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Apostila Fisiologia Renal

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Gabriel Bagarolo Petronilho 1 TXVIII- MEDICINA FAG
 ➝ Introdução 
● A fisiologia renal, que será resumida aqui 
nessa apostila, estuda basicamente o 
comportamento dos rins e a sua relação com os 
líquidos corporais de acordo com suas variações. 
● Unidade funcional do rim = néfron. 
 ➝ Líquidos Corporais 
● Há uma necessidade do corpo em manter o 
volume e a composição dos líquidos corporais 
relativamente constante para que a 
homeostase ocorra. 
● Portanto, a entrada e saída de líquidos deve ser 
equilibrada. 
 ➝ Ganho versus Perda de Água 
● Entrada de água - ela pode acontecer por meio 
de duas fontes principais: (1) Ingerida por meio 
de líquidos ou na dieta em forma de alimentos, 
somando um total de 2.1L/dia e (2) sendo 
sintetizada pelo próprio metabolismo corporal 
através da oxidação de carboidratos, somando 
mais 200mL/dia. Lembro que sempre poderá 
ocorrer variações anatômicas entres as pessoas 
e, também, devemos considerar variações de 
clima, hábito e atividades físicas. 
● Saída de água - temos diferentes maneiras de 
perder água. São elas: (1) perda insensível de 
água, aquela que não é possível fazer um cálculo 
preciso porque acontecem através da difusão de 
água através da pele - além da sudorese, 
portanto mesmo pessoas sem glândulas 
sudoríparas a possuem -, evaporação no trato 
respiratório, levando a uma perda total de 
700-900mL/dia em condições normais. Essa 
perda - insensível - possui esse nome pelo fato da 
pessoa eliminar água de uma forma inconsciente 
e sem percepção. (2) perda de água nas fezes, 
normalmente em uma pessoa saudável se faz em 
torno de 100mL/dia. Esse número pode 
aumentar para até vários litros se acontecer 
uma diarréia, demonstrando o porque uma 
diarréia grave pode ser uma ameaçando a 
homeostase e, consequentemente, à vida. (3) 
perda de água pelos rins, é a via em que o corpo 
excreta água através da urina. Existem diversos 
mecanismos que controlam essa perda de água 
do organismo e, de fato, se caracteriza como o 
meio mais importante pelo qual o corpo mantém 
essa relação perda-ganho, além do balanço de 
eletrólitos. Em média, perdemos 1.500mL/dia de 
água na urina, porém, como dito anteriormente, 
podemos variar desde uma urina muito 
concentrada, excretando um total de apenas 
500mL/dia de água em uma pessoa desidratada, 
ou ainda eliminarmos cerca de 2.000mL/dia de 
água em uma pessoa hiperidratada. 
 ➝ Compartimentos de Líquidos Corporais 
 ● O líquido corporal está distribuído, 
principalmente, em 2 grandes compartimentos: 
o líquido extracelular - dividido em líquido 
intersticial e plasma sanguíneo (intravascular) - 
e o líquido intracelular. 
● Ainda, apenas para conhecimento, temos um 
compartimento bem menor chamado, líquido 
transcelular, o qual abrange os líquidos dos 
espaços sinoviais, peritoniais, pericárdicos, 
intraoculares e o LCR. 
 ● Compartimento de Líquido Intracelular ➝ 
abrange os líquidos presentes no interior das 
células, portanto, esse líquido tem um valor de 
28 L a 42 L, constituindo cerca de 40% do peso 
corporal de uma pessoa, considerando a média 
de peso 70Kg. Apesar do líquido intracelular 
possui diferenças de uma célula para outra, as 
concentrações dessas substâncias são muito 
semelhantes. 
● Compartimento de Líquido Extracelular ➝ é 
o compartimento que abrange todos os líquidos 
que estão ‘por fora’ da célula. Juntos, esses 
líquidos constituem cerca de 20%, cerca de 14L, 
do peso corporal, de uma pessoa ‘média’ 
considerada de 70Kg. Esse compartimento é, 
ainda, subdivido em compartimento de líquido 
intersticial que se aproxima de 3/4 do principal, 
ou seja 11L e em compartimento de líquido 
plasmático, completando o outro 1/4 restante, 
sendo 3L. 
Gabriel Bagarolo Petronilho 2 TXVIII- MEDICINA FAG
● Obs.: o plasma é parte não celular do sangue e 
possui constante trocas com o líquido intersticial 
através de poros. Portanto, os líquidos 
extracelulares (plasma e intersticial) estão 
sempre em contato, fazendo com que eles 
tenham aproximadamente a mesma composição, 
exceto pelas proteínas em alta concentração no 
plasma. 
● Não podemos esquecer de considerar o volume 
total de água presente em nosso organismo para 
que possamos comparar seu valor com os outros 
compartimentos, portanto: volume total de água 
é cerca de 42L correspondendo a 60% do peso 
corporal de uma pessoa de 70Kg. 
 ➝ Volume Sanguíneo 
● O sangue é o líquido corpóreo que tem como 
sua composição tanto o líquido extracelular 
(líquido do plasma) e o líquido intracelular 
( presente dentro das hemácias). Porém, é 
estudado/considerado separadamente por 
conter sua própria câmara, o sistema 
cardiovascular. 
● No adulto é em torno de 7% do peso corpóreo 
(≅ 5L), sendo que 60% do sangue é plasma e 40% 
hemácias - percentual podendo variar em função 
de peso, idade e sexo. 
● Hematócrito ➝ fração do sangue representada 
pelas hemácias (volume total das hemácias) 
determinada pela centrifugação do sangue em 
um tubo para hematócrito. Nos homens, o 
hematócrito normalmente medido é cerca de 
40% e em mulheres, em torno de 36% devido ao 
ciclo menstrual. 
● Obs.: Quadros graves de anemia o hematócrito 
pode cair em até 10%, o que pré-dispõe à pessoa 
ao risco de vida. Já em quadros de policitemia, 
excesso de hematócritos, esse valor pode chegar 
a 65%. 
 ➝ Composição dos Líquidos Extracelulares e 
Intracelulares 
● Plasma versus Líquido Intersticial ➝ são 
separados apenas por uma membrana capilar 
altamente permeável a íons, tornando suas 
composições similares. Porém, não há passagem 
de proteínas plasmáticas, em grande 
quantidade, sendo a diferença entre os dois, a 
alta concentração delas no plasma. O efeito 
Donnan faz com quem a concentração de íons 
positivos (cátions) seja maior ( em torno de 2%) 
no plasma do que no líquido intersticial. Porém, 
por razões práticas, as concentrações dos íons 
no líquido intersticial e no plasma são 
consideradas iguais. Além disso, na figura 
abaixo podemos notar que o LEC, incluindo 
plasma e interstício, contém grande quantidade 
de íons sódio e cloreto, quantidade razoável de 
íons bicarbonato e pequena quantidade de 
potássio, cálcio, magnésio, fosfato e ácidos 
orgânicos. 
