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Tecnologia_da_informacao_Unidade I(1)

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Autor: Prof. Wilson Duarte Lapo 
Colaboradores: Prof. Flávio Celso Müller Martin
Prof. Fábio Gomes da Silva
Prof. Fábio Luís Pereira
Tecnologias da Informação
Professor conteudista: Wilson Duarte Lapo
O professor Wilson Duarte Lapo é graduado em Administração de Empresas e Análise de Sistemas pela FAAP 
(Fundação Armando Álvares Penteado, 1988), mestre em Computador Auxiliando no Aprendizado, pela University of 
Surrey (1989), especialista em Administração de Empresas pela Universidade de Guarulhos (1995) e especialista em 
EaD, Educação a Distância, pela UNIP (2011).
Atua na área acadêmica como professor desde 1988 na FAAP, no curso de Administração de Empresas. Na UNIP, é 
docente desde 1991 nos cursos: Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Ciências da Computação, Comunicação 
Social, Economia, Gestão de Processos, Gestão em Tecnologia da Informação, Hotelaria, Marketing, Publicidade e 
Propaganda, e Turismo, seja na modalidade presencial, seja a distância. Também atua no curso de Tecnologia de Redes 
e Gestão em Turismo, em diversas disciplinas como: Informática, Tecnologias da Informação, Sistemas, Gerenciamento 
de Sistemas de Informação, Gestão das Informações Organizacionais, Laboratório Contábil, Metodologia do Trabalho 
Acadêmico, Metodologia da Pesquisa, Teoria Geral de Sistemas, Computação Gráfica, Marketing Digital, Marketing de 
Serviços, Elaboração e Análise de Projetos, Qualidade em Projetos Informatizados, Análise de Processos Informatizados, 
Sistemas e Cálculo Numérico, Teoria Geral de Administração, Administração da Produção e Logística, Matemática 
Aplicada, Economia de Mercado, Modelos Econômicos, Estruturas Organizacionais, Gestão Estratégica de Recursos 
Humanos, Higiene Saúde e Segurança nas organizações. Nesta universidade, é ainda orientador de trabalhos conclusão 
de curso, assim como de estágios supervisionados, e conteudista dos seguintes livros-textos: Gestão de Sistemas de 
Informação (2011), Tecnologia da Informação (2011 e 2012), Gestão do Conhecimento dos Ativos Intangíveis (2010) e 
Gestão de Infraestrutura em Tecnologia da Informação (2012).
No mercado corporativo, atua como consultor em tecnologias da informação e nas áreas correlatas dos negócios 
empresariais, sendo proprietário da CAST – Consultoria, Assessoria, Sistemas e Tecnologia, fundada em 1991, com sede 
em São Paulo, especializada no atendimento a empresas de pequeno e médio porte e a profissionais liberais. Atuou 
desde de 1983 como sócio da Worldata Informática Ltda., sediada em Mauá, SP, empresa fabricante de soluções e 
consultoria especializada em servidores de comunicação e internet. Tem também como experiência profissional a 
atuação, desde 1980, em empresas, como: Banco Itaú, Itautec, Xerox do Brasil, IBM e Status Publicidade e Propaganda.
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou 
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem 
permissão escrita da Universidade Paulista.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
L315t Lapo, Wilson Duarte 
Tecnologias da informação / Wilson Duarte Lapo. – São Paulo: 
Editora Sol, 2012.
 200 p., il.
Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e 
Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XVII, n. 2-069/12, ISSN 1517-9230. 
1. Tecnologia da informação. 2. Informática. 3. Banco de dados. 
I. Título.
CDU 004
Prof. Dr. João Carlos Di Genio
Reitor
Prof. Fábio Romeu de Carvalho
Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças
Profa. Melânia Dalla Torre
Vice-Reitora de Unidades Universitárias
Prof. Dr. Yugo Okida
Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Profa. Dra. Marília Ancona-Lopez
Vice-Reitora de Graduação
Unip Interativa – EaD
Profa. Elisabete Brihy 
Prof. Marcelo Souza
Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar
Prof. Ivan Daliberto Frugoli
 Material Didático – EaD
 Comissão editorial: 
 Dra. Angélica L. Carlini (UNIP)
 Dra. Divane Alves da Silva (UNIP)
 Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR)
 Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT)
 Dra. Valéria de Carvalho (UNIP)
 Apoio:
 Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD
 Profa. Betisa Malaman – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos
 Projeto gráfico:
 Prof. Alexandre Ponzetto
 Revisão:
 Luanne Batista
 Virgínia Bilatto
Sumário
Tecnologias da Informação
APRESENTAçãO ......................................................................................................................................................9
INTRODUçãO ...........................................................................................................................................................9
Unidade I
1 O SISTEMA EMPRESARIAL E SEUS SUBSISTEMAS...............................................................................11
1.1 O papel estratégico das Tecnologias da Informação ..............................................................11
1.1.1 O sistema empresarial e seus subsistemas ....................................................................................11
1.1.2 Estruturação sistêmica da organização ......................................................................................... 12
1.1.3 Dados, informações e banco de dados........................................................................................... 14
1.1.4 Classificação de sistemas ..................................................................................................................... 14
1.2 Fundamentos do uso de TI ............................................................................................................... 15
1.2.1 Melhorias de custo e eficiência da empresa ................................................................................ 18
1.2.2 Transformação de produtos e serviços para o sucesso na
manutenção e prospecção de mercados .................................................................................................. 18
2 CONCEITOS E COMPONENTES DE HARDWARE ................................................................................... 22
2.1 Periféricos ................................................................................................................................................ 23
2.1.1 Periféricos de entrada ........................................................................................................................... 23
2.1.2 Periféricos de saída ................................................................................................................................ 25
2.1.3 Periféricos de entrada e saída ............................................................................................................ 25
2.2 Memórias ................................................................................................................................................. 26
2.2.1 Disco magnético ...................................................................................................................................... 27
2.3 Hardware de rede ................................................................................................................................. 31
2.3.1 Placas de rede ........................................................................................................................................... 32
2.3.2 Meios de transmissão ............................................................................................................................ 33
2.3.3 Modem ........................................................................................................................................................ 37
2.3.4 Hubs .............................................................................................................................................................38
2.3.5 Switch .......................................................................................................................................................... 39
2.3.6 Roteadores ................................................................................................................................................. 39
2.3.7 Qual é o mais indicado: hub ou switch? ....................................................................................... 40
2.4 Mídias de telecomunicações ............................................................................................................ 40
2.4.1 Micro-onda terrestre ............................................................................................................................. 41
2.4.2 Satélites de comunicação .................................................................................................................... 42
2.5 Tecnologia celular, a tecnologia móvel ....................................................................................... 44
2.5.1 O que é a tecnologia móvel e quais são os benefícios? .......................................................... 44
2.5.2 Wireless Fidelity (Wi-Fi) ........................................................................................................................ 45
2.5.3 Bluetooth ................................................................................................................................................... 50
3 CONCEITOS E COMPONENTES DE SOFTWARE ..................................................................................... 52
3.1 Windows .................................................................................................................................................. 53
3.2 Outros sistemas operacionais .......................................................................................................... 54
3.2.1 Debian ......................................................................................................................................................... 54
3.2.2 Red Hat ....................................................................................................................................................... 54
3.2.3 Unix .............................................................................................................................................................. 54
3.2.4 PC-DOS ....................................................................................................................................................... 54
3.2.5 MAC OS ....................................................................................................................................................... 54
3.2.6 OS/2WARP ................................................................................................................................................. 55
3.3 Funções de um sistema operacional ............................................................................................ 55
3.4 Software: básico e aplicativo........................................................................................................... 58
3.4.1 Programas em linguagem de máquina e programas em linguagens procedurais .................58
3.4.2 Softwares aplicativos ............................................................................................................................ 59
3.4.3 Programas de gerenciamento de banco de dados .................................................................... 60
3.4.4 Multimídia ................................................................................................................................................. 60
3.4.5 Softwares aplicativos para e-business ........................................................................................... 61
4 CONCEITOS DE TELECOMUNICAçõES ..................................................................................................... 63
4.1 Redes de comunicação de dados e telecomunicações ......................................................... 64
4.2 Conceitos de redes LAN, MAN e WAN ..........................................................................................71
