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Paper-estagio I artes visuais-convertido

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PAPER DE ESTÁGIO 
 
A ARTE E SUAS PRÁTICAS DE ENSINO 
Autor – Nayaja Ines Barilli Ferri 
Tutor externo - Adriana Ferreira 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Segunda Licenciatura em Artes Visuais (FSV) FLX 1192 – Estágio I 
30 /05 /2019 
 
 
RESUMO 
 
 
O presente trabalho tem por objetivo apresentar um relato de experiência, buscando assim 
refletir as práticas em sala de aula propiciadas na escola campo de estágio. A atividade faz 
parte da disciplina Estágio Curricular Supervisionado I que tem como foco os anos finais do 
ensino fundamental e o ensino médio. O período de abrangência do estágio foi de 23 de março 
de 2019 a 30 de maio do mesmo ano, sendo que o mesmo teve duração de 20 horas numa turma 
de 3º ano do ensino médio. A escola de ensino no qual ocorreu o estágio supervisionado I foi o 
Colégio Estadual Dom Antonio Macedo Costa, localizado no município de Ciríaco - RS. As 
atividades realizadas na escola foram a de observar o modo como o professor conduz a aula e 
quais métodos e materiais o mesmo utiliza em sala de aula, e como os alunos se comportam 
diante do mesmo, está atividade foi realizada com das turmas do 9 ano do ensino fundamental. 
Além de ter sido feito uma observação completa diante da infraestrutura da escola, seu Projeto-
político Pedagógico e Regimento Escolar e seu corpo docente. Desta forma buscaremos 
perceber a relação entre educação no contexto pedagógico, pensando a importância do ensino 
de Arte, bem como o objetivo que as mudanças sociais nas diversas estruturas organizacionais 
da comunidade escolar causam. Assim, foi indispensável compreender os diversos processos da 
formação de identidade e construção da cidadania. 
 
Palavras - chave: Ensino de Arte. Escola. Estágio. 
 
 
 1 INTRODUÇÃO 
 
 
Este relatório tem a finalidade de apresentar as atividades desenvolvidas durante 
o Estágio Curricular Supervisionado I, do curso de Segunda Licenciatura em Artes 
Visuais . O mesmo foi desenvolvido no Colégio Estadual Dom Antônio Macedo Costa 
no município de Ciríaco – RS. 
A área de concentração utilizada para este trabalho foi o Ensino de Arte, tendo 
como tema os fatos importantes que norteiam o Ensino desta disciplina, bem como as 
abordagens tradicionais e as novas abordagens que são utilizadas, tendo como objetivo 
compreender e ver tudo aquilo que podemos utilizar e aquilo que podemos deixar um 
pouco de lado para uma boa atuação profissional. 
Sendo que este trabalho terá como início um pouco sobre o Ensino de Arte. Em 
seguida abordaremos a vivência do estágio, desde o dia em que foi visitada a Escola 
para a conversa com a direção, a entrega de documentações, e logo a observação feita 
em sala de aula com professor e alunos, entre as visitas feitas na instituição para o 
recolhimento de informações a cerca de documentos sobre o PPP e Regime Escolar, 
juntamente com a sua infraestrutura, abordando assim cada tópico de forma mais clara 
possível para a interpretação deste trabalho conclusivo de Estágio. 
 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
 
