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1 Centro Universitário Estácio de Sergipe André Ferreira de Brito, Arnaldo Pestana, Davi Rodrigues dos Reis, Danilo Menezes Rosendo, Douglas dos Santos Faria e Raiane de Oliveira Costa Turma 3002 AULA PRÁTICA 8 Força de Atrito Estático Outubro de 2019 Aracaju – SE 2 Centro Universitário Estácio de Sergipe André Ferreira de Brito, Arnaldo Pestana, Davi Rodrigues dos Reis, Danilo Menezes Rosendo, Douglas dos Santos Faria e Raiane de Oliveira Costa Turma 3002 AULA PRÁTICA 8 Força de Atrito Estático Outubro de 2019 Aracaju – SE Trabalho apresentado à Universidade Estácio de Sá, como requisito para obtenção da nota em física experimental I, sendo realizada uma experiência no dia 25/10/2019. Orientador: Profº Drº Marcos Antonio Passos Chagas 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 04 2. OBJETIVOS ......................................................................................................... 07 3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ............................................................... 08 3.1 Material utilizado ................................................................................................ 08 3.2 Metodologia ....................................................................................................... 08 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................... 09 5. CÁLCULOS ......................................................................................................... 12 6. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 17 7. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................... 18 4 INTRODUÇÃO A força de atrito é uma força que se opõe ao movimento de objetos que estão sob ação de outra força. Ela age sempre no sentido contrário dessa força e paralela a superfície em contato, como mostra a figura 1. Figura 1- força de atrito estático. A força de atrito deve-se a rugosidades existentes nas superfícies de contato entre os objetos. O atrito é uma força que age entre duas superfícies e evita que essas duas superfícies deslizem ou escorreguem uma sobre a outra. Essa é a mesma força que nos permite andar e correr, um pé se apoia no chão e empurra o chão para trás, fazendo com que seu pé vá para frente e assim possibilita o caminhar, isso é chamado de atrito estático. Caso não houvesse a força de atrito, o chão não iria empurrar o seu pé para frente e isso faria com que seu pé não saísse do lugar, exemplo disso é tentar andar sobre uma superfície de gelo muito maciça ou polida. Essa força é chamada de força de atrito estático. A formula da força de atrito estático é: Fat = μe . N. Onde: Fat: força de atrito estático. μe: coeficiente de atrito estalico. N: força normal. Sendo assim, do mesmo jeito que a força de atrito estático não permite o “deslizar”, existe a força de atrito cinético, que age sobre o corpo quando a força aplicada sobre o corpo é maior que a força de atrito estático que estava agindo antes do corpo se mover. A força de atrito cinético age oposta ao movimento do corpo e tenta reduzir a velocidade que as superfícies se movimentam uma sobre a outra. Então, a 5 força de atrito de cinético é constante, seu módulo é proporcional à força aplicada sobre a superfície dos corpos e é sempre no sentido contrario do movimento, como é representado na figura a 1.1. Figura 1.1 – força de atrito cinética A força de atrito cinética pode ser calcula pela seguinte fórmula: Fat = N . μc. Onde: Fat: força de atrito cinético. N: força normal. μc: coeficiente de atrito cinético. Como os coeficientes de atrito estático e cinético são grandezas, eles não possuem unidade de medida, sendo representadas apenas pelo valor numérico. Na aula prática 8, foi trabalhado a força de atrito estática com o objetivo de calcular o seu