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Ética_ conceitos, aplicações, e seus desdobramentos atuais - Portal Educação

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06/09/2019 Ética: conceitos, aplicações, e seus desdobramentos atuais - Portal Educação
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/etica-conceitos-aplicacoes-e-seus-desdobramentos-atuais/52298 1/3
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COTIDIANO (/conteudo/artigos/cotidiano/109)
Introdução: 
Partindo do signi�cado etimológico da palavra, a palavra ética surgiu do grego “ethos” sendo
traduzido para o latim como “morale”. “A ética, como expressão única do pensamento correto,
conduz à idéia da universalidade moral, ou ainda, à forma ideal universal do comportamento
humano, expressa em princípios válidos para todo pensamento normal e sadio”. (Plácido, 2000:
24). Ética como um conjunto  de idéias Universais ajuda-nos a entender sua importância nas
relações, e nas mútuas “afetações” diárias, “Nenhum homem é uma ilha”. Esta famosa frase do
�lósofo inglês Thomas Morus, mostra que o ser humano não é um ser isolado, e, portanto têm
seus convívios, Aristóteles fundamenta a tese dizendo: “o homem é um animal político” (Zoôn
politikón), daí concepção de sociabilidade natural, na qual requer aplicações éticas, entendendo
como uma ação prático onde o princípio moral é a legislação universal, dada pelo convívio e
relação, onde diretamente está ligada uma mútua afetação, ressalta Kant: “Age de modo que a
máxima da tua vontade possa valer sempre como princípio de legislação universal”, (Crítica da
Razão Prática). Daí a ética do Dever, Imperativo Categórico, sintético a priori, universal e
necessário, onde a razão por si só é capaz de mover a vontade. Se puder ser universalizado, é
porque é moral, e eu devo fazer (sempre tendo como base, princípios universais/relação social).
1. Ética, conceitos e aplicações dos Gregos antigo
Ética Socrática: Sócrates, Sokrátes; Atenas, c. 469 a.C. - Atenas, 399 a.C.) (http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates#cite_note-enc1911-1) foi
um �lósofo ateniense do período clássico da Grécia Antiga. Ética Socrática é aquela caracterizada por bom caráter e valores morais. A posição
ética de Sócrates argumenta que o homem não é mau, mas é ignorante. Esse ponto de vista é chamado de "intelectualismo moral" e a�rma que a
virtude pode ser conhecida e, acima de tudo, pode ser ensinada, no princípio do "eu".
Ética So�sta: Os "so�stas" ( consiste, em uma visão relativa de mundo/ Sofística era originalmente o termo dado às técnicas ensinadas por um
grupo altamente respeitado de professores retóricos na Grécia antiga) representam ponto de vista antagônica, pois eles a�rmam que só vale o que
é "útil", é tudo sobre a "habilidade" para defender um argumento, independentemente do conteúdo argumentado... Os so�stas pregam o relativismo
radical sobre conceitos como "valor" e "verdade" que são fundamentais para a Sócrates, sendo o homem a medida de todas às coisas, para os
so�sta, como a�rmou o próprio so�sta Protágoras, sendo o protagorismo a carta magna para o posterior relativismo no ocidente.
Ética Platônica: A ética, segundo Platão ( �lósofo e matemático da Grécia antiga, Atenas, 348/347 a.C) deve ter por base a idéia da ordem ou da
justa proporção que consiste em equilibrar elementos diversos que desemboquem no mesmo �m. Por exemplo, a justa medida entre o prazer e a
inteligência, é por meio deste equilíbrio que as ações humanas atingem o bem.  O bem na concepção platônica, não são as coisas materiais, mas
tudo aquilo que permita o engrandecimento da alma, por isso, ele ensina que o homem deve desprezar os prazeres, as riquezas e as honras em
vista da pratica das virtudes.
Ética Aristotélica: A ética aristotélica ( Aristóteles, �lósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, 384 a.C. — Atenas, 322 a.C.)
consiste no Imperativo Hipotético, onde visa um �m, �m no qual é a felicidade.
Ética- Estoicismo: concepções éticas: deve-se "viver conforme a natureza": sendo a natureza essencialmente o logos, essa máxima é prescrição
para se viver de acordo com a razão. Sendo a razão aquilo por meio do que o homem torna-se livre e feliz, o homem sábio não apreende o seu
verdadeiro bem nos objetos externos, mas usando estes objetos através de uma sabedoria pela qual não se deixa escravizar pelas paixões e pelas
coisas externas.
Ética- Epicurismo: Epicurismo ( escola de �loso�a helenística fundada em Atenas  por Zenão de Cítio no início do século III a.C). A �nalidade de sua
ética consiste em propiciar a felicidade aos homens, de modo que essa possa libertá-los das mazelas que os atormentam, quer advenham de
circunstâncias políticas e sociais, quer sejam causadas por motivos religiosos.
2. Ética no período Medieval:
“Ética Cristã”, ética na qual entende-se como forma de manifestação das representação por derivações verticais/ divinas, sendo os mandamento
supremos que passam a atuar como reguladores do comportamento humano, mandamentos esses que oriunda as regras de condutas- morais e
éticas- procedentes de Deus e apontam para Deus como �m último. Ordem de caráter sobrenatural, o que só lhe é possível, quando passado a viver
segundo a revelação divina.
