uma semana, e entrou em operação em fevereiro de 1999. Foi implantada pela Centrais Eólicas do Paraná, da qual a Copel participava, inicialmente, com 30%. Em 2008 a Copel adquiriu 100% do controle dessa Empresa. Em janeiro de 2012, a Usina de Palmas passou efetivamente a fazer parte do parque gerador da Copel - ocasião em que a ANEEL aprovou a reversão da concessão para a Copel Geração S.A.
Descargas Atmosféricas
Grande parte das interrupções no fornecimento de energia elétrica no Estado do Paraná têm como causa descargas atmosféricas. De acordo com o Grupo de Eletricidade Atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no Paraná, nos últimos 10 anos, 92 pessoas morram fulminados por raios
. 
Quase dois séculos e meio se passaram desde que Benjamin Franklin inventou o pára-raios (1752) e até hoje é o melhor meio para neutralizar essas descargas. O princípio de funcionamento é bastante simples: uma haste metálica ligada a um
fio condutor enterrado no solo, atrai a descarga aterrando a corrente. A haste deve ser instalada no ponto mais alto da construção.
As precauções
Algumas regras de segurança devem ser observadas, durante as tempestades com raios (descargas elétricas):
Permaneça dentro de casa, saindo apenas se for absolutamente necessário.
Mantenha-se afastado de portas e janelas abertas, fogões, aquecedores centrais, ferramentas, canos, pias e objetos metálicos de grande massa.
Não use o telefone, pois um raio pode atingir as linhas e chegar até quem o estiver utilizando.
Não recolha roupas estendidas no varal.
Não trabalhe em cercas, telefones, linhas de força, encanamentos metálicos ou em estruturas de aço durante a tempestade.
Não lide com material inflamável, contido em recipiente aberto.
Não segure varas de pesca com carretilhas ou outros objetos metálicos.
Interrompa imediatamente o trabalho com tratores, especialmente se estiver puxando equipamentos metálicos.
Não permaneça na água ou em barcos pequenos.
Onde abrigar-se?
Se possível, buscar refúgio num automóvel (é um excelente abrigo contra os raios) ou no interior de edificações;
Havendo, nas proximidades, árvores isoladas, o melhor será agachar-se ou deitar-se a uma distância correspondente a duas vezes a altura da árvore mais próxima;
Afastar-se do topo de colinas, de áreas abertas (onde você passa a ser o ponto mais alto), cercas de arame, varais metálicos e qualquer outro objeto condutor de eletricidade.
Lembre-se de manter os pés juntos: ao atingir o solo a descarga elétrica se propaga em ondas concêntricas, como quando se atira uma pedra na água, gerando diferenças de potencial elétrico no chão. Mantendo os pés juntos, você evita a passagem da eletricidade pelo corpo.
<!> ATENÇÃO
O choque elétrico provocado por um raio pode ser fatal. No entanto, a carga elétrica não permanece no corpo da vítima, permitindo que ela seja socorrida com total segurança. Mesmo que aparentemente morta, ela pode ser ajudada pelo emprego imediato de respiração boca-a-boca e massagem cardíaca.
Gerador Elétrico
Em 1831, tanto Michael Faraday, no Reino Unido, como Joseph Henry, nos Estados Unidos, demonstraram cada um a seu modo, mas ao mesmo tempo, a possibilidade de transformar energia mecânica em energia elétrica.
Figura - Gerador de Corrente Alternada
1. As duas extremidades da armadura de um gerador de corrente alternada ligam-se a anéis condutores, a que se apoiam escovas de carbono.
2. A armadura gira e a corrente flui no sentido anti-horário. A escova do anel A conduz a corrente para fora da armadura, permitindo que uma lâmpada se acenda; o anel B devolve a corrente à armadura.
3. Quando a armadura gira paralelamente ao campo magnético, não há geração de corrente.
4. Uma fração de segundos depois, a armadura volta a girar paralelamente ao campo magnético, e a corrente inverte seu sentido: a escova do anel coletor B a conduz para fora da armadura e a do anel A a devolve à armadura. 
