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Atividade prática 2

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
 
EDUCAÇÃO A 
 DISTÂNCIA 
 
 
 
CURSO: Administração, Ciências Contábeis, Superior de Tecnologia em 
Gestão da Produção Industrial; Superior de Tecnolog ia em Gestão de 
Recursos Humanos; Superior de Tecnologia em Gestão Financeira. 
DISCIPLINA: Sistemas de Informações Gerenciais 
MODALIDADE: Modelo Híbrido 
MÓDULO: 5 
PROFESSORAS: ÍRIA MARGARIDA GARAFFA 
CRÉDITOS: 4 
HORAS/AULA TOTAIS: 68 
 
ANO: 2017/01 
 
 
ATIVIDADE PRATICA Nº 2 
 
Esta Atividade pode ser realizada em grupo (no encontro presencial) ou individualmente pelo aluno, consiste em um exercício articulado com a PROVA 
OBJETIVA DE G1 na NetAula. 
A atividade consiste em um exercício que se fundamenta nos conteúdos dos capítulos 4-Infraestrutura da Tecnologia da Informação e Capítulo 5-
Infraestrutura de TI: Software e do livro da disciplina. Como subsídio a esta atividade, ver a revisão do conteúdo abaixo e o caso “ A UPS concorre globalmente 
com a TI”, ao final responder as questões formuladas. Ressalta-se que esta atividade é para REFORÇAR OS CONTEÚDOS DA DISCIPLINA e NÃO 
CONTA NOTA PARA OS GRAUS G1 e G2, além disso, NÃO É NECESSÁRIO POSTAR A RESPOSTA NA NETAULA. 
 
