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Ação de Alimentos para Menor

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AÇÃO DE ALIMENTOS 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA 
COMARCA DO RECIFE. 
JOSÉ DA SILVA, brasileiro, solteiro, menor de idade, residente e 
domiciliado na Rua 100, no 20, no bairro da Boa Viagem, município 
do Recife, capital do Estado de Pernambuco, neste ato 
representado por sua genitora, Sra. MARIA DA SILVA, brasileira, 
solteira, estudante, residente e domiciliada no mesmo endereço do 
alimentando, por seu advogado infra-assinado, conforme 
instrumento procuratório em anexo, com endereço profissional sito 
na Rua Cel. Anísio Rodrigues Coelho, no 464, sala 902, no bairro da 
Boa Viagem, nesta capital, local onde receberá as intimações que 
se fizerem necessárias, vem, pela presente, com fundamento nos 
arts. 1º ss da Lei no 5.478/1968, nos arts. 319 ss do CPC e nos 
demais dispositivos legais aplicáveis à matéria, propor: 
 
AÇÃO DE ALIMENTOS 
 
Contra JOÃO DA SILVA, brasileiro, solteiro, estudante, residente e 
domiciliado na Rua Padre Lins, no 100, no bairro do Pina, nesta 
capital, de acordo com os motivos fáticos e jurídicos abaixo 
aduzidos: 
 
1. O autor é filho do réu e da sua representante legal, conforme 
percebemos através da análise da certidão de nascimento em 
anexo, encontrando-se com pouco menos de dois anos de idade. 
Os genitores do autor não celebraram núpcias, mantendo 
relacionamento duradouro, que foi desfeito no ano em curso, 
permanecendo a representante do autor na casa da sua mãe, e o 
réu na dos seus genitores. 
 
2. O relacionamento em referência foi estabelecido entre jovens que 
foram surpreendidos com gravidez inesperada, mas que receberam 
dos seus genitores todo o apoio necessário à manutenção do 
vínculo, o que infelizmente não ocorreu. 
 
3. O réu é estudante, vivendo sob a dependência econômica dos 
pais, pessoas de poder aquisitivo razoável. Por conta disso, os avós 
paternos prestaram auxílio ao autor após a separação dos seus 
pais, assim como o faz a avó materna do requerente, com uma 
frequência muito maior. 
 
4. O auxílio, contudo, não é regular, sendo, além de tardio (em 
algumas ocasiões), insuficiente à manutenção do menor. 
Considerando que este é totalmente dependente de terceiros, não 
pode permanecer à mercê de ajudas ocasionais, já que suas 
necessidades não têm essa característica, sendo diárias, frequentes 
e onerosas. 
 
5. Apenas para ilustrar a dificuldade de manutenção do autor, 
formulamos quadro demonstrativo da média das suas despesas 
mensais, todas contraídas – as obrigações – visando o amparo à 
saúde, à educação e ao bem-estar do autor: 
 
- DESPESAS VALORES BABÁ 450,00 
- ALIMENTAÇÃO, MATERIAL DE HIGIENE, VESTUÁRIO, LAZER 
ETC. 230,00 
- PLANO DE SAÚDE 120,00 
- FRALDAS 60,00 
- VACINAS E REMÉDIOS 100,00 
- TOTAL 960,00 
 
6. Todas as despesas listadas estão consubstanciadas em 
documentação idônea, que segue em anexo, sendo importante 
pontuar que as obrigações só estão sendo adimplidas com a ajuda 
da avó materna. 
 
7. Esgotados os esforços para que a obrigação fosse 
espontaneamente adimplida, não resta alternativa ao peticionário a 
não ser a propositura desta ação, pois as despesas vencem todos 
os meses, e os empréstimos contraídos com familiares não são nem 
obrigatórios nem permanentes. 
 
DO DIREITO 
 
8. Dispõem os arts. 2º e 4º da Lei no 5.478/1968: 
“Art. 2º O credor, pessoalmente ou por intermédio de advogado, 
dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se, e exporá suas 
necessidades, provando, apenas, o parentesco ou a obrigação de 
alimentar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência 
ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha 
aproximadamente ou os recursos de que dispõe”. 
 
“Art. 4º Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos 
provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor 
expressamente declarar que deles não necessita”. 
 
9. No caso concreto, o interesse e a legitimidade do autor são 
inquestionáveis, já que produz prova incontestável da sua relação 
com o réu, da necessidade da tutela jurisdicional (considerando que 
o autor é menor) e da possibilidade do réu de adimplir a obrigação, 
sendo membro de família afortunada, com plenas condições de 
pagar a importância pleiteada, ainda mais porque o autor não 
pleiteia valor lotérico, mas apenas o básico para a sua manutenção. 
 
