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DIREITO CIVIL VI 2a aula Lupa Vídeo PPT MP3 1a Questão (FCC 2014/DPE-PB DEFENSOR PÚBLICO)Francisco faleceu deixando R$ 10.000,00 em dívidas no Banco Bom Pagador e R$ 8.000,00 em bens. A partilha foi feita, em partes iguais, a seus 4 filhos. Realizada a partilha, o Banco Bom Pagador ajuizou ação de cobrança contra os filhos de Francisco, que: respondem, solidariamente, até R$ 10.000,00. respondem, individualmente, até o montante de R$ 2.000,00 cada. respondem, individualmente, até o montante de R$ 2.500,00 cada. respondem, solidariamente, até R$ 8.000,00. não respondem pelas dívidas deixadas pelo pai, cuja personalidade se extinguiu com o falecimento. Explicação: Vide arts. 1792 e 265, CC 2a Questão Assinale a alternativa que contém a afirmação correta em relação ao assunto indicado: Direito das Sucessões. O direito de representação, no direito sucessório, dá-se apenas na linha reta descendente e ascendente. O testador não pode, mesmo justificando, estabelecer cláusula de impenhorabilidade sobre os bens da legítima. Conforme regra expressa do Código Civil, são herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes, os cônjuges e os companheiros. Na sucessão universal, o direito de propriedade imobiliária transmite-se quando do registro dos formais de partilha no Ofício do Registro de Imóveis. O prazo de decadência para anular disposição testamentária inquinada de coação é de quatro anos, contados de quando o interessado tiver conhecimento do vício. Explicação: De acordo com Art. 1909 do Código Civil - Lei 10406/02 . 3a Questão A herança é considerada bem móvel por determinação legal. bem móvel por antecipação. universalidade de direito. bem indivisível. frutos de bens principais. Explicação: GABARITO - universalidade de direito.- Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico Universalidade de direito ¿ é o conjunto de bens singulares, tangíveis ou não, a que uma ficção legal, com o intuito de produzir certos efeitos, dá unidade individualizada. Pelo teor do art. 91 do CC há um complexo de relações jurídicas de uma pessoa, dotadas de valor econômico. São exemplos: o patrimônio, a herança de determinada pessoa, o espólio, a massa falida, entre outros conceitos estudados como entes despersonalizados no capítulo anterior. Manual de direito civil - Flávio tartuce 2015 p153. 4a Questão Na sucessão legítima, no que concerne ao direito de representação, é INCORRETO afirmar que o renunciante à herança de uma pessoa poderá representá-la na sucessão de outra. na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem. o direito de representação dá-se na linha reta ascendente e descendente. os representantes só podem herdar, como tais, o que herdaria o representado, se vivo fosse. o quinhão do representado partir-se-á por igual entre os representantes. Direito Processual Civil Explicação: GABARITO -o direito de representação dá-se na linha reta ascendente e descendente. errada art. 1.852. O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente.Art. 1.853. Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem. 5a Questão A sucessão da pessoa natural ocorre com : C-a abertura do inventário. a-o testamento. E- fechamento do inventário. D-a finalização do inventário. B-a morte do sucedido. Explicação: Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. 6a Questão (TJ/PB) No que se refere à exclusão da herança por indignidade, assinale a opção correta. Como os efeitos da sentença que decreta a indignidade são pessoais, o excluído terá direito ao usufruto e à administração dos bens que couberem a seus filhos. A reabilitação, em testamento ou em outro ato autêntico, é ato personalíssimo do ofendido. O rol das causas enumeradas na lei civil para exclusão da herança por indignidade é exemplificativo ¿ numerus apertus. O direito de demandar a exclusão do herdeiro extingue-se em quatro anos, contados a partir da data em que ocorrer o fato objeto da indignidade. O ato infracional equiparado ao homicídio doloso praticado por menor de dezoito anos de idade contra ascendente não é causa de indignidade hábil à exclusão da herança. Explicação: A reabilitação, em testamento ou em outro ato autêntico, é ato personalíssimo do ofendido. 