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RESUMO PREVIDENCIÁRIO

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RESUMO PREVIDENCIÁRIO
Seguridade social: Campo de atuação do estado que se preocupa com a segurança social. 
No cenário atual, o estado detentor do bem estar social, vai formar um seguro para albergar o maior numero possível da população, este, vai cobrir determinadas hipóteses, a tendência é uma vez ou outra alguém precisar resgatar o prêmio.
Essa segurança é para manter todo mundo no trilho, trabalhando e com saúde. Pois se com o indivíduo está bem o estado tem arrecadação, mas, quando acontece algum fato que o prejudique na jornada de trabalho desequilibra e pode voltar para o estado como prejuízo.
O Estado está pensando no próprio problema, ou seja, um desempregado vai pra marginalidade, vira bandido, isso faz com que o número de hipóteses do seguro social tende a crescer.
A seguridade social compreende 1/3 do total dos gastos públicos no brasil. Então, tudo o que o estado gasta 1/3 é da seguridade social, essa é uma das grandes zonas de custeio do estado.
SEGURIDADE SOCIAL 
 Saúde Assistência Previdência
Como surgiu a seguridade social? 
Surgiu com a Revolução Industrial. O estado viu que a vadiagem prejudicava o sujeito e ele, então, pega carona num exemplo de cunho mais familiar que empresarial.
No trabalho industrial, tinha maus tratos, jornada excessiva, insalubridade e salário miserável. Todo mundo da casa tinha que trabalhar pra somar a renda. Quando um deles ficava desempregado ou doente, os outros da casa continuavam trabalhando e sustentava até que melhorasse, e é a partir disso que temos a primeira idéia de seguridade social, isto é, solidariedade familiar.
Mas por causa das condições de trabalho, ficava mais de um doente, ou todos, e isso pesava demais entre a família e não dava pra sustentar.
Esse modelo de solidariedade familiar chamou atenção da igreja, e assim, a entidade religiosa teve a ideia de que todo mundo deveria atuar na assistência dentro da igreja, ou seja, redes de ajuda, de distribuição de comida, cobertores, casa de amparo, Isso é uma práxis da caridade, dogma dela.
No entanto, a premissa retirada da igreja foi justamente diferente da religião, tanto padres como pastores eram figuras respeitadas dentro da família, eles cobravam delas e faziam uma poupança que ficava na igreja, pra ser usado quando uma necessidade surgisse, ou seja, doença, ou, desemprego. Isso era um sistema de captação previdenciária poupar no tempo bom para usar no tempo ruim.
Com a Revolução Industrial ocorre o contraponto, a industrialização. As famílias ficaram inteiras desempregadas, e como consequência disso surgiu à vadiagem em grande número.
Então a ideia da caixinha da igreja institucionaliza e começa a surgir à seguridade social, o que chamamos de solidariedade religiosa, o que é mais assistencialista, isto é, assistir pobres e desempregados do que previdenciário.
	Como o estado começa a fazer essa captação de recolhimento? À medida que evolui da revolução industrial a solidariedade, quando começam a surgir os direitos sociais. 
Os dois países que começam com as leis de seguridade são França e Inglaterra. A seguridade tem três gêneros, logo, o estado criou para devolveu a dignidade ao povo.
Quando se fala em seguridade, tem-se a ideia de uma ajuda temporariamente. O Estado usa duas ferramentas para devolver a contribuição do indivíduo, ou seja, através de serviços ou de benefícios. Por exemplo, para uma pessoa que está precisando fazer uso de aluguel social, uma enchente derrubou a casa, ele vai lá na assistência e ganha aluguel social, mas se o estado reconstrói sua casa, não cabe mais, no entanto, ela estava recebendo um serviço. Outro caso, o indivíduo com problemas, depressivo e não possa pagar um psicólogo, o estado não vai me dar dinheiro, mas, vou receber tratamento, onde, melhorou, está suspenso o serviço.
Mas existem problemas que não se resolve só com esses serviços, se precisa de dinheiro para manter, e é nessa concepção que ESTAMOS NA ÁREA DA PREVIDENCIA, e para isso há quatro tipos de BENEFÍCIOS, isto é, aposentadoria, três auxílios, dois salários, pensão por morte. Exceção – REABILITACAO PROFISSIONAL – não trabalha com pagamento, é capacitação que devolve ao trabalho, é um serviço.
*Observação: A previdência social de acordo com a contribuição somente trabalha com BENEFÍCIOS, caráter obrigatório e contributivo. 
SÁUDE: Previsão no artigo 196 da CF, e menciona que é direitos de todos e dever do Estado.
ASSITÊNCIA: Só pode receber benefício assistencial idoso ou deficiente, pois, envolve dinheiro, então o estado diz quem necessita, não deixa tão amplo. Na assistência pode conceder benefício, por isso tem que ver as regras. Quem gerencia os tributos dessa seguridade é a secretaria da receita, os auditores todo ano fazem uma declaração. A seguridade social é um mecanismo de proteção para manter equilíbrio social, O estado quer a manutenção da ordem, cada um se cuidando.
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Pergunta: um estrangeiro pode fazer uso da assistência social brasileira? Pode sim. Tem muitas decisões que consolida sobre o uso aos estrangeiros de fazerem jus a beneficio assistencial, seja com o visto permanente no país, ou, pela previsão do Estatuto do Estrangeiro que diz a partir dos 30 anos, mas tem jurisprudência que entende a concessão a partir de 15 anos.
A diferença da previdência para assistência é que no benefício assistencial não gera 13, não passa para outro e NUNCA GERA DIREITO ADQUIRIDO. 
PREVIDÊNCIA: A previdência funciona como se fosse um banco e abre uma INSCRIÇÃO para o contribuinte. Essa conta vai receber essas doações obrigatórias no dia 15, se for um empregado, o sistema de captação previdenciário é tripartite.
Todo mês o empregado coloca parte do seu salário dentro da inscrição, lógico, depende do salário. A cota para empregado pode ser de 8, 9 ou 11%. Já para o Empregador – pode mais que o empregado, contribui mais, então a alíquota é de 20% da folha de pagamento, o estado é contribuinte residual e completa o que falta.
Os auditores da receita fazem uma conta: se começo a contribuir com 18 anos e nunca preciso de nada. Quando me aposentar, o dinheiro arrecadado dá pra curtir a vida até quanto tempo? 06 anos e 08 meses. Então quem completa é o Estado. Esses que você pagou são contribuição especifica, é seu dinheiro, mas o estado está captando tributos específicos para completar isso, (cofins) e o que arrecada é muito mais do que paga.
Temos a seguridade como gênero e as espécies são: saúde, assistência e previdência.
A diferença entre esses tipos de seguridade são as áreas de universalidade, saúde e assistência, pois, estas não precisam de contribuição para fazer jus. Já quanto à previdência é necessário o caráter contributivo e obrigatório, para quem auferir renda. 
PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE: Tem previsão do artigo 194 da CF. 
1-) UNIVERSALIDADE DA COBERTURA E DO ATENDIMENTO: Significa que a seguridade deve cobrir e atender todo mundo, mas tem que ser visto como espécie de contrato de seguro, tendente a cobrir riscos de natureza social.
Esse princípio é da universalidade da sua cobertura, dos riscos sociais onde apregoa cobrir a medida do possível a maior quantidade de necessidades sociais, ou seja, é tentar albergar atendimento a todas as pessoas, sejam brasileiros ou estrangeiros.
Para entender melhor existem dois tipos: 
Universalidade objetiva (cobertura)- extensão a todos os fatos e situações que geram as necessidades básicas das pessoas, tais como: maternidade, velhice, doença, acidente, invalidez, reclusão e morte.
Universalidade subjetiva (atendimento) – consiste na abrangência de todas as pessoas, indistintamente. 
Universalidade – objetivo (metas) subjetivo (pessoas)
Toda vez que você fecha um contrato de seguro, ele fica mais caro de acordo com o que cobre.
A CF diz que a seguridade social brasileira é um conjunto de ações integradas do estado e social, não quer só cobrir riscos,objetos, fatos... Tem que cobrir também pessoas. 
2-) UNIFORMIDADE E EQUIVALENCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVICOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS: A assistência e previdência podem conceder benefícios, mas a assistência é mais restrita (idosos ou deficientes).
Vai ter direito a previdência quem é contribuinte, onde existem os segurados obrigatórios e facultativos. Os Obrigatórios são: quem tem mais de 16 anos e aufere algum tipo de renda, empregado, doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual e segurado especial.
Um velho que não consegue se aposentar é porque não tem os requisitos da previdência, mas pode receber pela assistência, e tem que receber no máximo ¼ do salário por cabeça. (BPC) Se ele contribuiu pra previdência não tem direito a assistência. Mas se não contribuiu, vai receber da assistência, e se tem um filho que ganha três salários, não recebe pelo dever de guardar os pais embasados na CF.
Para fazer jus a aposentadoria assistencialista é quem não contribuiu para a previdência e não devia a ela, e lógico, se cumprir os requisitos. 
A aposentadoria especial é pela previdência, onde os beneficiários são agricultores e pescadores. Este tipo de segurado não contribui, por isso é especial, pois enquanto os outros trabalham com 8, 9,11,20% de alíquota, os especiais trabalham com 2%. O agricultor que vende na feira é um segurado obrigatório, ele não contribui porque a CF diz que o empregado contribui com base na folha de pagamento, o individual pelas notas fiscais, dentre outros, e o segurado especial vai dizer que sua contribuição é na alíquota de 2% com base nos produtos comercializados.
A CF diz que tem que contribuir acima de 16 anos, mas dos especiais é de 2% com base no que cobra de comercialização. É previdencialista porque o especial ganhou esse privilegio da constituição. Temos uma exceção que virou regra e regra que virou exceção.
Chega-se à previdência com 60 anos e não tem nada registrado de comercialização dele, então paga o beneficio como forma de exceção. Não existe formalização da venda, então a previdência não cobra nada. Essa facilidade para o especial causou muita fraude e enrijeceu o requisito para os segurado especial, o que fez com o que dificultasse para ele, receber.