● Líquido Intracelular ➝ são separados por 
uma membrana altamente permeável à água, 
mas não a grande maioria de eletrólitos 
existentes no organismos transformando seu 
‘deslocamento’ dependente de transporte ativo. 
O LIC contém pequena quantidade de íons sódio 
e cloreto e quantidades ainda menores de cálcio, 
quando comparado com o LEC. Entretanto, ele 
possui grande quantidade de íons potássio e 
fosfato e, também, considerável quantidade de 
magnésio e sulfato. Por fim, as células possuem 
cerca de 4 vezes mais proteínas do que no 
plasma. 
Gabriel Bagarolo Petronilho 3 TXVIII- MEDICINA FAG
Valores 
referentes à 
uma pessoa 
com peso 
corporal de 
70Kg
Unidade: 
(mOsm/L H₂O)
Plasma Interstício Intracelular 
Na⁺ 142 139 14
K⁺ 4,2 4,0 140
HCO₃⁻ 24 28,3 10
Ca⁺ 1,3 1,2 0
Obs.: Professor comentou que é necessário 
saber os valores da tabela acima, pelo menos.
Composição Iônica Intracelular e Extracelular 
Composição Não Iônica do Plasma 
 ➝ Mediçãos dos Volumes Líquidos 
● O volume líquido do diferentes compartimentos 
do corpo pode ser medido através de uma 
substância indicadora. Quando o indicador 
dispersar-se igualmente pelo compartimento, 
pode- se utilizar o princípio Indicador-diluição. 
● Princípio Indicador-Diluição ➝ se baseia no 
princípio de conservação das massas. Isso 
significa que, a massa total da substância, após a 
dispersão no compartimento líquido, será a 
mesma massa total injetada inicialmente. 
 
 
●Analisando a imagem: Então, pelo princípio 
Indicador-diluição, a massa total da substância(as bolinhas mais escuras) no compartimento B - 
M= Volume B x Concentração B - será igual a 
massa da substância (bolinhas escuras) injetada 
inicialmente - M= Volume A x Concentração A. 
● Então, organizando as equções, podemos 
calcular o volume desconhecido do 
compartimento B ➝ 
●O que precisa para o cálculo? 
(1) Quantidade total do indicador injetado 
(massa) - numerador; 
(2) Concentração do líquido na câmara após a 
substância ter se dispersado - denominador; 
●Quando pode ser usado? 
(1)Quando o indicador se dispersa igualmente 
(2) Quando o indicador só se dispersa pelo 
compartimento que deseja-se calcular o 
volume 
(3) Quando o indicador não é metabolizado 
Gabriel Bagarolo Petronilho 4 TXVIII- MEDICINA FAG
V (B ) = V (A) . [A]
[B ]
 ➝ Determinação de Volume em 
Compartimentos Específicos 
● Água Total do Corpo ➝ água radioativa 
(trítio) ou a água pesada (deutério) podem ser 
utilizada como substância indicadora no 
princípio indicador-diluição para medição da 
água de todos os compartimentos do corpo. 
Antipirina, substância altamente lipossolúvel, 
também pode ser usada. 
● Líquido Extracelular ➝ medida de volume do 
plasma e líquido intersticial. Utiliza-se 
substância que se dispersa no plasma, porém, 
não é permeável pelas membranas. A mais 
comum é o sódio radioativo, mas, podem ser 
também, cloreto radioativo, inulina, etc. 
● Volume Intracelular ➝ não pode ser medido 
diretamente. Portanto, depende de um cálculo. 
 
●Volume do Plasma ➝ a substância deve 
permanecer no sistema vascular e não permear 
os capilares. Mais comumente utiliza-se 
albumina sérica com iodo radioativo (¹²⁵I-
albumina) ou até mesmo corantes que coram as 
proteínas plasmáticas. 
● Líquido Intersticial ➝ não pode ser medido 
diretamente. Depende de cálculo. 
●Volume Sanguíneo ➝ se o volume plasmático 
já foi mensurado através do método descrito 
acima, sabendo-se o valor do hematócrito 
(parte do sangue composta por células) é 
possível calcular pela seguinte fórmula: 
Outra maneira é a injeção de hemácias marcadas 
com material radioativo, como Cromo, na 
circulação. 
➝ Troca de Líqudios e Equilíbrio Osmótico 
entre Líquidos Intra e Extracelulares 
●Pacientes frequentemente apresentam 
problemas na regulação da composição 
adequada em um ou mais compartimentos do 
corpo. 
● As quantidades de LEC distribuídas entre o 
plasma e o espaço intersticial é regulada pelo 
equilíbrio hidrostático e coloidosmótico. 
● Já a distribuição dos líquidos entre 
compartimentos intra e extracelular é 
determinada pelo efeito osmótico de solutos 
menores, principalmente, sódio e cloreto. Isso 
acontece porque as membranas são muito 
permeáveis à água e pouco permeável a íons 
menores que a água. 
➝ Princípio Básico de Osmose e Pressão 
Osmótica 
● Osmose: Devido à semi-permeabilidade das 
membranas celulares, sempre que existir uma 
maior concentração de soluto de um lado da 
membrana celular a água se difundirá pela 
membrana em direção ao lado de maior 
concentração de soluto, esse processo efetivo de 
movimento da água causado por sua diferença 
de concentração é denominado osmose. 
● A intensidade da difusão da água é conhecida 
como intensidade da osmose. 
● Pressão Osmótica: é quantidade de pressão, 
exercida por solutos, necessária para que haja a 
interrupção do movimento de osmose realizado 
pela água, . 
 ➝ Osmolalidade e Osmolaridade 
● Primeiro devemos relembrar as unidades de 
medidas chamadas de osmol e mol. 
● Osmol: para expressar a concentração da 
solução em termos do número de partículas, 
utilizamos a unidade osmol no lugar da grama. 
Desse modo, 1 osmol é o peso de 1 molécula 
grama de soluto. 
 ● Mol: 1 mol = 6,02x10²³ partículas e 1 Osmol = 
1 mol. 
● Osmolalidade: a concentração osmolar de uma 
solução é chamada de osmolalidade quando a 
essa é expressa em osmóis por quilograma de 
água. 