3. Algumas concepções de Ética na Modernidade:
Segundo Rousseau, o homem é bom por natureza e seu espírito pode sofrer aprimoramento quase ilimitado. Para Kant, ética é a obrigação de agir
Ética: conceitos, aplicações, e seus desdobramentos atuais
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06/09/2019 Ética: conceitos, aplicações, e seus desdobramentos atuais - Portal Educação
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segundo regras universais, comuns a todos os seres humanos por ser derivadas da razão. O fundamento da moral é dado pela própria razão
humana: a noção de dever. O reconhecimento dos outros homens, como �m em si e não como meio para alcançar algo, é o principal motivador da
conduta individual. Hegel divide a ética em subjetiva ou pessoal e objetiva ou social. A primeira é uma consciência de dever; a segunda, formada
por costumes, leis e normas de uma sociedade. O Estado reúne esses dois aspectos em uma "totalidade ética". Nietzsche critica a moral
tradicional, derivada da religião judaico-cristã, pelo fato de subjugar os instintos e as paixões à razão. Essa é a "moral dos escravos", que nega os
valores vitais e promove a passividade e o conformismo, resultando no ressentimento. Em oposição a ela, propõe a "transvaloração de todos os
valores", que funda a "moral dos senhores", preconizando a capacidade de criação, de invenção, de potência. O ser humano que assim consegue
superar-se é o super-homem, o que transpõe os limites do humano.
4. Ética na sociedade atual:
A ética em seus moldes atuais, mesmo que com princípios universais, tem se tornado, e tendi a se tornar “subjetiva” e “relativa” não dando para
descrever uma ética em sua moral prática absoluta. Partindo de três perguntas básicas, podemos perceber a subjetividade implicada na ética-
moral. O que posso fazer? O que devo fazer? O que quero fazer? Tem coisas que eu posso, mas não devo, tem coisas que eu devo mas não quero, e
coisa que eu quero mas não posso, eis a problemática, na qual no campo das decisões práticas, e tomado às decisões subjetivas e relativas-
valorando-se o interesse pessoal. Onde o indivíduo tem o seu próprio juízo, critério de julgamento e avaliação. É dentro dessa perspectiva que o
�lósofo inglês Bertrand Russell (1872-1970) a�rma que a ética é subjetiva, não contendo a�rmações verdadeiras ou falsas. Defende, porém, que o
ser humano deve reprimir certos desejos e reforçar outros se pretende atingir a felicidade ou o equilíbrio. Como reação a essas posições, o novo
iluminismo, representado por Jurgen Habermas (1929-), desenvolve a Teoria da Ação Comunicativa, dentro da qual fundamenta a ética discursiva,
baseada em diálogo, por sujeitos capazes de se posicionar criticamente diante de normas. É pelo uso de argumentosracionais que um grupo pode
chegar ao consenso, à solidariedade e à cooperação.
Conclusão:
A questão ética e sua aplicação moral, sempre estarão presentes no cotidiano humano, e independente de sua raiz de in�uência �losó�ca, ou sua
gênese, como princípio de origem, ela fará parte da sociedade como um todo, e ao longo da história, a ética sempre foi um tema por excelência,
devendo ser discutido e relevado as atitudes morais de nossa sociedade, e por mais subjetivista e relativista que a ética se mostre em suas
aplicações contemporânea, não se pode prescindir princípios universais, e aplicações morais, onde seja valorizada a relação humana em
sociedade, na ocupação no universo, na relação com a natureza, ético nada mais é do que agir direito, proceder bem, sem prejudicar os outros. É
ser altruísta, é estar tranqüilo com a consciência pessoal. "É cumprir com os valores da sociedade em que vive, ou seja, onde mora, trabalha, estuda
etc.". Ética é tudo que envolve integridade, é ser honesto em qualquer situação, é ter coragem para assumir seus erros e decisões, ser tolerante e
�exível. E se possível contemporaneamente falar em ética subjetiva/ relativa, não absoluta; que o ser ético tenha a máxima: “Todo ser ético re�ete
sobre suas ações.”
Bibliogra�as:
SANTOS, Mário. José . Os Pre-Socráticos. 01. ed. Juiz de Fora: EUFJF, 2001. v. 01. 131p .
PLÁCIDO, Lázaro. Ética Geral e Pro�ssional em Contabilidade.
KANT, Crítica da razão prática. Edição bilíngüe. São Paulo: Martins Fontes, 2003, Tradução de Valerio Rohden
PLATÃO. A República. Trad. Carlos Alberto Nunes. UFPR, 1976.
Boff, Leonardo – Ética e Moral: A busca dos Fundamentos/Leonardo Boff. – Petrópolis RJ: Vozes, 2003.
MONDIN, Batista. Curso de �loso�a I. 15º ed. São Paulo: Paulus. 2008.
por JUNGLEY DE OLIVEIRA TORRES NETO
Formado em Teologia, Filoso�a, e também técnico de Hardware e Software, atuando como professor de Filoso�a e Informática como meio de informatização...
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