A CF diz que precisa dar uma uniformidade, antes de 88 o especial só tinha direito a aposentadoria e pensão por morte. Além dessa uniformidade, meio urbano e rural tendo o mesmo benefício, trabalha a equivalência. 
Nenhum BENEFÍCIO pode ser pago com valor inferior ao piso e superior ao teto. O piso é um salário, mas antes de 88, um segurado rural só tinha acesso a meio salário, Então se um vagabundo se aposentasse pela assistência recebia um salário, um agricultor pela previdência recebia meio salário. Injusto, o mínimo é mínimo.
Pela equivalência, se alguém do meio urbano pode tirar 05 mil, o rural também pode, basta contribuir. Quando o segurado especial não tem produtos industrializados, ele fica isento de pagar a previdência de 2%.
Exemplo comum da prestação de serviço é o CRAS.
*Observações: A Concessão dos mesmos benefícios de igual valor e de serviços da mesma qualidade iguala os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais e a unificação dos regimes previdenciários em um só.
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Uniformidade – cobrir o maior número possível da população. Antes os benefícios não eram uniformes para quem era urbano e rural, também não era igual o rendimento. Rural recebia a metade.
Ex: se eu tinha 70 anos, me aposento por idade avançada, blz. Mas se fosse do meio rural, recebia só a metade. Por essa razão teve que uniformizar os benefícios e equivalência.
NÃO CONFUNIDR – quem está no meio rural recebe uma aposentadoria previdenciária. Mas o rural não contribui. A regra é para o segurado especial, que vai contribuir (segurados obrigatórios), mas a CF o chama de especial porque a alíquota é menor, 2% dos produtos comercializados. Se ele não comercializa produtos, não precisa contribuir, essa é a exceção, tem que comprovar atividade rural e não fazer atividade remunerada.
Aposentadoria por idade – urbana e rural, são previdenciárias.
Se existe aposentadoria por idade previdenciária e assistencial, qual a diferença? A fonte dos recursos. Se eu recebo aposentadoria é porque contribuir. Na assistência eu não contribuo, estou necessitando. 
Ex: “A” vende Avon, nunca contribuiu, vai e se apresenta pra aposentar pela assistência. 
Requisito 1 – idade.
Requisito 2 – renda per capta
Pode acontecer à diferença que pode fazer o indivíduo querer se aposentar pela previdência e não pela assistência?
Porque toda vez que se aposenta pela previdência vai ganhar seguranças que não existem na assistência.
O beneficio assistencial é só para sua manutenção, então não ganha décimo. Uma aposentadoria assistencialista não gera décimo terceiro, pois é só para sua manutenção. Não deixa pensão, pois benefícios assistenciais não geram direitos para dependentes.
Toda vez que requere a assistência, precisa comprovar a necessidade – o estado vai acolher quando sair da normalidade, ou seja, ele vai ajudando até normalizar, depois que voltar se sai.
3-) SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NAS PRESTAÇÕES DE BENEFÍCIO: No momento de construir esse seguro, o estado seleciona perfis para receber. O perfil seletivo da previdência é o trabalhador ou quem está economicamente ativo. Um estudante pode pagar de forma facultativa.
O público da assistência são os necessitados (econômicos e de serviços), existe uma temporalidade a esse auxilio, voltou pro trilho, segue sozinho, sem a assistência. 
Seletividade é para públicos alvos, mas não vai excluir quem quer. Já quanto à distributividade – a depender da doutrina vai pender para distribuição de riquezas, mas numa visão mais concretista é associado a solidariedade. 
Se todo mês entra dinheiro na inscrição, não fica parado esperando o cidadão contribuinte ir gozar dele feito uma poupança, pois os ativos pagam o beneficio para os inativos.
Compreende o atendimento distintivo e prioritário aos mais carentes. Alguns benefícios são pagos somente aos de baixa renda, os trabalhadores ativos contribuem para a manutenção dos que ainda não trabalham (menores) e dos que já não trabalham (aposentados).
O sistema objetiva distribuir renda, principalmente para pessoas de baixa renda, tendo, portanto, caráter social.
Estes princípios estão mais atrelados a questão de selecionar dentro dos campos de área social quem seria prioritário na ordem de atendimento. NÃO CONFUNDIR SELETIVIDADE EM CHOQUE COM A UNIVERSALIDADE. Temos que trabalhar os dois princípios em consonância, vejamos:
Seletividade – trabalhar com grupos ou aglomerados prioritários. Não quer dizer que são exclusivamente com eles. Quando se fala em risco ou necessidade social, quem participar desse grupo vai ter o atendimento da seguridade social, mas existe uma seleção natural da coisa. Inclusive pode usar o hospital público, mas não vamos encontrar um político famoso, mas, se ele quisesse deveria ser atendido pelo principio da universalidade. Mas como existem perfis que vão se adequar, a eles é prioridade.
Distributividade – precisa lembrar sobre a solidariedade. Mantém-se assim – X tá vivo, capacidade laboral plena, trabalhador ativo. Todo mês deposita 11% do salário, o empregador 20% da folha e o estado entram com o que precisar. A previdência vai cobrar o mínimo e também o teto, porque vai pagá-los, sendo que o mínimo que pode se pagar é um salário mínimo
Sobre o Teto, a previdência nunca vai pagar nem cobrar acima de 05 e pouco. Entre o piso e o teto, a previdência nunca pagará abaixo do piso (954) e acima de (5645). Recebe-se 10 mil, quer dizer que a previdência só estaria autorizada a mexer com desconto de 11% até esse valor (5645), o resto fica livre de desconto de previdência. Se tirasse dos 10 mil, na hora de pagar ia ter que pagar o benefício de 10 mil.
Um benefício assistencialista vai ser sempre um salário mínimo, já o previdenciário vai dependerdo que foi arrecadado. O que tem a ver com distributividade? A equidade na forma de contribuição. Recebe-se um salário mínimo a alíquota é de 8%, e isso vai subindo de acordo com a faixa salarial. Quem recebe mais, paga mais. Os ativos bancam as contribuições de benefícios para os inativos. É um principio de solidariedade. Estou trabalhando e contribuindo, essa contribuição está pagando o beneficio dos que estão aposentados.
4-) IRREDUTIBILIDADE: Dos valores dos benefícios. Os benefícios são substitutivos de renda. Se a previdência calcular o benefício errado pra mais, não pode voltar atrás, pois é de natureza alimentícia. NÃO PODE REDUZIR.
Qual a diferença entre um benefício e um serviço? O benefício não vai reduzir o valor a ser pago, por sua natureza salarial, que é alimentos. Na hora que me aposento, só trocou, pois, é o estado que pagará, há uma substituição da renda, agora paga pelo estado, mas, mantém a natureza salarial. O valor do beneficio pode ser reduzido quando ocorrer fraude.
Quando a previdência vai fazer o calculo, ela vai calcular pra baixo. A previdência sempre erra pra menos, pois se errar pra mais, tem que continuar pagando. Só reduz se tiver fraude, como, dados falsos, o que acontece é recalcular ou suspender.
5-) EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO:
Quem ganha mais deve pagar mais, para que ocorra a justa participação no custeio da seguridade social, a contribuição dos empregadores recai sobre o lucro e o faturamento, além da folha de pagamento. O segurado contribuirá, de acordo com suas forças salariais.
As alíquotas depositadas entre 8,9 ou 11% aumentam de acordo com o rendimento. Essa contribuição é para a parte hipossuficiente. O empregador paga 20% - isso é o empregador comercial; empregador doméstico – é inferior, fica na casa de 12%; O estado –contribuinte residual – vai pagar o quanto necessitar do pagamento daquele benefício.
O art. 194 da CF diz que a seguridade é por conta do estado e sociedade, para contribuir com assistência e saúde, é por meio dos impostos que pagamos. Se consumir mais, pago mais imposto – isso é equidade em custear. O empregador também deve pagar tributos pela empresa- sobre o lucro da empresa e faturamento existe a tributação previdenciária – nós contribuímos por mês pelo menos 20 meses por mês para previdência.
6-) DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO:
O custeio provém de toda a sociedade, de forma direta e indireta da união, dos estados, do DF e dos municípios.
-> orçamentos públicos;
-> contribuições dos empregadores e empresas incidindo sobre:
Folha de salário
Receita ou faturamento
Lucro
->Contribuições dos trabalhadores e demais segurados da previdência social;
Sobre aposentadorias e pensões não incide contribuição.
-> receita de concursos e prognósticos (loteria)
Para uma família é melhor ter varias renda. Se uma falhar, têm as outras. 
A seguridade social precisa diversificar essa base – o governo sabe que haverá sonegação, inadimplência e irregularidade. Por isso ele cobra o máximo que puder.
O COFINS é um dos tributos mais fortes do estado, vai tudo pra previdência.
Mas ainda tem saúde e assistência – vou tirando dos orçamentos públicos.
Lei orçamentária anual LOA – lei votada no final de novembro o exercício do ano posterior.
Tinha uma PEC que congelava gastos públicos, tentou manter para 2018 os gastos de 2017, corrigindo só os índices inflacionários.
Quando o estado vai diversificar a base é porque vai ter várias fontes, porque se uma falhar as outras seguram. Há um déficit no que o Governo gasta para seguridade social, mas não há déficit na previdência. 
A CF diz que algumas contribuições eram especificas só pra aquela área. É o que ocorre na previdência. 
As contribuições específicas das áreas previdenciárias são para o estado não roubar do trabalhador.
Receitas de concurso de prognósticos – loteria, bingo, 17% é para seguridade.
OBS: especificamente dentro da área de benefícios da previdência. Uma porta se abre pra receber as contribuições mensais. Todo mês está sendo depositada a contribuição.