Gabriel Bagarolo Petronilho 5 TXVIII- MEDICINA FAG
V = Água Total do Corpo - Volume Extracelular 
V = Volume Extracelular - Volume do Plasma
VSangueTota l = VPla sma
1 − Hematocr i to
Ex.: 180g de glicose ➝ 1 molécula de glicose ➝ 1 
osmol de glicose; Levando em consideração que a 
glicose não se dissocia em íons. 
Caso se dissocie: 
1 molécula de XY ➝ 2 osmóis 
● Osmolaridade: quando a concentração 
osmolar de uma solução é expressa em osmóis 
por litro de solução. 
● Na maioria dos casos, é mais fácil expressar a 
quantidade de líquido corporal em Litros. 
Portanto, utilizamos, clinicamente, a maior 
parte dos cálculos baseados em osmolaridade. 
➝ Cálculo da Osmolaridade e Pressão 
Osmótica 
●Utiliza-se a lei de van’t Hoff. 
 
C ➝ Concentração do Soluto 
R ➝ Constante 
T ➝ Temperatura em K (273K + T da solução) 
Vamos calcular a pressão osmótica de uma 
solução de soro fisiológico a 0,9% NaCl: 
● Devemos considerar que a membrana celular é 
impermeável ao soluto; 
(1) Solução de Cloreto de Sódio a 0,9% significa 
que existe 0,9 gramas de NaCl a cada 100 
mililitros de solução, ou 9g/L. 
(2) Dado: Peso molecular de NaCl = 58,5 g/mol; 
Então, dividimos a concentração do soluto 
(9g/L) pelo peso molecular (58,5g/mol). 
Obtemos como resultado, 0,154 mol/L. 
(3) Considerando que o NaCl é capaz de 
dissociar-se em Na⁺ e Cl⁻ sabemos que cada 
molécula equivale a 2 osmóis. Portanto, a 
osmolaridade da solução é 0,154 x 2 , que 
nos dá 0,308 Osm/L ou 308 mOsm/L. 
O valor encontrado da osmolaridade encontrado 
é bem próxima ao do sangue. 
(4) Para término do cálculo da pressão 
osmótica real, devemos transformar a unidade 
de mOsmóis por L para mmHg. Portanto, temos 
como dado que 1 mOsm/L = 19,3 mmHg. Então, 
calculando ( 308 mOsm/L x 19,3 mmHg) temos 
5.944 mmHg como pressão osmótica. 
➝ Soluções Isotônicas, Hipotônicas e 
Hipertônicas e seus Efeitos 
● Isotônicas: são soluções que possuem a 
osmolaridade do soluto impermeante próximo 
de 282 mOsm/L. Isso significa que a 
concentração de água no LIC e LEC são iguais e i 
soluto não pode sair ou entrar na célula, fazendo 
com que seu volume não sofra alterações. Ex.: 
soluções de NaCl a 0,9% e glicose a 5%. 
● Hipotônicas: são soluções que possuem a 
osmolaridade do soluto impermeante < 282 
mOsm/L e a água se difundirá di LEC para a 
célula fazendo com que haja um inchaço da 
mesma (célula túrgida). Isso acontecerá até que 
o meio intracelular torne-se isotônico ao 
extracelular. Caso o inchamento ultrapasse a 
capacidade de distensão da membrana, a mesma 
se rompe. Ex.: Solução de NaCl menor que 0,9% 
são hipotônicas. 
● Hipertônicas: são soluções que possuem 
concentração maior de solutos impermeantes do 
que o líquido intracelular. Dessa forma a água 
sairá da célula para que dilua o LEC e concentre 
o LIC, fazendo com que a célula murche (célula 
plasmolisada) até atingir a isotônia com o LEC. 
Ex.: Soluções de NaCl maiores que 0,9%. 
Gabriel Bagarolo Petronilho 6 TXVIII- MEDICINA FAG
Portanto: 
➝ Osmolalidade: osmóis por Kg de água; 
➝ Osmolaridade: osmóis por L de água; 
P(Osm.) = C . R .T
Obs.: Devemos lembrar que esse cálculo é somente 
aproximado e que possuímos fatores de correção, 
chamados de coeficientes osmóticos, para que ele se 
torne ‘mais real’. Porém, na maioria das vezes são 
ignorados ao determinar pressão osmótica e a 
osmolaridade de soluções fisiológicas. 
Para corrigir: multiplica-se a osmolaridade pelo 
coeficiente osmótico (fator de correção) e continua 
o cálculo. 
 
308 x 0,93 = 286 mOsm/L ➝ 286 x 19,3 = 5.528mmHg
Osmolaridades Plasma Interstício Intracelular 
Total mOsm/L 299,8- 301 300 301
Corrigida 282 281 281
Obs.: Soluções isotônicas são importantes no 
contexto clínico, já que podem ser infundidas no 
sangue sem que haja prejuízo ao equilíbrio 
osmótico entre os líquidos corporaise o volume de 
suas células. 
➝ Velocidade do Estabelecimento do 
Equilíbrio Osmótico entre LIC e LEC 
● A transferência de água através da membrana 
ocorre muito rápido. Qualquer diferença de 
osmolaridade entre esses dois compartimentos 
(LIC E LEC) é, geralmente, corrigida em 
segundou ou minutos. 
● Porém, o movimento da água rapidamente 
através da membrana não significa que o 
equilíbrio completa seja atingido nesse curto 
período. Devido ao fato de que, geralmente, o 
líquido entra no corpo pelo tubo digestivo e deve 
ser transportado pelo sangue para todos os 
tecidos antes de começar atingir o equilíbrio 
osmótico. 
● Esse processo leva cerca de 30 min para que 
seja alcançado todo o equilíbrio osmótico em 
todo o corpo depois de se ingerir água. 
➝ Fatores que Causam Alteração nos Volumes 
de LEC e LIC 
● Ingestão ou retenção renal de água 
● Desidratação 
● Infusão intravenosa de soluções 
● Perda de quantidades anormais de líquidos 
pelo TGI 1
● Perda de quantidades anormais de líquido por 
suor ou rins 
➝ Efeito da Adição de Solução Salina ao LEC 
(Fator Externo) 
● Solução Salina Isotônica ➝ a osmolaridade do 
líquido extracelular não se alterará; portanto, 
não haverá osmose. Somente haverá o aumento 
do volume do líquido extracelular, já que o 
líquido infundido permanecerá no espaço 
extracelular. 