4.2.1 LAN ............................................................................................................................................................... 71
4.2.2 MAN ............................................................................................................................................................. 71
4.2.3 WAN ............................................................................................................................................................. 72
Unidade II
5 NOVOS USOS DE TI NAS ORGANIzAçõES ............................................................................................. 81
5.1 Internet versus intranet versus extranet .................................................................................... 81
5.2 Qualidade e segurança da informação ........................................................................................ 81
5.2.1 A extinção de algumas funções de trabalho nas organizações ........................................... 88
5.2.2 Privacidade e internet ........................................................................................................................... 89
5.2.3 Privacidade no trabalho ....................................................................................................................... 89
5.2.4 Preocupações com a saúde dos usuários ...................................................................................... 90
5.3 Planejamento Executivo da Informação e Plano Diretor de Informática ..................... 91
5.3.1 Planejamento Executivo da Informação (PEI) ............................................................................. 91
5.3.2 Plano Diretor de Informática (PDI) .................................................................................................. 92
5.3.3 Onde estamos? Para onde iremos? Como iremos? .................................................................... 95
5.4 Tipologia de sistemas .......................................................................................................................... 95
5.4.1 Sistema ........................................................................................................................................................ 98
5.4.2 Banco de dados ....................................................................................................................................... 99
5.4.3 Sistemas de Apoio Gerencial (SAG) ...............................................................................................103
5.4.4 Sistemas convencionais .....................................................................................................................103
5.4.5 Investigação e identificação de sistemas ....................................................................................109
5.4.6 Análise de sistemas ..............................................................................................................................109
5.5 SI na Internet: B2C, B2B, B2G, B2E, B2M e C2C .....................................................................111
5.6 Sistemas de suporte às decisões ..................................................................................................123
5.6.1 Planejamento operacional e controle ......................................................................................... 124
5.6.2 On-line Analytical Processing (OLAP) .......................................................................................... 125
5.6.3 ERP – Enterprise Resorce Planning ..............................................................................................127
5.6.4 CRM – Customer Relationship Management .......................................................................... 130
5.6.5 Supply Chain Management ou gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM) ..............132
5.6.6 EIS – Executive Information System ............................................................................................ 133
5.7 Novas aplicações de TI nas organizações .................................................................................134
6 A EMPRESA NA ERA DA INTERNET ........................................................................................................135
6.1 Erros e desperdícios em informática ..........................................................................................141
6.2 As políticas e os procedimentos adotados ...............................................................................141
Unidade III
7 PLANILHA ELETRôNICA ...............................................................................................................................148
7.1 Conceituação, premissas e método para planilhas ..............................................................148
7.2 Iniciando sua planilha ......................................................................................................................149
7.2.1 Carregando o Excel ............................................................................................................................. 149
7.2.2 Abrindo arquivo .................................................................................................................................... 149
7.2.3 Tela, menu e botões ............................................................................................................................ 149
7.2.4 Nomeando planilhas (guias) e arquivos ......................................................................................151
7.3 Aprimorando sua planilha ..............................................................................................................153
7.3.1 Assistente de funções, estatísticas, financeiras, data ............................................................ 153
7.3.2 Endereçamento automático, vinculando dados e planilhas .............................................. 159
7.3.3 Funções lógicas (SE, SE com E/OU) ................................................................................................161
7.4 Planilhas profissionais ......................................................................................................................164
7.4.1 Configuração de páginas .................................................................................................................. 164
7.4.2 Montagem de relatório ..................................................................................................................... 167
7.4.3 Autoformatação ................................................................................................................................... 167
7.4.4 Gráficos .................................................................................................................................................... 168
8 BANCO DE DADOS ........................................................................................................................................176
8.1 Conceito de banco de dados .........................................................................................................176
8.2 Uso de banco de dados ....................................................................................................................177
8.2.1 Filtrar dados ........................................................................................................................................... 178
8.2.2 Subtotais ..................................................................................................................................................181
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APresenTAção
Cabe à disciplina Tecnologias de Informação fazer com que os alunos possam adquirir e/ou produzir 
os conhecimentos necessários para o desenvolvimento das atividades exigidas nas organizações em 
que atuarão. Além disso, mediante trabalhos e avaliações, oferece aos alunos a oportunidade de 
desenvolverem as seguintes competências: o conhecimento e a aplicação de técnicas da Tecnologia 
da Informação no ambiente organizacional como ferramenta de apoio administrativo; a capacidade de 
análise do ambiente tecnológico organizacional; a resolução de problemas empresariais por meio de 
aplicativos; a utilização das ferramentas de TI para comunicação; a identificação da TI como fator crítico 
de sucesso; a orientação para processos; o desenvolvimento pessoal; a visão sistêmica.
Para alcançar esse conhecimento em tecnologia, trabalharemos os objetivos específicos da disciplina, 
levando os alunos a: compreenderem a terminologia usual de informática; identificarem os elementos que 
constituem a Tecnologia da Informação; entenderem as implicações do uso das redes e seus elementos, 
as comunicações no mundo dos negócios, além dos recursos computacionais utilizados na disseminação, 
interna e externa, da informação na organização: internet, intranet, extranet; perceberem a importância 
da informação para a organização e a questão da segurança, da confiabilidade, compartilhamento e 
disseminação da informação por meio da TI; conhecer os principais tipos de sistemas de informação 
que atendam os diversos níveis hierárquicos e aplicabilidades no ambiente empresarial, bem como os 
negócios virtuais de e-commerce e e-business.
Dessa forma, na primeira unidade, apresentamos a conceituação das mais diversas áreas em 
tecnologias corporativas, tratando do sistema empresarial e seus subsistemas, entendendo sua relação 
com a organização, com os fundamentos e uso da TI. Na segunda unidade, vemos os novos usos da TI, 
o uso de redes baseadas na internet, a qualidade e segurança da informação, a tipologia de sistemas, 
apresentando aqueles utilizados na gestão dos negócios, e ainda a conceituação das modalidades de 
negócio na internet. Na terceira unidade, estudamos a aplicação prática em microcomputador com 
a utilização de planilhas eletrônicas, buscando assimilar seu uso, aplicação de fórmulas, assistentes, 
elaboração de relatórios, gráficos e banco de dados.
InTroDução
Olá, eu sou o seu agente inteligente Borg, Ce-Borg, e vou apresentar-lhe este material que se 
destina a ajudá-lo a entender e conhecer as diversas teorias e conceitos que compõem a Tecnologia da 
Informação (TI), que nada mais é do que uma metodologia aplicada a diversos recursos computacionais, 
que mediam, por meio de redes, hardwares (computadores, impressoras etc.), softwares e outros recursos 
tecnológicos, informações em tempo real às pessoas, viabilizando negócios, processos e afins por meio 
de sistemas integrados, robótica e telecomunicações.
Você conhecerá os componentes básicos e tipos de sistemas de informação existentes no mercado. 
Também se familiarizará com a teoria geral dos sistemas e com as tecnologias de processamento de 
informações (programas, equipamentos e homem). O objetivo é desmistificar os conceitos básicos 
necessários para ajudá-los a entender como os sistemas de informação podem apoiar as operações, a 
tomada de decisão gerencial e a obtenção de fatores críticos para o sucesso das empresas locais e globais.
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Tecnologias da informação
Unidade I
1 o sIsTemA emPresArIAL e seus subsIsTemAs
Nesta unidade, você conhecerá os componentes básicos e tipos de tecnologias da informação 
contemporâneos. Também se familiarizará com os termos mais usuais que designam os elementos 
básicosnecessários para se fazer pleno uso do computador e seus acessórios. O objetivo é apresentar os 
conceitos básicos necessários para ajudá-lo a entender a Tecnologia da Informação como conjunto de 
recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação.
O termo Tecnologia da Informação (TI) é, então, comumente utilizado para designar o conjunto de 
recursos não humanos dedicados ao armazenamento, ao processamento e à comunicação da informação, 
bem como a organização desses recursos em um sistema capaz de executar um conjunto de tarefas. É 
a forma de interação de todos esses elementos num processo dinâmico, de constantes mudanças, de 
desenvolvimento e de novas formas de realizar negócios.
