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Direito Administrativo 06

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Aula 06
Direito Administrativo p/ Polícia Civil-PA (Delegado) - Com videoaulas
Professor: Daniel Mesquita
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AULA 06: provimento, vacância, remoção, e redistribuição; 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO À AULA 06 1 
2. REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS 2 
2.1 ESTABILIDADE, ESTÁGIO PROBATÓRIO E PERDA DO CARGO 4 
2.2 ESTÁGIO PROBATÓRIO 9 
2.3 FORMAS DE PROVIMENTO DOS CARGOS PÚBLICOS 13 
2.4 VACÂNCIA 38 
2.5 REMOÇÃO 39 
2.6 REDISTRIBUIÇÃO 42 
3. RESUMO DA AULA 43 
4. QUESTÕES 48 
1. REFERÊNCIAS 51 
 
 
 
 
1. �–”‘†—­ ‘��ƒ—Žƒ� ? ? 
 
 Bem vindos à nossa aula 06, sobre o Direito Administrativo para o 
concurso do PCPA- Delegado. 
Nesta aula abordaremos a matéria ³8 Regime Jurídico Único dos 
Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e das 
Fundações Públicas do Estado do Pará (Lei nº 5.810/94): provimento, 
vacância, remoção, e redistribuição;´� 
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Essa aula foi inteiramente atualizada e bombada de informações 
relevantes para a sua prova! 
Não se esqueça que, ao final, você terá um resumo da aula e as 
questões tratadas ao longo dela. Use esses pontos da aula na véspera 
da prova! 
Chega de papo, vamos a luta! 
 
2. �‡‰‹‡�
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A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão 
instituir, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e 
planos de carreira para os servidores da Administração Pública 
direta, das autarquias e das fundações públicas. Veja o art. 39 da 
CF: 
 
 
 
Essa é a redação original do texto constitucional e significa que as 
pessoas da Administração Direta e Indireta precisavam uniformizar o 
regime para o seu quadro de pessoal, aplicando um único regime para 
determinada ordem política. 
Esse dispositivo foi alterado pela EC 19/98, para afirmar que não 
era obrigatório o regime jurídico único, passando a admitir diversos 
regimes jurídicos distintos para os servidores de um mesmo ente 
público (União, Estados e Municípios). Com isso, a definição do regime 
dependia da previsão da lei de criação de cada um dos cargos. 
Importante ressaltar que essa escolha de regime só era permitida 
às pessoas jurídicas de direito público, devendo os servidores das 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no 
âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para 
os servidores da administração pública direta, das autarquias e das 
fundações públicas. 
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pessoas jurídicas de direito privado submeter-se ao regime da CLT 
necessariamente. 
Contudo, o Supremo Tribunal Federal, no dia 2 de agosto de 
2007, concedeu medida cautelar na ADI nº 2135 e suspendeu, até 
decisão final da ação, a eficácia da nova redação do dispositivo para 
manter a redação original da Constituição, conforme transcrito acima. 
Assim, atualmente, a possibilidade de regime múltiplo, de escolha de 
regime jurídico distinto para cargos na mesma pessoa jurídica, também 
já não é mais possível, ao menos por enquanto. 
Os atos praticados com fundamento em leis 
eventualmente editadas no período compreendido entre a promulgação 
da EC 19/98 e a declaração de inconstitucionalidade pelo STF devem ser 
considerados válidos, até o julgamento definitivo da ADIN, pois o 
Supremo Tribunal decidiu com efeitos ex nunc, ou seja, a decisão de 
inconstitucionalidade proferida pelo STF não anula os atos embasados 
por leis editadas anteriormente com fundamento na redação do art. 39, 
dada pela EC 19/98. 
O regime jurídico único e geral dos servidores civis no âmbito da 
Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do 
Estado do Pará é regulado pela Lei n. 5.810/94��GHQRPLQDGD�³(VWDWXWR�
dos Servidores Públicos Civis do Pará´. 
Vamos entrar, a partir de agora, fundo na Lei n. 5.810/94. 
LEMBRETE IMPORTANTE!!! Em relação ao regime 
estatutário, não se esqueça que o STF já reconheceu não existir direito 
adquirido à manutenção do regime jurídico, ou seja, ressalvadas as 
pertinentes disposições constitucionais impeditivas, o Estado pode 
alterar, por edição de uma lei, o regime jurídico de seus servidores, 
inclusive suprimindo benefícios e vantagens. 
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2.1 Estabilidade, estágio probatório e perda do cargo 
 
A estabilidade tem como finalidade principal assegurar aos 
ocupantes de cargos públicos de provimento efetivo uma expectativa 
de permanência no serviço público, desde que adequadamente 
cumpridas suas atribuições. Consiste em uma garantia constitucional de 
permanência no serviço público (e não no cargo). 
 
Efetividade x Estabilidade x Vitaliciedade: 
Como orienta a própria jurisprudência do STF, não há que se confundir 
efetividade com estabilidade. Aquela é atributo do cargo e não do 
servidor público, referindo-se à forma de provimento dependente de 
concurso público; trata-se de uma das condições para que o servidor 
adquira a estabilidade. Já a estabilidade (atributo do servidor) é 
aderência, integração no serviço público, depois de preenchidas 
determinadas condições fixadas em lei, e adquirida pelo decurso de 
tempo. O servidor estável pode ser desligado do cargo por meio de 
processo administrativo em que assegurado o contraditório, por decisão 
judicial, por avaliação periódica de desempenho ou por excesso de 
despesa com pessoal (RE 167.635, STF ± Segunda Turma, Rel. Min. 
Maurício Corrêa, DJ: 07.02.97). 
 Ainda, a vitaliciedade não se confunde com os institutos 
mencionados, sendo uma garantia de permanência no serviço público 
mais segura do que a estabilidade, já que o agente público só pode ser 
desinvestido por processo judicial transitado em julgado. É 
assegurada a alguns agentes públicos selecionados em razão da 
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natureza o cargo que ocupam, como, por exemplo, os Magistrados, 
Membros do MP, Ministros e Conselheiros dos Tribunais de Contas. 
 
1) Segundo entendimento sedimentado na Súmula nº 11 do STF, a 
vitaliciedade não impede a extinção do cargo, ficando o 
funcionário em disponibilidade, com todos os vencimentos. 
2) Além disso, a Súmula nº 36 do STF estabelece que o servidor 
vitalício está sujeito à aposentadoria compulsória, em razão da 
idade. 
3) 6~PXOD�Qž����GR�67)��³'HVPHPEUDPHQWR�GH�VHUYHQWLD�GH�MXVWLoD�QmR�YLROD�R�SULQFtSLR�GH�YLWDOLFLHGDGH�GR�VHUYHQWXiULR�´ 
Você sabia que existem duas modalidades de estabilidade no 
serviço público? Não!? Então preste atenção nelas: 
a) a prevista no art. 41 da CF, cuja condição primordial para sua 
aquisição é a nomeação em caráter efetivo por meio de concurso 
público; 
b) a prevista no art. 19 do ADCT, que é um favor concedido àquele 
servidor titular de cargo ou emprego admitido sem concurso 
público há pelo menos cinco anos continuados antes da 
promulgação da Constituição, não se admitindo o cômputo do 
tempo prestado em entes diferentes (OBS: não se aplica aos 
ocupantes de cargos, funções e empregos de confiança ou em 
comissão). (VVH�p�R�IDPRVR�³WUHP�GD�DOHJULD´���� 
Porém, vamos ater nossos estudos na primeira modalidade, já 
que a segunda é uma situação anômala. 
 A redação original do art. 41 da Constituição Federal previa 
que eram estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores 
nomeados em virtude de concurso público. Assim, abrangia os 
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servidores da Administração Pública direta, autárquica e fundacional, 
pessoas jurídicas de direito público, independentemente de serem eles 
titulares de cargo público ou emprego público. Porém, não abrangia os 
empregados de entes governamentais de direito privado. 
Isso não vale mais!!! Por isso risquei as expressões acima! 
Com o advento da EC nº 19, de 04.06.1998, o referido dispositivo 
foi alterado e passou a abranger somente os servidores titulares de 
cargo público, ou seja, dessa data em diante, os empregados 
públicos, mesmo que admitidos por meio de concurso, não têm mais 
direito à estabilidade. 
 Portanto, Somente os servidores titulares de 
cargos de provimento efetivo nomeados em virtude de concurso 
público podem adquirir estabilidade. O exercício de cargos em 
comissão não gera direito a estabilidade. 
 Além disso, a partir da EC nº 19/1998, a estabilidade passou a ser 
conferida somente após três anos de efetivo exercício e não mais dois 
anos apenas. 
E como ficou a situação de quem tinha dois anos completos na 
data da promulgação da EC 19/98 ou os que tinham emprego público e 
não cargo, professor? 
O art. 28 da EC nº 19/98 assegurou aos servidores, nesse caso, 
titulares de cargo e emprego públicos, em estágio probatório na data de 
sua edição, o direito de adquirir a estabilidade com somente dois anos 
de exercício, conforme garantia a redação original do art. 41 da CF. 
Ademais, a nova redação passou a exigir outros requisitos além 
da prévia aprovação em concurso público. 
 A partir da EC nº 19/1998, passou a ser condição para a aquisição 
da estabilidade a aprovação do servidor em uma avaliação especial 
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de desempenho feita por comissão instituída para esse fim (art. 42, 
§4º, CF). 
OBS: o STJ já teve oportunidade de decidir que é pressuposto 
dessa avaliação especial de desempenho o efetivo exercício do cargo, 
não se computando períodos de afastamento. 
 Essa avaliação tem como objetivo exaltar a eficiência dos 
servidores públicos, devendo observar as regras previstas na lei de cada 
carreira. Importante lembrar também que, conforme orientação do STJ, 
a falta de norma regulamentadora não pode impedir o servidor de 
adquirir o seu direito. 
 A partir do acréscimo desse §4º ao art. 41, CF, 
pela EC nº 19/98, podemos afirmar que não existe mais no 
Brasil a possibilidade de aquisição de estabilidade por mero 
decurso de prazo, como anteriormente era a regra. 
 A partir da EC nº 19/98, passaram a ser 
requisitos concomitantes para aquisição de estabilidade: 
1. concurso público; 
2. cargo público de provimento efetivo; 
3. três anos de efetivo exercício; 
4. aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão 
instituída para essa finalidade. 
A respeito da perda do cargo, a partir da EC nº 19/98, verifica-
se que passam a ser 4 as hipóteses de rompimento não voluntário do 
vínculo funcional do servidor já estável, expressas no texto 
constitucional (art. 41, §1º e art. 169, §4º): 
1. sentença judicial transitada em julgado; 
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2. processo administrativo, desde que assegurados o 
contraditório e a ampla defesa; 
3. insuficiência de desempenho, verificada mediante avaliação 
periódica, na forma de lei complementar, assegurados também 
o contraditório e a ampla defesa; 
4. excesso de despesa com pessoal. 
A dispensa por excesso de despesa com pessoal pode ser 
feita indiscriminadamente? 
Não! Somente se as medidas de redução, em pelo menos 20%, 
das despesas com cargos em comissão e funções de confiança e de 
exoneração dos servidores não estáveis não forem suficientes para 
assegurar a adequação das despesas aos limites fixados na lei 
complementar poderá, então, o servidor estável perder o cargo, desde 
que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a 
atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da 
redução de pessoal. 
Nesse caso, conceder-se-á ao servidor exonerado uma 
indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de 
serviço e torna-se obrigatória a extinção do cargo por ele ocupado, 
vedando-se a criação de cargo, emprego ou função com atribuições 
iguais ou assemelhadas pelo prazo de 4 anos. 
Em todas as hipóteses de extinção do vínculo com 
a Administração, o ato deve ser cuidadosamente motivado e observado 
o devido processo legal, já que atinge diretamente a órbita do servidor, 
devendo ele ter direito a contraditório e ampla defesa. Caso contrário, a 
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dispensa representará ato arbitrário, ilegal, devendo ser objeto de 
anulação. 
 
