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REDAÇÃO JURÍDICA 
Dhienes Ferreira 
aula 2 
• Plano de aula 2 
 
 
 
 
 
Caso Concreto 1 
Identifique se os excertos, a seguir, são narrativos ou argumentativos, justificando a 
sua resposta, com alguns fragmentos do próprio texto em análise. Para realizar essa 
proposta de trabalho, consulte o esquema apresentado acima. 
Fragmento 1 
Augusto ajuizou Ação em face de seu vizinho Germano, alegando, em linhas 
gerais, que o Réu lhe esbulhou uma parte de seu terreno onde existe um córrego 
com água potável e um abrigo para vacas leiteiras. Pede liminarmente a 
reintegração de posse, dizendo que houve violência, que a invasão se deu durante 
a noite - clandestinamente, portanto - e que isso lhe trouxe crescentes prejuízos. 
Em sua Petição Inicial, seu advogado explicou os fatos e, entre outros argumentos, 
justificou, a partir dos prejuízos, a necessidade de obter jurisdição de urgência. 
Apesar da evidente ilegalidade em todo o procedimento licitatório e atos 
subsequentes, como já mencionado acima, o direito positivo brasileiro indica que 
é possível a ocorrência de imoralidade sem necessariamente a existência de 
ilegalidade, uma vez que a própria Constituição Federal de 1988, ao estabelecer 
os princípios aplicáveis à Administração Pública, previu como princípios 
autônomos a legalidade e a moralidade. Em outras palavras, a afronta à 
moralidade que deve permear os atos da 
Administração pode, por si só, causar a lesividade que autoriza o manejo da ação 
popular, com ou sem repercussão patrimonial e, no caso, mesmo que acolhida a 
duvidosa licitação, esta não legitima o contrato, pois prevalecem os princípios da 
administração pública. 
Fragmento 2 
O alimentando não presta ao alimentado os 
alimentos indispensáveis à sua subsistência na 
forma da lei civil, razão por que está passando por 
privações. 
O alimentando encontra-se em situação estável, 
trabalhando atualmente como mecânico autônomo 
e percebe a quantia aproximada de R$1500,00 
(hum mil e quinhentos reais) mensais. 
Fragmento 3 
Depreende-se da narrativa autoral que o que se pretende com 
a presente insurgência é discutir problemas familiares, 
revolvendo questões antigas e atritos/mágoas que sempre 
existiram e que estavam limitadas ao âmbito familiar, 
trazendo o Autor um desabafo emocional, mas, sem o menor 
constrangimento, expôs a público a privacidade de parte de 
seus familiares, maculando a imagem e a intimidade destes, 
desconsiderando o Autor asua própria assertiva em Inicial ? 
?roupa suja se lava em casa? (Anexo II, item 17 ? fl. 
146).? 
Fragmento 4 
O autor afirmou que o réu bloqueou a conta da empresa, 
impedindo-lhe de pagar fornecedores, empregados e 
impostos. Além disso, o autor assegurou que o réu teria 
cometido uma grave ilegalidade, pois abriu uma filial da 
empresa de sua mãe, "Chique-Chique", supostamente 
concorrente, no mesmo endereço da empresa que é sócio 
com o autor, sem qualquer tipo de autorização prévia e utiliza-
se de toda a estrutura de maneira completamente ilegal, com 
a intenção de vender a carteira de clientes da empresa, no 
escopo de encerrar suas atividades, asfixiar o autor 
financeiramente, e usurpar a estrutura e credibilidade do 
ponto comercial para instalar uma filial de sua empresa em 
Brasília. 
Fragmento 5 
Não se duvida de que é de clareza solar que o Autor 
utiliza seus petitórios para expor sua interpretação 
distorcida, aleatória e até leviana do indigitado e-mail, 
com ilações inverídicas e extremamente distanciadas da 
verdade e do intento da Ré, que buscou apenas relatar 
fatos ocorridos no âmbito familiar e demonstrar o seu 
amargor e repulsa com a ofensa à sua honra, pois foi 
chamada de "ladra" pelo Autor, buscando, assim, e 
precipuamente alertar que novas desavenças familiares 
poderiam ocorrer, em razão de determinadas posturas do 
Autor, como a que se instaurou com a propositura da 
presente ação. 
Fragmento 6 
Assim, resta evidente que a requerida, ao aliciar o 
cantor Zeca Pagodinho ainda na vigência do 
contrato e veicular a campanha publicitária com 
referência direta à campanha produzida 
anteriormente pela autora, causou-lhe prejuízos, 
porque, por óbvio, foram inutilizados todos os 
materiais já produzidos pela requerente com tal 
campanha e perdidos eventuais espaços 
publicitários já adquiridos e não utilizados.

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