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Excelentíssimo Senhor (a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito de uma das Varas de Família e Sucessões da Comarca de Sorocaba-SP.
Michele Anaiê de Lima Coelho, Brasileira, Casada, Fotógrafa, RG: 41269125-5, CPF: 341.223.278-57, endereço eletronico: michele.anaielima@outlook.com, filiação: Paulo José de Lima e Ana Mendes de Lima, residente e domiciliada em: Rua José Baptista de Camargo n°46, Jardim Imperatriz, Sorocaba – SP, CEP: 18077-000 vem, à presença de Vossa Excelência, propor 
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO C/C PARTILHA BENS E ALIMENTOS
Em desfavor de Clovis Gonzaga Coelho, Brasileiro, Casado, Inspetor de qualidade III, RG: desconhecido, CPF: desconhecido, e-mail: desconhecido, Filiação: Benedito Gonzaga Coelho e Martinha Masako Coelho; Endereço Rua Esper Hadad, n° 185 Parque das Paineiras, cep 18078-635, Cidade de Sorocaba. 
PRELIMINARMENTE
I - DA GRATUIDADE
Inicialmente, afirma que é Fotografa Autonoma, não possuindo condições financeiras para arcar com às custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do seu sustento e de sua família. Nesse sentido, junta-se declaração de hipossuficiência (Documento anexo).
Por tais razões, pleiteia-se os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados pela Constituição Federal, artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015 (CPC), artigo 98 e seguintes.
DO FUNDAMENTO JURÍDICO
A Emenda Constitucional nº 66, datada de 13.07.2010, deu nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Carta Magna. Disposição esta, que trata sobre a dissolução do casamento civil. Com o novo texto, foi suprimido o requisito de separação judicial por mais de um ano, ou de separação de fato por mais de dois anos. De modo, que em conformidade com a Constituição Federal em seu Artigo 226, parágrafo sexto, em vigor:
“O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.”
Desta feita, perfeitamente cabível a presente ação, pois o pedido está de acordo com a Carta Magna e a Legislação processual e civil vigente.O Código Civil assim assevera: Art. 1.571. A sociedade conjugal termina: IV - pelo divórcio.
II – DOS FATOS
 1. A requerente casou com o requerido em 22 (vinte e dois) de Novembro de 2008, sob o regime de Comunhão Parcial de Bens, junto ao 2º Cartório de Registro Civil, Sorocaba/SP (Certidão de Casamento anexa);
2. Como frutos desta união tiveram um filho, o menor impúbere Caio de Lima Coelho, hoje com 05 (cinco) anos de idade (certidão de nascimento anexa).
3. Ocorre que, a vida em comum do casal se tornou insustentável, ante a impossibilidade da manutenção da vida em comum.
4. Vale atentar de que o Varão, há um ano, vem descumprindo com suas obrigações relativas ao lar, companheirismo, afetividade com para com a esposa, proteção entre outras diversas incumbências que somente o mesmo detêm perante a família. Como se isto somente não bastasse, o Requerido passou a humilhar a autora com violência psicologica.
 Aproximadamente, 01 (um) ano, aconteceu à separação de fato do casal, pois não existia mais amor, nem respeito, as constantes brigas e discussões, humilhações a autora, pois o requerido gosta de dominar e tratar a autora como objeto de posse, após o lar se tornar um ambiente sem paz, e inapropriado para criar o filho do casal no ano 2018 à autora se viu obrigada a sair do imóvel com o menor.
DOS BENS A SEREM PARTILHADOS PELO CASAL
No decorrer da convivência entre os companheiros, o casal adquiriu:
a) 01 (um) automóvel Wolkswagen, modelo FOX ano 2012, placas FDN-0528, cor branca, mantendo o Requerido a posse do veículo. Avaliado em R$37.000,00 (trinta e sete mil reais)
b) 01 (um) imóvel situado na Rua Esper Hadad, n° 185 Parque das Paineiras, cep 18078-635, Cidade de Sorocaba-SP. Avaliado em R$250.000,00 (Duzentos e Cinquenta Mil Reais).
 c) Os bens móveis que guarneciam o lar estão todos em poder do requerido sendo necessária a partilha.