A TI não se restringe a equipamentos (hardwares), programas (softwares) e redes de comunicação 
de dados, mas envolve também o planejamento de informática, o desenvolvimento de sistemas, 
o suporte de software, os processos de produção e operação, o suporte de hardware etc., além de 
redes que interligam os computadores, a administração de bancos de dados ou outras tecnologias de 
processamento e comunicação de informações como a internet.
1.1 o papel estratégico das Tecnologias da Informação
Os sistemas de informação são parte do planejamento estratégico corporativo; as empresas, muitas 
vezes, buscam projetos que fortaleçam a sua vantagem competitiva. Para tanto, é necessário ir além da 
automatização dos processos manuais, que, na maioria dos casos, são falhos ou defeituosos, até mesmo 
quando automatizados. Independentemente do esforço de implantação de sistemas de informação, 
deve-se definir um sistema, quando do seu desenvolvimento, com objetivos específicos de racionalização 
de desempenho e de otimização dos custos.
O sucesso ou fracasso desse esforço será medido quando a empresa aprender a utilizar 
estrategicamente as principais forças da Tecnologia da Informação de forma a vencer as barreiras de 
tempo, barreiras geográficas, barreiras de custo e barreiras estruturais.
1.1.1 O sistema empresarial e seus subsistemas
Toda organização é composta por unidades, representadas por diretorias, departamentos, setores, 
enfim, outras partes que a integram, e ela integra a sociedade, por meio de seus fornecedores, clientes, 
concorrentes e governo, assim como os demais agentes reguladores, sindicatos e associações, todos 
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relacionados e interligados pelas transações comerciais. Esse conjunto complexo forma o sistema 
empresarial, e os seus participantes compõem cada subsistema.
Esse conceito é muito amplo e genérico, mas forma uma cadeia de transações comerciais baseadas 
em compras, vendas, transferências eletrônicas de valores e entidades controladoras que certificam a 
validação das transações, formando, assim, a cadeia de suprimentos, do fornecedor de matérias-primas 
até o consumidor final.
 Lembrete
Borg:
A visão e o conhecimento dessa cadeia é um requisito dos mais atuais 
na formação de profissionais que dominam e entendem as transações 
que ocorrem, pois são estas aquelas a serem informatizadas por meio dos 
sistemas integrados.
Recursos de dados
Bancos de dados e bases de conhecim
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SI Recursos de software
Programas e procedimentos
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Recursos de redes
Meios de comunicação e suporte de rede
Controle do desempenho 
do sistema
Armazenamento de 
recursos de dados
Entrada de 
recursos de 
dados
Saída de 
produtos de 
informação
Processa- 
mento de 
dados em 
informações
Figura 1 – Diagrama para visão sistêmica
1.1.2 Estruturação sistêmica da organização
Como o princípio de sistemas estabelece a entrada, o processamento, a saída e a retroalimentação, 
uma organização que participa da cadeia de suprimentos, inserida no mercado nacional ou internacional, 
atendendo seus clientes com produtos ou prestando serviços, configura-se como um sistema participante 
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Tecnologias da informação
da atividade econômica e social, assim sendo também um subsistema da economia nacional. Todos 
os departamentos dessa empresa interagem entre si, e a informação segue seu caminho, levando à 
conclusão dos produtos ou serviços de maneira organizada, mediante processos definidos, com métricas 
de desempenho estabelecidas e aferidas, fazendo com que trabalhe como um sistema.
 Lembrete
Borg:
Ressalto aqui que esse conceito não necessariamente requer um 
computador e um software, mas que, atualmente, seria impossível pensar 
em uma organização não informatizada, interligada a outras sem uma rede 
de comunicação.
Para cada atividade, o papel dos Sistemas de Informação Estratégica, ou Strategic Information 
Systems (SIS), pode favorecer significativamente para a contribuição do processo à cadeia de valor. 
Segundo O’Brien (2007), a Tecnologia de Informação é cada vez mais importante no mercado competitivo, 
os gerentes de organizações necessitam de toda a ajuda dela que puderem ter. Assim, os sistemas de 
informação desempenham três papéis vitais na empresa:
• Apoio às operações empresariais: de contabilidade até acompanhamento de pedidos de 
clientes, os sistemas de informação fornecem suportes à administração nas operações do dia a dia 
empresarial. À medida que reações rápidas tornam-se mais importantes, torna-se fundamental 
a capacidade dos sistemas de informação de coletarem e integrarem as informações com as 
funções empresariais.
• Apoio à tomada de decisões gerenciais: assim como os sistemas de informação podem combinar 
uma informação para ajudar a administrar melhor a empresa, a mesma informação pode ajudar 
os gerentes a identificar tendências e a avaliar o resultado de decisões anteriores. O sistema de 
informação ajuda os gerentes a tomarem decisões melhores, mais rápidas e mais informadas.
• Apoio à vantagem estratégica: sistemas de informação projetados em torno dos objetivos 
estratégicos da companhia ajudam a criar vantagens competitivas no mercado.
Apoio às 
estratégias 
para vantagem 
competitiva
Apoio à tomada de 
decisão empresarial
Apoio às operações e aos processos
Figura 2 – Principais papéis dos sistemas de informação e o apoio que podem dar às empresas
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Veremos, mais adiante, o detalhamento dessas etapas e as relações com a organização e sua estrutura.
1.1.3 Dados, informações e banco de dados
Dado é a unidade bruta, sem complemento ou descrição, mas de sentido único de uma informação; 
por exemplo, 42. O que podemos afirmar, sem medo de errar sobre esse dado, é que ele é um número, 
somente isso. Assim, informação é o complemento de um dado, de maneira que dê sentido, orientação, 
unidade ou descrição sobre o dado, como 42 anos, 42 (número do endereço ou número de um calçado), 
42 unidades de parafusos, 42 pessoas, 42 dias etc.
Banco de dados é o conjunto de informações inerentes e correlatas a um mesmo indivíduo ou 
entidade, de uma mesma categoria ou classe. Por exemplo, seu RG, Registro Geral, é uma informação 
que advém de um banco de dados de pessoas cadastradas, no qual constam: seu nome, data de 
nascimento, número de identificação, data de emissão do documento, órgão expedidor, cidade natal, 
filiaçãoe dados do Estado em que você nasceu. Outro exemplo é uma lista telefônica, na qual constam 
dados do assinante do serviço, como nome, endereço completo, tudo organizado por ordem alfabética.
Em banco de dados informatizados, podemos pesquisar os registros e relacioná-los a informações, 
montando relatórios e analisando dados de maneira linear, indexada ou cruzada. Os cadastros de 
clientes, fornecedores, compradores, listas de preços e produtos, relações de CEP e cidades são bancos 
de dados encontrados nas empresas e utilizados para preenchimento de documentos como contratos, 
notas fiscais e pedidos.
1.1.4 Classificação de sistemas
Inicialmente, os sistemas classificam-se em relação a sua origem, como naturais e cibernéticos.
• Naturais: de origem biológica ou de natureza humana, como o corpo humano (formado por 
outros subsistemas), o sistema viário de uma cidade, uma rede de supermercados, entre outros.
• Cibernéticos: formados por componentes eletromecânicos, eletrônicos, como um aparelho de TV, 
um automóvel com injeção eletrônica, um robô, um computador, um software etc.
E estes, dependendo de sua capacidade e/ou possibilidade de atualização ou adaptação, classificam-se 
em abertos e fechados.
• Abertos: aqueles que podem ser alterados por intermédio de uma ocorrência de variável 
externa ao ambiente e que podem ser modificados para a atualização ou modificação, como um 
sistema operacional de código livre chamado Linux, em que se pode, pela programação, realizar 
modificações e implementações diversas no código principal do sistema, desde que se domine a 
linguagem de programação.
• Fechados: aqueles que não podem ser alterados na forma, ou base, a não ser pelo fabricante do 
sistema; por exemplo, no sistema operacional Windows, somente o fabricante pode executar a 
alteração ou implementação.
