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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU CURSO DE GRADUALÇAO EM ENGENHARIA CIVIL. Antonio Wagner de Sousa Tangi – 04024365 Evaldo Batista Dias – 04024348 Jacquelino Jose de Luna Junior – 04014689 Luciano de Lima Nascimento – 04024102 Paulo Cesar Guerra – 04024388 Romário de Araujo Silva – 04024201 Rodrigo da Rocha Oliveira do Nascimento – 04024596 Campina Grande Novembro de 2019 MECANICA DOS SOLOS ENSAIO DE ISC (Índice de Suporte Califórnia) ou (CBR) – Califórnia Bearing Rotio MECANICA DOS SOLOS Historia. Índice de Suporte Califórnia (ISC ) ou (CBR) – Califórnia Bearing Rotio Desenvolvido na Califórnia (EUA) na década de 20 para verificar o potencial de ruptura do subleito das rodovias no estado . foi desenvolvido por O. J. Porter em 1929 . ENSAI0 DE CBR ENSAI0 DE CBR De acordo com Porter, esse ensaio foi desenvolvido a fim de avaliar as ruptura do subleito (afundamentos plásticos), uma vez que esse era o defeito mais comumente observado nas rodovias da Califórnia naquela época. Voltado, especificamente, para o dimensionamento de pavimentos rodoviários, foi posteriormente adaptado pelo Corpo de Engenheiros para o projeto de pavimentos de aeroportos e se mantém até hoje como o parâmetro de projeto mais utilizado. ENSAI0 DE CBR INTRODUÇÃO O Índice de Suporte Califórnia (ISC ou CBR - Califórnia Bearing Ratio) é a relação, em percentagem, entre a pressão exercida por um pistão de diâmetro padronizado necessária à penetração no solo até determinado ponto (0,1”e 0,2”) e a pressão necessária para que o mesmo pistão penetre a mesma quantidade em solo-padrão. OBJETIVO Através do ensaio de CBR é possível conhecer qual será a expansão de um solo sob um pavimento quando este estiver saturado, e fornece indicações da perda de resistência do solo com a saturação. Apesar de ter um caráter empírico, o ensaio de CBR é mundialmente difundido e serve de base para o dimensionamento de pavimentos flexíveis. ENSAI0 DE CBR ENSAI0 DE CBR PAVIMENTOS FLEXÍVEIS De acordo com o norma do DNIT (2006), os pavimentos flexíveis são aqueles compostos por uma camada superficial asfáltica – revestimento, apoiadas em camadas de base, sub-base e de reforço do subleito, constituídas por materiais granulares, solos ou misturas de solos. ENSAI0 DE CBR O pavimento flexível é apenas um dos tipos de pavimento existentes, são eles rígidos, semi-ringidos e flexíveis. O pavimentos flexíveis se diferencia dos demais por apresentar deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado em todas as camadas e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente iguais entre elas. Ao dimensionar as camadas de um pavimento flexível, são elas revestimento, base, sub-base e reforço do subleito, de acordo com a metodologia CBR. ENSAI0 DE CBR ENSAI0 DE CBR O QUE É CBR EM PAVIMENTAÇÃO (CBR) foi concebido para avaliar a resistência dos solos. No ensaio de CBR, é medida a resistência à penetração de uma amostra saturada compactada segundo o método Proctor. NORMAS DNIT 172/2016 – ME ABNT NBR 9895/87 ENSAI0 DE CBR NORMA DNIT 172/2016 – ME Solos – Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas – Método de ensaio. Esta norma fixa os procedimentos para determinação do Índice de Suporte Califórnia (CBR) de solos em laboratório utilizando-se amostras deformadas e não trabalhadas de material que passa na peneira de 19 mm. Prescreve a aparelhagem necessária, o ensaio, o cálculo da expansão, as condições para obtenção dos resultados e apresenta uma curva de compactação. ENSAI0 DE CBR ‘ AMOSTRA NÃO DEFORMADA Entende-se por amostra não trabalhada aquela amostra de solo que não foi reutilizada nos ensaios. Já a amostra não deformada é aquela que se apresenta conforme foi retirada da natureza. A caracterização de um solo depende da qualidade da amostra e do procedimento dos ensaios. Tanto para