10. Embora a representante do autor também detenha o direito de 
pleitear alimentos em seu favor, já que deles necessita, deixa de 
fazê-lo nesse momento, apenas para que a situação do seu filho 
seja resolvida, que precisa dos alimentos para garantir a sua 
sobrevivência. 
 
11. Finalmente, considerando a possibilidade de a relação 
processual ser posteriormente estendida, o autor requer a eventual 
inclusão dos avós paternos no polo passivo, caso esse MM. Juízo 
constate a falta de condições, pelo pai, de adimplir a obrigação. 
Para fundamentar a alegação, reproduzimos entendimento 
jurisprudencial da lavra do STJ, estendendo a obrigação alimentar 
ao avô do autor da ação: 
“Alimentos – pai – inexistência de recursos – responsabilidade do 
avô. Impossibilidade de o menor receber alimentos do pai. A 
responsabilidade alimentar do avô tem como pressuposto a „falta‟ 
dos pais (art. 397 do CCivil), a ela equiparada a incapacidade de o 
pai cumprir com a sua obrigação, inadimplente durante meses, e 
sem que o credor tivesse algum êxito no processo de execução em 
curso. Recurso conhecido e provido para admitir a legitimidade 
passiva do avô paterno” (REsp 169.746/MG, 4ª Turma do STJ, 
destacamos). 
Trecho do voto do relator: 
 
DOS PEDIDOS 
 
12. Pelo exposto, comprovada a veracidade do alegado, o 
parentesco e a dependência do requerente em relação ao réu, 
aquele requer se digne Vossa Excelência a: 
 
A) Fixar alimentos provisórios, na importância mensal 
correspondente a cinco salários-mínimos, devendo ser paga ao 
autor até o dia 30 (trinta) de cada mês, no endereço da 
representante legal do autor, sob pena de prisão civil do réu. 
 
B) Designar dia e hora para a realização da audiência de tentativa 
de conciliação, instrução e julgamento, citando o réu para que, se as 
partes não transigirem, apresente contestação, sob pena de revelia. 
 
C) JULGAR PROCEDENTE a ação, condenando o réu a efetuar o 
pagamento dos alimentos em favor do autor, consolidando os 
provisórios, além das custas processuais e dos honorários 
advocatícios, que devem ser arbitrados em 20% (vinte por cento) do 
valor atribuído à causa. 
 
D) Determinar a ouvida do Exmo. Sr. Representante do Órgão 
Ministerial para que acompanhe o processo. 
 
E) Caso seja constada a impossibilidade, por parte do réu, de 
prestar os alimentos, incluir os avós paternos no processo, como 
tais os Srs. MANOEL DOS SANTOS e MANOELA DOS SANTOS, 
residentes e domiciliados no mesmo endereço do réu, estendendo-
se em relação a eles todos os pedidos formulados nesta petição. 
 
13. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em 
direito admitidos, tais como a juntada de novos documentos e a 
ouvida de testemunhas, cujo rol será oportunamente apresentado. 
 
14. Dá à causa o valor de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais). 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
Cidade, mês, ano. 
Assinatura do advogado 
OAB 
 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11265546/artigo-1-da-lei-n-5478-de-25-de-julho-de-1968
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103299/lei-de-alimentos-lei-5478-68
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10705427/artigo-319-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11265407/artigo-2-da-lei-n-5478-de-25-de-julho-de-1968
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11265061/artigo-4-da-lei-n-5478-de-25-de-julho-de-1968
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103299/lei-de-alimentos-lei-5478-68
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10705883/artigo-397-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02
 