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1.2 Fundamentos do uso de TI
A competitividade exige de uma empresa que quer sobreviver, a longo prazo, o desenvolvimento de 
estratégias para enfrentar cinco forças competitivas comuns ao ambiente de atuação da empresa, que, 
segundo Porter (1991) são:
• as ameaças de novos concorrentes: muitas ameaças à sobrevivência a longo prazo vêm de 
companhias que ainda não estão presentes num determinado mercado ou setor de atividade. A 
ameaça de novos concorrentes força a alta administração a monitorar as tendências, especialmente 
em tecnologia, que possam propiciar o crescimento de novos concorrentes;
• o poder de barganha dos fornecedores: muitas empresas buscam reduzir sua dependência 
de um único fornecedor a fim de limitar seu poder de barganha, pois fornecedores com acesso 
a recursos essenciais ou limitados, ou que dominam seus setores, podem exercer uma influência 
indevida sobre a empresa;
• as rivalidades entre empresas existentes: em setores de atividades tradicionais, os concorrentes 
existentes não constituem toda a ameaça, pois, geralmente, cada empresa foca no seu segmento 
de mercado ou nicho. Entretanto, mudanças na administração, na propriedade ou nas regras do 
negócio podem dar lugar a ameaças sérias à sobrevivência de longo prazo das empresas;
• o poder de barganha de clientes: os clientes podem crescer e se tornar poderosos como 
resultado de sua participação no mercado. Por exemplo, o Walmart é o maior cliente de bens de 
consumo e frequentemente impõe suas condições de compra aos fornecedores de tais produtos, 
mesmo para uma gigante, como a Procter Gamble;
• as ameaças de produtos/serviços substitutos: essa ameaça existe quando os clientes descobrem 
e passam a utilizar produtos diferentes para satisfazer a mesma necessidade.
Uma vantagem competitiva é criada ou mantida por uma companhia que tem sucesso em agregar 
valor para os clientes significativamente melhor que seus concorrentes. De acordo com Michael Porter 
(1991), a vantagem competitiva pode ser criada adotando-se uma ou mais das seguintes estratégias:
• de custo: uma empresa que consegue baixos custos de produção, poderá reduzir seus preços 
finais para cativar os clientes. Os concorrentes com custos mais altos não poderão competir com 
a líder em custos mais baixos e, consequentemente, preços finais mais baixos;
• de diferenciação: algumas empresas criam vantagem competitiva ao distinguir seus produtos 
com uma ou mais características importantes para seus clientes. Características ou vantagens 
exclusivas podem justificar diferenças de preço, qualidade, imagem e garantia para estimular ou 
manter a demanda;
• de inovação: produtos ou serviços exclusivos conseguidos com mudanças nos processos 
empresariais podem provocar mudanças fundamentais na forma de um setor atuar;
• de crescimento: expandir significativamente a capacidade de produção, entrar em novos 
mercados mundiais, conquistar novas áreas ou associar produtos ou serviços relacionados pode 
provocar um salto no crescimento de uma empresa;
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• de aliança: o estabelecimento de novas conexões empresariais e de alianças com clientes, 
fornecedores, antigos concorrentes, consultores e outras concentrações de empresas (cluster) 
pode criar vantagem competitiva.
Devem-se fazer importantes investimentos em aplicações avançadas de Tecnologia de Informação 
que erguem barreiras (virtuais) à entrada de concorrentes internos ou externos ao setor, desenvolver 
sistemas de informação interempresariais, cuja comodidade e eficiência geram facilidades para clientes 
ou fornecedores. Por exemplo: incluir componentes de TI em produtos e serviços para tornar mais difícil 
a sua substituição por concorrentes ou investir em pessoal, hardware, software, bancos de dados e 
redes de telecomunicações que permitam acesso tanto aos sistemas transacionais quanto às aplicações 
estratégicas.
Segundo Nanini (2001),
O dilema de qualquer diretor responsável pela área da Tecnologia da 
Informação é saber conciliar a real necessidade da empresa, a pressão dos 
fornecedores (que querem vender suas soluções) e a alta administração 
(que busca aumentar a lucratividade a custos baixos). Ao mesmo tempo, 
não desperceber o avanço tecnológico que pode auxiliar a empresa a ter 
maior competitividade, servindo, ainda, em alguns casos, como instrumento 
de marketing. A constante evolução que sofre a tecnologia faz com que 
haja um rápido sucateamento do parque tecnológico instalado. O apelo 
usado, inclusive pelos concorrentes, no domínio e utilização de determinada 
tecnologia da informação, obriga à constante preocupação com o tema por 
parte dos dirigentes das empresas (NANINI, 2001, p. 22).
O conceito de cadeia de valor desenvolvido por Michael Porter (1991) entende uma empresa como 
uma série de atividades básicas (a cadeia) que adiciona valor a seus produtos e serviços, os quais contêm 
uma margem para a empresa, e seus clientes reconhecem seu diferencial (valor). No conceito de cadeia 
de valor, algumas atividades de negócios são processos primários (área fim da empresa), enquanto 
outros, processos de apoio (área meio da empresa).
Para cada atividade, o papel dos Sistemas de Informação Estratégica ou Strategic Information 
Systems (SIS) pode favorecer significativamente para a contribuição do processo à cadeia de valor. 
Vejamos:
• processos de apoio: as atividades de apoio criam a infraestrutura necessária que propicia direção 
e apoio para o trabalho especializado de atividades primárias;
• serviços administrativos: o papel chave dos SIS aqui é nos sistemas automatizados de escritório 
que criam a colaboração ou troca eficaz dasinformações;
• administração de recursos humanos: os SIS atua em bancos de dados das habilidades dos 
funcionários de carreira e terceirizados;
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• desenvolvimento de tecnologia: esse papel dos SIS é projeto assistido por computador (por 
programas chamados CAD ou, geralmente, CAM), que simula as condições de fabricação, ou seja, 
as ferramentas usadas no desenho são as mesmas disponíveis no chão de fábrica;
• compra de recursos (material de consumo ou spare parts): papel dos SIS de intercâmbio 
eletrônico para a troca de dados com fornecedores para gestão de estoque via intranet;
• cadeias de valor: podem ser utilizadas para posicionar estrategicamente as aplicações que se 
apoiam em internet de uma organização para ganhar ou manter uma vantagem competitiva.
Conhecimento da 
solução
Engenheiros de 
desenvolvimento
Pessoal de 
apoio
Cliente
Gerentes de 
produto Vendedores
A internet
Intranet
Figura 3 – Componentes de um sistema de informação
Esse modelo de cadeia de valor define diversas formas pelas quais as conexões de internet de 
uma empresa com seus clientes podem propiciar vantagens e oportunidades empresariais para criar e 
manter vantagem competitiva. Por exemplo, grupos de notícias controlados pela companhia na internet 
(newsletter), salas de bate-papo e web site de e-commerce são ferramentas potentes para pesquisa de 
mercado e desenvolvimento de produtos, vendas diretas e para apoio e feedback ao cliente.
As conexões de internet de uma companhia podem ser utilizadas para criar e manter a vantagem 
competitiva. Exemplo: leilões e compras on-line em web sites de e-commerce de fornecedores e 
informação on-line sobre a situação da programação e do embarque de empresa aérea num portal de 
e-commerce que dá acesso imediato aos funcionários e clientes. Isso pode reduzir substancialmente os 
custos, os tempos de espera e melhorar a qualidade de produtos e serviços.
Conhecer o conceito de cadeia de valor pode ajudar o gestor a decidir como e em que aplicar as 
potencialidades estratégicas da Tecnologia da Informação, que, nesses casos, é uma ferramenta ou 
fator crítico para o sucesso do negócio. A cadeia de valor mostra os diversos tipos de tecnologias da 
informação que poderiam ser aplicados a processos de negócios específicos para ajudar uma empresa a 
obter vantagens competitivas no mercado.
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Para as tecnologias de internet serem utilizadas estrategicamente, as aplicações ou sistemas 
aplicativos devem ser corretamente posicionados. A matriz de posicionamento estratégico, que pode 
ser utilizada para ajudar uma companhia a otimizar a influência estratégica das tecnologias de internet 
para fortalecer o negócio, reconhece duas determinantes fundamentais:
• internas: ampla conectividade disponível, a colaboração e o uso de Tecnologia da Informação 
dentro de uma empresa;
• externas: ampla conectividade disponível, a colaboração e o uso de Tecnologia da Informação 
por clientes, fornecedores, parceiros empresariais e concorrentes.
