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das A Gabarito utoatividades ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 Prof.ª Mônica Maria Baruffi Prof.ª Vilisa Rudenco Gomes 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES O R G A N I Z A Ç Ã O D O T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 UNIDADE 1 TÓPICO 1 QUADRO DAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS Tendênc ia Pedagógica Papel da Escola Conteúdos Métodos Pedagogia L i b e r a l Tradicional. P r e p a r a ç ã o m o r a l e intelectual do sujeito. Não há p r e o c u p a ç ã o c o m o s p r o b l e m a s sociais. Não leva em consideração a rea l idade d o a l u n o , preocupação c o m o s valores morais e c u l t u r a i s legados pelas g e r a ç õ e s adultas. E x p o s i t i v o e verbal, exercícios de repetição e memorização. Tendênc ia L i b e r a l Renovadora Progressiva. A d e q u a r à s necess idades individuais ao meio. Estabelecidos a pa r t i r da necessidade e interesse do aluno. A p r e n d e r fazendo. Tendênc ia L i b e r a l Renovadora não diretiva ( E s c o l a Nova). P r e o c u p a ç ã o com a adequação p s i c o l ó g i c a . Procura formar atitudes. O foco está no processo. O conteúdo é secundár io . Ê n f a s e n a pesquisa. O p r o f e s s o r d e s e n v o l v e es t i l o p rópr io para auxiliar os alunos. 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD O R G A N I Z A Ç Ã O D O T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O Tendênc ia L i b e r a l Tecnicista. Cr iar suje i tos c o m p e t e n t e s e n s i n a n d o h a b i l i d a d e s , a t i t u d e s e conhecimentos p a r a q u e s e i n t e g r e m n a m á q u i n a d o sistema social. B a s e a d o s em princípios c i e n t í f i c o s , observáveis e mensuráveis. A p l i c a ç ã o s i s t e m á t i c a de p r i nc íp i os c i e n t í f i c o s . Exerc íc ios de fixação. Tendênc ia Progressista Libertadora. A t u a ç ã o n ã o formal, crítica, q u e s t i o n a a r e l a ç ã o d o h o m e m c o m a na tureza e com os outros homens. T e m a s g e r a d o r e s extraídos das vivências dos alunos. O sujeito do ato d e c o n h e c e r e n c o n t r a - s e m e d i a t i z a d o pelo objeto a ser conhecido. Tendênc ia Progressista Libertária. Transformação d o a l u n o n u m s e n t i d o autogestionário. As matérias são colocadas à disposição dos alunos, mas não são exigidas. A b a s e é a vivência grupal, os alunos têm l i b e r d a d e d e trabalhar ou não. Tendênc ia Progressista " c r í t i c o socia l dos con teúdos ou histórico- crítica". A f u n ç ã o d a e s c o l a é d e preparar o aluno para o mundo p o r m e i o d a aqu i s i ção de conteúdos e da soc ia l i zação , p a r a u m a p a r t i c i p a ç ã o o r g a n i z a d a e a t i v a n a democratização da sociedade. Os conteúdos ligam-se com a experiência concreta do aluno. O s m é t o d o s da pedagog ia crítico-social dos conteúdos não partem de um saber artificial, d e p o s i t a d o a part ir de fora, nem do saber espontâneo, mas de uma relação d i r e t a c o m a e x p e r i ê n c i a d o a l u n o , confrontada com o saber trazido de fora. 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES O R G A N I Z A Ç Ã O D O T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O Relação professor- aluno Aprendizagem Característ icas/ autores O p r o f e s s o r é a autor idade máxima e o aluno, exigência de disciplina. O aluno apenas absorve a informação. Repasse de conhecidos acumulados pelas gerações. Adotam filosofias h u m a n i s t a s c l á s s i c a s o u científicas. O p a p e l d o professor é auxiliar o desenvolvimento livre e espontâneo da criança. A a p r e n d i z a g e m d e p e n d e d a est imulação e das disposições internas. Montessori Decroly Dewey Piaget Lauro de Oliveira Lima. Pragmatismo. Educação centrada no aluno, o professor é um especialista em relações humanas. D e s e j o d e adequação pessoal e autorreal ização. Aprender é mudar as próprias percepções. C a r l R o g e r s , "Sumermerh i l l " Escola de A. Neill. Papel do professor é bem definido, sendo o elo entre o aluno e a ciência. O ensino é um processo de condicionamento, cujo enfoque é diretivo. Leis nº 5.540/68 e nº 5.692/71. Acordo MEC/ USAID. A r e l a ç ã o s e d á pe lo d iá logo, pe la amorosidade. A m o t i v a ç ã o s e d á a p a r t i r d a situação problemas, a n a l i s a n d o - a criticamente. Paulo Freire. Ao professor cabe a função de conselheiro o u m o n i t o r , n ã o qualquer forma de autoridade. A ênfase es tá na aprendizagem informal, que deve favorecer o desenvolvimento das pessoas livres. C. Freinet Miguel Gonzales Arroyo. 