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Aula 06 - Temas Educacionais e pedagogicos - Currículo

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Aula 06
Temas educacionais e pedagógicos p/ SEDF (Professor de Educação Básica) - Com
videoaulas
Professores: Fabiana Firmino, Fernanda Lima
 
 
 
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
Aula 06– Prof. Fernanda e Fabiana 
 
 
AULA 06 
CURRÍCULO: DO PROPOSTO À PRÁTICA. TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E 
COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. 
 
Sumário 
Sumário .................................................................................................. 1!
1 - Apresentação e Considerações Iniciais .................................................... 2!
2 - CURRÍCULO: DO PROPOSTO À PRÁTICA.................................................2 
3- TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO E A 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA........................................................................14 
5- Questões .......................................................................................... 50!
6 - Gabarito...........................................................................................80 
7-Referências Bibliográficas ..................................................................... 82 
8-Considerações Finais............................................................................82
 
 
 
 
 
 
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
Aula 06– Prof. Fernanda e Fabiana 
 
1 - Considerações Iniciais 
A aula de hoje é muito legal: CURRÍCULO: DO PROPOSTO À PRÁTICA. TECNOLOGIAS DA 
INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. 
Em termos de estrutura, a aula será composta de dois capítulos: 
 
Boa a aula a todos! 
 
Já viram a entrevista com uma ex-aluna Estratégia que hoje é servidora SEDF? 
Inspiram-se com a história da Débora Soane, aprovada na SEDF 2013. 
https://www.youtube.com/watch?v=UMt-rYTEmrQ 
 
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TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
Aula 06– Prof. Fernanda e Fabiana 
 
2 – Currículo: do proposto à prática. 
 
O que é currículo? 
 
 
 
CURRÍCULO: 
A palavra vem da palavra latina currere e significa percurso a ser 
atingido, referindo-se à carreira. Enquanto a escolaridade é um 
caminho, o currículo é considerado seu complemento e guia que leva ao 
sucesso da jornada escolar. 
 
Forquin (1993) ensina que currículo consiste num percurso 
educacional, um conjunto contínuo de situações a aprendizagem às 
quais um indivíduo vê-se exposto ao longo de um dado período, no 
contexto de uma instituição de educação formal. 
 
Por extensão, a noção designará menos um percurso efetivamente 
cumprido ou seguido por alguém do que o percurso prescrito para 
alguém, um programa ou um conjunto de programas de aprendizagem 
organizadas em cursos. 
 
Percebem que a educação está atrelada à preparação do currículo e a 
partir dele se definem os objetivos educacionais? 
 
 
 
 
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
Aula 06– Prof. Fernanda e Fabiana 
 
Em outras palavras o currículo é o conjunto de ações pedagógicas! 
 
Ele pertence a um determinado espaço e tempo histórico. Cada currículo possui 
especificidades diferentes, dependendo da época em que ele está inserido. Para 
Libâneo, é a concretização, a viabilização das intenções e orientações expressas 
no projeto pedagógico. 
 
De forma geral, o currículo compreende-se como um modo de seleção da 
cultura produzida pela sociedade, para a formação dos alunos. É tudo o que se 
espera que seja aprendido e ensinado na escola. 
 
O currículo deve ser entendido como o elo entre a teoria educacional e 
a prática pedagógica! 
 
 
Fiquem atentos: Currículo é diferente de grade curricular. O currículo é o 
conjunto de ações pedagógicas e a grade curricular é a lista de disciplinas e 
conteúdos do currículo. 
Existem três tipos de manifestações de currículo, vamos conhecê-las? 
Currículo Formal (prescrito): 
É o documento que chega nas nossas escolas e é entregue para o professor. É 
estabelecido pelos sistemas de ensino. Também é conhecido como currículo 
prescrito. 
Currículo Real (em ação): 
 
 
 
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
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É aquele que realmente acontece em sala de aula. O currículo real leva em 
consideração o que verdadeiramente foi passado e adquirido dentro do 
ambiente escolar. 
 
Currículo Oculto (implícito): 
Diz respeito a todas as manifestações que acontecem no ambiente escolar e 
que não aparece no planejamento, contribuindo de forma implícita para a 
aprendizagem. O currículo oculto abrange todas as influências originárias da 
experiência cultural que afetam a aprendizagem. 
 
 
 
 
Existem três grandes teorias sobre currículo e elas sempre são cobradas nas 
provas: 
Teorias Tradicionais, Teorias Críticas e Teorias Pós-críticas. 
 
 
 
 
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
Aula 06– Prof. Fernanda e Fabiana 
 
Tradicionais: As teorias tradicionais são teorias de adaptação e de aceitação. 
Preocupa-se com o repasse dos conteúdos. A concepção Taylorista faz parte do 
currículo tradicional, que visa a atuação do trabalhador que deve agir sozinho 
sob a direção do supervisor. 
O modo de produção industrial foi transferido para a escola. Bobbit queria 
transferir para a instituição escolar o modelo de organização de empresas 
defendido por Taylor, dessa forma a escola deveria funcionar de acordo os 
princípios Tayloristas. 
 
A função do especialista em currículo é burocrática, pois ele descreve todos os 
conteúdos que devem ser ensinados. A teoria tradicional é uma teoria neutra, 
que busca resultados com a eficácia. 
 
Os representantes dessa teoria foram: Bobbit, Tyler, Taylor e Dewey. 
 
Críticas: Essas teorias fazem uma crítica aos processos de aceitação da 
ideologia da classe dominante. São teorias que buscam uma transformação 
∀#∃%&∋&()∃&∗!
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TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
Aula 06– Prof. Fernanda e Fabiana 
 
radical através de questionamentos e desconfiança. É fundamental nessa teoria 
entender o que o currículo faz. 
 
Os representantes dessa teoria foram: Paulo Freire, Henry Giroux, Pierre 
Bourdieu e Jean Claude Passeron, Louis Althusser, Michael Apple, Basil 
Bernstein e Bowles e Gintis. 
 
Pós-Críticas: Essas teorias envolvem relações de gênero, multiculturalismo, 
cultura, sexualidade entre outros assuntos. Elas criticam a desvalorização de 
alguns grupos étnicos dentro da sociedade. É a tentativa de dar voz aos 
excluídos de um sistema totalmente padronizado. Representantes: Foucault, 
Derrida, Lyotard, Deleuze, Cheryholmes ). 
 
É por conta dessas diferenças entre as teorias curriculares que a escola deve 
procurar discutir qual currículo que ela quer seguir para se chegar ao objetivo 
esperado. Essa escolha deve ser refletida a partir da concepção do seu Projeto 
Politico Pedagógico, que deve basear a prática teórica da instituição junto aos 
interesses dos alunos. 
 
 
 
Na teoria pós-crítica destaca-se o movimento do multiculturalismo que 
afirmava a não existência de hierarquias entre as culturas, defendo 
 
 
 
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
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assim, a participação dasminorias no currículo escolar. 
 
Concepção Pós Estruturalista do Multiculturalismo: A diferença é 
algo que vem sendo produzido na sociedade. Destaca o procedimento 
pelo qual algo é considerado verdade ou como se tornou verdade. O pós-
estruturalismo interroga as concepções de masculino/feminino; 
heterossexual/homossexual; branco/negro; científico/não cientifico dos 
conhecimentos que constituem o currículo. A diferença é tratada não 
como algo natural, mas socialmente produzido. 
 
Teoria Pós Moderna do currículo: Segundo Silva, “O currículo Pós-
moderno deverá seguir a cena da sociedade contemporânea da vida em 
termos políticos, sociais, culturais e epistemológicos que é nitidamente 
descentrada”. O pós-modernismo propõe um currículo flexível com a 
adaptação do indivíduo a sua realidade e ao seu cotidiano. 
 
As relações de gênero afirmam que o currículo está baseado conforme 
as características do gênero masculino sendo um grande problema para a 
sociedade. O currículo deve contemplar tanto o gênero masculino como o 
feminino. 
 
Teoria Queer: Essa teoria incentiva que o currículo seja repassado de forma 
correta no que diz respeito sobre a sexualidade. “A teoria queer quer nos fazer 
pensar queer (homossexual, mas também diferente) e não straight 
(heterossexual, mas também quadrado): ela nos obriga a considerar o 
impensável, o que é proibido pensar, em vez de simplesmente considerar o 
pensável, o que é permitido pensar”. (SILVA, 
2007, p.107) 
 
 
 
 
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
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A Teoria Queer entende que o currículo oficial está organizado sobre a ótica do 
heterossexual. Chama a atenção para o protesto contra discursos 
discriminatórios. 
 