1.2.1 Melhorias de custo e eficiência da empresa
Quando há pouca conectividade, colaboração e utilização de tecnologia da informação, deve-se 
reconhecer a dificuldade que se impõe à redução dos custos da companhia, assim como à ampliação das 
comunicações com seus clientes e fornecedores.
Havendo alta conectividade interna, mas pouca ou nenhuma conectividade com clientes e 
fornecedores, a empresa deve, portanto, concentrar-se no desenvolvimento e emprego de tecnologias 
da internet (intranets e extranets), além de ferramentas de colaboração (software colaborativo) para 
equipar melhor seus funcionários, visando a aumentar a eficiência de seu trabalho e ampliar seus 
negócios tanto no mercado atual quanto naquele potencial que a web proporciona.
1.2.2 Transformação de produtos e serviços para o sucesso na manutenção e prospecção de 
mercados
Quando uma empresa e seus clientes, fornecedores e concorrentes são amplamente conectados, 
as tecnologias de internet (aplicações web) devem ser utilizadas para desenvolver e utilizar produtos 
e serviços que reposicionem estrategicamente a companhia no mercado atual, mas também que lhe 
permita prospectar novos mercados.
Outra estratégia-chave para tornar-se um e-business bem-sucedido é maximizar o valor para o 
cliente, oferecendo alguma vantagem competitiva: menor preço, menor prazo de entrega, maior 
qualidade ou maior garantia e assistência técnica. Uma estrutura de e-business criada pela empresa 
para focar o seu público-alvo é aquela que utiliza as tecnologias de internet para fidelizar o cliente, 
antecipando suas necessidades, reagindo às suas preocupações e oferecendo um atendimento de alta 
qualidade.
Tecnologias como as utilizadas nos web sites de intranets (da internet e da extranet) criam novos 
canais para comunicações interativas entre uma companhia e seus clientes, fornecedores, parceiros de 
negócios e outros agentes do ambiente externo. Daí o encorajamento à colaboração interfuncional 
com clientes em desenvolvimento de produto, marketing, entrega, atendimento e suporte técnico. A 
empresa que monta uma estrutura de e-business bem-sucedida, focalizada no cliente, tenta “controlar” 
a experiência total que a sua clientela, o que pode acontecer por meio de abordagens como:
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• permitir ao cliente fazer pedidos diretamente no seu web site e por meio de parceiros de 
distribuição;
• construir de um banco de dados que capta as preferências e a capacidade de compra dos clientes, 
permitindo aos funcionários terem uma visão completa de cada cliente. Isso é a base de um 
Customer Relationship Management (CRM).
Uma das mais importantes estratégias competitivas da atualidade é a reengenharia de processos de 
negócios BPR (Business Process Reengineering). São melhorias que visam a uma aproximação da gerência 
por meio do aumento da eficiência e da eficácia dos processos que existem dentro das organizações. 
Trata-se de um reexame fundamental e um redesenho completo de processos de negócios, para alcançar 
melhorias dramáticas no custo, na qualidade, na velocidade e no atendimento. Esse processo de 
reengenharia, BPR, promove a inovação empresarial estratégica visando a melhorias nos procedimentos 
empresariais, de forma que uma empresa possa tornar-se uma concorrente muito mais forte, de maior 
sucesso e mais competitiva no mercado.
Uma tendência importante nessa área é conhecida por Gestão da Qualidade Total, ou TQM (Total 
Quality Management), que enfatiza a melhoria da qualidade focada nas exigências e nas expectativas 
do cliente de produtos e serviços. Isso pode envolver muitas características e atributos, tais como o 
desempenho, a confiabilidade, a durabilidade, a pronta entrega, a ampla rede de assistência técnica etc.
A TQM utiliza diversas ferramentas e métodos para propiciar esse diferencial:
• qualidade dos produtos ou serviços, que os tornam mais atraentes;
• prazos mais curtos e menos variáveis entre o projeto, a produção e a distribuição;
• maior flexibilidade para atender as exigências e os hábitos do cliente;
• custos menores por meio da redução de retrabalho e eliminação de desperdício.
Agilidade no desempenho competitivo para reagir diante da concorrência é a capacidade de uma 
empresa de prosperar em mercadosmundiais em rápida transformação, o que aumenta seu desempenho 
configurado para conquistar o cliente. Uma empresa ágil depende, em grande medida, da Tecnologia 
da Informação, para controlar processos empresariais. Quatro estratégias são fundamentais para isso:
• recompensar os clientes: empresas ágeis recompensam os clientes com soluções aos seus 
problemas ou necessidades. Produtos ou serviços de valor agregado são preferidos quando 
solucionam problemas com base nas necessidades do cliente;
• cooperar: empresas ágeis cooperam para ampliar a competitividade, formando, às vezes, aquilo que 
se conhece como cluster. Isso significa cooperação interna e, quando necessário, cooperação com 
concorrentes (nesses casos, parceiros) a fim de trazer produtos e serviços mais rapidamente ao mercado;
• organizar: empresas ágeis organizam-se para controlar ou antecipar possíveis mudanças e 
incertezas. Este é um componente-chave que eventuais concorrentes ágeis utilizam para fornecer 
respostas rápidas ou alterar condições desfavoráveis;
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• alavancagem pessoal e informação: empresas ágeis utilizam a capacidade de pessoas e informações 
estimulando um espírito empreendedor e oferecendo incentivos aos funcionários para exercerem 
a responsabilidade, a adaptabilidade e a inovação.
O modelo empresarial Grátis.Perfeito.Agora, desenvolvido pela Avnet Marshall, ilustra esses princípios 
num modelo sucinto para atender seus clientes de forma mais ágil e responsável:
• dimensão grátis: enfatiza que a maioria dos clientes deseja o menor custo por valor recebido, mas 
estão dispostos a pagar mais por um serviço de valor agregado;
• dimensão perfeita: enfatiza que produtos e serviços devem, além de ser livres de defeitos, 
possuir alta qualidade e personalização, com características adicionadas, antecipando eventuais 
necessidades do cliente;
• dimensão agora: enfatiza que os clientes desejam acesso em tempo total a produtos e serviços, 
prazos curtos de entrega e conhecimento do prazo de vida dos produtos oferecidos.
Segundo O´Brien (2007),
Uma Empresa Virtual (também conhecida como corporação virtual ou 
organização virtual) é uma organização que utiliza Tecnologia da Informação 
– hardware, software e telecomunicações – para conectar pessoas, recursos 
e ideias. Pessoas e sociedades jurídicas estão constituindo empresas virtuais 
a fim de tirar vantagem de oportunidades estratégicas que podem não 
existir dentro de uma empresa convencional. Fazendo alianças estratégicas 
com outras empresas e formando rapidamente uma empresa virtual com 
parceiros de primeira linha, a empresa virtual está mais bem aparelhada 
para reunir os componentes necessários para fornecer uma solução de 
classe mundial para os clientes e abraçar oportunidades no mercado global 
(O’BRIEN, 2007, p. 31).
Para obter e manter sucesso, a empresa virtual deve possuir seis características:
1. adaptabilidade: ser capaz de se adaptar a um ambiente empresarial variado e em rápida mudança;
2. oportunismo: criada, operada e dissolvida para explorar oportunidades de negócios que aparecem 
e desaparecem. Precisa acessar novos mercados e compartilhar o mercado ou da lealdade do 
cliente, enquanto amplia as instalações e a cobertura do mercado;
3. excelência: precisa desenvolver excelência e, se possível, reconhecimento mundial se desejar 
conquistar esse mercado. Obviamente, é indispensável conectar-se de forma consistente por meio 
de tecnologias de internet;
4. tecnologia: se utiliza de Tecnologia da Informação e outras tecnologias necessárias para oferecer 
todas as soluções aos clientes, a empresa deve oferecer mais do que produtos ou serviços, deve 
proporcionar o conceito de soluções completas;
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5. sem fronteiras: deve congregar todas as competências e recursos de parceiros empresariais em 
soluções integradas para atender o cliente;
6. baseada na confiança: deve ter o conceito de parceira e, por isso, ser leais e demonstrar confiança 
mútua em seus relacionamentos de negócios. Ela precisa mostrar disposição de compartilhar 
infraestruturas e riscos.
