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AÇÃO DE ALIMENTOS EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DO RECIFE. JOSÉ DA SILVA, brasileiro, solteiro, menor de idade, residente e domiciliado na Rua 100, no 20, no bairro da Boa Viagem, município do Recife, capital do Estado de Pernambuco, neste ato representado por sua genitora, Sra. MARIA DA SILVA, brasileira, solteira, estudante, residente e domiciliada no mesmo endereço do alimentando, por seu advogado infra-assinado, conforme instrumento procuratório em anexo, com endereço profissional sito na Rua Cel. Anísio Rodrigues Coelho, no 464, sala 902, no bairro da Boa Viagem, nesta capital, local onde receberá as intimações que se fizerem necessárias, vem, pela presente, com fundamento nos arts. 1º ss da Lei no 5.478/1968, nos arts. 319 ss do CPC e nos demais dispositivos legais aplicáveis à matéria, propor: AÇÃO DE ALIMENTOS Contra JOÃO DA SILVA, brasileiro, solteiro, estudante, residente e domiciliado na Rua Padre Lins, no 100, no bairro do Pina, nesta capital, de acordo com os motivos fáticos e jurídicos abaixo aduzidos: 1. O autor é filho do réu e da sua representante legal, conforme percebemos através da análise da certidão de nascimento em anexo, encontrando-se com pouco menos de dois anos de idade. Os genitores do autor não celebraram núpcias, mantendo relacionamento duradouro, que foi desfeito no ano em curso, permanecendo a representante do autor na casa da sua mãe, e o réu na dos seus genitores. 2. O relacionamento em referência foi estabelecido entre jovens que foram surpreendidos com gravidez inesperada, mas que receberam dos seus genitores todo o apoio necessário à manutenção do vínculo, o que infelizmente não ocorreu. 3. O réu é estudante, vivendo sob a dependência econômica dos pais, pessoas de poder aquisitivo razoável. Por conta disso, os avós paternos prestaram auxílio ao autor após a separação dos seus pais, assim como o faz a avó materna do requerente, com uma frequência muito maior. 4. O auxílio, contudo, não é regular, sendo, além de tardio (em algumas ocasiões), insuficiente à manutenção do menor. Considerando que este é totalmente dependente de terceiros, não pode permanecer à mercê de ajudas ocasionais, já que suas necessidades não têm essa característica, sendo diárias, frequentes e onerosas. 5. Apenas para ilustrar a dificuldade de manutenção do autor, formulamos quadro demonstrativo da média das suas despesas mensais, todas contraídas – as obrigações – visando o amparo à saúde, à educação e ao bem-estar do autor: - DESPESAS VALORES BABÁ 450,00 - ALIMENTAÇÃO, MATERIAL DE HIGIENE, VESTUÁRIO, LAZER ETC. 230,00 - PLANO DE SAÚDE 120,00 - FRALDAS 60,00 - VACINAS E REMÉDIOS 100,00 - TOTAL 960,00 6. Todas as despesas listadas estão consubstanciadas em documentação idônea, que segue em anexo, sendo importante pontuar que as obrigações só estão sendo adimplidas com a ajuda da avó materna. 7. Esgotados os esforços para que a obrigação fosse espontaneamente adimplida, não resta alternativa ao peticionário a não ser a propositura desta ação, pois as despesas vencem todos os meses, e os empréstimos contraídos com familiares não são nem obrigatórios nem permanentes. DO DIREITO 8. Dispõem os arts. 2º e 4º da Lei no 5.478/1968: “Art. 2º O credor, pessoalmente ou por intermédio de advogado, dirigir-se-á ao juiz competente, qualificando-se, e exporá suas necessidades, provando, apenas, o parentesco ou a obrigação de alimentar do devedor, indicando seu nome e sobrenome, residência ou local de trabalho, profissão e naturalidade, quanto ganha aproximadamente ou os recursos de que dispõe”. “Art. 4º Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita”. 9. No caso concreto, o interesse e a legitimidade do autor são inquestionáveis, já que produz prova incontestável da sua relação com o réu, da necessidade da tutela jurisdicional (considerando que o autor é menor) e da possibilidade do réu de adimplir a obrigação, sendo membro de família afortunada, com plenas condições de pagar a importância pleiteada, ainda mais porque o autor não pleiteia valor lotérico, mas apenas o básico para a sua manutenção. 10. Embora a representante do autor também detenha o direito de pleitear alimentos em seu favor, já que deles necessita, deixa de fazê-lo nesse momento, apenas para que a situação do seu filho seja resolvida, que precisa dos alimentos para garantir a sua sobrevivência. 