Vamos associar as palavras a cada teoria, assim, quando for cobrado 
em prova, você saberá de forma rápida a qual teoria o examinador está 
se referindo: 
 
 
 
 
Segundo round! \o/ 
 
+  (#:∃)&;∃<6(=!∃>#/)%&;∃:/9=!
9/3(%(?(:&∃=!%&%≅3&∋∃=!>?∃)/Α∃9/)3(=!
(ΒΑ/3&Χ(∗∗=!/)∗&)(=!/∆&∋&/)∋&∃Ε!
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TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
Aula 06– Prof. Fernanda e Fabiana 
 
 
 
Dentro das TEORIAS CRÍTICAS DE CURRÍCULO, alguns autores se 
destacaram com suas propostas pedagógicas, por isso, é interessante 
sabermos quais os tipos de currículos que foram propostos e suas 
implicações. Vamos analisar? 
Henry Giroux: A escola e o currículo deveriam proporcionar debates e 
momentos de discussão com os alunos. Para esse autor a escola é analisada 
como um local de dominação e reprodução, mas ao mesmo tempo permite às 
classes oprimidas um espaço de resistência. Foi influenciado pelas ideias de 
Paulo Freire. 
Paulo Freire: Critica a educação bancária onde o aluno é visto de forma 
passiva. Freire não escreveu uma teoria sobre currículo, porém suas ideias 
influenciaram o campo curricular. Ganhou evidência no campo da educação de 
jovens e adultos, onde nomeava a elaboração do conteúdo através da 
problemática de vida dos alunos. 
Basil Berntein: Existem dois tipos de currículo: 
Currículo integrado: Menor grau de fragmentação 
Currículo coleção: Disciplinas isoladas. 
Para Al-Ramahi & Davies (2002), os trabalhos de Bernstein oferecem a 
probabilidade de avaliar a concepção de políticas educacionais tanto no nível 
macro da produção do texto quanto no nível micro (escolas, salas de aula). As 
ideias de Bernstein fornecem uma base necessária para a análise comparativa 
sobre as complexas relações entre as ideias, sua disseminação e 
contextualização. 
 
 
 
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
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! Bourdieu e Jean Claude Passeron: A escola exerce uma 
dupla violência quando dissemina as ideias da classe dominante e ao mesmo 
tempo oculta essa disseminação. O currículo escolar está fundamentado na 
cultura dominante. 
Louis Althusser: Apresenta os aparelhos ideológicos do Estado (família, 
escola, igreja) e os aparelhos repressivos do Estado (polícia, leis). Para ele o 
AIE (aparelho ideológico do estado) maior é justamente a escola por abarcar 
um grande número de pessoas durante um longo período de tempo. 
Michael Apple: Questiona a seleção do currículo e a preferencia de certos 
conteúdos em detrimento de outros. Para esse autor, o currículo concebe, de 
forma hegemônica, as estruturas econômicas e sociais mais amplas. Desse 
modo, o currículo apresenta as ideias de determinados grupos dominantes. Ele 
não é neutro! 
 
Ainda dentro das teorias críticas do currículo, duas escolas se 
destacaram: 
Escola Francesa: surgiu quando os filósofos e teóricos decidiram compartilhar 
suas ideias e teorias sobre comunicação. Apresenta a teoria da reprodução 
cultural (“capital cultural”). O currículo da escola está baseado na cultura 
dominante, conduzido através do código cultural (Bourdieu e Passeron). 
Principais teóricos: Christian Baudelot, Pierre Bourdieu, Jean Claude Passeron, 
Louis Althusser, Roger Establet. 
Escola de Frankfurt: critica à racionalidade técnica da escola “pedagogia da 
possibilidade”, da resistência: currículo como emancipação e libertação (Giroux 
e Freire). Eles recriminam a sociedade de comunicação de massa. Não existe 
teoria neutra. Estão voltados para as conexões entre saber, poder e identidade. 
Principais teóricos da Escola de Frankfurt: Jürgen Harbemans, Walter Benjamin, 
Max Horkheimer, Herbert Marcuse, Theodor Adorno. 
 
 
 
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teoria e questões 
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Concepções de organização curricular: 
Currículo tradicional: 
�A composição deste currículo é bastante conhecida em nossas escolas. Ele 
organiza as disciplinas e seus respectivos conteúdos de forma fragmentada, 
promovendo uma educação linear onde não há articulação de temas, os saberes 
são simplesmente transmitidos sem nenhuma preocupação com a 
contextualização. 
 
! 
Currículo racional tecnológico (tecnicista): 
É um currículo voltado para a difusão de conteúdos e desenvolvimento de 
habilidades a serviço do sistema de produção. O objetivo é gerar a eficiência na 
aprendizagem com menor custo, voltada para a obtenção de habilidades, 
técnicas, atitudes e conhecimentos específicos imprescindíveis para que o aluno 
se integre na máquina do sistema social. 
 
Currículo Escolanovista (ou progressivista): 
A abordagem está na ideia de um currículo centrado no aluno e no provimento 
de experiências de aprendizagem sendo uma maneira de articular a escola com 
 
 
 
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teoria e questões 
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a vida, adaptando também os alunos ao meio. Destaca-se as necessidades e 
interesses dos alunos, na atividade, no ritmo de cada um. O educador assume a 
posição de facilitador da aprendizagem, os conteúdos surgem das experiências 
dos alunos. 
 
Currículo Construtivista: 
O educador também assume a função de facilitador deste processo garantindo a 
integração do aluno com os objetos de aprendizagem. 
 
Nesta percepção piagetiana aprecia-se mais a construção do conhecimento pelo 
próprio educando do que a influência da cultura e do professor. 
! 
Conforme Luckesi 1990, a ideia principal está emprever atividades que 
correspondam ao nível de desenvolvimento intelectual dos alunos e instituir 
situações que estimulem suas capacidades cognitivas e sociais, de modo a 
possibilitar a construção pessoal do conhecimento através da participação ativa 
do sujeito. 
 
Currículo Sociocrítico (ou histórico-social): 
Abordam questões políticas do procedimento de formação e questões 
pedagógicas como mediação da formação política. 
 
Conforme Libâneo, a educação desempenha a sua função de transmitir a 
cultura, ajudando simultaneamente o aluno no desenvolvimento de suas 
próprias capacidades de aprender e na inclusão critica e participativa dentro da 
sociedade em função da formação cidadão buscar pela transformação social. 
 
 
 
 
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teoria e questões 
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A intenção deste currículo é criar autonomia de pensamento, ressaltando a 
importância da responsabilidade social, com o intuito de compreender a 
realidade e transformá-la. 
 
Currículo Integrado e Globalizado: 
O termo “globalizado” é pertinente ao atributo da estrutura cognitiva e afetiva 
dos alunos e na forma singular de como como são assimilados os significados, 
estabelecendo os conhecimentos de acordo com a sua experiência de vida. 
Esse currículo é interdisciplinar, pois relaciona as disciplinas promovendo uma 
educação globalizada de forma holística. 
Na maioria das vezes se atribui um tema gerador e as disciplinas se integram 
indagando cada qual seu conhecimento específico o que no fim se tem uma 
informação globalizada e contextualizada sobre o tema escolhido. 
 
3- Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação e Educação 
a distância 
 
nacional. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E O USO DAS NOVAS 
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO. 
 
Gente! Esse assunto é bacana, de fácil assimilação e curtinho para ler. 
Quando dizemos tecnologia, logo pensamos em algo relacionado ao 
computador, ao tablet (hoje em dia) e tudo relacionado ao mundo High Tech. 
 
Pra quê Tecnologia da Informação e da Comunicação (TICs) no contexto 
escolar? 
A tecnologia da informação e da comunicação tem por objetivo tornar a 
aprendizagem mais significativa melhorando o rendimento do sistema 
educativo. 
 
 
 
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
teoria e questões 
Aula 06– Prof. Fernanda e Fabiana 
 
 
Ela pode ser compreendida como um conjunto de recursos tecnológicos, que 
são utilizados de maneira inteligente para auxiliar na aprendizagem, na 
educação. 
 
A tecnologia da informação auxilia a prática docente a medida em que os 
recursos vindos dela são atrativos, investigativos e dinâmicos. 
 
O uso da internet, por exemplo, traz uma dinamização às pesquisas. 
O uso de programas de computador, podem ser um importante aliado em sala 
de aula como uma opção que permite, entre outros, a investigação e o 
aprofundamento de conhecimentos. 
! 
 
“O ambiente virtual de aprendizagem AVA é um sistema cognitivo que se 
constrói na interação entre sujeitos-sujeitos e sujeitos-objetos, transformando-
se na medida em que as interações vão ocorrendo, os sujeitos que entram em 
atividade cognitiva. (…) Não existem fronteiras rígidas do que é meio, objeto e 
sujeito, pois um ambiente virtual de aprendizagem, sob a perspectiva 
construtivista, se constitui sobretudo pelas relações que nele ocorrem. 
” [Maçada 2001, pág. 44] (veremos mais detalhadamente o assunto em 
nossa última aula, conforme consta em cronograma.) 
 
