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aula 2 - citologia bacteriana e aula prática raspagem bochecha

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Aula 2
FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA
GABRIELA CECCON CHIANCA
Objetivos 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS BACTÉRIAS
Citologia bacteriana (morfologia das bactérias, flagelos, pêlos, fímbrias, glicocálice, parede
celular, membrana plasmática, estruturas celulares internas, reprodução, formas de resistência)
Papel das estruturas como mecanismo de agressão
Características 
gerais das bactérias
Características gerais das bactérias
❖São seres unicelulares, aparentemente simples, sem carioteca, ou seja, sem membrana nuclear
❖Há um único compartimento, o citoplasma
❖O material hereditário, uma longa molécula de DNA, está enovelado na região central, sem
qualquer separação do resto do conteúdo citoplasmático
❖Suas paredes celulares, quase sempre, contêm o polissacarídeo complexo peptideoglicano
❖Usualmente se dividem por fissão binária (DNA é duplicado e a célula se divide em duas)
Tamanho 
Tamanho 
❖Invisíveis a olho nu, só podendo ser
visualizadas com o auxílio do
microscópio, as bactérias são
normalmente medidas em micrômetros
(μm) – 0,5-1 μm de diâmetro ou largura
❖Vs célula eucariota – aproximadamente
5mm
❖Mas como é invisível a olho nu, se na
placa semeada eu consigo ver as
bactérias?
Tamanho 
Morfologia 
Morfologia 
❖Cocos – são células geralmente arredondadas, mas podem ser ovoides ou achatadas em um
dos lados quando estão aderidas a outras células.
❖Os cocos quando se dividem para se reproduzir, podem permanecer unidos uns aos outros, o
que os classificam em:
❖Diplococos – são os que permanecem em pares após a divisão.
❖Estreptococos - são aqueles que se dividem e permanecem ligados em forma de cadeia.
❖Tétrades – são aqueles que se dividem em dois planos e permanecem em grupos de quatro
❖Estafilococos - são aqueles que se dividem em múltiplos planos e formam cachos de uva
❖Sarcinas - são os que se dividem em três planos, permanecendo unidos em forma de cubo com oito
bactérias.
❖Bacilos/bastonetes – são células cilíndricas ou em forma de bastão
Cocos 
Bacilos 
Morfologia
Morfologia 
❖Formas helicoidais ou espiraladas: constituem o
terceiro grupo morfológico sendo caracterizada por
células de forma espiral que se dividem em:
❖Espirilos: possuem corpo rígido e se movem às custas
de flagelos externos, dando uma ou mais voltas
espirais em torno do próprio eixo
❖Espiroquetas: São flexíveis e locomovem-se
provavelmente às custas de contrações do citoplasma,
podendo dar várias voltas completas em torno do
próprio eixo.
❖Além desses três tipos morfológicos, existem algumas
formas de transição. Quando os bacilos são muito
curtos, podem se assemelhar aos cocos, sendo então
chamados de cocobacilos. Quando as formas espiraladas
são muito curtas, assumindo a forma de vírgula, eles são
chamados de vibrião
Forma x arranjo
❖Qual a forma?
❖Qual o arranjo? 
Forma x arranjo
❖Qual a forma? Cocos ou bacilos
❖Qual o arranjo? Diplococos, estreptococos, estafilococos... 
Estruturas 
bacterianas
ESTRUTURAS
Periplasma
Citoplasma:
Apêndices de superfície:
1. Membrana 
citoplasmática
2. Membrana externa
3. Parede celular
4. Cápsula, camada 
limosa e camada S
1. Flagelo
2. Pili / fímbria 
1. Cromossoma e 
nucleóide
2. Ribossoma
3. Grânulos / 
corpúsculos de 
inclusão
Envoltório:
Elementos essenciais 
x não essenciais
Elementos 
essenciais 
→ 20%
❖ lipídeos;
❖ proteínas;
❖ polissacarídeos;
❖ moléculas de  PM;
❖ nucleotídeos.
1. Citoplasma
❖Envolvido pela membrana citoplasmática.
❖Substância fluída com diferentes estruturas.
❖Composição:
❖Água → 80%
X
Procariotos Eucariotos
Não há organelas, fluxo citoplasmático e citoesqueleto.
1. Citoplasma
❖ Cromossoma (nucleóide)
❖ Ribossoma
❖ Grânulos/inclusões citoplasmáticas
❖ Vacúolos gasosos
1. 1. Cromossoma (nucleóide)
❖ Informação genética.
❖ Não está separado por uma membrana nuclear
❖ Ácido desoxirribonucléico (DNA).
❖ Único cromossoma circular em dupla hélice, superenovelado (uma única molécula circular
longa de DNA de dupla fita).