Recebo o beneficio quando tenho um risco ou necessidade: a porta se fecha e se abre outra para retirada do beneficio. Se uma porta fecha para descontos e vou tirar benefícios, quer dizer que os benefícios previdenciários não sofrerão desconto.
	NENHUM BENEFICIO PREVIDENCIÁRIO SOFRE DESCONTO EXCETO SALARIO MATERNIDADE!
ANÁLISE DO TEXTO
I-Primeira Fase
A primeira fase compreende os necessitados. Na origem, a seguridade era sinônimo de caridade. Hoje o que mais parece é a assistência. A caridade é o primeiro pontapé que o estado dá para cuidar dos pobres. Esse cuidado com os pobres tinha como principio basilar a solidariedade.
O estado, no Brasil, começa a perceber que vai precisar dessa proteção. As obras que vão demandar muita mão de obra vai ser as rodovias. Os ingleses queriam que acabasse a escravidão no Brasil para abrir o comércio e começaram vendendo linhas férreas. As empresas férreas começaram a contratar mão de obra, quando ia para o interior do Brasil mesmo, a mão de obra morria por bichos ou doenças.
Começou-se a se espalhar que era um trabalho sem volta e quem topava ir, eram os pobres. Tinha o boato de que quem ia não voltava. Então eles deixaram de ir, causando falta de funcionário.
Primeira lei previdenciária no Brasil foi a de Eloy chaves, mas tinha as casas de caridade que ajudavam a família dos que morreram trabalhando. A pensão por morte e aposentadoria por invalidez foram os primeiros benefícios no brasil.
Existem dois tipos de segurados na área previdenciária que podem ser obrigatório ou facultativo. Hoje a previdência foi pensada para o segurado, mas como resquício da nossa origem de seguridade social ainda tem benefícios que não são para os segurados, mas os dependentes – se eu sou casado – meu cônjuge e filhos; se não sou casado – os pais. As casas assistenciais asseguravam o primeiro grupo familiar, isto é, mulher e filhos.
Quem mantinha essa assistência das casas de caridade não era a igreja, ela agia em parceria do estado. A ligação da igreja sempre foi forte, ela funcionava como caixa econômica para o estado (dizer quem foi para obras públicas, fazer cadastro, e distribuir as caixas de assistência.)
II- Segunda fase
A primeira fase é de esmola, mas o estado arruma um jeito de não sair só do bolso dele. O mercantilismo abriu um novo tipo de visão comercial. Alguém que sai vendendo num navio pode haver prejuízo de perder a carga ou o barco, então o mercantilismo traz a moda do seguro.
Depois evoluiu para um seguro de vida. O dono do barco também começa a querer assegurar a tripulação e isso se pacifica como espécie de seguro. Na primeira fase, o estado diz: contrato-lhe e pago um salário, se você morrer, sua família vai ficar assistida. Se você voltar aleijado, vai receber uma aposentadoria por invalidez; nesse primeiro momento o Estado, faz isso pra angariar funcionários para obras públicas só que percebe que é um chamariz de emprego e isso começa a criar-se no estado, mas, quando o estado vê que seguros privados estão rendendo, ele começa a cobrar também. Na primeira fase só quem aplica dinheiro é o estado, mas depois percebe que pode cobrar do empregado também. O empregador, dono do barco, pode contribuir. Então entram elementos que descaracterizam a seguridade social como assistência e vai migrando pra previdência e sistema contributivo. Aqui na segunda fase já tinha assistência, com ingresso do seguro se formou a previdência.
III- Terceira fase
Veio ampliar a prestação assistencial e acrescentar a área da saúde, a seguridade é um seguro para população.
Nessa terceira fase, o estado ganha roupagem de bem estar social, pega mal dizer que só vai ajudar o lascado ou quem contribuir, tem que se preocupar com o todo. Tem solidariedade (necessitados), efetividade (só vai ter acesso quem contribuir), dignidade (dignização do coletivo). Antes só tinha assistência pra quem morresse ou ficasse aleijado, agora tem serviços.
Essa ideia de jogar serviçospara assistência social e uma ideia dessa terceira fase, não vai ajudar só quem está muito mal, mas pega os grupos de vulneráveis. A concepção da segunda etapa é agregar coisas do seguro privado no público. O seguro diz que a apólice vai cobrir determinados sinistros.
O risco social é o sinistro que pode ocorrer dentro do seguro social. Mas nessa terceira fase, o estado quer dar dignidade ao cidadão, ampliando a cobertura desse seguro, ou criando uma nova área ou ampliando os itens já protegidos. A pergunta da segunda fase, quais os dois riscos sociais que cobrem a seguridade? Morte ou invalidez. 
Hodiernamente a seguridade abarca a maternidade, desemprego, doença grave, dentre outros. A terceira fase quer dar o mínimo de dignidade à população. Não se pode pegar só o lascado ou o que contribui, tem que dar os itens de uniformidade. Se não se trabalhar com esses índices de estado social, só uma camada ou duas, faziam jus a essa seguridade. Na terceira fase amplia os rols da seguridade social.
IV- Conclusão 
Esse texto é anterior ao período de reformas.
A exposição do trato da questão social revela, não obstante imperfeições e até mesmo retrocessos localizados, clara evolução no enfrentamento concreto da problemática das necessidades sociais, sobretudo pela inclusão do estado como agente múltiplo, e aperfeiçoamento na fundamentação teórica do thema, notadamente do ponto de vista dos valores e dos princípios que o orientam.
A passagem de um nível de proteção social meramente assistencialista, com ou sem a participação do estado, para, a partir das leis da Alemanha de Bismarck, difundir-se e consolidar-se o seguro social, representou significativo avanço, ainda que limitado do ponto de vista subjetivo e do alcance das prestações, na garantia dos direitos sociais mínimos que o estado passou a reconhecer face aos riscos sociais da sociedade industrial capitalista que se desenvolvia.
O nível seguinte foi de aperfeiçoamento, atingido na primeira metade do século XX a partir dos ideais do WelfareState e do Estado-Providência, e levou a proteção social à dimensão da seguridade social, através de um amplo sistema protetivo voltado a toda a sociedade e à atenção de um número maior de riscos ou, modernamente, necessidades sociais.
Em seu estágio atual, contudo, os sistemas de seguridade social, fundados em bases econômica, sociológica e jurídica(50), sentem os impactos das transformações recentes no panorama mundial, sobretudo de ordem demográfica e econômica (muitas das quais oriundas de países asiáticos), a exigir constante reavaliação dos meios de financiamento e no atendimento às necessidades ou contingências das populações, marcadamente em países nos quais persiste ainda um quadro de profunda desigualdade social. 
Aqui ele faz uma previsão que o sistema vai quebrar. É falido. Os exemplos da Alemanha, frança Inglaterra e depois EUA, eram conjuntos de direitos sociais que tinha a luta entre o empresariado e o proletáriado, uma luta de classes. Nesse primeiro momento, o empresariado é a indústria. O modelo que nos propomos a trabalhar a seguridade social é do sec 19 a 20, e o setor é industrial.
Se no sec 19 70% da economia era indústria, hoje é serviço, esse mantem aquecida a economia no Brasil e nos países capitalistas. A indústria não é mais a bandeira da economia, pois hoje resolvo mais coisas com tecnologia do que com peças e ferramentas.
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O que isso tem a ver com a aula? Quem vai contribuir é o empregado, estado e empregador. O que o empregador fatura dá pra pagar todos os direitos do trabalho e contribuições, pois partimos da premissa de que está faturando alto na indústria.
Mas a economia mudou o cenário, não é mais o grande empregador, a formação é de pequenos e médios empregadores, mas a carga de contribuição é como se fosse um grande empregador. Ele diz nesse parágrafo que estamos mantendo um perfil de seguridade que vai quebrar, pois vai deixar de contratar, sonegar...
À medida que tenho um aprimoramento na área de saúde, a longevidade é um fator preocupante. Se a pessoa morria com 60 anos tinha 05 anos de beneficio. Mas se hoje ele vive 70 anos, tem que ser revisto. A reforma trabalhista ocorreu em vários países, mas no Brasil foi aos moldes do jeitinho brasileiro.
Ver a mudança no FGTS com a reforma. O que acontece no Brasil – o povo não é informado e eles se aproveitam disso. Tem necessidade de mexer na reforma, mas não tirando, mudando...
A reforma previdenciária vai acontecer, mas tem que ter a real consciência de como e quando mexer. A reforma não é boa pra gente porque o estado não quer perder nada e quem perde é nós. A terceira fase é dar dignidade mudando e não tirando.
DUR – tira 30% da previdência para pagar outras áreas. A reforma é importante para um processo de amadurecimento, haver reformas é atualizar, infelizmente no Brasil não acontece assim. Ainda do texto, este é um dos desafios colocados também ao Brasil, cujas reformas na área de Seguridade Social, em nível constitucional e infraconstitucional, devem guardar correspondência aos anseios da população mais necessitada e ao projeto nacional de desenvolvimento com justiça social. Quando a saúde entrou no rol de seguridade? Na CF de 88.
 
CARÁTER DEMOCRATICO E DESCENTRALIZADO DA ADMINISTRAÇÃO, MEDIANTE GESTAO QUADRIPARTITE, EM PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHADORES, DOS EMPREGADORES, DOS APOSENTADOS E DO GOVERNO NOS ORGAOS COLEGIADOS: 
Determina a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais e previdenciários sejam objeto de discussões e deliberações.
Adotou a teoria quadripartite, composto por representantes dos empregadores, trabalhadores, governo e aposentados.
O caráter democrático e descentralizado da administração mediante gestão quadripartite com participação dos trabalhadores, empregados, aposentados, e do governo nos órgãos colegiados.
Toda vez que fala na adm e gestão, tem que falar em todos os vieses. SUS – como trabalha a descentralização? Com os PSF, é competência da união, o SUS está descentralizando. Quando se fala em seguridade social – previdência cuida dos trabalhadores, assistência cuida dos necessitados, e saúde quem tiver interesse.