Revisão de conteúdo: 
O capítulo 4 do livro da disciplina aborda o tema Internet e os negócios eletrônicos, temas estes abaixo abordados de forma complementar. 
Nesta era da popularização da Internet, tanto os indivíduos quanto as organizações deixam, inevitavelmente, “pegadas digitais” por onde passam. E 
este universo vai além dos websites e das redes sociais, acessados por meio de nossos computadores, tablets e smartphones. A conexão já está dentro 
de casa e no próprio corpo. A chamada Internet das Coisas é um termo utilizado para designar a conectividade entre vários tipos de objetos do 
dia a dia sensíveis à internet, desde de eletrodomésticos até outros equipamentos espalhados pela cidade. Conceitualmente, é a posibilidade de 
conectar o mundo físico com o mundo digital. Seu uso vem provocando mudanças profundas no mundo dos negócios e nas experiências dos 
indivíduos. Televisões, geladeiras, relógios e até mesmo óculos já são desenvolvidos como aparelhos inteligentes, conectados e capazes de armazenar 
e transmitir dados. Além de tudo, registram hábitos e informações para o mercado. Afinal, quanto mais conhecimento a empresa tem a respeito dos 
seus clientes, mais conhece também o seu negócio, e melhor serão as estratégias de ação. Prever tendências de consumo é uma tarefa e tanto. Por isso 
que esse volume descomunal de dados representa uma oportunidade para as empresas tenham condições de reenquadrar seus esforços e, 
consequentemente, garantir o sucesso do negócio, por meio da tomada de decisões baseadas em informações confiáveis. 
A Internet das Coisas (Internet of Things ou IoT) caracteriza-se como uma rede de objetos físicos dotados de componentes eletrônicos, como sensores e 
softwares, capazes de coletar e trocar dados entre si e com o usuário. Cada “coisa” é identificável através de seu sistema computacional mas está habilitada a operar 
dentro da atual infraestrutura da Internet. Essa rede de objetos inteligentes abre caminho para novos produtos e serviços com enorme potencial para modifcar 
mercados e economias. As aplicações são tão amplas e diversas quanto seu poder disruptivo: implantes para monitoramento cardíaco, transponders para animais em 
fazendas, controles de estoque e de produção via RFID, automóveis com sensores incorporados, automação residencial, segurança e por aí vai. Não somente 
inteligentes, os objetos também podem ser autônomos, agindo de acordo com contextos e semânticas específicas. 
Vejamos exemplos: Uma grande loja de varejo identificou oportunidades para otimizar sua operação de caixas em prol da rapidez no atendimento para a redução 
das filas. Como o fluxo de clientes é instável durante o dia, o líder do checkout precisa agir antecipadamente e tomar uma rápida decisão assim que o movimento 
comece aumentar e alocar mais funcionários para operar nos caixas. Cada líder tem uma técnica para lidar com o problema e geralmente suas decisões são tomadas 
com base na “aparência” geral da fila (há uma marcação no piso que indica o ponto crítico de sua extensão). No entanto, o líder costuma se movimentar muito e 
frequentemente está longe da área de espera, tendo uma visão prejudicada da situação. Tendo em vista a urgência para testar e validar as soluções em campo, uma 
equipe do laboratório da MJV do Rio de Janeiro, desenvolveu um sistema de sensores de presença na fila e alerta luminoso controlados por uma placa eletrônica. De 
baixo custo e grande versatilidade, o sistema foi produzido e programado para que pudesse oferecer um bom nível de confiabilidade nas leituras, visto que a 
movimentação de pessoas nessa área de espera é bastante irregular: muitos clientes param em frente às gôndolas para analisar produtos e é frequente a presença de 
funcionários para a reposição de mercadorias. Com cases impressos em plástico, quatro sensores foram posicionados na área de espera da loja, enviando leituras em 
tempo real para a central, que estava posicionada em uma sala próxima. Durante o dia, caso a fila de clientes excedesse a linha do último sensor, o alerta luminoso 
posicionado na mesa do líder se acendia indicando a necessidade de alocar mais funcionários para as funções dos caixas. Com este exemplo, podemos perceber 
como a “Internet das Coisas pode mudar o jogo das economias globais - acelerando a produtividade, superando as lacunas de infraestrutura e promovendo 
a inovação” Chris Allen Vein, Chief Innovation Offcer Global ICT Development, World Bank. 
Exemplo 2: A Stara, uma das maiores fabricantes de máquinas agrícolas do país, com sede na cidade de Não Me Toque, no Rio Grande do Sul, e 
atuação em 35 países, está desenvolvendo um protótipo com uso de tecnologia de Internet das Coisas (IoT) em parceria com o SAP Labs, de São 
Leopoldo, voltado a melhorar os processos para plantação de sementes, serviços e gestão de ativos de máquinas agrícolas. Com o protótipo de IoT, o 
agricultor pode monitorar online e em tempo real os processos de plantios (como quantidade de sementes), de preparo, adubação e correção do solo, 
pulverização e colheita. Os dados podem ser integrados ao sistema de gestão da fazenda, o que permite análise em tempo real. "Os agricultores podem 
acompanhar e tomar decisões imediatas sobre os processos críticos de seu negócio, garantindo controle mais eficiente dos custos e das compras de 
insumos", destaca Cristiano Paim Buss, diretor de pesquisa e desenvolvimento da Stara. Entre os benefícios do protótipo estão ainda a possibilidade de 
acompanhar as metas de trabalho definidas no planejamento da safra; redução das perdas com o transpasse – plantio de áreas que já foram semeadas – 
e aprimoramento do gerenciamento de performance dos operadores de máquinas. "Testes feitos com o protótipo revelam que há um aumento de 100% 
na confiabilidade dos dados e de 100% na velocidade da informação para a tomada de decisão", destaca Roberto Kuplich, gerente de desenvolvimento 
e soluções customizadas do SAP Labs América Latina. 
Fonte: http://convergecom.com.br/tiinside/home/internet/16/03/2016/empresa-gaucha-de- implementos-agricolas-desenvolve-projeto-de-iot/) 
Os Negócios eletrônicos englobam três estágios: comércio eletrônico, e-Business e parcerias eletrônicas. Os primeiros estágios das atividades de e-Business de uma 
empresa são quase sempre focalizados em atingir o cliente, os seguintes em atividades de otimização da cadeia de valor visando o fornecimento de mais valor ao 
cliente. O comércio eletrônico pode utilizar um canal de vendas baseado na Internet para fortalecer o marketing e vender produtos e serviços, ou, utilizar a internet 
para tornar as compras mais eficientes. O comércio eletrônico permite que essas transações de compra e venda aconteçam com um mínimo de perturbação da cultura 
organizacional e nos processos de negócios. (ALBERTIN; MOURA ,2010).Segundo Norris et al. (2001), o e-Business melhora o desempenho do negócio pelo uso de tecnologias eletrônicas de informação e de padrões abertos para 
interligação de fornecedores e clientes em todas as etapas ao longo da cadeia de valor. O e-Business pode melhorar significativamente o desempenho do negócio 
pelo fortalecimento das ligações entre empresas na cadeia de valor e entre empresa e o consumidor final. Enquanto o comércio eletrônico tem o seu foco na 
eficiência em vendas, marketing e compras, o e-Business é focalizado na eficácia, através de melhorias no serviço ao consumidor, custos reduzidos e processos de 
negócio otimizados (NORRIS et al, 2001, p.6). 
Conforme Turban et al. (2003), o comércio eletrônico (e-commerce ou CE) abrange a compra, venda e troca de produtos, serviços e informações por intermédio de 
redes de computadores, principalmente a Internet. Algumas pessoas veem o termo comércio como transações realizadas entre parceiros de negócios. Para elas, o 
termo comércio eletrônico parece muito restrito; então, usam em substituição o termo e-business (eletronic business), que se aplica a uma definição ampla de CE, 
não apenas a comprar e vender, mas também ao atendimento aos clientes, à colaboração com parceiros de negócios e a transações eletrônicas dentro de uma 
organização (TURBAN et al., 2003, p.286). Para algumas empresas, o comércio eletrônico vai ser o núcleo de sua estratégia de atividades eletrônicas; para outras, o 
comércio eletrônico vai ser apenas uma parte de uma estratégia mais abrangente de e-business. Finalmente, segundo Murphy (2000), na economia digital, as 
organizações competirão em grupo ou em comunidades de e-business, e não mais como empresas isoladas. 
 
Um dos maiores benefícios da internet é permitir às empresas é realizar negócios com qualquer pessoa ou organização, em qualquer lugar, e em qualquer 
hora. O e-Business (negócio eletrônico) é a compra e venda de bens e serviços na internet. O e-Commerce (comércio eletrônico) refere-se apenas a transações 
online. O e-Business, deriva do termo e-Commerce, é a realização de negócios na internet, não apenas de compra e venda, mas também de atendimento ao cliente e 
de colaboração com os parceiros de negócios. E-Business é o uso da Internet, de outras redes e das tecnologias de informação no apoio ao comércio eletrônico, à 
comunicação e colaboração entre empresas e aos processos de negócios de atuação na web, tanto nas conexões internas da empresa como naquelas com seus clientes 
e parceiros de negócios. A diferença principal entre e-Commerce e e-Business é que o segundo também se refere à troca de informações online, como a fábrica que 
permite que seu fornecedor monitore seu cronograma de produção ou como uma instituição financeira permite que seus clientes revejam suas contas bancárias, de 
cartão de crédito e empréstimos. Nos últimos anos, o e-Business parece ter permeado cada aspecto da vida diária. Ambos, indivíduos e organizações, adotaram 
tecnologias da internet para aumentar sua produtividade, maximizar a conveniência e melhorar a comunicação globalmente. Do banco às compras e ao 
entretenimento, a internet tornou-se parte integral da vida diária. 
 