11. Finalmente, considerando a possibilidade de a relação processual ser posteriormente estendida, o autor requer a eventual inclusão dos avós paternos no polo passivo, caso esse MM. Juízo constate a falta de condições, pelo pai, de adimplir a obrigação. Para fundamentar a alegação, reproduzimos entendimento jurisprudencial da lavra do STJ, estendendo a obrigação alimentar ao avô do autor da ação: “Alimentos – pai – inexistência de recursos – responsabilidade do avô. Impossibilidade de o menor receber alimentos do pai. A responsabilidade alimentar do avô tem como pressuposto a „falta‟ dos pais (art. 397 do CCivil), a ela equiparada a incapacidade de o pai cumprir com a sua obrigação, inadimplente durante meses, e sem que o credor tivesse algum êxito no processo de execução em curso. Recurso conhecido e provido para admitir a legitimidade passiva do avô paterno” (REsp 169.746/MG, 4ª Turma do STJ, destacamos). Trecho do voto do relator: DOS PEDIDOS 12. Pelo exposto, comprovada a veracidade do alegado, o parentesco e a dependência do requerente em relação ao réu, aquele requer se digne Vossa Excelência a: A) Fixar alimentos provisórios, na importância mensal correspondente a cinco salários-mínimos, devendo ser paga ao autor até o dia 30 (trinta) de cada mês, no endereço da representante legal do autor, sob pena de prisão civil do réu. B) Designar dia e hora para a realização da audiência de tentativa de conciliação, instrução e julgamento, citando o réu para que, se as partes não transigirem, apresente contestação, sob pena de revelia. C) JULGAR PROCEDENTE a ação, condenando o réu a efetuar o pagamento dos alimentos em favor do autor, consolidando os provisórios, além das custas processuais e dos honorários advocatícios, que devem ser arbitrados em 20% (vinte por cento) do valor atribuído à causa. D) Determinar a ouvida do Exmo. Sr. Representante do Órgão Ministerial para que acompanhe o processo. E) Caso seja constada a impossibilidade, por parte do réu, de prestar os alimentos, incluir os avós paternos no processo, como tais os Srs. MANOEL DOS SANTOS e MANOELA DOS SANTOS, residentes e domiciliados no mesmo endereço do réu, estendendo- se em relação a eles todos os pedidos formulados nesta petição. 13. Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, tais como a juntada de novos documentos e a ouvida de testemunhas, cujo rol será oportunamente apresentado. 14. Dá à causa o valor de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais). Nestes termos, Pede deferimento. Cidade, mês, ano. Assinatura do advogado OAB http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11265546/artigo-1-da-lei-n-5478-de-25-de-julho-de-1968 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103299/lei-de-alimentos-lei-5478-68 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10705427/artigo-319-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11265407/artigo-2-da-lei-n-5478-de-25-de-julho-de-1968 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11265061/artigo-4-da-lei-n-5478-de-25-de-julho-de-1968 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103299/lei-de-alimentos-lei-5478-68 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10705883/artigo-397-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02 ARTIGOS DE ALIMENTOS O pagamentode alimentos surge para proporcionar os recursos necessários de quem não pode provê-las por si só, como uma prestação que visa servir às necessidades vitais, garantindo tanto a dignidade como os laços familiares. Ressalte-se que a obrigação de alimentar tem como condição fundamental, a prova do binômio necessidade do alimentando e a possibilidade do alimentante. A Lei 5.478/68 que dispõe sobre a Ação de Alimentos, traz eu seu texto a expressão de alimentos provisórios: “Art. 4º Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.” O Código de Processo Civil de 1973, traz em seu texto a expressão de alimentos provisionais: “Art. 852. É lícito pedir alimentos provisionais: (…) Art. 853. Ainda que a causa principal penda de julgamento no tribunal, processar-se-á no primeiro grau de jurisdição o pedido de alimentos provisionais.” Assim como o Código Civil de 2002: “Art. 1.706. Os alimentos provisionais serão fixados pelo juiz, nos termos da lei processual.” Desta forma, criou-se uma doutrina acerca da diferenciação entre os alimentos provisórios e os alimentos provisionais. Tal qual os alimentos provisórios são os arbitrados liminarmente pelo juiz, no despacho inicial da ação de alimentos, de natureza de tutela antecipada, sendo possível quando houver prova pré- constituída do parentesco, casamento ou união estável. E os alimentos provisionais são arbitrados em medida cautelar, preparatória ou incidental, de ação de reconhecimento e dissolução de união estável, divórcio, nulidade ou anulabilidade de casamento ou de alimentos, dependendo da comprovação dos requisitos inerentes à toda medida cautelar: fumus boni juris e o periculum in mora, pela probabilidade do direito substancial invocado e o receio de perigo de dano próximo ou iminente. Agora, o Novo Código de Processo Civil, traz, em seu artigo 531, somente a expressão de alimentos provisórios: “O disposto neste Capítulo aplica-se aos alimentos definitivos ou provisórios. 