ARTIGOS DE ALIMENTOS 
O pagamentode alimentos surge para proporcionar os recursos 
necessários de quem não pode provê-las por si só, como uma 
prestação que visa servir às necessidades vitais, garantindo tanto a 
dignidade como os laços familiares. 
Ressalte-se que a obrigação de alimentar tem como condição 
fundamental, a prova do binômio necessidade do alimentando e a 
possibilidade do alimentante. 
A Lei 5.478/68 que dispõe sobre a Ação de Alimentos, traz eu seu 
texto a expressão de alimentos provisórios: 
“Art. 4º Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos 
provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor 
expressamente declarar que deles não necessita.” 
O Código de Processo Civil de 1973, traz em seu texto a expressão 
de alimentos provisionais: 
“Art. 852. É lícito pedir alimentos provisionais: (…) 
Art. 853. Ainda que a causa principal penda de julgamento no 
tribunal, processar-se-á no primeiro grau de jurisdição o pedido de 
alimentos provisionais.” 
Assim como o Código Civil de 2002: 
“Art. 1.706. Os alimentos provisionais serão fixados pelo juiz, nos 
termos da lei processual.” 
Desta forma, criou-se uma doutrina acerca da diferenciação entre os 
alimentos provisórios e os alimentos provisionais. 
Tal qual os alimentos provisórios são os arbitrados liminarmente 
pelo juiz, no despacho inicial da ação de alimentos, de natureza de 
tutela antecipada, sendo possível quando houver prova pré-
constituída do parentesco, casamento ou união estável. E os 
alimentos provisionais são arbitrados em medida cautelar, 
preparatória ou incidental, de ação de reconhecimento e dissolução 
de união estável, divórcio, nulidade ou anulabilidade de casamento 
ou de alimentos, dependendo da comprovação dos requisitos 
inerentes à toda medida cautelar: fumus boni juris e o periculum in 
mora, pela probabilidade do direito substancial invocado e o receio 
de perigo de dano próximo ou iminente. 
Agora, o Novo Código de Processo Civil, traz, em seu artigo 531, 
somente a expressão de alimentos provisórios: 
“O disposto neste Capítulo aplica-se aos alimentos definitivos ou 
provisórios. 
1o A execução dos alimentos provisórios, bem como a dos 
alimentos fixados em sentença ainda não transitada em julgado, se 
processa em autos apartados. 
2o O cumprimento definitivo da obrigação de prestar alimentos será 
processado nos mesmos autos em que tenha sido proferida a 
sentença.” 
Sendo assim, a partir da vigência do Novo CCP, haverá dois tipos 
de alimentos: os provisórios e os definitivos. 
Lembrando que, os alimentos definitivos são os alimentos fixados 
em sentença transitada em julgado, ou seja, da qual não cabe mais 
recurso, podendo ser revistos a qualquer tempo, conforme preceitua 
o artigo 1.699 do Código Civil: 
“Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira 
de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado 
reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução 
ou majoração do encargo.” 
Ademais, o artigo 1.072 do Novo CPC revoga os artigos 16 a 18 da 
Lei 5.478/68, no que tange à execução, trazendo em seus artigos 
528 a 533, do cumprimento de sentença que reconheça a 
exigibilidade de obrigação de prestar alimentos. 
“Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento 
de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe 
alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o 
executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, 
provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.” (…) 
Outrossim, do artigo 911 ao 913, do Novo CPC, também trata da 
execução de alimentos: 
“Art. 911. Na execução fundada em título executivo extrajudicial que 
contenha obrigação alimentar, o juiz mandará citar o executado 
para, em 3 (três) dias, efetuar o pagamento das parcelas anteriores 
ao início da execução e das que se vencerem no seu curso, provar 
que o fez ou justificar a impossibilidade de fazê-lo.” 
Verifica-se aqui, a execução de alimentos fixados em título 
extrajudicial, qual seja, escritura pública de divórcio, nos termos da 
Lei 11.441/07, que alterou alguns dispositivos do Código de 
Processo Civil de 1973, possibilitando a realização de inventário, 
partilha, separação consensual e divórcio consensual por via 
administrativa. 
Por fim, destaco o artigo 532 do Novo Código de Processo Civil, que 
traz sobre o abandono material, crime tipificado no artigo 244 do 
Código Penal, em seu Capítulo III, que trata dos crimes contra a 
assistência familiar. 
“Art. 532. Verificada a conduta procrastinatória do executado, o juiz 
deverá, se for o caso, dar ciência ao Ministério Público dos indícios 
da prática do crime de abandono material.” 
“Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do 
cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o 
trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, 
não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao 
pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou 
majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou 
ascendente, gravemente enfermo: 
Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa, de uma a dez 
vezes o maior salário mínimo vigente no País. 
Parágrafo único – Nas mesmas penas incide quem, sendo solvente, 
frustra ou ilide, de qualquer modo, inclusive por abandono 
injustificado de emprego ou função, o pagamento de pensão 
alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103299/lei-de-alimentos-lei-5478-68
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891612/artigo-531-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615037/artigo-1699-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28886475/artigo-1072-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11264048/artigo-16-da-lei-n-5478-de-25-de-julho-de-1968
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11263954/artigo-18-da-lei-n-5478-de-25-de-julho-de-1968
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103299/lei-de-alimentos-lei-5478-68
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891642/artigo-528-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891604/artigo-533-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28888726/artigo-911-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28888713/artigo-913-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95030/lei-11441-07
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891606/artigo-532-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10607677/artigo-244-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/código-penal-decreto-lei-2848-40
 
