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Parnasianismo e simbolismo (1)

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Parnasianismo e simbolismo
O termo Parnasianismo deriva de uma antologia le parnasse comtenporain, ( o parnaso contemporâneo) , publicada em fascículos de março a junho de 1860 com versos de alguns poetas franceses como Gautier era um defensor da arte pela arte.
Contexto histórico
No Brasil
Crescimento econômico pela produção de café
Abolição da escravatura 1888
Proclamação da República
Intensificação do poder político na região sudeste
Primeira constituição da Republica 1891
Chegada do século XX
Belle Époque
Expressão francesa que significa “bela época” e corresponde ao período da história entre o final do século XIX (fim da guerra franco-prussiana em 1870) e o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, correspondendo também à era da Terceira República Francesa. Trata-se de um período que testemunha muitos avanços tecnológicos, políticos, sociais, econômicos e, sobretudo, culturais. As duas capitais europeias que melhor ilustram a Belle Époque são Paris e Viena
Os parnasianos são esteticamente detalhistas. Ao se preocupar com a forma, valorizam o vocabulário culto, os sonetos, bem como as rimas raras.
Também de forma marcante, os temas da antiguidade clássica são observados nessa escola literária, cujos autores são realistas e objetivos e mostram as coisas como elas se apresentam, ou seja, de forma descritiva e sem lirismo, ou com exaltação de sentimentos muita vaga. Isso porque entendem que a arte já seja bela, de modo que não precisa ser explicada, pois ela vale por si.
Olavo Bilac
Olavo Bilac nasceu no Rio de Janeiro em 1865 e faleceu na mesma cidade em 1918.
Ao contrário dos poetas anteriores, que iniciaram sua vida literária ainda com produções românticas, Olavo Bilac já iniciou sua carreira seguindo os preceitos do Parnasianismo. 
Influenciado por seu pai, militar que esteve na Guerra do Paraguai, desde cedo Bilac se interessou pelos ideais da República, sendo um dos autores do Hino à Bandeira. 
Sua poesia é marcada pelo rigor com que trabalhou a linguagem e a forma de seus poemas. Assim como os demais parnasianos, mesmo sendo republicano, ignorou os acontecimentos sociais importantes de sua época, como a abolição da escravatura e a Primeira Guerra Mundial. 
Alberto de Oliveira (1857-1937) foi um poeta do Parnasianismo e professor brasileiro, considerado o mais perfeito dos parnasianos. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras.
Antônio Mariano Alberto de Oliveira, conhecido como Alberto de Oliveira, nasceu em Palmital do Saquarema, no Rio de Janeiro, no dia 28 de abril de 1857. Filho de José Mariano de Oliveira, mestre de obras, e de Ana de Oliveira estudou o primário em escola pública na vila Nossa Senhora de Nazaré. Cursou Humanidades em Niterói. Em 1884 formou-se em Farmácia em 1883. Estudou Medicina até o terceiro ano, onde foi colega de Olavo Bilac.
Raimundo Correia (1859-1911) foi um poeta brasileiro, um dos mais destacados poetas do Parnasianismo, movimento essencialmente poético que reagiu contra os abusos sentimentalistas dos românticos.
Raimundo da Mota de Azevedo Correia, conhecido como Raimundo Correia, nasceu a bordo de um navio, na barra de Mangunça, município de Cururupu, Maranhão, no dia 13 de maio de 1859. Filho do desembargador português José da Mota de Azevedo Correia, descendente do duque de Caminha, e de Maria Clara Vieira da Mota de Azevedo Corrêa.
Simbolismo
O simbolismo foi um movimento que se desenvolveu nas artes plásticas, teatro e literatura. Surgiu na França, no final do século XIX, em oposição ao Naturalismo e ao Realismo.
 
Principais características do Simbolismo
 
- Ênfase em temas místicos, imaginários e subjetivos;
 
- Caráter individualista;
 
- Desconsideração das questões sociais abordadas pelo Realismo e Naturalismo;
 
- Estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música);
 
- Produção de obras de arte baseadas na intuição, descartando a lógica e a razão;
 
- Utilização de recursos literários como, por exemplo, a aliteração (repetição de um fonema consonantal) e a assonância (repetição de fonemas vocálicos).

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