O Requerido nunca aceitou realizar o divórcio consensualmente tampouco a partilha de bens e pagamento de pensão alimentícia. Por não haver acordo amigável e impossibilidade do requerido em realizar o divórcio consensual, a Requerente vem socorrer-se ao Judiciário.
 DA GUARDA DO FILHO CAIO
Quando da separação do casal, ficou o filho do casal, Caio de Lima Coelho, hoje com 05 (cinco) anos de idade, sob a guarda e cuidados de sua genitora, ora Requerente.
.
DA GUARDA
O caput do artigo 227 da Constituição Federal é claro quando assegura à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, “o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Verifica-se que o Estatuto da Criança e do Adolescente, através de seu artigo 7º e seguintes, abarcou o instituto constitucional acima o transformando em Direito Fundamental da Criança e do Adolescente. Vejamos.
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
Esses dispositivos vêm alicerçados pela primeira parte do artigo 229 da Carta Magna, ao dispor que “Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores”.
Adicionalmente, dispõe o art. 1.634, II, do Código Civil Brasileiro, que ter a companhia e a guarda dos filhos é complemento do dever de educá-los e criá-los, eis que a quem incumbe criar, incumbe igualmente guardar; e o direito de guardar é indispensável para que possa, sobre o mesmo, exercer a necessária vigilância, fornecendo-lhes condições materiais mínimas de sobrevivência, sob pena de responder pelo delito de abandono material, moral e intelectual.
Ainda, conforme se verifica do artigo 1583 do Código Civil, § 2º e § 3º, alterado pela lei 11.698/2008, a guarda unilateral ou compartilhada será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la, senão vejamos:
Art. 1583. A guarda será unilateral ou compartilhada.
[...]
§ 2º. A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores:
I – afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar;
II – saúde e segurança;
III – educação.
§ 3º. A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.
Assim, para que uma decisão de tal repercussão se dê, é sempre necessário olhar para o melhor interesse da criança, de forma que no caso em tela, considerada a guarda fática e os estritos laços de afeto única e exclusivamente com a Primeira Requerente em razão do abandono material e afetivo pelo Requerido, é que a guarda de Caio, deve ser deferida unilateralmente a mãe, esta excelência que abandou a universidade no terceiro ano do curso de psicologia para se dedicar integralmente aos cuidados da criança, por se tratar de uma criança com sérios problemas de saúde.
Neste sentido os Tribunais de Justiça de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, senão vejamos:
DIREITO DE FAMÍLIA. MODIFICAÇÃO DE GUARDA. REQUISITOS LEGAIS PARA DETERMINAÇÃO. PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. - O instituto da guarda foi criado com o objetivo de proteger o menor, salvaguardando seus interesses em relação aos pais que disputam o direito de acompanhar de forma mais efetiva e próxima seu desenvolvimento, ou mesmo no caso de não haver interessados em desempenhar esse munus. - O princípio constitucional do melhor interesse da criança surgiu com a primazia da dignidade humana perante todos os institutos jurídicos e em face da valorização da pessoa humana em seus mais diversos ambientes, inclusive no núcleo familiar. (TJ-MG - AC: 10701110426635001 MG, Relator: Dárcio Lopardi Mendes, Data de Julgamento: 04/04/2013, Câmaras Cíveis / 4ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:10/04/2013).
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE GUARDA E ALIMENTOS. MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. A guarda deve ser definida com o objetivo de garantir o melhor interesse da criança. No caso, observa-se que o pai tem melhores condições de zelar pelos interesses da menina. RECURSO DESPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70045833266, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 28/03/2012) (TJ-RS - AC: 70045833266 RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Data de Julgamento: 28/03/2012, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 02/04/2012).
Por fim, em razão da narrativa fática que envolve o presente caso, com amparo nos dispositivos legais preambularmente invocados, requer seja deferida liminarmente a regularização da guarda do menor expedindo-se o respectivo termo, uma vez que a Requerente já é detentora da posse de fato consolidando assim os interesses da criança.