 
DIVÓRCIO LITIGIOSO 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA DA 
FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES DO FORO DA COMARCA DE..., 
Fulana, brasileira, casada,..., portadora da cédula de identidade RG..., inscrito 
no CPF sob nº..., residente e domiciliada na Rua..., CEP:..., por seus 
advogados e bastante procuradores que esta subscrevem (instrumento de 
mandato incluso), com endereço profissional na Rua..., nº...,.. CEP nº..., vem, 
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente 
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSOCOM PARTILHA DE BENS 
C/C PEDIDO DE LIMINAR 
em face de Ciclano, brasileiro, casado, portador da cédula de identidade R. G. 
Nº..., inscrito no CPF/MF sob o nº..., pelas razões de fato e de direito a seguir 
aduzidas. 
I – DA JUSTIÇA GRATUITA 
Requer a concessão da justiça gratuita a Requerente, pessoa pobre no 
sentido jurídico do vocábulo, por não possuir condições de demandar em 
juízo sem sacrifício do sustento próprio e de seus familiares, nos termos do 
artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal de 1988, e artigo 99 do Código de 
Processo Civil de 2015, conforme declaração de hipossuficiência econômica 
anexa. 
I – DOS FATOS 
As partes contraíram matrimônio em... De... De 2013, sob o regime de 
comunhão parcial de bens, conforme certidão de casamento expedida pelo 
Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas da 
Sede desta comarca, matrícula número... 
Desta união não tiveram filhos em comum. 
Ocorre que, a vida em comum do casal se tornou insustentável, ante a 
impossibilidade da manutenção da vida em comum. 
Com o passar dos anos, o Requerido desenvolveu um comportamento 
boêmio, o que sempre foi veemente reprovado pela Requerente. 
Ademais, a Requerente suporta sozinha todas as despesas do casal, tais 
como, pagamento do financiamento do apartamento, condomínio, internet, 
telefone, compras de supermercado, entre outras, dificultando ainda mais a 
relação do casal, face a despreocupação do Requerido. 
Insta ressaltar que, diante da impossibilidade de convivência, pelas agressões 
psicológicas e ameaças do Requerido, a Requerente encontra-se atualmente 
morando com seus pais, com seu psicológico visivelmente afetado, insegura e 
com sintomas de síndrome do pânico. 
Desta feita, é a presente para requerer o divórcio, bem como a partilha dos 
bens amealhados, vez que não há no presente caso, possibilidade de 
reconciliação. 
II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
A Emenda Constitucional nº 66, datada de 13.07.2010, deu nova redação ao 
parágrafo 6º do artigo 226 da Carta Magna. Disposição esta, que trata sobre a 
dissolução do casamento civil. 
Com o novo texto, foi suprimido o requisito de separação judicial por mais de 
um ano, ou de separação de fato por mais de dois anos. De modo, que em 
conformidade com a Constituição Federal em seu Artigo 226, parágrafo sexto, 
em vigor: “O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio”. 
Desta feita, perfeitamente cabível a presente ação, pois o pedido está em 
plena conformidade com a legislação vigente. 
III - DOS BENS DO CASAL 
Na constância do matrimônio as partes amealharam os seguintes bem: 
III.1 - BEM IMÓVEL 
• Apartamento número..., localizado no... Andar empreendimento imobiliário 
denominado “...”, situado na Rua..., Vila...,..., contendo sala de estar, sala de 
jantar e cozinha conjugadas, varanda, 02 (dois) dormitórios com floreiras, 01 
(um) banheiro social e área de serviço. Possui a área privativa real de... M²; 
área comum real de divisão não proporcional de... M² (correspondente a 03 
vagas indeterminadas na garagem); área comum real divisão proporcional de 
m²; perfazendo uma área total real de m²; correspondendo-lhe uma fração 
ideal no todo do terreno e nas demais coisas de uso comum do condomínio 
igual a %. Imóvel esse cadastrado na Prefeitura de, conforme classificação 
fiscal número, e foi havido pelas partes em... De setembro de 201..., na 
matricula número..., no Oficial do... Registro de Imóveis da comarca de..., com 
valor venal atribuído ao presente exercício em R$.. Sob o referido imóvel 
existe o ônus da alienação fiduciária em favor Da Caixa Econômica Federal – 
CEF, registrada sob número..., feita em... De setembro de..., na matricula e 
Oficial de Registro de imóveis Acima mencionado, tudo de expresso 
conhecimento e responsabilidade solidaria das partes contratantes. 
III.2 - BENS MÓVEIS 
• O veículo automotor designado Motociclo..., ano de fabricação e modelo...; 