Quando se fala em previdência existe uma descentralização – a organização tem que descentralizar essas contribuições para chegar no povo de forma mais direta. Como é feita a gestão da seguridade social? A gestão é quadripartite. Toda vez que tiver tratando de políticas orientadoras da seguridade social, as diretrizes, comandos de gestão serão sempre tomados por órgão colegiado com formação quadripartite. 
Será formado por um representante dos empregadores, dos empregados, do estado e um dos aposentados. “A” é rural, quebra uma perna, pede auxilio doença na previdência, é negado, tem 30 dias para recurso, vai recorrer a esse órgão colegiado. 
Quando se trata da previdência social é uma autarquia em regime especial, tem competência para criar instruções normativas IN. 
LEI 8.212, 8.213, DECRETO 3084
Quando se fala em assistência, no Brasil, se pensa em bolsa família que é um dos braços. Mas o que a CF queria era estabelecer o mínimo de dignidade. A LOA é para serviços e assistência, independente do partido que tiver no poder, tem que manter esses benefícios.
Porém de acordo com o governo que está no poder, pode criar programas para fomentar assistência, chamados programas assistenciais, que tem que ser visto como um plus, um a mais no sistema de assistência.
Mas, se o pais quebrar, não pode cortar os benéficos da LOAs, mas pode cortar o bolsa família. Os programas assistenciais são de responsabilidade do governo não estão previstos na CF, logo, podem ser tirados. 
Artigo 3° decreto 3048
O grupo de vulneráveis assistido pela assistência social é família, maternidade, adolescência, velhice, portador de necessidade. Só tem direito a benefício os velhos e deficientes, os demais tem direito a serviços.
Quando tenhoo conselho tutelar como órgão de proteção, está protegendo a criança de determinadas vulnerabilidades. Mas se ele precisar de um psicólogo ou uma desintoxicação, não é no conselho tutelar, é no creas, caps, isso é uma rede da assistência social e isso é assistência básica.
Art. 3º  A assistência social é a política social que provê o atendimento das necessidades básicas, traduzidas em proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência, à velhice e à pessoa portadora de deficiência, independentemente de contribuição à seguridade social.
        Parágrafo único.  A organização da assistência social obedecerá às seguintes diretrizes:
        I - descentralização político-administrativa; e
        II - participação da população na formulação e controle das ações em todos os níveis.
Mas a CF como a LOAS não diz que uma criança vai receber por estudar ou ser pobre, isso não foi enxergado como necessidade básica naquele momento.
A ASSISTÊNCIA NÃO FOI PENSADA PRIORITARIAMENTE PARA BENEFICIOS, MAS PARA SERVIÇOS. Pois quando é criada para benefícios temos clientelismo do povo com o estado.
ASSITENCIA SOCIAL 
Fornece mais serviços, porém, existe a concessão dos benefícios para idosos e benefícios que está previsto na LOA.
 OBJETIVOS
Proteção à família, a maternidade, a infância, a adolescência e a velhice.
O amparo as crianças e adolescentes carentes;
A promoção da integração ao mercado de trabalho;a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;
A garantia de um salário mínimo de beneficio mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de provera própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.
Os objetivos da assistência social são 05, só um é voltado para benefício. Exemplo: Uma família vulnerável – tem um problema com a casa, alguém com drogas... Um idoso que precisa de tratamento médico -> é prestação de serviço. Isso é para que o idoso, criança, adolescente volte para normalidade. Também existem recursos profissionalizantes (necessidade de competitividade no mercado), não recebe dinheiro, mas presta serviço.
Se você não trabalha na área de assistência, pode se deparar com o beneficio de prestação continuada – esse substitutivo de renda só é pago para idoso e deficiente. Diferentemente do beneficio previdenciário que vai do piso ao teto, o assistencialista é apenas um salário mínimo.
Beneficio assistencialista – é personalíssimo, não gera direito adquirido, não gera 13, não passa para outra pessoa... Se for só para velhos e deficientes – há uma limitação maior, ou é velho ou doente e tem o critério renda per capta.
A CF de 88 diz que é idoso é quem passa dos 70 anos, até 2003 só recebia BPC quem tinha mais de 70. Agora o estatuto do idoso passa a classificar como idoso as pessoas acima de 65 anos. 
Quem é o deficiente que teria direito ao beneficio assistencialista? Tratamos de invalidez e incapacidade. Sendo aposentadoria, é uma incapacidade definitiva. Além disso, tem que ser para sua vida laboral.
O individuo tem certa deficiência (a mão não desenvolveu plenamente), mas isso não incapacita para o mercado de trabalho, logo, não pode ter acesso ao BPC. A deficiência tem que incapacitá-lo, ou para vida própria ou vida laboral. Para ter a qualificadora para se aposentar pela assistência, a deficiência tem que ser permanente para a vida laboral e condições mínimas pessoais. Hipótese: um idoso quer se aposentar pela assistência, mas tem um filho médico em casa. Não vai se aposentar. Pelo princípio da solidariedade familiar, os membros da família são co-responsáveis um pelos outros, tem que correlacionar à renda familiar.
A aposentadoria assistencialista é para quem tem 65 anos. Na previdenciária tem a diferença de idade para homem e mulher. Imagine uma mulher rural que quer se aposentar – pela previdência com 55 anos, ela não vai esperar pela assistência. Homem pela previdência é com 60 anos. A assistência diz que o requisito é 65 anos, independe de homem, mulher, rural ou não.
O estatuto do idoso derruba a idade de 70 para 65 anos. Ex: João casou com Maria, tiveram Cláudia, Creuza e Clenilda. Clenilda casou e tem um filho então mora dentro de casa. Claudia trabalha fora e vai à sua casa a cada 15 dias... Núcleo familiar – não é formado por quem mora no mesmo teto. Claudia nem está no teto, pois só vai a cada 15 dias. Família é quem detém importância financeira da família. Claudia mora fora, mas ajuda com as despesas da casa, então pode ser considerada membro da unidade familiar. Família, não é só quem está debaixo do mesmo teto, quem passa poucos dias, mas sua renda influencia na família e é considerado membro dela. 
A renda per capta é ¼ de salário mínimo = 238,50. Para ser aposentado por BPC tem que ser velho ou deficiente e receber até 238,50 per capta, se não você não se aposenta.
Existe uma organização que diz que um indivíduo que vive com menos de 04 dólares por dia, está abaixo da linha da pobreza. Uma pessoa que tem o benefício negado por uma margem pequena entra na justiça alegando que essa conta de ¼ do salário é para suprir todas as necessidades que tem na CF. Quando pega todos esses requisitos e os 238 não dá pra fazer isso, logo, as ações judiciais mandam conceder a assistência que passam de ¼. Então o STJ derrubou judicialmente, concede-se assistência familiar a quem tem a renda per capta de até ½ salário.
Pela via administrativa quando o indivíduo chega lá, o requisito é ¼, se entrar na justiça o limite vai para ½ ou 477. Se você tem renda de R$ 350, vai ser negado na via administrativa. Se entrar na justiça consegue, pois, para o STJ com renda até 477 é passível de ser assistido pela assistência social.
Os benefícios assistenciais podem ser pagos a brasileiros natos e naturalizados, aos estrangeiros também podem, mas tem que ter visto permanente e só consegue pela via judicial.
Uma IN de n° 100 diz que a concessão de benefício social pode sofrer um aumento de até 3%. A própria previdência diz que essa renda per capta pode ser flexibilizada em até 3%. Mas ela nega benefício até a quem tem direito, por isso que abre prazo para recurso administrativo, onde se tem 30 dias para recorrer, logo, tem uma grande chance de não precisar entrar na justiça, pois vai usar a IN da própria instituição. Se não alcança ¼ vai ser negado, aí entra com recurso administrativo, ou, na justiça.
Tem-se mais de ¼ de salário, vai ser negado, logo, quando entra na justiça ganha o beneficio, porque na via judicial aceita até ½ salário. Ex: Marilda 29 anos não tem renda; Carlos 17 tem um BPC (954); Henrique tem renda de 1200; um casal de velhos 68 e 65 anos. Henrique tem renda de 1200... 
O benefício assistencialista morre com a pessoa, pois, foi concedido para o necessitado, e por isso tem caráter personalíssimo, então, o dinheiro que ele recebe é porque não pode manter suas necessidades, SUA RENDA NÃO INTEGRA A RENDA PER CAPTA, pois, tem que ser gasto somente com ele. Embora Carlos tenha renda de BPC, essa renda não integra a renda per capta.
Cuidado: até 2003 o BPC integrava renda, mas, naquele ano foi criado o estatuto do idoso e não mais integrou como renda per capta, então a assistência acatou. Mas a do deficiente entrava nessa relação, então em 2009 o estatuto do deficiente fez a mesma coisa, o BPC do doente também não computa para fins de renda per capta. Logo, o casal de velhos não ia conseguir o beneficio administrativamente, pois a renda per capta é 240 e passa de 238,50.
	
SAÚDE
Direito de todos e dever do Estado, previsão do Artigo 196. A saúde é prestadora de serviços, a concessão é só por matriz constitucional, seu principio basilar é universalidade. 
A CF de 88 tentou de certa forma harmonizar a prestação de saúde pública no brasil. A saúde tem que ser descentralizada. 
Para o SUS a prestação de saúde pode ser preventiva ou reparativa. Por via de regra, o município ficou para saúde preventiva, algo de simplescomplexidade. Para o Estado ficam os casos de media complexidade e reparativa.
As Uniões, além dos casos de alta complexidade, pegam pesquisas e desenvolvimento na área. Um hospital federal tem que funcionar com uma universidade federal pois é um centro de pesquisa.
Ex: X tem um câncer grave e não tem dinheiro, vai pra rede pública. Quando vai pro município, este manda pro estado, esse diz que é para casos reparativos e de restauração. Então X vai para a judicialização da saúde. Em alguns casos de judicialização, o estado tem que pagar uma mensalidade de assistência à saúde. Vai pagar ao hospital ou laboratório, clinica... Só que essa mensalidade forçada judicialmente, entra na saúde como beneficio e não serviço. 