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD O R G A N I Z A Ç Ã O D O T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O O professor tem papel m e d i a d o r q u a n d o faz a l igação entre o c o n h e c i m e n t o sistematizado e aquele que o aluno desenvolve em seu cotidiano. O aluno sai da visão caótica do todo rumo à síntese a partir da mediação. Makarenko B. Charlot Suchodoski Manacorda G. Snyders Demerval Saviani. 1 A partir do quadro acima, descreva semelhanças e diferenças entre Pedagogia Libertadora e Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. R.: Resposta de cunho pessoal a partir das leituras já realizadas no decorrer do texto e no quadro especificado. 2 Após a leitura deste quadro, descreva qual ou quais das tendências pedagógicas estão presentes no cotidiano escolar da sua cidade. R.: Resposta de cunho pessoal. TÓPICO 2 1 Explique o movimento do método dialético. R.: Síncrese: Espera-se que o(a) acadêmico(a) descreva que: a visão caótica do todo; uma visão superficial que parte do real aparente; a visão empírica dos fatos ou do objeto. Análise: Espera-se que o(a) acadêmico(a) descreva que: reflexões sobre uma rica totalidade de determinações e relações que levam à elaboração do pensamento. Síntese: Espera-se que o(a) acadêmico(a) descreva que: é a compreensão elaborada do que há de essencial no objeto síntese de múltiplas determinações. 2 Explique as diferenças entre a metodologia expositiva e a metodologia dialética. 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES O R G A N I Z A Ç Ã O D O T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O R.: Espera-se que o(a) acadêmico(a) descreva que: a metodologia expositiva segue os passos de Herbart: preparação, apresentação, assimilação, generalização e aplicação, que significa na prática pedagógica atual, a apresentação do ponto, a resolução de exercícios modelos e a proposição de uma série de exercícios para os alunos resolverem. Nesta metodologia há um alto risco de não aprendizageme justamente em função do baixo nível de interação sujeito-objeto de conhecimento, ou seja, o grau de probabilidade de interação significativa é muito baixo. Na Metodologia dialética, o conhecimento não pode ser transferido ou depositado pelo outro, nem é inventado pelo sujeito, mas sim que o conhecimento é construído pelo sujeito na sua relação com os outros e com o mundo. Isto significa que o conteúdo que o professor apresenta precisa ser trabalhado, refletido, reelaborado pelo aluno, para se constituir em conhecimento dele. A teoria dialética do conhecimento nos aponta que o conhecimento se dá basicamente em três grandes momentos: a síncrese, a análise e a síntese, onde o conhecimento que o aluno traz é reelaborado, acrescentado ou ampliado. Posteriormente, esse conhecimento passa a ser abstraído e refletido que vai se transformar em saber concreto. 3 Aponte as principais características do papel docente para a superação da metodologia tradicional rumo à metodologia dialética. R.: Espera-se que o(a) acadêmico(a) descreva: Como superação da metodologia tradicional, o professor deve empenhar-se na mobilização para o conhecimento, na construção do conhecimento, e na elaboração da síntese do conhecimento. No primeiro momento, a função docente é fazer o levantamento dos saberes prévios dos alunos, o próximo passo é a problematização, ou seja, levantamentos de problemas enfrentados na prática social. O 3º passo é a instrumentalização, por meio de diferentes fontes de pesquisa. O próximo passo é a catarse, que significa a internalização dos elementos constitutivos do trabalho pedagógico e o último passo é a aplicação na própria vida do