E-Business e comércio eletrônico 
 
O e-Business é o uso da Internet, de outras redes e das tecnologias de informação no apoio ao comércio eletrônico, à comunicação e colaboração entre empresas e 
aos processos de negócios de atuação na web, tanto nas conexões internas da empresa como naquelas com seus clientes e parceiros de negócios. 
Distinção entre e-commerce e e-business: 
• E-Commerce é definido como a compra e a venda por meios digitais. 
• E-Business abrange o e-commerce, mas inclui ainda tanto as aplicações de front-office (linha de frente, são atividades de uma empresa que tem alto contato com 
o cliente) como as de back-office (suporte, também definido como retaguarda, e se refere aos departamentos empresariais que pouco ou nenhum contato têm 
com os clientes) que compõem uma empresa moderna. 
O comércio eletrônico é mais do que a simples compra e venda de produtos on-line. Em lugar disso, ele engloba o processo on-line inteiro de desenvolvimento, 
marketing, venda, entrega, atendimento e pagamento por produtos e serviços comprados por companhias virtuais de clientes conectadas à rede, com o apoio de uma 
rede mundial de parceiros comerciais. Os sistemas de comércio eletrônico se valem de recursos da Internet, intranets, extranets e outras redes de computadores. O 
comércio eletrônico pode incluir: 
• Processos de marketing interativo, pedidos e pagamento na Rede Mundial de Computadores 
• Acesso por extranet a bancos de dados de estoque pelos clientes e fornecedores 
• Acesso por intranet a cadastros de clientes por representantes de vendas e atendimento ao consumidor 
• Envolvimento no desenvolvimento de produtos via grupos de notícias na Internet e trocas de e-mail. 
A Internet, intranets e extranets fornecem links vitais de comércio eletrônico entre os componentes de uma empresa e seus clientes, fornecedores e outros parceiros 
comerciais. Temos modelos de e-bussines, que é uma forma de condução do negócio com o uso da Internet, também chamado de aplicações de comércio 
eletrônico: 
• E-commerce - de empresa-a-consumidor (B2C): Nesta forma de e-commerce, as empresas devem desenvolver praças de mercado eletrônico atraentes para 
seduzir seus consumidores e vender produtos a eles. As companhias podem oferecer: websites de e-commerce que apresentem fachadas de lojas virtuais e 
catálogos multimedia; processamento interativo de pedidos; sistemas seguros de pagamento eletrônico; suporte on-line ao cliente 
• E-commerce - de empresa-a-empresa (B2B): Esta categoria de e-commerce envolve mercados eletrônicos e ligações diretas de mercado entre empresas. As 
companhias podem oferecer: Websites seguros de e-commerce na Internet ou em extranets para seus clientes e fornecedores; Intercâmbio eletrônico de dados 
(EDI) pela Internet ou extranets para trocas de documentos de e-commerce de computador-a-computador com seus maiores clientes e fornecedores; Portais de e-
commerce B2B que oferecem leilões e mercados de troca para as empresas 
• E-commerce - de consumidor-a-consumidor (C2C): Os sucessos de leilões on-line como os da e-Bay, permitem que os consumidores (e as empresas) 
comprem e vendam em forma de leilão, num website de leilões. Os leilões on-line para empresas ou consumidores constituem uma importante alternativa de e-
commerce de tipo empresa-a-consumidor ou de empresa-a-empresa. A propaganda pessoal eletrônica de produtos ou serviços para a compra ou venda por 
consumidores em sites de jornais eletrônicos, portais de e-commerce de consumidores, ou websites pessoais também é uma forma importante de e-commerce de 
consumidor-a-consumidor 
 
 A principal diferença entre B2B e B2C são os consumidores: os consumidores da B2B são outras empresas fornecedoras, enquanto a B2C comercializa com 
compradores (clientes ou empresas). Em geral, as relações B2B são mais complexas e têm maiores exigências de segurança, além de que a B2B é a força 
dominante do e- Business, representando 80% de todas os negócios online, onde o acesso online a dados – incluindo data esperada de remessa, data de chegada 
e status da remessa, fornecidos pelo vendedor ou por um fornecedor, é amplamente sustentado pelos modelos B2B. Mercados eletrônicos representam uma 
nova onda nos modelos B2B. Mercados eletrônicos, ou e-Marketplaces, são comunidades de negócios interativos que formam um mercado central, em que 
múltiplos compradores e vendedores podem exercer a atividade de e-Business. Apresentam estruturas para trocas comerciais, consolidação da cadeia de 
suprimentos e criação de novos canais de vendas. O seu objetivo principal é aumentar a eficiência através da automatização e integração de processos entre 
compradores e vendedores. 
 