Saúde era pra ser somente serviço, mas por causa da precariedade, judicializa, ai o estado tem que pagar a mensalidade, essa mensalidade judicial é chamada de BENEFÍCIO. Esse é o 1% da saúde que não é serviço.
A saúde passa por um processo de constitucionalização e divisão das suas competências, por união, estado e município. Outras informações importantes é que a iniciativa privada pode oferecer saúde de forma complementar.
A saúde pode ser prestada por ente privado de forma complementar. Uma entidade privada não é prioritária na prestação de saúde, pois a prioridade é do estado. Mas não é prioridade exclusiva, pode delegar saúde, mas só se a prestação já for feita em nível básico pelo estado.
O Estado não pode permitir serviço de saúde nas mãos de um privado sem antes prestar esse serviço. A prestação de saúde a um ente privado tem que ser brasileiro ou empresa brasileira, ou seja, de brasileiros para brasileiros. Exceção a essa regra é sobre um ente estrangeiro prestando saúde publica no Brasil, isso pode ocorre, porém precisam manter parte seus serviços gratuitos. Ex: o sírio Libanez, parte do capital é estrangeiro, para não virar comercialização, o estado não permite que entre, mas se garantir que parte dos serviços vai ser gratuito, e pode cobrar que o hospital preste um serviço especializado onde o estado seja carente. O sírio tem alta complexidade para exames tecnológicos, pois quando o Brasil permitiu que eles entrassem aqui, o estado precisa tirar vantagem disso, mandando se responsabilizar por determinado ente de saúde. Quando o estado não pode fazer, encaminha para o sírio. Saúde não pode ser comercializada.
REGIME GERAL DE PREVIDENCIA SOCIAL
A previdência visa acobertar os trabalhadores, ela tem como foco de atenção os que estão na faixa economicamente ativa. No Brasil, quem está nessa faixa, trabalha sobre dois regimes CLT ou Estatuto.
Se a previdência se ocupa desse grupo social economicamente ativa, ela observa os regimes de contratação e cria seu regime previdenciário através disso. No inicio, o estado criou essa vantagem, o salário e a previdência ou pensão por morte. 
Antes os estatutários não contribuíam, mas, passaram com a CF 88, tanto os celetistas quanto os estatutários.
Regime geral – Celetista
Regime próprio – Para os estatutários
Se os celetistas contribuíam, os estatutários também. Criaram-se regras especificas para os estatutários, e eles acharam ruim porque não contribuíam e tinham direito, agora tem que contribuir para fazer jus, o que ocorreu resistência. Então o governo deixou alguns benefícios sem contribuição. 
Anteriormente, existia um regime geral e depois um regime próprio. De 88 pra cá sofremos três emendas previdenciárias que querem unificar com um regime único previdenciário.
Enquanto no regime geral, precisa de uma carência de 15 anos ou 180 contribuições, no regime próprio tem carência a partir de 05 anos, no regime geral tem piso e teto, no regime geral não tinha teto.
Temos dois regimes previdenciários, obrigatório e facultativo. O Empregador do regime geral é uma empresa, pessoa física. No regime próprio é o estado, mas tem vários tipos de seguimento de servidores. 	Sendo que 97% da população ativa estão dentro do regime da CLT. Esses 3% do regime próprio não são o mesmo tipo de servidor, pois pode haver um regime próprio municipal, No caso dos militares (fundo próprio previdenciário). 
Dentro do regime próprio tem uma subdivisão de regimes. Um servidor público de 8, 11, 2% precisa de 30 anos de contribuição. Em alguns casos os militares também têm que ter 25 anos, isso é do regime próprio militar.
O Regime próprio estrangeiros tem trabalhadores de nacionalidades diversas trabalhando em vários países. Ex: fecha acordo com a china, o que oferecerem lá, oferece aqui. É pegar um acordo internacional e fazer valer aqui. Isso é regime próprio estrangeiro.
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FILIAÇÃO É A MESMA COISA QUE INSCRIÇÃO? NÃO!
A previdência diz que você precisa abrir uma conta nela para suas contribuições. Mas só sou obrigado se tiver mais de 16 anos e auferir renda.
Filiação é o ato de desenvolver atividade remunerada. Se a filiação é ato de desenvolver atividade, a INSCRIÇÃO É O CADASTRAMENTO NA PREVIDENCIA. O INSS é o banco, quando ele sabe da minha renda e me cadastra, ganho minha inscrição.
Teoricamente filiação e inscrição deveriam ser juntas, pela lógica de se aufere renda tem filiação, mas se não é fichado, a previdência não está recebendo, então não tem inscrição ativa.
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Filiação é o vinculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a previdência social e esta, da qual decorrem direitos e obrigações.
A filiação na qualidade de segurado obrigatório decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada abrangida pelo regime geral da previdência social – RGPS e é obrigatória. Trabalhou, filiou... Não tem querer.
A filiação na qualidade de segurado facultativo é um ato volitivo e decorre da formalização da inscrição e pagamento da primeira contribuição relativa ao mês de inscrição sem atraso.
Filiação é um vinculo entre pessoas que contribuem, elas somente contribuem se tiver atividade com renda.
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INSCRIÇÃO É O CADASTRAMENTO JUNTO A PREVIDENCIA SOCIAL
A inscrição de segurado para os efeitos da previdência social é o ato pelo qual o segurado é cadastrado no RGPS mediante comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis a sua caracterização, ou através do recolhimento da primeira contribuição efetuada através do numero de identificação do trabalhador – NIT.
É o ato material de filiação, normalmente promovida pelo beneficiário. Objetivando sua identificação pessoal perante o INSS. A inscrição no RGPS resulta da comprovação dos dados pessoais, tais como: emprego, habitação profissional e outros requisitos considerados necessários, a critério do Instituto Nacional do Seguro Social. – INSS.
É o cadastramento.
O indivíduo pode ter várias filiações, ter dois tipos de atividade remunerada. Duas filiações. Mas não vai abrir duas contas iguais no mesmo banco, é proibido o segurado ter mais de uma inscrição. Até a década de 90 sem a informatização do sistema. Ex: X tava trabalhando, perde o emprego, vai pra SP, apresenta os documentos. Não diz o numero de inscrição previdenciária. O empregador abre outra inscrição, ele trabalha 07 anos. É demitido, volta e arruma emprego em princesa Isabel com outra inscrição.
Na hora que fosse se aposentar, só ia contar com a última, pois era obrigação do segurado procurar a agencia e pedir uma declaração e extrato de contribuição, se estavam apagadas, se perdeu numa enchente, tava perdido.
Mas se achasse, tinha que vir pra PE procurar, se não achar, não recupera esse período. Então esse cadastro era como se fosse separado um do outro, perdia muito período.
Depois da informatização do sistema, é uma inscrição única, atrelada ao CPF, ao NIT.
A Filiação, ou seja, atividade remunerada pode ter quantas quiser. Mas essas filiações precisam cair numa conta única. Então só posso ter uma inscrição e várias filiações. A FILIAÇÃO É O PRIMEIRO PASSO DE CONTATO DO TRABALHADOR COM A PREVIDENCIA, POIS É O ATO DE TER ATIVIDADE REMUNERADA.
No Brasil tenho a CTPS assinada a partir dos 16 anos,só não pode ser o trabalho for noturno, perigoso ou insalubre. A partir dos 16 anos pode ter filiação. Antes dos 16 anos pode trabalhar como menor aprendiz tem contribuição previdenciária. É o único caso que contribui antes dos 16 anos. É a partir de 14.
Uma pessoa que nunca contribuiu, têm 36 anos, seus pais morrem, aos 49 anos gastou toda herança. Começa a trabalhar com 49 anos, a filiação começa ali onde começou o trabalho remunerado.
A filiação pode ocorrer em qualquer idade, o que a lei frisa é a lei mínima, não a máxima. OBS: A FILIAÇÃO SEMPRE PRECEDERÁ A INSCRIÇÃO. EXCETO PARA O CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E O SEGURADO FACULTATIVO.
Filiação é ter dinheiro pelo seu trabalho, inscrição é ter uma conta para guardar seu dinheiro (analogia). Os direitos previdenciários são gerados a partir da filiação ou inscrição? Três desses segurados tem uma proteção diferenciada pra previdência – empregado, empregado domestico e trabalhador avulso. Eles têm inscrição, mas são considerados hipossuficientes previdenciariamente. Quer dizer que eles não têm competência nem para abrir sua inscrição, nem realizar os depósitos. Então esses três não mexem nas suas inscrições, quem mexe é o empregador, ele movimenta a inscrição do empregado, doméstico e do avulso.
Se patrão contrata alguém por 1000, ele recebe 920, pois tiro 8% para previdência. O patrão repassa para previdência. Tem que ser assim, empregado, domestico e avulso, não mexem na inscrição. Logo os direitos previdenciários são gerados a partir da filiação. Os direitos previdenciários começam a ser gerados a partir da filiação, principalmente para empregado, doméstico e avulso.
SEGURADOS OBRIGATORIOS
São beneficiárias do regime geral de previdência social as pessoas físicas classificadas como segurados e dependentes.
Tipos: 
Empregado
Empregado doméstico
Contribuinte individual
Trabalhador avulso
Especial
O meio como o indivíduo formaliza o seu cadastramento junto à previdência é a partir da inscrição. Salientando que pode se ter várias filiações (atividades remuneradas), mas só uma inscrição.
A previdência vai detalhar quem são os segurados, para que ninguém possa alegar que não contribui porque não está acobertado, como também verificar quais são as alíquotas de contribuição.
Espécies de segurados: Obrigatórios e facultativos
Obrigatórios como regra geral – todos que tem acima de 16 anos que é o período para abrir inscrição e tem remuneração, ou, aufere renda.