placa..., da cidade de..., cor..., movida a..., chassi..., Renavam..., avaliado 
pela tabela Fipe em R$..., para sua totalidade 
• O veículo automotor designado Motociclo..., ano de fabricação e modelo...; 
placa... Da cidade de... Cor..., movida a gasolina, chassi..., Renavam..., 
avaliado pela tabela Fipe em R$..., para sua totalidade. 
IV - DA PARTILHA 
Ao contraírem núpcias, as partes elegeram o regime de comunhão parcial de 
bens, conforme preceitua o art. 1.658 do Código de Processo Civil. 
Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que 
sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos 
artigos seguintes. 
Definido o regime de comunhão, o art. 1.660 do Código Civil, assim dispõe 
sobre os bens a serem partilhados: 
I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda 
que só em nome de um dos cônjuge 
Seguindo o preceito legal, a Requerente ofertou a seguinte proposta de 
partilha ao Requerido, conforme minuta de acordo, nos seguintes termos: 
i) A Requerente recebe a TOTALIDADE do apartamento descrito no item III.1, 
correspondente ao valor de R$..., tendo em vista que, conforme o Contrato de 
Compra e Venda da Caixa econômica federal, a mesma possui...% do imóvel, 
a qual se responsabiliza pelo pagamento de todas as parcelas da alienação 
fiduciária acima declinada, bem como por suas respectivas despesas relativas 
ao imóvel. 
ii) O Requerido, recebe a TOTALIDADE dos veículos descritos no item III.2, 
correspondente ao valor de R$...; e item III.3, correspondente ao valor de 
R$..., o qual se responsabiliza pelo pagamento de todas as despesas e 
encargos que recaiam sobre referidos veículos. 
Quando da composição, a Requerente levou a minuta do acordo formulada 
pelo Sr. Escrevente cartorário para ciência do Requerido, oportunidade que o 
mesmo concordou com a composição proposta. 
Todavia, o Requerido restou inerte face os inúmeros agendamentos para 
composição em cartório, alegando haver a necessidade de uma última 
conversa com a Requerente. Por essa razão, não restou alternativa a 
Requerente, senão a propositura do divórcio litigioso. 
Ademais, o acordo ora proposto visa a melhor resolução do litigio. Vejamos. 
Quando da compra do imóvel pelo casal, a Requerente alienou um carro à 
época que não se comunicava na partilha, para dar a entrada no 
apartamento. 
Insta ressaltar ainda, que a Requerente sempre arcou com todas as parcelas 
do imóvel, condomínio e despesas inerente ao mesmo, como se verifica dos 
comprovantes ora anexos. 
Ademais, o imóvel se encontra financiado pela Caixa Econômica Federal, 
sendo certo que, para sua quitação plena, resta... Anos de dívida, a qual a 
Requerente assume inteira responsabilidade no acordo. 
Com relação aos bens descritos nos itens II.2 e II.3, permanecem em sua 
totalidade com o Requerido. 
Desta feita, mantém a Requerente a proposta ofertada inicialmente ao 
Requerido. 
V – DO NOME DA REQUERENTE 
Quanto ao nome, a Requerente, desde já manifesta o desejo de voltar a usar 
o nome de solteira, qual seja,... 
VI – DO PEDIDO LIMINAR 
Cumpre aqui esclarecer, que a Requerente se encontra afastada da 
residência desde..., face os desentendimentos do casal, que gradativamente 
vem tomando vultos temerários, como se verifica das mensagens trocadas 
por aplicativo de celular. 
Isto porque, nas ultimas brigas do casal, foram formuladas ameaças por parte 
do Requerido, e, somando a distribuição do pedido de divórcio litigioso, a 
Requerente, visando se resguardar, pediu abrigo na casa dos seus pais, até o 
afastamento do Requerido da residência. 
Insta ressaltar ainda, que a Requerente se encontra em na casa dos pais, e 
está dormindo em colchão inflável, sem lugar para acomodar utensílios 
básicos, que continuam no apartamento do casal. 
Ademais, a Requerente encontra-se visivelmente abalada com os últimos 
acontecimentos, com medo e não tem condições de procurar lugar diverso 
para ficar, haja vista que a mesma, continua arcando sozinha com as 
despesas do apartamento, conforme comprovantes anexos. 
Por essa razão, requer-seo imediato afastamento do Requerido do lar, 
visando, por meio desta medida, manter a integridade física e psicológica da 
Requerente. 
VII – PEDIDOS 
Ante o exposto, requer se digne Vossa Excelência: 
a) conhecer da liminar ora pleiteada, para imediato afastamento do Requerido 
do lar conjugal, visando manter a integridade física e psicológica da 
Requerente 
b) citação do Requerido, para, querendo, contestar no prazo de 15 (quinze) 
dias, em uma das modalidades previstas em lei 
