Prévia do material em texto
............................................................................................................................... ESPECIALIZAÇÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS PATRÍCIA LEME ROCHA - 208262011 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA ............................................................................................................................... Guarulhos 2019 PATRÍCIA LEME ROCHA - 208262011 METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTIFICA Estudo de caso apresentado ao Curso (Especialização de Cadeia de Suprimentos) da Faculdade ENIAC para a disciplina (Metodologia da Pesquisa Cientifica) Prof. (Ovidio Netto) Guarulhos 2019 Estudo de Caso A busca por respostas está presente em toda a história da humanidade. O ser humano, porém, nem sempre teve à disposição instrumentos sofisticados para dar conta de todas elas. No início, as sensações eram a única ferramenta do homem na hora de produzir conhecimento: ele associava experiências a sensações, como dor, prazer, frio, calor e fome. Com o passar do tempo, o ser humano criou mitos para explicar o mundo à sua volta. Para os índios brasileiros Carajás, por exemplo, o homem foi criado pelo deus kananciué para atender a um pedido dos peixes aruanãs, que queriam viver em terra firme. Pouco a pouco, o mito e a religião abriram caminho para outra forma de explicar o mundo: a filosofia, que com a ajuda da razão buscava respostas para as questões que inquietavam a humanidade. Depois, a filosofia deu origem ao método científico, uma maneira mais objetiva e sistemática de produzir conhecimento. Mas será que devemos ver a passagem da religião para a filosofia, e mais tarde, para a ciência como uma evolução? É necessário abrir mão da fé e da filosofia para abraçar a ciência? Para muitos a resposta é “não”. Muitos estudiosos mergulharam – ao mesmo tempo – nesses universos aparentemente díspares. Isaac Newton e Albert Einstein são exemplos de que é possível se entregar à ciência sem deixar de lado princípios e valores ligados à religião e à filosofia. Atualmente alguns pesquisadores chegam ao extremo de defender que seria possível conciliar a doutrina bíblica, segundo a qual o mundo e a humanidade foram criados por Deus com tudo que sabemos sobre a evolução das espécies. É a polêmica teoria do desenho inteligente, que tem entre seus proponentes o bioquímico Michael Behe autor de “ACaixa Preta de Darwin” (1997). Do outro lado estão cientistas para quem a religião, não apenas, não combina com ciência, mas também a prejudica, tolhendo seus avanços e mantendo uma grande parcela da humanidade na ignorância. O maior expoente desses pesquisadores é o zoólogo Richard Dawkins, autor de “Deus um Delírio” (2007) e organizador de campanhas públicas em defesa do ateísmo. QUESTÕES PROPOSTAS 1) Na internet procure entrevistas com Michael Behe e Richard Dawkins ou com outros cientistas que defendam respectivamente a conciliação e a separação entre ciência e religião. Faça uma lista com os principais argumentos que cada lado apresenta. Michael Behe defende o Design inteligente, pois defende que algumas estruturas são muito complexas no nível bioquímico para serem adequadamente explicadas como resultado de mecanismo evolucionário, ele acredita que quanto mais fundo analisamos um a vida mais complexa ela é, Ele desafia os conceitos de evolução apresentados por Charles Darwin. Já Richard Dawkins é ateu, acredita que religião é uma superstição primitiva, defende a teoria da evolução, porém acredita que a evolução humana é capaz de emancipar os genes egoístas. 2) Que conjunto de argumentos lhe parece mais convincente? Por quê? Eu particularmente acredito na existência de um “Ser” superior que deu início a criação dos universos, porém ainda não somos capazes de provar os acontecimentos todos de uma forma concreta. Portanto se fosse para declinar para algum lado eu certamente penderia ao Micheal Behe. Richard Dawkins foi agressivo em suas colocações em grande parte das entrevistas que assisti, não acredito que o comportamento agressivo possa justificar ou convencer alguém, logo Micheal Behe me parece mais convincente em seus exemplos que utiliza para ilustrar suas crenças e teorias. 3) Cientistas como Behe e Dawkins representam extremos na convivência entre ciência e religião. Você acha que pesquisadores e estudantes podem adotar posições intermediárias? Esclareça sua resposta. Posições intermediárias são possíveis, pois muitos cientistas podem ser cristãos afinal a ciência já explica muita coisa no universo e os cientistas trabalham com esses fatos, porém existem pontos relacionados a criação do universo que ainda não foram evidenciados e por isso utilizamos a fé para justificar esses pontos, talvez isso gere esse conflito tão extenso. Porém quando a criação do universo for esclarecida e as evidências de que Deus existe forem divulgadas eu tenho certeza que o conflito acabará. 4) Em sua opinião todos os fenômenos podem ou algum dia poderão ser explicados pela ciência? Explique. Enquanto o lado científico aponta dados, teorias, evidências e modelos, o outro grita Bíblia, revelação divina e liberdade de crença pessoal. E parece que isso nunca poderá ser completamente conciliado, porém eu acredito que um dia a existência de Deus será comprovada cientificamente e esse fato será a junção para esses dois assuntos tão conflitantes hoje. Porém acredito que sim que tudo um dia será justificado/explicado pela ciência, hoje penas nos falta tecnologia e abrangência no conhecimento para achar o caminho certo para explicação máxima dos diversos universos existentes. Conclusão A ciência, tem e terá seus dos seus progressos, e um dia será capaz explicar tudo (mesmo que não imediatamente). Cada vez ganhará mais terreno no campo daquilo que hoje parece inexplicável. Mas os limites do saber, por muito longe que cheguem, terão sempre pela frente um infinito mundo de mistério, no qual a fé caminha sem tropeços, nem intempéries. Uma pode entrar no campo da outra, mas sempre com respeito. A ciência não garante ou indica a fé, da mesma forma a fé não deve ser empecilho à ciência, no seu progresso. A ciência se ocupa das coisas palpaveis, explica os fatos com dados conhecidos, a fé por sua vez, ocupa-se das coisas invisíveis, ocupa-se do oculto. Ambas devem permanecer seguir em frente, pois certamente um dia se unirão. A ciência explicando como se é feito, como o mundo é feito; e a religião, porque se está no mundo e que sentido tem esse estar no mundo.