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ATabe|a2.10apresel tâ1s9:L: :"õ*udasfossassépt icast ipooMsdecâmaraúnica'em
função do número oe ããu-pãtes do prédio.'ôão*õri*"nto 
ceve õin"idir 
"or 
o sentido do fluxo'
! - :
i
l
I
Para um número de pessoas-I1: 
que 20' 3:J1t:"*e 
câmara única de seção retangular
(aconselhável)ouciráJ"ì,óã",nserdimensionadascomaseguinteexpressão:
vol=1000+N(CT+KLf)>1'250tt . 
- :
^--^^iz{az{a nonrrqqáfia da ÏOSSa efl l l l l ' luJ'r, onde: $[ffj3%x"'J3,1""$::ïf;[!üËlïem'|itros; 
' 
,,.
c: contribuiçã" PJ::ïã g"íaYt 'tz');
ï; p";üõd" oàtençab em dias (Tabela 2'13);
K: taxa de acumurffi ãàìoàãtì"ttg 9m dias 
( Tabela2'14)
ii' ïoãttio"ìfao ot tàoos f rescos (Tabela 2' 1 2);
, o volume assim calculado deve ser igualado ao volurne 
geométrico para determinar o diâmetro
ou o comprimento.r;õïã*"essários pr"rãï"ã-"ã 
õJÉdõ rÌÀimo'au"fossas ciríndricas é de
1,10m e nas de 
""dËËãõË;l1ts:t;ï'tiáãì 
ã" ó'som'l ràtaçao entre"o comprimento e a
fargura deverá.r", nã;ilffi de.2:1;;;';ã;iÃã ãu 4:1' ô;;i;ã 
profundidade útil ou altura
molhada' os valores tii"ìtt" ã máximos são 
os seguintes:
írtil e de
I
. 
Volume Útil 1m'1
NL
De6,0 a 10'0
Mais que 10'q-----.--..-.---.-
Profundictaoe utll (Írì
Mínima Máxima
1,20 2,20
1,50 2,50
1,80 2,80
ún!c1,-d9 seç{o. Flang ï!11Taberâ 2.1 0 - Foãq3e-eo-Pg* l':ST':*;ïl Õapacidade(litros)--ffimero de
pessoas
Altura
(m)TõõFrimento
- 
(m)
{60
Largura(m)
1.5350,80 150Até 7 1.945
1.80 0,90 {50Até I 2.6451,05 1,50Até 12 )14 3.240
235 1,15 150Até 15 4.320
3,00 1,20 1,50Até 20
1- õcu Pantetperm anentes
Residências Padrão Alto
Residências Padrão Médio
Residências Padrão Baixo
Hoteis s/cozinha e lavanderia
Fábricas em geral
Escritórios
Edifícios Públicos ou comerclals
Escolas
Bares
Restaurantes e similares
Cinemas e teatros
0,30
o,20
0,20
o,20
0,10
0,10
0,02
4
70
50
50
50
6
25
2
480
Pessoa
Pessoa
Pessoa
Pessoa
Pessoa
Operário
Pessoa
Pessoa
Pessoa
Pessoa
PessxRefeição
Lugar
Vaso sanitárioSanitários Públicos
JIãnTãrlõGõrtãire-õããovoz
Y
.-,
ílê fossas cãmara
Con içao = tttC(litrosldia)
PerÍodo de detenção
Horas Dias
Até 1500 24 1
ne 1501 a 3000 22 0,92
De 3001 a +$;1 20 ,'ú,iis
De4501 a6000 18 0,75
De6001 a 7500 16 0,67
De7501 a 9000 14
12
0,58
0,50Acima de 9000
-Taxa de lodo
Intervalo entre limPeza
(Anos)
Valores de K por faixa de Temperatur;r ( t ) .emoC
t> 20
1 94 65 57
2 134 105 97
3 174 145 137
4 214 185 177
5 zil 225 217
raupÕes DE INSPEÇÃo oe rÈcsRt' 'rtEmro HeRuÉrtco o > 0'60
ì
!
b) Sumidouros
Também chamado de poço absorvente, o sumidouro tem a função de infÍltrar no terreno o
efluente que provém ü1";rJ#ptica. consiste num buraco de seção circular ou retangular cavado
no solo. para evitar desmoronamentos, sem comprometer sua função de infiltrar água no terreno, as
paredes do sumidouro podem ser revestidas com:
- alvenaria coú tijotos comuns em crivo (assentes com junta livre)
- iiloto furaoo ãsúnte transversalmente (com os furos servindo como drenos)
- anéis pré-moldados de concreto com furos espaçados a no máximo 20cm (diâmetro mínimo
dos furos = 1,5cm.)