Célula eucariótica Célula procariótica
1. 1. Cromossoma (nucleóide)
Cromossoma:
> Informação genética
essencial
Plasmídeo:
Informação genética
adicional
1. 1. Cromossoma (nucleóide)
❖Genoma → todo o material genético do organismo.
❖Plasmídeos (DNA extra-cromossômico):
❖informações genéticas adicionais, vantagens seletivas. (Podem transportar genes para atividades: resistência 
aos antibióticos, tolerância aos metais tóxicos, produção de toxinas e síntese de enzimas)
Polissomos ou polirribossomos
1.2. Ribossoma
❖Síntese de proteínas.
❖Grande número
❖Composição:
❖rRNA (60%);
❖ proteínas (40%).
❖Os ribossomos procarióticos diferem dos
eucarióticos no número de proteínas e de
moléculas de RNA. Devido a essa diferença, a
célula microbiana pode ser morta pelo
antibiótico, enquanto a célula do hospedeiro
eucariótico permanece intacta
1.3. Grânulos/ inclusões citoplasmáticas
❖Podem ou não estar presentes num dado momento.
❖M.O. com colorações especiais.
❖Natureza química variável.
❖Funções:
❖substância reserva (nutriente)
❖subunidades de macromoléculas → estruturas celulares
2. Membrana
citoplasmática
2. Membrana 
citoplasmática
❖Dupla camada lipídica
2. Membrana citoplasmática
❖ Funções:
❖Compartimentalização
❖ Permeabilidade seletiva/Transporte de substâncias
❖ Funções das organelas eucariotas 
❖Transporte de íons
❖Produção de energia
❖Respiração Celular
❖ Sustentação do Flagelo
❖Mesossomos – separação cromossomos na divisão celular
3. Parede
celular
3. Parede celular
❖Funções: 
❖Proteção da célula bacteriana
❖ Dá forma às bactérias
❖ Confere rigidez (peptideoglicana)
❖Mantém pressão osmótica intrabacteriana (impede rompimento)
❖ Importante na multiplicação bacteriana
❖ Receptora de Moléculas
❖ Diferenciação entre grupos bacterianos
3. Parede 
celular
❖Hans Christian Joachim Gram
(1853-1938)
❖Observação da diferença de
coloração entre algumas bactérias
3. Parede celular
❖Gram Positivas:
❖Quantidade maior de peptideoglicano em sua parede
celular, o que torna a parede dessas bactérias mais
espessa e rígida do que a das bactérias Gram negativas
❖Composta de proteídas, lipídeos, peptideoglicano e
ácidos teicóicos
❖São sensíveis à lisozima
❖Sua parede constitui o local de ação de alguns
antibióticos além de apresentar elementos básicos para
identificação sorológica.
3. Parede celular
❖Gram negativas:
❖Parede celular dessas bactérias é menos espessa - fina camada de
peptideoglicano
❖São mais complexas do que as Gram positivas
❖Possuem membrana externa composta por fosfolipídios,
lipoproteínas e lipopolissacarídeos (LPSs) – estão localizados
exclusivamente na camada externa da membrana, enquanto que os
fosfolipídeos estão presentes quase completamente na camada
interna
❖porção lipídica do LPSs é também conhecida como endotoxina e
pode causar febre, diarréia, destruição das células vermelhas do
sangue e um choque potencialmente fatal
3. Parede 
celular
Elementos não-
essenciais
1. Cápsula
❖Virulência bacteriana
❖ Pouco antigênica
❖ Anti-fagocitária
❖O glicocálice bacteriano é um polímero viscoso e
gelatinoso que está situado externamente à parede
celular. Na maioria dos casos, ele é produzido dentro
da célula e excretado para a superfície celular
❖São importantes no potencial de produção de
doenças da bactéria
2. Flagelo
❖Apêndices longos e finos com
origem na MC.
❖Observados principalmente em
Bastonetes.
❖Motilidade celular.
❖Diferem quanto ao no
❖Apresentaçãovariada
2. Flagelo
(A) Monotríquio (ex. Vibrio cholerae)
(B) Lofotríquio
(C) Anfitríquio
(D) Anfilotríquio
(E) Peritríquio (ex. Escherichia coli)
3. Pili e fímbrias
❖Projeções finas, curtas e mais numerosas na superfície de algumas bactérias.
❖ Complexos de pilina
❖Vistos apenas ao ME.
❖Adesão.
3. Pili e 
fímbrias
Pili → transferência de material
genético (conjugação); normalmente
são mais longos e tem apenas um ou
dois por célula:
◦ Pili F (pili da fertilidade ou sexual):
◦ F+→macho (doador);
◦ F-→ fêmea (receptora).
