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Slides de cinesio 2017

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DISCIPLINA CINESIOTERAPIA
Professora Mara Accon
  1. CINESIOTERAPIA
1.1 HISTÓRIA DA CINESIOTERAPIA
- A cinesioterapia partiu da cinesiologia “ ciência que estuda o movimento humano” desde a antiguidade.
- Aristóteles (384 – 322 a.C)
foi considerado o pai da cinesiologia.
 Estudos baseados em observações práticas nos animais em seu ambiente natural.
 
 Leonardo Da Vinci 
- Era particularmente interessado na estrutura do corpo humano em relação ao movimento;
- centro de gravidade
- equilíbrio 
- centro de resistência.
 Descreveu a mecânica 
do corpo na atitude
 ereta e na marcha.
 
- Issac Newton (1642 – 1727) que indiretamente, a cinesiologia recebeu uma grande contribuição com a publicação das 3 leis de repouso e movimento ;
- lei da inércia, 
- lei do movimento 
- lei da interação.
 
A cinesioterapia foi desenvolvida nos anos 40 e 50 e, depois da 2a. Guerra Mundial teve seu impulso. 
O médico americano George Gooheadt que a colocou como um método de tratamento. 
Utilizando os testes musculares desenvolvidos por Kendal.
1.2 CONCEITO DE CINESIOTERAPIA
CINESIOTERAPIA “é a arte de curar que utiliza todas as técnicas do movimento.”
É um meio que acelera a recuperação do paciente e de doenças que alteram seu modo normal de viver.
1.3– INDICAÇÃO/ UTILIZAÇÃO TERAPÊUTICA DA CINESIOTERAPIA
- Profilaxia
- Reabilitação de doenças e deformidades
- Promoção de aptidão para atividades da vida diária, para o trabalho, para o lazer e para o esporte.
- Estímulo a estética corporal e ao bem estar psicológico.
1.4 OS OBJETIVOS DA CINESIOTERAPIA
- Promover a atividade onde seja possível, minimizar os efeitos da inatividade.
- Corrigir a ineficiência de músculos específicos ou grupos de músculos, e reconquistar a amplitude articular normal do movimento da articulação para a obtenção do movimento funcional eficiente.
- Encorajar o paciente a usar a habilidade que ele reconquistou no desempenho de atividades funcionais normais, e assim acelerar sua reabilitação.
2. - EXERCÍCIO FISIOTERAPÊUTICO
- É o treinamento sistemático e planejado de movimentos corporais ou atividades físicas com intenção de proporcionar ao paciente meios de:
- Tratar ou prevenir comprometimentos.
- Melhorar, restaurar ou aumentar a função física.
 
- Evitar ou reduzir fatores de risco relacionados a saúde.
 
- Otimizar o estado de saúde geral, o preparo físico e a sensação de bem estar.
a) – Nas articulações
As articulações e ligamentos recebem estímulos tróficos e de fortalecimento advindos do movimento.
Favorece o movimento do líquido sinovial para nutrição da cartilagem e difusão de materiais na articulação.
 b) – No tecido ósseo:
Aumento da sua massa; Maior quantidade de matriz proteica bem calcificada.
Este efeito é estimulado pela sobrecarga gravitacional e forças compressivas sobre o esqueleto.
c) – Músculo Esquelético:
 
O volume dos músculos pode ser estimulado pelo exercício devido a sobrecarga tensional e metabólica.
 Sempre que a contração muscular encontra resistência, ocorre tensão em toda estrutura do músculo.
 Esta tensão aumentada estimula os mecanismos de hipertrofia, hiperplasia e proliferação conjuntiva. 
 
- Hipertrofia: Consiste no acúmulo de proteína contrátil nas fibras tanto branca como vermelha.
- Hiperplasia: Consiste no aumento de fibra muscular. 
- Proliferação do tecido conjuntivo: O endomisio, perimísio e epimisio apresentam pequena contribuição para o volume do músculo.
Hipertrofia: Consiste no aumento do tamanho e do volume das células musculares.
- Aumento da seccão transversal do músculo e com a adição de sarcômeros( componente do músculo esquelético dotado de proteína contrátil) com isso o torque e a potência dos músculos é aumentada.
- Hiperplasia: Consiste no aumento do número de células, novas células são produzidas e o que aumenta é a seccão longitudinal das fibras dividindo linearmente as fibras em duas.
 Hiperplasia / Hipertrofia 
d) – Na circulação: Ativa a circulação sanguínea e linfática.
 
e) – Elasticidade: A proliferação do tecido conjuntivo funcional é estimulada pela sobre carga tensional que explica o aumento da elasticidade observada nos músculos treinados com peso ou com alongamento.
f)- Coordenação Neuromuscular:
 A estimulação de proprioceptores do músculo e das articulações desenvolve a consciência corporal, otimizando reflexos de correção postural e de estabilização protetora dos segmentos corporais.
g)– Tecido Adiposo:
 Calorias ingeridas não utilizadas ficam armazenadas como gordura ( reserva energética ). 
Os exercícios com carga e aeróbios consomem mais ou menos a mesma quantidade de calorias depois de uma hora de treinamento. 
 Importante é o condicionamento físico.
 
h) – Efeito Endócrinos
 Os exercícios aumentam os níveis de endorfina e reduzem o cortisol contribuindo com o bem estar psicológico.
 Os níveis dos hormônios anabólicos como os esteróides sexuais e hormônio do crescimento também aumentam.
 
A sensibilidade adrenérgicas dos vasos diminui contribuindo para redução da pressão arterial.
 A sensibilidade da insulina das células aumenta fazendo com que a pessoa viva com menores níveis de insulina, e assim evitando a falência do pâncreas e consequênte diabetes melitos.
i) – Adaptação Cardiovascular:
 Os exercícios aeróbios são mais eficientes para induzir adaptações hemodinâmicas, como o aumento do volume sistólico e a redução da frequência cardíaca de repouso.
3 - TERMOS TÉCNICOS FUNDAMENTAIS
 Equilíbrio – Habilidade de mover o corpo em equilíbrio sob a ação da gravidade, mediante a interação dos sistemas sensorial e motor. 
 Condicionamento cardiopulmonar -
 Capacidade de realizar movimentos repetitivos de baixa intensidade usando todo o corpo (andar, correr, pedalar, nadar) por um longo período de tempo.
Coordenação - Cadência e sequênciamento correto do recrutamento de fibras musculares, combinados com a intensidade apropriada de contração muscular propiciando o início, a condução e a graduação efetivos do movimento.
É a base do movimento suave, preciso e eficiente, ocorrendo de forma automática.
 Flexibilidade / mobilidade 
- Habilidade das estruturas dos segmentos do corpo de se moverem ou serem movidos de modo a permitir a ocorrência da amplitude de movimento ( ADM ) em atividades funcionais.
Desempenho muscular 
- Capacidade do músculo de produzir tensão e realizar trabalho físico.
O desempenho muscular envolve força, potência e resistência muscular.
 Controle neuromuscular
– Interação do sistema sensorial e motor que possibilita aos músculos sinergistas, agonistas e antagonistas, assim como estabilizadores e neutralizadores, anteciparem ou responderem a informações proprioceptivas e cinestésicas e em seguida trabalharem na sequência correta para criar o movimento coordenado.
 Estabilidade
– Habilidade do sistema neuromuscular por meio de ações musculares sinérgicas em manter um segmento corporal proximal ou distal em uma posição estacionaria ou para controlar uma base estável durante o movimento sobreposto.
4.– FUNÇÃO MUSCULAR
a) Agonista – é o músculo ou grupo muscular que leva diretamente ao movimento desejado.
A ação da gravidade também pode atuar como agonista.
Por Ex: uma pessoa segura um objeto( a gravidade provoca a descida)
b)- Antagonista
 é o músculo oposto ao agonista, dependendo da velocidade, da força do movimento, os antagonistas podem relaxar-se, ou por um processo de alongamento durante a contração, controlar o movimento e torná-lo suave e livre de vibrações.
“O termo antagonista não é o ideal por que a rigor esses músculos mais cooperam do que se opõem.”
c)- Fixadores
Apresentam grande variedades de funções geralmente estabilizam junturas ou parte delas mantendo a postura enquanto o agonista age.
d)- Sinergistas
Forma uma classe especial de músculos fixadores.
Quando um agonista atravessa duas ou mais junturas, os sinergistas evitam as ações indesejáveis das junturas intermediárias, assim os flexores longos dos dedos fletiríam ao mesmo tempo o punho se esse não fosse estabilizado por seus extensores, que atuam como sinergistas nesse movimento específico.
4.1 TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
a)- Contração dinâmica ou isotônica:
Trabalho que dá lugar a modificação no comprimento do músculo.
Modificação do ângulo da articulação sobre a qual atua o músculo.
- Concêntrica: o músculo encurta-se e os dois pontos de inserção se aproximam.
- Excêntrica: o músculo alonga-se e os dois pontos de inserção afastam-se.
“Nas contrações excêntricas a origem e inserção se afastam produzindo a desaceleração dos segmentos do corpo e fornecem absorção de choque (amortecimento) quando aterrissando de um salto, ou ao andar, ou seja, freia o movimento.”
b)- Contração Estática ou Isométrica.
Trabalho muscular que não dá lugar a nenhuma (ou mínima) modificação do comprimento do músculo.
Não existe portanto nenhuma(ou muito pequena) modificação do ângulo da articulação sobre o qual atua o músculo.
Trata-se de uma tensão interna e produz-se então bloqueio momentâneo no músculo.
 5 - FATORES LIMITANTES DO MOVIMENTO ARTICULAR
 - Endurecimento da pele, fáscia superficial ou tecido cicatricial, limita tanto a amplitude passiva quanto à ativa.
 - Fraqueza ou ineficiência dos músculos.
 - O enrijecimento ou espasticidade dos músculos.
 .
- Formação de aderências.
- Destruição óssea ou cartilagínea.
- Deslocamento ou ruptura de uma fibrocartilagem capsular ou presença de corpo estranho na articulação.
5- ARTICULAÇÕES
Articulações são estruturas que funcionam como junções entre um ou mais ossos.
- Fibrosas
- Cartilaginosas
- Diartroses ou sinoviais (baixa fricção)
- Placa terminal (camada fina de osso 
 compacto) 
- Cartilagem Articular Hialina
- Cápsula, Membrana Sinovial e Ligamentos
- Estruturas fibrocartilaginosas
5.1 Funções da Articulação
- Mobilidade
- Estabilidade
- Distribuição das cargas com o mínimo de fricção
5.2 - Classificação Morfológica
- Plana ou deslizante
- Dobradiça ou gínglimo
- Pivô
- Selar
- Elipsóide
- Condilar
- Esferóide
 Articulação Plana
 Articulação gínglimo ou dobradiça
 Articulação Pivô
 Articulação Selar e Elipsóide
 Articulação Elipsóide Condilar
 Articulação Esferóide
 Articulação selar
6 – MOVIMENTOS ARTICULAR:
a) Osteocinemáticos
São os movimentos fisiológicos angulares:
- Flexão/extensão
- Abdução/adução
- Rotação Medial/lateral
- Prono-supinação
- Circundação
 b) Movimentos Artrocinemáticos
São os movimentos acessórios, ou micro-movimentos, que ajustam o eixo a cada grau do arco de movimento:
- Deslizamentos
- Rolamentos
- Torções
6.1- ESPECTRO DA MOBILIDADE ARTICULAR
- Imobilidade
- Hipomobilidade
- Normomobilidade
- Hipermobilidade
- Instabilidade
 6.2 - REGRA DO CÔNCAVO / CONVEXO 
 “Se a superfície do osso em movimento é convexa, o deslizamento é em direção oposta ao movimento angular do osso,(movimento do ombro) se a superfície do osso em movimento é côncava o deslizamento é na mesma direção que o movimento angular do osso(cotovelo).”
 