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c{xchÉÌo ou
lLvfNAi l l oí Í lJoLo
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o rurem ou rlJüo cflux
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e Âss8ÌÉ @ JUFÍa uvR€
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r ã-19!gEf9 cor rurcc
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a
rnupÃo DE FECHAMENTo
PLANTA
FiguÍa 2.8 - Seção e planta baixa de um sumidouro.
Na parte superior do sumidouro, acima do níve| da entrada de água, deve-se usar alvenaria
comum ou concreto sem furos para suportar a laje superior'
A infiltração se produz tarylgq.pelo fundo do sumidouro' onde 
deverá ser colocada uma
camada de pelo *"nã.'Sõ 
",n 
de brita Nõ 3 ou No 4 (ver Figura 2.9)'
Teoricamente, O fundo do sumidouro devia estar pelo menos 1'5m acima 
dO lençol freático'
para reduzir o risco de poluição qT*^"* 
"úutátãn"ri. E*,gl"lg-"-q1f ^de-'Aracaju 
dificilmente
pode-se cumprir com esta recômendaçao, OLuúo ao báixo nÍvel dos terrenos com relação ao nível 
do
mar. o mais importante é que o fundo oo .uÃiaãuro esteja acima do mais alto nível do lençol 
freático'
que ocorrerá como 
"ãÃôire,r"ia 
oe uma tãrte cnuva e no horário de maré cheia' senão, ao invés do
sumidouro infittrar agï;Ãã tárrãno, pode ocorrer exatamente o contrário.
odimensionamentodossumidourosébaseadonaáreadeinf i l t raçãôe.nacapacidadede
absorção do soro, Ë;ï;"ìt*és do ."u ãoãriãi"nte oe infiltração. A área de infiltração 
necesúria
ã"u. i"t calculada com a seguinte expressão:
onde: Ain = área de infiltração necessária em m"
V = volume Oe còntribuição diária em litros/dia (con9um9 diário)
Ci = coeficient" ãâ intiftt"ção em litros/m2/dia (ver Tabela 2'15)
I
= ' l
vl
I
: l
I
. . . ' l r
' I
I
Ain = VlGi
Tabela 2.í5 - Fairy4{e varhçeo Oo Coencie
Cõnstitur,.:io dos Solos
rochas alteradas e argilas medianamente compactas de cor
avermelhada.
arrom medianamente
"àilpu"t", 
uari"ndo 
" "tgilut 
s e/ou arenosas
Argilas arenosas elou-sìitosas, variando a @
arõiloso de cor amarela' vermelha 9u marrom - - -
Areia ou silte pouco argijõso, ouEõto- arenoso com humos e turfas,
-.--:^-r^ ^ ^arno ^ ^.ot,i',ídne, nredominantemente de areias e siltes
-Coeficiente de
lnfiltração (lUm2/dia)
Menor que 20
2O a4O
40a60
60a90
vãr lar ruu o ovrve vv_: j : : : !e ' - - - r
<
iAreia bem selectonadas è limpa, variando a areia gÍossa com
I cascalhos.