coeficiente de atrito por meio de dois experimentos diferentes, um na horizontal e outro no plano inclinado. No plano horizontal todas as forças tem seu eixo perpendicular a superfície plana, mas no plano inclinado foi mostrado que a força peso é perpendicular ao corpo e não a superfície. Como mostra a seguir, na figura 2. Figura 2 - força de atrito no plano inclinado 6 Para calcular o coeficiente de atrito no plano inclinado é usada a seguinte formula: μe= tan θ. Onde: μe: coeficiente de atrito tan θ: é o ângulo formado a partir da inclinação 7 OBJETIVOS - Determinar o coeficiente de atrito estático através do ângulo de inclinação do objeto com a base; 8 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS * Material: - Quatro esferas de metal numeradas de 1 a 4(pesos distintos). - Pedaço de madeira com uma das superfícies coberta de borracha. - Plano inclinado com marcação em graus, e elevação pôr torção. * Metodologia: 1. Pesa-se todos os materiais separadamente. 2. Coloca-se a madeira no plano inclinado com angulo igual a zero. E gradativamente vai subindo a sua inclinação. Até o momento em que a madeira é movida. Repete-se três vezes, anotando os valores em graus encontrados na medição na tabela. 3. Acrescenta uma esfera por vez em cima da madeira. E repete-se a etapa II. 4. Em posse dos valores obtidos determina-se: força aplicada F (N), coeficiente de atrito estático (Ug), valor de tan(beta), e valor médio de (ug). 9 RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela 1: Dados coletados na experiência de atrito estático pelo plano horizontal Plano Horizontal Massa do bloco: 0,069kg Massa (kg) Peso (N) Força (N) F (N) σa (N) Resultados Med 1 Med 2 Med 3 Massa 1 0,069kg 0,676N 0,22N 0,24N 0,24N 0,23N 0,005N 0,23 ± 0,005 Massa 2 0,076kg 0,745N 0,32N 0,30N 0,32N 0,31N 0,005N 0,31 ± 0,005 Massa 3 0,083kg 0,814N 0,36N 0,34N 0,34N 0,35N 0,005N 0,35 ± 0,005 Massa 4 0,138kg 1,353N 0,44N 0,46N 0,46N 0,45N 0,005N 0,45 ± 0,005 Massa 5 0,144kg 1,412N 0,60N 0,64N 0,60N 0,60N 0,01N 0,60 ± 0,01 Tabela 2: Dados coletados na experiência de atrito estático pelo plano inclinado Plano Inclinado Massa do bloco: 0,069kg Massa (kg) Peso (N) (θ°) θ (°) σa (°) Resultados Med 1 Med 2 Med 3 Massa 1 0,069kg 0,676N 10° 10° 10° 10° 0° 10 ± 0 Massa 2 0,076kg 0,745N 12° 12° 12° 12° 0° 12 ± 0 Massa 3 0,083kg 0,814N 17° 18° 16° 17° 0,5° 17 ± 0,5 10 - Discussão 1ª parte: Plano Horizontal 1. a) A partir dos dados obtidos, construa um gráfico da força aplicada F (N) versus a Força Peso (N). b) Qual o comportamento esperado para este gráfico? R: Que o aumento da força é proporcional ao peso, quanto maior for o peso mais força terá que fazer para puxar o mesmo. 2. Determine ovalor do coeficiente angular do gráfico, e a partir dele, determine o coeficiente de atrito estático (μ𝐸). R: Coeficiente angular: YB-YA/XB-XA= 0,31-0,23/0,745-0,676= 0,08/0,069= 0,052 Me= 0,052/0,22= 0,23 2ª parte: Plano Inclinado 1. Como variou o ângulo θ (°) com o aumento da massa? Este comportamento está dentro do esperado? 11 R: Os ângulos variam em proporções menores nas massas 1 e 2, sendo que a partir da massa 3 ele dobrou a quantidade de variação que vinha apresentando nas duas primeiras medidas, da primeira massa para a segundo houve uma variação de 2º, Após medir o terceiro corpo houve uma variação de 5º na media deles. 2. Determine o coeficiente de atrito estático (μ𝐸) a partir dos valores de θ. Encontre os 3 valores de 𝑡𝑎𝑛𝜃 e divida por 3 para encontrar o valor médio de μ𝐸. θ (°) tan θ μ𝐸 10° 0,146 0,058 12° 0,213 0,071 17° 0,306 0,102 3. Qual a diferença percentual entre os valores de μ𝐸 determinados na 1ª parte e na 2ª parte? R: 0,23-0,076= 0,154 15,4% 4. Em qual das duas partes do experimento foram encontradas mais dificuldades para realização das medidas? R: Segunda parte, porque o coeficiente angular do plano horizontal é 0. 