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ACESSO À JUSTIÇA POR NOVOS SUJEITOS DE DIREITO

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ACESSO À JUSTIÇA POR NOVOS SUJEITOS DE DIREITO
O texto começa citando o caso dos incapazes, onde esses agentes ou “novos agentes” que detêm direitos muitas vezes são desprovidos de personalidade e capacidade. Dada certas limitações, coube à Justiça a missão de assegurar-lhes seus direitos de formas diversas buscando sempre protegê-los de possíveis prejuízos no que tange a sua vida e bem estar respeitando as diferenças e limitações desses para que haja uma unicidade e equiparidade de direitos.
 O Direito vem sendo modificado com o passar do tempo, se moldando a sociedade de forma geral para regulamentar as relações sociais, entretanto, não se pode modificar toda uma estrutura e normatização em face da busca de “novos direitos” baseando-se em argumentos frágeis e fáceis de serem derrubados.
O nosso novo C.C. de 2002, traz em seu corpo direitos dos incapazes, sejam eles relativamente ou absolutamente, os quais sabemos exatamente como identificar e o que os mesmos necessitam para uma vida digna. No entanto, como saber o que esses “novos sujeitos” de direito necessitam de fato? Não estariam os representantes dos mesmos agindo em prol de algum desejo ou interesse particular? A autora cita o exemplo de um chimpanzé e os tenta comparar a nós. Por mais que existam pesquisas que apontem que os chimpanzés são parentes próximos dos seres humanos, mas, seria leviano dizer que os referidos são detentores de mesma sapiência e discernimento, e assim, lhes dar os mesmos direitos. 
Se um ser humano, muitas vezes, nas mais diversas situações tem suas vontades embargadas pela justiça, o que dizer de um animal que não tem vontade no que tange transações jurídicas? A mim parece insano abarrotar a justiça com casos pequenos, como um habeas corpus impetrado em favor de um chimpanzé, sendo que, mais razoável seria melhorar suas condições de vida fora do campo jurídico. Parece-me que tudo está virando motivo de disputa judicial e que a justiça está sendo acionada sem discrepância e senso algum. 
Indubitavelmente com o avançar das décadas e da tecnologia, a natureza vem sendo utilizada em favor de nossas necessidades, mas bem como se sabe, torna-se cada vez mais difícil não explora-la visando assim atender ao que nos é necessário. O homem por si só está tratando de cuidar da mesma, alcançando seus objetivos de forma que as consequências sejam amenas, não sendo necessário, a meu ver, que sejam criados direitos para assegurar sua “maior durabilidade”, pois, o Direito está sim para reger harmonicamente a sociedade, porém, o bom senso deve prevalecer em determinadas situações e as mesmas esporadicamente devem ser resolvidas e sem amparo de lei.

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