a amostragem quanto para os ensaios existem normas técnicas que regem o assunto e que devem ser obedecidas. ENSAI0 DE CBR APARELHAGEM PARA REALIZAÇÃO DO ENSAIO NORMA DNIT 172/2016 – ME Peneira de 4,8mm e de 19mm de abertura: Balança que permita pesar 20kg, 1500g e 200g com resolução respectivamente de 1g,0,1g e 0,01g Estufa que mantenha a temperatura entre 105 e 110c: Cápsulas metálicas (umidade): Bandeja metálica (75x50x5cm): Régua biselada de 30cm de comprimento: Espátula de lamina flexivel (escarificar o solo): Cilindro grande (juntamente com o cilindro auxiliar ou colarinho): Soquete grande: Extensomentro: Prensa (operação manual ou automática): Extrator de CP: Tanque ou recipiente que permita a completa imersão do PC: ENSAI0 DE CBR ENSAI0 DE CBR Peneira de 4,8mm e de 19mm de abertura: APARELHAGEM PARA REALIZAÇÃO DO ENSAIO NORMA DNIT 172/2016 – ME Balança que permita pesar 20kg, 200g e 1500g com resolução respectivamente de 1g, 0,1g e 0,01g. ENSAI0 DE CBR Estufa que mantenha a temperatura entre 105 e 110c: APARELHAGEM PARA REALIZAÇÃO DO ENSAIO NORMA DNIT 172/2016 – ME ENSAI0 DE CBR Cápsulas metálicas (umidade): Bandeja metálica (75x50x5cm): : APARELHAGEM PARA REALIZAÇÃO DO ENSAIO NORMA DNIT 172/2016 – ME ENSAI0 DE CBR Régua biselada de 30cm de comprimento: APARELHAGEM PARA REALIZAÇÃO DO ENSAIO NORMA DNIT 172/2016 – ME Espátula de lamina flexível (escarificar o solo): : ENSAI0 DE CBR Cilindro grande juntamente com o cilindro auxiliar (Colarinho): APARELHAGEM PARA REALIZAÇÃO DO ENSAIO NORMA DNIT 172/2016 – ME Soquete grande : ENSAI0 DE CBR Prensa (operação manual ou automática) APARELHAGEM PARA REALIZAÇÃO DO ENSAIO NORMA DNIT 172/2016 – ME ENSAI0 DE CBR Extensômetro Soquete grande : APARELHAGEM PARA REALIZAÇÃO DO ENSAIO NORMA DNIT 172/2016 – ME ENSAI0 DE CBR APARELHAGEM PARA REALIZAÇÃO DO ENSAIO NORMA DNIT 172/2016 – ME Tanque ou recipiente que permita a completa imersão do PC: ) PREPARAÇÃO DA AMOSTRA A amostra recebida deve ser seca ao ar, destorroada no almofariz pela mão de gral, homogeneizada e reduzida, com o auxílio do repartidor de amostras ou por quarteamento, até se obter uma amostra representativa de 6000 g, para solos siltosos ou argilosos, e 7000 g, para os arenosos ou pedregulhosos. Passa-se essa amostra representativa na peneira de 19 mm; havendo material retido nessa peneira, procede-se à substituição do mesmo por igual quantidade, em massa, do material passando na peneira de 19 mm e retido na peneira de 4,8 mm, obtido de outra amostra representativa, conforme subseção. tantas vezes quantos corpos-de-prova tiverem de ser moldados, geralmente cinco. Repetem-se as operações referidas nas subseções. PREPARAÇÃO DA AMOSTRA PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Adiciona-se água até atingir a umidade prevista para o ensaio (normalmente a umidade ótima). De acordo com a NBR 6457 PREPARAÇÃO DA AMOSTRA PREPARAÇÃO DA AMOSTRA Prosseguir com a completa homogeneização do solo . ENSAI0 DE CBR ENSAI0 DE CBR PROCEDIMENTO DO ENSAIO DE CBR ENSAI0 DE CBR O ensaio e dividido em três fases Compactação do corpo de prova Expansão Resistência a penetração COMPACTAÇÃO DO CORPO DE PROVA Após completa a homogeneização do material, proceder a compactação, em cinco camadas e numero de golpes de acordo com a energia desejada. A energia de compactação de acordo com a NORMA DNIT 172/2016 as energia de compactação especificadas nesta norma são; normal, intermediária e modificada, respectivamente, com 12, 26, 55 golpes por camada, num total de cinco camadas. 