12 CÁLCULOS * Plano Horizontal - Massa 1 F(N): 𝐹 = 0,22 + 0,24 + 0,24 3 → 𝐹 = 0,70 3 → 𝐹 ≅ 0,23𝑁 Desvio padrão da medida (σ): σ = √ (0,22 − 0,23)2 + (0,24 − 0,23)2 + (0,24 − 0,23)2 3 − 1 σ = √ (−0,01)2 + (0,01)2 + (0,01)2 2 σ = √ 0,0001 + 0,0001 + 0,0001 2 σ ≅ 0,01 Desvio padrão do valor médio (σ𝐴): σ𝐴 = σ √𝑛 → σ𝐴 = 0,01 √3 → σ𝐴 ≅ 0,01 1,73 → σ𝐴 ≅ 0,005 - Massa 2: F(N): 𝐹 = 0,32 + 0,30 + 0,32 3 → 𝐹 = 0,94 3 → 𝐹 ≅ 0,31𝑁 Desvio padrão da medida (σ): σ = √ (0,32 − 0,31)2 + (0,30 − 0,31)2 + (0,32 − 0,31)2 3 − 1 13 σ = √ (0,01)2 + (−0,01)2 + (0,01)2 2 σ = √ 0,0001 + 0,0001 + 0,0001 2 σ ≅ 0,01 Desvio padrão do valor médio (σ𝐴): σ𝐴 = σ √𝑛 → σ𝐴 = 0,01 √3 → σ𝐴 ≅ 0,01 1,73 → σ𝐴 ≅ 0,005 - Massa 3: F(N): 𝐹 = 0,36 + 0,34 + 0,34 3 → 𝐹 = 1,04 3 → 𝐹 ≅ 0,35𝑁 Desvio padrão da medida (σ): σ = √ (0,36 − 0,35)2 + (0,34 − 0,35)2 + (0,34 − 0,35)2 3 − 1 σ = √ (0,01)2 + (−0,01)2 + (−0,01)2 2 σ = √ 0,0001 + 0,0001 + 0,0001 2 σ ≅ 0,01 Desvio padrão do valor médio (σ𝐴): σ𝐴 = σ √𝑛 → σ𝐴 = 0,01 √3 → σ𝐴 ≅ 0,01 1,73 → σ𝐴 ≅ 0,005 14 - Massa 4 F(N): 𝐹 = 0,44 + 0,46 + 0,46 3 → 𝐹 = 1,36 3 → 𝐹 ≅ 0,45𝑁 Desvio padrão da medida (σ): σ = √ (0,44 − 0,45)2 + (0,46 − 0,45)2 + (0,46 − 0,45)2 3 − 1 σ = √ (−0,01)2 + (0,01)2 + (0,01)2 2 σ = √ 0,0001 + 0,0001 + 0,0001 2 σ ≅ 0,01 Desvio padrão do valor médio (σ𝐴): σ𝐴 = σ √𝑛 → σ𝐴 = 0,01 √3 → σ𝐴 ≅ 0,01 1,73 → σ𝐴 ≅ 0,005 - Massa 5: F(N): 𝐹 = 0,60 + 0,64 + 0,60 3 → 𝐹 = 1,84 3 → 𝐹 ≅ 0,61𝑁 Desvio padrão da medida (σ): σ = √ (0,60 − 0,61)2 + (0,64 − 0,61)2 + (0,60 − 0,61)2 3 − 1 σ = √ (0,01)2 + (0,03)2 + (0,01)2 2 15 σ = √ 0,0001 + 0,0009 + 0,0001 2 σ ≅ 0,02 Desvio padrão do valor médio (σ𝐴): σ𝐴 = σ √𝑛 → σ𝐴 = 0,02 √3 → σ𝐴 ≅ 0,02 1,73 → σ𝐴 ≅ 0,01 * Plano Inclinado - Massa 1: θ (°): θ = 10 + 10 + 10 3 → θ = 30 3 → θ = 10° Desvio padrão da medida (σ): σ = √ (10 − 10)2 + (10 − 10)2 + (10 − 10)2 3 − 1 σ = √ (0)2 + (0)2 + (0)2 2 σ = 0 Desvio padrão do valor médio (σ𝐴): σ𝐴 = σ √𝑛 → σ𝐴 = 0 √3 → σ𝐴 ≅ 0 1,73 → σ𝐴 = 0 - Massa 2 θ (°): θ = 12 + 12 + 12 3 → θ = 36 3 → θ = 12° 16 Desvio padrão da medida (σ): σ = √ (12 − 12)2 + (12 − 12)2 + (12 − 12)2 3 − 1 σ = √ (0)2 + (0)2 + (0)2 2 σ = 0 Desvio padrão do valor médio (σ𝐴): σ𝐴 = σ √𝑛 → σ𝐴 = 0 √3 → σ𝐴 ≅ 0 1,73 → σ𝐴 = 0 - Massa 3 θ (°): θ = 17 + 18 + 16 3 → θ = 51 3 → θ = 17° Desvio padrão da medida (σ): σ = √ (17 − 17)2 + (18 − 17)2 + (16 − 17)2 3 − 1 σ = √ (0)2 + (1)2 + (−1)2 2 σ = 1 Desvio padrão do valor médio (σ𝐴): σ𝐴 = σ √𝑛 → σ𝐴 = 1 √3 → σ𝐴 ≅ 1 1,73 → σ𝐴 ≅ 0,5 17 CONCLUSÃO Referente aos fatos abordados, foi realizado um experimento fundamental de física, onde consistiu em determinar o coeficiente de atrito estático pelo plano horizontal e pelo plano inclinado. O experimento foi realizado em duas etapas, sendo a primeira, com o corpo em um plano horizontal, o dinamômetro preso ao corpo é puxado no mesmo sentido até o instante em que se mexe, o valor que for obtido do equipamento é a valor máximo da força de atrito, dado por: 𝐹 = 𝜇𝑒 . 𝑁. A segunda etapa, põe o corpo em um plano originalmente horizontal, depois é inclinado lentamente até que o mesmo se mova, utilizando o ângulo que parar, o qual é dado por: 𝜇𝑒 = 𝑡𝑎𝑛𝜃 Vale ressaltar que foram feitas três medidas nessa experiência, com pesos diferentes. Para determinar uma melhor aproximação do valor verdadeiro, foram realizados os cálculos de F(N), o desvio padrão da medida (𝛿) e o desvio padrão do calor médio (𝛿). 18 BIBLIOGRAFIA -Mariane Mendes- “força de atrito”, disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/forca-atrito.htm. Acesso em: 31/10/2019. -Rafael Helebrock- “o que é atrito?”, disponível em: https://pt.khanacademy.org/science/physics/forces-newtons-laws/inclined-planes- friction/a/what-is-friction. Acesso em: 31/1º/2019 - HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física 1 – Mecânica – 9ª Edição LTC. 2012.
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