Já a plataforma Moodle (mais conhecida) é um sistema de administração de 
atividades educacionais de EaD. 
 
 
 
 
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
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Para melhorar a criação de ambientes de aprendizagem existem várias 
plataformas disponíveis. Nessas plataformas, estão introduzidos os contornos 
tecnológicos e pedagógicos para o desempenho de metodologias educacionais, 
utilizando canais de interação web capazes de proporcionar suporte para 
atividades educacionais de forma virtual. 
Existem algumas plataformas que são mais conhecidas nas fontes de pesquisa e 
utilizadas pelas Instituições de Ensino Superior no Brasil como: TelEduc, 
AulaNet, Amadeus, Eureka, Moodle, e-Proinfo, Learning Space e WebCT. 
 
Essas plataformas apresentam diversos princípios pedagógicos assim como 
aprendizagem colaborativa, interatividade, multimídia, usabilidade e 
acessibilidade. 
 
 
 
Importante entender que a tecnologia da informação e da comunicação 
no contexto escolar requer um planejamento docente e uma correta 
utilização do recurso tecnológico. 
Para isso é importante: 
ɯ Exame prévio do funcionamento do aparelho a ser utilizado; 
ɯ Apresentação no momento oportuno. É importante ter noção se a 
aula será interessante de acordo com o clima da turma; 
ɯ Integração com o conteúdo trabalhado; 
ɯ Controle do tempo disponível; 
 
 
 
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
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ɯ Preparação dos alunos para o emprego do recurso; 
ɯ Estudo de todas as fontes que expliquem maneiras mais efetivas e 
eficientes de utilização do recurso. 
 
 
Atenção aqui!!! 
 
As bancas podem querer levar o aluno a raciocinar que a tecnologia pode 
substituir a presença do professor em sala de aula. Para isso, eles contam uma 
historinha linda pra te seduzir mas.... 
NÃO CAIA NESSA! 
 
O professor NÃO pode ser substituído pelo recurso tecnológico. 
 
O importante é ALIAR o talento do professor com a comodidade e praticidade 
da tecnologia. 
A tecnologia sozinha NÃO promove a aprendizagem. 
 
Os meios tecnológicos, como já falamos, tem a função de facilitar e aperfeiçoar 
o trabalho do professor, mas não podá-lo e/ou robotizá-lo. 
 
 
 
Tome nota: 
 
 
 
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Tecnologia da educação no contexto escolar permite uma variedade de 
informações ligadas aos meios tecnológicos atrelados à aprendizagem. 
 
Hoje, o mundo atual está em constante mudança e se o professor não 
acompanhar, suas aulas podem ‘’perder o encanto’’. 
 
É só pensarmos de forma clara e direta: hoje temos: orkut (já era), 
facebook, google +, twitter, instagram, WhatsApp, Telegram, Snapchat, 
etc... e não raramente ouço alunos relatando que sentem dificuldades 
de estudar pois se sentem presos a essa infinidade e sedutora 
tecnologia. 
! 
 
Hoje, o professor não pode desconsiderar que o mundo lá fora é muito 
atraente e cheio dessas novidades tecnológicas. Ele (professor) tem 
que se adaptar e incorporar em suas aulas, tecnologias que atraiam 
seus alunos, para poder ‘’competir’’ com esse novo mundo. 
 
 
Muitas escolas hoje, incluíram os *tablets em suas listas de material 
didático para que possam ser incorporados à rotina das salas de aulas. 
 
 
 
 
 
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É importante frisar que a tecnologia da informação e comunicação no 
contexto educacional está ligada à junção das benesses que essa 
tecnologia traz ao trabalho e empenho do profissional envolvido. A 
tecnologia sozinha não tem utilidade nenhuma. 
 
. 
*tablets são aparelhos portáteis com múltiplas funções tecnológicas. 
 
 
 
 
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! 
Educação a Distância, também conhecida como EaD é definidapor Mattar 
como “ uma modalidade de educação, planejada por docentes ou instituições, 
em que professores e alunos estão separados espacialmente e diversas 
tecnologias de comunicação são utilizadas “. 
 
Hoje, as novas tecnologias possibilitam realizar valiosas atividades síncronas, 
em que alunos e professores podem interagir no mesmo momento, como em 
chats, ferramentas de voz como Skype e MSN, vídeos e webconferências, e 
mundos virtuais como o Second Life, ou o nosso famoso Facebook, dentre 
outros. Quem ainda não nos adicionou lá, corra e aproveite (rs!). 
https://www.facebook.com/Proffernandaestrategia/ 
https://www.facebook.com/ProfessoraFabianaFirmino/?fref=ts 
 
Mas continuando o raciocínio: todas essas (e outras ferramentas) facilitam por 
demais a comunicação dos que optam pelo ensino a distância. 
 
A EaD hoje, é dividida em três grandes gerações: 
1- Tecnologias distributivas; 
2- Tecnologias interativas; 
3- Tecnologias colaborativas. 
 
 
 
 
 
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Primeira geração: cursos por correspondência: 
A EaD, sobretudo o ensino por correspondência, surge efetivamente apenas 
em meados do Século XIX, em virtude do desenvolvimento dos meios de 
transporte e de comunicação, como trens e correio. Portanto, podemos 
apontar como sua primeira geração os materiais primordialmente impressos e 
encaminhados pelos correios. 
 
Rapidamente, houve várias iniciativas de criação de cursos a distância com o 
surgimento de sociedades, institutos e escolas. 
 
Quem se recorda do INSTITUTO UNIVERSAL BRASILEIRO? Creio que 
seja a EaD por correspondência mais famosa que há! Eu já fiz curso de 
jardinagem com eles (rs!). 
Com a incorporação de tecnologias distributivas, a EaD passa a lançar mão de 
recursos audiovisuais que incluem, televisão e rádio. Trata-se de recursos que 
proporcionam a comunicação de um para muitos. Com isso, faz parte da 
primeira geração: 
- instrução programada audiovisual; 
- apresentação de slide/som controlada pelo treinando; 
- apresentação de vídeos; 
- programas de rádio; 
- teleconferência e 
- televisão. 
 
E quais os pontos frágeis nesta geração? 
Materiais assim tornam-se obsoletos, com o passar dos tempos, além da 
dificuldade de interação entre os participantes. Além disso, considera-se que o 
custo de produção é alto, como o caso da televisão. É o tipo de ensino 
recomendado para níveis de ensino-aprendizagem mais baixo. Muitos modelos 
 
 
 
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da primeira geração assemelham-se ao método tradicional de aula expositiva, 
em que o professor é o centro e o aluno recebe a informação. 
 
Deve-se cuidar do preparo do material, planejando-o de modo que a 
promoção do conhecimento ocorra sem muito problema. 
Ponto positivo é que há uma abrangência interessante, podendo atingir ao 
mais variado público. 
 
 
 
 
Segunda geração: novas mídias e universidades abertas: 
A segunda geração da EaD se caracteriza pelo uso de novas mídias, como 
televisão, rádio, fitas de áudio e vídeo e telefone. 
Esta geração é marcada pela informática, constituindo-se a metodologia de 
treinamento baseada no computador (TBC), as simulações e as tecnologias de 
multimídia, de hipertexto e hipermídia, entre outras. 
 
Nesse sentido, vimos um avanço, se comparado à primeira geração, pois a 
interatividade e a possibilidade de combinação de múltiplas mídias favorece a 
aprendizagem. 
 
Aqui uma atenção: as universidades abertas de educação a distância foram 
criadas na segunda geração, influenciadas pelo modelo da Open Universit, 
fundada em 1969. 
 
 
 
 
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Essas universidades abertas fizeram uso intenso de mídias como rádio, 
televisão, vídeos, fita cassete e centros de estudo, realizando assim diversas 
experiências pedagógicas. 
 
Com essas experiências, cresceu o interesse pela EaD. Surgiram, então, as 
megauniversidades abertas a distância, em geral as maiores de seus 
respectivos países em número de alunos, como a University of South Africa, 
que foi a pioneira, fundada em 1946. 
 
Quem se recorda do TELECURSO SEGUNDO GRAU? 
É um exemplo da EaD da segunda geração. 
 
 
 
 
Terceira geração: Telecomunicações: 
Ocorreu no final da década de 1960 e início de 1970, foi um período de 
significativas mudanças, que trouxe um modelo de teleaprendizagem da 
educação a distância tendo como fonte basilar as telecomunicações que 
forneciam oportunidades para a comunicação síncrona. 
 