 
 Regra do côncavo e convexo
7. FASES DO CONTROLE MOTOR
 
a) - Mobilidade
 
b) – Estabilidade articular
 
c) – Mobilidade controlada
 
d) – Reeducação funcional
 
 8.1 Mobilização Passiva (mp)
 
 São movimentos dentro da amplitude de movimento (AM) livre para um segmento, que é produzido inteiramente por uma força externa, não há contração muscular voluntária.
 
 
8 - CLASSIFICAÇÃO DOS TRATAMENTOS
 CINESIOTERAPÊUTICOS. 
A força externa pode vir da gravidade, de um aparelho, de outra pessoa, ou de outra parte do corpo do próprio indivíduo.
 INDICAÇÕES:
a)- Quando um paciente não é apto ou não se acha apto para mover ativamente um segmento do corpo, como por ex: um comatoso, um paralisado, alguém em repouso total no leito.
b)- Em uma região onde há tecido com inflamação aguda a mobilização passiva é benéfica.
 OBJETIVOS:
 
-Manter a mobilidade da articulação e do tecido conjuntivo.
-Minimizar os efeitos da formação de contraturas.
-Manter a elasticidade mecânica do músculo.
-Favorecer o movimento sinovial para a nutrição da cartilagem e difusão de materiais na articulação.
-Diminuir ou inibir a dor.
-Auxiliar o processo de regeneração após lesão cirúrgica.
-Ajudar a manter a percepção de movimento do paciente.
 ADMA- Movimento dentro da ADM livre para um segmento, que é produzido por uma contração ativa dos músculos que cruzam aquela articulação.
 
 ADMA- A- são movimentos no qual uma força externa fornece assistência manual ou mecânica por que os músculos movimentadores primários precisam de ajuda para completar um movimento. 
8.2 MOBILIZAÇÃO ATIVA E ATIVA ASSISTIDA (MA MAA)
- Sempre que o paciente for capaz de contrair ativamente os músculos e mover um segmento.
Quando o paciente tem musculatura fraca e não consegue completar o movimento e empregada a ADMA- A
 INDICAÇÕES:
- Pode ser usada em programas de condicionamento aeróbico.
- Quando um segmento do corpo éimobilizado por certo tempo a ADMA é utilizada nas regiões acima e abaixo para manter as áreas em condições mais próximas possíveis do normal. 
- Alcançar as mesmas metas da ADM passiva com os benefícios adicionais de resultar em contração muscular.
Manter a elasticidade e contratilidade fisiológica dos músculos participantes.-
Dar feedback sensorial dos músculos em contração. 
OBJETIVOS:
- Promover estímulos para integridade óssea.
- Aumentar a circulação e prevenir formação de trombos.
- Desenvolver coordenação e habilidade motoras para atividades funcionais.
 
 
 O propósito geral dos exercícios resistidos é melhorar a função física.
 a) Força 
– É a habilidade do tecido contrátil de produzir tensão e uma força resultante com base nas demandas impostas sobre os músculos (resultando de adaptações neurais e aumento do tamanho da fibra muscular).
 . 
9. EXERCÍCIOS RESISTIDOS:
 Exercício de fortalecimento:
- É o procedimento sistemático, de um músculo ou grupo muscular, de levantar, abaixar ou controlar cargas pesadas durante um número relativamente baixo de repetições ou um curto período de tempo. 
b)Força funcional 
– Está relacionada com a habilidade do sistema neuromuscular de produzir, reduzir ou controlar forças pretendidas ou impostas, de modo suave e coordenado durante atividades da vida diária.
c) Potência
 – É a relação entre força e a velocidade de movimento.
É a velocidade com que o músculo se contrai e produz força.
Como o trabalho pode ser produzido em um período de tempo curto ou prolongado, a potência pode ser expressa por um único disparo de atividade.
 
Ex: erguer uma pesada bagagem e colocá-la num bagageiro alto.
Ex: realizar salto em altura ou por disparos repetidos de atividades muscular menos intensas como subir um lance de escadas.
Exercícios para aumentar a potência.
 
- Quanto maior a intensidade do exercício e menor período de tempo levado para gerar força maior à potência muscular.
Ex: pliometria.
 
d) Resistência a fadiga
– É a habilidade de um músculo contrair-se repetidamente contra uma carga (resistência) gerar e manter tensão e resistir à fadiga por um extenso período de tempo .
Ex: manutenção do equilíbrio e o alinhamento apropriado do corpo requerem controle sustentado dos músculos posturais.
 
Exercícios para resistência a fadiga:
	
 é caracterizado por fazer um músculo contrair-se e levantar ou abaixar uma carga leve, repetidas vezes, ou manter uma contração muscular
por um longo período de tempo (isometria).
 Esse princípio enfoca a colocação progressiva de carga sobre um músculo manipulando a intensidade ou o volume do exercício. 
 a) - Em um programa de treinamento de forças, a quantidade de resistência aplicado ao músculo é aumentada progressivamente.
 
 
9.1- APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA SOBRECARGA 
b) - No treinamento de resistência física, dá-se maior ênfase ao aumento do tempo que uma contração muscular é mantida, ou ao número de repetições realizadas do que ao aumento de carga
CONTRA INDICAÇÃO
- Processo inflamatório
- Dor
- Cardiopatias agudas
- Doenças neurológicas
OBS: evitar sempre durante os exercícios a manobra de valsalva. Mantenha o cliente expirando enquanto executa o movimento
Aumentar a força dos tecidos conjuntivos, tendões , ligamentos e tecido conjuntivo intramuscular.
Contribuir para maior densidade mineral óssea ou menor desmineralização óssea.
- Diminuir a sobrecarga nas articulações durante a atividade física.
9.2 BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO RESISTIDO
- Reduzir o risco de lesão de tecidos moles durante a atividade física.
- Favorecer a melhora do equilíbrio.
- Produzir alterações positivas na composição corporal, aumento da massa corporal magra ou diminuição da gordura corporal.
1- Método de De Lorme ou exercício com resistência positiva (ERP)
 
 Método – Calcule 1 RM = A maior quantidade de peso que um indivíduo pode erguer por meio da ADM completa apenas uma vez, como carga de treinamento.
 Ex: 1 RM = 6kg
 Exercício: 10x1/2 de 1 RM (50%) 3Kg
 10x3/4 de 1RM (75%) 4,5kg
 10x1 de 1RM (100%) 6kg
 Uma vez por dia durante quatro dias,10 por minuto. No quinto dia cálculo de nova RM.
9.3 TESTE DE CARGA
OBS: Essa abordagem inclui um período de aquecimento já que inicialmente o paciente levanta somente ½ e ¾ das 1RM.
E a quantidade de peso é aumentada a cada 5 dias à medida que a força aumenta.
Cálculo de 1RM
10x100% de 1RM (6kg)
10x75% de 1RM (4,5kg)
10x50% de 1RM (3Kg)
10x25% de 1RM (1,5kg)
2 -Método de Oxford (onde o peso é retirado e não acrescido
OBS: Os indivíduos podem completar cada sessão de treinamento com menos fadiga utilizando a técnica de Oxford do que a de De Lorme, mas a técnica de Oxford é um tanto menos eficaz do que a de De Lorme.
Cuidados - dores articulares, risco de lesão de tecido mole, osteoporose, patologias cardiovasculares. 
10. CADEIA CINÉTICA ABERTA E FECHADA
O conceito de cadeia cinética originou em1955, quando Steindler utilizou teorias de engenharia mecânica de cinemática fechada e conceitos de ligação (links) para descrever a cinesiologia humana.
 
