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Industrialização e Movimento Operário

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História do Brasil 
 
 
 
 
INDUSTRIALIZAÇÃO E MOVIMENTO OPERÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
Introdução .................................................................................................................................... 2 
 
Objetivo......................................................................................................................................... 2 
 
1. A Formação da classe operária no Brasil ............................................................................. 2 
 1.1. A luta dos direitos sociais ................................................................................................. 3 
1.2. A Greve de 1917 em São Paulo ..................................................................................... 3 
1.4 . Anarquismo e anarcossindicalismo ............................................................................... 4 
1.5. A fundação do PCB ............................................................................................................. 5 
 
Exercícios ...................................................................................................................................... 6 
 
Gabarito ........................................................................................................................................ 9 
 
Resumo ......................................................................................................................................... 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Introdução 
 Em meados do século XIX, surgiram as primeiras fábricas no país. 
Grande parte do capital que permitiu os investimentos nas atividades industriais 
liberadas com o fim do tráfico negreiro, em 1850. Muitos dos recursos antes 
empregados na compra de escravos puderam ser aplicados em outras atividades 
como na indústria. Mas foram os lucros gerados com a produção cafeeira que de fato 
propiciaram investimentos maciços em infraestrutura industrial. Não é por acaso, 
que essas indústrias se concentravam na região Centro-Sul do país, principalmente 
em torno das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Nesses locais, já existia um 
bom sistema de serviços, mão de obra imigrante farta e barata, sistema eficiente de 
meios de transporte e fornecimento de energia adequado. 
Em 1889, existiam cerca de seiscentas indústrias no país. Em 1914, já eram 
mais de 7.400 estabelecimentos industriais e algo em torno de 153 mil operários. Por 
volta de 1920, o país já possuía cerca de 13 mil indústrias instaladas e mais de 2 
milhões de operários empregados em atividades fabris. 
Um dos períodos marcantes do processo de desenvolvimento industrial no 
Brasil ocorreu durante a Primeira Guerra. O conflito diminuiu drasticamente a 
entrada de mercadorias importadas no país, o que forçou a indústria nacional a 
suprir as necessidades do mercado interno, a chamada “substituição das 
importações”. Em consequência, houve um significativo crescimento nos principais 
setores industriais da época: o têxtil e de alimentos. 
Objetivo 
• Analisar os movimentos sociais que eclodiram na Primeira República; 
• Debater a visão anarquista e anarcossindicalista no processo de 
democratização da Primeira República. 
 
1. A Formação da classe operária no Brasil 
O processo de industrialização no Brasil foi impulsionado não só pelo capital 
acumulado com o café, mas também pela disponibilidade da mão de obra de 
imigrantes europeus. Entre 1887 e 1930, entraram no país cerca de 3,8 milhões de 
estrangeiros. Inicialmente eram direcionados para trabalhar nas lavouras de café. 
Contudo, atraídos pela disponibilidade de trabalho nas fábricas, muitos imigrantes 
deslocaram-se do campo para a cidade. A chegada desses trabalhadores às cidades 
impulsionou a organização do movimento operário no país. 
 
 
3 
 
1.1. A luta dos direitos sociais 
No início XX, não havia ainda nenhum tipo de regulamentação das relações 
de trabalho no Brasil. Cada fábrica impunha aos empregados as suas normas. Não 
havia férias nem descanso semanal remunerado, licença-saúde, licença-
maternidade ou qualquer legislação de proteção ao trabalhador. Os operários 
trabalhavam até 16 horas diárias em condições insalubres e sob vigilância constante. 
A difícil rotina de trabalho impulsionou a organização dos operários em partidos, 
sindicatos, associações, etc. Em geral, os trabalhadores reivindicavam melhores 
condições de vida, de trabalho, de saúde e o direito de participar ativamente da vida 
política do país. 
Foi no ambiente urbano, onde havia maior liberdade de circulação e de troca 
de ideias, que os trabalhadores organizaram as primeiras greves operárias como 
forma de pressionar os empregados pela conquista dos direitos e benefícios. Em 
alguns casos, as greves surtiram efeito e, temporariamente, os operários 
conquistaram seus benefícios, mas, como não havia respaldo da lei, logo retornaram 
à condição anterior. 
As greves mais efetivas eram aquelas que atingiam setores estratégicos da 
economia, como as paralizações de ferroviários e estivadores ou, ainda, aqueles que 
mobilizavam uma grande quantidade de trabalhadores de diferentes categorias, 
como a que ocorreu em 1917, na cidade de São Paulo. 
 