Acompanhando a evolução, da tecnologia, a EaD adotou o treinamento 
baseado na web (TBW), com ambientes virtuais que e utilizam da 
telecomunicação por meio da internet e multimídia. Os recursos de 
comunicação permitem estratégias de discussão em grupos com mediação de 
tutor a distancia e utilização de jogos interativos. 
 
 
 
 
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Borges ensina que as tecnologias colaborativas permitem a interação nao 
apenas de um indivíduo com a tecnologia, mas entre indivíduos, com 
comunicação interpessoal entre sujeitos que compartilham um objetivo 
comum. As interações podem ser facilitadas por um tutor. Essas tecnologias 
incluem o uso de grupo de discussão 
 
Algumas mudanças ocorreram entre a segunda e terceira geração: 
Preparação de recursos humanos, guia de estudos impressos, transmissão via 
rádio e televisão, conferências por telefone, kits de experiências práticas a 
serem realizadas em casa pelos alunos, fitas gravadas e recursos de uma 
biblioteca local. 
 
Essa geração introduziu a utilização do videotexto, do microcomputador, da 
tecnologia de multimídia, do hipertexto e de redes de computadores, 
caracterizando a EaD on-line. 
 
De acordo com os ensinamentos de João Mattar, por volta de 1995, 
com o crescimento explosivo da internet, pode-se observar um ponto 
de ruptura na história da EaD. Surge um novo território para a 
educação, o espaço virtual da aprendizagem, digital e com base na 
rede. Aparecem também várias associações de instituições de ensino a 
distância. Passa-se simultaneamente a conceber um novo formato 
para o processo de ensino-aprendizagem, aberto, centrado no aluno, 
interativo, participativo e flexível. 
 
Atualmente, dezenas de países atendem milhões de pessoas com a EaD em 
todos os níveis, utilizando sistemas, mais ou menos, formais. 
 
São diversas as instituições que oferecem cursos a distância, desde disciplinas 
isoladas até programas completos de graduação e pós-graduação. Em alguns 
casos, esses cursos são ofertados por instituições de ensino voltadas 
 
 
 
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exclusivamente para o ensino a distância, inclusive universidades virtuais que 
não possuem campus, apenas um banco de dados de colaboradores e uma 
oferta de cursos a distância, as chamadas click universities, em oposição às 
tradicionais brick universities (universidades de tijolo). 
 
Agora uma informação importante! Embora a maioria esmagadora considere 
três gerações em EaD, alguns autores, atualmente, classificam em cinco 
gerações. Autores como Moore e Kearsley elencam como gerações: 
1- a primeira geração de estudo por correspondência/em 
casa/independente proporcionou o fundamento para a educaçãoindividualizada a distancia. 
2- A segunda geração de transmissão por rádio e televisão, teve pouca 
ou nenhuma interação de professores com alunos, exceto quando 
relacionada a um curso por correspondência; porém, agregou as 
dimensões oral e visual à apresentação de informações aos alunos a 
distância . 
3- A terceira geração – as universidades abertas – surgiu de experiências 
norte-americanas que integravam áudio/vido e correspondência com 
orientação face a face, usando equipes de cursos e um método prático 
par aa criação e veiculação de instrução em uma abordagem 
sistêmica. 
4- A quarta geração utilizou a teleconferência por áudio, vídeo e 
computador, proporcionando a primeira interação em tempo real de 
alunos com alunos e instrutores a distância. O método era apreciado 
especialmente para treinamento corporativo. 
5- A quinta geração, a de classes virtuais on-line com base na internet, 
tem resultado em enorme interesse e atividade em escala mundial 
pela educação a distância, com métodos construtivistas de 
aprendizado em colaboração , e na convergência entre texto, áudio e 
vídeo em uma única plataforma de comunicação. 
 
 
 
 
 
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Gente, é importante saber também que a utilização cada vez mais 
intensa da EaD por empresas, o que caracteriza a EaD Corporativa, deu 
origem na década de 1990 as universidades corporativas. 
Importante sabermos sobre um assunto no contexto da EaD: a abordagem 
broadcast. 
 
Essa abordagem de EaD usa um dos mais eficientes recursos oferecidos pelos 
computadores, a qual se baseia em sofisticados mecanismos de busca que 
permitem encontrar, de modo muito rápido, a informação existente em bancos 
de dados, em CD-ROMs e mesmo na web. Essa informação pode ser um fato 
isolado ou organizado na forma de um tutorial sobre determinado tópico 
disciplinar. 
 
No caso dos tutoriais, a informação é organizada de acordo com a sequência 
pedagógica. 
 
A partir disso, essa informação é enviada ao aluno, utilizando-se meios 
tecnológicos, ou o próprio aluno pode acessá-la usando recursos digitais, como 
o CD-ROM e a internet. O papel do aluno é seguir essa sequência ou escolher a 
informação que desejar. 
 
Em geral, nos softwares que permitem escolha, as informações são 
organizadas na forma de hipertextos (textos interligados), e passar de um 
hipertexto para outro constitui a ação de “navegar” no software. 
 
 
 
 
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Dentro da EaD tem um assunto que as bancas de concursos gostam de cobrar: 
Atividades em Educação a Distância: 
Diferentes atividades são utilizadas em EaD. 
 
- Atividades síncronas: como chats e videoconferências. Exigem que os 
alunos e os professores estejam conectados ao mesmo tempo. 
- Atividades assíncronas: permitem que os alunos realizem suas 
atividades no momento que desejarem e, por isso, predominam nos 
projetos de EaD. 
- 
- Uma das atividades assíncronas mais comuns em EaD são os fóruns, em 
que os comentários do professor e dos alunos são publicados em uma 
área em que todos têm acesso. 
 
- Os fóruns podem ser moderados (quando um professor ou assistente 
precisa ler os comentários antes de publicá-los) ou livres (quando os 
comentários automaticamente são publicados, sem a mediação do 
professor. 
 
A TUTORIA NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
A palavra “tutor” no dicionário: 
Substantivo masculino 
1. jur indivíduo que exerce uma tutela. "o t. judicial de um ausente"2. p.ext. 
aquele que ampara, protege, defende; guardião."t. do poder espiritual". 
 
 
 
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O tutor é aquele auxiliará no ambiente virtual, protegendo e amparando os 
estudantes. 
 
O sistema tutorial pode ser definido como a organização de 
profissionais e de procedimentos administrativos, pedagógicos e 
comunicacionais que buscam atender de forma direta às necessidades 
dos alunos na modalidade a distância. E composto por uma equipe que 
atua cooperativamente no cumprimento de suas funções e 
responsabilidades para possibilitar a gestão da aprendizagem. 
 
 
Como ensina Borges, são papéis do tutor: 
- Assessor pedagógico, na função de orientação e solução de dúvidas em 
relação aos conteúdos. 
- Orientador de aprendizagem, provocando a reflexão e o intercâmbio de 
experiências. 
- Incentivador do trabalho colaborativo. 
- Facilitador da interação do aluno com as fontes de informação. 
- Fomentador da comunicação interpessoal entre os participantes do 
processo. 
- Motivador para o resultado. 
 
Landim (1997, p. 125) explica: As pessoas que estudam a distância 
esforçam-se solitariamente para aprender. Entretanto, este esforço nem 
sempre é suficiente, sendo necessários acompanhamento, apoios e 
incentivos a essa aprendizagem individual, que propiciem a superação de 
possíveis obstáculos cognitivos e afetivos. Tais obstáculos surgem, 
porque, normalmente: os alunos não têm hábito de estudo independente; 
a sensação de solidão e o trato impessoal, causados pela distância, 
 
 
 
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podem leva-los ao desânimo; há problemas estritamente acadêmicos 
inerentes à dificuldade de estudar. 
 
Para Sartori (2005), o tutor é um especialista em área relacionada à formação 
do curso no qual atual e, entre os agentes do sistema tutorial, é o que atua 
diretamente com o aluno. Seu papel suplanta a figura de motivador do processo 
ensino-aprendizagem e o atendimento pedagógico que realiza pressupõe o 
auxílio aos alunos no cumprimento do planejamento da disciplina, na 
compreensão dos conteúdos , na realização das atividades de aprendizagem e 
de avaliação e, por vezes, recebe atribuições de gestão acadêmica. 
PROCESSO DE GESTÃO NOS SISTEMAS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
É necessário, tanto na EaD como na presencial, conciliar dimensões em parte 
contraditórias: participação, descentralização de decisões, flexibilidade na 
gestão com comendo, liderança, visão estratégica. A gestão nos sistemas de 
educação a distância, garante, de um lado, maior participação dos vários 
seguimentos representados, mas também pode levar a uma falta de visão de 
conjunto, privilegiando seus grupos de apoio. Isso, seguindo Sartori, pode ser 
um problema, no processo de gestão nos sistemas de educação a distância. 
 