Sobre o Ensino de Arte, esta disciplina nos levou a elaboração de um breve 
comentário sobre o assunto em questão. O que fizemos em sala de aula depende de dois 
itens importantes. Como é encarado o processo de ensino e o de aprendizagem, esses 
dois aspectos são debatidos a um longo período. 
Isso leva a uma discutição: o saber e o poder. O conhecimento artístico de 1º e 2º 
graus, seria uma produção e o de 3º grau, na universidade tem discurso competente, um 
impacto profissional e salarial que os divide. 
Quem mais sofre com cobranças em sala de aula, são os professores e os livros 
didáticos que possuem a competência e são cobrados pelos alunos, pais , diretores e por 
fim a sociedade. O ensino de Arte não é apenas dar o conteúdo, ou reproduzir o que 
encontramos em livros didáticos e sim fazer com que os alunos entendam o conteúdo ao 
qual foi discutido. Outra situação na qual convivemos é sobre o que ainda hoje é 
passado em sala de aula, quais são os conteúdos aos quais não condizem com aquilo que 
é escutado na atualidade. 
E assim o aluno se sente distante, pois são assuntos os quais não foram 
vivenciados por eles, sendo que neste caso são fatos que eles não conseguem discutir. 
Uma das ferramentas usadas pelos professores hoje em dia para poder colocar os alunos 
um pouco mais perto da Arte é o uso da leitura na biblioteca, a releitura de obras de arte 
e até mesmo o uso de filmes que contam fatos relacionados a Arte e também a vida dos 
artistas. Outro fator é de que o professor não deve saber apenas Arte, mas sere crítico do 
trabalho existente. 
Ao analisarmos como se trabalha o ensino de Arte hoje nos perguntamos: Para 
que serve este ensino se não para refletir e produzir conhecimentos como nem uma 
outra disciplina tem? 
A solução não é tão simples, não basta apenas passar o que é verdadeiro e nem 
tão pouco trocar os livros didáticos e nem adaptações. A questão seria de transmitir aos 
alunos uma visão sequencial, tratando de um todo sem deixar partes para trás. Temos 
que mostrar aos alunos que o conhecimento histórico sobre Arte é algo construído, ou 
seja, podemos mudar, mas com cautela e sem pular etapas. 
Posto isto, é possível observar a quantidade de conteúdos nos quais o professor 
deve se aperfeiçoar, isto somente para as aulas de arte. Ainda precisando se preocupar, 
segundo Iavelberg (2003), não somente com as competências e habilidades que se deve 
promover, mas também com a construção humana do ser e seu relacionamento com o 
mundo. A educação deve objetivar a arte na escola como algo essencial para o 
aprendizado, tanto para alunos, quanto na formação do professor, sendo uma questão de 
estrutura: 
 Porque, em se mantendo a atual estrutura de nossas escolas, a arte ali se torna 
apenas uma disciplina a mais entre tantas outras. O que está em jogo é a 
própria estrutura escolar em que a educação é percebida como absolutamente 
irrelevante pelos educandos. (DUARTE JUNIOR, 2007, p.74) 
Já sobre a pesquisa podemos dizer que é o fundamento e a atividade básica de 
toda a ciência. Ela trás a compreensão que o conhecimento é produzido e a verdadeira 
atividade é ao mesmo tempo teoria e prática, cada área de conhecimento tem por trás 
pesquisas feitas pelo ser humano em contato com a natureza e consigo mesmo. 
A pesquisa é determinante para o desenvolvimento da ciência e tecnologia. Ela 
tem duas faces, a primeira não cabe o fator pesquisa no ensino, uma vez que a ciência já 
esta pronta, seria só transmiti-la. E a segunda que a pesquisa, é vista como princípio 
científico e se realiza no contexto de ensino, pesquisar seria dialogar com a realidade, 
proporcionando novos caminhos frente aos problemas constatados e apresentados. 
A pesquisa se opõe ao mero ensinar e aprender, ela é uma atividade comum dos 
professores e alunos, devendo ser considerada o elemento central do processo 
metodológico, ou seja ser professor de Arte ou de qualquer outra área, implica em ser 
pesquisador. 
Para Richardson (1999), pesquisa é um processo de construção do conhecimento 
que tem por objetivo gerar novos conhecimentos ou refutá-los, constituindo-se num 
processo de aprendizagem tanto do indivíduo que a realiza, quanto da sociedade, na 
qual esta se desenvolve. Pádua define-a deste modo: 
Tomada num sentido amplo, pesquisa é toda atividade voltada para a solução de 