Embora diversas formas de energia (mecânica, térmica, química etc.) possam ser convertidas em eletricidade, o termo "gerador elétrico" se reserva, na indústria, apenas para as máquinas que convertem energia mecânica em elétrica. Conforme as características da corrente elétrica que produzem, os geradores podem ser de corrente contínua (dínamos) e alternada (alternadores).
Histórico 
Os geradores usados na indústria são baseados no mesmo princípio empregado por Faraday e Henry: a indução magnética. O gerador de Faraday consistia num disco de 
cobre que girava no campo magnético formado pelos polos de um ímã de ferradura e produzia corrente contínua. Um ano depois, outro pesquisador obteve corrente alternada valendo-se de um gerador com ímãs e enrolamento de fio numa armadura de ferro.
As máquinas elétricas foram desenvolvidas em ritmo acelerado, devido principalmente aos trabalhos de Antonio Pacinotti, Zénobe Gramme, que introduziu o enrolamento em anel, e de Werner Siemens, que inventou o enrolamento em tambor até hoje empregado. Somente cerca de 50 anos depois das experiências de Faraday e Henry foram obtidos geradores comercialmente aproveitáveis. Devem-se tais conquistas às contribuições de Thomas Edison, Edward Weston, Nikola Tesla, John Hopkinson e Charles Francis Brush.
No fim do século XIX, a invenção da lâmpada elétrica e a instalação de um sistema prático de produção e distribuição de corrente elétrica contribuíram para a rápida evolução dos geradores e motores elétricos. A partir de pequenos geradores, simples aparelhos de pesquisa em laboratório, foram construídos alternadores e dínamos de pequena potência e, finalmente, gigantescos geradores.
Princípio de funcionamento 
O gerador elétrico mais simples é formado por uma espira plana com liberdade suficiente para se mover sob a ação de um campo magnético uniforme. Essa espira gira em torno de um eixo perpendicular à direção das linhas de força do campo magnético aplicado. A variação do valor do fluxo que atravessa a espira móvel induz nela uma força eletromotriz.
Assim, a força eletromotriz resulta do movimento relativo que há entre a espira e o campo magnético. A corrente produzida desse modo é alternada. Para se obter corrente contínua, é preciso dotar o gerador de um dispositivo que faça a retificação da corrente, denominado coletor dos dínamos. Pela descrição do princípio de funcionamento dos geradores, vê-se que possuem dois circuitos distintos: o do induzido e o do indutor. No caso do gerador elementar descrito, o induzido seria a bobina móvel e o indutor o campo magnético.
Tipos de geradores 
Os geradores podem ser divididos numa enorme quantidade de tipos, de acordo com o aspecto que se leve em conta. Além dos dois grupos mais gerais - geradores de corrente contínua e de corrente alternada -, os dínamos podem ser, quanto ao número de polos, dipolares e multipolares; quanto ao enrolamento do induzido, podem ser em anel e em 
tambor; quanto ao tipo de excitação, auto-excitados e de excitação independente.
O enrolamento em anel adotado por Gramme está praticamente em desuso. O enrolamento induzido consiste num cilindro oco em torno do qual se enrola continuamente o fio isolado que constitui a bobina. O enrolamento em tambor, inventado por Siemens, consiste num cilindro em cuja superfície externa estão dispostas as bobinas do induzido.
Essas bobinas são colocadas em ranhuras existentes na superfície do tambor, sendo suas duas pontas soldadas às teclas do coletor. Conforme a maneira como é feita essa ligação, os enrolamentos são classificados em imbricados e ondulados e podem ser regressivos ou progressivos.
A corrente para a excitação do campo magnético pode ser fornecida pelo próprio gerador. Nesse caso, diz-se que o gerador é auto-excitado. Quando a corrente para a excitação é fornecida por uma fonte exterior, o gerador é de excitação independente. De acordo com a forma de ligação entre as bobinas do indutor e do induzido nos geradores auto-excitados, diz-se que estes têm excitação dos tipos:
série: quando as bobinas excitadoras são constituídas por poucas espiras de fio e ligadas em série com o induzido;
shunt ou paralelo: quando o indutor e o induzido são ligados em derivação;
compound: quando existem bobinas excitadoras ligadas em série e em paralelo com o induzido. Este é o tipo de excitação mais comumente usado nos dínamos.