● Solução Salina Hipertônica ➝ a osmolaridade 
extracelular aumentará e haverá osmose de 
água das células para o compartimento 
extracelular. Quase todo o cloreto de sódio 
permanecerá no líquido extracelular. Há 
aumento no volume extracelular (maior que o 
inicial), redução do volume intracelular e 
aumento na osmolaridade dos dois 
compartimentos. 
● Solução Salina Hipotônica ➝ a osmolaridade 
do líquido extracelular diminui e parte da água 
extracelular se difunde para as células até que 
ambos os compartimentos atinjam a mesma 
osmolaridade. Ambos os volumes aumentam, 
embora o volume intracelular aumente em 
maior grau. 
➝ Cálculo do Deslocamento de Líquido e 
Osmolaridade na Infusão de Solução Salina 
Hipertônica (3%) 
● Solução: 2L Solução Salina Hipertônica NaCl 
3,0% 
● Paciente: Normal, 70 Kg 
 Passos 
1º ➝ Calcular as condições iniciais: volume, 
concentração e total de miliosmóis em cada 
compartimento. 
2º ➝ Calcular o total de miliosmóis adicionado 
ao LEC. 
Ter 2L de uma solução salina de NaCl a 3,0%, 
significa ter 3,0g/100mL ou 30g/L. Sabendo que 
 TGI ➝ Trato Gastrointestinal 1
Gabriel Bagarolo Petronilho 7 TXVIII- MEDICINA FAG
Qual o volume dos líquidos extra e intra e suas 
osmolaridades após equilíbrio osmótico 
atingido?
Lembrete: 20% do peso corporal ➝ LEC 
 40% do peso corporal ➝ LIC
Cond. 
Iniciais Volume (L)
Concentraçã
o (mOsm/L) Total (mOsm)
LEC 14 280 3.920
LIC 28 280 7.840
Total de 
Líquido 42 280 11.760
o peso molecular do Nacl é 58,5g/Mol então, 
dividimos o a concentração de soluto na solução 
(30g) pelo seu peso molecular (58,5g/Mol). 
Obtemos então o resulto de: 0,5128mol de NaCl 
por litro de solução. 
Já que temos 2 L de solução multiplicamos o 
valor encontrado por 2 ➝ 1,0256 mol de NaCl. 
Considerando que o NaCl em solução se dissocia 
em Na⁺ e Cl⁻, devemos multiplicar a quantidade 
de mol na solução de 2L (1,0256) por 2 ➝ 
2,051mol ou osmóis. Transformando para 
miliosmóis (𝗑 1000) temos, 2.051 miliosmóis. 
3º ➝ Calcular o efeito instantâneo de se 
adicionar 2.051 miliosmóis de NaCl em volume 
de 2L no LEC. 
Não ocorrerá nenhuma alteração de 
concentração ou volume no LIC, e não haverá 
equilíbrio osmótico. Porém, o LEC terá adicional 
de 2.051 miliosmóis no soluto total, somando 
5.791 miliosmóis. Como o LEC terá, agora, 16L 
de volume, podemos calcular a concentração 
nova dele da seguinte maneira: Divide-se a 
quantidade de miliosmóis (5.971) pelo volume 
(16L), obtendo um total de concentração 
aumentada para 373 mOsm/L. 
4º ➝ Agora calcularemos os volumes e as 
concentrações que ocorreriam após ser atingido 
o equilíbrio osmótico depois de minutos (30min). 
Nessa situação, as concentrações seriam iguais 
no LEC e LIC. Então, podem ser calculadas pela 
divisão total de miliosmóis do corpo (13.811) 
pelo volume total (44L). A concentração no 
equilíbrio, então, seria de 313,9. Esse valor 
significa que todos os compartimentos de 
líquidos corporais possuirão essa mesma 
concentração após equilíbrio osmótico. 
Agora, calcula-se então os novos volumes dos 
compartimentos. O volume do fluido intracelular 
é calculado dividindo o total de mOsm (7.840) 
pela concentração (313,9 mOsm/L), resultando 
em 24,98L. 
A mesma coisa para calcular o volume do LEC, 
dividi-se o total de mOsm (5.971) pela 
concentração (313,9 mOsm/L), resultando 
19,02L. 
Lembrando que esse cálculos utilizando como 
base a hipótese de que o cloreto de sódio 
adicionado não sofreu movimento para dentro 
das células e está no compartimento do LEC. 
Conclusão ➝ Podemos, então, perceber que a 
adição de uma Solução Salina Hipertônica 
(3,0%) causa o aumento de mais de 5L no 
volume do líquido extracelular e diminuição de 
mais de 3L no volume do líquido intracelular. 
Esse método pode ser aplicado para 
praticamente qualquer problema clínico de 
regulação no volume dos líquidos. 
➝ Infusão de Soro Glicosado a 5% 
●Uma solução de glicose a 5% é quase isosmótica 
e pode ser infundida por via intravenosa sem 
provocar o inchamento das hemácias. 
● A glicose em solução é rapidamente 
transportada para as células e metabolizada. 
● Após a metabolização da glicose, o excesso de 
água que ainda permanece, em condições 
normais, os rins excretam na forma de urina 
muito diluída. 
● O resultado final, portanto, é a adição de 
apenas nutrientes no corpo. 
● A infusão de soro glicosado a 5% reduz a 
osmolaridade do LEC e ajuda a corrigir o 
aumento na osmolaridade do LEC associada a 
desidratação. 
Gabriel Bagarolo Petronilho 8 TXVIII- MEDICINA FAG
Efeito 
Instant. Volume (L)
Concentraçã
o (mOsm/L)
Total 
(mOsm)
LEC 16 373 5.971
LIC 28 280 7.840
Total de 
Líquido 44
Sem 
Equilíbrio 13.811
Após 
Equilíbrio Volume (L)
Concentraçã
o (mOsm/L)
Total 
(mOsm)
LEC 19,0 313,9 5.791
LIC 24,98 313,9 7.840
Total de 
Líquido 44,0 313,9 13.811
Além da glicose utilizada como solução isotônica, 
também temos, soluções de aminoácidos e 
soluções de gordura homogeneizada, utilizadas 
em menor escala para administração com 
objetivo nutricional. 
➝ Hiponatremia e Hipernatremia 
● São anormalidades clínicas da regulação do 
volume de líquidos corpóreos. 
● Para avaliar o status do paciente utiliza-se a a 
concentração de sódio no plasma. 
● A concentração de sódio no plasma é indicador 
razoável da osmolaridade do plasma sob várias 
condições, levando em consideração que o sódio 
e seus ânions associados contabilizam mais de 
90% do soluto do LEC. 