1.2. A Greve de 1917 em São Paulo 
“A escalada sufocante do custo de vida, convergido com a ampliação dos 
investimentos industriais e a interrupção do fluxo migratório, reforçou a capacidade 
de organização, reinvindicação e negociação de operários, levando empresários e 
autoridades a recorrerem mais aberta e completamente à violência policial como 
recurso fundamental de contenção. A equação explosiva assim se armou irrompeu 
num conflito urbano da mais extrema gravidade em julho de 1917, quando a polícia 
matou um operário grevista ao reprimir uma manifestação de têxteis para melhorar 
salários. A passagem do cortejo fúnebre pela cidade arrebentou as multidões 
operárias, desencadeando uma greve geral, com a adesão de mais de 45 mil 
trabalhadores que, premidos pela polícia, se amotinaram e assumiram o espaço 
público por vários dias”. 
SEVCENKO, Nicolau. Orfeu extático na metrópole: São Paulo, sociedade e cultura 
nos frementes anos 20, São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 142 
 
 
 
 
4 
 
1.3. A repressão governamental 
Neste período, em razão da ausência de uma legislação trabalhista, os 
conflitos entre patrões e empregados costumavam ser tratados como casos de 
polícia. Eram comuns casos de prisões e de deportação de operários estrangeiros 
acusados de perturbar e ameaçar a “ordem pública”, essa medida foi definida 
através da Lei Adolfo Gordo. 
Os líderes operários, muitos italianos e espanhóis, eram vistos como ameaças 
aos interesses dos empresários e considerados indesejáveis pela capacidade que se 
acreditava que eles tinham de influenciar a massa do operariado. Em 1907, o 
governo lançou um decreto que permitia a expulsão de estrangeiros por motivos 
políticos e, em 1927, com a Lei Celerada, o decreto ganhou força de lei, consolidando 
essa política repressora. 
 
DICA 
 
 
 
 
 
 
1.4 . Anarquismo e anarcossindicalismo 
Os militantes das organizações operárias, em sua maioria imigrantes 
italianos, espanhóis e portugueses, trouxeram o pensamento anarquista para o 
Brasil. As ideias anarquistas propagaram-se a partir dos anos 1890 principalmente 
por meio da imprensa operária, encarregada de informar e politizar as massas 
trabalhadoras. 
O movimento anarquista, contudo,não formava uma unidade, mas se dividia 
em diversas tendências que compartilhavam alguns pontos. Entre esses, podemos 
destacar a oposição a qualquer forma de Estado e de organização política, o 
anticlericalismo e o internacionalismo. Os anarquistas defendiam a supressão de 
toda forma de autoridade e a sua substituição por formas de livre associação entre 
os indivíduos, sem leis ou hierarquias. 
O anarquismo também influenciou o movimento operário por meio do 
anarcossindicalismo ou sindicalismo revolucionário. Os anarcossindicalistas 
pregavam a ação direta dos trabalhadores e se opunham à tentativa de conquistar 
direitos por meio da participação em eleições e processos político-partidários. Eles 
acreditavam que os sindicatos eram os núcleos da sociedade anarquista, nas quais 
Assista ao filme: “Anarquistas, graças a Deus”. Direção: 
Walter Avancini. Brasil, 1984. Literários. Direção: Lauro 
Escorel Filho. Brasil, 1976. 
 
5 
 
todas as decisões seriam tomadas diretamente pelos trabalhadores, sem 
necessidade de formas de representação política (tais como parlamentos, partidos, 
colegiados e greves como principal instrumento de luta. 
 
1.5. A fundação do PCB 
O Partido Comunista do Brasil (PCB) foi fundado em março de 1922, na cidade 
do Rio de Janeiro, por militantes anarquistas e anarcossindicalistas. A decepção com 
o resultado das greves e a vitória dos comunistas na revolução Russa de 1917 
levaram à criação do partido. 
Diferentemente dos anarquistas, os comunistas acreditavam que os 
trabalhadores só poderiam lutar por seus direitos se tivessem um partido que 
representasse seus interesses. 
Quatro meses após sua fundação, o PCB foi declarado ilegal pelo presidente 
Epitácio Pessoa, que usou contra os comunistas a Lei Celerada. O partido contava, 
porém, com milhares de simpatizantes em grandes cidades, como o Rio de Janeiro, 
São Paulo e Recife, e concorria às eleições por meio de seu braço legal, o Bloco 
Operário Camponês (BOC). Além das eleições, os militantes do partido lutavam 
também pelo controle dos sindicatos, defendendo a ideia da unidade sindical (um 
sindicato por categoria profissional). 
 
