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POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO REVISÃO PARA A AP2 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Consórcio CEDERJ Fundação CECIERJ Licenciatura em Pedagogia I – FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA Direito a escolaridade básica promovendo o acesso ao conhecimento, a formação de habilidades cognitivas, sociais, emocionais, cidadãs e humanas. DESAFIOS DA QUALIDADE • Reduzir as desigualdades no acesso e permanência; • Políticas públicas para a defasagem da idade/anos de escolaridade ou distorção idade/série; • Redução da evasão e abandono escolar; • Investimento nos Profissionais da Educação para permanência na carreira do magistério; • Recursos Financeiros para ampliar rede e manutenção das unidades • Recursos Materiais: condições de acesso as tecnologias/rede II – POLÍTICAS AFIRMATIVAS O QUE SÃO? • “ação afirmativa é o conjunto de políticas públicas e privadas de combate a todas as formas de discriminação: de deficiências físicas e mentais, de raça, de gênero, de origem nacional, de religião e outras, que variam de cultura para cultura..” • “...as medidas propostas no campo das políticas públicas para promover a igualdade entre os cidadãos.” • “As políticas de ação afirmativa se caracterizam pelas práticas de reconhecimento sociocultural e de igualdade de oportunidades. Ações afirmativas são processos de democratização dos direitos político-sociais da sociedade.” II – POLÍTICAS AFIRMATIVAS EXEMPLOS: • Os movimentos Sociais: da população negra, das mulheres, dos indígenas, dos homossexuais, dos deficientes físicos, dos trabalhadores sem terra, dos trabalhadores sem teto e dos trabalhadores em geral, os movimentos pelo direito à educação e em defesa do ensino público, os cursos pré-vestibulares populares para negros e carentes... • Projovem, Programa de Erradicação do trabalho Infantil, Bolsa família, Cotas, Prouni, Fies, Peti... • Desdobramentos da declaração de Salamanca a partir de 1994 na educação Inclusiva, atendimento aos portadores de necessidade especiais rompendo barreiras com recursos para acessibilidade III- Financiamento da Educação Básica A Constituição Federal de 1988 definiu o mínimo de 18% dos recursos da União e 25% para os Estados e municípios financiamento da educação Pública . A LDB 9394/96 define no artigo 70 quais são as despesas de manutenção com o ensino: I - remuneração e aperfeiçoamento do pessoal docente e demais profissionais da educação; II - aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino; III - uso e manutenção de bens e serviços vinculados ao ensino; IV - levantamentos estatísticos, estudos e pesquisas visando precipuamente ao aprimoramento da qualidade e à expansão do ensino; V - realização de atividades-meio necessárias ao funcionamento dos sistemas de ensino; VI - concessão de bolsas de estudo a alunos de escolas públicas e privadas; VII - amortização e custeio de operações de crédito destinadas a atender ao disposto nos incisos deste artigo; VIII - aquisição de material didático-escolar e manutenção de programas de transporte escolar. III- Financiamento da Educação Básica • FUNDEB: Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da CF/88; altera a Lei no 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis nos 9.424, de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de 9 de junho de 2004, e 10.845, de 5 de março de 2004; e dá outras providências). • Os recursos destinam-se ao financiamento de ações de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública, assim distribuídos: mínimo de 60% na remuneração dos profissionais do magistério da educação básica pública; e o restante dos 40% dos recursos em outras despesas de manutenção e desenvolvimento da educação básica pública. IV - FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CENÁRIOS POLÍTICOS No debate referente à formação docente já tivemos vária regulamentações que modificaram currículos, a carga horária e o perfil de conclusão. O primeiro decreto data de 1939 e estabelecia além dos currículos básicos para os cursos superiores no Brasil, o currículo pleno para o curso de Pedagogia no esquema 3 + 1 (3 anos de bacharelado se acrescenta e 1 ano de estudos didáticos para obtenção do diploma de licenciatura). Essa formação dava a “licença” para lecionar. Em 1968 com a lei nº 5.540 tivemos a criação das licenciaturas curtas (formação profissional em cursos de curta duração, em habilitações intermediárias de grau superior, como o aproveitamento de estudos dos ciclos básicos, dos cursos de curta duração entre si e em outros cursos). O curso de Pedagogia foi novamente regulamento através do Parecer 252/69 que criou as habilitações do curso de Pedagogia, “em atendimento ao artigo 30, da Lei 5.540/68, que estabelecia que a formação de professores para o ensino de 2º grau, bem como o preparo de especialistas destinado ao trabalho de planejamento, supervisão, administração, inspeção e orientação no âmbito de escolas e sistemas escolares, far-se-á em nível superior.” IV - FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CENÁRIOS POLÍTICOS • Formatação dos cursos de Pedagogia: “uma base comum de conhecimentos pedagógicos e uma parte diversificada responsável pela formação dos “especialistas”. Regulamentava em nível de licenciatura curta (1.100 horas) as habilitações de Administração Escolar, Supervisão Escolar e Inspeção Escolar, para profissionais da educação que poderiam atuar apenas no 1º grau e, em nível de licenciatura plena (2.200 horas), para os que desejassem atuar tanto no 1º, como no 2º grau. As habilitações para o ensino das disciplinas pedagógicas dos cursos normais (formadores de professores primários) e a orientação educacional, teriam de ser oferecidas apenas como licenciatura plena, porque esta última era entendida como sendo mais necessária na atuação com os adolescentes do então 2º grau. A habilitação Planejamento Educacional ficou restrita aos cursos de Mestrado.” (Texto 14, p. 84). IV - FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CENÁRIOS POLÍTICOS Em 2006 foi aprovada uma nova resolução para as diretrizes curriculares nacionais do curso de Pedagogia. O curso de Pedagogia passa a ser destinado à formação de professores para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. O curso passa a ter a carga horária mínima de 3.200h de efetivo trabalho escolar. IV - FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CENÁRIOS POLÍTICOS • Resoluções importantes para o estudo sobre formação docente atual: Resolução CNE/CP nº 01 de 18 de fevereiro de 2002, instituiu as diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da educação básica, em nível superior, cursos de licenciatura, de graduação plena; a Resolução CNE/CP nº 02 de 19 de fevereiro de 2002, que instituiu a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da educação básica e a Resolução nº 02 de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. • Todos os cursos de formação de professores, em nível superior, não poderão ter menos de três anos de duração e terão, no mínimo, 2.800 horas de carga horária. As horas-aula devem ser calculadas dentro deste limite mínimo, e de forma a garantir a articulação teoria-prática.
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