DOS ALIMENTOS
O art. 229 da Constituição Federal estabelece que os pais têm dever de assistir, criar e educar os filhos menores:
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
No mesmo sentido, o art. 1.695 do Código Civil estabelece como um direito recíproco entre pais e filhos a prestação de alimentos, in verbis:
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Já o inciso IV do art. 1.566 do Código Civil prevê que são deveres de ambos os cônjuges o sustento, a guarda e a educação dos filhos.
Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
(...)
IV – sustento, guarda e educação dos filhos;
Por sua vez o art. 2º da Lei 5.478/68 prevê que o credor poderá, pessoalmente ou por intermédio de seu advogado, expor suas necessidades de alimentos, indicando nome, sobrenome, residência, etc.
Art. 2º. O credor, pessoalmente, ou por intermédio de advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se, e exporá suas necessidades, provando, apenas o parentesco ou a obrigação de alimentar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamente ou os recursos de que dispõe.
Conforme se extrai da documentação acostada aos autos, a Requerente reside de locação de imóvel, exerce profissão de fotografa autônoma e não possui condições de arcar sozinha com todos os custos que uma criança necessita, enquanto o Requerido desfruta de uma vida isento das obrigações legais de contribuir no sustento do seu filho.
Por outro lado, sabe-se que o Requerido exerce profissão remunerada como inspetor de qualidade na multinacional “TOYOTA DO BRASIL” Avenida Toyota, 9005 - Itavuvu, Sorocaba - SP, 18079-755, (doc. Anexo) em pleno funcionamento há mais de anos, fato este que demonstra a existência de faturamento por parte do Requerido e consequentemente a possibilidade de contribuir no sustento do menor.
Dos Alimentos Provisórios
A Lei 5.478/68 em seu artigo 4º regulamenta o direito aos alimentos provisórios, os quais serão devidos até a decisão final, conforme segue:
Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Tendo em vista as peculiaridades do caso concreto, aliado ao “periculun in mora” e “fumus boni iuris” presentes nitidamente nesta demanda, a Requerente pleiteia que seja o Requerido obrigado a pagar uma pensão alimentícia provisória no importe de 40% (quarenta por cento) de seus vencimentos líquidos descontados em folha de pagamento direto do empregador do requerido, e depositados em conta da requerida até o trânsito em julgado desta ação, assim como determina o Art. 4º c/c Art. 13, § 2º, ambos da Lei nº 5.478, de 25.07.1968, “in verbis”:
Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Art. 13. .
[...].
§ 2º. Em qualquer caso, os alimentos fixados retroagem à data da citação.
É importantíssimo que esse Juízo arbitre os alimentos provisórios, uma vez que a Primeira Requerente não possui condições de arcar sozinha com as necessidades básicas do infante e vem enfrentando sérias dificuldades, em especial face ao atual cenário da crise que o país enfrenta.
Assim sendo, desde já requer sejam fixados alimentos provisórios em valor não inferior a 40% (quarenta por cento) dos vencimentos do requerido em descontado em folha de pagamento, bem como que referido valor seja depositado mensalmente, preferencialmente no quinto dia útil, na seguinte conta bancária de titularidade da Primeira Requerente: Banco Caixa Econômica federal Agencia: 3499 Conta Poupança: 01300023438-3
Dos Alimentos Definitivos
 Conforme já demonstrado, a Requerente reside de imóvel locado, bem como precisa atender às necessidades básicas da criança relacionadas a vestuário, saúde, higiene, etc.
Assim, de acordo com as normas legais nesta ação invocadas, além das cabíveis e aqui omitidas, requer a condenação do Requerido a pagar a verba alimentícia pretendida, não inferior a 03 (três) salários mínimos, ou na proporção de 40% (quarenta por cento) dos rendimentos líquidos (bruto menos os descontos obrigatórios), incidindo sobre comissões, adicionais, horas extras, 13º salário e, inclusive, sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, constando de referida decisão que em caso de desemprego, continuará obrigado ao pagamento da quantia de no mínimo 100% (cem por cento) do valor do salário mínimo vigente. E em por maior garantia a proteção da crianças que o requerido seja afastado do lar e, assim, a requerida com o filho do casal retornem ao imóvel, e lá permaneçam até que seja solucionada a lide. 