Segurados facultativos –Para ser facultativo é porque não se encaixa nas possibilidades do obrigatório. Enquanto o obrigatório aufere renda, o facultativo não aufere.
É impossível ser obrigatório e facultativo ao mesmo tempo.
Exemplo do facultativo: Um estudante tem acima de 16 anos, mas não tem atividade remunerada, então não está no grupo dos obrigatórios, e sim no facultativo. A Dona de casa, exceto exceção, pois não aufere renda.
Alíquota: De acordo com sua remuneração irá existir alíquotas e taxas de contribuição, ou seja, isso quer dizer que a contribuição à previdência se dará a partir do percentual que ganhar mensalmente, parte da premissa de que, trabalha e recebe por tal serviço, logo, deve contribuir.
O empregado, o empregado doméstico e o avulso: 8, 9,11%.
 Segurado especial – tem como base 2%.
Contribuinte individual – 11 ou 20%.
Empregador: 20% da folha de pagamento.
Peculiaridades: O empregado, o doméstico e o avulso têm alíquotas intermediarias, pois eles têm o empregador ou figura equiparada, então tem responsabilidade patronal, por isso as alíquotas são intermediarias.
O contribuinte individual que começa de 11 a 20%, esse contribui sozinho, quem completa é o Estado. A inscrição do individual, ele é responsável direto pelo seu depósito, não tem empregador, se ele fosse contribuir com as mesmas alíquotas do O empregado, o domestico e o avulso, ele arrecadaria muito pouco.
Então obrigatórios ou facultativos só começam a ter contribuição previdenciária se tiverem feito a inscrição no INSS. Essa inscrição é única na vida laboral, porém, se estou falando do empregado, doméstico e avulso, fazer a sua inscrição é papel do empregador.
A contribuição do patronal é de responsabilidade do empregador que tem de depositar na conta. Empregador, empregado doméstico, ou, órgão do sindicato funcionar como empregadores, para habilitar essa inscrição vai apresentar contracheque, balancete anual mensal, para cálculo dos valores.
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Facultativo- contribui sozinho ou tem alguém pra ajudar?
Não tem empregador, então por equidade o contribuinte individual, terá uma alíquota de 11 ou 20%. 
*CUIDADO COM O SEGURADO FACULTATIVO E CONTRIBUINTE INDIVIDUAL – são muito parecidos, por a alíquota ser igual, vejamos particularidades:
Quem abre a inscrição do individual é ele mesmo, e ele mesmo alimenta. Ex: um advogado, ele é responsável por inserir seus dados na previdência e apresentar toda sua movimentação econômica. 
Diferente do facultativo, quando é contribuinte individual é muito perigoso. Quando ele faz um serviço sem nota, não será computado para os descontos previdenciários. Isso pode ser um tiro no pé, a sonegação é um prejuízo retardatário na sua vida. Ex; um advogado fatura 8 mil, mas consegue fraudar e sonegar muitos rendimentos, só declara 3 mil. Ele contribui com base nos 3 mil. Mas quando for se aposentar, a base de calculo vai ser em 3 mil.
Uma contribuição justa é para não haver uma quebra na hora de receber a aposentadoria.
O contribuinte individual sabe o valor que deve contribuir através das notas de seus serviços. Os registros de pessoa física ou jurídica.
Os facultativos também vão ao INSS fazer inscrição de forma voluntária, pois, não é obrigatório, mas uma vez se inscrevendo, as obrigações são mensais, geram direitos e obrigações.
Se o facultativo não tem renda, vai contribuir com base em que? Ele vai contribuir com o que ele declarar, o que quiser ter como base. Exemplo: 
Uma dona de casa vai contribuir, não aufere renda, quando ela vai abrir a inscrição, como não tem filiação, o INSS vai perguntar com quanto irá contribuir (não pode ser com base menor que um salário) vai perguntar se quer contribuir com 11 ou 20%, aí pessoa vai escolher. Se for 11% declara com base em 3 mil, e todo mês tem que depositar na inscrição 330.
Para o individual e facultativo, só vai ter acesso aos benefícios quando se inscreverem e contribuírem. Para os outros, a responsabilidade é do empregador, para esses, os benefícios começam a partir da filiação.
A alíquota menor arrecada menos, então a previdência não dá a mesma cobertura para quem contribui com 11 assim como 20%. Ou seja, quem contribui com 11% só não tem direito a aposentadoria por tempo de contribuição. Exemplo: X começou a contribuir com 11% - salário maternidade, aposentadoria por idade, especial, mas não se aposenta por tempo de contribuição. É o bônus simples. Para se aposentar por tempo de contribuição se sou facultativo ou individual, tenho que contribuir com 20%. Esse benefício é programado, com a alíquota reduzida.
Emenda 41 – queria que existissem tempo e idade mínima para se aposentar, isso foi derrubado. Hoje se quero me aposentar por tempo de contribuição, tenho que ter 30 ou 35, se for por idade, 60 ou 65.... 
Há necessidade de encaixar cada contribuinte nas subcategorias de obrigatórios. Jogador de futebol é contribuinte individual – a relação de subordinação do jogador não é direta com quem lhe paga, é com o treinador, por isso não é visto como empregado, por causa da contribuição de 20% do empregador que ia ser muito alto. Caseiro – se cuida de propriedade no meio rural tem que responder (se faz diariamente, relação de subordinação, remuneração), se for uma chácara de lazer, não gera lucro, vai ser doméstico. Não reverte em lucro, mas, se ele tira o leite e cuida do gado e eu vendo, ele não é doméstico, nem especial, como há finalidade lucrativa na atividade, é empregado, logo, quando aparece CASEIRO em questãode concurso, vai ser empregado. 
Outros exemplos são importantes como: Sacoleiro toda vez que trabalhar por conta própria é contribuinte individual, manicure segue a mesma concepção, o Padre. 
SEGURADO EMPREGADO
Previsão: artigo 12 DA LEI 8212 ou 27 da lei 8213
A noção de empregado é a mesmo que temos no Direito do Trabalho, mas para fins previdenciários o conceito é mais amplo. 
Que presta serviço: 
Vai-se abrir uma empresa, não sou experiente nem tenho todo capital, chamo outro, somos empresários, contribuintes individuais.
Eu cuido da administração e outro da parte financeira, mas precisamos de alguém pra parte da informática, e assim contratamos outro.
Se eu não estou lá, não trabalho, logo, não tenho atividade, sou o dono, mas quando trabalho, sou um diretor. Então somos três diretores, cada um na área.
Mas eu e o primeiro somos sócios, cotistas (somos contribuintes individuais) o da informativa é só diretor empregado (para fins previdenciários, tem relação de subordinação, se encaixa como empregado).
Questão de concurso – quando tiver só DIRETOR OU GESTOR é contribuinte individual.
Aquele que contratado por empresa
Está falando do que vai tirar licença de outra pessoa. Ele é empregado para fins trabalhistas e previdenciários, não importa se é temporário, ou fixo, pois quer saber se vai auferir renda. 
O brasileiro ou estrangeiro
A lei vai descrever muitos tipos de empregados, brasileiro ou estrangeiro, então vamos pensar assim. Toda vez que a prestação for no Brasil, a competência pra arrecadar é daqui. Se for sobre subordinação remunerada, sou empregado.
Outra dica – pode não ser prestada aqui no Brasil, ou seja, um brasileiro trabalhando na Itália, por exemplo, e a contribuição ser para o Brasil – se o serviço é prestado no Brasil, paga no Brasil, agora, se for fora, vou olhar para a empresa, se parte do capital for brasileiro, chama a competência para previdência nacional.
O cara é russo, foi contratado no EUA e trabalha no Brasil – Existem muitos acordos internacionais de natureza previdenciária. Um brasileiro com visto nos EUA trabalha a vida toda lá, ou vice e versa. Todos os países cuida do que está em sua casa.
A regra – brasileiro trabalhando no exterior, ou estrangeiro no exterior para empresa brasileira ou de capital brasileira, a competência é da previdência brasileira.
Exceção – quando houver tratado de reciprocidade ou o país da prestação de serviço assim, o obrigar.
Outros exemplos: servidor público comissionado – o cargo em comissão é de livre nomeação e exoneração. É um vinculo secundário. Ele será regido pela CLT. Por isso o comissionado é empregado, equipara a empregado publico. É secundário porque a origem dele é de segundo grau. Quem é de primeiro grau é quem fez concurso. Deixando a comissão, deixa o serviço púbico.
Cargo em confiança – é de provimento de alguém originário. É o concursado, mas ganha um cargo em confiança. Se caso perder a confiança volta ao cargo de origem.
f-) Exercente de mandato de mandato eletivo
Executivo e legislativo são empregados da CLT e a contribuição devia ser para previdência no regime geral, mas tem uma exceção. 
TABELA
	Segurados
	Base de arrecadação
	Alíquotas 
	
	Até 1693.72
	8%
	Empregado, empregado doméstico e trabalhadores avulsos
	De 1693,73 até 2822,90
	9%
	
	De 282291 até 5645,80
	11%
	Segurados 
	Base de arrecadação 
	Alíquotas 
	
	954
	5% (sem direito a apt por TC)
	Contribuinte individual e facultativo
	954
	11% (sem direito a apt por TC)
	
	De 954 a 5645,80
	20%
A alíquota tem que ser trabalhada com a faixa salarial. O Salário é sempre fixo, mas se recebo remuneração pode ter variação no rendimento. Ex: A fatura 5900 em dezembro, então sua alíquota vai ser 11%, mas em janeiro ele recebe 1200, a alíquota é 8%. Na hora de calcular não vai calcular integral, pois a aposentadoria não é integral, o máximo é 5645,80. Então o desconto previdenciário é até aqui, o que passar é livre de desconto.