1o A execução dos alimentos provisórios, bem como a dos alimentos fixados em sentença ainda não transitada em julgado, se processa em autos apartados. 2o O cumprimento definitivo da obrigação de prestar alimentos será processado nos mesmos autos em que tenha sido proferida a sentença.” Sendo assim, a partir da vigência do Novo CCP, haverá dois tipos de alimentos: os provisórios e os definitivos. Lembrando que, os alimentos definitivos são os alimentos fixados em sentença transitada em julgado, ou seja, da qual não cabe mais recurso, podendo ser revistos a qualquer tempo, conforme preceitua o artigo 1.699 do Código Civil: “Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.” Ademais, o artigo 1.072 do Novo CPC revoga os artigos 16 a 18 da Lei 5.478/68, no que tange à execução, trazendo em seus artigos 528 a 533, do cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de prestar alimentos. “Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.” (…) Outrossim, do artigo 911 ao 913, do Novo CPC, também trata da execução de alimentos: “Art. 911. Na execução fundada em título executivo extrajudicial que contenha obrigação alimentar, o juiz mandará citar o executado para, em 3 (três) dias, efetuar o pagamento das parcelas anteriores ao início da execução e das que se vencerem no seu curso, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de fazê-lo.” Verifica-se aqui, a execução de alimentos fixados em título extrajudicial, qual seja, escritura pública de divórcio, nos termos da Lei 11.441/07, que alterou alguns dispositivos do Código de Processo Civil de 1973, possibilitando a realização de inventário, partilha, separação consensual e divórcio consensual por via administrativa. Por fim, destaco o artigo 532 do Novo Código de Processo Civil, que traz sobre o abandono material, crime tipificado no artigo 244 do Código Penal, em seu Capítulo III, que trata dos crimes contra a assistência familiar. “Art. 532. Verificada a conduta procrastinatória do executado, o juiz deverá, se for o caso, dar ciência ao Ministério Público dos indícios da prática do crime de abandono material.” “Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistência do cônjuge, ou de filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente inválido ou maior de 60 (sessenta) anos, não lhes proporcionando os recursos necessários ou faltando ao pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer descendente ou ascendente, gravemente enfermo: Pena – detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa, de uma a dez vezes o maior salário mínimo vigente no País. Parágrafo único – Nas mesmas penas incide quem, sendo solvente, frustra ou ilide, de qualquer modo, inclusive por abandono injustificado de emprego ou função, o pagamento de pensão alimentícia judicialmente acordada, fixada ou majorada.” http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103299/lei-de-alimentos-lei-5478-68 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891612/artigo-531-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10615037/artigo-1699-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983995/código-civil-lei-10406-02 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28886475/artigo-1072-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11264048/artigo-16-da-lei-n-5478-de-25-de-julho-de-1968 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11263954/artigo-18-da-lei-n-5478-de-25-de-julho-de-1968 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103299/lei-de-alimentos-lei-5478-68 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891642/artigo-528-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891604/artigo-533-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28888726/artigo-911-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28888713/artigo-913-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/95030/lei-11441-07 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891606/artigo-532-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10607677/artigo-244-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/código-penal-decreto-lei-2848-40 DIVÓRCIO LITIGIOSO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA DA FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES DO FORO DA COMARCA DE..., Fulana, brasileira, casada,..., portadora da cédula de identidade RG..., inscrito no CPF sob nº..., residente e domiciliada na Rua..., CEP:..., por seus advogados e bastante procuradores que esta subscrevem (instrumento