maior que 90
Comoainf i | t raçãonossumidouroséfei tape|ofundoepelasparedeqaareadeinf i l t ração
efetiva do sumidouro ierá a soma da área da base mais a área Oqs nare.O,e-s l"^"j'::l da entrada de
água que vem da torã'Ãüirn ã àruu de inÍiltração efetiva (Aie) do sumidouro, em m?, será:
Aie = D2tt4 + DnH, para sumidouros cilíndricos onde:
D = diâmetrodo sumidouro (em m)
H = altura até o nívelda entrada de água (em m)'
Aie = AB + (2A+28)H, para sumidouros de seção retangular onde:
A e B = comprimento e largura do sumidouro (em m)
H = altura até o nivel da entrada de água (em m)
o dimensionamento do sumidouro é feito igualando-se a área de infilhação necessária 
(Ain)
com a área de innftãção'&Ëti* tÀi"1, 
" 
i*pon6õ a altura H. em função do nivel crítico do lençol
ir"atião. Àssim, o diâmLtro ou o comprimento e largura do sumidouro podem ser determinados'
Asvezes,devidoa|imitaçãodaa|turaporcausado|enço|freático'oPte.T-.gcomoresu|tados
sumidouros de área *úito grande que são anti-econômicos ou às vezes inviáveis- Nesses 
casos'
pode-se optar por constiuir vãrios sumidouros ou valas de infiltração, cujas áreas de infiltração efetiva
b"u"rn sei somadas para equiparar a área de infiltração necessária'
Quando se utilizam vários sumidouros, o ef|uente da fossa deve passar por uma caixa de
distribuição para depois ser distribuído nos sumidouros. A distância entre eles deve ser maior 
que 3
vezes o diâmetro dos mesmos e nunca menor que 6 m'
UnlveÍEldade Tiradentes
.15
2.7 Simbologia e projeto de uma instalação de esgoto
Nos desenhos de um projeto de instalações de esgoto sanitário é necessário utilizar uma
simbologia que permita interpretar de forma inequivoca todos seus elementos. Junto a cada símbolográfico convém acrescentar alguma abreviatura que facilíte ainda mais a interpretação.
A Tabela 2.16 apresenta os símbolos e abreviaturas mais usados nas instalaçÕes prediais de
esgoto sanítário. O projetista pode acrescentar outros ou até substituir alguns, desde que seu
significado conste numa legenda em cada prancha do projeto
Um Projeto de Esgoto Sanitário.completo, consta dos seguintes elementos:
ìì';;:
a) Memorial descritivo: é uma e, .plicação textual e resumida dos principais critérios,normas
e hipóteses de cálculo adotados para a realização do projeto. Este item, a depender da
concessionária, não é exigido para edificações de pequeno e médio porte.
b) Memória de cálculo: contém de forma organizada os dados, cálculos numéricos, tabelas
utilizadas e rosultados. A nremória ó fundamental para o projetista sc. proteger na
eventualidade de algum problema posterior na instalação.
c) Parte gráfiea: é o conjunto de pranchas necessárias para o totalentendimento e execução
da instalação projetada. A legenda com a simbologia utilizada deve aparecer ern todas as
pranchas. O número de desenhos e pranchas dependerá do tipo e tamanho de projeto,
sendo os principais os seguintes:
- 
Planta baixa com o traçado das tubulaçÕes (para cada pavimento tipo). No térreo
podem constar as caixas de inspeção, subcoletores, coletor predial, fossa séptica
e sumídouro.
- 
Detalhes em corte e planta baixa da caixa de inspeção tipo, fossa séptica,
sumidouro.
- Outros detalhes acordados com o cliente.
Ünlv€Ítffiãçoos nra*urrcar e Sr*arras.-_- --Frot Jua;T;r1õãõ-oúalro codovoz 46
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Tabela 2.í6 
- 
Simbologia de um projeto de instalação de esgoto sanitário.
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Ç^r:(A nETE|\|TOÍìA DE GOnDrrÍìA(DUÍ'LA)
CAIXÂ D[ P^SsAGElI
d)
e)
Especificações técnicas: compreendem a especificação dos materiais e descrição dos
procedimentos construtivos necessários para o correto funcionamento da instalação.
Quantitativo de materiais: e uma listagem com as quantidades de tubos e conexÕes
classificados por diâmetros, ralos, caixas sifonadas, caixas de gordura e todos os
dispositivos da instalação. Pode ser usado para orçamentar a instalação ou apenas paraÍacilitar a compra e controle de materiais na obra.
Orçamento: Ela pode formar partedo projeto hi{ráulico, ou feito posteriormente por quem
irá construir a instalação. O orçamento pode ser feito de duas formas: por empreitada com
preço global ou por preço unitário, conforme se indicou para o projeto hidráulico.