Fímbria → adesão à superfícies e
outras células
◦ Colonização→ doença;
◦ Biofilme
4. Endosporo
❖Se formam dentro da célula bacteriana
❖São exclusivos de bactérias
❖São células desidratadas altamente duráveis, com
paredes espessas e camadas adicionais
❖Na forma de esporos, essas bactérias têm a
capacidade de resistir à ação de agentes químicos
diversos, às temperaturas inadequadas, aos meios
de radiação, ácidos e outras condições
desfavoráveis
❖Poucos gêneros Ex. Clostridium e Bacillus
4. Endosporo
Reprodução 
Reprodução
❖Ocorre em condições ideais – meio nutritivo adequado; concentração de CO2; temperatura...
❖Geralmente a reprodução das bactérias é assexuada por FISSÃO BINÁRIA:
❖Duplicação do material genético
❖Uma única célula parental se divide em duas células filhas idênticas
❖Tempo de geração → intervalo de tempo requerido para que cada MO se divida u para que a
população de uma cultura duplique em número
❖É diferente para cada espécie e é fortemente influenciado pela composição nutricional do meio
em que o microrganismo se encontra
Reprodução 
❖Alguns procariotos se reproduzem assexuadamente por modelos de divisão celular diferentes
da fissão binária, tais como
Resistência
Por que ela ocorre?
❖Uso indiscriminado de antimicrobianos – tratamentos subterapêuticos; superdosagens →
seleção de bactérias mais resistentes
❖Tratamento de viroses
❖Aumento do comprometimento do sistema imunológico,
❖As intervenções invasivas
❖Transferência de pacientes entre clínicas
❖Falha nos procedimentos de controle de infecção
❖Precauções de isolamento ineficazes
Por que ela ocorre?
O surgimento da resistência à antibióticos, é uma 
consequência direta de seu emprego, e a resistência 
é, então, estabelecida pela pressão seletiva mostrada 
por estes fármacos
Resistência
❖Crê-se que esses genes de resistência desenvolveram-se há centenas de milhões de anos nas
bactérias do solo, com a finalidade de proteger contra os antibióticos produzidos por outras
bactérias do solo, ou contra seus próprios antibióticos
❖No processo inicial de desenvolvimento de resistência bacteriana hospitalar, as bactérias
ambientais recebem tratamento antimicrobiano em doses limitadas, suficientes para impedir, na
maioria dos casos, que um paciente manifeste sinais de infecção.
❖No entanto, com o passar do tempo, o grau de resistência e o número de bactérias resistentes
aumentam, invertendo o quadro a favor das bactérias.
❖Este processo genético e anormal de aquisição de resistência, não permite que a mesma
desapareça, quando estabelecida.
Mecanismos genéticos de resistência
Resistência Plasmidial
Resistência Cromossômica
Transposons
1. Resistência Plasmidial
❖Certos plasmídios possuem genes responsáveis pela síntese de enzimas que destroem um
antibiótico antes que ele destrua a bactéria. São os chamados plasmídios R (de resistência aos
antibióticos).
❖Eles também possuem genes que permitem sua passagem de uma bactéria para outra (fator F).
❖Quando dois ou mais tipos de plasmídios R estão presentes em uma mesma bactéria, os genes de
um deles podem passar para outro por recombinação gênica: conjugação, transformação e
transdução.
❖Esse mecanismo faz com que surjam plasmídios R portadores de diversos genes para resistência a
diferentes antibióticos.
❖Os plasmídios podem estar integrados no cromossomo, sendo capazes de transferir genes
cromossômicos. Muitos são promíscuos, isto é, passam o gene de resistência para espécies não
aparentadas geneticamente
2. Resistência cromossômica
Resistência cromossômica depende de mutação espontânea, evento raro, ela é dirigida quase
sempre a uma só droga e os genes são transferidos com freqüência relativamente baixa.
Por isso, seu impacto clínico é menor que o da resistência plasmidial.
Bactérias sensíveis podem receber, de graça, genes cromossômicos mutantes de bactérias já
resistentes, através dos processos de transformação, conjugação e transdução
3. Transposons
❖Os transposons são segmentos de DNA com grande mobilidade, eles codificam a enzima
transposase - responsável por sua transferência para outros segmentos de DNA.
❖Eles são promíscuos: criam as variações invadindo diversos sítios do DNA hospedeiro, mas às
vezes exageram, produzindo mutações letais
❖Descobriu-se em 1974 que grande parte dos genes de resistência considerados plasmidiais ou
cromossômicos estão localizados sobre transposons e apresentam as propriedades destes:
disseminação rápida dentro da célula ou entre célula
Aula prática
Observação de esfregaço próprio 
1. Acender o bico de Bunsen – SOMENTE comigo do lado!
2. Colocar uma gota pequena de salina na lâmina
3. Realizar coleta do material e acrescentar à gota de salina
4. Esperar secar na área de segurança
5. Fixar a lâmina (passar 3 vezes pela chama do bico de bunsen)
6. Corar
7. Observar ao microscópio
Coloração 
de Gram

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