Em EaD, a escala é fundamental, a integração, também. Com isso, de acordo 
com Lacombe e Heilborn (2003), a gestão compreende o planejamento, 
organização, o controle, a coordenação e a liderança referente às ações 
decisórias de uma organização para atingir seus objetivos, de recursos e de 
atividades, bem como das melhores alternativas para alcançar as metas 
estabelecidas. 
 
A função de organizar refere-se à atribuição das responsabilidades, à 
distribuição da autoridade e ao estabelecimento das relações entre as pessoas. 
 
 
 
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A liderança é a capacidade do gestor de conduzir o grupo para alcançar seus 
próprios objetivos e o da Instituição, e de tomar decisões pautadas numa visão 
de futuro, por isso o líder comanda, delega, cobra resultados e ações de seus 
liderados. Coordenar, neste contexto, significa adotar uma postura de 
colaboração, visando a integração e sincronia entre as atividades.A gestão é pautada no planejamento estratégico da instituição, o qual contém 
as metas a serem desenvolvidas alongo prazo pelas unidades organizacionais, e 
também, pelas suas respectivas subunidades por meio de seus planejamentos 
operacionais, que traçam ações de curto e médio prazo. 
 
Dentro da EaD há a gestão de aprendizagem, financeiras e de conhecimento. O 
sistema de gestão de aprendizagem abrange o desenho pedagógico, a produção 
de material didático e visam garantir a oferta de formação sintonizada com o 
contexto social. 
 
A gestão financeira inclui os custos, os recursos, a contratação, remuneração e 
capacitação de pessoal, além da setorização das atividades e atribuições de 
responsabilidades de profissionais para a execução de tarefas necessárias a 
implementação do programa de EaD. 
 
A gestão do conhecimento está relacionada às respostas ao ambiente interno e 
externo de um programa de EaD. Pela análise, diagnóstico e prognóstico das 
ações, estratégias e processos, é possível incorporar melhorias e inovações na 
área de atuação do programa. 
 
 
 
 
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Para finalizarmos. Apesar de não estar expresso em edital, é imperativo 
conhecermos a legislação aplicada à educação a distância. 
LEGISLAÇÃO APLICADA A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
O artigo 80 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, mostra como a 
legislação em EAD será regulamentada. A Lei n.º 9.394/1996 normatiza a 
EaD no Brasil como modalidade válida e equivalente em todos os 
níveis de ensino. 
O poder Público incentiva as formas de ensino a distância, devendo ser 
realizadas por uma Instituição credenciada pela União, a qual regulamenta os 
requisitos para elaboração de exames e diplomas. Em relação às normas de 
produção, controle e avaliação desses programas, os sistemas de ensino 
poderão contribuir com materiais próprios para uma integração entre os 
sistemas: 
 
Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de 
programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e 
de educação continuada. (Regulamento) 
Esse artigo está dizendo que educação a distância será incentivada 
pelo poder público em todas as modalidades (onde for possível). Por 
exemplo, na educação infantil não caberá essa norma, já que os 
objetivos desse seguimento estão relacionados a socialização das 
crianças umas com as outras. 
 
 
 
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§ 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, 
será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União. 
Uma instituição para oferecer a educação a distância deverá estar 
credenciada pela união por causa da sua abrangência nacional. Por 
exemplo, uma pessoa que queira fazer um determinado curso que não 
tenha em sua região, poderá fazer em outro local que esteja 
credenciado graças a educação a distância que tem como um de seus 
objetivos, romper barreiras geográficas. 
§ 2º A União regulamentará os requisitos para a realização de exames e 
registro de diploma relativos a cursos de educação a distância. Preste 
atenção: será a união que regulamentará esses requisitos! 
§ 3º As normas para produção, controle e avaliação de programas de 
educação a distância e a autorização para sua implementação, caberão aos 
respectivos sistemas de ensino, podendo haver cooperação e integração entre 
os diferentes sistemas. (Regulamento) 
Lembrando que existe sistema federal, de estados, municípios e DF, 
e caberá a esses sistemas de ensino estabelecer normas, não deixando 
de ser as instituições especificamente credenciadas pela união. 
§ 4º A educação a distância gozará de tratamento diferenciado, que 
incluirá: 
I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens; 
Fiquem atentos para o que foi complementado nesse item: 
I - custos de transmissão reduzidos em canais comerciais de radiodifusão 
sonora e de sons e imagens e em outros meios de comunicação que sejam 
explorados mediante autorização, concessão ou permissão do poder 
público; (Redação dada pela Lei nº 12.603, de 2012) 
 
 
 
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II - concessão de canais com finalidades exclusivamente educativas; 
III - reserva de tempo mínimo, sem ônus para o Poder Público, pelos 
concessionários de canais comerciais. 
O poder público poderá utilizar um tempo mínimo nos canais 
comerciais sem pagar por ele. 
 
Credenciamento - Quem pode oferecer cursos a distância? 
 
A instituição interessada em oferecer curso a distância precisa pedir 
credenciamento específico comprovando sua capacidade em oferecer tais 
cursos. O parecer do Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministro 
da Educação por meio de Portaria publicada no Diário Oficial, pode ser 
encontrado nos termos da Lei 9.394/96 (LDB), do Decreto 5.622 e 
da Portaria MEC No.4.361/2004 (que revoga a Portaria MEC No 301/98). Além 
disso pode ser consultada também a Portaria MEC No. 4.059/04 (que trata da 
oferta de 20% da carga horária dos cursos superiores na modalidade 
semipresencial). 
A legislação refere-se a esse artigo da LDB, porém, para você conferir e 
se aprofundar, colocaremos no final da nossa aula o decreto (que 
regulamenta este artigo da LDB) na íntegra de acordo com o que se 
encontra no portal do Mec. 
Lembre-se: no Brasil, as bases legais para a modalidade de educação a 
distância foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que foi 
regulamentada pelo Decreto n.º 5.622, publicado no D.O.U. de 20/12/05. 
 
 
 
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Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos 
DECRETO Nº 5.622, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005. 
Vide Lei n 9.394, de 1996 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 1º Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a educação a distância 
como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos 
processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e 
tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores 
desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. 
§ 1 A educação a distância organiza-se segundo metodologia, gestão e 
avaliação peculiares, para as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade 
de momentos presenciais para: 
I - avaliações de estudantes; 
II - estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente; 
III - defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na 
legislação pertinente; 
IV - atividades relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso. 
Art. 2º A educação a distância poderá ser ofertada nos seguintes níveis e 
modalidades educacionais: 
I - educação básica, nos termos do art. 30 deste Decreto; 
II - educação de jovens e adultos, nos termos do art. 37 da Lei n 9.394, de 20 
de dezembro de 1996; 
III - educação especial, respeitadas as especificidades legais pertinentes; 
IV - educação profissional, abrangendo os seguintes cursos e programas: 
a) técnicos, de nível médio; e 
b) tecnológicos, de nível superior; 
V - educação superior, abrangendo os seguintes cursos e programas:TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS P/ SEDF 
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a) seqüenciais; 
b) de graduação; 
c) de especialização; 
d) de mestrado; e 
e) de doutorado. 
Art. 3º A criação, organização, oferta e desenvolvimento de cursos e 
programas a distância deverão observar ao estabelecido na legislação e em 
regulamentações em vigor, para os respectivos níveis e modalidades da 
educação nacional. 
§ 1 Os cursos e programas a distância deverão ser projetados com a mesma 
duração definida para os respectivos cursos na modalidade presencial. 
§ 2 Os cursos e programas a distância poderão aceitar transferência e 
aproveitar estudos realizados pelos estudantes em cursos e programas 
presenciais, da mesma forma que as certificações totais ou parciais obtidas 
nos cursos e programas a distância poderão ser aceitas em outros cursos e 
programas a distância e em cursos e programas presenciais, conforme a 
legislação em vigor. 
Art. 4º A avaliação do desempenho do estudante para fins de promoção, 
conclusão de estudos e obtenção de diplomas ou certificados dar-se-á no 
processo, mediante: 
I - cumprimento das atividades programadas; e 
II - realização de exames presenciais. 
§ 1 o Os exames citados no inciso II serão elaborados pela própria instituição 
de ensino credenciada, segundo procedimentos e critérios definidos no 
projeto pedagógico do curso ou programa. 
§ 2o Os resultados dos exames citados no inciso II deverão prevalecer sobre 
os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a 
distância. 
Art. 5 Os diplomas e certificados de cursos e programas a distância, 
 
 
 