O capítulo 4 do livro da disciplina também aborda a infraestrutura da TI. Por infra-estruturade TI, entendem-se os recursos tecnológicos compartilhados que 
formam a plataforma sobre a qual os aplicativos de sistema de informação específicos da organização se apóiam. A infra-estrutura de TI inclui hardware, software e 
serviços que são compartilhados por toda a empresa. Entre os principais componentes da infra-estrutura de TI estão hardware, software, tecnologia de 
armazenamento de dados, tecnologia de rede e telecomunicações e serviços de tecnologia. Os principais computadores usados pelas organizações podem ser 
classificados em supercomputadores, mainframes, computadores de médio porte, PCs, estações de trabalho e outros. Supercomputadores são potentes e sofisticados 
computadores que podem realizar rapidamente operações complexas e numerosas. Mainframes são os computadores de maior porte; os computadores de médio 
porte podem ser minicomputadores usados em sistemas de fábricas, universidades ou laboratórios de pesquisa, ou servidores que fornecem software e outros 
recursos para computadores dentro de uma rede. PCs são computadores de mesa ou laptops; estações de trabalho são computadores de mesa com potentes recursos 
gráficos e matemáticos. Os computadores podem atuar em rede para compartilhar o processamento entre diferentes máquinas. No modelo de computação 
cliente/servidor, o processamento é dividido entre 'clientes' e 'servidores' conectados por uma rede. A divisão exata de tarefas entre cliente e servidor depende do 
aplicativo. As principais tecnologias de armazenamento secundário são os discos magnéticos, os discos ópticos e as fitas magnéticas. Os discos ópticos (CD-ROMs 
e DVDs) podem armazenar grandes quantidades de dados de maneira compacta, sendo alguns tipos regraváveis. As redes de computadores conectam os múltiplos 
dispositivos de armazenamento em uma rede separada de alta velocidade dedicada apenas à armazenagem. Os principais dispositivos de entrada são teclado, mouse 
de computador, tela sensível ao toque, reconhecimento óptico de caracteres, reconhecimento de caracteres de tinta magnética (MICR), entrada por caneta, 
dispositivo de varredura digital (scanner digital), sensores e dispositivos de entrada de áudio. Os principais dispositivos de saída são monitores, impressoras e 
dispositivos de saída de áudio. No processamento em lote, as transações são acumuladas e armazenadas em grupo até o momento em que for adequado ou 
necessário processá-las. 
Vejamos a seguir alguns conceitos básico: 
 
O Conceito de Sistema de Computador: Um computador é um sistema, uma combinação de componentes inter-relacionados que desempenham as funções básicas 
do sistema, ou seja, entrada, processamento, saída, armazenamento e controle, fornecendo assim aos usuários finais uma poderosa ferramenta de processamento de 
informações. Compreender o computador como um sistema de computador é vital para o uso eficaz do gerenciamento de computadores. 
Um computador é um sistema de dispositivos de hardware organizados segundo as seguintes funções: 
Entrada - Os dispositivos de entrada de um sistema de computação incluem: Teclados, Telas Sensíveis ao Toque, Canetas, Mouses Eletrônicos, Escâneres Óticos , 
Entrada de Voz 
Eles convertem dados em forma eletrônica que é legível por máquinas para entrada direta, ou por meio de conexões de telecomunicações, em um sistema de 
computador. 
Processamento - unidade central de processamento (CPU) é o componente principal de processamento de um sistema de computador. (Nos microcomputadores, ela 
é o microprocessador principal.) Um dos principais componentes da CPU é a unidade lógico-aritmética (ALU) que realiza as funções aritméticas e lógicas exigidas 
no processamento da computação. Os Componentes da CPU incluem: (1) Unidade de Controle (2) Unidade Lógico-Aritmética (3) Unidade de Armazenamento 
Primário. 
Saída: converte informações eletrônicas produzidas pelo sistema de computador em forma inteligível pelo homem para apresentação aos usuários finais. Os 
dispositivos de saída incluem: (1) Monitores de Vídeo (2) Unidades de Resposta de Áudio (3) Impressoras 
Armazenamento - A função de armazenamento de um sistema de computador é utilizada para armazenamento de dados e instruções de programa necessários ao 
processamento. Os dispositivos de armazenamento incluem: (1) Unidade de Armazenamento Primário (memória principal), (2) Dispositivos de Armazenamento 
Secundário (unidades de disco e fita magnéticos, discos óticos, pen drive. HD externo, outros) 
Controle - A unidade de controle interpreta instruções de programas para o computador e transmite ordens para os outros componentes do sistema. 
Periféricos é o nome genérico dado a todos os dispositivos de entrada, saída e armazenamento secundário que constituem um sistema de computação. Os 
periféricos dependem de conexões diretas ou ligações de telecomunicações com a unidade central de processamento de um sistema de computação. Dessa forma, 
todos os periféricos são dispositivos on-line; ou seja, são separados da CPU mas podem ser eletronicamente conectados e controlados por ela. É o oposto do que 
acontece com os dispositivos off-line, que são separados da CPU e não estão sob o seu controle. 
Armazenamento em Computação - Os dados são processados e armazenados em um sistema de computação por meio da presença ou ausência de sinais eletrônicos 
ou magnéticos nos circuitos do computador ou na mídia que ele utiliza. Isto é chamado representação binária ou representação de dados em “dois estados”, já que o 
computador e a mídia podem exibir apenas dois estados ou posições possíveis. Numérico binário a base para a representação dos dados nos computadores – ON (1) 
ou OFF (0). Elementos do armazenamento em computação: (1) Bit – é o menor elemento dos dados (dígito binário) que pode ter valor zero ou um. A capacidade 
dos chips de memória é normalmente expressa em termos de bits. (2) Byte – é o grupamento básico de bits que o computador opera como uma unidade singular. Via 
de regra, ele consiste em oito bits e é utilizado para representar um caractere de dados na maioria dos esquemas de codificação em computador (por exemplo, 8 bits 
= 1 byte). A capacidade da memória e dos dispositivos de armazenamento secundário de um computador é normalmente expressa em termos de bytes. As 
capacidades de armazenamento são frequentemente medidas em: (a) Kilobytes – é uma medida de capacidade de armazenamento. Abreviação: KB ou K = mil 
bytes (1.024 ou 210). Por exemplo, 640K é equivalente a 640 x 1024 que é igual a 655.360 NÃO 640.000. (b) Megabytes – é uma medida de capacidade de 
armazenamento. Abreviação: MB ou M = um milhão de bytes (1.024 ou 220), (c) Gigabytes – é uma medida de capacidade de armazenamento. Abreviação: GB ou 
G = um bilhão de bytes (1.024 ou 230). (d) Terabytes – é uma medida de capacidade de armazenamento. Abreviação: TB ou T = um trilhão de bytes (1.024 ou 240). 
(e) Petabyte - é uma medida de capacidade de armazenamento = um quatrilhão de bytes!! 
 