DOS PEDIDOS
Em face do exposto, requer o recebimento e processamento do presente feito, com a finalidade de que em seu mérito sejam julgados TOTALMENTE PROCEDENTES os pedidos delineados a seguir:
a) O benefício da Justiça Gratuita por ser a Requerente pessoa pobre, na acepção jurídica da palavra, não podendo arcar com as despesas processuais sem privar-se do seu próprio sustento;
b) Guarda unilateral a ser deferida liminarmente à Requerente em caráter inaudita altera pars, eis que tal ato importa tão somente regularização legal de situação fática com a expulsão da requerida com a criança de seu lar.
c) Sejam arbitrados alimentos provisórios no importe de 40% (quarenta por cento) dos vencimentos líquidos do requerido termos da fundamentação e depositados na conta da autora;
 d) A condenação do Requerido ao pagamento de alimentos definitivos no importe não inferior a 03 (três) salários mínimos, ou na proporção de 40% (quarenta por cento) dos rendimentos líquidos do Requerido (bruto menos os descontos obrigatórios), incidindo sobre comissões, adicionais, horas extras, 13º salário e, inclusive, sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, constando de referida decisão, oficiando o empregador do requerido a efetuar o desconto e depósito diretamente na conta da requerente, que em caso de desemprego, continuará obrigado ao pagamento da quantia de no mínimo 50% (cinquenta por cento) do valor do salário mínimo vigente.
e) Seja dada vista da presente ação ao Ilustre representante do Ministério Público;
f) A realização de estudo social de caso com laudo descritivo, por equipe técnica da assistência social e psicólogos;
g) Por derradeiro, uma vez transitada em julgada à sentença, requer seja lavrado termo definitivo de guarda, a tal e relevante encargo, com extração de certidão de inteiro teor à Requerente.
h) A citação do Requerido, no endereço supra mencionado no preâmbulo desta peça inicial, conclamando-o a anuir e oucontestar a presente ação, sob pena de revelia, confissão e julgamento antecipado da lide.
i) A condenação do Requerido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios a serem fixados por este respeitável juízo nos termos do art. 85, § 2º do Código de Processo Civil.
j) A Requerente informa que possuem interesse na realização de audiência de conciliação e mediação nos termos do art. 319, VII do Código de Processo Civil;
k) Por Vossa Excelência seja reconhecida bem como decretada o divorcio do casal passando a requerente a usar o nome de solteira;
l) que o automóvel, e imóvel acima descrito do casal, que encontra-se na posse do Requerido sejam bloqueados para venda e, após partilhado na proporção de 50% (cinquenta por cento) do valor para cada um dos conviventes na forma da lei e segundo o prudente arbítrio de Vossa Excelência;
m) provados os fatos descritos nesta exordial, requer digne-se Vossa Excelência a antecipar a tutela pretendida com fundamento no artigo 294 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, e a título de alimentos provisórios, determinando que o Requerido efetue o pagamento dos alimentos, no equivalente a 40%(quarenta por cento) do seus rendimentos líquidos, ou 03 (três) Salários Mínimos Nacional mensais em favor da Requerente que deverá ser depositado em conta bancária no nome da requente, de modo a garantir o seu sustento do menor oficiando a empresa supracitada a efetuar a transação e descontos em folha de pagamento do requerido;
n) a retirada dos móveis que guarneciam o lar e pertences da requerida e das crianças;
o) a posse do imóvel seja entregue a requerida junto ao filho do casal, e o requerido, seja afastado do imóvel entregando o a requerente e ao menor, até sentença transitada em julgado.
Por fim requer, se necessário, provar o exposto por todos os meios em direito admitidos, em especial a juntada de novos documentos, oitiva de testemunhas e o depoimento pessoal das partes;
Dá-se à causa o valor de R$ 300.000,00(trezentos mil reais).
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
 Sorocaba, 28 de outubro de 2018.

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