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resumo direito ambiental

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1-) Conceitue APP, Reserva Legal, Uso Sustentável e Pequena Propriedade Rural.
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP é um espaço natural urbano ou rural protegido principalmente em função da capacidade estabilizadora do solo propiciada pelas matas ciliares e outras vegetações. Elas cobrem espaços geologicamente frágeis e sujeitos a erosão, desmoronamentos ou outras formas de degradação, como bordas de rios e quedas de montes, dentre outros.
Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
RESERVA LEGAL – No Brasil é um tipo de instrumento de proteção de espaços naturais previstos na LEI de Proteção da Vegetação Nativa (12.651/2012). É uma área localizada no interior de uma propriedade rural, privada ou pública, que não seja APP- Área de Preservação permanente, necessário ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas.
Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa.
USO SUSTENTÁVEL – Consiste na administração da vegetação natural para a obtenção de benefício econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras ou não, de múltiplos produtos e subprodutos da flora, bem como a utilização de outros bens e serviços;
PEQUENA PROPRIEDADE RURAL- Também considerada a posse rural familiar, são aquelas exploradas mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar rural, incluindo os assentamentos e projetos de reforma agrária, e que atenda o disposto no art. 3º da Lei nº 11.326, de 24 de julho de 2006.
2-) Como é feito e quais requisitos do CAR.
O cadastro ambiental rural CAR, é um registro público eletrônico e obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento e planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.
A inscrição do imóvel rural no CAR é feita, preferencialmente, no órgão ambiental municipal ou estadual, conforme o regulamentado exigirá do proprietário ou possuidor rural, os seguintes requisitos:
	- Identificação do proprietário ou possuidor rural;
	- Comprovação da propriedade ou posse rural;
	- Identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Preservação Permanentes – APP, das Áreas de uso restrito, das áreas consolidadas e, caso existente, também da localização da Reserva Legal.
Substitui a averbação da reserva legal na matricula do imóvel.
3-) Cota Reserva Ambiental
As Cotas de Reserva Ambiental (CRAs) são títulos que representam de uma área de cobertura vegetação natural existente ou em processo de recuperação em uma propriedade que podem ser usados para compensar a falta de Reserva Legal em uma outra, em regime de servidão ambiental que poderá ser forma onerosa (cadastrada no mercado de valores) ou gratuita, e só podem ser emitidos por órgãos pertencentes ao SISNAMA ao proprietário de imóvel incluído no CAR. Cada cota corresponde a 1 hectare (ha) e elas podem ser criadas por proprietários rurais que tenham excesso de reserva legal para que negociem com produtores com menos área de reserva que o mínimo exigido, e que seja do mesmo bioma degradado.
As servidões temporárias têm como prazo mínimo de 15 anos.
4-) Princípios da Prevenção, Precaução e Poluidor Pagador.
PRINCÍPIO DA PREVENÇÃO – Visa a inibir o dano potencial sempre indesejável, o princípio da prevenção está calçado em uma certeza científica que determinada atividade causará danos, a noção de prevenção diz respeito ao conhecimento antecipado dos sérios danos que podem ser causados ao bem ambiental em determinada situação e a realização de providências para evitá-los. Já se verifica um nexo de causalidade cientificamente demonstrável entre uma ação e a concretização de prejuízos ao meio ambiente onde toda ação que pode causar danos vem junto com o EIARIMA feito no licenciamento ambiental.
PRINCÍPIO DA PRECAUÇAO – O princípio da precaução é um princípio moral e político que determina que se uma ação pode originar um dano irreversível público ou ambiental, na ausência de consenso científico irrefutável, o ônus da prova encontra-se do lado de quem pretende praticar o ato ou ação que pode vir a causar o dano, ou seja, quando há imprecisão de saber o dano que vai causar, IMPEDE A CONCESSÃO DO LICENCIAMENTO ATÉ QUE SE PROVE.
PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR – Aplica-se medidas compensatórias para redução do impacto ambiental, é a obrigação imposta ao poluidor de pagar para que outras medidas sejam aplicadas para redução do dano ambiental, reflexo da produção, externalidade. Cuida da internalização do reflexo da externalidade da produção bem como o recolhimento do produto.
5-) Responsabilidade civil ambiental – Espécies (Integral/uso administrativo)
6-) Licenciamento Ambiental – conceito/espécies e prazos.
7-) O que é Proteção Integral/Uso sustentável, poluição/degradação, conceitos.
9-) APA – Conceito, Reserva Biológica, Política Reversa, Caso Julgado em tutela coletiva.

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