 De acordo com esse modelo, cada um dos segmentos articulares do corpo envolvidos em um determinado movimento constitui uma ligação ao longo das cadeias cinéticas.
Podemos considerar que vários segmentos rígidos sobrepostos estão conectados em uma série de juntas móveis.
 Este sistema permite o movimento previsível de uma junta baseado no movimento de outras juntas. 
Na extremidade inferior do corpo humano, cada segmento ósseo pode ser visto como segmento rígido. 
Aplicando estes conceitos ao movimento humano, observou-se que dependendo da carga na “junta terminal”, era possível classificar as cadeias em cadeia cinética fechada e cadeia cinética aberta.
 O recrutamento muscular e o movimento articular eram diferentes quando o pé ou a mão estão livres e quando estão fixados.
 Cadeia cinética
10.1– Cadeia Cinética Aberta
Um movimento em CCA é definido como aquele que ocorre quando o segmento distal de uma extremidade move-se livremente no espaço, resultando no movimento isolado de uma articulação.
 Ex: chutar uma bola, o aceno da mão, levar um copo a boca, etc.
 CADEIA CINÉTICA ABERTA
Características dos exercício em CCA
- força de aceleração maiores.
- Força de rotação e distração mais intensas.
- Força concêntrica de aceleração.
- Força de desaceleração excêntricas.
- O movimento geralmente é isolado.
- Funciona em uma única articulação.
 
- São indicados para aumentar força e amplitude de movimento.
- contrações musculares predominantemente concêntricas.
- Ativação dos mecanoceptores limitada à articulação em movimento e estruturas próximas.
10.2 – Cadeia Cinética Fechada
Um movimento em cadeia cinética fechada é definido como aquele nos quais as articulações terminais encontram resistência externa considerável a qual impede ou restringe sua movimentação livre.
Ex: levantar de uma cadeira, agachamento, descer escadas.
 CADEIA CINÉTICA FECHADA
Características dos exercícios em CCF
- Forças compressivas articulares aumentadas.
- Aumento da congruência articular.
- Maior estabilidade.
- Redução das forças de cisalhamento.
- Redução das forças de aceleração.
- Forças de resistência aumentadas.
- Estimulação dos proprioceptores.
- melhora da estabilidade dinâmica.
- Reforço e sincronização dos padrões de ativação muscular tanto para agonista como antagonista.
- Dependência do movimento articular.
- O movimento ocorre proximal e distal ao eixo da articulação.
- Contrações articulares predominante excêntrica.
11. EXERCÍCIO PLIOMÉTRICO
( Ciclo de Estiramento - encurtamento)
É um exercício isotônico que combina velocidade, força e atividades funcionais.
É um movimento rápido, potente, precedido por um movimento contrário com uma pré-carga que cria um ciclo de alongamento-encurtamento do músculo. 
A contração excêntrica sobrecarrega e alonga o músculo e isso é seguido por uma rápida contração concêntrica.
O ciclo alongamento encurtamento estimula os proprioceptores, aumentando a excitabilidade dos receptores neuromusculares e melhora a reatividade do sistema neuromuscular. 
.
Uso de exercícios pliométricos em reabilitação
Os exercícios pliométricos são usados no treinamento de atletas para desenvolver força explosiva, melhorar a reatividade muscular através da facilitação do reflexo miotático e da dessenssibilização dos OTGs. 
Melhora a coordenação intra e extra articular Analisando os efeitos desses exercícios, acredita-se que estes podem ser benéficos na prevenção de lesões e também na reabilitação, principalmente de atletas
EX 1:O pr. salta de um estepe para baixo e volta. Ao saltar da plataforma e cair no chão ocorre uma contração excêntrica do quadríceps enquanto este se alonga(fase do alongamento).
Ao saltar de volta para plataforma, ocorre uma rápida contração concêntrica do quadríceps (fase do encurtamento).
EX.2 O terapeuta arremessa uma bola pesada do tipo Playball para o pr. Alcançar e pegar em várias posições de braço e imediatamente arremessar.
12.1 Aplicação e progressão dos exercícios Pliométricos.
- Antes de iniciar o treinamento pliométrico o pr. deve ter uma base de força muscular e resistência à fadiga adequado no músculo que será exercitado.
- O programa deve ser elaborado com atividades funcionais específicas para atividade desejada.
- Todos os exercícios devem ser precedidos por aquecimento.
- A atividade de alongamento-encurtamento deve ser feita o mais rápido possível. A velocidade facilita o reflexo monossináptico de estiramento.
- O número de repetições ou série de exercício devem ser aumentadas para sobrecarregar progressivamente os grupos musculares importantes.
Precauções:
É utilizado somente nos estágios finais de reabilitação com pacientes que possam tolerar forças balísticas de alto impacto, em indivíduos jovens e ativos que precisam alcançar um alto nível de desempenho físico em uma atividade específica.
13. ALONGAMENTO CLÁSSICO E METODOLOGIA DA ENERGIA MUSCULAR.
 
É o termo usado para descrever qualquer manobra terapêutica elaborada para aumentar o comprimento de estruturas de tecido moles encurtados e desse modo aumentar a amplitude de movimento. 
13.1 Termos relacionados com a mobilidade
e alongamento
- Flexibilidade:
É usado para referir-se 
mais especificamente 
à habilidade da unidade
musculotendínea para 
alongar-se enquanto um
segmento corporal ou articulação se move através da amplitude de movimento.
HIPERFLEXIBILIDADE
- Contratura: 
é o encurtamento adaptativo da unidade músculotendineo e outros tecidos moles que cruzam ou cercam a articulação resultando em resistência significativa ao alongamento passivo ou ativo e limitação na ADM
CONTRATURA MUSCULAR
“Contratura é definida como a perda quase completa da mobilidade, e o termo encurtamento é usado para denotar perda parcial da mobilidade.”
- Hipomobilidade: refere-se a mobilidade diminuída, restrita ou limitada.
14. MÉTODOS TERAPÊUTICOS PARA ALONGAR TECIDOS MOLES.
14.1)- Alongamento passivo:
são classificados pelo tipo de força de alongamento aplicado, pela intensidade do alongamento e pela duração do alongamento
a) Alongamento passivo manual.
- O terapeuta aplica uma força externa e controla a direção, a velocidade e a intensidade do alongamento.
- Os tecidos são alongados além do seu comprimento de repouso.
- O paciente deve estar o mais relaxado possível.
 
 
- A força de alongamento deve ser aplicada por 15 a 30 segundos e repetida várias vezes numa sessão.
- A intensidade e duração do alongamento depende da tolerância do paciente ( um alongamento manual de baixa intensidade aplicado pelo maior tempo possível será mais confortável e mais tolerado pelo paciente)
b)- Alongamento passivo mecânico prolongado.
- Aplica-se uma força externa de baixa intensidade( de 2 a 7 quilos ou de 5 a 10% do peso corporal) nos tecidos encurtados por um período prolongado de tempo usando-se equipamento mecânico.
 Eles proporcionam uma carga constante com deslocamento variável ou constante com cargas variáveis (pesos, anilhas, órteses de JAS- aparelho que aplica alongamento progressivo estático.)
- O alongamento prolongado pode ser mantido por 20 a 30 minutos ou horas.
- O alongamento prolongado de baixa intensidade (2 a 6 quilos de força aplicados uma hora por dia) é mais efetivo que o alongamento passivo manual em períodos de 4 semanas em pacientes com contratura em flexão de joelho de longa instalação. 
- Mudanças plásticas em tecidos não contráteis e contráteis podem ser à base de melhoras permanentes:
1- Quando os músculos são mantidos em uma posição alongada por várias semanas, são acrescentados sarcômeros em séries.
2- Quando os tecidos não contráteis são alongados com uma força de alongamento prolongado ocorre deformação plástica e o comprimento do tecido aumenta.
14.2 -Auto Alongamento.
O paciente realiza sozinho.
Pode alongar passivamente suas próprias contraturas ou pode fazê-lo usando seu peso corporal como força de alongamento.
Esse tipo de alongamento é importante no programa domiciliar. Após instrução cuidadosa e prática supervisionada.
Ele possibilita ao paciente manter ou aumentar a ADM
14.3 Alongamento Balístico e Estático.
a) Balístico – é a realização de alongamentos elásticos (repetidos ) utiliza o movimento dos segmentos corporais para estender repetidamente a posição articular até ou além dos extremos da amplitude de movimento. 
 
 
Já que o alongamento balístico ativa o reflexo de alongamento e resulta na elaboração imediata de tensão no músculo que está sendo alongado, podem ocorrer microlacerações no tecido muscular alongado.
Levando em conta que o grau de alongamento não é controlado, aumenta grandemente o potencial de lesão para todos os tecidos distendidos.
b) Estático- o movimento é lento e quando a posição articular desejada é alcançada, é mantida estaticamente em geral por 10 a 30 segundos, este período é suficiente para estimular os órgaos tendinosos de GOLGI que sobrepujam as respostas dos fusos musculares e promove o relaxamento dos músculos que estão sendo alongados.
 14.5 ALONGAMENTO ATIVO OU 
 NEUROMUSCULAR.
 TEM (técnica de energia muscular)
 Fred Mitchel 1967.
a) Contração do agonista
O paciente contrai dinamicamente (encurta) o músculo oposto ao músculo retraído contra resistência. 
Isso provoca uma inibição recíproca do músculo retraído e esse alonga-se mais facilmente à medida que o músculo se move.
136
Esse termo tem sido empregado por vários autores, mais pode ser mal interpretado. “ agonista” refere-se ao músculo oposto ao músculo limitador de amplitude.
 “Antagonista” portanto refere-se ao músculo limitador da amplitude. (Inibição Recíproca)
b – Sustentar-relaxar(hold-relax)
O músculo que está limitando a amplitude é primeiramente alongado até o ponto de limitação, o paciente então faz uma contração isométrica antes do alongamento final da amplitude (de até 15 s.) seguido pelo relaxamento voluntário do músculo retraído.
 