conhecimento adquirido. TÓPICO 3 1 Reflita sobre o papel do educador e a mediação pedagógica. R.: Espera-se que o(a) acadêmico(a) descreva que: o trabalho do educador deve estar inserido no conceito de mediação dialética e deve se propor a mobilizar, construir e possibilitar ao aluno a abstração e a síntese no processo de conhecimento. O professor deve não apenas apresentar os elementos a serem conhecidos, seu papel é o de despertar e acompanhar o interesse 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD O R G A N I Z A Ç Ã O D O T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O dos alunos pelo conhecimento. O professor deve ter claro que nem todos os alunos aprendem do mesmo modo. Sua relação deve ter como base o diálogo, a troca de experiência, incentivando reflexões e propondo situações problemas e gerando desafios. 2 Explique os efeitos da intervenção pedagógica segundo os conceitos de ZDR e ZDP da Teoria Histórico Cultural. R.: Espera-se que o(a) acadêmico(a) descreva que: a intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam espontaneamente, nesse sentido, a aprendizagem é fundamental para o desenvolvimento desde o nascimento da criança, pois ela desperta processos internos que só ocorrem quando o indivíduo interage com outras pessoas. Para Vygotsky, aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados. Nesse sentido, devemos descobrir quais são as relações entre o processo de desenvolvimento e a capacidade de aprendizado. Dessa forma, temos que considerar dois níveis de desenvolvimento: a Zona de Desenvolvimento Real e a Zona de Desenvolvimento Proximal. A mediação deve incidir na Zona de Desenvolvimento Proximal, que o aluno ainda não é capaz de executar sozinho uma tarefa, precisando da ajuda do professor. De forma que podemos dizer que o bom ensino incide na Zona de Desenvolvimento Proximal. UNIDADE 2 TÓPICO 1 Questão única: Prezado(a) acadêmico(a)! Lemos que o planejamento é importante em nossa vida. Nas linhas a seguir, descreva o que é planejamento e como ele influencia em sua vida diária. R.: O(A) acadêmico(a) deverá apresentar resposta de cunho pessoal, mas observando que o planejamento não pode ser visto somente como um elemento delimitador, mas que dá a possibilidade de modificá-lo durante o movimento de prática. O planejamento precisa ser observado como um elemento integrante da vida diária do indivíduo em todos os níveis: pessoal, social, econômico e profissional. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES O R G A N I Z A Ç Ã O D O T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O TÓPICO 2 Questão única: Crie um conceito próprio de conteúdo. R.: O(A) acadêmico(a) deverá desenvolver uma resposta de cunho pessoal, observando que o conteúdo é um elemento que possui várias possibilidades de ser apresentado e que não pode permanecer engessado, em que é realizado o repasse do conteúdo sem a contextualização, dando possibilidade ao aluno de realizar uma ligação entre o que é repassado (conteúdo) com o seu cotidiano. Questão única: Neste espaço, caro(a) acadêmico(a), gostaríamos que escrevesse sobre como você realiza a avaliação junto a seus alunos. Ela possui uma visão classificatória e somativa, qualitativa ou quantitativa? Onde você e seus colegas professores se encaixam? Se você ainda não estiver lecionando, descreva sobre como visualiza a avaliação ideal. R.: Neste momento, o(a) acadêmico deverá apresentar como realiza sua avaliação em sala de aula. No âmbito classificatório e somativo sua preocupação permanecerá em relação à nota, classificando quem é o melhor e quem poderá passar para a próxima série. Já na qualitativa, o professor observará o aluno de maneira global, percebendo seus avanços e partindo do que ele já sabe e o que aprendeu, dando possibilidades de desenvolvimento. Na quantitativa, a preocupação do professor permanecerá somente com o volume de conteúdo repassado, sendo sua preocupação voltada para conseguir alcançar os objetivos propostos em seu plano de curso, sem a preocupação de verificar se o aluno construiu ou não o conhecimento. TÓPICO 3 A partir do que foi estudado, crie um Plano de Aula, no qual estejam contemplados os seguintes