SAIBA MAIS! 
 
 
 
 
 
 
 
Na década de 1920, os governos oligárquicos 
continuaram a priorizar a economia agroexportadora e 
deixaram de lado os interesses dos grupos sociais no 
processo de industrialização. 
A burguesia reivindicava uma política de 
desenvolvimento por meio de altas taxas de impostos 
sobre produtos estrangeiros. A classe urbana, grupo 
ligado aos as atividades industriais, bancárias e 
comerciais, reivindicavam a instituição do voto secreto e 
a moralização do processo eleitoral. O operariado, por 
sua vez, em crescimento desde o final do século XIX, 
pressionava o governo para obter melhores condições de 
vida e trabalho. 
 
6 
 
Exercícios 
1) (UFES) O movimento operário no Brasil iniciou-se em fins do século XIX 
e tinha como principal objetivo colocar um fim à exploração capitalista e construir 
uma nova sociedade. Na década de 10 do século seguinte, viveu anos de 
fortalecimento, quando as principais cidades brasileiras foram sacudidas por greves, 
sendo uma das mais importantes a de 1917, em São Paulo, em que 70 mil 
trabalhadores cruzaram os braços, exigindo melhores condições de trabalho e 
aumentos salariais. Os anos 20, apesar de alguns avanços em termos de legislação 
social, foram difíceis para o movimento operário, que foi obrigado a enfrentar 
grandes desafios, entre os quais o recrudescimento da repressão por parte do 
governo. Apesar disso, não se pode deixar de reconhecer que foi nessa década que o 
movimento operário brasileiro ganhou maior legitimidade entre os próprios 
trabalhadores e a sociedade mais ampla, transformando-se em um ator político que 
iria atuar com maior desenvoltura nas décadas seguintes. 
Tendo como referência o texto acima, é correto afirmar que: 
a) a classe operária assumiu a liderança de articulação sindical nacional, e 
sua principal conquista obtida pela greve de 1917 foi a criação do 
Ministério do Trabalho, cujo objetivo era enfrentar a questão social dos 
baixos salários. 
b) os operários imigrantes tiveram participação expressiva na organização 
política do país e na criação de jornais, defendendo princípios 
oligárquicos e difundindo ideais vinculados ao totalitarismo, 
principalmente o nazismo e o comunismo. 
c) o movimento operário no Brasil, nas primeiras décadas do século XX, 
recebeu forte influência do anarquismo e do anarcosindicalismo, que 
fomentaram a criação, em 1932, do Partido Comunista Brasileiro, ligado 
à III Internacional. 
d) a proibição do trabalho infantil até os 12 anos e a fixação de jornada de 
trabalho diária de oito horas agitavam as principais bandeiras da classe 
operária, no início da organização sindical no Brasil. 
e) o sindicalismo brasileiro surgiu no ABC paulista, por meio da 
organização de greves nas grandes montadoras de automóveis e da 
superação das diretorias sindicais pelegas, apesar da grande resistência 
imposta pelos governos da Primeira República. 
 
2) Durante o período da República Velha iniciou-se o processo de 
industrialização de algumas regiões brasileiras, mudando o cenário urbano e social 
dessas localidades. Um dos principais atores surgidos nesse processo de 
industrialização foi a classe operária, impondo-se politicamente e acarretando a 
 
7 
 
repressão dos governos do período. Sobre a classe operária brasileira do final do 
século XIX e início do XX é correto afirmar que: 
 
a) Na primeira década do século XX, o Brasil já tinha um contingente operário 
com mais de 100 mil trabalhadores, sendo a grande maioria concentrada nos 
estados da Bahia e Pernambuco. 
b) Frente ao crescimento das manifestações operárias, o governo promulgou 
uma lei que garantia a permanência dos estrangeiros, mesmo que fossem 
considerados uma ameaça à ordem. 
c) A repressão à greve de 1917 somente inflamou os operários a organizarem 
passeatas maiores pelo centro da cidade de São Paulo e também a formarem 
barricadas que se espalharam pelo bairro do Brás resistindo ao fogo aberto 
pelas autoridades. 
d) No início da formação dessa classe de trabalhadores houve o predomínio de 
imigrantes asiáticos fortemente influenciados pelos princípios confucionistas 
e hinduístas. 
e) Os trabalhadores fabris se uniram inicialmente em círculos religiosos que, 
futuramente, seriam determinantes para o surgimento dos primeiros partidos 
políticos. 
 