 
 
 
2.2 Estágio probatório 
 
O estágio probatório (em algumas carreiras, denominado 
estágio confirmatório) e a estabilidade são institutos jurídicos distintos. 
A estabilidade é um direito constitucional para quem possui cargo 
público efetivo e será adquirida após três anos de efetivo exercício. A 
aprovação no estágio probatório é um dos requisitos para aquisição da 
estabilidade, não se confundindo os institutos. 
 No estágio probatório são realizadas avaliações periódicas para 
avaliar se o servidor se adaptou ao serviço público ou não. Nessas 
avaliações, serão analisadas sua aptidão e capacidade para o 
desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: 
1) assiduidade; 
2) disciplina; 
3) capacidade de iniciativa; 
4) produtividade; 
5) responsabilidade. 
 O Superior Tribunal de Justiça (MS 
12.523) sedimentou o entendimento de que o período do estágio 
probatório deve ser o mesmo da estabilidade,ou seja, 3 (três) 
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anos. Apesar de serem institutos diferentes, buscam o mesmo 
objeto, devendo, portanto, ter o mesmo tratamento. 
Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será 
submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do 
desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa 
finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da 
respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração 
dos fatores expostos acima. 
Se o servidor for reprovado no estágio probatório (ou experimental), 
caberá exoneração de ofício, desde que assegurado ao interessado o 
direito de defesa, consoante entendimento consagrado pelo STF (AI 
623854). 
 Para os servidores públicos que estão durante o 
período de prova, durante o estágio probatório, a dispensa deve ser 
motivada e observado sempre o devido processo administrativo, 
respeitados o contraditório e a ampla defesa, sob pena de nulidade do 
ato. 
 CUIDADO!!! E se o servidor não aprovado no 
estágio probatório for estável??? Ele será reconduzido ao cargo 
anteriormente ocupado. Se esse cargo encontrar-se provido, o 
servidor será aproveitado em outro. 
 Conforme entendimento do STF, a simples 
circunstância do servidor público estar em estágio probatório não é 
justificativa para demissão com fundamento na sua participação em 
movimento grevista por período superior a 30 dias. A ausência de 
regulamentação do direito de greve não transforma os dias de 
paralisação em movimento grevista em faltas injustificadas (RE 
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226966/RS, STF-Primeira Turma, Rel. Min. Menezes Direito, 
julgamento: 11.11.2008, DJe: 157, 21.08.2009). 
 Vale lembrar, ainda, que, com base na Súmula 
nº 22 do STF, o estágio probatório não protege o funcionário contra a 
extinção do cargo. 
Antes de ir para as questões, leia com atenção os seguintes 
dispositivos da Lei n. 5.810/94, relativos ao estágio probatório: 
 
 6HomR�9�-�'R�(VWiJLR�3UREDWyULR 
$UW������$R�HQWUDU�HP�H[HUFtFLR��R�VHUYLGRU�QRPHDGR�SDUD�R�FDUJR�GH�
SURYLPHQWR�HIHWLYR�ILFDUi�VXMHLWR�D�HVWiJLR�SUREDWyULR�SRU�SHUtRGR�GH�WUrV�
DQRV��GXUDQWH�RV�TXDLV�D�VXD�DSWLGmR�H�FDSDFLGDGH�VHUmR�REMHWR�GH�DYDOLDomR�
SDUD�R�GHVHPSHQKR�GR�FDUJR��REVHUYDGRV�RV�VHJXLQWHV�IDWRUHV���15� 
,�-�DVVLGXLGDGH� 
,,�-�GLVFLSOLQD� 
,,,�-�FDSDFLGDGH�GH�LQLFLDWLYD� 
,9�-�SURGXWLYLGDGH� 
9�-�UHVSRQVDELOLGDGH� 
†��ƒ�4XDWUR�PHVHV�DQWHV�GR�ILQGR�SHUtRGR�GR�HVWiJLR�SUREDWyULR��VHUi�
VXEPHWLGD�j�KRPRORJDomR�GD�DXWRULGDGH�FRPSHWHQWH�D�DYDOLDomR�GR�
GHVHPSHQKR�GR�VHUYLGRU��UHDOL]DGD�GH�DFRUGR�FRP�R 
TXH�GLVSXVHU�D�OHL�RX�UHJXODPHQWR�GR�VLVWHPD�GH�FDUUHLUD��VHP�SUHMXt]R�GD�
FRQWLQXLGDGH�GH�DSXUDomR�GRV�IDWRUHV�HQXPHUDGRV�QRV�LQFLVRV�,�D�9�GHVWH�
DUWLJR� 
†��ƒ�2�VHUYLGRU�QmR�DSURYDGR�QR�HVWiJLR�SUREDWyULR�VHUi�H[RQHUDGR��
REVHUYDGR�R�GHYLGR�SURFHVVR�OHJDO� 
†��ž�2�GLVSRVWR�QR�³FDSXW´�GHVWH�DUWLJR�QmR�VH�DSOLFD�DRV�VHUYLGRUHV�TXH�Mi�
WHQKDP�HQWUDGR�HP�H[HUFtFLR�QD�GDWD�GH�SXEOLFDomR�GHVWD�/HL��TXH�VH�
VXMHLWDP�DR�UHJLPH�DQWHULRU��15� 
$UW������2�WpUPLQR�GR�HVWiJLR�SUREDWyULR�LPSRUWD�QR�UHFRQKHFLPHQWR�GD�
HVWDELOLGDGH�GH�RItFLR� 
$UW������2�VHUYLGRU�HVWiYHO�DSURYDGR�HP�RXWUR�FRQFXUVR�S~EOLFR�ILFD�VXMHLWR�D�
HVWiJLR�SUREDWyULR�QR�QRYR�FDUJR� 
3DUiJUDIR�~QLFR��)LFDUi�GLVSHQVDGR�GR�HVWiJLR�SUREDWyULR�R�VHUYLGRU�TXH�WLYHU�
H[HUFLGR�R�PHVPR�FDUJR�S~EOLFR�HP�TXH�Mi�WHQKD�VLGR�DYDOLDGR���15� 
 
 
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1. (VUNESP-2014-TJ-PA-Auxiliar Judiciário) Estabelece o 
Regime Jurídico Único (Lei n.º 5.810/94) que, para fins de 
aprovação no estágio probatório, serão observados os seguintes 
fatores: 
 a) obediência, atenção, capacidade de iniciativa, resultado da 
atividade do servidor. 
 b) assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade 
e responsabilidade. 
 c) urbanidade, presteza, inteligência, iniciativa e produtividade. 
 d) senso ético, absenteísmo, civismo, assiduidade e 
produtividade. 
 e) meticulosidade, subordinação, bom comportamento, adaptação 
e responsabilidade. 
$�OHL�GL]�TXH DR�HQWUDU�HP�H[HUFtFLR��R�VHUYLGRU�QRPHDGR�SDUD�R�
FDUJR� GH� SURYLPHQWR� HIHWLYR� ILFDUi� VXMHLWR� D� HVWiJLR� SUREDWyULR� SRU�
SHUtRGR�GH�WUrV�DQRV��GXUDQWH�RV�TXDLV�D�VXD�DSWLGmR�H�FDSDFLGDGH�VHUmR�
REMHWR� GH� DYDOLDomR� SDUD� R� GHVHPSHQKR� GR� FDUJR�� REVHUYDGRV� RV�
VHJXLQWHV�IDWRUHV�� 
x $VVLGXLGDGH� 
x 'LVFLSOLQD� 
x &DSDFLGDGH�GH�LQLFLDWLYD� 
x 3URGXWLYLGDGH� 
x 5HVSRQVDELOLGDGH� 
Gabarito: Letra ³B´. 
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2.3 Formas de provimento dos cargos públicos 
 