A Gestão do Conhecimento vem se tornando um dos principais usos estratégicos da Tecnologia 
da Informação. Sistemas de Gestão do Conhecimento (Knowledge Management System – KMS) são 
utilizados para administrar a aprendizagem organizacional e o know-how da empresa. São sistemas de 
TI que apoiam a gestão organizacional, que procuram dar uma perspectiva transversal do processo de 
gestão da organização.
O objetivo é ajudar os trabalhadores do conhecimento a criarem, organizarem e tornarem disponíveis 
conhecimentos importantes de negócios sempre e onde for necessário, isto é, todos os funcionários 
passam a ter conhecimento dos procedimentos da organização, assim como da disseminação do 
know-how empresarial imprescindível no desenvolvimento de um novo produto. A amplitude desses 
conhecimentos pode englobar o conhecimento explícito, como trabalhos de referência, fórmulas 
e processos ou o conhecimento tácito, como as “melhores práticas” e demais recursos internos que 
formam os fatores críticos de sucesso.
As tecnologias da internet e de intranet, juntamente com outras tecnologias, como o software 
colaborativo (groupware), ou a mineração de dados (data mining) e os grupos de discussão on-line 
são utilizados pelos sistemas de gestão do conhecimento para coletar, editar, avaliar e disseminar 
conhecimento dentro da organização.
 observação
Groupware: software que apoia o trabalho em grupo, coletivamente. 
Trata-se de um sistema que auxilia grupos de pessoas envolvidas em tarefas 
comuns e que provê interface para um ambiente compartilhado.
Data mining: pelo uso de algoritmos de aprendizagem ou classificação 
baseados em redes neurais e estatística são capazes de explorar um conjunto 
de dados, extraindo ou ajudando a evidenciar padrões e auxiliando na 
descoberta de conhecimento.
Os sistemas de gestão do conhecimento podem criar ciclos de aprendizagem organizacionais, 
também chamados de laços de aprendizagem adaptativa, que permitem construir e integrar o 
conhecimento em processos, produtos e serviços empresariais. Com isso, a empresa pode se tornar 
uma fornecedora de bens e serviços inovadores que a ajudarão a criar ou manter sua vantagem 
competitiva.
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2 ConCeITos e ComPonenTes De hArDWAre
Geralmente, os equipamentos conhecidos como computadores são classificados em 
microcomputadores, computadores de médio porte e mainframes. Com altos investimentos em pesquisa, 
melhorias na tecnologia os microcomputadores tornam-se mais potentes do que nunca e tanto os de 
médio porte como os mainframes possuem versões muito ou pouco sofisticadas.
Um sistema de computador é uma combinação de componentes inter-relacionados (hardware e 
software), que desempenham funções especializadas para propiciar aos usuários finais uma potente 
ferramenta de processamento de informações. Em complemento ao hardware, o software é a parte 
lógica, ou seja, o conjunto de instruções e dados processados pelos circuitos eletrônicos do hardware.
Dentro desses parâmetros, pode-se aceitar com generalização os seguintes tipos:
• microcomputadores: são os menores equipamentos de computador, variando em tamanho 
desde os assistentes digitais pessoais (Personal Digital Assistants– PDAs ou handhelds – ou 
Assistente Pessoal Digital), de bolso, até os notebooks (antigamente conhecidos como laptops) e 
os computadores pessoais de mesa (desktop). Podem ser utilizados para aplicações de um único 
usuário (monousuário) ou em rede, conectados a servidores de redes locais ou remotas com a 
ajuda das telecomunicações;
• médio porte: equipamentos de médio porte ou minicomputadores são maiores e mais potentes 
que a maioria dos microcomputadores, mas menores e menos potentes que a maioria dos grandes 
mainframes. São destinados especialmente para tarefas especializadas nas quais emprega-se 
poder de computação a uma função específica localizada dentro de um departamento – cálculos 
de engenharia ou processamento estatístico. Muitas organizações de pequeno e médio porte 
utilizam esses computadores para todas as suas operações, particularmente como servidores de 
rede de microcomputadores;
• mainframe: é um computador de grande porte, dedicado normalmente ao processamento de um 
volume grande de informações. Os mainframes são capazes de oferecer serviços de processamento 
a milhares de usuários por meio de milhares de terminais conectados diretamente ou por intermédio 
de uma rede. O termo mainframe se refere ao gabinete principal que alojava a unidade central 
de processamento nos primeiros computadores. Por possuírem a memória principal (RAM) muito 
potente, podem processar informação muito rapidamente (de 10 a 200 milhões de instruções por 
segundo – MIPS).
Os computadores sofreram uma rápida e grande evolução desde o início de sua utilização. São 
comumente classificados em gerações:
• primeira geração (1951-1958): utilizavam centenas e até milhares de válvulas eletrônicas para seu 
processamento e circuito de memória. Esses computadores alcançavam o tamanho de uma sala e 
geravam tanto calor que demandavam grandes aparelhos de ar condicionado e apoio de manutenção;
• segunda geração (1959-1963): utilizavam transistores e dispositivos semicondutores de estado 
sólido conectados em placas de circuito impresso. Núcleos magnéticos eram utilizados para a 
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memória principal, e, para armazenamento secundário, eram utilizados discos magnéticos 
removíveis e fitas magnéticas;
• terceira geração (1964-1979): passaram a utilizar circuitos integrados formados por milhares de 
transistores em circuitos impressos em chips minúsculos de silício, possibilitando um aumento da 
memória e das velocidades de processamento de vários milhões de instruções por segundo (MIPS);
• quarta geração (de 1979 até o presente): utilizam microprocessadores de grande escala (Large 
Scale Integration – LSI – Integração em Larga Escala) e de escala muito grande (Very Large Scale 
Integration – VLSI – Integração em muito Larga Escala), que possuem centenas de milhares ou 
milhões de transistores e outros elementos de circuitos em cada chip;
• quinta geração: a próxima geração de computadores deve manter a tendência rumo a mais 
potência, mais velocidade, menor tamanho e maior vida útil, com aplicações que exigirão cada 
vez mais processamento como processos de inteligência artificial. Podem vir a utilizar circuitos 
supercondutores ou outras tecnologias em desenvolvimento para processar e armazenar 
informações vencendo a barreira do superaquecimento do processador.
Um sistema de computador é uma combinação de componentes inter-relacionados (hardware + 
software) que desempenham as funções básicas do sistema para proporcionar aos usuários finais uma 
poderosa ferramenta de processamento de informações.
 Lembrete
Hardware (Hw) é toda parte tangível do computador, formado por CPU, 
placas, dispositivos eletrônicos e também seus periféricos.
A CPU ou UCP (Unidade Central de Processamento) é a parte principal do computador, o processador 
em que ocorre o processamento eletrônico dos dados e sua transformação em informação, componente 
principal que está afixado à placa-mãe do computador e determina o processamento de um sistema 
de computador. Um componente-chave da CPU é a unidade lógico-aritmética (ALU), que executa as 
funções aritméticas lógicas necessárias ao processamento do computador, a capacidade e o volume 
de processamento. A unidade de controle da CPU/UCP interpreta as instruções de programas para o 
computador e transmite ordens aos outros componentes do sistema.
2.1 Periféricos
Para seu funcionamento, a CPU depende dos periféricos, que são classificados como: de entrada, de 
saída e de entrada e saída, que veremos em seguida.
2.1.1 Periféricos de entrada
Os dispositivos de entrada de um sistema de computador incluem teclados, telas sensíveis ao toque, 
canetas, mouses, scanners óticos e outros componentes conhecidos como periféricos de hardware, 
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que convertem dados eletrônicos em formato eletrônico legível pela máquina. A entrada pode ser 
direta (manual, pelo usuário final) ou automática (por meio de ligações a redes de telecomunicações).