7a Questão Podem ser legatários: quem, a rogo, escreveu o testamento. pessoas físicas e jurídicas. as pessoas interpostas o tabelião, civil ou militar, que fizer ou aprovar o testamento. as testemunhas do testamento Explicação: Nem o Código Civil e nem o CPC impõem restrições às pessoas jurídicas. 8a Questão (2016/TJ-MG) Supondo que A seja órfão de pais, solteiro, sem descendentes e venha a falecer, deixando vivos seus avós paternos e seu avô materno, marque a opção correta, quanto à sucessão dos ascendentes. Não há direito de representação na linha ascendente, ficando 33,33% para os avós em linhas iguais. Há direito de representação na linha ascendente, ficando 50% para a linha materna e 50% para a linha paterna. Não há direito de representação na linha ascendente, ficando 50% para a linha materna e 50% para a linha paterna. Será por estirpe, ficando 33,33% para os avós em linhas iguais. Explicação: Se não há testamento, a sucessão é legítima e os titulares da herança são as pessoas indicadas no art. 1829 do CC. 1a Questão (IX EXAME UNIFICADO OAB 2013 - adaptada) José, viúvo, é pai de Mauro e Mário, possuindo um patrimônio de R$ 300.000,00. Casou-se com Roberta, que tinha um patrimônio de R$ 200.000,00, pelo regime da comunhão universal de bens. José e Roberta tiveram dois filhos, Bruno e Breno. Falecendo Roberta, a divisão do monte seria a seguinte: José recebe R$ 250.000,00 e Mauro, Mário, Bruno e Breno recebem cada um R$ 62.500,00. José recebe R$ 250.000,00 e Bruno e Breno recebem, cada um, a importância de R$ 125.000,00. A herança deve ser dividida em três partes, cabendo a José, Bruno e Breno 1/3 do monte, ou seja, R$ 166.666,66 para cada um. O monte, no valor total de R$ 500.000,00, deve ser dividido em cinco partes, ou seja, José, Mauro, Mário, Breno e Bruno recebem, cada um, R$ 100.000,00 José recebe a metade do patrimônio por direito próprio e ao menos 25% dos bens a serem divididos com seus filhos. Explicação: Aplicação prática da regra do art. 1829, inciso I do CC, sendo José apenas meeiro, sem ostentar a qualidade de herdeiro. 2a Questão Felipe divorciou-se de Ana Maria, com quem tivera três filhos: Carlos, Camilo e Cláudio. Anos mais tarde, casou-se com Beatriz pelo regime da comunhão universal de bens. No momento do casamento, Felipe possuía R$ 200.000,00 e Beatriz R$ 300.000,00. Felipee Beatriz tiveram duas filhas, Bianca e Bárbara. Com o falecimento de Beatriz, sem deixar testamento, como se daria a divisão do patrimônio do casal? Felipe terá direito à totalidade dos bens do casal (R$ 500.000,00). O patrimônio do casal (R$ 500.000,00) deverá ser dividido entre Felipe, Carlos, Camilo, Cláudio, Bianca e Bárbara, em partes iguais. Felipe terá direito à meação dos bens do casal no valor de R$ 250.000,00 e os outros R$ 250.000,00 (parte da meação que caberia a Beatriz) serão divididos por Bianca e Bárbara. Felipe, Bianca e Bárbara dividirão os bens do casal (R$ 500.000,00) em partes iguais (1/3 para cada um). Felipe terá direito à meação dos bens do casal no valor de R$ 250.000,00 e os outros R$ 250.000,00 (parte da meação que caberia a Beatriz) serão partilhados entre Carlos, Camilo, Cláudio, Bianca e Bárbara. Explicação: Considerando que Felipe e Beatriz se casaram pelo regime da comunhão universal, todo o patrimônio se comunica, independentemente de ter sido adquirido antes ou depois do casamento (Art. 1667, do Código Civil). Com a morte de Beatriz, Felipe terá direito a metade do patrimônio do casal a título de meação (Art. 1829, I do Código Civil). A parte do patrimônio do casal que caberia a Beatriz constituirá sua herança e será dividida em partes iguais entre seus descendentes, Bianca e Bárbara, em partes iguais (lembrando qeu Carlos, Camilo e Cláudio não são herdeiros de Beatriz). 3a Questão (XVI Exame Unificado OAB) Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora, divorciada, vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e Júlia. Márcia faleceu e Aurora renunciou à herança da mãe. Sobre a divisão da herança de Márcia, assinale a afirmativa correta. Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, cabendo a Hugo e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um. Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, em partes iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida quando se tem descendentes de primeiro grau. Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona, cabendo a cada um metade da herança. Explicação: Art. 1810, CC 4a Questão (FUJB 2012/ MPE-RJ/ PROMOTOR DE JUSTIÇA) O Código Civil de 2002 trouxe para o ordenamento jurídico pátrio profundas modifcações no direito sucessório decorrente do casamento e da união estável. O novo diploma legal, editado após a Constituição Federal de 1988, preconiza que o cônjuge sobrevivente: participará no regime da separação obrigatória de bens da sucessão do outro somente quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência do casamento. não concorrerá com os ascendentes, caso o seu casamento tenha sido celebrado pelo regime da comunhão universal de bens; entretanto, será assegurado a ele o direito real de habitação previsto no artigo 1831 do Código Civil; concorrerá com todos os demais herdeiros, que são os descendentes, ascendentes e colaterais, aplicando-se os princípios da sucessão legítima e a forma de participação preconizada nos artigos 1829 e seguintes do citado diploma legal; concorrerá com os descendentes existentes, na hipótese de ser casado com o falecido pelo regime da separação convencional de bens, na forma do artigo 1829, inciso I, do Novo Código Civil, e também terá assegurado o direito real de habitação previsto no artigo 1831 do mesmo diploma; possui os mesmos direitos sucessórios que o companheiro sobrevivente, em razão da isonomia constitucional entre o casamento e a união estável. O novo código estipulou a mesma ordem de vocação hereditária para o companheiro e o cônjuge sobrevivente; Explicação: Essa é a leitura da literalidade do Art. 1829, inciso I, que não excepciona o caso da separação convencional, mas apenas a obrigatória. 5a Questão Letícia casou-se com Virgílio quando tinha 80 anos, portanto, estabeleceu-se o regime de separação obrigatória de bens. Após três anos de um casamento feliz e harmonioso, Letícia faleceu e Virgílio lhe procura como advogado(a) com as seguintes informações: Letícia deixou um filho único chamado João Carlos, que por sua vez teve dois filhos (Clarêncio e David), assim como uma sobrinha, Clarice. Sabendo que Letícia não deixou testamento, como fica Virgílio na questão sucessória? Deve-se preservar a herança de Virgílio, concorrendo este com João Carlos e seus filhos. João Carlos é o único herdeiro do patrimônio de Letícia. Virgílio, João Carlos, Clarêncio e David possuem 1/4 da herança cada. João Carlos e Clarice deverão receber sua parte na herança. Virgílio concorre somente com João Carlos. Explicação: Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; 6a Questão (MANAUSPREV Procurador Autárquico) Gilmar faleceu sem deixar testamento. Ao tempo da sucessão, havia deixado apenas um primo vivo, José, e outro morto, João. João possuía três filhos, dois vivos e um morto. Este, por sua vez, possuía um filho, neto de João. A sucessão será deferida por inteiro em favor de José. na proporção de 1/2 para José e 1/2 para os dois filhos de João, excluído seu neto. na proporção de 1/3 para José, 1/3 aos dois filhos e 1/3 ao neto de João. ao Município, pois os primos não herdam. na proporção de 1/2 para José e 1/2 a serem divididos entre os dois filhos e o neto de João. Explicação: Trata-se de questão abordando sucessão legítima dos colaterais, não cabendo direito de representação aos herdeiros do outro colateral pré-morto. Código Civil: Art. 1.852. O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente. Art. 1.853. Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem. 7a Questão Ester, viúva, tinha duas filhas muito ricas, Marina e Carina. Como as filhas não necessitam de seus bens, Ester deseja beneficiar sua irmã, Ruth, por ocasião de sua morte, destinando-lhe toda a sua herança, bens que vieram de seus pais, também pais de Ruth. Ester o(a ) procura como advogado(a ), indagando se é possível deixar todos os seus bens para sua irmã. Deseja fazê-lo por meio de testamento público, devidamente lavrado em Cartório de Notas, porque suas filhas estão de acordo com esse seu desejo. Assinale a opção que indica a orientação correta a ser transmitida a Ester. Ester pode dispor de 50% de seu patrimônio em favor de Ruth, cabendo os outros 50% necessariamente às suas filhas, Marina e Carina, na proporção de 25% para cada uma. Em virtude de ter descendentes, Ester não pode dispor de seus bens por testamento. Ester pode dispor de todo o seu patrimônio em favor de Ruth, já que as filhas