de mandato incluso), com endereço profissional na Rua..., nº...,.. CEP nº..., vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSOCOM PARTILHA DE BENS C/C PEDIDO DE LIMINAR em face de Ciclano, brasileiro, casado, portador da cédula de identidade R. G. Nº..., inscrito no CPF/MF sob o nº..., pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas. I – DA JUSTIÇA GRATUITA Requer a concessão da justiça gratuita a Requerente, pessoa pobre no sentido jurídico do vocábulo, por não possuir condições de demandar em juízo sem sacrifício do sustento próprio e de seus familiares, nos termos do artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal de 1988, e artigo 99 do Código de Processo Civil de 2015, conforme declaração de hipossuficiência econômica anexa. I – DOS FATOS As partes contraíram matrimônio em... De... De 2013, sob o regime de comunhão parcial de bens, conforme certidão de casamento expedida pelo Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais e de Interdições e Tutelas da Sede desta comarca, matrícula número... Desta união não tiveram filhos em comum. Ocorre que, a vida em comum do casal se tornou insustentável, ante a impossibilidade da manutenção da vida em comum. Com o passar dos anos, o Requerido desenvolveu um comportamento boêmio, o que sempre foi veemente reprovado pela Requerente. Ademais, a Requerente suporta sozinha todas as despesas do casal, tais como, pagamento do financiamento do apartamento, condomínio, internet, telefone, compras de supermercado, entre outras, dificultando ainda mais a relação do casal, face a despreocupação do Requerido. Insta ressaltar que, diante da impossibilidade de convivência, pelas agressões psicológicas e ameaças do Requerido, a Requerente encontra-se atualmente morando com seus pais, com seu psicológico visivelmente afetado, insegura e com sintomas de síndrome do pânico. Desta feita, é a presente para requerer o divórcio, bem como a partilha dos bens amealhados, vez que não há no presente caso, possibilidade de reconciliação. II – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS A Emenda Constitucional nº 66, datada de 13.07.2010, deu nova redação ao parágrafo 6º do artigo 226 da Carta Magna. Disposição esta, que trata sobre a dissolução do casamento civil. Com o novo texto, foi suprimido o requisito de separação judicial por mais de um ano, ou de separação de fato por mais de dois anos. De modo, que em conformidade com a Constituição Federal em seu Artigo 226, parágrafo sexto, em vigor: “O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio”. Desta feita, perfeitamente cabível a presente ação, pois o pedido está em plena conformidade com a legislação vigente. III - DOS BENS DO CASAL Na constância do matrimônio as partes amealharam os seguintes bem: III.1 - BEM IMÓVEL • Apartamento número..., localizado no... Andar empreendimento imobiliário denominado “...”, situado na Rua..., Vila...,..., contendo sala de estar, sala de jantar e cozinha conjugadas, varanda, 02 (dois) dormitórios com floreiras, 01 (um) banheiro social e área de serviço. Possui a área privativa real de... M²; área comum real de divisão não proporcional de... M² (correspondente a 03 vagas indeterminadas na garagem); área comum real divisão proporcional de m²; perfazendo uma área total real de m²; correspondendo-lhe uma fração ideal no todo do terreno e nas demais coisas de uso comum do condomínio igual a %. Imóvel esse cadastrado na Prefeitura de, conforme classificação fiscal número, e foi havido pelas partes em... De setembro de 201..., na matricula número..., no Oficial do... Registro de Imóveis da comarca de..., com valor venal atribuído ao presente exercício em R$.. Sob o referido imóvel existe o ônus da alienação fiduciária em favor Da Caixa Econômica Federal – CEF, registrada sob número..., feita em... De setembro de..., na matricula e Oficial de Registro de imóveis Acima mencionado, tudo de expresso conhecimento e responsabilidade solidaria das partes contratantes. III.2 - BENS MÓVEIS • O veículo automotor designado Motociclo..., ano de fabricação e modelo...; placa..., da cidade de..., cor..., movida a..., chassi..., Renavam..., avaliado pela tabela Fipe em R$..., para sua totalidade • O veículo automotor designado Motociclo..., ano de fabricação e modelo...; placa... Da cidade de... Cor..., movida a gasolina, chassi..., Renavam..., avaliado pela tabela Fipe em R$..., para sua totalidade. IV - DA PARTILHA Ao contraírem núpcias, as partes elegeram o regime de comunhão parcial de bens, conforme preceitua o art. 1.658 do Código de Processo Civil. Art. 1.658. No regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções dos artigos seguintes. Definido o regime de comunhão, o art. 1.660 do Código Civil, assim dispõe sobre os bens a serem partilhados: I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuge Seguindo o preceito legal, a Requerente ofertou a seguinte proposta de partilha ao Requerido, conforme minuta de acordo, nos seguintes termos: i) A Requerente recebe a TOTALIDADE do apartamento descrito no item III.1, correspondente ao valor de R$..., tendo em vista que, conforme o Contrato de Compra e Venda da Caixa econômica federal, a mesma possui...