Analogamente aos dínamos, os alternadores podem ter enrolamento imbricado ou ondulado. Podem ainda ter enrolamento em espiral e em cadeia. Naquele, as bobinas de um mesmo grupo são ligadas de tal maneira que o bobinamento final tem forma de espiral. Quanto ao número de fases, os alternadores podem ser monofásicos, difásicos e trifásicos. Os geradores monofásicos são atualmente muito raros, já que a corrente monofásica pode ser obtida a partir de geradores trifásicos.
Ainda se podem citar alguns tipos especiais de dínamos de uso relativamente reduzido: o unipolar ou homopolar,
o gerador de três escovas e o de polo diversor. Em linhas gerais, a construção de dínamos é semelhante à dos alternadores. A principal diferença está no coletor segmentado para retificação da corrente gerada no induzido. Esse dispositivo é inexistente nos alternadores, já que, nesse caso, não há necessidade de se ter uma retificação da corrente gerada.
A outra diferença marcante está no campo indutor. O dínamo emprega o sistema de campo estacionário, enquanto o alternador é quase sempre de campo giratório. Isso torna possível a obtenção de maior potência elétrica, reduz a necessidade de manutenção para assegurar o bom contato entre escovas e anéis coletores e requer meios mais simples para fazer a ligação com o circuito externo.
O dínamo é formado das seguintes partes principais: carcaça, núcleo e peças polares, núcleo do induzido ou armadura, induzido, coletor, escovas, porta-escovas, eixo e mancais. A carcaça é o suporte mecânico da máquina e serve também como cobertura externa. É normalmente construída de aço ou ferro fundido. Os polos são feitos de aço-silício laminado, para reduzir ao máximo as perdas por corrente de Foucault, e as bobinas de campo são de fios de cobre. A armadura, peça que aloja as bobinas do induzido, é de aço laminado e possui condutores internos por onde se faz o resfriamento da máquina.
O coletor consiste numa série de segmentos de cobre ou bronze fosforoso, isolados entre si por finíssimas lâminas de mica, que têm a forma externa perfeitamente cilíndrica. Ao coletor são soldados os terminais das bobinas do induzido. As escovas, órgãos que coletam a corrente retificada no coletor, são de carvão e grafita ou metal e grafita. O porta-escovas é a armação metálica que mantém ajustadas as escovas de encontro ao coletor.
Os mancais mais usados são os do tipo de luva, lubrificados por óleo, ou então do tipo de esferas ou rolamentos lubrificados a graxa.   No alternador, não existe o coletor. Quando o induzido é giratório, as escovas fazem contato com anéis coletores, a partir das quais a corrente alternada gerada é transferida para o circuito externo.
Quando, ao contrário, o induzido é estacionário (caso mais frequente), o papel dos anéis coletores e escovas é conduzir a corrente contínua necessária para a excitação do campo girante. Nos alternadores de grande porte é comum a instalação, no mesmo eixo do rotor das máquinas, de um gerador de corrente contínua de menores proporções (denominado excitatriz) para o fornecimento dessa corrente.
Turbina Hidráulica
Tipo de turbina que utiliza a água como o fluido em movimento. Empregada sobretudo na geração de eletricidade, pode ser de ação ou reação.
A turbina hidráulica de impulsão é útil para aproveitar quedas d'água. A força da água que bate contra a roda faz com que esta gire. Os tubos de pressão conduzem a água até a turbina.
A Copel
A Copel foi criada em outubro de 1954, é a maior empresa do Paraná e atua com tecnologia de ponta nas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia, além de telecomunicações.