● A concentração de sódio no plasma reduzida 
(alguns mEq abaixo de 142 mEq/L) caracteriza 
Hiponatremia. 
● A concentração de sódio no plasma 
aumentada (algumas mEq/L acima de 142 mEq/
L) caracteriza Hipernatremia. 
➝ Causas da Hiponatremia 
● A redução da concentração plasmática de 
sódio ou adição excessiva de água ao LEC são 
causas de hiponatremia. 
● Perda de Sódio ➝ Hiponatremia- 
desidratação: perda de de cloreto de sódio e 
redução do volume do líquido extracelular. 
Pode acontecer por conta de diarréia e vômito, 
uso excessivo de diuréticos e doença de 
Adisson. 
● Excesso de Água ➝ Hiponatremia-
hiperidratação: retenção de água que dilui o 
sódio do LEC. Pode acontecer por retenção de 
água, propriamente dita, ou por secreção 
excessiva de ADH. 
➝ Consequências da Hiponatremia: EDEMA 
● Variações rápidas de volume celular, podem 
apresentar efeitos intensos nos tecidose na 
função dos órgãos, especialmente no cérebro. 
● A redução de sódio plasmático pode causar 
edemas em células cerebrais. Os sintomas 
ocasionado são: dor de cabeça, náusea, letargia 
e desorientação. 
● O cérebro não pode aumentar seu volume 
acima de 10% sem que seja forçado o pescoço 
(herniação) que pode causar lesão cerebral 
permanente e até a morte. 
● Hiponatremia é a causa mais comum de 
distúrbios eletrolíticas e acontece em 15% a 
25% dos pacientes. 
➝ Causas da Hipernatremia 
● O aumento de sódio plasmático e, consequente, 
aumento da osmolaridade pode ser ocasionado 
pela perda de água do LEC ou excesso de sódio 
compartimento do líquido extracelular. 
● Perda de Água ➝ Hipernatremia - 
desidratação: Falta de ADH (diabetes 
insípidos ‘central’) que faz com que a urina 
seja muito diluída, ocasionando desidratação e 
aumento da concentração de cloreto de sódio 
no LEC e suor, menir ganho que a perda de 
água pelo corpo. 
● Excesso de Sódio ➝ Hipernatremia - 
hiperidratação: secreção excessiva de 
aldosterona que fará retenção de sódio e 
causará discreto grau de hipernatremia e 
hiperidatração. Nesse caso, a hipernatremia 
não é tão grave por que a aldosterona também 
estimula a secreção de ADH e faz com que os 
rins absorvam grandes quantidades de água. 
➝ Consequência da Hipernatremia: 
MURCHAMENTO CELULAR 
● Sintomas graves de hipernatremia somente 
aparecerão a partir do aumento da 
concentração de sódio para valores acima de 
158-160 mEq/L. 
● Menos comum do que a hiponatremia, pois ela 
causa sede intensa e estimula secreção de 
hormônio antidiurético para proteger contra 
esses grandes aumentos de sódio. 
● Pode ocorrer a forma grave em pacientes com 
lesões hipotalâmicas (sentido de sede 
comprometido), crianças com não acesso 
imediato de água, idosos com estado mental 
alterado ou pacientes com diabetes insípidos. 
● Deve ser corrigida lentamente com 
administração de cloreto de sódio hipo-
osmótico ou solução de dextrose. 
➝ Edema 
● Refere-se à presença de excesso de líquido nos 
tecidos corpóreos. 
● Comumente ocorre no compartimento do 
líquido extracelular, porém, pode envolver o 
líquido intracelular. 
● Há 2 tipos: Edema extracelular e edema 
intracelular. 
➝ Edema Intracelular 
● Condições propensas a causar edema: (1) 
Hiponatremia, (2) Depressão dos sistemas 
metabólicos dos tecidos e (3) Falta de nutrição 
adequada para as células. 
● Quando o fluxo sanguíneo para um tecido é 
reduzido, a distribuição de O₂ (má perfusão) e 
Gabriel Bagarolo Petronilho 9 TXVIII- MEDICINA FAG
● [Sódio] normal = 142mEq/L 
●  < 142 mEq/L ➝ Hiponatremia 
● > 142 mEq/L ➝ Hipernatremia 
 
de nutrientes reduz também. Isso faz com que 
as bombas iônicas (Na⁺/K⁺ ATPase) da 
membrana celular diminuam suas atividades, 
tornando menos ativas. Com isso, os íons sódio 
que normalmente entram para o interior da 
célula não são bombeados para fora e se 
acumulam no meio intracelular. Causando 
osmose para a célula. 
● O aumento de volume intracelular pode ser de 
2 - 3 vezes o tamanho normal. Quando há esse 
aumento, é geralmente prelúdio da morte do 
tecido. 
● O edema intracelular também pode ocorrer por 
conta de processos inflamatórios. Pois, esses, 
fazem com que a permeabilidade da membrana 
aumente e a quantidade sódio e íons que se 
difundem aumente. 
➝ Edema Extracelular 
● Causado pelo acúmulo excessivo de líquido nos 
espaços extracelulares. 
● Possuem 2 causas: (1) Vazamento anormal de 
líquido plasmático para os espaços intersticiais 
através de capilares e (2) Falha do sistema 
linfático em retornar líquido do interstício 
para o sangue (linfedema). 
● O fator mais comum dos dois é a filtração 
excessiva do líquido capilar, ou seja, aumento 
da permeabilidade capilar. 
➝ Intensidade de Filtração Capilar (F) 
 ➝ Coeficiente de filtração capilar (produto da 
permeabilidade pela superfície capilar); 
 ➝ Pressão hidrostática dos capilares; 
 ➝ Pressão hidrostática do LIC; 
 ➝ Pressão coloidosmótica capilar do plasma 
 ➝ Pressão coloidosmótica do LIC; 
 
 
● Pela equação, podemos perceber que o 
aumento de qualquer uma das variáveis pode 
aumentar a velocidade da filtração capilar: 
Aumento do coeficiente de filtração capilar, 
elevação da pressão hidrostática capilar e 
redução da pressão coloidosmótica do plasma. 
➝ Edema Linfático/Linfedema 
● Bloqueio Linfático. 
● Ocorre quando a função dos vasos linfáticos é 
comprometida e há o bloqueio ou perda dos 
vasos linfáticos, causando um edema. 
● Há o acúmulo de líquido e proteínas 
plasmáticas no interstício. 
● O aumento da concentração de proteínas eleva 
a pressão coloidosmótica do líquido intersticial 
e atrai ainda mais líquido dos capilares, 
piorando o linfedema. 