Processamento de transações versus processamento analítico 
Todos nós conhecemos bem os sistemas de informação que suportam nossas transações cotidianas: saques em caixas eletrônicos, depósitos no banco, verificações 
com scanner de caixas registradoras no mercado e assim por diante. Esses sistemas de processamento de transações com frequência estão envolvidos na condução de 
atualizações no que podemos chamar de banco de dados operacional. Por exemplo, em uma transação de saque em caixa eletrônico, o saldo bancário deve ser 
reduzido segundo o valor retirado; um depósito no banco aumenta a quantia na conta; uma compra no mercado provavelmente aparece no cálculo da loja sobre o 
total de vendas do dia e deve provocar uma redução no estoque de itens adquiridos da loja, etc. Esses sistemas de processamento de transações online (OLTP) lidam 
com os negócios rotineiros no andamento de uma empresa. Por sua vez, um data warehouse é um sistema distinto que fornece armazenamento para os dados que 
serão utilizados na análise. A intenção é dar àgerência a capacidade de buscar informações sobre a empresa nos dados e usar sua análise para proporcionar suporte 
tático ou operacional às decisões. Isso fará com que, por exemplo, o pessoal de linha possa tomar resoluções mais rápidas e/ou informadas. A maioria dos dados 
operacionais nos sistemas ERP – e em seus irmãos complementares, como a gestão da cadeia de suprimentos (SCM) ou o gerenciamento de relacionamento com o 
cliente (CRM) – está armazenada em um sistema OLTP, que é um tipo de sistema de computador que responde imediatamente às solicitações do usuário. Cada 
solicitação é considerada uma transação, ou seja, um registro computadorizado de um evento separado, como o recibo de um estoque ou um pedido do cliente. Em 
outras palavras, uma transação requer um conjunto de duas ou mais atualizações no banco de dados que devem ser realizadas sob o princípio do tudo ou nada. 
 