2.8 Esgotamento de águas pluviais
Aguas pluviais são aquelas provenientes da chuva e para lidar com elas existem duas
alternativas:
a) Deixar que as águas escoem livremente por telhados inclinados e pisos com declividades
apropriadas até despejar essas águas fora do terreno ou até infiltrá-las no solo através de
canteiros, jardins e outras áreas não revestidas.
b) Recolher as águas pluviais de terraços, marquises, telhados, varandas, pátios e quintais
mediante ralos, calhas e tubos condutores, de forma a providenciar seu esgotamento de
forma mais rápida e segura até o seu destino.
A primeira alternativa dispensa o sistema de esgotamento de águas pluviais, mas pode
acanetar problemas de funcionalidade, conforto e manutençáo. Nesta seção é estudada a segunda
alternativa, que prevê a instalação de um sistema de esgotamento de águás pluviais.
O sistema de esgotamento de águas pluviais, quando for previsto, deverá atender à NBR-
10'844189 e será totalmente independente da instalação de esgotos sanitários, sendo seu destinofinal um dos seguintes:
- a rede pública de drenagem pluvial;
- 
as linhas de água (sargetas) da rua;
- o solo através de infiltração por sumidouros ou valas de infiltração;.
- cisternas para o posterior reaproveitamento das águas pluviais'
- diretamente em córregos, rios ou lagoas, se a topografia do terreno permitir.
Do ponto de vista da hidrologia, um sistema de esgotamento pluvial deve ser capazde escoar,
o mais rapidamente possível, toda a água recolhida nas áreas construídas ou revestidas do terreno,
na ocorrência de chuvas críticas ou intensas, previstas para o local onde o prédio será edificado. Estadefinição resulta na expressão que permite calcular a vazâo de projeto do sistema pluvial:
Q = i A/ 60 onde: Q = vazão de projeto em lUmin;
i= intensidade pluviométrica, em mm/h;
A = área de contribuição, em m..
A intensidade pluvioméhica (i), dependerá do período de retorno (T) previsto para as chuvas
denominadas intensas. A NBR-10.844189 íixa os tempos de retorno, isto é, o grau de segurança
hidrologico, para os diferentes tipos de obra:
o T = 1 ano, para obras externas onde um eventual alagamento pode ser tolerado
. T = 5 anos, para coberturas e telhados
oT = 25 anos, para locais onde um empoçamento é inaceitável.
Na prática, em quase todas as sifr,,ilcões pode-se adotar a chuva intensa correspondente a um
período de retorno de 5 anos. Na falta ò' :dados meteorologicos confiáveis para o local do projeto, e
para obras com áreas cobertas de ate 100 m2, sugere-se ãdotar a medida de chuva padrão óe 1S0
mm/h de intensidade, cuja duração prevista é de S minutos.
ÜnìnoÍBlããAãTiiacentos- Inst4taçÕos ffi 47
! , :
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vi
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Em Aracaju, os valores da intensiõ':de pluviomêtrica das chuvas intensas previstas para 1, 5 e
25 anos são, respectivamente: 116,122 d'126 mm/h.
A vazão de águas pluviais deve ser calculada para cada elemento do sistema de águas
pluviais: calhas, condutores horizontais e verticais, em função da Íorma, tamanho e declividade das
áreas que recebem âguas de chuva e as entregam nesses elementos.
A Figura 2.9 mostra díferentes arquiteturas de telhados e coberturas, e a maneira de calcular a
área de contribuição, considerando o fato da chuva nem sempre cair verticalmente, devido à
influência dõ vento.
A " o. b b 4
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b - SUPÉRFICIE
d- DuAs sup€Rrícres pLAtrAs
vERTtCAtS OPOSÍAS
f - DUÂs SUPCRFICIES PLANÂS VERïICÂIS
ADJAC€,NTES c PERPENOTC ULARES
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A={c d-o.bl /2
A =( o.b -c.dl /?roï
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h- ouAÌRo supenrr t ,es PLANAs
vERTtCÂtS, SãNDO UMA coM
!urqF__ ilJuRA
Figura 2.9 
- 
Áreas de contribuição de águas pluviais.
i ,
O - SUPERFICIE PLÂHA HORIZON TAL
C 
- SUPERFICIE . PLÂNA VERTICAL
ü- DUAS STIPERFíGIËS 
. 