% do imóvel, a qual se responsabiliza pelo pagamento de todas as parcelas da alienação fiduciária acima declinada, bem como por suas respectivas despesas relativas ao imóvel. ii) O Requerido, recebe a TOTALIDADE dos veículos descritos no item III.2, correspondente ao valor de R$...; e item III.3, correspondente ao valor de R$..., o qual se responsabiliza pelo pagamento de todas as despesas e encargos que recaiam sobre referidos veículos. Quando da composição, a Requerente levou a minuta do acordo formulada pelo Sr. Escrevente cartorário para ciência do Requerido, oportunidade que o mesmo concordou com a composição proposta. Todavia, o Requerido restou inerte face os inúmeros agendamentos para composição em cartório, alegando haver a necessidade de uma última conversa com a Requerente. Por essa razão, não restou alternativa a Requerente, senão a propositura do divórcio litigioso. Ademais, o acordo ora proposto visa a melhor resolução do litigio. Vejamos. Quando da compra do imóvel pelo casal, a Requerente alienou um carro à época que não se comunicava na partilha, para dar a entrada no apartamento. Insta ressaltar ainda, que a Requerente sempre arcou com todas as parcelas do imóvel, condomínio e despesas inerente ao mesmo, como se verifica dos comprovantes ora anexos. Ademais, o imóvel se encontra financiado pela Caixa Econômica Federal, sendo certo que, para sua quitação plena, resta... Anos de dívida, a qual a Requerente assume inteira responsabilidade no acordo. Com relação aos bens descritos nos itens II.2 e II.3, permanecem em sua totalidade com o Requerido. Desta feita, mantém a Requerente a proposta ofertada inicialmente ao Requerido. V – DO NOME DA REQUERENTE Quanto ao nome, a Requerente, desde já manifesta o desejo de voltar a usar o nome de solteira, qual seja,... VI – DO PEDIDO LIMINAR Cumpre aqui esclarecer, que a Requerente se encontra afastada da residência desde..., face os desentendimentos do casal, que gradativamente vem tomando vultos temerários, como se verifica das mensagens trocadas por aplicativo de celular. Isto porque, nas ultimas brigas do casal, foram formuladas ameaças por parte do Requerido, e, somando a distribuição do pedido de divórcio litigioso, a Requerente, visando se resguardar, pediu abrigo na casa dos seus pais, até o afastamento do Requerido da residência. Insta ressaltar ainda, que a Requerente se encontra em na casa dos pais, e está dormindo em colchão inflável, sem lugar para acomodar utensílios básicos, que continuam no apartamento do casal. Ademais, a Requerente encontra-se visivelmente abalada com os últimos acontecimentos, com medo e não tem condições de procurar lugar diverso para ficar, haja vista que a mesma, continua arcando sozinha com as despesas do apartamento, conforme comprovantes anexos. Por essa razão, requer-seo imediato afastamento do Requerido do lar, visando, por meio desta medida, manter a integridade física e psicológica da Requerente. VII – PEDIDOS Ante o exposto, requer se digne Vossa Excelência: a) conhecer da liminar ora pleiteada, para imediato afastamento do Requerido do lar conjugal, visando manter a integridade física e psicológica da Requerente b) citação do Requerido, para, querendo, contestar no prazo de 15 (quinze) dias, em uma das modalidades previstas em lei c) tendo em vista a natureza do direito e demonstrando espirito conciliador, a par das inúmeras tentativas de resolver amigavelmente a questão, a Requerente desde já, nos termos do art. 334 do Código de Processo Civil, manifesta interesse em auto composição aguardando a designação de audiência de conciliação d) ao final, seja julgada procedente a presente ação, com a decretação do divórcio do casal e, após as formalidades legais, a expedição de mandado de averbação e de formal de partilha nos termos da lei e) a alteração do nome da Requerente, para que torne a assinar o nome de solteira... Com expedição de mandado ao Oficial de registro Civil para a competente averbação. f) a partilha dos bens em comum do casal, conforme proposta apresentada, vez que a mesma se encontra em conformidade com ordem emanada do art. 1.658 do Código Civil g) conceder justiça gratuita, vez que a Requerente não pode arcar com o custeio da presente, sem prejuízo do seu