● O bloqueio do sistema linfático pode acontecer 
devido uma grave infecção com acometimento 
dos linfonodos. Por exemplo, uma filariose. 
● O linfedema, ainda, pode acontecer devido a 
certos tipos de câncer e/ou cirurgias em que os 
vasos linfáticos foram obstruídos ou 
completamente removidos. Ex.: Mastectomia 
completa. 
➝ Edema Ocasionado por Insuficiência 
Cardíaca 
● Mais grave e mais comum causa de edema 
● O coração é ‘fraco’ e bombeia de forma 
insuficiente o sangue, o que aumenta a pressão 
venosa (retorno) e pressão do capilar, 
causando aumento da filtração capilar. 
● Pressão arterial cai. 
● Diminuição da filtração do líquido e da 
excreção de sal e água pelos rins, aumentando 
edema. 
Kf
PC
Pif
πc
πif
Gabriel Bagarolo Petronilho 10 TXVIII- MEDICINA FAG
F = Kf × (Pc − Pif − πc + πif )
➝ Edema Causado pela Insuficiência Renal 
● Grande parte de água e cloreto de sódio é 
retido no líquido extracelular. 
● Aumento de volume do líquido intersticial 
(edema extracelular). 
● Hipertensão devido ao aumento do volume 
sanguíneo. 
● Glomerulonefrite aguda ➝ pode causar 
insuficiência renal. 
➝ Edema Ocasionado por Hiponatremia 
(Redução de Proteínas Plasmáticas) 
● Ocorre a produção insuficiente ou vazamento 
de proteínas plasmáticas para o interstício. 
● A redução das proteínas provocam a 
diminuição da pressão coloidosmótica do 
plasma. 
● Aumento da filtração capilar e, consequente, 
edema capilar. 
● Doenças renais com perda de proteínas pela 
urina são as causas principais. São chamadas 
de síndromes nefróticas. 
● Doença com a insuficiente produção de 
proteínas mais comum é a cirrose hepática. 
➝ Fatores de Segurança que Previnem Edema 
 - (1) Baixa Complacência do Interstício 
 - (2) Capacidade do Fluxo Linfático de 
Aumentar de 10-50 vezes o normal 
 - (3) Diluição das Proteínas do Líquido 
Intersticial quando a filtração capilar aumenta, 
reduzindo a pressão coloidosmótica do líquido 
intersticial 
➝ Dinâmica Intersticial 
● Baixo Complacência do Interstício: a pressão 
hidrostática do LIC é um pouco menor do que a 
atmosférica, sendo negativa. Cerca de 
-3mmHg. Isso faz com que os tecidos tenham 
um leve ‘sucção’ e mantenham-se compactos. 
● Fluxo Linfático: o aumento da pressão 
hidrostática intersticial se opõe à filtração 
capilar. Então, quando a pressão hidrostática 
do líquido intersticial é negativa, um pequeno 
aumento do volume do líquido intersticial 
causa grande elevação na pressão hidrostática 
do líquido intersticial. Então, antes de grandes 
quantidades de líquidos se acumularem nos 
tecidos, o pressão hidrostática intersticial deve 
aumentar cerca de 3 mmHg, ou seja, de -3 para 
0mmHg. Se alterar para positiva há o acúmulo 
de líquido. 
 
➝ Gel Intersticial e Acúmulo de Líquido 
● Filamentos de proteoglicanos e fibras 
colágenas agem no espaço intersticial 
formando uma ‘malha’, são espaçadores 
intercelulares.● Isso faz com que haja um espaçamento entre 
as células e esse espaço seja preenchido por 
um ‘gel’ formado pelos mesmo. O gel impede a 
mobilização abrupta de líquidos. 
● O gel faz com que nutrientes e íons não se 
difundam de imediato através das membranas 
células e possam ser trocados com os capilares 
adjacentes. 
● Além disso, ele ainda impede do líquido fluir 
facilmente pelo tecido, ou seja, torna a 
complacência do tecido muito baixa em 
condições normais (pressão intersticial 
negativa) impedindo formação de edema. 
● Porém, em pressões intersticiais positivas há o 
aumento da complacência do tecido e ocorre 
acúmulos, em grande quantidade, de líquido 
livre, formando os edemas. 
● Quando há o fluxo livre de líquido, o edema é 
conhecido como edema depressível. Ou seja, 
se pressionarmos com o dedo o local do edema 
o líquido será empurrado para fora da área e 
ao retirar ele voltará para área aos poucos. 
● Edema não depressível acontece de maneira 
contrário ao descrito acima. Pode ocorrer por 
Gabriel Bagarolo Petronilho 11 TXVIII- MEDICINA FAG
inchaço celular ou líquido coagulado no 
interstício. 
➝ Fatores que Previnem o Edema 
● Aumento do Fluxo Linfático ➝ a função do 
sistema linfático é retornar para a circulação o 
líquido e as proteínas filtradas dos capilares 
para o interstício. Quando há a ocorrência de 
um edema o fluxo linfático pode aumentar de 
10-50 vezes o seu fluxo, evitando com que a 
pressão intersticial eleve para valores 
positivos. O fator de segurança calculado por 
esse aumento de fluxo gira em torno de 
7mmHg. 
● Pressão Negativa Intersticial ➝ como já 
explicado anteriormente, ela compensa um 
aumento de até 3mmHg na pressão do líquido 
intersticial. 
● Lavagem das Proteínas do Líquido 
Intersticial ➝ quando o líquido filtrado para o 
interstício aumenta, a pressão intersticial 
também se eleva. Com isso, o aumento do fluxo 
linfático (como explicando no item acima) faz 
com que haja uma diminuição de concentração 
de proteínas no interstício, já que os vasos 
linfático são mais permeáveis a elas do que os 
capilares. Isso faz com que as proteínas sejam 
‘lavadas’ do interstício e há uma queda na 
força efetiva de filtração capilar (jogar líquido 
para dentro do interstício) pela diminuição da 
pressão coloidosmótica intersticial evitando o 
acúmulo de líquido. Esse efeito de fator de 
seguração foi calculado em torno de 7mmHg. 
➝ Espaços Potenciais para Acúmulo de 
Líquidos 
● Cavidade Pleural 
● Cavidade Peritonial 
● Cavidade Pericárdica 
● Espaços Articulares (sinoviais) 
● Acontecem porque a maioria todos têm 
superfícies em que quase tocam uma na outra, 
com apenas uma camada de líquido separando-
as, e as superfícies deslizam uma sobre as 
outras. 