Um deputado ou senador pode ter aposentadoria de até 30 mil, desde que não amparado, pois nos regimes próprios tem que ter os tipos de assegurado. Alguns mandatos eletivos têm regime próprio. Todos os estados têm regimes próprios para governadores, presidentes, deputados e senadores, era pra serem empregados, mas não são, pois já tem regime próprio. SÓ São EMPREGADOS ALGUNS PREFEITOS E VEREADORES DE CIDADES QUE AINDA NÃO ESTABELECERAM O REGIME GERAL.
SEGURADO TRABALHADOR AVULSO
Muito confundido com o contribuinte individual (que trabalha por conta própria).
O trabalhador avulso tem alguém intermediando a relação – toda vez que a ligação for direta entre prestador e tomador, entre prestador e tomador de serviço, é contribuinte individual.
Para fins previdenciários, o avulso não faz ligação direta entre ele prestador com seu tomador, existem um intermediário. No Direito do Trabalho o órgão gestor de mão de obra faz esse intermédio, mas pode ser um sindicato ou associação. Se criasse uma associação ou sindicato de diaristas, seria uma agência em que as pessoas ligariam e pediriam uma pessoa pra fazer faxina. Quem criou fechava a data e valor e ia procurar uma pessoa para fazer, o que precisa do serviço entra em contato com o intermediário, ele entra em contato com seu trabalhador avulso, esse vai prestar o trabalho na casa do tomador. A faxineira não foi contratada pelo tomador, mas pelo intermediário, ela realiza o trabalho e recebe do intermediário que recebe do tomador. 	Se o tomador contrata o prestador – contribuinte individual. Se tiver um órgão intermediando a prestação de serviço é trabalhador avulso. Funciona na prestação de serviço se equiparando a empregador. A liberdade é muito presente no serviço avulso, pois não tem relação de subordinação com o intermediário, ele pode ir ou não ir, pode não querer prestar o serviço durante um mês, mas toda vez que tiver um intermediário no meio, é trabalho avulso.
O trabalhador avulso é aquele que sindicalizado ou não presta serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício a diversas empresas, como a intermediação obrigatória do sindicato ou categoria ou se tratar de atividade portuária do órgão gestor de mão de obra. Quem faz a inscrição é o intermediário. Como inscrição só tem uma, o primeiro empregador é responsável por criar a inscrição, os próximos vão só alimentar ela.
O intermediário tem responsabilidade previdenciária e trabalhista.
Imagine que o tomador contrata por 130, o intermediário diz que foi 97, pois tem a manutenção da empresa, obrigações trabalhistas e previdenciárias. Parte da remuneração já é tirada as custas do próprio empregado.
A atividade portuária no Brasil é interessante porque os portos no não são privatizados. Quem trabalha num porto deveria passar por concurso. A contratação por concurso na área portuária é sempre para cargos administrativos, pois, tem conhecimentos específicos.
O serviço braçal, aquele que o estado não tem interesse em regulamentar, ele não terceiriza, mas joga a responsabilidade para o órgão gestor de mão de obra dos portos.
Aposentadoria especial – os tempos e anos de contribuição são diferentes da regular, que por tempo de contribuição são de 30 e 35 anos. Quem mexe com carvão e minério também corre risco de contaminação, mas para o carregador de atividade portuária esse não vai ter direito. Mas se trabalho numa carvoaria ou mineradora, lá faz jus, agora se só faz estiva, não faz uso.
Alvarenga, o dono de um navio pequeno tem o descarrego fácil, ela seria embarcação de médio e grande porte que precisa de mais gente. 
Prático de barra é o manobrista de navio grande. Cada navio tem a bandeira do seu país, o comandante é responsável por tudo, inclusive pelos prejuízos. Um porto tem peculiaridades, profundidade, terreno, que um comandante não precisa conhecer. Se o navio vem e o comandante quer estacionar na barra do porto, se ele conseguir, blz; mas se causar qualquer prejuízo a culpa é dele, por isso exige-se manter o prático. Quando oporto liga para o OGM, ele procura um pratico de barra, se ele causar algum prejuízo, a responsabilidade é dele e do OGM.
O prático passa por uma seleção da marinha para se capacitar às peculiaridades do porto que vai trabalhar. Mesmo estando por um bom salário e tendo passado por concurso, só vai se quiser, porque não tem vínculo empregatício. Ele só é obrigado a ir se não tiver outro que faça o que ele tem capacidade de fazer.
A marinha faz seleção três vezes por ano para que nunca falte pratico. Uma alvarenga, para botar e retirar do porto custa em média 7 mil. As grandes embarcações que tem até 500 contêiners, chega a 30 mil. As duas leis se parecem em conteúdo em mais da metade dos artigos.
Questão de prova, identificar os tipos de contribuintes que apareceram num caso. Contribuinte individual – contribui só; Trabalhador avulso – tem um intermediário. 
SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL 
Pessoas autônomas, ou seja, empresários. 
Previsão legal: Artigo 11, inciso V da 8.213
Modulo fiscal = unidade de medida que considera tamanho do território e população. Cada estado membro pode regular. Pernambuco é um dos municípios que regulam. 
Se tiver uma propriedade acima de 04 módulos fiscais, sou empresário do meio rural. Se não tem 04 módulos, mas tem empregado, é empresário rural.
Aula: 
Se não tem relação de subordinação (empregado/ empregador) ou não há intermediação (avulso).
De acordo com o inciso V da lei 8.213, os que trabalham na vida religiosa exclusiva, o que receberem conta como contribuinte individual.
Tipos: Titular de firma individual, o empresário, tem urbano e rural. 
Ex: A e B abrem uma empresa, A só entrou com capital, B trabalha, junto com C e D. B ganha 02 mil por pró labore. O que B é pra previdência? Atua como diretor e sócio, então é contribuinte individual, pode contribuir com 11 ou 20%. 
Empregador contribuem com 8,9,11%, Tem que identificar cada tipo de segurado porque eles recebem alíquotas diferentes de acordo com o que recebem.
 	Um prestador de serviço que pode ter como tomador uns clientes únicos ou vários. O que interessa é que presta um serviço, quem tem interesse é o tomador, então pode ter vários tomadores de serviço. 
A liberdade de prestação é típica do contribuinte individual, ele é prestador e tem liberdade de oferecer seu serviço. Então, toda vez que tiver a expressão liberdade de oferecimento de serviço vai ser sempre contribuinte individual. 
Em resumo, se tenho 16 e trabalho é obrigatório. Facultativos – tem acima de 16 anos e não aufere renda e outros casos especiais. Não pode ser obrigatório e facultativo ao mesmo tempo porque só pode ter uma inscrição. Então “A” era empregado e ficou desempregado, se tem condição, contribui como facultativo. Se voltar a trabalhar não pode mais como facultativo, porque aufere renda.
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 I- A dona de casa – tem característica diferente dos outros segurados, pode contribuir como facultativo ou contribuinte individual. Se contribuir como facultativa, então a alíquota vai ser 11%, CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO TEM A MESMA ALIQUOTA 11 ou 20%.
A dona de casa não aufere renda, mas tem que declarar do piso ao teto, se ela não tem renda quem segura é o marido. Dos facultativos, os que menos contribuíam eram as donas de casa, porque pesava. Como um movimento reivindicou que o trabalho doméstico também é trabalho, a dona de casa pode contribuir como obrigatório.
A forma de contribuição é a mesma para o empreendedor individual e a dona de casa.
Empreendedor individual - Uma das vantagens é que depois que formalizar o negocio pode ter direito a aposentadoria, tipo: cabeleireiro, manicure. Então empreendedor individual é aquele que junta a renda de até 60 mil, chamado de microempreendedor, se sou isso ou dona de casa vou contribuir com 5% do salário. É como se criasse uma sub modalidade. Quando eles precisarem vão receber um salário. Qual a diferença entre a dona de casa se inscrever como facultativa ou na modalidade especial de 5%? O beneficio- se for na de 5%, vai receber um trabalho, Se for como facultativo pode receber de 11 a 20%.
II. O síndico – se é trabalho voluntário é segurado facultativo. Mas se sou sindico de um complexo de prédios, coisa grande, precisa ser remunerado – então ele é contribuinte individual. 
Quando o sindico não é remunerado, facultativo, quando é – contribuinte individual. Agora, se é sindico e trocou o salário pelo aluguel, contribuinte individual. 
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Sabemos que a previdência foi pensada a partir do segurado: o trabalhador que está na faixa econômica. Mas não pode excluir a ideia de solidariedade desse membro dentro da família dele. Assim, identifico 02 benefícios que não vão para ele: pensão por morte e auxilio reclusão, que também foi pensado justamente na ausência financeira desse segurado.
Quer-se proteger o grupo familiar, há o direito adquirido porque ele já contribuiu. Logo seus familiares não podiam ficar desamparados em virtude do que ele já contribuiu.
Antes uma pessoa não casava pra num perder uma pensão. A CF não organizou tudo em 88, foi ajustando através das emendas. Ex: uma viúva que divide a pensão com a mãe do falecido. Não é possível hoje, pois, se organiza os dependentes dentro da previdência.
	OBS 1: UMA CLASSE SUCEDE A OUTRA. 
	OBS 2: A CLASSE UM, A PREVIDENCIA É PRESUMIDA. NA CLASSE 2 E 3 NÃO É.
Quem compõe a classe 1: cônjuge, e filhos. Nessa classe pelo dever de solidariedade tem que ajudar esposa e filhos. (menores de 21 ou inválidos), a renda é para todos. Por isso quem está na classe 01 é presumida a dependência. A mãe não trabalha, mas o serviço doméstico dela se transforma em comodidade.
Os pais não dependem dos filhos, eles protegem e dão subsistência. Os 21 anos é a maioridade previdenciária. 
OBS 3: A IDADE DE 21 ANOS PARA DEPENDENCIA DOS FILHOS É CLÁUSULA CRONOLÓGICA RESOLUTIVA.
QUEM VAI TER PRORROGAÇÃO É A PENSÃO ALIMENTÍCIA.
Só continua como dependente depois dos 21 anos se for invalido.