Provimento é o ato administrativo por meio do qual é preenchido 
o cargo público, com a designação de seu titular; é atribuir um cargo a 
uma determinada pessoa. Os cargos públicos podem ser de provimento 
efetivo ou de provimento em comissão. 
E como será feito o provimento do cargo público?? Mediante 
ato da autoridade competente de cada Poder. 
São várias as formas de provimento, veremos todas as previstas 
na Lei n. 5.810/94. Mas, saiba desde já que a forma originária de 
provimento é a nomeação. Assim, nunca perca de vista essa relação: 
PROVIMENTO ± NOMEAÇÃO! 
Depois que você é nomeado para um cargo público é que você vai 
ser investido nesse cargo e essa investidura se dá com a posse. 
INVESTIDURA ± POSSE! 
 Não esqueça e não confunda!!! Com a nomeação 
tem-se o provimento e com a posse faz-se a investidura!!! 
 
 
Sobre a nomeação quero destacar a repercussão geral sobre o 
direito à nomeação de candidato aprovado fora do número de vagas. 
Veja o posicionamento do STF Recurso Extraordinário (RE) 837311: 
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 ³2�VXUJLPHQWR�GH�QRYDV�YDJDV�RX�D�DEHUWXUD�GH�QRYR�FRQFXUVR�
para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, 
não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos 
aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses 
de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, 
caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder Público 
capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado 
durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma 
cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à nomeação do 
candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes 
hipóteses: 
1 ± Quando a aprovaçãoocorrer dentro do número de vagas 
dentro do edital; 
2 ± Quando houver preterição na nomeação por não observância 
da ordem de classificação; 
3 ± Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso 
durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de 
candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração 
QRV�WHUPRV�DFLPD�´ 
Sobre esse julgado você precisa saber que: 
O candidato dentro do prazo de validade do concurso tem direito 
a nomeação, mas só se ocorrer preterição arbitrária e imotivada por 
parte da Administração. 
 
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 A investidura em cargo público ocorrerá com a posse 
(art. 16 da Lei n° Lei n. 5.810/94). A posse é o ato de investidura em 
cargo público ou função gratificada. 
 A Lei n° 5.810/94 afirma que são requisitos básicos 
para a investidura em cargo público: 
x ser brasileiro, nos termos da Constituição; 
x ter completado 18 (dezoito) anos; 
x estar em pleno exercício dos direitos políticos; 
x ser julgado apto em inspeção de saúde realizada em órgão 
médico oficial do Estado do Pará; 
x possuir a escolaridade exigida para o exercício do cargo; 
x declarar expressamente o exercício ou não de cargo, 
emprego ou função pública nos órgãos e entidades da 
Administração Pública Estadual, Federal ou Municipal, para 
fins de verificação do acúmulo de cargos. (NR) 
x a quitação com as obrigações eleitorais e militares; 
x não haver sofrido sanção impeditiva do exercício de cargo 
público. 
 
O rol descrito acima não exaustivo, já que as 
atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos, 
desde que estabelecidos em lei. 
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Com a leitura atenta desses requisitos básicos, você pode me 
fazer duas perguntas: E o exame psicotécnico, não é requisito, 
professor? E os estrangeiros, podem ser servidores públicos? 
A primeira pergunta tem sua resposta na Súmula nº 686 do STF, 
segundo a qual, só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a 
habilitação de candidato a cargo público. Assim, se não houver previsão 
legal de que para entrar naquele cargo será necessário realizar o 
psicotécnico, o órgão não poderá incluir esse exame dentre as fases do 
concurso. 
Com relação ao estrangeiro, em regra, ele não pode ocupar 
cargos públicos. A lei só ressalva a situação do professor, técnico ou 
cientista nas universidades e instituições de pesquisa científica e 
tecnológica federais. 
 
Ainda com relação ao provimento, não podemos nos esquecer da 
situação dos portadores de deficiências. Quanto a eles, o art. 37, 
VIII, da Constituição Federal, dispõe que a lei reservará percentual dos 
cargos e empregos públicos para essas pessoas e definirá os critérios de 
sua admissão. 
A Lei nº 5.810/94 prevê esse percentual da seguinte forma, em 
seu art. 15: 
 
Art. 15. A administração proporcionará aos portadores de deficiência, 
condições para a participação em concurso de provas ou de provas e títulos. 
Parágrafo único. Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito 
de inscrever-se em concurso público para provimento de cargo cujas 
atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras, às 
quais serão reservadas até 20% (vinte por cento), das vagas oferecidas 
no concurso. 
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 Veja que a lei autoriza a reserva de até 20% das vagas aos 
portadores de necessidades especiais. 
 Para a Súmula nº 377 do STF, o portador de visão 
monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas 
reservadas aos deficientes. 
Aqui você já deve ir se preparando, meu amigo, não para o 
concurso, mas para saber o que você deverá fazer depois que for 
aprovado! 
Depois de sua nomeação, publicada no diário oficial, você terá 
30 dias para tomar posse, contados da publicação do ato de 
provimento no Diário Oficial do Estado. Descumprido esse prazo, a sua 
nomeação será tornada sem efeito. Se você quiser, você poderá passar 
uma procuração específica para alguém fazer isso por você (mas você 
não vai perder esse gostinho, não é?) 
No ato da posse, você deverá apresentar: 
a) Declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio; e 
O objetivo dessa declaração é acompanhar sua evolução 
patrimonial que, em caso de desproporcionalidade, pode 
caracterizar improbidade administrativa. 
b) Declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, 
emprego ou função pública. 
Isso para evitar acumulações ilegais. 
Além disso, antes de tomar posse você deverá se submeter a uma 
inspeção médica oficial. Você só vai ser empossado se for julgado apto 
física e mentalmente para o exercício do cargo. 
Depois da nomeação e da sua posse, você vai entrar em 
exercício. No exercício, você vai, efetivamente, meter a mão na 
massa! 
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O prazo para você entrar em exercício será de 15 dias, contados 
da data da posse. 
E se você descumprir esse prazo? 
Meu amigo, aí você fará a maior ca.... de sua vida! Pois o servidor 
que não cumpre o prazo para entrar em exercício é exonerado do 
cargo (ou tornada sem efeito a designação para a função de 
confiança). 
 
O prazo para a posse poderá ser prorrogado por mais quinze 
dias, em existindo necessidade comprovada para o preenchimento dos 
requisitos para posse, conforme juízo da Administração. Estando o 
servidor impedido em razão de férias, licença, ou afastado por qualquer 
outro motivo legal, será contado do término do impedimento. 
 Temos a seguinte sequência para o provimento 
em cargo efetivo: 
 
 
 