● A membrana de superfície do espaço potencial 
geralmente não oferece resistência 
significativa à passagem de eletrólitos, 
líquidos, ou até mesmo proteínas. 
● As proteínas se acumulam nos espaços 
potenciais. 
● Quando há edema no tecido subcutâneo 
adjacente ao espaço em potencial, o líquido do 
edema, geralmente, também se acumula no 
espaço em potencial e chama-se efusão. 
● A cavidade abdominal é propensa a acumulo 
de líquidos de efusão. Nessa caso, a efusão é 
chamada de ascite. 
➝ Anatomia Renal 
Gabriel Bagarolo Petronilho 12 TXVIII- MEDICINA FAG
Soma Total dos Fatores de 
Segurança: 17mmHg
➝ Estrutura Renal 
 ➝ Suprimento Sanguíneo 
● O fluxo sanguíneo para os dois rins 
corresponde normalmente a 20-22% do débito 
cardíaco , ou seja, 1.100mL/Min. 2
● O fluxo sanguíneo deve ser alto para que 
ocorra uma filtragem efetiva. 
 ➝ Glomérulo 
● A alta pressão hidrostática nos capilares 
glomerulares (cerca de 60mmHg) resulta na 
filtração rápida de líquidos e de eletrólitos. 
 ➝ Capilares Peritubulares 
● A baixa pressão hidrostática nos capilares 
peritubulares (cerca de 13 mmHg) permite sua 
rápida reabsorção. 
 
 ➝ Árvore Arterial Renal 
 ➝ Distribuição de Vasos 
Obs.: Analisar a imagem acima delimitado os 
locais de posição de arteríolas aferente/eferente. 
 ➝ Néfron 
● É a unidade funcional do rim. 
● Cada rim contém cerda de 800.000 - 1 Milhão 
de néfrons. 
● Eles formam a urina. 
● O rim não pode regenerar néfrons. Após os 40 
anos de idade há o declínio da função renal 
devido a diminuição do número de néfrons 
funcionais. 
● Cerda de 10% de perda para cada 10 anos. 
● Logo, 80 anos ➝ 40% a menos de néfrons 
funcionais. 
● Essa perda não causa risco de vida. 
● Constituição do Néfron: (1) Grupo de capilares 
glomerulares, os glomérulos e (2) Longo 
túbulo. 
 Débito cardíaco é a quantidade de sangue 2
bombeado para a aorta a cada minuto pelo coração.
Gabriel Bagarolo Petronilho 13 TXVIII- MEDICINA FAG
 ➝ Glomérulo 
● Contém uma rede de capilares glomerulares 
que se unem e anastomosam e possuem 
pressão hidrostática mais alta que os outros 
(cerca de 60mmHg). 
● Os capilares glomerulares são recobertos por 
células epiteliais e todo o glomérulo é 
envolvido pela cápsula de Bowman. 
● O líquido filtrado dos capilares glomerulares 
flui para o interior da cápsula de Bowman e daí 
para o interior do túbulo proximal, 
encontrado na zona cortical renal. 
● A partir do túbulo proximal, o líquido vaia para 
o interior da Alça de Henle, que mergulha no 
interior da medula renal. 
 ➝ Alça de Henle 
● Cada alça de Henle consiste em ramos 
descendentes e ascendente. 
● As paredes do ramo descendente e da parte 
inferior do ramo ascendente são muito 
delgadas, sendo assim, denominadas segmento 
delgado da alça de Henle. 
● Após a porção ascendente da alça ter 
retornado parcialmente de volta ao córtex, as 
paredes ficam espessas e são denominadas 
segmento espesso do ramo ascendente. 
● No fim do ramo ascendente espesso existe um 
pequeno segmento em sua parede com células 
epiteliais especializadas, a mácula densa. 
● Depois da mácula densa, o líquido segue para o 
túbulo distal, que se encontra no córtex renal, 
como o proximal. 
● Após o túbulo distal ele passa pelo túbulo 
conector e o túbulo coletor cortical que levam 
ao ducto coletor cortical. 
● Partes inicias de 8-10 ductos juntam-se para 
formar um único ducto coletor maior que se 
dirige para a medula e forma o ducto coletor 
medular. 
● Novamente se une para formar ductos 
coletores progressivamente maiores que se 
esvaziam na pelve renal através das papilas 
renais. 
● Em cada rim há cerca de 250 grandes ductos 
coletores, cada um coleta urina de 
aproximadamente 400 néfrons. 
➝ Excreção de Substâncias 
● Os rins são os meios primários para a 
eliminação de produtos indesejáveis ao 
metabolismo que não são mais necessárias ao 
corpo. 
● Metabolismo dos Aminoácidos ➝ Uréia 
● Degradação da Creatinina muscular ➝ 
Creatinina 
● Degradação de Ácidos Nucleicos ➝ Ácido 
Úrico 
● Degradação da Hemoglobina ➝ Bilirrubina 
● Produtos da degradação de hormônios 
Gabriel Bagarolo Petronilho 14 TXVIII- MEDICINA FAG
● Substâncias tóxicas ingeridas ou produzidas 
no corpo ➝ Pesticidas, fármacos e aditivos 
alimentícios. 
➝ Nitrogenous Wastes 
● Quando ingerimos qualquer tipo de proteína, 
ela se quebra em aminoácidos, libera ATP e 
deixa um resíduo na forma de amônia (3 
hidrogênios ligados a 1 nitrogênio) que é uma 
substância tóxica ao organismo. 
● Essa substância tóxica ao organismo pode ser 
expelida de 3 maneiras diferentes: uréia, 
ácido úrico e creatinina. 
● Uréia ➝ a amônia é convertida pelo fígado em 
ureia, que é menos tóxica, e excretada pelo 
organismo. 
● Ácido Úrico ➝ o corpo transforma a amônia 
em ácido úrico através do catabolismo de 
ácidos nucleicos. 
● Creatinina ➝ o corpo transforma a amôniaem 
creatinina através do catabolismo da 
fofoscreatina. 
➝ Equilíbrio da Água e dos Eletrólitos 
● Para manutenção da homeostasia a excreção 
de água e eletrólitos deve ser cuidadosamente 
combinada. 
● A entrada de água e de eletrólitos é controlada 
pelos hábitos de ingestão de sólidos e líquidos. 
● A capacidade dos rins de alterar a excreção de 
sódio em resposta às alterações na ingestão de 
sódio é enorme. 
● A ingestão de sódio pode ser aumentam para 
1.500 mEq/dia (10x o normal) ou reduzida 
para 10 mEq/dia (menos de 0,1 do normal) 
sem que haja alterações significantes no 
volume do líquido extracelular ou na 
concentração plasmática de sódio. 