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expedidos por instituições credenciadas e registrados na forma da lei, terão 
validade nacional. 
Parágrafo único. A emissão e registro de diplomas de cursos e programas a 
distância deverão ser realizados conforme legislação educacional pertinente. 
Art. 6º Os convênios e os acordos de cooperação celebrados para fins de 
oferta de cursos ou programas a distância entre instituições de ensino 
brasileiras, devidamente credenciadas, e suas similares estrangeiras, 
deverão ser previamente submetidos à análise e homologação pelo órgão 
normativo do respectivo sistema de ensino, para que os diplomas e 
certificados emitidos tenham validade nacional. 
Art. 7º Compete ao Ministério da Educação, mediante articulação entre seus 
órgãos, organizar, em regime de colaboração, nos termos dos arts. 8º , 9º , 
10 e 11 da Lei n 9.394, de 1996, a cooperação e integração entre os 
sistemas de ensino, objetivando a padronização de normas e procedimentos 
para, em atendimento ao disposto no art. 80 daquela Lei: 
I - credenciamento e renovação de credenciamento de instituições para 
oferta de educação a distância; e 
II - autorização, renovação de autorização, reconhecimento e renovação de 
reconhecimento dos cursos ou programas a distância. 
Parágrafo único. Os atos do Poder Público, citados nos incisos I e II, deverão 
ser pautados pelos Referenciais de Qualidade para a Educação a Distância, 
definidos pelo 
Ministério da Educação, em colaboração com os sistemas de ensino. 
Art. 8º Os sistemas de ensino, em regime de colaboração, organizarão e 
manterão sistemas de informação abertos ao público com os dados de: 
I - credenciamento e renovação de credenciamento institucional; 
II - autorização e renovação de autorização de cursos ou programas a 
distância; 
III - reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos ou programas 
a distância; 
 
 
 
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e 
IV - resultados dos processos de supervisão e de avaliação. 
Parágrafo único. O Ministério da Educação deverá organizar e manter 
sistema de informação, aberto ao público, disponibilizando os dados 
nacionais referentes à educação a distância. 
CAPÍTULO II 
DO CREDENCIAMENTO DE INSTRUÇÕES PARA OFERTA DE CURSOS E 
PROGRAMAS NA MODALIDADE A DISTÂNCIA 
Art. 9º O ato de credenciamento para a oferta de cursos e programas na 
modalidade a distância destina-se às instituições de ensino, públicas ou 
privadas. 
Parágrafo único. As instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas 
ou privadas, de comprovada excelência e de relevante produção em 
pesquisa, poderão solicitar credenciamento institucional, para a oferta de 
cursos ou programas a distância de: 
I - especialização; 
II - mestrado; 
III - doutorado; e 
IV - educação profissional tecnológica de pós-graduação. 
Art. 10. Compete ao Ministério da Educação promover os atos de 
credenciamento de instituições para oferta de cursos e programas a distância 
para educação superior. 
Art. 11. Compete às autoridades dos sistemas de ensino estadual e do 
Distrito Federal promover os atos de credenciamento de instituições para 
oferta de cursos a distância no nível básico e, no âmbito da respectiva 
unidade da Federação, nas modalidades de: 
I - educação de jovens e adultos; 
II - educação especial; e 
 
 
 
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III - educação profissional. 
§ 1º Para atuar fora da unidade da Federação em que estiver sediada, a 
instituição deverá solicitar credenciamento junto ao Ministério da Educação. 
§ 2º O credenciamento institucional previsto no § 1º será realizado em regime 
de colaboração e cooperação com os órgãos normativos dos sistemas de 
ensino envolvidos. 
§ 3º Caberá ao órgão responsável pela educação a distância no Ministério da 
Educação, no prazo de cento e oitenta dias, contados da publicação deste 
Decreto, coordenar os demais órgãos do Ministério e dos sistemas de ensino 
para editar as normas complementares a este Decreto, para a 
implementação do disposto nos §§ 1º e 2º 
Art. 12. O pedido de credenciamento da instituição deverá ser formalizado 
junto ao órgão responsável, mediante o cumprimento dos seguintes 
requisitos: 
I - habilitação jurídica, regularidade fiscal e capacidade econômico-financeira, 
conforme dispõe a legislação em vigor; 
II - histórico de funcionamento da instituição de ensino, quando for o caso; 
III - plano de desenvolvimento escolar, para as instituições de educação 
básica, que contemple a oferta, a distância, de cursos profissionais de nível 
médio e para jovens e adultos; 
IV - plano de desenvolvimento institucional, para as instituições de educação 
superior, que contemple a oferta de cursos e programas a distância; 
V - estatuto da universidade ou centro universitário, ou regimento da 
instituição isolada de educação superior; 
VI - projeto pedagógico para os cursos e programas que serão ofertados na 
modalidade a distância; 
VII - garantia de corpo técnico e administrativo qualificado; 
VIII - apresentar corpo docente com as qualificações exigidas na legislação 
em vigor e, preferencialmente, com formação para o trabalho com educação 
 
 
 
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a distância; 
IX - apresentar, quando for o caso, os termos de convênios e de acordos de 
cooperação celebrados entre instituições brasileiras e suas co-signatárias 
estrangeiras, para oferta de cursos ou programas a distância; 
X - descrição detalhada dos serviços de suporte e infraestrutura adequados à 
realização do projeto pedagógico, relativamente a: 
a) instalações físicas e infraestrutura tecnológica de suporte e atendimento 
remoto aos estudantes e professores; 
b) laboratórios científicos,quando for o caso; 
c) polos de educação a distância, entendidos como unidades operativas, no 
País ou no exterior, que poderão ser organizados em conjunto com outras 
instituições, para a execução descentralizada de funções pedagógico-
administrativas do curso, quando for o caso; 
d) bibliotecas adequadas, inclusive com acervo eletrônico remoto e acesso 
por meio de redes de comunicação e sistemas de informação, com regime de 
funcionamento e atendimento adequados aos estudantes de educação a 
distância. 
§ 1º A solicitação de credenciamento da instituição deve vir acompanhada de 
projeto pedagógico de pelo menos um curso ou programa a distância. 
§ 2º No caso de instituições de ensino que estejam em funcionamento 
regular, poderá haver dispensa integral ou parcial dos requisitos citados no 
inciso I. 
Art. 13. Para os fins de que trata este Decreto, os projetos pedagógicos de 
cursos e programas na modalidade a distância deverão: 
I - obedecer às diretrizes curriculares nacionais, estabelecidas pelo Ministério 
da Educação para os respectivos níveis e modalidades educacionais; 
II - prever atendimento apropriado a estudantes portadores de necessidades 
especiais; 
III - explicitar a concepção pedagógica dos cursos e programas a distância, 
 
 
 
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com apresentação de: 
a) os respectivos currículos; 
b) o número de vagas proposto; 
c) o sistema de avaliação do estudante, prevendo avaliações presenciais e 
avaliações a distância; e 
d) descrição das atividades presenciais obrigatórias, tais como estágios 
curriculares, defesa presencial de trabalho de conclusão de curso e das 
atividades em laboratórios científicos, bem como o sistema de controle de 
frequência dos estudantes nessas atividades, quando for o caso. 
Art. 14. O credenciamento de instituição para a oferta dos cursos ou 
programas a distância terá prazo de validade de até cinco anos, podendo ser 
renovado mediante novo processo de avaliação. 
§ 1º A instituição credenciada deverá iniciar o curso autorizado no prazo de 
até doze meses, a partir da data da publicação do respectivo ato, ficando 
vedada, nesse período, a transferência dos cursos e da instituição para outra 
mantenedora. 
§ 2º Caso a implementação de cursos autorizados não ocorra no prazo 
definido no § 1º , os atos de credenciamento e autorização de cursos serão 
automaticamente tornados sem efeitos. 
§ 3º As renovações de credenciamento de instituições deverão ser 
solicitadas no período definido pela legislação em vigor e serão concedidas 
por prazo limitado, não superior a cinco anos. 
§ 4º Os resultados do sistema de avaliação mencionado no art. 16 deverão 
ser considerados para os procedimentos de renovação de credenciamento. 
Art. 15. O ato de credenciamento de instituições para oferta de cursos ou 
programas a distância definirá a abrangência de sua atuação no território 
nacional, a partir da capacidade institucional para oferta de cursos ou 
programas, considerando as normas dos respectivos sistemas de ensino. 
§ 1º A solicitação de ampliação da área de abrangência da instituição 
credenciada para oferta de cursos superiores a distância deverá ser feita ao 
 
 
 