Não vá para a prova sem ler com ATENÇÃO MÁXIMA os seguintes 
dispositivos da Lei nº 5.810/94: 
 $UW������3RVVH�p�R�DWR�GH�LQYHVWLGXUD�HP�FDUJR�S~EOLFR�RX�IXQomR�JUDWLILFDGD� 
3DUiJUDIR�~QLFR��1mR�KDYHUi�SRVVH�QRV�FDVRV�GH�SURPRomR�H�UHLQWHJUDomR� 
$UW������6mR�UHTXLVLWRV�FXPXODWLYRV�SDUD�D�SRVVH�HP�FDUJR�S~EOLFR� 
,�-�VHU�EUDVLOHLUR��QRV�WHUPRV�GD�&RQVWLWXLomR� 
,,�-�WHU�FRPSOHWDGR�����GH]RLWR��DQRV� 
Concurso ± nomeação ± 30 dias para posse ± posse ± 15 dias 
para exercício ± exercício. 
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,,,�-�HVWDU�HP�SOHQR�H[HUFtFLR�GRV�GLUHLWRV�SROtWLFRV� 
,9�-�VHU�MXOJDGR�DSWR�HP�LQVSHomR�GH�VD~GH�UHDOL]DGD�HP�yUJmR�PpGLFR�RILFLDO�
GR�(VWDGR�GR�3DUi� 
9�-�SRVVXLU�D�HVFRODULGDGH�H[LJLGD�SDUD�R�H[HUFtFLR�GR�FDUJR� 
9,�-�GHFODUDU�H[SUHVVDPHQWH�R�H[HUFtFLR�RX�QmR�GH�FDUJR��HPSUHJR�RX�IXQomR�S~EOLFD�QRV�yUJmRV�H�HQWLGDGHV�GD�$GPLQLVWUDomR�3~EOLFD�(VWDGXDO��)HGHUDO�RX�
0XQLFLSDO��SDUD�ILQV�GH�YHULILFDomR�GR�DF~PXOR�GH�FDUJRV���15� 
9,,�-�D�TXLWDomR�FRP�DV�REULJDo}HV�HOHLWRUDLV�H�PLOLWDUHV� 
9,,,�-�QmR�KDYHU�VRIULGR�VDQomR�LPSHGLWLYD�GR�H[HUFtFLR�GH�FDUJR�S~EOLFR� 
$UW������$�FRPSDWLELOLGDGH�GDV�SHVVRDV�SRUWDGRUDV�GH�GHILFLrQFLD��GH�TXH�WUDWD�
R�DUW������SDUiJUDIR�~QLFR��VHUi�GHFODUDGD�SRU�MXQWD�HVSHFLDO��FRQVWLWXtGD�SRU�
PpGLFRV�HVSHFLDOL]DGRV�QD�iUHD�GD�GHILFLrQFLD�GLDJQRVWLFDGD� 
3DUiJUDIR�~QLFR��&DVR�R�FDQGLGDWR�VHMD�FRQVLGHUDGR�LQDSWR�SDUD�R�H[HUFtFLR�GR�
FDUJR��SHUGH�R�GLUHLWR�j�QRPHDomR���15� 
$UW������6mR�FRPSHWHQWHV�SDUD�GDU�SRVVH� 
,�-�1R�3RGHU�([HFXWLYR� 
D��R�*RYHUQDGRU��DRV�QRPHDGRV�SDUD�FDUJRV�GH�'LUHomR�RX�$VVHVVRUDPHQWR�
TXH�OKH�VHMDP�GLUHWDPHQWH�VXERUGLQDGRV� 
E��RV�6HFUHWiULRV�GH�(VWDGR�H�GLULJHQWHV�GH�$XWDUTXLDV�H�)XQGDo}HV��RX�D�
TXHP�VHMD�GHOHJDGD�FRPSHWrQFLD��DRV�QRPHDGRV�SDUD�RV�UHVSHFWLYRV�yUJmRV��
LQFOXVLYH��FROHJLDGRV� 
,,�-�1R�3RGHU�/HJLVODWLYR��QR�3RGHU�-XGLFLiULR��QR�0LQLVWpULR�3~EOLFR�H�QRV�
7ULEXQDLV�GH�&RQWDV��FRQIRUPH�GLVSXVHU�D�OHJLVODomR�HVSHFtILFD�GH�FDGD�3RGHU�
RX�yUJmR� 
$UW������2�DWR�GH�SRVVH�VHUi�WUDQVFULWR�HP�OLYUR�HVSHFLDO��DVVLQDGR�SHOD�
DXWRULGDGH�FRPSHWHQWH�H�SHOR�VHUYLGRU�HPSRVVDGR� 
3DUiJUDIR�~QLFR��(P�FDVRV�HVSHFLDLV��D�FULWpULR�GD�DXWRULGDGH�FRPSHWHQWH��D�
SRVVH�SRGHUi�VHU�WRPDGD�SRU�SURFXUDomR�HVSHFtILFD� 
$UW������$�DXWRULGDGH�TXH�GHU�SRVVH�YHULILFDUi��VRE�SHQD�GH�UHVSRQVDELOLGDGH��
VH�IRUDP�REVHUYDGRV�RV�UHTXLVLWRV�OHJDLV�SDUD�D�LQYHVWLGXUD�QR�FDUJR�RX�
IXQomR� 
$UW������$�SRVVH�RFRUUHUi�QR�SUD]R�GH�����WULQWD��GLDV��FRQWDGRV�GD�SXEOLFDomR�
GR�DWR�GH�SURYLPHQWR�QR�'LiULR�2ILFLDO�GR�(VWDGR� 
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†��ž�2�SUD]R�SDUD�D�SRVVH�SRGHUi�VHU�SURUURJDGR�SRU�PDLV�TXLQ]H�GLDV��HP�
H[LVWLQGR�QHFHVVLGDGH�FRPSURYDGD�SDUD�R�SUHHQFKLPHQWR�GRV�UHTXLVLWRV�SDUD�
SRVVH��FRQIRUPH�MXt]R�GD�$GPLQLVWUDomR���15� 
†��ƒ�2�SUD]R�GR�VHUYLGRU�HP�IpULDV��OLFHQoD��RX�DIDVWDGR�SRU�TXDOTXHU�RXWUR�
PRWLYR�OHJDO��VHUi�FRQWDGR�GR�WpUPLQR�GR�LPSHGLPHQWR� 
†��ƒ�6H�D�SRVVH�QmR�VH�FRQFUHWL]DU�GHQWUR�GR�SUD]R��R�DWR�GH�SURYLPHQWR�VHUi�
WRUQDGR�VHP�HIHLWR� 
†��ƒ�1R�DWR�GD�SRVVH��R�VHUYLGRU�DSUHVHQWDUi�GHFODUDomR�GH�EHQV�H�YDORUHV�
TXH�FRQVWLWXDP�VHX�SDWULP{QLR��H�GHFODUDomR�TXDQWR�DR�H[HUFtFLR��RX�QmR��GH�
RXWUR�FDUJR��HPSUHJR�RX�IXQomR�S~EOLFD� 
$UW����-$��$R�LQWHUHVVDGR�p�SHUPLWLGD�D�UHQ~QFLD�GD�SRVVH��QR�SUD]R�OHJDO��
VHQGR-OKH�JDUDQWLGD�D�~OWLPD�FRORFDomR�GHQWUH�RV�FODVVLILFDGRV�QR�
FRUUHVSRQGHQWH�FRQFXUVR�S~EOLFR���15� 
6HomR�,9�-�'R�([HUFtFLR 
$UW������([HUFtFLR�p�R�HIHWLYR�GHVHPSHQKR�GDV�DWULEXLo}HV�H�UHVSRQVDELOLGDGH�
GR�FDUJR� 
$UW������&RPSHWH�DR�WLWXODU�GR�yUJmR�SDUD�RQGH�IRU�QRPHDGR�R�VHUYLGRU��GDU-
OKH�R�H[HUFtFLR� 
$UW������2�H[HUFtFLR�GR�FDUJR�WHUi�LQtFLR�GHQWUR�GR�SUD]R�GH�TXLQ]H�GLDV��
FRQWDGRV���15� 
,�-�GD�GDWD�GD�SRVVH��QR�FDVR�GH�QRPHDomR� 
,,�-�GD�GDWD�GD�SXEOLFDomR�RILFLDO�GR�DWR��QRV�GHPDLV�FDVRV� 
†��ž�2V�SUD]RV�SRGHUmR�VHU�SURUURJDGRV�SRU�PDLV�TXLQ]H�GLDV��HP�H[LVWLQGR�
QHFHVVLGDGH�FRPSURYDGD�SDUD�R�SUHHQFKLPHQWR�GRV�UHTXLVLWRV�SDUD�SRVVH��
FRQIRUPH�MXt]R�GD�$GPLQLVWUDomR���15� 
†��ƒ�6HUi�H[RQHUDGR�R�VHUYLGRU�HPSRVVDGR�TXH�QmR�HQWUDU�HP�H[HUFtFLR�QRV�
SUD]RV�SUHYLVWRV�QHVWH�DUWLJR� 
$UW������2�VHUYLGRU�SRGHUi�DXVHQWDU-VH�GR�(VWDGR��SDUD�HVWXGR��RX�PLVVmR�GH�
TXDOTXHU�QDWXUH]D��FRP�RX�VHP�YHQFLPHQWR��PHGLDQWH�SUpYLD�DXWRUL]DomR�RX�
GHVLJQDomR�GR�WLWXODU�GR�yUJmR�HP�TXH�VHUYLU� 
$UW������2�VHUYLGRU�DXWRUL]DGR�D�DIDVWDU-VH�SDUD�HVWXGR�HP�iUHD�GR�LQWHUHVVH�
GR�VHUYLoR�S~EOLFR��IRUD�GR�(VWDGR�GR�3DUi��FRP�{QXV�SDUD�RV�FRIUHV�GR�
(VWDGR��GHYHUi��VHTHQWHPHQWH��SUHVWDU�VHUYLoR��SRU�LJXDO�SHUtRGR��DR�(VWDGR� 
$UW������2�DIDVWDPHQWR�GR�VHUYLGRU�SDUD�SDUWLFLSDomR�HP�FRQJUHVVRV�H�RXWURV�
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HYHQWRV�FXOWXUDLV��HVSRUWLYRV��WpFQLFRV�H�FLHQWtILFRV�VHUi�HVWDEHOHFLGR�HP�
UHJXODPHQWR� 
$UW������2�VHUYLGRU�SUHVR�HP�IODJUDQWH��SURQXQFLDGR�SRU�FULPH�FRPXP��
GHQXQFLDGR�SRU�FULPH�DGPLQLVWUDWLYR��RX�FRQGHQDGR�SRU�FULPH�LQDILDQoiYHO��
VHUi�DIDVWDGR�GR�H[HUFtFLR�GR�FDUJR��DWp�VHQWHQoD�ILQDO�WUDQVLWDGD�HP�MXOJDGR� 
†��ž�'XUDQWH�R�DIDVWDPHQWR��R�VHUYLGRU�SHUFHEHUi�GRLV�WHUoRV�GD�
UHPXQHUDomR��H[FOXtGDV�DV�YDQWDJHQV�GHYLGDV�HP�UD]mR�GR�HIHWLYR�H[HUFtFLR�
GR�FDUJR��WHQGR�GLUHLWR�j�GLIHUHQoD��VH�DEVROYLGR���15� 
†��ž�(P�FDVR�GH�FRQGHQDomR�FULPLQDO��WUDQVLWDGD�HP�MXOJDGR��QmR�
GHWHUPLQDQWH�GD�GHPLVVmR��FRQWLQXDUi�R�VHUYLGRU�DIDVWDGR�DWp�R�FXPSULPHQWR�
WRWDO�GD�SHQD��FRP�GLUHLWR�D�XP�WHUoR�GR�YHQFLPHQWR�RX�UHPXQHUDomR��
H[FOXtGDV�DV�YDQWDJHQV�GHYLGDV�HP�UD]mR�GR�HIHWLYR�H[HUFtFLR�GR�FDUJR���15� 
$UW������$R�VHUYLGRU�GD�DGPLQLVWUDomR�GLUHWD��GDV�$XWDUTXLDV�H�GDV�)XQGDo}HV�
3~EOLFDV�RX�GRV�3RGHUHV�/HJLVODWLYR�H�-XGLFLiULR��GR�0LQLVWpULR�3~EOLFR�H�GRV�
7ULEXQDLV�GH�&RQWDV��GLSORPDGR�SDUD�R�H[HUFtFLR�GH�PDQGDWR�HOHWLYR�IHGHUDO��
HVWDGXDO�RX�PXQLFLSDO��DSOLFD-VH�R�GLVSRVWR�QR�7tWXOR�,,,��&DStWXOR�9��6HomR�
9,,��GHVWD�OHL� 
$UW������2�VHUYLGRU�QR�H[HUFtFLR�GH�FDUJR�GH�SURYLPHQWR�HIHWLYR��PHGLDQWH�D�
VXD� FRQFRUGkQFLD� SRGHUi� VHU� FRORFDGR� j� GLVSRVLomR� GH� TXDOTXHU� yUJmR� GD�
DGPLQLVWUDomR�GLUHWD� RX� LQGLUHWD�� GD�8QLmR�� GR�(VWDGR�� GR�'LVWULWR� )HGHUDO� H�
GRV� 0XQLFtSLRV�� FRP� RX� VHP� {QXV� SDUD� R� (VWDGR� GR� 3DUi�� GHVGH� TXH�
REVHUYDGD�D�UHFLSURFLGDGH�� 
 