Alguns dos meios e dispositivos mais comuns utilizados para realizar a entrada de dados são exemplos 
de periféricos de entrada, como segue:
• teclados: são os dispositivos mais comuns utilizados para a entrada de dados e de texto;
• dispositivos apontadores: também são largamente utilizados com sistemas operacionais que 
possuem uma interface gráfica de comunicação com o usuário. Incluem os seguintes dispositivos:
— mouse;
— trackball;
— pino de indicação: um dispositivo semelhante a um botão no centro da fileira acima do teclado 
em alguns PCs notebook;
• o painel sensível ao toque: superfície sensibilizada pela pressão do toque, geralmente abaixo do 
teclado, é encontrado em PCs notebook;
• telas sensíveis ao toque: dispositivos que permitem utilizar um computador (entrada de dados) 
tocando a superfície de sua tela de vídeo;
• dispositivos de computação baseados em caneta: são utilizados em muitos computadores 
de bolso ou PDA e handheld. Esses computadores utilizam um software especial para 
reconhecer e digitalizar letras escritas à mão e desenhos dentro de um padrão reconhecido 
por esse software;
• sistemas de reconhecimento de voz: por meio de hardware específico e software, digitalizam, 
analisam e classificam sua voz e seus padrões sonoros. As palavras reconhecidas são transferidas 
para seu hardware e software aplicativo;
• escaneamento ótico: são dispositivos que leem textos, imagens ou gráficos e os convertem em 
entrada digital. Há diversos tipos de dispositivos de escaneamento ótico:
— scanners de mesa: utilizados com PCs para capturar a imagem de documentos ou formulários;
— reconhecimento de caracteres óticos (OCR): captura os dados e converte em caracteres de OCR 
especiais, que podem ser tratados por processadores de texto;
• Reconhecimento de Caracteres de Tinta Magnética (MICR): empregado pelo setor bancário 
para ler e validar a linha magnética de dados de cheques. Leitora de tarja magnética que lê os 
dados de identificação do banco e do cliente escritos na parte inferior do cheque;
• faixa magnética: leitora magnética de cartões que lê a tarja magnética que contém até 200 
bytes de dados;
• cartões inteligentes: possuem internamente um chip de microprocessador com vários kilobytes 
de memória em substituição à tarja magnética;
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Tecnologias da informação
• máquinas fotográficasdigitais: permitem a captura e o armazenamento de fotografias ou de 
vídeos (imagens + voz) com movimento em forma digital, executando, dessa forma, uma função 
de filmadora.
2.1.2 Periféricos de saída
Utilizadas somente para a saída das informações, esses dispositivos recebem a informação eletrônica 
produzida pelo sistema de computador (informação binária ou digital – bits) em forma inteligível pelo 
homem para apresentação aos usuários finais. Os dispositivos de saída incluem monitores de vídeo, 
impressoras, unidades de resposta de áudio e outros componentes periféricos de hardware para essa função.
As imagens disponibilizadas em monitores de vídeo podem servir como entrada e também como saída. 
Sinais de TV ou fotografias podem ser digitalizadas, gravadas e utilizadas pelo computador. Monitores de 
vídeo formam a interface mais comum de saída do computador. De forma geral, são assim encontrados:
• tubo de raios catódicos (CRT): são os monitores de vídeo que utilizam uma tecnologia similar 
aos tubos de imagem utilizadas em televisores domésticos;
• monitores de cristal líquido (LCDs): utilizam a mesma tecnologia empregada em calculadoras 
eletrônicas e relógios digitais. Os LCDs podem ser de pequeno tamanho e consomem pouca 
corrente elétrica para funcionar, o que os torna ideais para dispositivos portáteis;
• monitores de luz eterna de diodo (LKEDs): utilizam a tecnologia de emissores de diodo, tendo 
como vantagens o reduzidíssimo tamanho, durabilidade, baixo consumo (menor que LCD), pois 
consomem menos corrente elétrica, peso reduzido e extremamente finos.
• monitores de plasma: são gerados quando partículas eletricamente carregadas de gás são 
fechadas nas placas de vidro. Esses monitores produzem imagens de qualidade muito alta em 
telas planas com mais rapidez que os LCDs. Embora mais caros que monitores de CRT e LCD, são 
preferidos nas estações de trabalho; para aplicações, requerem saídas de resolução de vídeo muito 
alta, como vídeos em movimento e trabalhos profissionais.
A saída impressa em papel, assim como os monitores de vídeo, ainda é a forma mais comum de saída:
• impressoras a jato de tinta: injetam tinta sobre uma linha de cada vez (deskjet);
• impressoras a laser: utilizam um processo eletrostático (fusor) semelhante ao de uma máquina 
fotocopiadora para produzir muitas páginas por minuto de saída de alta qualidade (laser print);
• impressoras a cera por sublimação: utilizam cera aquecida e dispersada sobre a superfície de impressão 
ou suporte de impressão, formando imagens e letras com qualidade superior e altíssimo brilho, com boa 
performance de impressão, mas ainda a um custo mais elevado, compensado devido à qualidade.
2.1.3 Periféricos de entrada e saída
Utilizadas para a entrada e saída das informações, como monitor toque de tela, multifuncionais, 
unidades de disco, gravadores de CDs e DVDs, placas de rede, placas de modem, fax etc. Para o 
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funcionamento e armazenamento das informações no sistema computacional, utilizamos as memórias 
explicadas a seguir.
O armazenamento é a atividade de informação na qual os dados e as informações são guardados 
de forma organizada para uso posterior nos dispositivos armazenam dados e instruções de programas 
necessários ao processamento. O armazenamento primário de um computador, ou memória, é utilizado 
para manter informações chave necessárias ao funcionamento do computador (memória somente de 
leitura – ROM), enquanto os armazenamentos secundários (como discos magnéticos e unidades de fita) 
conservam partes maiores de programas utilizados menos frequentemente e os conteúdos de arquivos 
criados pelos usuários finais.
Para propósitos de armazenamento, os dados são geralmente organizados nas seguintes categorias:
• campo: é um conjunto de caracteres que representam uma característica de uma pessoa, lugar, 
coisa ou evento. Um endereço residencial constitui um campo;
• registro: é uma coleção de campos inter-relacionados sobre determinado assunto. Por exemplo, 
um registro de pedido de venda para certo cliente geralmente contém vários campos, como o seu 
nome, número, produto, valor etc.;
• arquivo: é uma coleção de registros inter-relacionados sobre um assunto específico. Por exemplo, 
um arquivo de itens em estoques de produtos poderia conter todos os registros de todos os 
produtos comercializados pela empresa.
2.2 memórias
Parte integrante do sistema computacional, com classificação à parte devido a sua importância e a 
sua utilização, as unidades e dispositivos de memória determinam a capacidade de armazenamento e 
uso dos dados. São elas: Memória ROM, Memória RAM, Memória auxiliar ou massa e Memória cache.
• Memória semicondutora: o armazenamento primário de seu computador é composto por chips 
microeletrônicos de memória especializada, como a cache de memória externa e a memória flash. 
Há dois tipos de memória:
• Memória ROM (Read Only Memory): memória apenas de leitura, não volátil que é utilizada para 
armazenamento permanente dos dados e geralmente gravada pelo fabricante do equipamento 
que a suporta;
— pré-gravada com instruções de pré-ignição do computador (boot);
— é um chip de BIOS com programa escrito pelo fabricante do micro.
• Memória RAM (Random Access Memory): memória de acesso aleatório, volátil que pode ser 
detectada (lida), alterada (gravada) e regravada;
— formada por buzilhões de bytes, delimita o tamanho da máquina;
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— determina quantos programas você pode executar ao mesmo tempo; devido ao seu espaço, 
quanto maior, mais rápido e mais programas abertos simultaneamente.
• Memória cache: também chamada de sombreamento:
— múltiplos de 256 k aceleram comandos;
— utilizada para guardar os endereços e comandos de memória para execução imediata, evitando 
segunda ou outras leituras para endereçamento de dados (sombreamento), tornando mais 
rápido o acesso a disco e troca de informações.
• Memória massa: também chamada de auxiliar (HD):
— grande capacidade de armazenamento;
— determina quantos programas, arquivos e dados podem ser armazenados.