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órgão responsável do Ministério da Educação. 
§ 2º As manifestações emitidas sobre credenciamento e renovação de 
credenciamento de que trata este artigo são passíveis de recurso ao órgão 
normativo do respectivo sistema de ensino. 
Art. 16. O sistema de avaliação da educação superior, nos termos da Lei n 
10.861, de 14 de abril de 2004, aplica-se integralmente à educação superior 
a distância. 
Art.17. Identificadas deficiências, irregularidades ou descumprimento das 
condições originalmente estabelecidas, mediante ações de supervisão ou de 
avaliação de cursos ou instituições credenciadas para educação a distância, 
o órgão competente do respectivo sistema de ensino determinará, em ato 
próprio, observado o contraditório e ampla defesa: 
I - instalação de diligência, sindicância ou processo administrativo; 
II - suspensão do reconhecimento de cursos superiores ou da renovação de 
autorização 
de cursos da educação básica ou profissional; 
III - intervenção; 
IV - desativação de cursos; ou 
V - descredenciamento da instituição para educação a distância. 
§ 1º A instituição ou curso que obtiver desempenho insatisfatório na 
avaliação de que 
trata a Lei n 10.861, de 2004, ficará sujeita ao disposto nos incisos I a IV, 
conforme o caso. 
§ 2º As determinações de que trata o caput são passíveis de recurso ao 
órgão normativo do respectivo sistema de ensino. 
CAPÍTULO III 
DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, EDUCAÇÃO 
ESPECIAL E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NA MODALIDADE A 
DISTÂNCIA, NA EDUCAÇÃO BÁSICA 
 
 
 
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Art. 18. Os cursos e programas de educação a distância criados somente 
poderão ser implementados para oferta após autorização dos órgãos 
competentes dos respectivos sistemas de ensino. 
Art. 19. A matrícula em cursos a distância para educação básica de jovens e 
adultos poderá ser feita independentemente de escolarização anterior, 
obedecida a idade mínima e mediante avaliação do educando, que permita 
sua inscrição na etapa adequada, conforme normas do respectivo sistema de 
ensino. 
CAPÍTULO IV DA OFERTA DE CURSOS SUPERIORES, NA MODALIDADE 
A DISTÂNCIA 
Art. 20. As instituições que detêm prerrogativa de autonomia universitária 
credenciadas para oferta de educação superior a distância poderão criar, 
organizar e extinguir cursos ou programas de educação superior nessa 
modalidade, conforme disposto no inciso I do art. 53 daLei n 9.394, de 1996. 
§ 1º Os cursos ou programas criados conforme o caput somente poderão 
ser ofertados nos limites da abrangência definida no ato de credenciamento 
da instituição. 
§ 2º Os atos mencionados no caput deverão ser comunicados à Secretaria 
de Educação 
Superior do Ministério da Educação. 
§ 3º O número de vagas ou sua alteração será fixado pela instituição 
detentora de prerrogativas de autonomia universitária, a qual deverá 
observar capacidade institucional, tecnológica e operacional próprias para 
oferecer cursos ou programas a distância. 
Art. 21. Instituições credenciadas que não detêm prerrogativa de autonomia 
universitária deverão solicitar, junto ao órgão competente do respectivo 
sistema de ensino, autorização para abertura de oferta de cursos e 
programas de educação superior a distância. 
§ 1º Nos atos de autorização de cursos superiores a distância, será definido 
o número de vagas a serem ofertadas, mediante processo de avaliação 
 
 
 
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externa a ser realizada pelo 
Ministério da Educação. 
§ 2º Os cursos ou programas das instituições citadas no caput que venham 
a acompanhar a solicitação de credenciamento para a oferta de educação a 
distância, nos termos do § 1º do art. 12, também deverão ser submetidos ao 
processo de autorização tratado neste artigo. 
Art. 22. Os processos de reconhecimento e renovação do reconhecimento 
dos cursos superiores a distância deverão ser solicitados conforme 
legislação educacional em vigor. 
Parágrafo único. Nos atos citados no caput, deverão estar explicitados: 
I - o prazo de reconhecimento; e 
II - o número de vagas a serem ofertadas, em caso de instituição de ensino 
superiornão detentora de autonomia universitária. 
Art. 23. A criação e autorização de cursos de graduação a distância deverão 
ser submetidas, previamente, à manifestação do: 
I - Conselho Nacional de Saúde, no caso dos cursos de Medicina, 
Odontologia e Psicologia; ou 
II - Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no caso dos 
cursos de Direito. 
Parágrafo único. A manifestação dos conselhos citados nos incisos I e II, 
consideradas as especificidades da modalidade de educação a distância, 
terá procedimento análogo ao utilizado para os cursos ou programas 
presenciais nessas áreas, nos termos da legislação vigente. 
CAPÍTULO V 
DA OFERTA DE CURSOS E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUÇÃO A 
DISTÂNCIA 
Art. 24. A oferta de cursos de especialização a distância, por instituição 
devidamente credenciada, deverá cumprir, além do disposto neste Decreto, 
os demais dispositivos da legislação e normatização pertinentes à educação, 
 
 
 
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em geral, quanto: 
I - à titulação do corpo docente; 
II - aos exames presenciais; e 
III - à apresentação presencial de trabalho de conclusão de curso ou de 
monografia. 
Parágrafo único. As instituições credenciadas que ofereçam cursos de 
especialização a distância deverão informar ao Ministério da Educação os 
dados referentes aos seus cursos, quando de sua criação. 
Art. 25. Os cursos e programas de mestrado e doutorado a distância estarão 
sujeitos às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de 
reconhecimento previstas na legislação específica em vigor. 
§ 1º Os atos de autorização, o reconhecimento e a renovação de 
reconhecimento citados 
no caput serão concedidos por prazo determinado conforme regulamentação. 
§ 2º Caberá à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior – CAPES editar as normas complementares a este Decreto, para a 
implementação do que dispõe o caput, no prazo de cento e oitenta dias, 
contados da data de sua publicação. 
CAPÍTULO VI 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 26. As instituições credenciadas para oferta de cursos e programas a 
distância poderão estabelecer vínculos para fazê-lo em bases territoriais 
múltiplas, mediante a formação de consórcios, parcerias, celebração de 
convênios, acordos, contratos ou outros instrumentos similares, desde que 
observadas as seguintes condições: 
I - comprovação, por meio de ato do Ministério da Educação, após avaliação 
de comissão de especialistas, de que as instituições vinculadas podem 
realizar as atividades específicas que lhes forem atribuídas no projeto de 
educação a distância; 
 
 
 
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II - comprovação de que o trabalho em parceria está devidamente previsto e 
explicitado no: 
a) plano de desenvolvimento institucional; 
b) plano de desenvolvimento escolar; ou 
c) projeto pedagógico, quando for o caso, das instituições parceiras; 
III - celebração do respectivo termo de compromisso, acordo ou convênio; e 
IV - indicação das responsabilidades pela oferta dos cursos ou programas a 
distância, no que diz respeito a: 
a) implantação de pólos de educação a distância, quando for o caso; 
b) seleção e capacitação dos professores e tutores; 
c) matrícula, formação, acompanhamento e avaliação dos estudantes; 
d) emissão e registro dos correspondentes diplomas ou certificados. 
Art. 27. Os diplomas de cursos ou programas superiores de graduação e 
similares, a distância, emitidos por instituição estrangeira, inclusive os 
ofertados em convênios com instituições sediadas no Brasil, deverão ser 
submetidos para revalidação em universidade pública brasileira, conforme a 
legislação vigente. 
§ 1º Para os fins de revalidação de diploma de curso ou programa de 
graduação, a universidade poderá exigir que o portador do diploma 
estrangeiro se submeta a complementação de estudos, provas ou exames 
destinados a suprir ou aferir conhecimentos, competências e habilidades na 
área de diplomação. 
§ 2º Deverão ser respeitados os acordos internacionais de reciprocidade e 
equiparação de cursos. 
Art. 28. Os diplomas de especialização, mestrado e doutorado realizados na 
modalidade a distância em instituições estrangeiras deverão ser submetidos 
para reconhecimento em universidade que possua curso ou programa 
reconhecido pela CAPES, em mesmo nível ou em nível superior e na mesma 
área ou equivalente, preferencialmente com a oferta correspondente em 
 
 
 
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educação a distância. 
Art. 29. A padronização de normas e procedimentos para credenciamento de 
instituições, autorização e reconhecimento de cursos ou programas a 
distância será efetivada em regime de colaboração coordenado pelo 
Ministério da Educação, no prazo de cento e oitenta dias, contados da data 
de publicação deste Decreto. 
Art. 30. As instituições credenciadas para a oferta de educação a distância 
poderão solicitar autorização, junto aos órgãos normativos dos respectivos 
sistemas de ensino, para oferecer os ensinos fundamental e médio a 
distância, conforme 
§ 4º do art. 32 da Lei n 9.394,de 1996, exclusivamente para: 
I - a complementação de aprendizagem; ou 
II - em situações emergenciais. 
Parágrafo único. A oferta de educação básica nos termos do caput 
contemplará a situação de cidadãos que: 
I - estejam impedidos, por motivo de saúde, de acompanhar ensino 
presencial; 
II - sejam portadores de necessidades especiais e requeiram serviços 
especializados de atendimento; 
III - se encontram no exterior, por qualquer motivo; 
IV - vivam em localidades que não contem com rede regular de atendimento 
escolar presencial; 
V - compulsoriamente sejam transferidos para regiões de difícil acesso, 
incluindo missões localizadas em regiões de fronteira; ou 
VI - estejam em situação de cárcere. 
Art. 31. Os cursos a distância para a educação básica de jovens e adultos 
que foram autorizados excepcionalmente com duração inferior a dois anos no 
ensino fundamental e um ano e meio no ensino médio deverão inscrever 
seus alunos em exames de certificação, para fins de conclusão do respectivo 
 