Opera um abrangente e eficaz sistema elétrico com parque gerador próprio de usinas, linhas de transmissão, subestações, linhas e redes elétricas do sistema de distribuição e um moderno e poderoso sistema óptico de telecomunicações que integra todas as cidades do Estado.
Efetua em média, mais de 70 mil novas ligações a cada ano, atendendo praticamente 100% dos domicílios nas áreas urbanas e passa de 90% nas regiões rurais.
Copel em resumo
Comprometida com o bem-estar e o desenvolvimento, a empresa não se limita em levar somente energia elétrica à população.
Todas as unidades da Companhia estão sediadas no Brasil, distribuídas em 10 estados. Está presente no dia-a-dia das comunidades de sua área de influência ao promover o crescimento sócio-econômico, responsabilidade ambiental e o desenvolvimento sustentável.
Pioneira no Brasil em estudos e relatórios de impacto ambiental na construção de usinas hidrelétricas, a Copel vem ao longo dos anos praticando importantes ações e programas nessa área, que atestam o seu compromisso com o desenvolvimento sustentável.
Adotou as diretrizes GRI - Global Reporting Initiative - na elaboração do seu Relatório Anual e o principal resultado é a percepção e confiança do mercado, que se refletem no aumento do valor real de uma empresa.
A Copel tem suas ações negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo, Nova Iorque e Madri.
A Eletricidade
Uma das principais fontes de energia da civilização contemporânea é a energia elétrica. O princípio físico no qual uma das partículas atômicas, o elétron, apresenta uma carga negativa, é o fundamento dessa forma de energia, que tem uma infinidade de aplicações na vida moderna.
Eletricidade é o fenômeno físico associado a cargas elétricas estáticas ou em movimento. Seus efeitos se observam em diversos acontecimentos naturais, como nos relâmpagos, que são faíscas elétricas de grande magnitude, geradas a partir de nuvens carregadas. Confirmou-se que a energia elétrica permite explicar grande quantidade de fenômenos físicos e químicos.
A constituição elétrica da matéria se fundamenta numa estrutura atômica em que cada átomo é composto por uma série de partículas, cada uma com  determinada carga elétrica. Por isso se define carga elétrica como propriedade característica das partículas que constituem as substâncias e que se manifesta pela presença de forças. A carga elétrica pode ser positiva ou negativa.
Primeiras noções
Nas civilizações antigas já eram conhecidas as propriedades elétricas de alguns materiais. A palavra eletricidade deriva do vocábulo grego elektron (âmbar), como conseqüência da propriedade que essa substância tem de atrair partículas de pó, quando em atrito com fibras de lã.
O cientista inglês William Gilbert, primeiro a estudar sistematicamente a eletricidade e o magnetismo, verificou que outros materiais, além do âmbar, adquiriam, quando atritados, a propriedade de atrair outros corpos. Ele chamou a força observada de elétrica.
A essa eletrificação atribuiu a existência de um "fluido" que, depois de removido de um corpo por fricção, deixava uma "emanação". Embora a linguagem utilizada seja curiosa, as noções de Gilbert se aproximam dos conceitos modernos, desde que a palavra fluido seja substituída por "carga", e emanação por "campo elétrico".
No século XVIII, o francês Charles François de Cisternay Du Fay comprovou a existência de dois tipos de força elétrica: uma de atração, já conhecida, e outra de repulsão. Suas observações foram depois organizadas por Benjamin Franklin, que atribuiu sinais - positivo e negativo - para distinguir os dois tipos de carga. Nessa época, já haviam sido reconhecidas duas classes de materiais: isolantes e condutores.
Foi Benjamin Franklin quem demonstrou, pela primeira vez, que o relâmpago é um fenômeno elétrico, com sua famosa experiência com uma pipa. Ao empinar a pipa num dia de tempestade, conseguiu obter efeitos elétricos através da linha e percebeu, então, que o relâmpago resultava do desequilíbrio elétrico entre a nuvem e o solo.