 
 
2. (VUNESP-2014- TJ-PA-Analista Judiciário) A respeito 
da posse, prevê o Regime Jurídico Único (Lei n.º 5.810/94) que 
 a) a posse ocorrerá no prazo de 10 (dez) dias, contados da 
publicação do ato de provimento no Diário Oficial do Estado. 
 b) o servidor apresentará declaração de bens e valores que 
constituam seu patrimônio até 30 (trinta) dias após a posse. 
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 c) a quitação com as obrigações eleitorais e militares é um dos 
requisitos para a posse em cargo público. 
 d) se a posse não se concretizar dentro do prazo, o ato de 
provimento ficará suspenso por até, no máximo, 5 (cinco) anos. 
 e) a posse deve ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, não tendo o 
interessado direito à renúncia da posse. 
A Lei n° 5.810/94 afirma que são requisitos básicos para a 
investidura em cargo público: 
x ser brasileiro, nos termos da Constituição; 
x ter completado 18 (dezoito) anos; 
x estar em pleno exercício dos direitos políticos; 
x ser julgado apto em inspeção de saúde realizada em órgão 
médico oficial do Estado do Pará; 
x possuir a escolaridade exigida para o exercício do cargo; 
x declarar expressamente o exercício ou não de cargo, 
emprego ou função pública nos órgãos e entidades da 
Administração Pública Estadual, Federal ou Municipal, para 
fins de verificação do acúmulo de cargos. (NR) 
x a quitação com as obrigações eleitorais e militares; 
x não haver sofrido sanção impeditiva do exercício de cargo 
público. 
 
Gabarito: Letra ³c´. 
 
 
 
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Aprofundando no estudo do provimento, devemos estudar ainda 
que ele pode ser originário ou derivado. 
1. Provimento ORIGINÁRIO (também denominado 
autônomo): preenchimento de classe inicial de cargo não 
decorrente de qualquer vínculo anterior entre o servidor e a 
administração. Para os cargos efetivos, depende sempre de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas 
e títulos. A única forma de provimento originário é a 
nomeação. 
2. Provimento DERIVADO: preenchimento de cargo decorrente 
de vínculo anterior entre o servidor e a administração. Nesse 
caso, não há concurso público ou nomeação. As formas de 
provimento derivado são: promoção, readaptação, reversão, 
aproveitamento, reintegração e recondução (cada uma delas 
será abordada abaixo). 
Conforme leciona Fernanda Marinela, esse provimento pode 
ser: 
a) Vertical: atribuição de um novo cargo a um servidor, dentro 
da mesma carreira, mas que representa uma progressão 
funcional, uma ascensão em sua vida profissional. 
Atualmente, a única forma de provimento derivado vertical 
é a promoção, já que a ascensão (também chamada de 
transposição ou acesso) foi revogada, pois permitia o 
provimento do servidor público para um cargo de uma 
carreira diferente da sua, sem prévia aprovação em 
concurso público. 
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b) Horizontal: ocorre a mudança de cargo que não caracteriza 
progressão, crescimento profissional. Atualmente, a única 
forma de provimento derivado horizontal é a readaptação, 
já que a transferência (passagem do servidor estável de 
cargo efetivo para outro de igual denominação, pertencente 
a quadro de pessoal diverso, de órgão ou instituição do 
mesmo Poder) foi revogada. 
c) Por reingresso: garante o retorno do servidor por meio de 
reintegração, recondução, reversão e aproveitamento. 
O provimento ainda pode ser classificado, quanto à sua 
durabilidade, em efetivo, vitalício e em comissão. 
1. Provimento EFETIVO: faz-se em cargo público, mediante 
nomeação por concurso público, assegurando ao servidor, após 
3 anos de exercício, o direito de permanência no cargo 
(estabilidade), do qual só pode ser destituído por sentença 
judicial, por processo administrativo em que seja assegurada 
ampla defesa ou por procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, também assegurado o direito de ampla defesa. 
2. Provimento VITALÍCIO: faz-se em cargo público, mediante 
nomeação, assegurando ao funcionário o direito à permanência 
no cargo, do qual só pode ser destituído por sentença judicial 
transitada em julgado. OBS: somente é possível com 
relação a cargos que a Constituição Federal define como 
de provimento vitalício, uma vez que a vitaliciedade 
constitui exceção à regra geral da estabilidade. 
Na CF/88, são vitalícios os cargos dos membros da 
Magistratura, do Tribunal de Contas e do Ministério Público. 
3. Provimento EM COMISSÃO: faz-se mediante nomeação para 
cargo público, independentemente de concurso e em caráter 
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transitório. Somente é possível com relação aos cargos que a 
lei declara de provimento em comissão. 
Nesse ponto, importante a análise da Súmula nº 685 do STF: 
 
 
 
 
 
As formas de provimento, ou seja, preenchimento, ocupação, 
não inclui a ascensão, hoje com vedação constitucional e reiteradas 
decisões do STF, como acabamos de ver. Veja, nesse sentido, a atual 
redação do art. 5º da Lei nº 5.810/94: 
$UW���ƒ�2V�FDUJRV�S~EOLFRV�VHUmR�SURYLGRV�SRU� 
,�-�QRPHDomR� 
,,�-�SURPRomR� 
,,,�-�UHLQWHJUDomR� 
,9�-�WUDQVIHUrQFLD�
 
9�-�UHYHUVmR� 
9,�-�DSURYHLWDPHQWR� 
9,,�-�UHDGDSWDomR� 
VIII - recondução. 
 
Hoje fala-se também na inconstitucionalidade da transposição 
(alteração de denominação do cargo para equiparar a outro cargo de 
categoria superior), por essa mesma razão. 
STF Súmula nº 685 É inconstitucional toda modalidade de provimento 
que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso 
público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira 
na qual anteriormente investido. 
 
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Nos termos da jurisprudência do STF, é possível ao servidor 
estável aprovado para outro cargo, dentro do período de estágio 
probatório, optar pelo retorno ao antigo cargo, se assim desejar. 
Também quero registrar que a transferência, que consistia na 
passagem do agente estável de cargo efetivo para outro de igual 
denominação, pertencente a quadro de pessoal diverso, de órgão ou 
instituição do mesmo Poder, de ofício ou a pedido do servidor, atendido 
o interesse público, foi declarada inconstitucional. 
 
 
Inconstitucionalidade: investidura em cargo por 
meio de transferência de servidores 
"Em síntese, aduz o requerente que os dispositivos 
impugnados são inconstitucionais, por violarem o 
princípio do concurso público (...). (...). (...) as 
normas impugnadas autorizam a transposição de 
servidores do Sistema Financeiro BANDERN e do 
Banco de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte 
S.A - BDRN para órgãos ou entidades da 
Administração Direta, autárquica e fundacional do 
mesmo Estado (...). 3. A jurisprudência desta Corte é 
firme no sentido da inconstitucionalidade das 
normas que permitem a investidura em cargos ou 
empregos públicos diversos daqueles para os quais 
se prestou concurso. (...) 5. Vale ressaltar que os 
dispositivos impugnados não se enquadram na 
exceção à regra do concurso público, visto que não 
tratam de provimento de cargos em comissão, nem 
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contratação por tempo determinado para suprir 
necessidade temporária de excepcional interesse 
público. 6. Portanto, a transferência de servidores 
para cargos diferentes daqueles nos quais 
ingressaram através de concurso público, demonstra 
clara afronta ao postulado constitucional do 
concurso público." (ADI 3552, Relator Ministro 
Roberto Barroso, Tribunal Pleno, julgamento em 
17.3.2016, DJe de 14.4.2016) 
 