c) tendo em vista a natureza do direito e demonstrando espirito conciliador, a 
par das inúmeras tentativas de resolver amigavelmente a questão, a 
Requerente desde já, nos termos do art. 334 do Código de Processo Civil, 
manifesta interesse em auto composição aguardando a designação de 
audiência de conciliação 
d) ao final, seja julgada procedente a presente ação, com a decretação do 
divórcio do casal e, após as formalidades legais, a expedição de mandado de 
averbação e de formal de partilha nos termos da lei 
e) a alteração do nome da Requerente, para que torne a assinar o nome de 
solteira... Com expedição de mandado ao Oficial de registro Civil para a 
competente averbação. 
f) a partilha dos bens em comum do casal, conforme proposta apresentada, 
vez que a mesma se encontra em conformidade com ordem emanada do art. 
1.658 do Código Civil 
g) conceder justiça gratuita, vez que a Requerente não pode arcar com o 
custeio da presente, sem prejuízo do seu próprio sustento. 
h) a condenação do Requerido ao pagamento de custas e honorários por ter 
dado causa à presente demanda litigiosa. 
Protesta por provar o alegado por meio de todos os meios de prova em direito 
admitidos, em especial pela produção de prova documental, testemunhal, 
pericial e inspeção judicial, além da juntada de novos documentos e demais 
meios que se fizerem necessários. 
Requer-se ainda, que todas as publicações sejam emitidas em nome da 
Dra..., OAB/... Nº... Com endereço profissional, para receber intimações, na 
Rua..., nº..., CEP nº... 
Dá-se à causa o valor de R$... 
Termos em que, 
pede deferimento. 
Cidade, mês, ano. 
____________________________ 
NOME DO ADVOGADO 
OAB/... Nº... 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constituição-federal-de-1988
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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895603/artigo-99-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/823944/emenda-constitucional-66-10
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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10645133/artigo-226-da-constituição-federal-de-1988
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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10617733/artigo-1660-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/código-civil-lei-10406-02
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10704036/artigo-334-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10618099/artigo-1658-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
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EXECUÇÃO DE ALIMENTOS C/C RITO DE PRISÃO 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA 
DE FAMÍLIA DA COMARCA DE XXXXXXX/XX 
XXXXX XXXXX XXXXX, menor absolutamente incapaz, com 04 
(quatro) anos de idade, devidamente representado por sua genitora 
XXXXX XXXXX XXXXX, brasileira, solteira, desempregada, 
portadora da CI nº. XXX. XXX- XX, inscrita no CPF sob o nº. XXX. 
XXX. XXX-XX, residente e domiciliada na Rua xxxx xxxx, nº xx, 
Bairro: xxxxxxx, xxxxxx – XX, CEP xxxxx-xxx, telefone: xx xxxxx-
xxxx, por seu advogado ao final subscrito (procuração em anexo), 
vem perante Vossa Excelência, requerer 
CUMPRIMENTO DE TÍTULO JUDICIAL 
pelo rito do art. 528 do Código de Processo Civil 
em face de XXXXX XXXX XXXXX, brasileiro, convivente, motorista 
de caminhão, residente e domiciliado na Rua xxxxx xxxxx xxxxx, nº 
xxx, Bairro xxxx xxxx, xxxxx/XX, CEP xxxxx-xxx, pelos motivos de 
fato e de direito que passa a expor: 
I - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Inicialmente, requer a concessão da Assistência Judiciária Gratuita, 
nos termos do artigo 98 e 99, § 4º do novo Código de Processo Civil 
e artigo 4º da Lei 1.060/50, por não possuir recursos suficientes 
para suprir as custas processuais sem prejuízo de seu sustento. 
II - DOS FATOS 
O exequente é filho inconteste de Xxxxx Xxxxx Xxxxxx, ora 
executado, conforme certidão de nascimento em anexo. 
A sentença proferida no bojo do Processo nº xxxxxx-xx. X. Xx. 
Xxxx fixou a pensão alimentícia devida pelo executado ao 
exequente, menor impúbere, à razão de 25% (vinte e cinco 
porcento) do salário mínimo vigente, a ser paga até o dia 10 de 
cada mês. 
Entretanto, o executado não vem honrando com a quantia fixada 
pela sentença desde março/2016, pagando apenas o valor de R$ 
220,00 (duzentos e vinte reais) no mês de abril. 
A quantia da dívida referente aos últimos meses em aberto 
corresponde a R$ 440,00 (quatrocentos e quarenta reais), 
conforme o demonstrativo abaixo. 
CÁLCULO DE DÉBITO 
 