PLANA VERTICAIS
oPosÌAs h
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-/l lo
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g- TRES SUPEÍìFIC|ES PLÀNAS vERTlCArs
ADJACENTES I t PERPÉNOICULAFES
A.(o*{r . u )Gadaágua
^ 
o.b
^=-
o.ú7";7
Universidade TiÍadentes tnsúitçoes ttr'OA.rucas e san-ltárias Prof. Juan Carlos Gortaire Cordovez
48
U-
vi
A Figura 2.10 apresenta um exemplo onde é necessário somar várias áreas de contribuição
para obter avazâo de projeto da calha coletora.
A seguir são apresentados uma descriçáo e a forma de dimensionamento dos elementos que
compõem um sistema de esgotamento de águas pluviais:
! Ralos: utilizados em terraços planos, varandas, pátios e quintais para captar água de chuva e
leváJa às tubulaçÕes. Existem dois tipos de ralos: planos com tampa grelhada e hemisféricos.
Estes últimos são grelhas esféricas que reduzem o risco de entupimentos na entrada de
água.
) Buzinote$: são tubos curtos de PVC, com diâmetro mÍnimo de 50 mm, que servem para
es$otar águas de terraços e marquises, atravessando as platibandas e despejando á água
recolhida livremente ou em calhas coletoras. Deve-se usar um buzinote por cada 13,5 m'?,
sendo um mÍnimo de dois, para cada terraço ou marquise.
) Galhas: são canais abertos de seção semi-circular, retangular ou trapezoidal, pré-fabricados
em PVC, cobre, latão, aço galvanizado, ou construídos in loco com alvenaria ou concreto
revestidos, cujaprincipal função é recolher as águas pluviais provenientes de telhados e
conduzi-las aos condutores verticais 
*o
Do ponto de vista arquitetônico, existem três tipos de calhas: as de beiral e as de platibanda
que recebem contribuição direta de uma água de telhado; e as centrais que recebem
contribuição de duas águas de telhadbs diferentes. Nestas últimas avazâo de projeto deverá
ser calculada somando-se ás áreas de contribuição dos dois telhados.
A declividade mÍnima para as calhas é de 0,5%, sendo que quanto maior essa declividade
maior será a capacidade de calha.
Outro fator que interfere na capacidade de escoamento de uma calha é a existência de
curvas quando esta serve a duas ou mais águas do telhado. Essas curvas acabam reduzindo
a capacidade hidráulica das calhas e, para considerar este fato, a NBR 10.844189 optou por
aumentar a vazâo de projeto por um fator maisr que 1. O fator depende do tipo de curva(canto reto ou arredondado) e da distância da curva à saÍda mais próxima. Se a curva estiver
a mais de 4 m de uma saÍda, avazâo não precisa ser incrementada.
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I
Tabela 2.17 
- 
FatoÍes multiplicativos da vazão de proleto de calhas.
| --'iipóìa cúrva I cu'ivi a rirciros <tô | iurva òrrtu z u ì rii| | 2mdasaÍda I dasaída
Figura 2.í0 
- 
Exemplo de somatório de áreas de contribuição.
Unlversldad6 ïiradent€6 lngtalaçÕes HIdráulicas e Sanltárlas Prof. Juan Carlos Gortaire Cordovez
19
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Yr
Ganto reto 1,20 1,10
Canto arredondado 1,10 1,05
O dimensionamento das calhas, qualquer que seja sua seção, pode ser feito com a fórmula
de Manning Strickler, válida para qualquer escoamento laminar em tubo fechado ou a céu
aberto.
Q = K S Rn zrs Oto onde: Q = cápacidade da calha em lUmin (vazão de projeto)
n K = 60.000
S = área da seção molhada em m'
' n = coeficiente de rugosidade (Tabela 2.16)
Rr' = râio hidráulico em m = S/P
p = psrímetro molhado em m
D = declividade da calha em m/m
Tanto a área molhada S, como o perímetro molhado P e o raio hidráulico Rr.,, dependem da
altura da lâmina de água que, por segurança, não pode estar próxima do nível máximo de
água na calha. Sugere-se limitar a lâmina d'água à metade da altura do nível de
transbordamento.
Tabela 2.í8 
- 
Coeficientes de
Material n
Plástico, fibrocimento, alumínio, cobre, 0,011
Ferro fundido, concreto alisado, alvenaria
revestida.