Então o membro é passivamente movido para nova amplitude.(inibição autogênica)
c) Sustenta –relaxa com contração do agonista.(HR-AC)
É uma variação da técnica sustentar-relaxar e o uso da contração isométrica antes do alongamento na posição alongada do músculo que está limitando a amplitude, seguida por uma contração concêntrica do músculo oposto ao músculo que está limitando a amplitude.
d) Contrair-relaxar na FNP
A técnica de contrair-relaxar é realizada em padrões diagonais, e durante a contração dos músculos que estão restringindo o movimento antes do alongamento, os rotadores do membro contraem-se concêntricamente enquanto todos os outros grupos musculares se contraem isometricamente
15. Protocolo de Rockwood
É utilizado na insuficiência do manguito rotador.
Objetivos do tratamento:
1. Evitar lesões repetitivas
2. Restaurar a flexibilidade
3. Restaurar a força 
4. Exercícios ou esporte funcionais
5. Adaptação no trabalho .
É um protocolo de tratamento para lesões de instabilidade da articulação do ombro , na insuficiência do manguito rotador.
 Em primeiro lugar, devemos conhecer que a articulação é a união de dois ossos no corpo, podendo ser três tipos:
sinoviais, cartilaginosas ou fibrosas.
 
As articulações sinoviais estão em maior número em nosso corpo.
 São aquelas que apresentam maior grau de movimento e têm como característica a presença de cartilagem articular, cápsula articular, líquido sinovial e ligamentos.
 
Os nomes das articulações estão de acordo com os ossos que se relacionam.
Como exemplo de articulações:
 sinoviais –
Ombro (glenoumeral), 
Cotovelo (úlmero ulnar),
Quadril (coxo-femoral,)
Joelho (tibiofemural), sendo a articulação glenoumeral (do ombro) a mais móvel do corpo
Entretanto, essa divisão é anatômica. Quando nos colocamos em movimento, diversas articulações passam a participar.
No caso do ombro, temos as articulações glenoumeral, esternoclavicular, acromioclavicular e escapulotorácia envolvidas diretamente no movimento e a coluna cervical e torácica indiretamente.
Existem alguns ligamentos que ajudam na estabilidade articular do ombro.
15.1 Quem são e o que fazem os músculos do manguito rotador?
O manguito rotador é formado por quatro músculos: supraespinhoso, infraespinhoso, subescapular e redondo menor.
 Essa estrutura tem grande importância no movimento normal do ombro e na estabilidade da articulação.
 
 De uma forma bem resumida, podemos dizer que as principais funções são:
- participar dos movimentos de abdução, flexão e rotação da glenoumeral; deprimir a cabeça do úmero; e estabilizar a articulação durante os movimentos.
15.2 TÉCNICA DO PROTOCOLO DE ROCKWOOD
Dentre os protocolos que existem para o fortalecimento dos músculos do manguito rotador, o mais conhecido é o descrito por Rockwood.
 Esse protocolo envolve os movimentos de rotação interna, externa, abdução, flexão e extensão do ombro.
 
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A figura abaixo ilustra parte do protocolo de Rockwood, onde deverão ser
feitas 10 repetições de cada exercício, três vezes ao dia.
15.3 EXERCÍCIOS DE COODMAN:
Os exercícios pendulares têm como objetivo relaxar os músculos longitudinais do ombro(deltóide, coracobraquial, peitoral maior fibras claviculares, porção curta do bícpes braquial e porção longa do tríceps braquial).
Relaxamento dos músculos cervicais ( trapézio fibras superiores, elevador da escápula, escalenos e serrátil póstero superior).
Decoaptação das articulações gleno-umeral e supra umeral, facilitando a recuperação funcional do manguito rotador e aliviando o quadro álgico num ângulo de 60º à 120º ( síndrome do impacto primário).
a) MÉTODO
São técnicas de automobilização que usam o efeito da gravidade para separar o úmero da cavidade glenóide.
Eles ajudam a aliviar a dor através de movimentos oscilatórios com leve tração ( grau II) e dão mobilidade precoce as estruturas articulares e líquido sinovial.
Quando o paciente tolera o alongamento, acrescenta-se um peso ao punho para conseguir uma força de tração maior (grauIII).
 Para direcionar a força de alongamento para a articulação glenoumeral, estabiliza a escápula contra o tórax manualmente com uma cinta.
b) POSIÇÃO DO PACIENTE
Em pé, com o tronco fletido nos quadris,90º ou em decúbito ventral na mesa de tratamento com o ombro apoiado na beira.
O braço fica pendurado solto para baixo numa posição entre 60º e 90º de flexão.
 c) ´TÉCNICA
É iniciado um movimento em pêndulo ou balanço do braço, fazendo com que o paciente mova seu tronco ligeiramente para frente e para trás.
Movimentos de flexão, extensão, adução e abdução na horizontal, e circundução.
OBS:
Adicionar um peso no punho provoca uma grande força de tração na articulação glenoumeral.
Isso só pode ser feito quando são indicadas as manobras de alongamento articular no final do estágio subagudo ou crônico, e com a escápula estabilizada, de modo que a força de alongamento se dirija para a articulação e não para o tecido mole da região escapular.
16. METODO DE WILLIAMS
 - Os exercícios de flexão de Williams são bastante utilizados para o tratamento de grande variedade de problemas lombares.
 - Em muitos casos o método é utilizado quando a causa da desordem ou as características não são bem compreendidos.
 - Constantemente os exercícios são ensinados com modificações próprias dos terapeutas. 
- Qualquer modificação dos exercícios devem ser feitos sob muita consideração da ação muscular, porque os exercícios que violam o mecanismo de inclinação posterior da pelve, podem ser suficientes para prolongar os sintomas clínicos. 
- Os exercícios em geral visam o fortalecimento dos músculos abdominais, glúteos e o alongamento de parte da cadeia posterior. 
- São exercícios que buscam o alongamento e a estabilização da regão toracolombar, através de movimentos voluntários de flexão dos membros inferiores sobre o abdome.
 -
- São exercícios para alongar a coluna vertebral, principalmente na região lombar.
- Williams acredita que a maior dor nas costas acontece porque a curva da coluna vertebral na região lombar é muito grande, de modo que seus exercícios são concebidos para achatar esta área. 
- Embora alguns terapeutas subscrever inteiramente a lógica de Williams, seus exercícios ainda estão em uso para atingir uma gama completa de movimento em exercício espinhal.
 . 
 - Os exercícios de flexão de William são indicados para dor na coluna, uma vez que ajudam no fortalecimento dos músculos que fazem sua flexão.
 - Deve-se salientar que, para surtir efeito, estes exercícios devem ser realizados diariamente. 
- Todos os exercícios de Williams são acompanhados de flexão do quadril, gerando tração dos músculos ísquio-tibiais que levam a retroversão pélvica. 
- Este movimento é conhecido por contra-nutação. 
 
 - 
 
- O movimento de flexão é limitado pela tensão exercida sobre as estruturas do arco posterior (cápsula e ligamentos da articulação interapofisária, ligamentos amarelo, interespinhoso, supraespinhoso e o ligamento vertebral comum posterior). 
 - 
- Ele é usado para dor lombar e sacral, encurtamento de cadeia posterior.
- É uma série que provoca alongamento da cadeia posterior e gera analgesia em casos álgicos. 
 a) Indicações
 - Lombalgias
 - Lombociatalgias
 - Artroses
 - Hérnias e/ou protusões discais .
b) contra-indicações:
 - Osteoporose
 - Fraturas recentes
 - Placas, parafusos, fios. 
Exercício 1- Com o dorso apoiadas sobre uma superfície dura, e com os joelhos dobrados, contraia o abdome e os músculos das nádegas. Permaneça por 20 segundos e relaxe. Repita esse exercícios até 10 vezes. 
 POSIÇÃO INICIAL
Exercício 2- Deitado na posição inicial, contraia os músculos abdome, cruze os braços sobre o peito, levante a cabeça e leve o queixo em direção ao peito. Mantenha-se nessa posição durante 20 segundos. Relaxe. Repita esse exercícios até 10 vezes.
Exercício 3- Deitado na posição inicial, levante um joelho em direção ao tórax, alternadamente (direito e esquerdo). Ao mesmo tempo, levante a cabeça e os ombros do chão como no exercício 2. Mantenha esta posição durante 20 segundos. Relaxe. Repita esse exercícios até 10 vezes.
Exercício 4 Deitado na posição inicial, puxe os dois joelhos em direção ao tórax e, ao mesmo tempo, levante a cabeça e o ombro do chão. Mantenha esta posição durante 20 segundos. Relaxe. Repita esse exercícios até 10 vezes.
Possui seis exercícios básicos e cinco exercícios derivados.
1° exercício: -paciente em decúbito dorsal, flete uma perna, segurando-a por trás do joelho de forma confortável. Traciona-se a perna contando até 25 segundos para promover o alongamento.
 Faz-se 6 repetições. - se o paciente estiver bem e sem dor, pede-se a realização de uma dorsoflexão durante a realização do exercício.
 1° derivado: realiza-se este exercício com a outra perna.
2° exercício: o paciente flete as pernas simultâneamente. 
deve-se observar se há formação do arco na coluna lombar.
 Em caso positivo, aperta-se o reto abdominal e empurra o sacro para trás afim de realizar a correção do mesmo.
3° exercício: alongamento do paciente com a perna estendida e dorsoflexão por cerca de 20segundos, com seis repetições. Se o paciente tiver dor, fletir a outra perna. 
Estabilizar o calcanhar com o cotovelo e o joelho com a mão. O terapeuta deve buscar a melhor posição para a sua auto-biomecânica.
4° exercício: elevação das pernas simultaneamente. 
Pode-se colocar uma faixa ou uma corda para que o paciente sustente as pernas sozinho.
5° exercício: realização da ponte, fortalecendo a região posterior e alongando a região anterior. 
levante o quadril com as mão no solo. Fazer 6 repetições, cada uma com 20 segundos de duração.
6° exercício: paciente sentado tentando encostar as mãos nos dedos dos pés.
 O dorso deve formar um arco e a cabeça deve estar levemente fletida. Pode-se dobrar um pouco joelho e ir estendendo aos poucos.
1- derivado: puxar uma das pernas com a outra dobrada, o pé encostado no joelho.
2- derivado: fazer a posição borboleta segurando os pés e levar a cabeça em direção aos mesmos.
 