passos: tema, objetivo geral, objetivo específico, conteúdo, estratégias e avaliação. TEMA OBJETIVO GERAL OBJETIVO ESPECÍFICO CONTEÚDO 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD O R G A N I Z A Ç Ã O D O T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O ESTRATÉGIAS AVALIAÇÃO R.: Nesta autoatividade o(a) acadêmico(a) deverá apresentar um Plano de Aula que abarque os pontos que formam um plano. A resposta será de cunho pessoal, mas o(a) acadêmico(a) deverá apresentar o objetivo geral de maneira abrangente. No específico, deverá ser mais claro. O conteúdo deve possuir um caráter de dialogicidade, as estratégias deverão ser adequadas ao que se pretende trabalhar com o tema para aguçar a curiosidade do aluno. A avaliação deverá ser de maneira globalizada, observando o que realmente o aluno aprendeu, através de diferentes maneiras, como: caça-palavras, cruzadinhas, relatórios, provas com perguntas em que tenha que existir a justificativa da resposta, entre outros. UNIDADE 3 TÓPICO 1 Questão única: Segundo Hoffmann (2012), a avaliação mediadora destina-se a mobilizar, favorecer a experiência educativa e a expressão do conhecimento e a abertura a novas possibilidades por parte do aprendiz. Com base nesses argumentos analise o texto “Revoltado ou Criativo” a seguir e perceba e compare as diferentes visões entre examinador convidado, professor titular e aluno (SETZER, 2013). Há algum tempo, recebi um convite de um colega para servir de árbitro na revisão de uma prova. Tratava-se de avaliar uma questão de física, que recebera nota zero. O aluno contestava tal conceito, alegando que merecia nota máxima pela resposta, a não ser que houvesse uma “conspiração do sistema” contra ele. Professor e aluno concordaram em submeter o problema a um juiz imparcial, e eu fui o escolhido. Chegando à sala de meu colega, li a questão da provaque dizia:” Mostre como se pode determinar a altura de um edifício bem alto com o auxílio de um barômetro”. 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES O R G A N I Z A Ç Ã O D O T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O A resposta do estudante foi a seguinte: “Leve o barômetro ao alto de um edifício e amarre uma corda nele; baixe o barômetro até a calçada e em seguida levante-o, medindo o comprimento da corda; este comprimento será a altura do edifício”. Sem dúvida era uma resposta interessante e de alguma forma correta, pois satisfazia o enunciado. Por instantes vacilei quanto ao veredicto. Recompondo-me rapidamente, disse ao estudante que ele tinha forte razão para ter a nota máxima, já que havia respondido à questão completa e corretamente. Entretanto, se ele tirasse nota máxima, estaria caracterizada uma aprovação em um curso de física, mas a resposta não confirmava isso. Sugeri, então que fizesse outra tentativa para responder à questão. Não me surpreendi quando meu colega concordou, e sim quando o estudante resolveu encarar aquilo que eu imaginei que seria um bom desafio. Segundo o acordo, ele teria seis minutos para corresponder à questão, isso após ter sido prevenido de que sua resposta deveria mostrar, necessariamente algum conhecimento em física. Passados cinco minutos ele não havia escrito nada, apenas olhava pensativamente para o forro da sala. Perguntei-lhe então se desejava desistir, pois eu teria um compromisso logo em seguida e não tinha tempo a perder. Mais surpreso ainda fiquei quando o estudante anunciou que não havia desistido. Na realidade, tinha muitas respostas, e estava justamente escolhendo a melhor. Desculpei-me pela interrupção e solicitei que continuasse. No momento seguinte, ele escreveu essa resposta: “Vá ao alto do edifício, incline-se numa ponta do telhado e solte o barômetro, medindo o tempo(t) de queda desde a largada até o toque com o solo. Depois, empregando a fórmula h= (1/2)gt², calcule a altura do edifício”. Perguntei então ao meu colega se ele estava satisfeito com a resposta e se concordava com minha disposição em conferir praticamente a nota máxima à prova. Concordou, embora sentisse nele uma expressão de descontentamento, talvez inconformismo. Ao sair da sala, lembrei-me de que o estudante havia dito ter