A partir dessa experiência, Franklin produziu o primeiro pára-raios. No final do século XVIII, importantes descobrimentos no estudo das cargas estacionárias foram conseguidos com os trabalhos de Joseph Priestley, Lord Henry Cavendish, Charles-Augustin de Coulomb e Siméon-Denis Poisson. Os caminhos estavam abertos e em poucos anos os avanços dessa ciência foram espetaculares.
Alessandro Volta, fundador da eletricidade moderna, apresenta seus experimentos a Napoleão Bonaparte. A pilha inventada pelo físico italiano proporcionou um meio de produzir corrente elétrica.
Modelo da pilha de Volta, invenção utilizada por outros cientistas como fonte de corrente elétrica  fins práticos. (Deutsche Museum - Munique)
Thomas Alva Edison
Em 1800, o conde Alessandro Volta inventou a pilha elétrica,
ou bateria, logo transformada por outros pesquisadores em fonte de corrente elétrica de aplicação prática. Em 1820, André-Marie Ampère demonstrou as relações entre correntes paralelas e, em 1831, Michael Faraday fez descobertas que levaram ao desenvolvimento do dínamo, do motor elétrico e do transformador.
As pesquisas sobre o poder dos materiais de conduzir energia estática, iniciadas por Cavendish em 1775, foram aprofundadas na Alemanha pelo físico Georg Simon Ohm. Publicada em 1827, a lei de Ohm até hoje orienta o desenho de projetos elétricos. James Clerk Maxwell encerrou um ciclo da história da eletricidade, ao formular as equações que unificam a descrição dos comportamentos elétrico e magnético da matéria.
O aproveitamento dos novos conhecimentos na indústria e na vida cotidiana se iniciou no fim do século XIX. Em 1873, o cientista belga Zénobe Gramme demonstrou que a eletricidade pode ser transmitida de um ponto a outro através de cabos condutores aéreos. Em 1879, o americano Thomas Edison inventou a lâmpada incandescente e, dois anos depois, construiu, na cidade de Nova Iorque, a primeira central de energia elétrica com sistema de distribuição. A eletricidade já tinha aplicação, então, no campo das 
comunicações, com o telégrafo e o telefone elétricos e, pouco a pouco, o saber teórico acumulado foi introduzido nas fábricas e residências.
O descobrimento do elétron por Joseph John Thomson, na década de 1890, pode ser considerado o marco da passagem da ciência da eletricidade para a da eletrônica, que proporcionou um avanço tecnológico ainda mais acelerado.
Natureza elétrica da matéria 
Segundo a visão atomista do universo, todos os corpos são constituídos por partículas elementares que formam átomos. Estes, por sua vez, se enlaçam entre si para dar lugar às moléculas de cada substância. As partículas elementares são o próton e o nêutron, contidos no núcleo, e o elétron, que gira ao seu redor e descreve trajetórias conhecidas como órbitas.
A carga total do átomo é nula, ou seja, as cargas positiva e negativa se compensam porque o átomo possui o mesmo número de prótons e elétrons - partículas com a mesma carga, mas de sinais contrários. Os nêutrons não possuem carga elétrica. Quando um elétron consegue vencer a força de atração do núcleo, abandona o átomo, que fica, então, carregado positivamente.
Livre, o elétron circula pelo material ou entra na configuração de outro átomo, o qual adquire uma carga global negativa. Os átomos que apresentam esse desequilíbrio de carga se denominam íons e se encontram em manifestações elétricas da matéria, como a eletrólise, que é a decomposição das substâncias por ação da corrente elétrica.
A maior parte dos efeitos de condução elétrica, porém, deve-se à circulação de elétrons livres no interior dos corpos. Os prótons dificilmente vencem as forças de coesão nucleares e, por isso, raras vezes provocam fenômenos de natureza elétrica fora dos átomos.
De maneira geral, diante da energia elétrica, as substâncias se comportam como condutoras ou isolantes, conforme transmitam ou não essa energia. Os corpos condutores se constituem de átomos que perdem com facilidade seus elétrons externos, enquanto as substâncias isolantes possuem estruturas atômicas mais fixas, o que impede que as correntes elétricas as utilizem como veículos de transmissão.