O capítulo 5 do livro aborda aspectos relacionados ao software e ao gerenciamento de dados, complementando as informações sobre a infraestrutura de TI vistas no 
capítulo 4. O software de sistema coordena o sistema computacional (computador, redes e periféricos) e faz a ligação entre o software aplicativo e o hardware. O 
principal software de sistema que gerencia e controla as atividades do computador é denominado sistema operacional (SO). O sistema operacional atua como um 
gerente-geral de um sistema de informação, alocando, designando e programando recursos do sistema e monitorando o uso do computador. Outros softwares de 
sistema incluem os programas tradutores de linguagem computacional que convertem linguagens de programação em linguagem de máquina, e os programas 
utilitários que realizam tarefas comuns de processamento. Os sistemas operacionais de PC contam hoje com recursos sofisticados, podendo suportar, por exemplo, 
multitarefa e múltiplos usuários trabalhando em rede. Entre os principais sistemas operacionais para PC estão o Windows Vista, Windows Server 2003, o Windows 
CE, o UNIX, o Linux e o sistema operacional da Macintosh. 
O software é normalmente classificado em dois principais tipos de programas (LAUDON; LAUDON, 2007): 
Software Aplicativo – Programas que controlam o desempenho de um uso específico, ou aplicação, de computadores para atender as necessidades de 
processamento de informação dos usuários finais. 
Software de Sistemas – Programas que gerenciam e oferecem suporte a recursos e operações de um sistema de computação à medida que ele executa várias tarefas 
de processamento de informação 
O software aplicativo consiste em uma série de programas que podem ser subdivididos em categorias de finalidades gerais e de aplicações específicas. Esses 
programas são chamados pacotes aplicativos porque controlam o processamento exigido para um uso específico, ou aplicação, para os usuários finais. Exemplos 
incluem: (1) Negócios – Contabilidade, Administração de Vendas, Processamento de Transação, Comércio Eletrônico, etc.. (2) Ciência e Engenharia – pesquisa e 
desenvolvimento. (3) Educação, Entretenimento, etc. – escolas, instituições de ensino, filmes em DVD. 
Aplicativos pessoais – administração financeira doméstica Programas de aplicação de finalidades gerais são programas que executam trabalhos comuns de 
processamento de informações para usuários finais. Exemplos incluem: (1) Programas de processamento de textos. (2) Programas de planilhas. (3) Programas de 
gerenciamento de bancos de dados. (4) Programas gráficos. (5) Navegadores de rede. (6) Correio eletrônico. (7) Groupware 
O software de sistemas consiste em programas que gerenciam e apoiam um sistema de computador e suas atividades de processamento de informações. Os 
programas de sistemas operacionais e de gerenciamento de redes, por exemplo, atuam como uma interface de software entre o hardware dos sistemas de 
computadores e os programas aplicativos dos usuários finais. Duas categorias funcionais principais de software de sistema incluem: (1) Programas de 
Gerenciamento de Sistemas, são Programas que ajudam os usuários a desenvolverem programas de sistemas de informações e preparam programas do usuário para 
processamento. (2) Programas que gerenciam recursos de hardware, software e dados do sistema de computador durante sua execução dos vários trabalhos de 
processamento de informações dos usuários. Eles incluem: Sistemas Operacionais, Programas de Gerenciamento de Redes, Sistemas de Gerenciamento de Bancos 
de Dados e Utilitários de Sistemas. 
BANCO DE DADOS 
O termo banco de dados foi criado pela comunidade de computação para indicar coleções organizadas de dados armazenados em computadores digitais. Ao 
conjunto de dados compartilhados que atendem a um conjunto de sistemas/departamentos de uma organização dá-se o nome de banco de dados (BD). Date 
(1985) define banco de dados como “Um conjunto de dados operacionais integrados que tem por objetivo atender a uma comunidade de usuários. Estes dados são 
armazenados de forma independente dos programas que os utilizam, servindo assim a múltiplas aplicações de uma ou mais organização. ” 
Um Sistema de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD) é um tipo (pacote) de software que facilita o processo de definição, construção e manipulação do BD 
para várias aplicações, é uma ferramenta de TI usada para criar, armazenar, organizar e acessar um banco de dados. Um sistema cujo objetivo principal é gerenciar o 
acesso e a correta manutenção dos dados armazenados em um banco de dados. 
De acordo com Laudon e Laudon (2007, p. 144) um sistema gerenciador de banco de dados “é um tipo de software específico que oferece ferramentas para criar, 
armazenar, alterar, excluir e consultar dados no banco de dados”. Essa ferramenta possibilita à organização centralizar os dados em um único banco de dados e 
gerenciá-los de forma eficiente. 
O SGBD atua como uma interface entre um banco de dados (arquivos físicos de dados) e o usuário do banco de dados e programas de aplicação. Um usuário para 
obter um relatório do volume de produtos no estoque, usará um software aplicativo especifico para controle do estoque, este por sua vez irá interagir com o sistema 
gerenciador de banco de dados (SGBD) que irá acessar fisicamente os dados no banco de dados. Todo o SGBD é comercializado na forma de pacote de software e 
possui um modelo de dados que define a sua estrutura interna de recuperação e armazenamento dos dados. Há diversos modelos diferentes que inclui desde arquivos 
simples, hierárquicos, em rede, orientado a objetos e relacional. O modelo relacional tornou-se o mais popular, e o seu uso continuará a crescer. Na atualidade, é o 
tipo de banco de dados mais empregado nas organizações, pela sua facilidade de uso (STAIR e REYNOLDS, 2011, p. 117; TURBAN et. al. 2010, p. 115). Sistemas 
gerenciadores de banco de dados com base no modelo relacional incluem o IBM DB2, Oracle, Sybase, Microsoft SQL Server, Microsoft Access entre outros, são 
usados para aplicações empresariais robustas, pois empregam ferramentas complexas, usadas pelos especialistas em TI para o desenvolvimento de aplicações. Tais 
sistemas contêm muitos recursos, dentre esses, incluem-se armazenamento avançado de banco de dados, ferramentas de gerenciamento de dados, replicação de 
informações e ferramentas para fazer backup. Existem também os SGBDs de uso livre*, como o MySQL, o PostgreSQL e o Firebird. Todos esses produtos são 
SGBDs relacionais que suportam um banco de dados relacional. Alguns SGBDs possuem interfaces amigáveis para usuários não especialistas em TI, como, por 
exemplo, o software Microsoft Access, voltado para pequenas aplicações em computadores pessoais (TURBAM et. al. 2010, p. 111-113). 
 
Concluindo... De acordo com Turban, Leidner, Mclean e Wetherbe (2010 p.46) a tecnologia desempenha um papel cada vez mais vital em todos os departamentos e 
processos de negócios das empresas modernas. Para a contabilidade, dados e informações são vitais. Por isso, muitas pessoas se especializam tanto em contabilidade 
como em sistemasde informação. Para aquelas que não fazem isso, é fundamental manter-se atualizado com os novos avanços da TI. Os dois grupos, porém, 
precisam conhecer as necessidades de TI das outras áreas funcionais. A internet ampliou em grande o número de transações (especialmente mundiais) em que 
empresas atualizadas se envolvem. Transações como o envio de cobrança a clientes, preparação da folha de pagamento, compras e pagamentos de materiais 
fornecem dados que o departamento de contabilidade deve registrar e monitorar. Essas transações, especialmente com clientes e fornecedores, quase sempre 
acontecem online. Para finanças depende da velocidade, volume e exatidão do fluxo de informações. Sistemas e redes de informações tornam essas coisas possíveis. 
Departamentos de finanças utilizam os sistemas de informação, como inteligência de negócio, para monitorar os mercados financeiros mundiais e fornecer análises 
quantitativas (por exemplo, para projeções de fluxo de caixa e controle orçamentário). Também utilizam análises para dar suporte a tomada de decisão financeira 
(por exemplo, gerenciamento de portfólio). Por fim, os sistemas de informação corporativos de larga escala (por exemplo, pacotes de planejamento de recursos 
empresariais - ERP) integram estreitamente as finanças a todas as outras áreas funcionais. Para gestão de recursos humanos é um suporte de bastante utilidade, pois 
o armazenamento de registros de funcionários foi significativamente aprimorado em termos de velocidade, conveniência e exatidão com o emprego das TI´s. Mais 
ainda, disseminar informações do RH por toda a empresa via intranets permite que funcionários recebam informações consistentes e gerenciem boa parte dos seus 
negócios pessoais (por exemplo, configurar seus benefícios) sem ajuda do pessoal do RH. A internet revolucionou o recrutamento e o treinamento, movendo-os 
 