 
 Veja alguns tipos de provimento. 
Analisaremos cada um deles: 
x Nomeação: É a forma exclusiva de provimento originário. 
Podendo ser em caráter de comissão, tornando dispensável o 
concurso público. Ou pode ser por precedido de concurso, onde 
terá caráter efetivo. Com relação ao concurso, você deve se 
lembrar de que ele terá validade de até 2 anos, podendo ser 
prorrogado uma única vez, por igual período, e não se abrirá 
novo concurso enquanto houver candidato aprovado em 
concurso anterior com prazo de validade não expirado. 
No que tange ao momento em que será praticada, a nomeaçãoé um ato discricionário, porque cabe ao Administrador escolher 
o melhor momento, desde que respeitados o prazo de validade 
do concurso e a ordem de classificação dos candidatos. 
 
x Promoção: Refere-se ao progresso do servidor, 
ingressando numa posição mais elevada que a 
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anteriormente ocupada, dentro da mesma carreira, 
superior, mediante a avaliação do desempenho a cada 
interstício de 2 (dois) anos de efetivo exercício. Para ter 
esse direito, o servidor deverá preencher requisitos 
previstos em lei para cada carreira, podendo ter como base 
critérios de antiguidade ou merecimento. 
Como podemos ver, pressupõe a existência de cargos 
escalonados em carreira. 
A promoção não interrompe o tempo de exercício, 
que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da 
data de publicação do ato que promover o servidor. 
ATENÇÃO!!! Alguns estatutos de servidores fazem 
distinção entre promoção e progressão. Em regra, ocorre 
promoção quando o servidor muda de um cargo para outro, 
com conseqüente mudança de classe. Por outro lado, na 
progressão, ele mantém-se no mesmo cargo, tendo uma 
mudança somente de padrão, com conseqüente acréscimo nos 
vencimentos. 
A EC nº 19/98 introduziu uma nova exigência 
como requisito para a promoção (art. 39, §2º, da CF): a 
participação em cursos de formação e aperfeiçoamento em 
escolas de governo. Porém, em razão das dificuldades da 
Administração Pública, prevalece a orientação para que essa 
regra só passe a ser aplicada depois que as escolas estiverem 
à disposição dos servidores, seja pela sua criação ou por meio 
da celebração de convênios com instituições especializadas. 
 
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Veja o que a Lei nº 5.810/94 diz: 
Art. 37 Parágrafo único. No critério de merecimento será obedecido o que 
dispuser a lei do sistema de carreira, considerando-se, em especial, na 
avaliação do desempenho, os cursos de capacitação profissional realizados, 
e assegurada, no processo, a plena participação das entidades de classe dos 
servidores. 
 
 
x Readaptação: Ocorre na situação em que o servidor ocupa 
cargo distinto do anterior, por ter adquirido alguma 
debilidade, necessitando de um novo cargo que se adeque a 
sua limitação. Ou seja, é a investidura do servidor em cargo 
de atribuições e responsabilidades compatíveis com a 
limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou 
mental, verificada em inspeção médica. A readaptação será 
efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a 
habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de 
vencimentos e, não acarretará diminuição ou aumento da 
remuneração. 
 Cuidado!!! Se a limitação gerar uma 
incapacidade para o serviço público, o servidor deverá 
ser aposentado e não readaptado. Mas é direito do 
servidor renovar pedido de readaptação, art. 56 § 3º. 
 É instituto que se destina apenas aos servidores 
efetivos, não se estendendo aos ocupantes de função 
comissionada, sem vínculo com a Administração Pública 
Federal (AgRg no REsp 749852/DF, STJ-Sexta Turma, Rel. Min. 
Paulo Gallotti, julgamento: 09.02.2006, DJ 27.03.2006). 
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 Vale lembrar da Súmula nº 566 do STF: 
³(QTXDQWR� SHQGHQWH�� R� SHGLGR� GH� UHDGDSWDomR� IXQGDGR� HP�
desvio funcional não gera direitos para o servidor, 
UHODWLYDPHQWH�DR�FDUJR�SOHLWHDGR´� 
Para decorar, grave essa imagem: 
 
fonte: 
www.trabalhosescolares.net 
Agora, leia a lei: 
$UW������5HDGDSWDomR�p�D�IRUPD�GH�SURYLPHQWR��HP�FDUJR�PDLV�FRPSDWtYHO��
SHOR�VHUYLGRU�TXH�WHQKD�VRIULGR�OLPLWDomR��HP�VXD�FDSDFLGDGH�ItVLFD�RX�PHQWDO��
YHULILFDGD�HP�LQVSHomR�PpGLFD�RILFLDO� 
†��ƒ�$�UHDGDSWDomR�H[-RIILFLR�RX�D�SHGLGR��VHUi�HIHWLYDGD�HP�FDUJR�YDJR��GH�
DWULEXLo}HV�DILQV��UHVSHLWDGD�D�KDELOLWDomR�H[LJLGD� 
†��ƒ�$�UHDGDSWDomR�QmR�DFDUUHWDUi�GLPLQXLomR�RX�DXPHQWR�GD�UHPXQHUDomR� 
†��ƒ�5HVVDOYDGD�D�LQFDSDFLGDGH�GHILQLWLYD�SDUD�R�VHUYLoR�S~EOLFR��TXDQGR�VHUi�
DSRVHQWDGR��p�GLUHLWR�GR�VHUYLGRU�UHQRYDU�SHGLGR�GH�UHDGDSWDomR� 
 
x Reintegração: Quando o servidor estável é demitido e é 
comprovado que a sua demissão não foi válida (seja por 
decisão judicial ou administrativa), retornando a sua atividade, 
com ressarcimento de todas as vantagens que possuía 
anteriormente. Caso o cargo que ocupava o reintegrado tenha 
sofrido alguma transformação, o seu retorno deve ocorrer para 
o cargo resultante da transformação. Na hipótese de o cargo 
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ter sido extinto quando do retorno, o servidor ficará em 
disponibilidade. Se o cargo já estiver provido, o seu eventual 
ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à 
indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto 
em disponibilidade (perceba que o privilégio é para aquele que 
está sendo reintegrado!). 
 Perceba que se trata de situação em que o 
servidor havia sido demitido, ou seja, aplicou-se a penalidade 
de demissão após instauração de processo administrativo 
disciplinar, e não exonerado. Daí, posteriormente, a demissão 
foi declarada inválida. 
 ³Consoante entendimento do STJ, a 
anulação do ato de demissão do servidor, com a respectiva 
reintegração, tem como conseqüência lógica a recomposição 
integral dos direitos do servidor demitido, em respeito ao 
princípio da restitutio in integrum. A declaração de nulidade do 
ato de demissão deve operar efeitos ex tunc, ou seja, deve 
restabelecer exatamente o status quo ante, de modo a 
preservar todos os direitos do indivíduo atingido pela 
LOHJDOLGDGH´� �$J5J�QR�$J��������6&��67--Sexta Turma, Rel.ª 
Min.ª Jane Silva, julgamento 26.08.09, DJe: 15.09.2008). O 
marco inicial para contagem dos efeitos patrimoniais é a data 
de publicação do ato impugnado (MS 13193/DF, STJ-Terceira 
Seção, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgamento: 
25.03.2009, DJe: 07.04.2009). 
Compete à Justiça Federal processar e julgar o pedido de 
reintegração em cargo público federal, ainda que o servidor 
tenha sido dispensado antes da instituição do regime jurídico 
único (Súmula nº 173 do STJ). 
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Para se lembrar do que é a reintegração, grave essa imagem: 
 
Fonte: maxresdefault.jpg 
Agora, leia a lei: 
$UW������5HLQWHJUDomR�p�R�UHLQJUHVVR�GR�VHUYLGRU�QD�DGPLQLVWUDomR�S~EOLFD��HP�
GHFRUUrQFLD�GH�GHFLVmR�DGPLQLVWUDWLYD�GHILQLWLYD�RX�VHQWHQoD�MXGLFLDO�WUDQVLWDGD�HP�MXOJDGR��FRP�UHVVDUFLPHQWR�GH�SUHMXt]RV�UHVXOWDQWHV�GR�
DIDVWDPHQWR� 
†��ƒ�$�UHLQWHJUDomR�VHUi�IHLWD�QR�FDUJR�DQWHULRUPHQWH�RFXSDGR�H��VH�HVWH�
KRXYHU�VLGR�WUDQVIRUPDGR��QR�FDUJR�UHVXOWDQWH� 
†��ƒ�(QFRQWUDQGR-VH�UHJXODUPHQWH�SURYLGR�R�FDUJR��R�VHX�RFXSDQWH�VHUi�
GHVORFDGR�SDUD�FDUJR�HTXLYDOHQWH��RX��VH�RFXSDYD�RXWUR�FDUJR��D�HVWH�VHUi�
UHFRQGX]LGR��VHP�GLUHLWR�j�LQGHQL]DomR� 
†��ƒ�6H�R�FDUJR�KRXYHU�VLGR�H[WLQWR��D�UHLQWHJUDomR�GDU-VH-i�HP�FDUJR�
HTXLYDOHQWH��UHVSHLWDGD�D�KDELOLWDomR�SURILVVLRQDO��RX��QmR�VHQGR�SRVVtYHO��
ILFDUi�R�UHLQWHJUDGR�HP�GLVSRQLELOLGDGH�QR�FDUJR�TXH�H[HUFLD� 
 
x Aproveitamento: Quando o servidor estável retorna a sua 
atividade e recebe os seus vencimentos conforme o seu cargo 
anterior que por algum motivo foi considerado extinto, ou de 
atribuição inapropriada. 
Garante ao servidor estável a possibilidade 
de retornar à atividade quando em disponibilidade e surgir uma 
vaga. Importante lembrar que disponibilidade é o ato pelo qual 
o Poder Público transfere para a inatividade remunerada, com 
pagamento de vencimentos integrais do cargo (Súmula nº 358 
do STF), servidor estável cujo cargo venha a ser extinto, 
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declarada a sua desnecessidade ou, ainda, ocupado em 
decorrência de reintegração, sem que o desalojado pudesse ser 
reconduzido. 
Saiba que o aproveitamento é obrigatório, o que garante que o 
servidor não ficará indefinidamente em disponibilidade. 
Entretanto, à falta de lei, funcionário em disponibilidade não 
pode exigir, judicialmente, o seu aproveitamento, que fica 
subordinado ao critério de conveniência da administração. 
Além disso, o aproveitamento deve ocorrer em cargo de 
atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente 
ocupado. 
Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a 
disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo 
legal, que é de 15 dias, salvo doença comprovada por junta 
médica oficial. 
Aqui uma imagem interessante: 
 