0,012
Cerâmica e concreto não alisado 0,013
Alvenaria de tiiolos não-revestida 0,015
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Para calhas semicirculares com n = 0,011 (PVC, cobre, latão, etc), considerando uma lâmina
d'água iguaf a lzdo diâmetro interno, a Tabela 2.19 apresenta a capacidade das calhas para
diferentes diâmetros e declividades.
Tabela 2.í9 - Capaci4; b de Calhas Semicirculares (n=0,011;
Diâmetro
interno (mm)
Vazões (litros/min
Dec=O.5% Dec=1% Deç=2o/o
100 130 183 256
125 236 333 466
150 384 541 757
200 829 1.167 1.634
Condutores verticais: são tubulações verticais, de preferència em uma só prumada,
encarregados de levar as águas pluviais das calhas ou condutores horizontais de terraços e
marquises às caixas coletoras no térreo.
Para condutores verticais circulares, o diâmetro mÍnimo permitido é de 70 mm que na prática
vem a sero tubo de 75 mm. O dimensionamento deve ser feito nos ábacos da Figura 17 dos
ANEXOS, a partir dos seguintes dados:
Q = vazâo de projeto acumulad;r no condutor vartical, am litros/rnin.
L = altura total do condutor vertical em m.
' f{ = altura da lâmina d'água em mm, prevista para a calha ou condutor
horizontal que alimenta o condutor vertical.
Em função da forma de conexão entre calhas e condutor vertical, dois ábacos são
apresentados: saida em aresta viva e salda em funil. Deve-se entrar no eixo horizontal com o
valor da vazâo Q, levantar uma vertical até encontrar as curvas de H e L correspondentes e
Universidade Tlradentes Instalações HidÍáulicas e Sanitárlas Prof. Juan Carlos Gortalre Cordovez
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transportar a interseção mais alta até o eixo D. Escolher o diâmetro nominal comercial igual
ou superior ao valor encontrado
Para condutores verticais com outras seção que não a circular, pode-se optar por
dimensionar o condutor como se fosse circular e depois determinar as dimensÕes para que o
condutor tenha uma área igual ou maior que a da Seção circular encontrada.
F Condutores horizontais: são tubulaçÕes quase horizontais, com declividade mÍnima de
0.5%, usadas para levar águas pluviais de ralos até os condutores verticais em coberturas
planas, e dos condutores verticais às caixas coletoras ou entre elas, no térreo.
Os condutores horizontais de seção circular devem trabalhar com lâmina de altura não maior
que 2/3 do diâmetro intemo do tubo. A capacidade destes tubos para diferentes rugosidades
e declividades está na seguinte tabela.
A tabela foi construÍda usando a fórmula de Manning e Strickler, que também pode ser usada
para dimensionar condutores horizontais com qualquer outra seção.
Nas tubulaçÕes aparentes devem ser previstas inspeções sempre que houver conexÕes com
outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção ou, ainda, a cada 20 m nos
percursos retilíneos.
A ligação entre condutores verticais e horizontais será sempre feita por curva de raio longo,
com visita ou inspeção em tubo operculado, ou caixa de areia, conforme o tubo esteja
aparente ou enterrado
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Tabefa 2.20 
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Capacidade de Condutores Horizontais de Seção Clrcular (h=213 Õl
em
Diâmetro n = 0,011 n = 0.012 n = 0.013
interno(mm) 0,50/u 1% 2% 4n/u o,5o/o 1o/o 2o/o 4% 0,5% 1% 2% 4%
50 32 45 64 90 29 41 59 83 27 38 54 76
75 95 133 1BB 267 87 122 172 245 BO 113 't59 226
100 204 287 405 575 187 264 372 527 173 243 343 486
125 370 521 735 1.040 339 478 674 956 313 441 622 BB2
150 602 847 1.190 1.690 552 777 1.100 1.550 509 717 1.010 1.430
200 1.300 1.820 2.570 3.650 1.190 1.670 2.360 3.350 1.100 1.540 2.180 3.040
250 2.350 3.370 4.660 6.620 2.',t50 3.030 4.280 6.070 1.990 2.800 3.950 5.600
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Unlvcrsidado TlÍadentes lnstalaCÕe6 Hldráulicas e Sanitárlas Prot Juan CaÍlos Gortalre cordovoz
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