12 golpes para camada de subleito 26 golpes para camada de sub-base 56 golpes para camada de base ENSAI0 DE CBR Depois de compactada as cinco camadas rasa se o topo do corpo de prova com a régua biselada e essa porção de solo que restou faza determinação do teor da umidade para encontra a umidade ótimo. Calculo do teor de umidade. W=Ma /Ms W = umidade Ma = massa da água Ms = massa do solo seca ENSAI0 DE CBR DETERMINAÇÃO DA MASSSA ESPECIFICA APARENTE DO SOLO (P). ENSAI0 DE CBR Determinação da massa especifica aparente seca do solo (rod) rod = p/(1+w) Pesa o conjunto massa do solo com molde cilíndrico da amostra compactada e. Calculo do Ro. ro = Ro ro= M / V M = massa V = volume DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECIFICA APARENTE SECA DO SOLO (PD) ENSAI0 DE CBR Após o calculo do (rod) monta se um gráfico de curva de compactação para encontrar a umidade ótima desse material. Calculo. rod = p/(1+w) EXPANSÃO (imersão do Corpo de prova) ENSAI0 DE CBR Após a moldagem dos corpos de prova, e hora de obter os valores de expansão. Para isso, o conjunto já preparado para o ensaio, e imergido em água por no mínimo 4 dias, devendo ser realizado leituras no extensometro a cada 24 horas. ENSAI0 DE CBR MEDIR A EXPANSÃO (imersão do Corpo de prova) Retira da imersão e deixa escoar por 15mim; Calculo da expansão . Exp (%) = leitura final – leitura inicial. _____________________________ X100 altura inicial do corpo de prova Hi= 150 exp (%) = (3 / 150) X100 Hf= 153 exp (%) = 2% H = Hf - Hi H = 153 – 150 H= 3 ENSAI0 DE CBR RESISTENCIA A PENETRAÇÃO E retirado o corpo de prova , após o período de imersão, e deixado a ser drenado naturalmente por 15 minutos. Logo seguida, leva-se o corpo de prova para a prensa onde rompido através da penetração de um pistão cilíndrico, com uma velocidade de 1,27mm/min. Utilizando um anel dinamômetro na prensa, registra-se os valores necessários para o calculo das pressões de cada penetração ENSAI0 DE CBR RESISTENCIA A PENETRAÇÃO Para o calculo e adotado as pressões lidas entre as penetrações de 2,54 e 5,08 mm. O resultado e determinado pela seguinte expressão. CBR (%)= Pressão lida ou pressão corrigida ________________________________ X100 PRESSÃO PADRÃO A pressão padrão dada na expressão acima, e 6,90 e 10,35 Mpa para as penetrações de 2,54 e 5,08 mm respectivamente. Considera-se o resultado final aquele que obtiver o maior valor de CBR. Obs; 1kgf/cm2 = 0,1MPa Corpo de prova a pois a penetração do pistão ENSAI0 DE CBR INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ENSAI0 DE CBR ENSAI0 DE CBR INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS ENSAI0 DE CBR INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS CBR (%)= P. lida ou P. corrida ____________________ X100 PRESSÃO PADRÃO Pressão lida = 1,2 Penetração = 2,54 Pressão padrão = 6,9 CBR (%) = (1,2 / 6,9) X 100 CBR (%) = ENSAI0 DE CBR INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS CBR (%)= P. lida ou P. corrida ____________________ X100 PRESSÃO PADRÃO Pressão lida = 1,2 Penetração = 2,54 Pressão padrão = 6,9 CBR (%) = (1,2 / 6,9) X 100 CBR (%) = 17,39 % ENSAI0 DE CBR Gráfico de pressão x penetração Gráfico de pressão x penetração ENSAI0 DE CBR Gráfico de pressão x penetração ENSAI0 DE CBR ENSAI0 DE CBR Gráfico de pressão x penetração ENSAI0 DE CBR Gráfico de pressão x penetração ENSAI0 DE CBR Gráfico do Rod x W e CBR x W Índice de suporte Califórnia (CBR) Melhor equilíbrio para Características geotécnicas Massa especifica aparente seca Permeabilidade Compressibilidade Resistência ao cisalhamento ENSAI0 DE CBR APLICAÇÃO NA PRATICA EXPANSÃO CBR (ISC) CRITERIOS DE ACEITABILIDADE DOS MATARIAS A COMPOR AS CAMADAS DO PAVIMENTO ENSAI0 DE CBR REFERENCIA BIBLIOGRAFICA https://www.guiadaengenharia.com/dimensionamento-pavimento-flexivel/ https://www.nucleodoconhecimento.com.br/engenharia-civil/pavimentos-flexivel http://www.torresgeotecnia.com.br/portfolio-view/amostra-deformada/ http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dnit172_2016-me.pdf http://www.suportesolos.com.br/blog/determinao-do-ndice-de-suporte-califrnia-cbr-ensaio-geotcnico-norma-dnit/131/ ENSAI0 DE CBR Obrigado ENSAI0 DE CBR
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