3 - derivado: em posição borboleta colocar um braço posterior e o outro anteriormente levando a cabeça em direção do joelho. 
4- derivado: abdução com rotação externa da perna. Mãos apoidas no solo, girando o tronco para o lado oposto da perna abduzida.
17 .MÉTODO MCKENZIE
17.1 Avaliação
Ela se baseia em uma relação de causa e efeito verificada, tanto a partir da história do comportamento da dor, quanto da resposta da dor ao teste de movimentos repetidos e posições mantidas. 
17.2. Causa e Efeito
Aplicando uma progressão sistemática de forças mecânicas (causas), o fisioterapeuta utiliza a resposta da dor (efeito) para monitorar as mudanças no movimento e função.
O distúrbio subjacente pode então ser identificado rapidamente através dos achados objetivos do exame de cada paciente.
17.3 Centralização
A resposta mais comum e significativa é a centralização, fenômeno em que a dor irradiada, originária da coluna, move progressivamente em direção à linha média da coluna e é eliminada, em resposta à aplicação deliberada de estratégias de carga.
A centralização indica que o gerador subjacente da dor é reversível, independente de dor aguda ou crônica ou do diagnóstico aplicado previamente.
A centralização indica a chamada” direção de preferência”, ou seja aquela em que se deve aplicar o movimento terapêutico. Esse movimento pode ser de flexão, extensão, inclinação lateral ou rotação, ou combinação desses.
17.5 Periferilização
E o fenômeno inverso, o movimento da dor em direção à periferia em resposta à aplicação de carga.
A direção que Periferiliza a dor é contra indicado como tratamento.
Eventualmente, a Periferilização ocorre com a aplicação de carga em qualquer direção. Isso identifica um subgrupo de pacientes cujo prognóstico é ruim.
17.6 Dignóstico mecânico de Mackenzie
a) Síndrome do desarranjo – 
deformação mecânica causada por ruptura anatômica ou deslocamento dentro do segmento do movimento e resultando em dor e limitação funcional ( hérnia de disco). 
b) Síndrome de disfunção -
 
deformação mecânica de tecidos moles limitados estruturalmente (cicatriz, fibrose, aderência, encurtamento adaptativo) causando dor e limitação funcional.
c) Síndrome Postural-
deformação mecânica de tecidos moles normais causada por stress postural prolongado e resultando em dor.
17.3 Tratamento
Os achados da história e do exame físico permitem enquadrar o paciente em uma das síndromes mecânicas ou em um diagnóstico não mecânico.
A partir dessa classificação, é definido o princípio de tratamento, ou seja, a direção da força a ser utilizada:flexão, extensão ou lateral.
17.4 Profilaxia
O diagnóstico mecânico capacita o fisioterapeuta a desenvolver uma estratégia de tratamento mecânico que visa não apenas a solução dos sintomas do paciente, mas também a prevenção a longo praso da redência.
17.5 Tendência Extensora
Os sintomas do paciente são aliviados em posição de extensão(lordose).
Pacientes com uma tendência extensora costumam assumir uma postura flexionada com desvio lateral de tronco; contudo,durante o procedimento de exame, manobras repetidas ou sustentadas de extensão reduzem ou aliviam os sintomas.
Posturas flexionadas sustentadas ou movimentos repetitivos de flexão sobrecarregam a região anterior do disco e das facetas articulares, causando a redistribuição de fluidos provenientes das áreas comprimidas de edema e deformação das áreas distendidas (mecanismo de produção dos sintomas em lesões posteriores ou póstero-laterais do disco ou em lesão do ligamento posterior).
17. 6 Tendência Flexora
Os sintomas do paciente são aliviados em posição de flexão da coluna e provocados em posições de extensão.Isso ocorre quando há comprometimento do forame intervertebral ou do canal vertebral, como na estenose óssea, espondilose e espondilolistese.
17.7 Tendência de não suportar o apoio de peso
os sintomas são amenizados:
- quando em posição sem apoio de peso, como deitado ou em tração.
-A pressão vertebral é reduzida ao se apoiar sobre os membros superiores(usando os braços da cadeira para tirar o peso do tronco)
201
- Inclinar o tronco contra um suporte ou quando se está dentro de uma piscina.
202
A condição é considerada sensível a gravidade, os sintomas pioram quando se está de pé, andando ou tossindo. 
Com frequência, a tração ou hidroterapia minimizam os sintomas.
17.8 Efeitos das alterações posturais na pressão do disco intervertebral
- Comparando ao nível de pressão quando o indivíduo está de pé.
-Aumenta 50%na posição sentada com o quadril e joelho flexionado e quase dobra ao inclinar-se para frente na posição sentada.
- Sentar-se com uma posição sentada de 120º no encosto da cadeira e com um suporte de 5cm de profundidade proporciona a menor carga ao disco.
17.9.Efeitos do repouso no leito sobre o disco intervertebral
- Quando uma pessoa está deitada, as forças compressivas nos discos são reduzidas, e com o tempo o núcleo pode absorver potencialmente mais água.
- Se deitado com a coluna em flexão o fluido embebido acumula-se posteriormente. 
- Então ao ficar de pé o peso corporal comprime o disco que está com mais fluido, aumentando bastante a pressão intradiscal.
-Isso acentua a dor ou os sintomas de uma protusão de disco.
(o repouso total deve ser evitado).
17.10 Efeitos da tração no disco intervertebral
Se a tração produz alívio dos sintomas, o tempo de aplicação precisa ser curto, pois com a redução da pressão, o disco pode embeber fluido para igualar a pressão.
 Então quando a tração é liberada a pressão aumenta e os sintomas são exacerbados.
17.11 Efeitos da flexão e da extensão no disco intervertebral e na estase de fluido.
- O repouso em uma posição levemente inclinada para a frente em geral, ameniza a dor devido ao espaço potencial para o núcleo pulposo do disco.
-O paciente também pode desviar o tronco lateralmente para minimizar a pressão contra uma raiz nervosa.
- O movimento em extensão no início causa aumento dos sintomas.
- Em lesões aguda do disco com desvio lateral protetor e flexão lombar tem-se mostrado que as técnicas que produzem desvios laterais da coluna para o lado oposto seguido por extensão passiva da coluna(sustentada ou repetitiva), para comprimir biomecanicamente a protusão, alivia os sintomas clínicos.
- Pacientes que experimentam dor devido a estase de fluido após terem estado em uma postura flexionada sustentada também sentem alívio com o movimento de extensão.
1.8 PROPRIOCEPÇÃO
O termo propriocepção foi primeiramente introduzido por Sherrington em 1906, que a descreveu como um tipo de feedback dos membros ao sistema nervoso central (SNC), propriocepção é um tipo de informação vinda dos membros até o SNC . 
A propriocepção é o termo que descreve a percepção do próprio corpo, e inclui a consciência da postura, do movimento, das partes do corpo e das mudanças no equilíbrio, além de englobar as sensações de movimento e de posição articular.
1.8.1 PROPRIOCEPTORES
São órgãos sensitivos localizados nos músculos, aponeuroses, tendões, ligamentos e articulações.
 
Cuja função reflexa é locomotora ou postural. Podendo gerar impulsos nervosos conscientes ou inconscientes.
 
 
Eles são responsáveis por receberem e transportarem para o sistema nervoso central informações variadas como: tensões, pressões ou distensões nas variadas partes do corpo.
 
 PROPRIOCEPTORES
 Recebendo estas informações, ele passa para o cérebro que decide como reagir para manter o equilíbrio em cada situação, e por sua vez essa informação de posicionamento corporal é essencial para o controle dos movimentos.
Ex: Se você ficar em pé em uma só perna e fechar os olhos, para se manter equilibrado, você está usando a sua propriocepção. 
Ela auxilia na sua capacidade de saber onde está cada parte do corpo no espaço a cada segundo.
a)-IMPULSOS NERVOSSOS CONSCIENTES 
- atingem o córtex cerebral e permitem que, mesmo de olhos fechados, se tenha a percepção do próprio corpo, seus segmentos, da atividade muscular e do movimento das articulações.
 Sendo portanto responsáveis pelo sentido de posição e de movimento (cinestesia).
b)-IMPULSOS NERVOSOS INCONSCIENTES 
- não despertam nenhuma sensação; são utilizados pelo sistema nervoso central para regular a atividade muscular, através do reflexo miotático ou dos vários centros envolvidos com a atividade motora, como o cerebelo.
Reflexo miotático
1.8.2 MECANOCEPTORES
 Três tipos de mecanoceptores nos músculos e articulações sinalizam a posição estacionária dos membros e a velocidade de direção dos membros em movimento:
 