Os metais sólidos constituem o mais claro exemplo de materiais condutores. Os elétrons livres dos condutores metálicos se movem através dos interstícios das redes cristalinas e assemelham-se a uma nuvem. Se o metal se encontra isolado e carregado eletricamente, seus elétrons se distribuem de maneira uniforme sobre a superfície, de forma que os efeitos elétricos se anulam no interior do sólido. Um material condutor se descarrega imediatamente ao ser colocado em contato com a terra.
A eletrização de certos materiais, como o âmbar ou o vidro, se deve a sua capacidade isolante pois, com o atrito, perdem elétrons que não são facilmente substituíveis por aqueles que provêm de outros átomos. Por isso, esses materiais conservam a eletrização por um período de tempo tão mais longo quanto menor for sua capacidade de ceder elétrons.
Eletrostática
A parte da eletricidade que estuda o comportamento de cargas elétricas estáticas no espaço é conhecida pelo nome de eletrostática. Ela desenvolveu-se precocemente dentro da história da ciência e se baseia na observação das forças de atração ou repulsão que aparecem entre as substâncias com carga elétrica.
Estudos quantitativos de eletrostática foram feitos separadamente por Coulomb e Cavendish. A chamada lei de Coulomb estabelece que as forças de atração ou repulsão entre partículas carregadas são diretamente proporcionais às quantidades de carga dessas partículas e inversamente proporcionais ao quadrado da distância que as separa. Determinada de forma empírica, essa lei só é válida para cargas pontuais em repouso. Sua expressão matemática é:
F = k'  Q  Q' ------------ r²         
Q e Q' indicam a grandeza das cargas, r é a distância entre elas e k é a constante de proporcionalidade ou constante dielétrica, cujo valor depende do meio em que se acham imersas as partículas elétricas. A direção das forças é paralela à linha que une as cargas elétricas em questão. O sentido depende da natureza das cargas: se forem de sinais contrários, se atraem; se os sinais forem iguais, se repelem. A unidade de carga da lei de Coulomb recebe a denominação de coulomb no sistema internacional. A força se expressa em newtons e a distância, em metros.
Campo elétrico
Com o desenvolvimento da eletricidade como ciência, a física moderna abandonou o conceito newtoniano de força como causa dos fenômenos e introduziu a noção de campo. A liberação das partículas passou a ser associada às diferenças de níveis energéticos e não à ação direta de forças.
Define-se campo elétrico como uma alteração introduzida no espaço pela presença de um corpo com carga elétrica, de modo que qualquer outra carga de prova localizada ao redor indicará sua presença. Por meio de curvas imaginárias, conhecidas pelo nome de linhas de campo, visualiza-se a direção da força gerada pelo corpo carregado.
As características do campo elétrico são determinadas pela distribuição de energias ao longo do espaço afetado. Se a carga de origem do campo for positiva, uma carga negativa introduzida nele se moverá, espontaneamente, pela aparição de uma atração eletrostática.
Pode-se imaginar o campo como um armazém de energia causadora de possíveis movimentos. É usual medir essa energia por referência à unidade de carga, com o que se chega à definição de potencial elétrico, cuja magnitude aumenta em relação direta com a quantidade da carga geradora e inversa com a distância dessa mesma carga.
A unidade de potencial elétrico é o volt, equivalente a um coulomb por metro. A diferença de potenciais elétricos entre pontos situados a diferentes distâncias da fonte do campo origina forças de atração ou repulsão orientadas em direções radiais dessa mesma fonte.
A intensidade do campo elétrico se define como a força que esse campo exerce sobre uma carga contida nele. Dessa forma, se a carga de origem for positiva, as linhas de força vão repelir a carga de prova, e ocorrerá o contrário se a carga de origem for negativa. Diz-se, portanto, que as cargas positivas são geradoras de campos magnéticos e as negativas, de sistemas de absorção ou sumidouros.