próprio sustento. h) a condenação do Requerido ao pagamento de custas e honorários por ter dado causa à presente demanda litigiosa. Protesta por provar o alegado por meio de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pela produção de prova documental, testemunhal, pericial e inspeção judicial, além da juntada de novos documentos e demais meios que se fizerem necessários. Requer-se ainda, que todas as publicações sejam emitidas em nome da Dra..., OAB/... Nº... Com endereço profissional, para receber intimações, na Rua..., nº..., CEP nº... Dá-se à causa o valor de R$... Termos em que, pede deferimento. Cidade, mês, ano. ____________________________ NOME DO ADVOGADO OAB/... Nº... http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constituição-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10727456/inciso-lxxiv-do-artigo-5-da-constituição-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895603/artigo-99-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/823944/emenda-constitucional-66-10 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10644875/parágrafo-6-artigo-226-da-constituição-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10645133/artigo-226-da-constituição-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constituição-federal-constituição-da-republica-federativa-do-brasil-1988 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10645133/artigo-226-da-constituição-federal-de-1988 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10617733/artigo-1660-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/código-civil-lei-10406-02 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10704036/artigo-334-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10618099/artigo-1658-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1035419/código-civil-lei-10406-02 EXECUÇÃO DE ALIMENTOS C/C RITO DE PRISÃO EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE XXXXXXX/XX XXXXX XXXXX XXXXX, menor absolutamente incapaz, com 04 (quatro) anos de idade, devidamente representado por sua genitora XXXXX XXXXX XXXXX, brasileira, solteira, desempregada, portadora da CI nº. XXX. XXX- XX, inscrita no CPF sob o nº. XXX. XXX. XXX-XX, residente e domiciliada na Rua xxxx xxxx, nº xx, Bairro: xxxxxxx, xxxxxx – XX, CEP xxxxx-xxx, telefone: xx xxxxx- xxxx, por seu advogado ao final subscrito (procuração em anexo), vem perante Vossa Excelência, requerer CUMPRIMENTO DE TÍTULO JUDICIAL pelo rito do art. 528 do Código de Processo Civil em face de XXXXX XXXX XXXXX, brasileiro, convivente, motorista de caminhão, residente e domiciliado na Rua xxxxx xxxxx xxxxx, nº xxx, Bairro xxxx xxxx, xxxxx/XX, CEP xxxxx-xxx, pelos motivos de fato e de direito que passa a expor: I - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA Inicialmente, requer a concessão da Assistência Judiciária Gratuita, nos termos do artigo 98 e 99, § 4º do novo Código de Processo Civil e artigo 4º da Lei 1.060/50, por não possuir recursos suficientes para suprir as custas processuais sem prejuízo de seu sustento. II - DOS FATOS O exequente é filho inconteste de Xxxxx Xxxxx Xxxxxx, ora executado, conforme certidão de nascimento em anexo. A sentença proferida no bojo do Processo nº xxxxxx-xx. X. Xx. Xxxx fixou a pensão alimentícia devida pelo executado ao exequente, menor impúbere, à razão de 25% (vinte e cinco porcento) do salário mínimo vigente, a ser paga até o dia 10 de cada mês. Entretanto, o executado não vem honrando com a quantia fixada pela sentença desde março/2016, pagando apenas o valor de R$ 220,00 (duzentos e vinte reais) no mês de abril. A quantia da dívida referente aos últimos meses em aberto corresponde a R$ 440,00 (quatrocentos e quarenta reais), conforme o demonstrativo abaixo. CÁLCULO DE DÉBITO * Corrigido de acordo com os índices da CJG-TJ/XX até a data de hoje. III - DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS Cumpre esclarecer que, com esta atitude, o alimentante deixou seu filho em total desamparo e em precária situação, vez que a genitora do exequente atualmente se encontra desempregada, não tendo, sozinha, condições suficientes para prover a mantença do menor, nem tendo o dever de fazê-lo. Deste modo, o exequente não vislumbra alternativa senão o pedido de cumprimento do comando judicial. O pedido formulado pela representante legal do exequente encontra fundamento no artigo 528 e seguintes do Código de Processo Civil/2015, que dispõe sobre a execução de sentença que condena ao pagamento de prestação alimentícia, bem como as consequências de seu descumprimento: Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. (...) § 3o Se o executado não pagar ou se a justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1o, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses. IV - DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: a) Seja deferido o pedido da justiça gratuita ao exequente, por ser hipossuficiente, conforme consta em declaração anexa, nos termos do artigo 98 e 99, § 4º do Código de Processo Civil/2015 e artigo 4 º da Lei 1.060/50; b) a intimação do executado para que, no prazo de três dias, efetue o pagamento da dívida, prove que o fez ou justifique a impossibilidade de efetuá-lo, sob pena de protesto do pronunciamento judicial e prisão civil, em consonância com o artigo 528, caput e §§ 1º e 3º, do Código de Processo Civil/2015, bem como inscrição do nome do executado nos cadastros de inadimplentes, conforme recentemente decidido pela Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça[1] e art. 782, § 3 º, do Código de Processo Civil/2015; c) a intimação do MinistérioPúblico para intervir no feito conforme preceitua o artigo 698 do Código de Processo Civil; d) que seja oficiado o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, requerendo informações acerca da existência de vínculos empregatícios em nome do executado. Havendo notícia de vínculo, que seja oficiado o empregador para que seja descontado diretamente da folha de pagamento do devedor o valor devido a título de alimentos, tanto vencidos quanto vincendos, evitando novos inadimplementos (art. 529, § 3º, Código de Processo Civil/2015); E) a condenação do Executado ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, no importe de 20% (vinte por cento) do valor atualizado da causa, nos termos do artigo 85, § 1 º, do Código de Processo Civil/2015) Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito permitidos, requerendo desde já a juntada da documentação em anexo. Dá à causa o valor de R$ XXXXX (VALOR DA EXECUÇÃO). Nesses termos, Pede e aguarda deferimento. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10680053/artigo-528-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895641/artigo-98-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895603/artigo-99-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895594/parágrafo-4-artigo-99-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11707350/artigo-4-da-lei-n-1060-de-05-de-fevereiro-de-1950 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109499/lei-de-assistência-judiciária-lei-1060-50 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10680053/artigo-528-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730474/artigo-98-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730437/artigo-99-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11707350/artigo-4-da-lei-n-1060-de-05-de-fevereiro-de-1950 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/109499/lei-de-assistência-judiciária-lei-1060-50 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10680053/artigo-528-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10645931/artigo-782-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10654633/artigo-698-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10679991/artigo-529-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10731485/artigo-85-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 Local e data. Advogado/OAB AGRAVO DE INSTRUMENTO EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) DESEMBARGADOR (A) PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS MARIA CAROLINA, brasileira, solteira, estudante de nutrição, portador do RG número..., e inscrita no CPF sob o número..., nascida na data de..., filha de... E..., residente e domiciliado na Rua... – CEP..., Uberlândia/MG, por seu advogado e procurador, que a esta subscreve, não se conformando com a decisão interlocutória de fls..., que lhe move LUCIANO XXX, brasileiro, portador do RG número..., e inscrito no CPF sob o número..., nascido na data de..., filho de... E..., residente e domiciliado na... – CEP..., Uberaba/MG, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 522 e seguintes do Código de Processo Civil, interpor AGRAVO DE INSTRUMENTO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA RECURSAL, pelas razões anexas. Na oportunidade, o agravante informa que a ausência de preparo se justifica pela concessão da gratuidade da justiça. NOMES E ENDEREÇOS DOS ADVOGADOS O Agravante informa para serem intimados dos atos processuais: ADVOGADO DO AGRAVANTE: Dr... OAB/... Nº..., com escritório profissional sito..., Uberlândia/MG ADVOGADO DO AGRAVADO: Dr... OAB/... Nº..., com escritório profissional sito..., Uberlândia/MG Termos em que, Pede deferimento. Uberlândia/MG, 17 de fevereiro de 2016. ADVOGADO OAB/... Nº... * EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO Processo nº (...) Agravante: MARIA