 
a) Receptores especializados sensíveis ao estiramento muscular, fuso muscular.
b) Órgãos tendinosos de Golgi, receptores do tendão que
são sensíveis a força de contração e ao esforço exercido por um grupo de fibras musculares
c) Receptores localizados nas cápsulas articulares sensíveis à flexão ou extensão da articulação (Kandel,2003)
1.8.3 Cinestesia
 é o termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais, sem utilizar a visão.
 Exemplo : quando pisamos numa superfície instável. 
Ao pisar, o pé entorta
 e automaticamente contraímos os músculos para endireitarmos o pé e recuperar o equilíbrio. Numa situação normal.
1.8.4 CONSCIÊNCIA CORPORAL:
é o reconhecimento dos estímulos,e dos movimentos, é sentir com precisão sua posição no espaço, sua postura.
1.8.5 EQUILÍBRIO
É definido como a manutenção da posição de equilíbrio, tanto estático quanto mecânico, do corpo humano. Este controle é realizado pelo sistema nervoso central (SNC) sobre os músculos e articulações, de tal maneira que o corpo seja capaz de
sustentar certas posições
estáticas sem ser vencido 
pela força gravitacional ou 
ainda deslocando-se através 
de movimentos harmoniosos
resistindo às forças contrárias.
 O equilíbrio postural é controlado por vários receptores sensoriais:
- os olhos; 
- o sistema vestibular do ouvido interno; 
- proprioceptores localizados nas articulações e nos músculos
18.6 EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVOS
Prescrição destes exercícios melhora o senso de posição articular e evita que as lesões ocorram.
A prática regular de exercícios proprioceptivos ajuda a manter uma excelente resposta do sistema somatosensorial, comprovando que a utilização destes exercícios auxilia na manutenção do equilíbrio 
18.7 O PROGRAMA DE EXERCÍCIOS PROPRIOCEPTIVO
Para compor um trabalho proprioceptivo preventivo, os exercícios são dinâmicos, multidirecionais e específicos para cada comprometimento.
 
Estes exercícios trabalham principalmente com componentes da estabilidade dinâmica das articulações (unidades músculo-tendíneas) que mantém os membros e as articulações estáveis durante os movimentos
- Após uma lesão articular e/ou ligamentar os receptores proprioceptivos também são danificados, o que significa que a informação que é normalmente enviado para o cérebro fica prejudicada.
- Nestes casos, haverá um déficit na capacidade proprioceptiva do indivíduo. 
Isto pode deixar a pessoa propensa a se lesionar novamente, ou diminuir a sua coordenação durante o esporte.
18.8 O treino proprioceptivo envolve geralmente superfícies instáveis.
Esta instabilidade 
fornece ao organismo 
constantes oportunidades
para avaliar a sua
orientação no espaço, 
desenvolvendo e 
treinando a consciência
corporal. 
- Uma melhora na reposta proprioceptiva proporciona ao corpo maior equilíbrio e estabilidade.
18.9 CONTROLE MOTOR 
O sistema motor gera movimentos de três tipos, que diferem entre si em sua complexidade e grau de controle voluntário:
- reflexos, 
- padrões motores rítmicos
- movimentos voluntários.
18.10 OS EXERCÍCIOS DE EQUILÍBRIO
Estimulam os mecanorreceptores treinando o SNC a reconhecer a posição corporal durante qualquer atividade executada, prevenindo possíveis lesões e quedas principalmente na população idosa.
Os exercícios proprioceptivos são uma parte integral do processo de reabilitação
Exercícios propriocepção joelho
Propriocepção Tornozelo
Propriocepção para Ombro
Propriocepção para Idosos
a) Treino de equilíbrio - que tem como objetivo ajudar o corpo a manter o equilíbrio, numa posição estática ou dinâmica; 
b) Treino da postura - intervenção concebida para melhorar o alinhamento e posição do corpo em relação à gravidade, e base de suporte
c) Aprendizagem motora –
intervenção que proporciona práticas
ou experiências 
capazes de mudar a capacidade de
executar ações.
OBS A marcha é uma tarefa motora complexa que envolve um padrão de contrações musculares em diversos segmentos do corpo. 
Pensando em termos biomecânicos, uma marcha eficaz pode ser vista como o deslocamento do centro de gravidade no espaço, com o menor consumo de energia possível.
18.11.1  PASSO 
É a distância entre o toque do calcanhar de um pé e o toque seguinte do calcanhar do outro pé. 
 
 18.11.2 PASSADA
Distância entre o toque do calcanhar de um pé e o toque seguinte do calcanhar deste mesmo pé. Uma passada corresponde a dois passos.
OBS: Para que a marcha individual possa ser realizada dentro dos padrões considerados normais, é necessário:
• Integridade músculo-esquelética:  
todo o sistema músculo-esquelético deve estar em perfeito estado físico e integrados entre si;
• Controlo neurológico: o comando cerebral e a resposta muscular devem estar em perfeita sintonia e sem nenhuma condição patológica,
. A propriocepção do indivíduo e os estímulos visuais, vestibulares, auditivos, sensitivos e motores em perfeita condição;
• Equilíbrio: capacidade do indivíduo assumir e manter ortostatismo;
• Locomoção: capacidade de iniciar e manter um movimento
18.11.3 O CICLO DA MARCHA 
É o período que se compreende desde o contacto de um pé ao solo até ao contacto seguinte desse mesmo pé. 
 
18.11.4 DIVISÃO DO CICLO DA MARCHA.
 Duas fases : 
- fase de apoio, onde o pé toca o solo 
- fase de balanço, onde o pé não está em contacto com o solo.
a) FASE DE APOIO:
•Toque do calcanhar: o ciclo começa assim que o calcanhar do membro referido toca o solo;
b) FASE DE CONTACTO: 
Fase onde o pé estará plano e em contacto com o solo. Nesta fase, o peso corporal está distribuído por toda a superfície plantar;
c) PROPULSÃO: 
o pé perde o contacto com o solo e começa a fase de balanço. Neste momento, o corpo do indivíduo é impulsionado para frente
 d) FASE DE BALANÇO:
•Aceleração: fase em que o pé se eleva do solo e acelera para frente e para cima;
. Oscilação média: ápice da aceleração do segmento. Neste momento alcança a maior elevação em relação ao solo;
d) DESACELERAÇÃO:
Período em que o segmento desacelera o movimento e segue até que o calcanhar toque o solo e comece outro ciclo da marcha
CICLO DA MARCHA
19. FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR 
 PROPRIOCEPTIVA (PNF)
 MÉTODO KABAT 
 Foi desenvolvido
 pelos norte-americanos
 Herman Kabat, médico,
 e Margaret Knott, fisioterapeuta, entre os anos de 1946 e 1951.
“O FNP é um conceito de tratamento e sua filosofia baseia-se na idéia de que todo ser humano, incluindo aqueles portadores de deficiências, tem potencial existente não explorado (Kabat, 1950).”
“É um conceito positivo (explora o que o paciente tem de melhor) utiliza o potencial do paciente para ajudar o segmento deficiênte e promover mais função e motivação.”
- Baseia-se na utilização de movimentos e posturas com fins terapêuticos e procura entender o movimento e a postura normal para realizar a aprendizagem ou reaprendizagem quando estes movimentos ou postura estão alterados.
 - PNF é uma abordagem global: cada tratamento é direcionado para
o ser humano como um todo e não para um problema
específico ou um
segmento corporal.
19.1FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA
- Facilitação: tornar fácil.
- Neuromuscular: envolve nervos e músculos.
- Proprioceptivo: relaciona-se a qualquer receptor sensorial que
envia informações relacionadas ao movimento e ao posicionamento corporal.
 
 19.2 O MÉTODO 
Teoriza que a função motora deve ser corrigida por intermédio da via neuromuscular pela estimulação dos proprioceptores localizados nas articulações, nos tendões e nos músculos.
- Com o auxílio de padrões de movimentos diagonais e aplicação de estímulos 
sensoriais, como
os auditivos,
visuais, cutâneos e
proprioceptivos.
(estímulos aferentes:
da periferia para
o cérebro).
19.3 Os princípios fundamentais do método Kabat são:
a)- Método de tratamento global: cada tratamento é direcionado para
o ser humano como um todo, e não para o problema ou segmento corporal específico;
 b)- O enfoque terapêutico é sempre positivo, além disso, reforça e utiliza o que o paciente pode fazer física e psicologicamente;
c) - O objetivo primário de todo tratamento é fazer com que o paciente consiga alcançar o seu mais alto nível funcional.
19.4 OBJETIVO DO MÉTODO KABAT
a) - O objetivo do método Kabat é promover um movimento funcional por meio da inibição, do fortalecimento e do relaxamento de grupos musculares.
b) - favorecer a contração muscular voluntária, 
c) - controlar o tônus muscular, 
d) - promover alongamento e fortalecimento muscular,
d) - melhorar a resistência, 
e) - promover equilíbrio entre os músculos agonistas, antagonistas e sinergistas, 
e) - melhorar a coordenação motora.
 