estão de acordo. Ester não pode dispor integralmente,pois as filhas não concordam. Ester só pode dispor de 1/3 de seu patrimônio em favor de Ruth, cabendo o restante de sua herança às suas filhas Marina e Carina, dividindo-se igualmente o patrimônio.Explicação: art. 1.845 do CC. 8a Questão (Promotor de Justiça Substituto - MPE/AP - FCC - 2012) Ricardo mantém relação de união estável com sua companheira Maria desde o ano de 2005. Não tiveram filhos comuns. Neste ano de 2012, Maria, que já possuía três filhos (José, Antonio e Pedro), de 10, 13 e 15 anos de idade, oriundos de um relacionamento amoroso anterior, faleceu vítima de um acidente automobilístico. Não há testamento. Neste caso, Ricardo, na condição de companheiro sobrevivente, participará legitimamente da sucessão de Maria quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável e terá direito a: Uma cota equivalente à que por lei for atribuída aos filhos de Maria. Metade da herança mais 1/4 da outra parte, juntamente com os filhos de Maria. 1/3 da herança. Metade do que couber a cada um dos filhos de Maria. Metade da herança. Explicação: Metade do que couber a cada um dos filhos de Maria. DIREITO CIVIL VI 4a aula Lupa Vídeo PPT MP3 1a Questão Não são considerados, pela lei, herdeiros necessários: descendentes e ascendentes. todos os acima mencionados são herdeiros necessários. cônjuge e descendentes. ascendentes e cônjuge. colaterais e companheiros. Explicação: Conforme previsão expressa do art. 1845 do Código Civil, são herdeiros necessários apenas os descendentes, ascendentes e o cônjuge. "Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge." 2a Questão O Legado consiste em uma forma especial de testamento. em uma das modalidades de testamento; em um bem certo e determinado, deixado pelo autor da herança, a alguém, denominado legatário, por manifestação expressa em testamento ou codicilo; em uma parte do testamento que é reservada ao herdeiro; em uma forma ordinária de testamento; Explicação: Legado é coisa certa e determinada. 3a Questão São tipos de legado De coisa incerta, de deveres e obrigações De crédito, usufruto, de coisa certa e de direitos Não existem mais em testamento, apenas em codicilo De obrigação de fazer, não fazer, de dar e entregar quantia certa Os mesmos da sucessão hereditária Explicação: Art. 1.912. É ineficaz o legado de coisa certa que não pertença ao testador no momento da abertura da sucessão. Art. 1.913. Se o testador ordenar que o herdeiro ou legatário entregue coisa de sua propriedade a outrem, não o cumprindo ele, entender-se-á que renunciou à herança ou ao legado. Art. 1.914. Se tão-somente em parte a coisa legada pertencer ao testador, ou, no caso do artigo antecedente, ao herdeiro ou ao legatário, só quanto a essa parte valerá o legado. Art. 1.915. Se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. Art. 1.916. Se o testador legar coisa sua, singularizando-a, só terá eficácia o legado se, ao tempo do seu falecimento, ela se achava entre os bens da herança; se a coisa legada existir entre os bens do testador, mas em quantidade inferior à do legado, este será eficaz apenas quanto à existente. Art. 1.917. O legado de coisa que deva encontrar-se em determinado lugar só terá eficácia se nele for achada, salvo se removida a título transitório. Art. 1.918. O legado de crédito, ou de quitação de dívida, terá eficácia somente até a importância desta, ou daquele, ao tempo da morte do testador. § 1o Cumpre-se o legado, entregando o herdeiro ao legatário o título respectivo. § 2o Este legado não compreende as dívidas posteriores à data do testamento. Art. 1.919. Não o declarando expressamente o testador, não se reputará compensação da sua dívida o legado que ele faça ao credor. Parágrafo único. Subsistirá integralmente o legado, se a dívida lhe foi posterior, e o testador a solveu antes de morrer. Art. 1.920. O legado de alimentos abrange o sustento, a cura, o vestuário e a casa, enquanto o legatário viver, além da educação, se ele for menor. Art. 1.921. O legado de usufruto, sem fixação de tempo, entende-se deixado ao legatário por toda a sua vida. Art. 1.922. Se aquele que legar um imóvel lhe ajuntar depois novas aquisições, estas, ainda que contíguas, não se compreendem no legado, salvo expressa declaração em contrário do testador. Parágrafo único. Não se aplica o disposto neste artigo às benfeitorias necessárias, úteis ou voluptuárias feitas no prédio legado. 