Dielétricos 
As substâncias dielétricas (que isolam eletricidade) se distinguem das condutoras por não possuírem cargas livres que possam mover-se através do material, ao serem submetidas a um campo elétrico. Nos dielétricos, todos os elétrons estão ligados e por isso o único movimento possível é um leve deslocamento das cargas positivas e negativas em direções opostas, geralmente pequeno em comparação com as distâncias atômicas.
Esse deslocamento, chamado polarização elétrica, atinge valores importantes em substâncias cujas moléculas já possuam
um ligeiro desequilíbrio na distribuição das cargas. Nesse caso, se produz ainda uma orientação dessas moléculas no sentido do 
campo elétrico externo e se constituem pequenos dipolos elétricos que criam um campo característico. O campo é dito fechado quando suas linhas partem do pólo positivo e chegam ao negativo.
O campo elétrico no interior das substâncias dielétricas contém uma parte, fornecida pelo próprio dielétrico em forma de polarização induzida e de reorientação de suas moléculas, que modifica o campo exterior a que está submetido. O estudo dos dielétricos adquire grande relevância na construção de dispositivos armazenadores de energia elétrica, também conhecidos como condensadores ou capacitores Estes constam basicamente de duas placas condutoras com potencial elétrico distinto, entre as quais se intercala a substância dielétrica.
Cria-se um campo elétrico entre as placas, incrementado pela polarização do dielétrico que armazena energia. A capacidade de armazenamento de um condensador se avalia mediante um coeficiente - conhecido como capacitância - que depende de suas características físicas e geométricas. Essa grandeza tem dimensões de carga por potencial elétrico e se mede comumente em faradays (coulombs por volts).
Circuitos elétricos e forças eletromotrizes
Do estudo da eletrólise - intercâmbio eletrônico e energético entre substâncias químicas normalmente dissolvidas - surgiram as primeiras pilhas ou geradores de corrente. Sua aplicação em circuitos forneceu dados fundamentais sobre as propriedades elétricas e magnéticas da matéria.
Uma carga introduzida num campo elétrico recebe energia dele e se vê impelida a seguir a direção das linhas do campo. O movimento da carga é provocado físico, segundo o qual todo corpo alcança o equilíbrio em seu estado de energia mínima. Portanto, a carga tende a perder a energia adquirida, ao movimentar-se para áreas menos energéticas.
Em termos elétricos, o movimento das cargas é provocado por diferenças de potencial elétrico no espaço, e as partículas carregadas se dirigem de zonas de maior para as de menor potencial. Nessa propriedade se fundamentam as pilhas e, em geral, todos os geradores de corrente, que consistem em duas placas condutoras com potenciais diferentes.
A ligação, por um fio, dessas duas placas chamadas eletrodos produz uma transferência de carga, isto é, uma corrente elétrica, ao longo do circuito. A grandeza que define uma corrente elétrica é sua intensidade, que é a quantidade de cargas que circulam através de uma seção do filamento condutor numa unidade de tempo. A unidade de intensidade da corrente é o ampère (coulomb por segundo).
Muitos físicos, entre eles Gay-Lussac e Faraday, pesquisaram as relações existentes entre a tensão e a corrente elétricas. Georg Simon Ohm estudou as correntes elétricas em circuitos fechados e concluiu que as intensidades resultantes são diretamente proporcionais à diferença de potencial fornecida pelo gerador.
A constante de proporcionalidade, denominada resistência elétrica do material e medida em ohms (volts por ampères), depende das características físicas e geométricas do condutor. Neste contexto, dispõem-se de diferentes recursos que permitem a regulagem e controle das grandezas elétricas. Assim, por exemplo, a ponte de Wheatstone se emprega para determinar o valor de uma resistência não conhecida e as redes elétricas constituem circuitos múltiplos formados por elementos geradores e condutores de resistências distintas.
Efeitos térmicos da eletricidade
A passagem de cargas elétricas em grande velocidade, através de condutores, origina uma perda parcial de energia em função do atrito. Essa energia se desprende em forma de calor e, por isso, um condutor sofre aumento de temperatura quando a corrente elétrica circula através dele.