f) - estimular o aprendizado de padrões funcionais de movimento.
19.4 Os procedimentos básicos para a facilitação neuromuscular proprioceptiva são:
1)- RESISTÊNCIA
A quantidade de resistência oferecida durante uma atividade deve ser adequada às condições 
do paciente e ao objetivo da atividade.
Esse tipo de resistência é denominado resistência apropriada.
Os objetivos terapêuticos da resistência são:
- Facilitar a habilidade do músculo em se contrair;
- Aumentar a aprendizagem motora;
- Ajudar o paciente a adquirir a consciência de movimento e sua direção;
- Aumentar a força muscular.
A APLICAÇÃO DA RESISTÊNCIA DEPENDERÁ DO TIPO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR A SER RESISTIDO:
- Concêntrica
O encurtamento do agonista produz movimento.
- Excêntrica
Uma força externa, a gravidade ou resistência produz o movimento. 
O movimento é restringido pelo alongamento controlado do agonista 
dinâmica negativa.
Ex: de força concêntrica e excêntrica
- Irradiação e Reforço
Irradiação é a propagação da
resposta ao estímulo.
OBS: Essa resposta pode ser vista como aumento da facilitação (contração) ou inibição (relaxamento) nos músculos sinérgicos e padrões de movimento.
A resposta aumenta à medida que o estímulo aumenta em intensidade ou duração.
2)-Contato Manual
Os contatos manuais do terapeuta estimulam os receptores cutâneos e os de pressão do paciente. 
Esses contatos informam ao paciente a direção correta do movimento.
 Contato manual
As mãos do terapeuta devem ser posicionadas de uma forma que apliquem uma pressão oposta à direção do movimento.
Os lados da mão e da perna são considerados superfícies neutras e são consideradas seguros.
OS BENEFÍCIOS DO CONTATO MANUAL SÃO:
- Uma pressão no músculo aumenta a sua habilidade de contração;
- Uma pressão na direção oposta ao movimento, em qualquer parte do membro que está se movimentado, estimulará os músculos sinérgicos, que reforçarão o movimento;
O contato manual no
tronco do paciente 
auxilia indiretamente
no movimento de
extremidade pois 
ajuda a estabilizar 
o eixo.
3)-0 COMANDO VERBAL
- O comando verbal é utilizado para que o terapeuta diga ao paciente o que deve ser feito e quando deve ser feito. 
- Os comandos precisam ser claros, diretos e concisos, sem o uso de palavras difíceis ou desnecessárias. 
O COMANDO DE VOZ É DIVIDIDO EM TRÊS PARTES:
-Preparação: prepara o paciente para realizar a ação
- Ação: diz o paciente para começar a ação
- Correção: orienta o paciente sobre como corrigir ou modificar a ação.
4)-VISÃO
-A visão pode oferecer um feedback sensorial que pode promover uma contração muscular mais potente.
Se um paciente olhar para seu braço durante o exercício, por exemplo, ele poderá alcançar
uma contração
muscular mais
forte. 
Além disso, o uso
da visão pode ajudar o paciente a controlar e corrigir a posição durante o movimento.
5)-TRAÇÃO E APROXIMAÇÃO
 Os efeitos terapêuticos da tração são causados pela estimulação de receptores articulares e seus objetivos são:
- Facilitar os movimentos;
- Auxiliar o alongamento do tecido muscular quando o reflexo de estiramento estiver sendo utilizado;
-Resistir a alguma parte do movimento.
 OBS: A tração deve ser mantida durante o movimento e combinada com a resistência apropriada.
A APROXIMAÇÃO
É o contrário da tração
Os objetivos terapêuticos da aproximação são:
- Promover a estabilização;
- Facilitar a tomada de peso e contração de músculos antigravitacionais
- Facilitar reações de endireitamento;
- Resistir a algum componente de movimento
6)- ESTIRAMENTO
- O estímulo de estiramento acontece quando um músculo é alongado.
7)- SINCRONIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS
- Um movimento normal requer que uma sequência suave de atividades e um movimento coordenado depende de um sincronismo preciso desta sequência.
 
 
A atividade funcional requer um movimento coordenado e contínuo até que seu objetivo tenha sido alcançado.
8)- PADRÕES DE FACILITAÇÃO
Um movimento funcional considerado normal é formado por padrões de movimento em massa dos membros e músculos sinérgicos do tronco.
OBS: O córtex motor é quem produz e organiza esses padrões de movimento, ou seja, o indivíduo não é capaz de, voluntariamente, deixar um músculo fora do padrão de movimento ao qual ele faz parte. Não é possível contrair os músculos individualmente, mas nossos movimentos mais discretos se originam de padrões em massa.
9)- COMBINAÇÃO DE ISOTÔNICAS
Combina contrações concêntricas, excêntricas e de estabilização em um grupo muscular (agonistas) sem relaxamento. Necessário começar no local onde o paciente apresenta maior força ou melhor coordenação.
OBJETIVOS
- Controle ativo do movimento.
- Coordenação.
- Aumentar a amplitude ativa de movimento.
- Aumentar a força muscular.
- Treinar o controle excêntrico funcional do movimento.
Indicações
- Diminuição do controle excêntrico;
- Perda da coordenação ou da habilidade em mover-se na direção desejada;
- Diminuição da amplitude ativa do movimento;
- Movimentação ativa precária dentro da amplitude de movimento.
10)- Reversão de Antagonistas
Reversão Dinâmica:
- Ocorre alternância de movimento ativo, de uma direção agonista para a direção oposta antagonista, sem interrupção ou relaxamento.
OBJETIVOS:
- Aumentar a amplitude ativa do movimento;
- Aumentar a força muscular;
- Desenvolver a coordenação;
- Evitar ou reduzir a fadiga;
- Aumentar a resistência.
INDICAÇÕES
- Diminuição da amplitude ativa de movimento;
- Fraqueza de músculos agonistas;
- Diminuição da habilidade de modificar a direção do movimento;
- Aparecimento de fadiga durante o exercício.
11)REVERSÃO DE ESTABILIZAÇÕES
- Contrações isotônicas alternadas, com resistência oposta o suficiente para prevenir o movimento.
Objetivo:
- Aumentar a estabilidade e o equilíbrio
- Aumentar a força muscular
- Aumentar a coordenação entre agonista e antagonista.
INDICAÇÕES:
- Diminuição da estabilidade
- Fraqueza muscular
- Inabilidade em realizar contrações musculares isométricas
12)- ESTABILIZAÇÃO RÍTMICA
Contrações isométricas alternadas utilizadas contra uma resistência, com ausência de intenção de movimento.
OBJETIVOS
-Aumentar as amplitudes ativa e passiva do movimento;
- Aumentar a força muscular;
- Aumentar a estabilidade e o equilíbrio;
- Diminuir a dor.
INDICAÇÕES
- Diminuição da amplitude de movimento;
- Dor;
- Instabilidade articular;
- Fraqueza de músculos antagonistas;
- Diminuição do equilíbrio.
13)- ESTIRAMENTO REPETIDO
– Estiramento Repetido do Início da Amplitude.
Reflexo de estiramento provocado por músculos sob tensão de alongamento.
OBJETIVOS
- Facilitar a iniciativa motora;
- Aumentar a amplitude de movimento ativo;
- Aumentar a força muscular;
- Prevenir ou reduzir a fadiga;
- Guiar o movimento na direção desejada;
INDICAÇÕES
- Fraqueza muscular;
- Inabilidade em iniciar o movimento;
- Fadiga;
- Diminuição da consciência do movimento;
CONTRAINDICAÇÕES
- Instabilidade articular
- Dor
- Ossos instáveis devido à fratura
ou osteoporose
- Lesões musculares ou tendinosas
14)- ESTIRAMENTO REPETIDO DURANTE A AMPLITUDE
Reflexo de estiramento provocado por músculos sob tensão de contração.
OBJETIVOS
- Aumentar a amplitude ativa de movimento;
- Aumentar a força muscular;
- Prevenir ou reduzir fadiga;
- Guiar o movimento na direção desejada;
INDICAÇÕES
-Fraqueza muscular;
- Fadiga;
- Diminuição da conscientização do movimento desejado.
CONTRA INDICAÇÕES
- instabilidade articular;
- dor;
- ossos instáveis devido à fratura ou osteoporose;
- lesões musculares ou tendinosas.
15) CONTRAIR-RELAXAR
– Contrair-relaxar: tratamento direto:
Contrações isotônicas resistidas dos músculos encurtados , seguidas de relaxamento da amplitude adquirida.
OBJETIVO
Aumentar a amplitude passiva do movimento.
INDICAÇÃO
-Diminuição da amplitude passiva do movimento
 Utilizando para isso, a contração muscular voluntária, pois quanto maior o estímulo sensitivo da periferia, maior a quantidade de estímulos que chegam ao SNC, fazendo com que a resposta, por consequência, seja maior (REICHEL, 1998).
13) CONTRAIR-RELAXAR: 
Tratamento Indireto
Contrações dos músculos agonistas (oposto ao movimento) em vez de contrações dos músculos encurtados.
INDICAÇÃO
A técnica indireta é utilizada quando a contração dos músculos encurtados é muito dolorosa ou fraca para produzir uma contração eficaz.
14)-MANTER-RELAXAR
– Manter-relaxar: Tratamento Direto.
Contração isométrica resistidas dos músculos antagonistas (músculos encurtados) seguida de relaxamento.
OBJETIVOS:
- Aumentar a amplitude passiva do movimento
- Diminuir a dor
INDICAÇÕES
- Diminuição da amplitude passiva do movimento
- Dor
-Quando as contrações isotônicas do paciente são fortes demais para o terapeuta controlar.
CONTRAINDICAÇÃO
Quando o paciente é incapaz de realizar uma contração isométrica
15)– MANTER-RELAXAR: 
Tratamento Indireto
O manter-relaxar resiste-se aos músculos sinérgicos dos músculos encurtados ou com dor, e não os músculos ou movimentos dolorosos.
INDICAÇÃO
Quando a contração dos músculos encurtados é muito dolorosa.
A FNP promove e acelera a resposta dos mecanismos neuromusculares por meio da estimulação dos receptores do sistema nervoso. 
 Padrões de Facilitação
19.2 O Movimento FNP
Deve ser :
- suave, 
- coordenado
- e contínuo.
OBS: É importante organizar primeiramente a coordenação e a fluidez do movimento antes de pensar em fortalecimento e alongamento, pois organizando a coordenação, a mobilidade, a força muscular e a estabilidade são facilitados durante o exercício.
Assim como outras técnicas, a FNP baseia-se no movimento e desenvolvimento motor normal. 
Na atividade motora normal, o cérebro registra tanto o movimento total quanto a ação muscular individual (seletividade de movimento). 
- O enfoque terapêutico da FNP considera os padrões de movimento em massa que se relacionam aos movimentos funcionais .
20. REEDUCAÇÃO POSTURAL ATRAVÉS DE CADEIAS MUSCULARES: 
PRINCÍPIOS BÁSICOS.
Princípios básicos para o método
a) O enfoque terapêutico é sempre positivo, reforçando e utilizando o que o paciente pode fazer, em níveis físicos e psicológicos.
B) O objetivo primário de todo tratamento é facilitar o paciente a alcançar seu mais alto nível funcional.
Françoise Mezières 
 20.1 ASPECTOS HISTÓRICOS SOBRE OS CONCEITOS DE CADEIAS MUSCULARES. 
- Mademoiselle Françoise Mézières nasceu em 1909 na França.
- Em 1937 Françoise Mézières diplomou- se como Fisioterapeuta de Reabilitação.
- Aprofundou-se mais no campo da ginástica médica. 
- No final da década de 40, desenvolveu uma teoria revolucionária sobre os desequilíbrios corporais.
- Todos os desvios de postura são causados pela hiperlordose, afetando toda a “cadeia muscular posterior” responsável pelo equilíbrio.
- A partir dessas descobertas, Mézières afirmou que “a questão não está na fraqueza” da musculatura posterior, mas no excesso de força. ( ou melhor retração)
- Sugerindo então que a solução seria soltar os músculos posteriores para que eles libertem as vértebras mantidas no arco côncavo.
 