4a Questão (TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) Só se permite o testamento público à pessoa estrangeira, que não conheça o idioma nacional, devendo as testemunhas conhecerem a língua em que se expressa o testador, e mediante tradução feita por tradutor juramentado. aos analfabetos, devendo a escritura de testamento, neste caso, ser subscrita por cinco testemunhas indicadas pelo testador. às pessoas que contarem mais de setenta anos de idade. ao indivíduo inteiramente surdo, que souber ler e escrever ou, não o sabendo, que designe quem o leia em seu lugar, presentes cincos testemunhas. ao cego, a quem lhe será lido, em voz alta, duas vezes, uma pelo tabelião ou por seu substituto legal e a outra por uma das testemunhas, designada pelo testador, fazendo-se de tudo circunstanciada menção no testamento. Explicação: Correta letra A. Não pode ser testemunha testamentária: o surdo; o cego; o herdeiro ou legatário instituído no testamento, bem como seus descendentes, ascendentes, irmãos, cônjuges ou companheiros (art. 228 CC); Por fim, também não podem ser testemunhas os cônjuges, os descendentes, os ascendentes e os colaterais por consanguinidade, até o terceiro grau, das partes envolvidas. De acordo com jurisprudência do STJ, ¿As testemunhas impedidas de participarem do ato são as resultantes de parentesco por consanguinidade, não as por afinidade¿. 5a Questão Sobre sucessão testamentária, marque a opção INCORRETA: Se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador As despesas e os riscos da entrega do legado correm à conta do legatário, se não dispuser diversamente o testador. Por meio de testamento é possível instituir legado de usufruto em favor de pessoa indicada pelo testador. No caso de instituição de legado de usufruto sem fixação de tempo, entende-se deixado ao legatário por toda a sua vida. A responsabilidade pelo cumprimento do legado caberá ao legatário. Explicação: CC, Art. 1.921. O legado de usufruto, sem fixação de tempo, entende-se deixado ao legatário por toda a sua vida. CC, Art. 1.921. O legado de usufruto, sem fixação de tempo, entende-se deixado ao legatário por toda a sua vida. CC, Art. 1.915. Se o legado for de coisa que se determine pelo gênero, será o mesmo cumprido, ainda que tal coisa não exista entre os bens deixados pelo testador. CC, Art. 1.936. As despesas e os riscos da entrega do legado correm à conta do legatário, se não dispuser diversamente o testador.CC, Art. 1.934. No silêncio do testamento, o cumprimento dos legados incumbe aos herdeiros e, não os havendo, aos legatários, na proporção do que herdaram. 6a Questão Antônio deseja lavrar um testamento e deixar toda a sua herançapara uma instituição de caridade que cuida de animais abandonados. O único parente de Antônio é seu irmão João, com quem almoça todos os domingos. Antônio não possui outros parentes nem cônjuge ou companheiro. Antônio procura você na condição de advogado e indaga se a vontade dele é tutelada pela lei. Diante da indagação de Antônio, assinale a afirmativa correta. Antônio pode deixar por testamento apenas metade da herança para a instituição de caridade, uma vez que a outra metade pertence por lei a seu irmão, a quem deve alimentos. Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade, pois pessoa jurídica não tem legitimidade para suceder. Antônio não pode testar em favor da instituição de caridade que cuida de animais, uma vez que a herança cabe inteiramente a parente vivo mais próximo, no caso, seu irmão. Antônio pode deixar para a instituição de caridade 3/4 de seu patrimônio, uma vez que é preciso garantir no mínimo 1/4 da herança a seu irmão bilateral. Antônio pode deixar toda a herança para a instituição de caridade, uma vez que seu irmão não é seu herdeiro necessário. Explicação: A inexistência de herdeiros necessários confere liberdade plena para testar. 7a Questão O direito de acrescer encontra-se Quando a coisa não é individualizada, então não há entrega da coisa Numa coisa individualizada, com apenas 1 legatário e ele tem o direito de receber da legítima Disposto no livro de direito de família, nos alimentos, precisamente Não gera para a legítima o direito de acrescer se o único legatário, renunciar Numa coisa individualizada, em sistema de condomínio, no caso de renúncia, por exemplo, a parte disponível é destinada ao outro legatário e não retorna à legítima Explicação: Art. 1.942. O direito de acrescer competirá aos co-legatários, quando nomeados conjuntamente a respeito de uma só coisa, determinada e certa, ou quando o objeto do legado não puder ser dividido sem risco de desvalorização. 