Fonte: indicae.blogspot.com 
ACOORRDDAA SERVIDOR! VOCÊ ESTAVA EM 
DISPONIBILIDADE, AGORA FOI APROVEITADO!! VAI 
TRABALHAR!!!! 
Agora, leia a lei: 
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 &DStWXOR�9,,�-�'R�$SURYHLWDPHQWR 
$UW������2�DSURYHLWDPHQWR�p�R�UHLQJUHVVR��QR�VHUYLoR�S~EOLFR��GR�VHUYLGRU�HP�
GLVSRQLELOLGDGH��HP�FDUJR�GH�QDWXUH]D�H�SDGUmR�GH�YHQFLPHQWR�
FRUUHVSRQGHQWH�DR�TXH�RFXSDYD� 
$UW������2�DSURYHLWDPHQWR�VHUi�REULJDWyULR�TXDQGR� 
,�-�UHVWDEHOHFLGR�R�FDUJR�GH�FXMD�H[WLQomR�GHFRUUHX�D�GLVSRQLELOLGDGH� 
,,�-�GHYD�VHU�SURYLGR�FDUJR�DQWHULRUPHQWH�GHFODUDGR�GHVQHFHVViULR� 
$UW������6HUi�WRUQDGR�VHP�HIHLWR�R�DSURYHLWDPHQWR�H�FDVVDGD�D�
GLVSRQLELOLGDGH�GH�VHUYLGRU�TXH��DSURYHLWDGR��QmR�WRPDU�SRVVH�H�QmR�HQWUDU�
HP�H[HUFtFLR�GHQWUR�GR�SUD]R�OHJDO� 
 
x Reversão: é o retorno à atividade de servidor aposentado 
por invalidez, quando junta médica oficial declarar 
insubsistentes os motivos da aposentadoria (os motivos que 
justificavam a aposentadoria podem nunca ter existido e por 
erro ter sido concedido o benefício ou podem ter 
desaparecido por simples superação do servidor). É também 
o retorno à atividade do servidor estável, aposentado 
voluntariamente, que tenha requerido a reversão. 
Cuidado!!! Essa forma de reingresso não pode 
ser aplicada quando o servidor já tiver completado 75 
anos, em razão da aposentadoria compulsória. 
Veja a imagem: 
 
fonte: marcioantoniassi.wordpress.com 
Agora, leia a lei: 
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&DStWXOR�9,�-�'D�5HYHUVmR 
$UW������5HYHUVmR�p�R�UHWRUQR�j�DWLYLGDGH�GH�VHUYLGRU�DSRVHQWDGR�SRU�
LQYDOLGH]��TXDQGR��SRU�MXQWD�PpGLFD�RILFLDO��IRUHP�GHFODUDGRV�LQVXEVLVWHQWHV�
RV�PRWLYRV�GD�DSRVHQWDGRULD� 
†��ƒ�$�UHYHUVmR��H[-RIILFLR�RX�D�SHGLGR��GDU-VH-i�QR�PHVPR�FDUJR�RX�QR�FDUJR�
UHVXOWDQWH�GH�VXD�WUDQVIRUPDomR� 
†��ƒ�$�UHYHUVmR��D�SHGLGR��GHSHQGHUi�GD�H[LVWrQFLD�GH�FDUJR�YDJR� 
†��ƒ�1mR�SRGHUi�UHYHUWHU�R�DSRVHQWDGR�TXH�Mi�WLYHU�DOFDQoDGR�R�OLPLWH�GD�
LGDGH�SDUD�DSRVHQWDGRULD�FRPSXOVyULD� 
$UW������6HUi�WRUQDGD�VHP�HIHLWR�D�UHYHUVmR�H[-RIILFLR��H�FDVVDGD�D�
DSRVHQWDGRULD�GR�VHUYLGRU�TXH�QmR�WRPDU�SRVVH�H�HQWUDU�QR�H[HUFtFLR�GR�
FDUJR� 
 
x Recondução: A lei define de forma bem clara: 
 
 Art. 57. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente 
ocupado e decorrerá de: 
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
II - reintegração do anterior ocupante. 
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será 
aproveitado em outro, observado o que dispõe a presente lei nos casos de 
disponibilidade e aproveitamento. 
 O servidor reconduzido em razão da reintegração do 
anterior ocupante do cargo não tem direito à indenização. 
Estando o dito cargo de origem ocupado, o servidor poderá 
ocupar um outro cargo equivalente que existir vago ou, em 
último caso, ficar em disponibilidade. 
 
1) É reconhecida a possibilidade de recondução ao cargo de 
origem nas hipótese em que o servidor estável não tem 
mais interesse no novo cargo ocupado. Assim, desistindo 
do novo cargo durante o estágio probatório, poderá pedir a 
recondução e retornar ao cargo de origem. Esse pedido 
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deve ser apresentado antes da conclusão do estágio 
probatório do novo carho, porque enquanto ele não for 
confirmado, não estará extinta a situação anterior (MS 
24543/DF, STF-Tribunal Pleno, Rel. Min. Carlos Velloso, 
julgamento: 21.08.2003, DJ: 12.09.2003 e MS 8339/DF, 
STJ-Terceira Seção, Rel. Min. Hamilton Carvalhido, 
julgamento: 11.09.2002, DJ: 16.12.2002). 
2) Os institutos da vacância e da recondução têm por 
finalidade garantir ao servidor público federal sua 
permanência na esfera do serviço público, sem, com isso, 
tolher o inalienável direito de buscar sua evolução 
profissional. Por isso, sob pena de afronta ao princípio da 
isonomia, deve a regra dos arts. 29, I, e 33, VIII, da Lei nº 
8.112/90 ser estendida às hipóteses em que o servidor 
público pleiteia a declaração de vacância para ocupar 
emprego público federal, garantindo-lhe, por conseguinte, 
se necessário, sua recondução ao cargo de origem (Resp 
817061/RJ, STJ-Quinta Turma, Rel. Min. Arnaldo Esteves 
Lima, julgamento: 29.05.2008, DJ: 04.08.2008). 
 
 
 
 
3. (VUNESP-2014 TJ-PA-Auxiliar Judiciário) O reingresso 
do servidor na administração pública, em decorrência de decisão 
administrativa definitiva ou sentença judicial transitada em 
julgado, com ressarcimento de prejuízos resultantes do 
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afastamento, é denominado, pelo Regime Jurídico Único (Lei n.º 
5.810/94), como 
 a) reversão. 
 b) aproveitamento. 
 c) desvinculação. 
 d) reintegração. 
 e) readaptação. 
É exatamente o que diz o art. 40 da Lei 5.810/94: Reintegração é 
o reingresso do servidor na administração pública, em decorrência de 
decisão administrativa definitiva ou sentença judicial transitada em 
julgado, com ressarcimento de prejuízos resultantes do afastamento. 
Gabarito: Letra ³d´. 
 
4. (VUNESP- 2014 -TJ-PA-Auxiliar Judiciário) A promoção 
por merecimento, no âmbito da Lei n.º 5.810/94, dar-se-á pela 
progressão à referência imediatamente superior, mediante a 
avaliação do desempenho a cada interstício de 
 a) 3 (três) anos de efetivo exercício. 
 b) 4 (quatro) anos de efetivo exercício 
 c) 6 (seis) meses de efetivo exercício. 
 d) 1 (um) ano de efetivo exercício. 
 e) 2 (dois) anos de efetivo exercício. 
 
A lei diz que a promoção por merecimento dar-se-á pela 
progressão à referência imediatamente superior, mediante a avaliação 
do desempenho a cada interstício de 2 (dois) anos de efetivo exercício, 
art. 37. 
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Gabarito: Letra ³e´. 
 