problemas; como atividade de busca, indagação, investigação, inquirição da realidade, é 
a atividade que vai nos permitir, no âmbito da ciência, elaborar um conhecimento, ou 
um conjunto de conhecimentos, que nos auxilie na compreensão desta realidade e nos 
orienteem nossas ações (1996, p. 29). 
Quando bem utilizada e encaminhada com certo rigor, a pesquisa valoriza o 
questionamento, estimula a curiosidade, alimenta a dúvida, supera os paradigmas 
tornando as aulas mais atrativas, amplia os horizontes do conhecimento do aluno e até 
mesmo do professor/educador , desperta a consciência crítica levando indivíduo à 
superação e transformação da realidade. Para Martins (2007, p. 34), trabalhar com 
projetos de pesquisa desde as séries iniciais é uma maneira de evitar situações que 
muitas vezes ocorrem ao final de cursos acadêmicos de especialização, ou mesmo de 
cursos regulares universitários, quando o estudante se vê incapaz de realizar 
monografias, relatórios de estudos e outros trabalhos. Afirma também que, ao orientar a 
criança a utilizar métodos científicos no estudo e na investigação leva-a à reflexão sobre 
problemas da vida e a investigá-los pela observação. Segundo Demo, a base da 
educação escolar é a pesquisa, pois quem conhece é capaz de intervir de forma 
competente, crítica e inovadora: 
 Não é possível sair da condição de objeto(massa de manobra), sem formar 
consciência crítica desta situação e contestá-la com iniciativa própria, fazendo 
deste questionamento o caminho de mudança. Aí surge o sujeito, que o será 
tanto mais se, pela vida afora, andar sempre de olhos abertos, reconstruindo-se 
permanentemente pelo questionamento. Nesse horizonte, pesquisa e educação 
coincidem, ainda que, no todo, uma não possa reduzirse à outra (2007, p. 8). 
Sobre as abordagens de ensino usadas hoje em dia além da tradicional, um 
material muito atrativo e utilizado são documentos, transformando os alunos em 
analistas. Mas nunca querendo confundir com o ensino de Arte, documentos podem ser 
utilizados como ilustração, como um reforço dado pelo professor, devem ser 
documentos motivadores e não formadores de obstáculos, assim não comprometendo os 
objetivos colocados em sala de aula. 
Os documentos escritos são os mais comuns, encontrados em livros didáticos, 
coletâneas, artigos de jornais e revistas de diferentes épocas. Além disso podemos 
encontrar documentos em poemas e músicas e em um vasto acervo de filmes, de 
documentários, charges e imagens todas para expressar as abordagens feitas aos alunos 
em sala de aula. Assim podendo ampliar seu conhecimento dentro do ensino de Arte e 
aumentando o estímulo em procurar aprender mais sobre determinado conteúdo. Outro 
método para o ensino de determinados assuntos, mas que nem todos tem essa 
ferramenta por perto, é a visita em museus onde pode ser encontrado um rico material 
para abordagem em sala de aula. Tudo que podemos acrescentar serve para um maior 
compreender do aluno. 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
O Estágio foi realizado no Colégio Estadual Dom Antonio Macedo Costa, no 
município de Ciríaco – RS. 
Na primeira oportunidade me desloquei até a instituição e apresentei os papéis 
referentes ao estágio, feito isso conversei com a direção da escola na qual fui 
prontamente atendida, como já trabalho na Escola, apresentei a minha vontade em 
realizar a observação para o estágio na turma do 3º Ano A do Ensino Médio, feito os 
tramites legais, marquei com a professora Lenir Fátima Ferrareze Vidi, uma data para 
o início do mesmo. Neste momento, busquei observar a prática pedagógica adotada pela 
professora e observar o cotidiano da sala de aula, atentando para várias questões como: 
identificar as estratégias de ensino utilizadas pela professora, os recursos utilizados por 
ela, como ela utiliza o livro didático, o tipo de avaliação frequentemente aplicada por 
ela, a receptividade dos alunos com relação à aula desenvolvida pela professora, a forma 
de disciplina em sala de aula, a participação dos alunos na aula de Arte, a relação 
professora-aluno, entre outras coisas. Iniciei a observação do estágio, completando uma 
carga horária de 20 horas, sendo estas, todas na mesma turma. 
A primeira aula cheguei com a professora na turma do 3º Ano, na qual a mesma 