8a Questão Marcos, Alberto, Carla, José e Paulo são irmãos e herdeiros da mãe falecida. Marcos deseja transferir seus direitos sucessórios para Carla onerosamente, tendo garantido a preferência também a Alberto e Paulo. Diante disso, marque a alternativa correta: Não havia necessidade de se conferir preferência porque não se trata de condomínio. A cessão está perfeita, desde que o preço e as condições oferecidas a todos tenham sido iguais. O negócio jurídico depende do deferimento do juiz da sucessão. José poderá impugnar a cessão porque não lhe foi oferecido o quinhão de Marcos. Nenhuma das opções DIREITO CIVIL VI 5a aula Lupa Vídeo PPT MP3 03/03/2019 (Finaliz.) 2019.1 201607230739 1a Questão O denominado princípio de Saisine estabelece que no momento da abertura da sucessão, que ocorre com a morte, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O Código Civil pátrio estabelece, em consequência, as regras para as sucessões legítimas e testamentárias, estabelecendo para a primeira a denominada ordem da vocação hereditária. Na hipótese de não sobreviver o cônjuge ou o companheiro, nem parente algum sucessível nos termos da lei, ou no caso de existência, tendo todos eles renunciado à herança, os bens integrantes do monte de tais sucessões abertas, segundo solução dada pelo Código Civil, serão: destinados, necessariamente, para a União Federal para que seja utilizado na área de saúde. destinados aos Estados para que sejam utilizados pelas Universidades Estaduais nos trabalhos de desenvolvimento de pesquisas por ela realizados. destinados aos Municípios ou ao Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, ou à União, quando localizado em território federal. destinados aos Estados e União para que sejam utilizados somente na saúde, por se tratar de ato vinculado. destinados aos Estados e municípios, podendo ser utilizados tanto na saúde quanto na educação a critério discricionário do governador e dos prefeitos. Explicação: Vide art. 1822, CC. 2a Questão Sobre a sucessão em geral é correto afirmar que: Na ausência de herdeiros mais próximos, caso os herdeiros legítimos facultativos não se habilitem na herança jacente até a declaração da vacância, ficam os mesmos excluídos da sucessão. Na sucessão legítima a ordem de vocação hereditária é excludente (os mais próximos afastam os mais remotos), sem exceções. Os filhos podem suceder representando herdeiro legítimo renunciante. O Município, ou o Distrito Federal, se os bens se localizarem nas respectivas circunscrições, ocupam o quinto lugar na ordem de vocação hereditária. Se todos os herdeiros renunciarem à herança e não houver testamento, a herança será declarada jacente desde logo. Explicação: A questão visa aferir que o aluno domina conceitos ligados à sucessão em geral, incluindo a vocação hereditária e efeitos da herança jacente e vacante. Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. 3a Questão (Questão 12 29º Exame OAB-RJ) Maria Braz da Silva, casada pelo Regime da Comunhão Universal de Bens com Eduardo da Silva, morreu em 17 de novembro de 2005, deixando considerável patrimônio em bens imóveis e obras de arte. Maria Braz da Silva tem uma neta, Júlia, com três anos de idade, filha de seu filho, Lucas, pré?morto. Quando da abertura do Processo de Inventário dos bens por ela deixados, foi apresentado um Testamento Público datado de 10 de março de 2003, em que é apontada como sua sucessora, Ana, sua afilhada, para quem dispôs 30% de sua parte disponível. Eduardo da Silva contestou tal disposição testamentária e atravessou uma petição onde afirma ser herdeiro necessário de sua esposa, segundo a lei civil brasileira vigente. Analise e responda: Eduardo é meeiro de Maria. Eduardo é meeiro de Maria e Júlia e Eduardo são herdeiros necessários; Júlia e Eduardo são herdeiros necessários de Maria; Eduardo não tem qualquer direito aos bens deixados por Maria nem meação, nem herança; 4a Questão Considerando o estabelecido no Código Civil acerca da herança jacente e vacante, analise as afirmativas a seguir. I. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. II. Durante a herança jacente é assegurado aos credores o direito de pedir, através de ação de petição de herança, o vencimento antecipado das prestações de uma dívida já reconhecida e o pagamento das dívidas vencidas e vincendas, nos limites das forças da herança. III. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. IV. Decorridos quatro anos da declaração da vacância, os bens arrecadados,localizados nas respectivas circunscrições, passarão ao domínio do Estado ou do Distrito Federal. Indique a alternativa CORRETA. Somente as afirmativas II e IV estão corretas. Todas estão corretas. Somente as afirmativas I e II estão corretas. Somente as afirmativas I e III estão corretas. Somente as afirmativas III e IV estão corretas. Explicação: CAPÍTULO VI Da Herança Jacente Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança. Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante. 5a Questão (Exame - OAB) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido: os bens da herança serão arrecadados, ficando sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. os bens da herança serão arrecadados até que o juiz os declare como bens de ausente. os bens da herança serão arrecadados ao Município do primeiro domicilio do de cujus; os bens da herança serão transmitidos ao Município do último domicilio do de cujus; os bens da herança serão arrecadados e entregues, desde logo, ao Município ou Distrito Federal. Explicação: A questão versa sobre a herança jacente, prevista no artigo 1819 do código civil e seguintes. Trata o período entre a abertura da sucessão e o aparecimento de eventuais herdeiros e, não ocorrendo, a vacância. 6a Questão (MPE-RO 2012/FUNCAB/ANALISTA) Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, a herança será considerada: Ausente. Jacente. De domínio público. Coisa abandonada. Vacante. Explicação: Vide art. 1819, CC 7a Questão Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos e não havendo interessados na sucessão provisória, a quem cumpre requerer ao juízo competente que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão? Aos herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários. Ao cônjuge não separado judicialmente. Qualquer herdeiros. Ao ministério público. Aos credores de obrigações vencidas e não pagas. Explicação: Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados: I - o cônjuge não separado judicialmente; II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários; III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte; IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas. Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. § 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente. 8a Questão (Exame - OAB) A respeito da herança jacente, analise as assertivas abaixo e assinale a INCORRETA: A herança jacente possui personalidade jurídica. A herança será jacente enquanto o único herdeiro nascituro não nascer. A herança jacente é um patrimônio especial. A herança será jacente quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança. A herança jacente é administrada por um curador, sob supervisão do juiz. Explicação: Questão conceitual, buscando que o discente analise as situações de deferimento da herança jacente. Art. 1.819. Falecendo alguém sem deixar testamento nem herdeiro legítimo notoriamente conhecido, os bens da herança, depois de arrecadados, ficarão sob a guarda e administração de um curador, até a sua entrega ao sucessor devidamente habilitado ou à declaração de sua vacância. Art. 1.820. Praticadas as diligências de arrecadação e ultimado o inventário, serão expedidos editais na forma da lei processual, e, decorrido um ano de sua primeira publicação, sem que haja herdeiro habilitado, ou penda habilitação, será a herança declarada vacante. Art. 1.821. É assegurado aos credores o direito de pedir o pagamento das dívidas reconhecidas, nos limites das forças da herança. Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas, decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em território federal. Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão. Art. 1.823. Quando todos os chamados a suceder renunciarem à herança, será esta desde logo declarada vacante.
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