- Esclareceu também que não é somente o esforço para ficar em equilíbrio que encurta os músculos posteriores mas, também todos os movimentos de médio e grande amplitude executados pelos braços e pernas, que estão ligados pela coluna vertebral.
- A inovação proposta por Mézières pautou- se na seguinte observação:
cada vez que tentava tornar menos acentuada a curva de um seguimento da coluna vertebral, a curva era deslocada para outro seguimento.
 
Desta forma era
necessário considerar
o corpo em sua
totalidade e cuidar 
dele como um todo.
- Mademoiselle Françoise Mézières considerou então, um tratamento cuja a base é o alongamento dos músculos que causam a lordose e músculos rotadores internos (músculos posteriores).
- Por manutenção postural prolongada
a fim de obter um 
efeito de “ fluidez
das massas
musculares.
- O Método Mézières estendeu- se a todo o corpo humano, e tornou- se um método completo de aplicação dos princípios das cadeias musculares.
-Tratando o indivíduo em sua totalidade, buscando tratar as causas e não os sintomas e, o físico e o emocional, proporcionando o bem estar dos pacientes.
- Mademoiselle ensinou o seu método do fim dos anos 50 até sua morte em 1991.
Mademoisele Mézières
20.2 TÉCNICAS CRIADAS A PARTIR DO DESENVOLVIMENTO DAS CADEIAS MUSCULARES DE MÉZIÈRES.
 
a) Thérese Bertherat,
idolatrava Françoise 
Mézières por suas
idéias, e acabou por aperfeiçoar a 
técnica Mézières, difundindo-a para todo o mundo.
 
351
MÉTODO DA ANTIGINÁSTICA DE THÉRÈSE BERTHERAT. 
Este é, de facto, um método em grupo que privilegia a realização de alongamentos globais, o relaxamento muscular, o alinhamento postural constante, a libertação fascial, a (re)construção postural. 
 “CORPO E CONSCIÊNCIA” 
A antiginástica valoriza a consciencialização corporal, com base nos princípios do método Mézières.
 GODELIVE DENYS - STRUYF (BELGA)
Fisioterapeuta desenvolveu seu método GDS Cadeias Musculares e Articulares.
é um método global
de fisioterapia de
abordagem
biomecânica e 
comportamental, 
que atua na 
prevenção, no
tratamento e na 
manutenção da boa
organização corporal. 
      
      O método trabalha com o conceito de que nossa atitude postural e a forma de nosso corpo derivam de uma multiplicidade de fatores, desde a genética até o psiquismo e o comportamento.
- MARIE- MADELEINE BEZIERS E SUZANE PIRET 
COM A TÉCNICA A COORDENAÇÃO MOTORA.
Todos os homens fazem os mesmos gestos, mas cada um os faz à sua maneira. Quais os aspectos semelhantes e os caracteres pessoais
 de um movimento? 
Por que há uma forma de movimento própria a uma atitude psicológica? 
Questões de toda ordem são levantadas sobre o comportamento psicomotor e mecânico que permitem chegar a um princípio subjacente à organização do movimento humano.
- Marcel Bienfait
Os Desequilíbrios Estáticos.
OSTEOPATIA
- SILVE BOE 
Abordagem à integração da estrutura corporal, o bem estar, a segurança interior e o gesto adequado.
- L. ENRENFRIED
Sua abordagem terapêutica foi inspirada na “ ginástica suave “.
-LÉOPOLD BUSQUET
 e as cadeias musculares.
21 . FÁSCIA E SUA RELAÇÃO COM AS CADEIAS MUSCULARES
21.1 FÁSCIA
Anatomicamente a “fáscia” designa uma membrana de tecido conjuntivo fibroso de proteção:
- de um órgão ( fáscia periesofagiana, peri e intrafaringiana)
- De um conjunto orgânico (fáscia endocárdica, fáscia parietalis).
- É também empregada para designar os tecidos conjuntivos de nutrição:
 fáscia superficialis, fáscia própria.
OBS: Aponeuroses, tendões, lâminas fibrosas, cápsula, ligamentos etc. são um mesmo sistema mecânico englobado no vocábulo “ FÁSCIA “.
 
Apenas os nomes mudam , de acordo com a
função e a textura.
20.3 Qualidade da Fáscia:
 
- Proteção e sustentação corporal;
- Função tônica, a fáscia fornece tônus ao sistema muscular, mesmo quando este está em repouso;
-É parte fundamental do metabolismo do corpo na distribuição de flúidos;
	
- É local onde a gordura é 
depositada e estocada;
- Integra o processo de coodenação motora através da transmissão de tensões;
- Compõe o sistema de drenagem linfática, pois quando ocorre inflamação, aderência e restrições que envolvam o tecido fascial, este sistema pode ficar comprometido.
RPG - PHILIPPE EMMANUEL SOURCHARD
Ensinou o método Mézières durante 10 anos no centro Mézières, no sul da França, e criou o método conhecido como Reeducação Postural Global (RPG).
MARP MORFOANÁLISE E REAJUSTAMENTO POSTURAL
-criada na França, há 30 anos, pelo psicoterapeuta e fisioterapeuta Serge Peyrot, que defende a idéia de que muitos sintomas físicos têm suas origens no emocional, uma vez que corpo e mente se complementam e influenciam um ao outro, e por isso devem ser tratados simultaneamente.
-Trabalhar corpo e mente como um sistema indissociável, no qual as sensações, emoções, e expressões corporais, energéticas e verbais constituem uma única e mesma realidade .
- Por meio de técnicas como massagens sensitivas e profundas, reajustamento postural, trabalho respiratório, consciência corporal, a Morfoanálise busca recuperar a unidade psicopostural do paciente. 
INDICAÇÃO
- dores agudas ou crônicas, que sejam de origem muscular, articular ou visceral tais como: rigidez muscular, deformidades da coluna, hérnia de disco, tendinites, distúrbios digestivos, circulatórios e respiratórios. “
"Essas manifestações corporais estão frequêntemente associadas a quadros de estresse, angústia, estados depressivos, ansiedade, transtornos do sono, dificuldade de concentração que tratamos concomitantemente",
O ISOSTRETCHING 
- é um método 
fisioterapêutico
criado na França,
por Bernard Redondo,
a partir da técnica
Gymnastique d'Equilibre.
 
É fundamentado nos princípios corretivos da ginástica postural, a qual procura proporcionar a consciência do movimento e o domínio do equilíbrio
entre tensão e relaxamento,
e entre a capacidade de
contração e alongamento. 
ISOSTRETCHING :são dois termos em justaposição que definem o método:
 Iso = Isometria (o antagonista faz contrações musculares que neutralizam o movimento articular); 
Stretching = termo em inglês que significa alongamento. Neste caso, o que interessa é o alongamento do sistema ligamento-músculo.
CADEIS MUSCULARES
CADEIA MESTRA ANTERIOR
- sistema suspensor do diafragma
- ECOM
- longo do pescoço
- escalenos
- psoas ilíaco
- fáscia ilíaca
- adutores
- tibial anterior
CADEIA MESTRA POSTERIOR
- espinhais
- pelvi-trocanterianos
- glúteo maior
- ísquio-tibiai
- poplíteo
-tríceps sural
- plantares
CADEIA INSPIRATÓRIA
- diafragma
- ECOM
-escalenos
- intercostais
- espinhais dorsais
- peitoral maior e menor.
CADEIA ÁNTERO INTERNA DO OMBRO
- córaco-braquial
- sub-escapular
-feixe superior do peitoral maior
CADEIA ANTERO INTERNA DO QUADRIL
- PSOAS-ILÍACO
- FÁSCIA ILÍACA
- ADUTORES
CADEIA SUPERIOR DO OMBRO
- trapézio superior
- feixe médio do deltóide
- peitoral menor
 
CADEIA ANTERIOR DO BRAÇO
- córaco braquial
- bíceps
- braquial anterior
- supinador longo
- músculos anteriores do braço
- face hipotenar
CADEIA SUPLEMENTAR
- ela corresponde no nível do 
quadril à cadeia superior do ombro e é constituída pelo piramidal, glúteo maior e o TFL.
Na prática, esta cadeia é estirada com a cadeia posterior junto com o piriforme, glúteo maior, e FL.
E com a cadeia anterior com TFL.

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