* Corrigido de acordo com os índices da CJG-TJ/XX até a data de 
hoje. 
III - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS 
Cumpre esclarecer que, com esta atitude, o alimentante deixou seu 
filho em total desamparo e em precária situação, vez que a genitora 
do exequente atualmente se encontra desempregada, não tendo, 
sozinha, condições suficientes para prover a mantença do menor, 
nem tendo o dever de fazê-lo. 
Deste modo, o exequente não vislumbra alternativa senão o pedido 
de cumprimento do comando judicial. 
O pedido formulado pela representante legal do exequente encontra 
fundamento no artigo 528 e seguintes do Código de Processo 
Civil/2015, que dispõe sobre a execução de sentença que condena 
ao pagamento de prestação alimentícia, bem como as 
consequências de seu descumprimento: 
Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento 
de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe 
alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o 
executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, 
provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. 
(...) 
§ 3o Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não 
for aceita, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento 
judicial na forma do § 1o, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 
(um) a 3 (três) meses. 
IV - DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer: 
a) Seja deferido o pedido da justiça gratuita ao exequente, por 
ser hipossuficiente, conforme consta em declaração anexa, nos 
termos do artigo 98 e 99, § 4º do Código de Processo Civil/2015 e 
artigo 4 º da Lei 1.060/50; 
b) a intimação do executado para que, no prazo de três dias, 
efetue o pagamento da dívida, prove que o fez ou justifique a 
impossibilidade de efetuá-lo, sob pena de protesto do 
pronunciamento judicial e prisão civil, em consonância com o artigo 
528, caput e §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil/2015, bem 
como inscrição do nome do executado nos cadastros de 
inadimplentes, conforme recentemente decidido pela Quarta Turma 
do Superior Tribunal de Justiça[1] e art. 782, § 3 º, do Código de 
Processo Civil/2015; 
c) a intimação do MinistérioPúblico para intervir no feito conforme 
preceitua o artigo 698 do Código de Processo Civil; 
d) que seja oficiado o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, 
requerendo informações acerca da existência de vínculos 
empregatícios em nome do executado. Havendo notícia de vínculo, 
que seja oficiado o empregador para que seja descontado 
diretamente da folha de pagamento do devedor o valor devido a 
título de alimentos, tanto vencidos quanto vincendos, evitando 
novos inadimplementos (art. 529, § 3º, Código de Processo 
Civil/2015); 
E) a condenação do Executado ao pagamento de custas 
processuais e honorários advocatícios, no importe de 20% (vinte por 
cento) do valor atualizado da causa, nos termos do artigo 85, § 1 º, 
do Código de Processo Civil/2015) 
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito 
permitidos, requerendo desde já a juntada da documentação em 
anexo. 
Dá à causa o valor de R$ XXXXX (VALOR DA EXECUÇÃO). 
Nesses termos, 
Pede e aguarda deferimento. 
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10680053/artigo-528-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
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http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895641/artigo-98-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895603/artigo-99-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
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http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11707350/artigo-4-da-lei-n-1060-de-05-de-fevereiro-de-1950
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109499/lei-de-assistência-judiciária-lei-1060-50
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http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730474/artigo-98-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730437/artigo-99-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973
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Local e data. 
Advogado/OAB 
 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) 
DESEMBARGADOR (A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
MARIA CAROLINA, brasileira, solteira, estudante de nutrição, portador 
do RG número..., e inscrita no CPF sob o número..., nascida na data 
de..., filha de... E..., residente e domiciliado na Rua... – CEP..., 
Uberlândia/MG, por seu advogado e procurador, que a esta subscreve, 
não se conformando com a decisão interlocutória de fls..., que lhe move 
LUCIANO XXX, brasileiro, portador do RG número..., e inscrito no CPF 
sob o número..., nascido na data de..., filho de... E..., residente e 
domiciliado na... – CEP..., Uberaba/MG, vem respeitosamente à 
presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 522 e 
seguintes do Código de Processo Civil, interpor AGRAVO DE 
INSTRUMENTO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA RECURSAL, 
pelas razões anexas. Na oportunidade, o agravante informa que a 
ausência de preparo se justifica pela concessão da gratuidade da justiça. 
 