me apresentou para a turma, ela pediu para que eu relatasse o que eu estaria fazendo ali 
com eles e qual o período, o qual eu prontamente fiz. Em seguida foi feita a chamada e 
foi então dado início a aula, no qual o assunto era Cubismo, onde a professora usou o 
livro didático para ler e explicar os alunos um pouco sobre o tema e logo passou um 
breve resumo no quadro e pediu para que os mesmos pesquisassem sobre o assunto a ser 
discutido na próxima aula. 
No segundo dia de observação voltando a turma teve a continuação do assunto 
Cubismo, onde foi cobrado individualmente sobre a pesquisa. Um a um foram 
colocando aquilo que tinham encontrado em livros e publicações da internet, pude notar 
que a maioria dos alunos demostrou interesse em realizar a atividade, outros menos. A 
professora pediu mais empenho daqueles que não abordaram diretamente sobre o 
assunto, então foi iniciado um novo tema que foi sobre Dadaísmo até o término da aula. 
No terceiro dia de observação a professora solicitou que os alunos realizassem 
uma releitura de uma das obras de Tristan Tzara, fundador do movimento Dadaísta. 
Nesses dias de observação percebi que a professora usa métodos mais 
tradicionais para o ensino, como o uso de livros didáticos, biblioteca, filmes e o da 
liberdade para que os alunos possam pesquisar no laboratório de informática sobre 
assuntos cobrados em sala de aula. 
Em outros horários onde visitei a escola, pude falar com outros professores e 
alunos e conhecer um pouco mais sobre a escola até mesmo sobre funcionários e alunos. 
Tive acesso a todos os documentos como o Regime Escolar e seu Projeto Politico-
Pedagógico PPP. Onde pude coletar dados sobre horários de funcionamento da escola e 
duração de cada período, quais turmas e números de alunos que hoje se encontram 
estudando na instituição, qual a média de faixa etária, a característica do corpo docente 
onde compõe todos os funcionários da escola entre outras informações. Onde tive a 
oportunidade de sentar com a professora e fazer a entrevista com a mesma, tudo feito 
dentro das dependências da escola, o qual teve a duração de aproximadamente mais 
umas 10 horas entre visita, entrevista e estudo dos documentos da mesma. 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao final da experiência no campo de estágio, foi possível perceber o choque 
entre a teoria e a prática durante a observação em sala de aula, portanto uma 
reestruturação de ambos, como uma maneira de promover o melhor entrosamento tanto 
do estudante em formação acadêmica quanto em sua futura profissão de professor 
atuante em sala de aula, onde irá atuar numa realidade totalmente diferente. 
A realidade observada durante o período do estágio é de uma educação 
tradicional, em que o professor utiliza na maioria das vezes em sua aula, instrumentos 
metodológicos indispensáveis: o livro didático, internet e conhecimento específico 
A partir do entrelaçamento dos saberes, a aprendizagem em todos os sentidos se 
torna mais prática e de grande importância funcional durante o processo ensino-
aprendizagem. 
Cabe a nós, os educadores vencer e superar a prática de uma Arte como 
disciplina estática, que foi e continua sendo trabalhada nas escolas. Para romper com tal 
paradigma é preciso estimular a curiosidade e a criatividade do educando para que ele 
possa se sentir envolvido o suficiente para trazer suas contribuições para a sala de aula, 
suscitando um espaço onde exista trocas de conhecimento, diálogo e relação com 
realidades diferentes para que assim o aluno adquira seu senso crítico e autônomo para 
que assim possa se posicionar perante a sociedade a qual está inserido. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
DEMO,Pedro. Educar Pela Pesquisa. 8 ed. Campinas: Autores Associados, 2007. 
 
IAVELBERG,Rosa.Para Gostar de Aprender Arte: sala de aula e formação de 
professores.-Porto Alegre:Artmed, 2003. 
MARTINS, Jorge Santos. O trabalho com projetos de pesquisa: do ensino fundamental 
ao ensino médio. 5 ed. Campinas, SP: Papirus, 2007. 
MÜLLER, Antônio José (Org.) et al. Metodologia Científica. Indaial: Uniasselvi, 2013 
RICHARDSON, Roberto. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3 ed. São Paulo: Atlas, 
1999.

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