2.4 Vacância 
 
'H�DFRUGR�FRP�D�YLVmR�'L�3LHWUR�³e�R�IDWR�DGPLQLVWUDWLYR-funcional 
que indica que determinado cargo público não está provido, ou em 
RXWUDV�SDODYUDV�HVWi�VHP�WLWXODU�´ O servidor, por não ocupar mais o seu 
cargo, torna-o vago, colocando a disposição de outra pessoa. Exemplos 
de vacância seria a exoneração, a demissão, a promoção 
(considerando, por óbvio, o cargo anteriormente ocupado), 
readaptação, aposentadoria, posse em outro cargo não passível de 
acumulação e o falecimento. 
1) Exoneração: ocorre quando a dissolução do vínculo entre o 
servidor e a administração se dá SEM caráter punitivo. 
A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor 
ou de ofício. 
Será de ofício em 2 casos: 
a) Não satisfeitas as condições do estágio probatório; 
b) Quando o servidor, tendo tomado posse, não entra em 
exercício no prazo legal (em regra, 15 dias). 
No caso de cargo em comissão ou função de confiança, a 
exoneração/dispensa dar-se-á a juízo da autoridade 
competente (é a chamada exoneração ad nutum, já que 
independe de qualquer motivação) ou a pedido do próprio 
servidor. 
2) Demissão: forma de penalidade disciplinar, aplicável nas 
situações previstas no art. 190 da Lei nº 5.810/94. 
Quando a conduta motivadora do agente importar em lesão 
aos cofres públicos, aplicação irregular de dinheiro público, 
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corrupção ou improbidade administrativa, a demissão será 
seguida da indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao 
erário, sem prejuízo da ação penal cabível. 
3) Promoção: vista anteriormente como uma das formas de 
provimento derivado vertical, segundo a Lei 5.810/94, 
obedecerá os critérios de antiguidade e merecimento, 
alternadamente. 
A promoção por antigüidade dar-se-á pela progressão à 
referência imediatamente superior, observado o interstício de 2 
(dois) anos de efetivo exercício. Já a promoção por 
merecimento dar-se-á pela progressão à referência 
imediatamente superior, mediante a avaliação do desempenho 
a cada interstício de 2 (dois) anos de efetivo exercício. 
4) Readaptação: vista anteriormente como uma das formas de 
provimento derivado por reingresso; o servidor readaptado 
passará a ocupar um cargo semelhante, respeitando suas 
novas limitações, deixando o anterior vago para ser ocupado 
por outro servidor que preencha os requisitos de capacidade 
física ou mental. 
5) Aposentadoria: ocorre quando o servidor passa para a 
inatividade, configurando um direito do servidor, desde que 
preenchidos os requisitos específicos para cada caso. 
Modalidades: voluntária; compulsória; por invalidez 
permanente; e especial. 
 
2.5 Remoção 
 
A remoção é um instituto utilizado pela Administração para a 
movimentação do servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, 
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para outro cargo de igual denominação e forma de provimento, no 
mesmo Poder e no mesmo órgão em que é lotado 
Nesse instituto o servidor permanece com o seu cargo, outro 
cargo de igual denominação, porém é deslocado para praticar os atos 
de sua função em outra unidade do mesmo quadro, podendo ser em 
local distinto ou não. 
A remoção poderá ser de ofício ou a pedido. 
 Quando de ofício, a Administração Pública, com ou sem 
consentimento do servidor, remove o servidor tendo em vista o seu 
próprio interesse. É ato discricionário da Administração Pública, 
atribuindo-se nova lotação ao servidor, considerando-se a necessidade 
do serviço e a melhor distribuição dos recursos humanos para a 
eficiente prestação da atividade administrativa, estando respaldada no 
interesse público. 
A remoção poderá ser feita: 
a) De uma para outra unidade administrativa da mesma 
Secretaria, Autarquia, Fundação ou órgão análogo dos Poderes 
Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e dos Tribunais de 
Contas. 
b) De um para outro setor, na mesma unidade administrativa. 
Ou seja, nem sempre a conveniência da Administração Pública é 
observada, são os casos do art.49 da lei 5.810/94: 
 
Art. 49. A remoção é a movimentação do servidor ocupante de cargo de 
provimento efetivo, para outro cargo de igual denominação e forma de 
provimento, no mesmo Poder e no mesmo órgão em que é lotado. 
Parágrafo único. A remoção, a pedido ou ex-officio, do servidor estável, 
poderá ser feita: (NR) 
I - de uma para outra unidade administrativa da mesma Secretaria, 
Autarquia, Fundação ou órgão análogo dos Poderes Legislativo e Judiciário, do 
Ministério Público e dos Tribunais de Contas. 
II - de um para outro setor, na mesma unidade administrativa. 
 
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1) A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme 
em afastar a incidência do art. 226 da Constituição 
Federal como fundamento para concessão de 
remoção de servidor público na hipótese em que não se 
pleiteia a remoção para acompanhar cônjuge, mas sim a 
lotação inicial de candidato aprovado em concurso 
público (Ag Reg no RE 475283/CE, STF-Primeira Turma, 
Rel. Min. Roberto Barroso, julgamento: 21/10/2014, 
DJe: 10/11/2014). 
2) O vício consistente na falta de motivação de portaria de 
remoção ex officio de servidor público pode ser 
convalidado, de forma excepcional, mediante a 
exposição, em momento posterior, dos motivos idôneos 
e preexistentes que forama razão determinante para a 
prática do ato, ainda que estes tenham sido 
apresentados apenas nas informações prestadas pela 
autoridade coatora em mandado de segurança 
impetrado pelo servidor removido (AgRg no RMS 
40.427-DF, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado em 
3/9/2013). 
3) O servidor público federal não tem direito de ser 
removido a pedido, independentemente do interesse da 
Administração, para acompanhar seu cônjuge, também 
servidor público, que fora removido em razão de 
aprovação em concurso de remoção (AgRg no REsp 
1.290.031-PE, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, julgado 
em 20/8/2013). 
 
 
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2.6 Redistribuição 
 
Ocorre o deslocamento do servidor, com o respectivo cargo ou 
função, para o quadro de outro órgão ou entidade do mesmo Poder, 
sempre no interesse da Administração. A redistribuição será sempre ex-
officio. Podemos confirmar esse trecho do artigo 50 da lei 5.810/94: 
 
Art. 50. A redistribuição é o deslocamento do servidor, com o respectivo 
cargo ou função, para o quadro de outro órgão ou entidade do mesmo Poder, 
sempre no interesse da Administração. (NR) 
§ 1° A redistribuição será sempre ex-officio, ouvidos os respectivos órgãos ou 
entidades interessados na movimentação. (NR) 
§ 2° A redistribuição dar-se-á exclusivamente para o ajustamento do quadro 
de pessoal às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de 
reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade. (NR) 
§ 3° Nos casos de extinção de órgão ou entidade, os servidores estáveis que 
não puderam ser redistribuídos, na forma deste artigo, serão colocados em 
disponibilidade até seu aproveitamento.(NR) 
 A redistribuição é basicamente para que o 
serviço público seja prestado de forma adequada, de forma que a 
necessidade de serviços na Administração seja suprida. 
 Atenção!!! A redistribuição não é forma de 
provimento e não é obrigatório que servidor ocupante seja estável. 
Vale lembrar que a redistribuição ocorrerá ex officio para 
ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos 
serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de 
órgão ou entidade. Nessa hipótese, caso o servidor não seja 
redistribuído, esse será colocado em disponibilidade. 
 
 
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3. �‡•—‘�†ƒ�ƒ—Žƒ 
 
 
A estabilidade tem como finalidade principal assegurar aos 
ocupantes de cargos públicos de provimento efetivo uma expectativa 
de permanência no serviço público, desde que adequadamente 
cumpridas suas atribuições. Consiste em uma garantia constitucional de 
permanência no serviço público (e não no cargo). 
 
 A partir da EC nº 19/98, passaram a ser requisitos concomitantes 
para aquisição de estabilidade: 
5. concurso público; 
6. cargo público de provimento efetivo; 
7. três anos de efetivo exercício; 
8. aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão 
instituída para essa finalidade. 
A respeito da perda do cargo, a partir da EC nº 19/98, verifica-
se que passam a ser 4 as hipóteses de rompimento não voluntário do 
vínculo funcional do servidor já estável, expressas no texto 
constitucional (art. 41, §1º e art. 169, §4º): 
5. sentença judicial transitada em julgado; 
6. processo administrativo, desde que assegurados o 
contraditório e a ampla defesa; 
7. insuficiência de desempenho, verificada mediante avaliação 
periódica, na forma de lei complementar, assegurados também 
o contraditório e a ampla defesa; 
8. excesso de despesa com pessoal. 
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Leia com atenção os seguintes dispositivos da Lei n. 5.810/94, 
relativos ao estágio probatório: 
 
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$UW������$R�HQWUDU�HP�H[HUFtFLR��R�VHUYLGRU�QRPHDGR�SDUD�R�FDUJR�GH�
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GHVHPSHQKR�GR�VHUYLGRU��UHDOL]DGD�GH�DFRUGR�FRP�R 
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HVWiJLR�SUREDWyULR�QR�QRYR�FDUJR� 
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H[HUFLGR�R�PHVPR�FDUJR�S~EOLFR�HP�TXH�Mi�WHQKD�VLGR�DYDOLDGR���15� 
 
 
 
Provimento é o ato administrativo por meio do qual é preenchido 
o cargo público, com a designação de seu titular; é atribuir um cargo a 
uma determinada pessoa. Os cargos públicos podem ser de provimento 
efetivo ou de provimento em comissão. 
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A investidura em cargo público ocorrerá com a posse (art. 16 
da Lei n° Lei n. 5.810/94). A posse é o ato de investidura em cargo 
público ou função gratificada. 
A Lei n° 5.810/94 afirma que são requisitos básicos para a 
investidura em cargo público: 
x ser brasileiro, nos termos da Constituição; 
x ter completado 18 (dezoito) anos; 
x estar em pleno exercício dos direitos políticos; 
x ser julgado apto em inspeção de saúde realizada em órgão 
médico oficial do Estado do Pará; 
x possuir a escolaridade exigida para o exercício do cargo; 
x declarar expressamente o exercício ou não de cargo, 
emprego ou função pública nos órgãos e entidades da 
Administração Pública Estadual, Federal ou Municipal, para 
fins de verificação do acúmulo de cargos. (NR) 
x a quitação com as obrigações eleitorais e militares; 
x não haver sofrido sanção impeditiva do exercício de cargo 
público. 
 
As formas de provimento, ou seja, preenchimento, ocupação, 
não inclui a ascensão, hoje com vedação constitucional e reiteradas 
decisões do STF, como acabamos de ver. Veja, nesse sentido, a atual 
redação do art. 5º da Lei nº 5.810/94: 
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