Ex: João casou com Maria e tem A e B. Mas, João filho de José e Maria, paga aluguel e plano de saúde dos pais. Se João morrer, a pensão vai para classe 01. Mas ele sustentava os pais, eles têm direito de receber pensão quando não tiver ninguém na classe 01. Então João, solteiro, sem filhos não precisa morar com os pais, mas é bem empregado e dá condição a eles. Esses podem ser chamados de dependentes se provarem que dependem economicamente de João.
Para a classe 02 ter benefício tem que não ter ninguém na classe 01 e comprovar que é dependente do filho. 
Na Classe 03, irmão não emancipado de qualquer condição, menor de 21 ou invalido. Se A não tem pais, sustenta o irmão. “A” morre, seu irmão menor de 21 anos, pode receber. Se A cresce órfão, não tem ninguém nas três classes, o dinheiro vai para o tesouro nacional. As classes se sucedem. Passando para uma classe, se extingue naquela classe. Se a esposa recebe e morre, não pode passar para os pais. 
No caso de invalidez, se a invalidez foi de 21 anos pra frente, não tem direito. Contrato de casamento ou união estável – se tiver comprova a dependência. Mas não é só isso, a comprovação de um animus familiar comprova essa relação. Entre 3 e 5 provas já podem dizer qual é a classificação do companheiro. Se tiver uma esposa e aparecer uma companheira que consiga provar, tem que dividir.
É possível ter cônjuge e companheiro dividindo o mesmo beneficio. João era casado como Maria, mas tinha um caso com Joaquim, é possível que eles dividam. A previdência não olha o gênero, mas é o convívio ou dependência econômica, se fará ou não falta naquele âmbito. 
A documentação para a comprovação do vínculo é Cônjuge – certidão de casamento; Companheiro – contrato de união estável, se não tiver, comprovar com 3 a 5 provas. Se o cara separou, mas não divorciou e tem união estável com outra, a companheira pode comprovar que a mulher legitima é só no documento, pode destituir aesposa formal desse processo. 
Quando deixo de ser dependente cônjuge ou dependente companheiro? Através do divorcio ou dissolução da união estável.
Se no ano da dissolução do vinculo matrimonial, um dos cônjuges pedir alimento cessou o vinculo conjugal, mas não financeiro. Então ex mulher ou ex companheira pode continuar como dependente desde que haja pedido de alimento. Perceba que O ALIMENTO É PARA O CONJUGE, NÃO PARA OS FILHOS. Quando se divorcia, cessa o vinculo, a menos que peça pensão alimentícia. 
E quem é tido como Filho? Cônjuge só se compara a filho quando tem guarda unilateral. Se a guarda tiver com o pai, e ele casa, a madrasta tem a criança como filho equiparado. Além dos filhos naturais, adotivos e enteados, podem ser equiparados a filhos, OS TUTELADOS.
A tutela pode se equiparar a filho desde que esse menor tutelado dependa do que está cuidando, pois, um tutelado é um menor que não é capaz civilmente. Já o curatelado – a lei cível chama de absolutamente incapaz. Os loucos de todos os gêneros. (só pra saber)
		Para os pais concorrerem a pensão, é preciso que não tenha ninguém no grupo 1. Se os pais são separados, um tem renda e o outro prova que o filho sustentava, quem recebe é o que o filho sustentava. 			Se o cara é casado e tem filho, vai pro corte de cana, arruma uma mulher lá, tem outro filho e morre, a mãe deste filho procura a previdência um ano depois para habilitá-lo, é possível? Sim, Se tem um documento com nome de pai e mãe, habilita. Não tendo esse documento faz uma investigação de paternidade. Se for um ano depois para habilitar o menino, vai retroagir? Depende se tiver de boa fé, não retroage. Agora, se a família habilitada sabe e exclui a existência do outro, ele vai se habilitar e tem direito ao retroativo, logo, quem paga é a família que agiu de má fé, se antes o beneficio era de 3 mil, cada um recebia mil, com o outro cai pra 750. Mas o novo comprovou a má fé dos primeiros, então os outros ficam sem receber até cessar o que ele devia receber. 
	Exemplo, João morreu, foi calculado pelo INSS que tinha direito a 4 mil. Tinha 4 pessoas pra receber. Um dos filhos completa 21 anos. A lei diz que com a saída de alguém da cota, o valor incorpora para os outros. Mas uma medida provisória, diz que com a saída de um membro, extinguia a quota parte. A EC que está parada pede a mesma coisa – a saída de um membro da quota extingue a quota que ele tinha direito, mas, nessa situação o que vale é o que está na leis 8212 e 8213.
SEGURADO ESPECIAL
A CF chama de segurado especial porque ele tem privilégios que não se estende pros outros segurados.
A CF deu esses privilégios para tentar fomentar a pequena agropecuária brasileira, fazer com que o agricultor não deixe de exercer sua função social. A previdência estimula a ficar no meio rural sem perder benefícios como se tivesse no meio urbano, por isso as condições diferenciadas. (a alíquota 2%) sob resultado da comercialização, se não tiver comercialização não precisa contribuir. 
Essa especialidade também se estende aos seus cônjuges e filhos que permaneçam na mesma atividade, por exemplo: João tem uma fazendinha, casado com Maria e tem dois filhos (16 e 22); João é inscrito na previdência (se morrer, maria tem pensão), logo, pode ser aposentar. 
Quem mantém a atividade produtiva não são empregados é a família, portanto, João vai se aposentar vai pegar os documentos para provar que é especial e provar o tempo que trabalhou. Quando Maria quiser se aposentar, precisa comprovar que faz parte do grupo familiar, mas se trabalha como professora, não faz parte do regime de trabalho rural. Na hora que João vai se aposentar leva a documentação pessoal e a documentação que prove que é pesqueiro ou rural. Maria deve comprovar que faz parte do regime familiar, provando que é esposa dele e não tem nenhuma renda extra. Quanto ao filho de 22 anos se tiver trabalhando na cidade, não pode receber benefício como especial. Se ele contribui com 2% é com base no salário mínimo. Mas se ganha 10 mil, pode contribuir com os 2% até os 5 mil e pouco.
Artigo 12, inciso VII, da lei 8.212
Aglomerado urbano – povoado – a econômica é quase 100% rural, se esse aglomerado não tem economia para manutenção que não venha da atividade rural, eles são especiais, por exemplo: O dono da bodega se não abrir CNPJ ainda passa.
A previdência quer que prove ser do meio rural e pede a inscrição da roça. Mas se não tem inscrição, como vai provar que é do meio? Não tem documento que prove, por ser analfabeto, e por isso são produzidas provas fracas, tais como: certidão de escola, posto de saúde. Essa pessoa precisa através de recibo, comodatário comprovar que nos últimos 15 anos estava ligada a terra. O segurado especial não tem consciência disso. Pode até conhecer da terra e tudo, mas se não tiver documentos é cortado.
O agropecuário para se enquadrar tem que ter propriedade até 04 módulos, trabalhar com a família, ajuda eventual de terceiros (período de safra). Se tiver mais de 04 módulos não se enquadra. Para o segurado rural pode ter um sítio ou fazendo, o que interessa é ser pequena propriedade rural. 
Outra atividade é seringueiro ou extrativista – (vegetal) matéria renovável - só vai colher sem destruir a matéria prima do que esta catando, nada da natureza foi depredada. Se for extrativista mineral – não é renovável, então é contribuinte individual.
Pescador artesanal que tenha atividade como meio de vida – um marisqueiro, por exemplo, ganha pouco, pode ser garçom, se conseguir provar que ganha mais como marisqueiro que como garçom, é segurado especial. Se ganhar mais como garçom, não pode.
Os Segurados especiais são o pescador e agricultor, e suas esposas e filhos a partir de 16 anos, e a exigência é que eles têm que trabalhar só para sobreviver e ter até quatro módulos de terra. Pode ter renda diferente e não deixar de ser especial? Sim, por exemplo: Alugar uma parte da terra, mas não pode passar de 50%; QUANDO SE TRATA DE MEAÇÃO, ALUGUEL, ETC TEM QUE PERMANECER COM A ATIVIDADE DE SEGURADO COMO PRIORIDADE; Se abrir uma pousada no sitio para hospedagem pode, pois a lei faculta atividade turística por até 120 dias no ano, inclusive pode até emitir nota fiscal; alugar parte do terreno, como hospedagem, ter um plano de previdência complementar; qualquer rendimento da bolsa família também não exclui do âmbito familiar.
Mas se recebe renda de programas especiais que emanem de um partido, desclassifica a qualidade de segurado especial. Se for uma ONG parceiro do governo pode, porém, se filiar a uma que ninguém conhece, perde a condição de especial também. 
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Inciso V: Se estou trabalhando pela família, é só ela, se contrato empregados, deixo de ser pequeno produtor e passo a ser empresário rural.
Toda pequena propriedade que substituir 90% de sua mão de obra por maquinário tem que pagar IPI, e passa a ser empresário rural. Se ainda há maior parte de trabalho manual, é trabalhador rural, mas se a maior parte for mecanizada, perde a condição de segurado especial.
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Inciso VI: a associação em cooperativa agropecuária – a cooperativa pode ou não ter fins lucrativos, o que importa é que sempre vai se reverter nos cooperados. Se somos do meio rural, podemos sindicalizar, se todos produzimos leites, juntamos dinheiro para pasteurizar e todo mundo usa a mesma maquina, o que lucrar vão distribuir entre os cooperados. 
Essa cooperativa não vai ter finalidade lucrativa enquanto empresa, o que for lucrado é rateado entre os cooperados. Mas tem umas cooperativas que rendem bem, como a ITALAC. Imagine cooperados de pequeno e médio porte, comprando maquinário, fazendo crescer e receber sua cota parte de volta, podem ser segurados especiais? Depende, a cooperativa pode render bem mais que uma atividade individual rural – eu enquanto cooperado não posso gastar mais do que um salário mínimo com compra da matéria prima. Começamos

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