* Software Livre, é o software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. 
online, uma melhor seleção pode ser feita bem como desenvolvimento de pessoal. O marketing pode adotar bancos de dados de clientes, sistemas de suporte à 
decisão, automação de equipes de vendas, inteligência de negócio e software de mineração de dados para melhor realizar suas funções. A internet criou um ambiente 
de comércio mundial inteiramente novo. Ela também aumentou consideravelmente a quantidade de informações disponíveis para compradores e vendedores, que 
agora podem comparar preços rapidamente e com maior precisão de detalhes. Como resultado, os hábitos e as estratégias de compras dos consumidores estão 
mudando. Por sua vez, gerentes de marketing devem trabalhar mais para adquirir novos clientes e manter clientes atuais. Para o gerenciamento da produção, cada 
processo nas operações de uma empresa que agrega valor a um produto ou serviço (por exemplo, inventários de compras, controle de qualidade, recebimento de 
matéria-prima e despacho de produtos) pode ser aprimorado por meio do uso de sistemas de informação baseados na web. Mais ainda, sistemas de informação 
permitiram que a função de gestão de produção/operações estabeleça um elo entre a empresa e outras organizações ao longo da cadeia de suprimentos da empresa, o 
desempenho da produção pode aumentar significativamente com o suporte da TI. 
 
Mais detalhes no livro da disciplina. 
 