2.2.1 Disco magnético
A forma mais comum de armazenamento secundário são discos metálicos ou plásticos revestidos 
com um composto de óxido de ferro para gravação magnetizada. Os dados são registrados nas trilhas na 
forma de pontos magnetizados para formar dígitos binários. Cabeças de leitura/gravação eletromagnética, 
posicionadas por braços de acesso eletromecânico são utilizadas para ler e gravar dados. As duas formas 
mais comuns de discos magnéticos são os discos flexíveis (3,5”) e os discos rígidos (HDs);
• Grupamento de Discos Rígidos Independentes (RAID): são arranjos de disco de unidades de disco 
rígido (HDs) interconectadas para propiciar muitos gigabytes (ou terabytes) de armazenamento 
de dados, geralmente em servidores ou host (mainframe);
• fita magnética: armazenamento secundário de acesso sequencial que utiliza cabeças de leitura/
gravação dentro de unidades de fita magnética para ler e gravar dados na forma de pontos 
magnetizados sobre a camada de óxido de ferro sobre uma fita plástica resistente. As leitoras de 
fita são dispositivos de fita magnética que incluem carretéis de fita e cartuchos em mainframes 
e em sistemas de médio porte, pequenos cassetes ou cartuchos para PCs. Fita magnética é 
frequentemente utilizada para armazenamento de acervos de longo prazo e armazenamento de 
reserva comumente utilizada como backup;
• armazenamento em disco ótico: é ummeio de armazenamento bastante aceito para 
processamento de imagem, que registra dados por meio de um laser para queimar trilhas 
microscópicas num disco plástico e lê os dados utilizando um laser para ler os códigos binários 
formados por aquelas trilhas. Há vários tipos diferentes de discos óticos:
— disco compacto de memória apenas de leitura (CD-ROM): cada disco pode armazenar 700 MB 
ou mais, dependendo do sistema de compactação;
— disco compacto gravável (CD-R): permite aos usuários gravarem uma única vez os dados e 
lê-los indefinidamente;
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— disco compacto regravável (CD-RW): permite aos usuários gravarem e apagarem (regravando) 
os dados indefinidamente;
— disco de vídeo digital (DVD): cada disco pode armazenar até 8,5 GB de dados em cada um de seus 
lados. Igualmente também pode possuir as mesmas características de gravação e leitura dos CDs.
Discos magnéticos são formas mais comuns de armazenamento secundário de dados para os diversos 
sistemas de computador. Os discos magnéticos são discos finos de metal ou de plástico revestidos em 
ambos os lados por uma fina camada de gravação de óxido de ferro.
Os cabeçotes eletromagnéticos de leitura/gravação são posicionados por braços mecânicos de 
acesso entre os discos ligeiramente separados para ler e gravar dados em trilhas circulares concêntricas 
(os endereços são únicos para cada elemento de dados – o endereço de cada registro está na chamada 
trilha 0 – mais ao centro do disco). As formas mais comuns de discos magnéticos são:
• Disquetes: também chamados de discos/disquetes magnéticos, consistem em discos de filme de 
poliéster, cobertos por camada de óxido de ferro magnetizável. Os disquetes são extremamente 
portáteis; um disco de 3,5 polegadas cabe num bolso de camisa e pode armazenar de 720 KB até 
2,88 MB, sendo mais comum 1,44 MB;
• Unidades de disco rígido: (hard disk – HD) reúne vários discos magnéticos, braços de acesso e 
cabeçotes de leitura/gravação em um módulo lacrado. Isso permite velocidades mais altas, maiores 
densidades de gravação de dados e aproveitamento do espaço dentro de um ambiente lacrado e 
mais estável;
• Redundant Array of Independent Drives ou Redundant Array of Inexpensive Drives (RAID): conjunto 
redundante de discos econômicos, é um meio de se criar um subsistema de armazenamento composto 
por vários discos individuais, com a finalidade de ganhar segurança e desempenho. Significa arranjos 
redundantes de discos independentes. Reúnem-se de seis a mais de cem pequenas unidades de 
discos rígidos e seus microprocessadores em uma única unidade. As unidades RAID fornecem grandes 
capacidades com alta velocidade de acesso feito por caminhos múltiplos paralelos em muitos discos. 
Também são tolerantes a erro, pois existe mais de uma cópia dos dados – redundância.
Memória cache
Memória principal
Registra-
dores
Disco rígido, HD, CD
Fita magnética, Pen-drives
Memória de massa ou secundária
Alto custo
Alta velocidade
Baixa capacidade
Baixo custo
Baixa velocidade
Alta capacidade de 
armazenamento
Figura 4 – Hierarquia de memória de quatro níveis
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Dados e informações devem ser armazenados e guardados até serem necessários, por meio de 
diversos métodos de armazenamento. Por exemplo, muitas pessoas e organizações ainda dependem de 
documentos de papel guardados em arquivos, utilizados como a principal mídia de armazenamento; 
às vezes, são exigências legais. Porém, a tendência é depender mais dos circuitos de memória e de 
dispositivos de armazenamento secundários dos sistemas de computador para atender as necessidades 
de armazenamento. Tome como exemplo as principais tendências nos métodos de armazenamento 
primários e secundários. O progresso na integração de escala muito grande (VLSI), que insere milhões 
de elementos de circuito de memória em minúsculos chips de memória semicondutora, é responsável 
pelos contínuos aumentos na capacidade da memória principal dos computadores. Espera-se que as 
capacidades de armazenamento secundário ascendam aos bilhões e trilhões de caracteres, devido, 
principalmente, ao uso de mídias ópticas (gigabytes e terabytes).
Dados e informações precisam ser guardados temporariamente após sua entrada, durante o 
processamento e antes da saída. O meio de armazenamento de alta velocidade ainda é o sistema mais 
caro e proporciona menor capacidade total – são as memórias RAM e flash. Inversamente, o meio de 
armazenamento maior custa menos, mas é mais lento devido ao acionamento eletromecânico (HD ou 
disco rígido). Os meios de armazenamento também se distinguem pela forma como são acessados pelo 
computador:
• acesso direto: meios de armazenamento primário, como os chips semicondutores de memória 
(RAM) e os dispositivos de armazenamento secundários, como os discos magnéticos (HDs) 
e os discos óticos, têm acesso direto. Isso significa que qualquer elemento de dados pode ser 
armazenado diretamente e recuperado pela CPU, selecionando e utilizando quaisquer dos locais 
dos meios de armazenamento. Cada local é único e disponível na CPU, independentemente de 
outros elementos armazenados, visto que recebem um endereço lógico que indica a localização 
física do equipamento (A, B, C, D etc.);
• acesso sequencial: os meios de armazenamento de acesso sequencial, como as fitas magnéticas, 
não permitem localização direta de um registro ou dado, por conta do sistema de armazenamento. 
Por isso, os dados são armazenados e recuperados por meio de um processo sequencial ou serial, 
e a localização de um item individual dos dados exige a busca por sequência, iniciando-se sempre 
pelo primeiro registro e passando por todos os elementos de dados que o antecedem.
Os microcomputadores, atualmente, formam a categoria mais importante de sistemas de 
computador para todos os usuários finais, e passam a ser vistos como mais um eletrodoméstico. O 
poder de computação dos microcomputadores excede agora o dos mainframes das gerações anteriores, 
por uma fração do custo desses computadores e do tamanho extremamente reduzido. Dessa forma, 
tornaram-se poderosas estações de trabalho interconectadas para os usuários finais nas empresas para 
desenvolverem projetos e trabalhos colaborativos.
Quanto à característica de utilização, os computadores sofreram uma adaptação conforme a sua utilização:
• Assistente Pessoal Digital: (PDA) é um dispositivo microcomputador de bolso que permite 
controlar informações como compromissos, relações de problemas e contatos de vendas, enviar 
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e receber e-mail, ter acesso a web e trocar informações com seus PCs de escritório ou servidores 
de rede;
• instrumentos de informação: são pequenos dispositivos microcomputadores habilitados para a web, 
com funções especializadas, como os pedais portáteis, aparelhos de TV, consoles de video games, telefones 
celulares e PCs e outros instrumentos ligados ao telefone com fio que podem ter acesso a web;
• notebook: um computador projetado para quem quer um pequeno PC portátil para suas atividades 
de trabalho e com pequenas espessuras são os ultrabooks;
• desktop AT e ATX ou computador de mesa: um computador projetado para instalação em uma 
escrivaninha de escritório;
• estação de trabalho: um sistema de computador projetado para apoiar o trabalho de uma 
pessoa, possuindo

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