 
 
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nível de ensino. 
§ 1º Os exames citados no caput serão realizados pelo órgão executivo do 
respectivo sistema de ensino ou por instituições por ele credenciadas. 
§ 2º Poderão ser credenciadas para realizar os exames de que trata este 
artigo instituições que tenham competência reconhecida em avaliação de 
aprendizagem e não estejam sob sindicância ou respondendo a processo 
administrativo ou judicial, nem tenham, no mesmo período, estudantes 
inscritos nos exames de certificação citados no caput. 
Art. 32. Nos termos do que dispõe o art. 81 da Lei n 9.394, de 1996, é 
permitida a organização de cursos ou instituições de ensino experimentais 
para oferta da modalidade de educação a distância. 
Parágrafo único. O credenciamento institucional e a autorização de cursos ou 
programas de que trata o caput serão concedidos por prazo determinado. 
Art. 33. As instituições credenciadas para a oferta de educação a distância 
deverão fazer constar, em todos os seus documentos institucionais, bem 
como nos materiais de divulgação, referência aos correspondentes atos de 
credenciamento, autorização e reconhecimento de seus cursos e programas. 
§ 1º Os documentos a que se refere o caput também deverão conter 
informações a respeitodas condições de avaliação, de certificação de 
estudos e de parceria com outras instituições. 
§ 2º Comprovadas, mediante processo administrativo, deficiências ou 
irregularidades, o 
Poder Executivo sustará a tramitação de pleitos de interesse da instituição no 
respectivo sistema de ensino, podendo ainda aplicar, em ato próprio, as 
sanções previstas no art. 17, bem como na legislação específica em vigor. 
Art. 34. As instituições credenciadas para ministrar cursos e programas a 
distância, autorizados em datas anteriores à da publicação deste Decreto, 
terão até trezentos e sessenta dias corridos para se adequarem aos termos 
deste Decreto, a partir da data de sua publicação. 
§ 1º As instituições de ensino superior credenciadas exclusivamente para a 
 
 
 
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• Pro
dução 
cultural, 
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cultural 
e 
política 
c 
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1 - O currículo tem um papel tanto de conservação quanto de transformação e 
construção dos conhecimentos historicamente acumulados. A perspectiva 
teórica que trata o currículo como um campo de disputa e tensões, pois o vê 
implicado com questões ideológicas e de poder, denomina-se: 
a. tecnicista. 
b. crítica. 
c. tradicional. 
d. pós-crítica. 
oferta de cursos de pós-graduação lato sensu deverão solicitar ao Ministério 
da Educação a revisão do ato de credenciamento, para adequação aos 
termos deste Decreto, estando submetidas aos procedimentos de supervisão 
do órgão responsável pela educação superior daquele Ministério. 
§ 2º Ficam preservados os direitos dos estudantes de cursos ou programas a 
distância matriculados antes da data de publicação deste Decreto. 
Art. 35. As instituições de ensino, cujos cursos e programas superiores 
tenham completado, na data de publicação deste Decreto, mais da metade 
do prazo concedido no ato de autorização, deverão solicitar, em no máximo 
cento e oitenta dias, o respectivo reconhecimento. 
Art. 36. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 37. Ficam revogados o Decreto n 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, e o 
Decreto n 2.561, de 27 de abril de 1998. Brasília, 19 de dezembro de 2005; 
184o da Independência e 117o da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA 
Fernando Haddad 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 20.12.2005 
 
 
 
 
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2 - Em cada um dos itens subsecutivos, é apresentada uma situação hipotética 
acerca de planejamento curricular, seguida de uma assertiva a ser julgada. 
a. A professora Antônia, ao assumir o segundo ano do ensino fundamental, 
pesquisou em livros didáticos os conceitos que deveriam ser ensinados. A partir 
de sua pesquisa, propôs aos alunos que eles pesquisassem sobre esses 
conceitos em revistas e jornais e por meio de entrevistas com familiares e 
vizinhos. Essa situação constitui parte de um processo de ensino-aprendizagem 
em que a professora, por meio de suas propostas, incentiva a vivência social 
concreta dos alunos. 
b. Paula, pedagoga há quinze anos, defende a ideia de que o currículo de um 
curso deve representar o patrimônio social e cultural do homem, formado pelos 
conhecimentos científicos e tecnológicos. Paula, ao elaborar o currículo desse 
curso, procura conciliar todos esses elementos. Nessas condições, o currículo 
deve ser trabalhado de forma interdisciplinar. 
c. Uma equipe multidisciplinar docente propôs um planejamento curricular com 
base em ideias filosóficas, sociológicas, psicológicas, axiológicas e nas teorias 
do ensino para a fundamentação do currículo. As bases legais que orientam o 
sistema educacional do país não foram levadas em consideração. Nessa 
situação, as bases legais não foram enfatizadas porque não são necessárias 
para a formulação de um currículo. 
 
3 - O currículo que permeia o ambiente escolar na vivência de valores que não 
estão expressos, não ditos, criando as formas de relacionamento, poder e 
convivência, é denominado currículo: 
a. em ação. 
b. oficial. 
c. oculto. 
d. mínimo. 
 
 
 
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e. formal. 
 
4 - Ensino, planejamento e eficiência são conceitos enfatizados pela teoria 
tradicional de currículo. 
 
5 - A teoria crítica põe em relevo os conceitos de subjetividade, 
multiculturalismo e identidade. 
 
6 - Os conceitos de ideologia, emancipação e reprodução cultural são próprios 
da teoria pós-crítica. 
 
7 - Para Bobbitt, o currículo deveria ser organizado de acordo com os princípios 
da administração científica de Taylor. 
 
8 - Para o pós-estruturalismo, a diferença é uma característica natural e, 
portanto, absoluta, e assim deve ser tratada no currículo. 
 
9 - Para alguns teóricos críticos, o importante não é saber se o conhecimento é 
verdadeiro, mas as formas pelas quais os conhecimentos são tidos como 
legítimos ou ilegítimos. 
 
10 - Vários autores concordam que existem pelo menos três tipos de 
manifestações de currículo: o formal, o real e o oculto. Acerca dessas 
manifestações de currículo, assinale a opção correta. 
a. O formal refere-se às influências provenientes da experiência cultural que 
afetam a aprendizagem; o real, ao que acontece em sala de aula e o oculto, ao 
currículo estabelecido pelos sistemas de ensino. 
 
 
 
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b. O formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino; o real, 
ao que acontece em sala de aula e o oculto, às influências provenientes da 
experiência cultural que afetam a aprendizagem. 
 c. O formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de ensino; o 
real, às influências provenientes da experiência cultural que afetam a 
aprendizagem e o oculto, ao que acontece em sala de aula. 
 d. O formal refere-se ao que acontece em sala de aula; o real, ao currículo 
estabelecido pelos sistemas de ensino e o oculto, às influências provenientes da 
experiência cultural que afetam a aprendizagem. 
 
11 - Considerando que, no âmbito da organização do trabalho da escola, o 
currículo pode ser definido a partir dos resultados, das experiências e dos 
princípios essenciais a serem desenvolvidos em uma determinada proposta 
educativa, julgue os próximos itens, acerca do currículo escolar. 
a. O currículo, de acordo com as teorias pós-modernas, é passível de ser 
concebido e interpretado como um todo significativo, como um instrumento 
privilegiado de construção de identidades e subjetividades. 
b. Os fatos e situações que ocorrem no cotidiano escolar e, mais 
especificamente, na sala de aula, compõem o currículo escolar formal, realizado 
por meio das relações dos estudantes com o professor e com os colegas. 
c. Entre os principais defensores da concepção tradicional de currículo, que 
propõem privilegiar, na elaboração desse documento, a eficiência e a 
racionalidade burocrática em detrimento do caráter histórico, ético e político das 
ações humanas e sociais e do conhecimento, destaca-se Henry Giroux. 
 
12 - O currículo, há muito tempo, deixou de ser apenas uma área meramente 
técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos. 
Já se pode falar agora em uma tradição crítica do currículo, guiada por questões 
 
 
 
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