3) (Unicamp-SP, adaptado) 
“Na repressão à greve de 1917, em São Paulo, o Comitê de Defesa dos Direitos do 
Homem do Rio de Janeiro denunciou: Todos os componentes do Comitê de Defesa 
Proletária e os membros mais ativos dos sindicatos, das ligas, dos centros e dos 
periódicos libertários foram agarrados e encarcerados. As oficinas em que se fazia o 
seminário A Plebe foram invadidas, tendo sido o seu diretor preso. Para muitos 
presos, foi preparada a expulsão do território nacional.” 
 
PINHEIRO, Paulo Sérgio e HALL, Michel. A classe operária no Brasil: 1889-1930. São Paulo: 
Brasiliense, 1981. v. 2. adaptado. 
 
Com referência às informações apresentadas pelo texto, analise as duas 
colunas abaixo, indicando posteriormente qual alternativa indica as relações 
corretas entre as duas: 
 
 
8 
 
1) Imprensa Operária 
a) Envio dos trabalhadores 
estrangeiros aos seus países 
de origem. 
2) Greve de 1917 
b) formados principalmente 
por imigrantes de origem 
europeia, e que 
participaram da organização 
dos primeiros sindicatos. 
3) Forma de repressão 
policial 
 
c) Tinha por objetivo apublicação de periódicos 
através dos quais eram 
difundidas informações 
sobre as condições de 
trabalho, os objetivos das 
lutas e as formas de 
organização política e 
sindical. 
4) Grupos anarquistas 
d) Onda de manifestações 
ocorridas principalmente na 
cidade de São Paulo, 
levando milhares de 
trabalhadores às ruas, numa 
das maiores mobilizações 
operárias da história do 
Brasil. 
 
a) 1-b; 2-d; 3-d; 4-a. 
b) 1-c; 2-d; 3-a; 4-b. 
c) 1-d; 2-a; 3-c; 4-b. 
d) 1-b; 2-c; 3-d; 4-a 
 
9 
 
Gabarito 
Questão 1: D 
 
Questão 2: C 
 
Questão 3: B 
Resumo 
Nesta apostila estudamos a formação do movimento operário no Brasil, as 
principais influências ideológicas e anseios políticos dos operários para a sociedade 
brasileira da velha república. 
A greve geral de 1917 foi um marco do movimento operário, e evidenciou o 
crescimento das massas urbanas no Brasil. O movimento foi marcado pela grande 
presença de operários imigrantes, que vinham chegando ao país em grandes levas 
desde o segundo reinado. 
Tais imigrantes para além da força de trabalho trouxeram com ele a 
consciência de classe e as ideologias que já circulavam no movimento sindical 
europeus no início do século XX. 
O anarquismo e o anarcosindicalismo foram as duas principais correntes a 
influenciarem o movimento dos trabalhadores urbanos. Nascia nesse contexto não 
apenas os primeiros sindicatos, mas esquerda brasileira começa a ser moldada, 
tendo como principal referência a fundação do Partido Comunista Brasileiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Referências bibliográficas 
ANDREWS, George Reid. Negros e brancos em São Paulo (1888-1988). Bauru, 1998. 
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República do Brasil. São PAULO: 
Companhia das Letras, 1990. 
______________. Cidadania no Brasil. O longo caminho. 4ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. 
COIMBRA, Raimundo Olavo. A bandeira do Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1979. 
CARONE, Edgar. A República Velha. 3ª ed. São Paulo: Difel, 1975. 
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp/FDE, 1998. 
HOLANDA, Sergio Buarque de (Org). História Geral da Civilização Brasileira. 5ª ed. São Paulo: Difel, 1982, 11 vol. 
MONTEIRO, Hamilton M. Brasil República. São Paulo: ática, 1986. 
PENNA, Licoln de Abreu. República brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 
POMAR, Walmir. O Brasil em 1900. São Paulo: Ática, 1986. 
SOUZA, Laura de Mello e (Org.) História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. 4º 
vol.

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