James Joule calculou as perdas de uma corrente num circuito, provocadas pelo atrito. Nesse fenômeno, denominado efeito Joule, fundamentam-se algumas aplicações interessantes da eletricidade, como as resistências das estufas. O efeito também ocorre no filamento incandescente - fio muito fino de tungstênio ou material similar que emite luz quando aumenta a temperatura - utilizado nas primeiras lâmpadas de Edison e nas atuais lâmpadas elétricas.
Deve-se ao efeito Joule a baixa rentabilidade industrial do sistema de correntes contínuas, em função das elevadas perdas que se verificam. Esse problema foi solucionado com a criação de geradores de corrente alternada, nos quais a intensidade elétrica varia com o tempo.
Aplicações
A principal vantagem oferecida por uma rede elétrica é a facilidade de transporte de energia a baixo custo. Diversas formas de energia, tais como a hidráulica e a nuclear, transformam-se em elétricas, mediante eletroímãs de orientação variável que produzem correntes alternadas. Essas correntes são conduzidas com o auxílio de cabos de alta tensão, com milhares de volts de potência.
Normalmente, a eletricidade é utilizada como fonte de energia em diversos tipos de motores com múltiplos usos, cuja enumeração seria interminável: eletrodomésticos, calefação, refrigeração de ar, televisão, rádio, entre outros. Nos centros de telecomunicação, a corrente elétrica funciona como suporte energético codificado que viaja por linhas de condução para ser decifrado por aparelhos de telefonia, equipamentos de informática.
Energia elétrica 
Junto com as energias mecânica, química e térmica, a eletricidade compõe o conjunto de modalidades energéticas de uso habitual. De fato, como conseqüência de sua capacidade de ser transformada de forma direta em qualquer outra energia, sua facilidade de transporte e grande alcance através das linhas de alta tensão, a energia elétrica se converteu na fonte energética mais utilizada no século XX.
Ainda que a pesquisa de fontes de eletricidade tenha se voltado para campos pouco conhecidos, como o aproveitamento do movimento e da energia dos mares, as formas mais generalizadas são a hidrelétrica, obtida pela transformação mecânica da força de quedas d'água, e a térmica, constituída por centrais geradoras de energia alimentadas por combustíveis minerais sólidos e líquidos.
Desde que se passou a utilizar eletricidade como fonte energética, sua produção experimentou um crescimento vertiginoso. A importância dessa forma de energia se pode provar pelo fato de, modernamente, os países mais industrializados duplicarem o consumo de energia elétrica a cada dez anos. Entre os países de maior produção e consumo em todo o mundo estão os Estados Unidos, a Rússia, o Reino Unido e a Alemanha. Também ostentam consideráveis índices de produção os países que dispõem de importantes recursos hídricos, como o Canadá e a Noruega.
Aquecedor de água de acumulação elétrico
Mais conhecido como boiler elétrico, este aparelho proporciona excelente conforto para o banho, além de outras aplicações domésticas para a água quente.
Principais vantagens
Segurança: não utiliza gás ou fogo para o aquecimento da água e, também  por  isso,  não  é poluente;
Praticidade: o fornecimento da energia elétrica é automático e constante;
Conforto: o volume e a temperatura da água são controlados facilmente e com total precisão;
Garantia   de  qualidade:  estes  aparelhos  já  são  etiquetados  pelo  Inmetro,  quando  são avaliados  os  quesitos  de  segurança  elétrica,  volume  de  água,  pressão  do  reservatório  e eficiência;
Simultaneidade:  por  se  tratar  de  um  reservatório  de  água  pré-aquecida  ele  permite  a utilização da água quente em dois ou mais pontos simultaneamente;
Durabilidade: os de aço inox 304 são os mais duráveis, podendo ultrapassar a dez anos de durabilidade.
Principais características
Os  materiais  normalmente utilizados no reservatório interno são o aço inox 304, o aço carbono e o cobre. No revestimento externo é utilizado o aço inox ou o alumínio;
O isolamento térmico é feito normalmente com espuma de poliuretano expandido ou manta de lã mineral;

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