NOMES E ENDEREÇOS DOS ADVOGADOS 
 
O Agravante informa para serem intimados dos atos processuais: 
 
ADVOGADO DO AGRAVANTE: Dr... OAB/... Nº..., com escritório 
profissional sito..., Uberlândia/MG 
ADVOGADO DO AGRAVADO: Dr... OAB/... Nº..., com escritório 
profissional sito..., Uberlândia/MG 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
Uberlândia/MG, 17 de fevereiro de 2016. 
ADVOGADO 
OAB/... Nº... 
* 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO 
 
Processo nº (...) 
 
Agravante: MARIA CAROLINA 
Agravado: LUCIANO XXX 
 
MARIA CAROLINA, brasileira, solteira, estudante de nutrição, portador 
do RG número..., e inscrita no CPF sob o número..., nascida na data 
de..., filha de... E..., residente e domiciliado na Rua... – CEP..., 
Uberlândia/MG, por seu advogado e procurador, que a esta subscreve, 
não se conformando com a decisão interlocutória de fls..., que lhe move 
LUCIANO XXX, brasileiro, portador do RG número..., e inscrito no CPF 
sob o número..., nascido na data de..., filho de... E..., residente e 
domiciliado na... – CEP..., Uberaba/MG, vem respeitosamente à 
presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 522 e 
seguintes do Código de Processo Civil, interpor o presente recurso de: 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA 
RECURSAL, 
 
com fundamento no arts. 1.015 a 1.020 do Novo Código de Processo 
Civil, em razão das justificativas abaixo evidenciadas: 
 
DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO 
 
Consoante com os autos, o recorrente foi intimado da decisao 16 de 
fevereiro de 2016 e protocolizou o presente recurso aos 17 de fevereiro 
de 2016, portanto, dentro do prazo de 15 dias, em conformidade com o 
que reza o art. 219, do NCPC/2015 e o disposto no artigo 1.003, do 
CPC/2015. 
Trata-se de decisão interlocutória que se reveste de urgência porque a 
não concessão da tutela antecipada pode causar dano de difícil 
reparação, portanto cabível, no caso, agravo de instrumento conforme 
artigo 1.015 a 1.020 do NCPC/2015. 
De acordo com o art. 300, do Código de Processo Civil de 2015: 
 
“A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que 
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco 
ao resultado útil do processo.”. 
“§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou 
após justificação prévia.” 
 
A tutela antecipada nesse caso se faz necessária em virtude de que a 
cada dia que passa sem o amparo vital, a agravante vai sofrendo um 
dano cada vez maior. Portanto a demora do resultado desta lide poderá 
acarretar danos que serão mais difíceis de reparar já que o agravado 
também demonstrou seu desinteresse em auxiliar a agravante até o 
momento. 
 
DAS RAZÕES RECURSAIS 
 
Trata-se de necessidade de urgência da reparação pelos danos 
causados pelo agravado, onde apresentamos os requisitos para a 
concessão da tutela antecipada e restou amplamente comprovada com a 
prova do nexo causal entre o dano que a agravante sofreu e o agravado, 
responsável pelo acidente. 
 
Portanto, o agravado tem o dever de indenizar a agravante, razão pela 
qual foi requerido o ressarcimento pelos danos materiais com a tutela 
antecipada pleiteada. Foram apresentadas provas documentais com a 
petição inicial, a saber, o Boletim de Ocorrência, laudo médico, além das 
provas obtidas por câmeras e radares na avenida onde ocorreu o 
acidente. 
 
A agravante sente dores constantes decorrentes da fratura na perna e 
toma remédios caros para o seu tratamento e alívio da dor, sem os quaisnão pode ficar e não são fornecidos pelo SUS. A agravante teve 
despesas extras com sua Faculdade, por ter perdido matérias em 
decorrência do acidente e internamento e precisa pagar R$ 7.000,00 
(sete mil reais) para fazê-las novamente. 
 
DOS PEDIDOS 
 
Por todas as considerações destacadas, pede que: 
 
a) Seja o presente recurso conhecido; 
 
b) Seja o presente recurso recebido na forma de agravo de instrumento, 
oficiando o Juízo “a quo”; 
 
c) Seja recebido no seu regular efeito devolutivo com a concessão do 
efeito ativo para antecipar os efeitos da tutela recursal nos termos do art. 
1.018, inciso I, do NCPC/2015; 
 
d) Seja o agravado intimado no prazo de 15 dias, nos termos do art. 
1.019, inciso II, do NCPC/2015; 
 
e) Seja ao final dado PROVIMENTO DO RECURSO a fim de que a 
decisão interlocutória recorrida seja totalmente reformada. 
 
 
Termos em que, 
Pede deferimento. 
Cidade, mês, ano. 
ADVOGADO 
OAB/... Nº... 
 
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