outras respostas para o problema. Embora já sem tempo, não resisti à curiosidade e perguntei- lhe quais eram as respostas. “Ah! Sim” – disse ele – “há muitas maneiras de se achar a altura de um edifício com a ajuda de um barômetro”. Perante minha curiosidade e a já perplexidade de meu colega, o estudante desfilou as seguintes explicações: “Por exemplo, num belo dia de sol pode-se medir a altura do barômetro e comprimento de sua sombra projetada no solo, bem como a do edifício. Depois, usando-se uma simples regra de três, determina-se a altura do edifício”. “Outro método básico de medida, aliás, bastante simples e direto, é subir as escadas do edifício fazendo marcas na parede, espaçadas da altura do barômetro. Contando o número de marcas, ter-se-á a altura do edifício”. 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD O R G A N I Z A Ç Ã O D O T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O “Um método mais complexo seria amarrar o barômetro na ponta de uma corda e balançá-lo como um pêndulo, o que permite a determinação da aceleração da gravidade (g). Repetindo a operação ao nível da rua e no topo do edifício têm-se dois g’s, e a altura do edifício pode, a princípio, ser calculada com base na diferença”. “Finalmente” – concluiu – “se não for cobrada uma solução física para o problema, existem outras respostas. Por exemplo, pode-se ir até o edifício e bater à porta do síndico. Quando ele aparecer diz-se: ‘Caro Sr. Síndico, trago aqui um ótimo barômetro; se o Sr. me disser a altura desse edifício, eu lhe darei o barômetro de presente. A essa altura, perguntei ao estudante se ele não sabia qual era a resposta “esperada” para o problema. Ele admitiu que sabia, mas estava tão farto com as tentativas dos professores de controlar seu raciocínio e cobrar respostas prontas com base em informações mecanicamente arroladas, que ele resolveu contestar aquilo que considerava, principalmente, uma farsa. R.:PROFESSOR: Atitude reprodutora, alienada e normativa. Intenção prognóstica, somativa, explicativa de cunho positivista com verdades absolutas. ALUNO: Possui saberes prévios, faz desdobramentos acerca da questão, alonga o tema de estudo dando diversas possibilidades para a resolução da mesma questão. EXAMINADOR: Mobilização em direção à busca de sentido e significado da ação. TÓPICO 2 Questão única: Caro(a) acadêmico(a)! Nas linhas a seguir pedimos que você descreva a forma avaliativa que você acredita ser a mais significativa no processo de ensino-aprendizagem ou todas são necessárias? A resposta é pessoal e dê uma justificativa. R.: Nesta atividade, o(a) acadêmico(a) deverá dar uma resposta pessoal, mas que deverá abarcar uma ou as três modalidades de avaliação (somativa, formativa e diagnóstica), trazendo sempre à tona a avaliação reflexiva, em que o aluno é avaliado em sua totalidade (global), observando a dialogicidade entre professor e aluno e descobrindo e, se necessário, redescobrindo formas de avaliar por parte do professor e a reconstrução e construção de novos conhecimentos pelo aluno. 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES O R G A N I Z A Ç Ã O D O T R A B A L H O P E D A G Ó G I C O TÓPICO 3 Questão única: Convido você a dissertar sobre a importância das técnicas e instrumentos de avaliação no processo ensino-aprendizagem. R.: Nesta atividade, o acadêmico(a) deverá dar uma resposta pessoal, mas que deverá abarcar as técnicas apresentadas de observação, autoavaliação e aplicação de provas, juntamente com os instrumentos de registro da observação, registro de autoavaliação, prova oral, escrita (dissertativa e objetiva), além do portfolio. O(A) acadêmico(a) deverá também informar que, através das técnicas e instrumentos, o professor buscará informações para verificação do que o aluno conseguiu aprender e quais destas técnicas e instrumentos foram mais importantes neste processo avaliativo. Perceber a necessidade da organização do professor antes da prova, na sua formulação, é de extrema importância. A competência, o empenho e a organização do professor são ações que o acadêmico deverá perceber nas entrelinhas desta dissertação.
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