PROPOSTA DE AÇÃO: Leia abaixo o caso “A UPS concorre globalmente com a TI”, ao final responder as questões formuladas. 
A UPS concorre globalmente com a TI. Fonte: Adaptado de Laudon e Laudon (2007) 
A United Parcel Service (UPS), a maior empresa do mundo em distribuição de encomendas por ar e por terra, começou em 1907 em um porão do tamanho de um 
cubículo. Jim Case e Claude Ryan - dois adolescentes de Seattle munidos de duas bicicletas e um telefone - prometiam "o melhor serviço e o preço mais baixo". 
Usando essa fórmula de sucesso há mais de 90 anos, na atualidade a UPS entrega diariamente mais de 14,1 milhões de encomendas e documentos nos Estados 
Unidos e em mais de 200 outros países e territórios. A empresa tem conseguido manter sua liderança nos serviços de entrega de pequenas encomendas – mesmo 
diante da concorrência acirrada da Federal Express e da Airborne Express, investindo grandes recursos em tecnologia de informação avançada. Durante a década 
passada, a UPS aplicou mais de um bilhão de dólares por ano em tecnologias e sistemas para aprimorar o atendimento ao cliente e, ao mesmo tempo, manter os 
custos baixos e alinhar suas operações como um todo. 
Usando um computador de mão chamado Delivery Information Acquisition Device (DIAD), foi desenvolvido para capturar e descarregar informações sobre 
entregas na rede da UPS. O "DIAD" inclui até imagens digitais da assinatura de um destinatário, fornecendo confirmação mais rápida da entrega final aos 
transportadores. Este dispositivo de propriedade da UPS também permite a seus motoristas permanecerem em contato com seus centros operacionais, mantendo-se 
atualizados acerca de mudanças na programação de entregas, padrões de tráfego aéreo e outras mensagens importantes. Suas eficiências tecnológicas proporcionam 
benefícios ambientais. A utilização do "DIAD" elimina o uso de 59 milhões de folhas de papel, que correspondem a 5.187 árvores por ano. Os motoristas da UPS 
registram a assinatura do cliente automaticamente, além de informações sobre retirada e entrega de encomendas. Em seguida, eles conectam o DIAD ao adaptador 
especial existente em seu caminhão - um dispositivo que transmite informações e está ligado à rede de telefones celulares. A informação de rastreamento da 
encomenda é então transmitida à rede de computadores da UPS para armazenagem e processamento pelos computadores centrais da empresa, localizados em 
Mahwah, Nova Jersey, e Alpharetta, Geórgia. Daí em diante, a informação pode ser acessada mundialmente como recibo de entrega aos clientes ou para responder a 
suas perguntas. 
Em 1992, a UPS passou a rastrear eletronicamente todos os embarques rodoviários. Em 1994, o UPS.com foi introduzido e passou a oferecer uma perfeita interface 
do que inicialmente consistia em informações operacionais internas tornando-se acessível a todos os clientes. No ano seguinte, a UPS adicionou funcionalidades ao 
seu site que permitem a seus clientes o rastreamento de pacotes em trânsito. A popularidade resultante do rastreamento online de embarques ultrapassou a todas as 
expectativas. Hoje o UPS.com recebe diariamente 15 milhões solicitações de rastreamento. Por meio de seu sistema automático de rastreamento, a UPS pode 
monitorar as encomendas durante todo o processo de entrega. Em vários pontos ao longo da rota entre remetente e destinatário, um leitor de código de barras 
verifica informações de expedição contidas no rótulo do pacote, que são passadas ao computador central. O serviço de atendimento ao cliente pode verificar a 
situação de qualquer encomenda em seus computadores ligados aos computadores centrais, e responder imediatamente às perguntas dos clientes. Estes também 
podem acessar essa informação diretamente no site da empresa usando seus próprios computadores ou equipamentos sem fio, como pagers e telefones celulares. 
Quem tiver uma encomenda a ser enviada pode acessar o site da UPS para rastrear encomendas, verificar rotas de entrega, calcular taxas de expedição, determinar o 
tempo de trânsito e programar uma data para a empresa retirar a encomenda. Qualquer empresa, em qualquer lugar, também pode usar o site para contratar 
expedição de mercadorias e acordar a cobrança direta em sua conta bancária ou por cartão de crédito. Os dados coletados no site são transmitidos ao computador 
central e retornam ao cliente depois de processados. A empresa também oferece ferramentas que habilitam seus clientes corporativos, como a Cisco System 
(fabricante de computadores), a incorporar a seus sites algumas funções da UPS, como rastreamento e cálculos de custo, a fim de monitorarencomendas sem 
precisar acessar o site da UPS. 
A tecnologia da informação tem ajudado essa empresa a se reinventar e continuar crescendo. Recentemente, para otimizar o transporte e a entrega das encomendas, 
a UPS implantou um pacote de software feito sob medida que usa tecnologia de mapeamento e pesquisa operacional. Como a empresa entrega 14 milhões de 
pequenas encomendas diariamente, o resultado foi o encurtamento da distância percorrida pelos caminhões em mais de 100 milhões de milhas a cada ano. Agora, a 
UPS está usando suas décadas de experiência em administrar a própria rede de entregas globais para administrar a logística e a cadeia de suprimentos de outras 
empresas. Ela criou uma divisão chamada UPS Supply Chain Solutions que oferece aos clientes corporativos um pacote completo de serviços-padrão, por uma 
fração do que custaria construir sistemas e infra-estrutura próprios. Entre esses serviços estão administração e projeto de cadeias de suprimentos, agenciamento de 
carga, despacho aduaneiro, serviços de correspondência, transporte multimodal e serviços financeiros, além dos serviços de logística. 
A Birkenstock Footprint Sandals é uma das muitas empresas que se beneficiam desse pacote. Suas instalações na Alemanha despacham sapatos em engradados, os 
quais recebem códigos de barra com seu destino nos Estados Unidos. A UPS contrata transportadores marítimos em Roterdã para cruzar o Atlântico com os 
engradados e entregá-los no porto de Nova Jersey. em vez de transportá-los pelo Canal de Panamá até os armazéns da Birkenstock na Califórnia. Assim que cada 
carregamento desembarca, .os caminhões da UPS rapidamente o levam ao centro de distribuição da empresa e em questão de horas, a cada um dos 3 mil varejistas 
atendidos. Deixando esse trabalho a cargo da UPS, a Birkenstock cortou pela metade o tempo que gastava para colocar seus sapatos nas prateleiras das lojas. Ao 
longo de todo o caminho, a UPS usa a leitura de código de barras para rastrear cada carregamento, até o momento em que o lojista assina o recibo de entrega. 
Questões para resposta: 
1) Quais são as entradas, o processamento e as saídas do sistema de rastreamento de encomendas da UPS? 
2) Quais são as tecnologias utilizadas? 
3) Qual a relação entre essas tecnologias e a estratégia organizacional da UPS? 
4) Identifique uma empresa concorrente da UPS. Avalie as tecnologias usadas pela empresa concorrente e liste os diferenciais entre as duas empresas. 
PROPOSTA DE AÇÃO: 
Com base nos capítulos 4, 5, 6, 7, 8 e 9 do livro-texto da disciplina (que pode ser acessado na NertAula) e do texto acima, e responda as questões: 
1) Explique como uma empresa pode dotar adotar o e-bussines para melhorar o relacionamento com sua cadeia de fornecedores. 
2) Explique como uma empresa pode dotar adotar o e-bussines para melhorar o relacionamento com os seus clientes. 
ARTICULAÇÃO NETAULA : Esta atividade auxiliará no desenvolvimento da Atividade PROVA OBJETIVA DE G1 . Aprofunde os seus estudos no livro 
disponível na NetAula, no livro do tablet e nas videoaulas e não perca os prazos! 
Bibliografia. 
ALBERTIN, Alberto, L.; Moura, Rosa, M.. Comércio eletrônico: aspectos e contribuições de sua aplicação. São Paulo: Atlas, 2010. 
Goldschmidt , Bezerra, E. R. Exemplos de aplicações de data mining no mercado brasileiro. Disponível em http://computerworld.com.br/exemplos-de-aplicacoes-de-data-
mining-no-mercado-brasileiro. Acesso em 20 jun. 2016. 
LAUDON N, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informações. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 
NORRIS, G., HURLEY, J. R., HARTLEY, K. M., DUNLEAVY, J. R., BALLS, J. D. E-Business e ERP: Transformando as Organizações. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed, 2001. 
STAIR, Ralph M. REYNOLDS, George w. Princípios de sistemas de informação. São Paulo: Cengage Learning, 2011. 
TURBAN, Efraim. LEIDNER, Dorothy. MCLEAN, Ephraim. WETHERBE, James. Tecnologia da informação para gestão. Porto Alegre: Bookman, 2010. 
TURBAN, et al. Business Intelligence: um enfoque gerencial para a inteligência do negócio. Porto Alegre: Bookman, 2009.

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