CAROLINA Agravado: LUCIANO XXX MARIA CAROLINA, brasileira, solteira, estudante de nutrição, portador do RG número..., e inscrita no CPF sob o número..., nascida na data de..., filha de... E..., residente e domiciliado na Rua... – CEP..., Uberlândia/MG, por seu advogado e procurador, que a esta subscreve, não se conformando com a decisão interlocutória de fls..., que lhe move LUCIANO XXX, brasileiro, portador do RG número..., e inscrito no CPF sob o número..., nascido na data de..., filho de... E..., residente e domiciliado na... – CEP..., Uberaba/MG, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 522 e seguintes do Código de Processo Civil, interpor o presente recurso de: AGRAVO DE INSTRUMENTO C/C PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA RECURSAL, com fundamento no arts. 1.015 a 1.020 do Novo Código de Processo Civil, em razão das justificativas abaixo evidenciadas: DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO Consoante com os autos, o recorrente foi intimado da decisao 16 de fevereiro de 2016 e protocolizou o presente recurso aos 17 de fevereiro de 2016, portanto, dentro do prazo de 15 dias, em conformidade com o que reza o art. 219, do NCPC/2015 e o disposto no artigo 1.003, do CPC/2015. Trata-se de decisão interlocutória que se reveste de urgência porque a não concessão da tutela antecipada pode causar dano de difícil reparação, portanto cabível, no caso, agravo de instrumento conforme artigo 1.015 a 1.020 do NCPC/2015. De acordo com o art. 300, do Código de Processo Civil de 2015: “A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.”. “§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.” A tutela antecipada nesse caso se faz necessária em virtude de que a cada dia que passa sem o amparo vital, a agravante vai sofrendo um dano cada vez maior. Portanto a demora do resultado desta lide poderá acarretar danos que serão mais difíceis de reparar já que o agravado também demonstrou seu desinteresse em auxiliar a agravante até o momento. DAS RAZÕES RECURSAIS Trata-se de necessidade de urgência da reparação pelos danos causados pelo agravado, onde apresentamos os requisitos para a concessão da tutela antecipada e restou amplamente comprovada com a prova do nexo causal entre o dano que a agravante sofreu e o agravado, responsável pelo acidente. Portanto, o agravado tem o dever de indenizar a agravante, razão pela qual foi requerido o ressarcimento pelos danos materiais com a tutela antecipada pleiteada. Foram apresentadas provas documentais com a petição inicial, a saber, o Boletim de Ocorrência, laudo médico, além das provas obtidas por câmeras e radares na avenida onde ocorreu o acidente. A agravante sente dores constantes decorrentes da fratura na perna e toma remédios caros para o seu tratamento e alívio da dor, sem os quaisnão pode ficar e não são fornecidos pelo SUS. A agravante teve despesas extras com sua Faculdade, por ter perdido matérias em decorrência do acidente e internamento e precisa pagar R$ 7.000,00 (sete mil reais) para fazê-las novamente. DOS PEDIDOS Por todas as considerações destacadas, pede que: a) Seja o presente recurso conhecido; b) Seja o presente recurso recebido na forma de agravo de instrumento, oficiando o Juízo “a quo”; c) Seja recebido no seu regular efeito devolutivo com a concessão do efeito ativo para antecipar os efeitos da tutela recursal nos termos do art. 1.018, inciso I, do NCPC/2015; d) Seja o agravado intimado no prazo de 15 dias, nos termos do art. 1.019, inciso II, do NCPC/2015; e) Seja ao final dado PROVIMENTO DO RECURSO a fim de que a decisão interlocutória recorrida seja totalmente reformada. Termos em que, Pede deferimento. Cidade, mês, ano. ADVOGADO OAB/... Nº... http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10681719/artigo-522-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10681719/artigo-522-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887392/artigo-1015-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887237/artigo-1020-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894816/artigo-219-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887597/artigo-1003-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887392/artigo-1015-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887237/artigo-1020-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10707427/artigo-300-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887262/artigo-1018-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887249/artigo-1019-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887245/inciso-ii-do-artigo-1019-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174276278/lei-13105-15
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