➝ Regulação da Pressão Arterial 
● Os rins tem papel importante na regulação da 
PA, através da excreção/reabsorção variável 
de sódio e água. 
➝ Equilíbrio Ácido-base 
● Atua juntamente com os outros mecanismos de 
controle ácido-base para o equilíbrio. 
● Os rins são os únicos meios de eliminar alguns 
tipos de ácidos como, sulfúrico e fosfórico, 
gerado pelo metabolismo de proteínas. 
 ➝ Regulação na Produção de Eritrócitos 
● Os rins secretam a eritropoetina que estimula 
a produção de hemácias pelas células-tronco 
hematopoiéticas na medula óssea. 
➝ Regulação da Produção da 1,25-Di-
hidroxivitamina D₃ 
● Produção da forma ativa da vitamina D (1,25-
Di-hidroxivitamina D₃ - calcitriol). 
● Calcitriol é essencial para a absorção de cálcio 
pelo TGI e deposição do mesmo nos ossos. 
➝ Síntese de Glicose 
● Durante jejum prolongado o rim é capaz de 
produzir glicose a partir de aminoácidos, 
através da gliconeogênese. 
➝ Formação de Urina pelos Rins 
● A formação da urina e a intensidade com que 
as substâncias são excretadas nelas resulta da 
soma de 3 processos renais: (1)Filtração 
glomerular; (2) Reabsorção de Substâncias 
dos Túbulos Renais para o Sangue; e 
(3)Secreção de Substâncias do Sangue para 
os Túbulos Renais. 
Matematicamente: 
 ➝ Taxa de Excreção Urinária 
 ➝ Taxa de Filtração 
 ➝ Taxa de Reabsorção 
 ➝ Taxa de Secreção 
TE
Tf
Tr
Ts
Gabriel Bagarolo Petronilho 15 TXVIII- MEDICINA FAG
Falha Renal pode provocar 2 tipos de 
correlação clínica: 
● Azotemia ➝ há uma alta elevação de 
excreção de nitrogênio (uréia, ácido 
úrico, creatinina) pelo sangue devido a 
insuficiente taxa de filtração 
glomerular. 
● Uremia ➝ acúmulo de altos níveis de 
ureia no sangue causando sintomas de 
intoxicação.
 TE = Tf − Tr + Ts
 
● A formação da urina começa com a filtração 
glomerular. 
● Grande quantidade de líquido praticamente 
sem proteínas é filtrado dos capilares 
glomerulares para o interior da cápsula de 
Bowman. 
● A concentração de substâncias (água, solutos e 
produtos do plasma) no filtrado glomerular é a 
mesma da plasmática, exceto pelas proteínas 
que não consegue permear os capilares. 
● Conforme o filtrado sai da cápsula de Bowman 
e flui pelos túbulos, ele é modificado pela 
reabsorção de água e solutos específicos, de 
volta para os capilares, ou pela secreção de 
outra substâncias do capilares para os túbulos. 
Esse processo que o líquido sofre enquanto 
transita pelos túbulos se chama depuração 
renal ou renal clearance. 
● A depuração pode conter 4 vias diferentes, de 
acordo com as substâncias envolvidas. São 
elas: 
(A) ➝ a substância é livremente filtrada pelos 
capilares glomerulares, não sendo reabsorvida e 
nem tampouco secretado qualquer outra nela. 
Portanto a intensidade de excreção é igual à 
intensidade de filtração. Esse tipo de depuração 
acontece com substâncias indesejáveis no corpo, 
como a creatinina, uréia e ácido úrico. São 
depurados pelos rins, permitindo a excreção de 
praticamente todo o filtrado. 
 
(B) ➝ a substância é livremente filtrada, porém, 
também ocorre a reabsorção parcial da mesma, 
pelos túbulos, de volta para a corrente 
sanguínea. A intensidade de excreção urinária é 
menor que a da filtração pelos capilares 
glomerulares. Típico de eletrólitos corporais, 
como sódio, cloreto e bicarbonato. 
 
Gabriel Bagarolo Petronilho 16 TXVIII- MEDICINA FAG
 (A) Apenas Filtração
 (B) Filtração, reabsorção 
parcial
 TE = Tf − Tr
 (C) Filtração, reabsorção 
completa
(C) ➝ a substância é livremente filtrada pelos 
capilares glomerulares, mas não é excretada na 
urina. Toda a substância filtrada é reabsorvida 
pelos túbulos de volta para a corrente 
sanguínea. Ocorre com substância nutricionais 
desejáveis precursoras do metabolismo, como 
aminoácidos e glicose. Permite a manutenção 
dessas substâncias nos líquidos corpóreos. 
 
(D) ➝ a substância é livremente filtrada pelos 
capilares, porém não é reabsorvida, e ainda 
ocorre secreção adicional dessas substâncias do 
sangue para os túbulos renais. Acontece com 
reguladores da acidez corporal, como ácidos e 
bases orgânicas, K⁺ e H⁺ , para que sejam 
rapidamente retiradas do sangue e secretados 
em grande quantidade. 
➝ Intensidade de Filtração Glomerular 
● A intensidade com que ocorre a filtração 
glomerular depende das concentração de 
substâncias no plasma. 
● ⬆ Concentracão: a intensidade com que a 
substância é filtrada aumenta e pequena 
fração da mesma é reabsorvida. Resultando na 
excreção urinária aumentada. 
● ⬇ Concentração: a intensidade com que a 
substância é filtrada diminui e grande parte da 
mesma é reabsorvida. Causando na redução da 
excreção urinária. 
● A maioria da substâncias possuem altas taxas 
de filtração e reabsorção. Isso explica o porque 
de ligeiras alterações na filtração ou 
reabsorção tubular levarem a alterações 
relativamente ‘grandes’. 
 ⚠ Alterações ⚠ 
● Aumento de 10% no filtrado (180L para 198L) 
➝ pode elevar o volume urinário em 13x (1,5L 
para 19,5L) se a reabsorção tubular 
permanecer constante. 
● Primeiro: A alta taxa de filtração glomerular 
permite que os rins removam rapidamente os 
produtos indesejáveis do corpo. 
● Segundo: permite que todos os líquidos 
corporais sejam filtrados e processador muitas 
vezes por dia. 
● 3 L de plasma ➝ Filtrado e Processado 60x ao 
dia pelos rins. 
● Essa alta taxa de filtração permite o controle 
rápido e preciso do volume dos 
compartimentos, evita intoxicação e 
processamento constante do plasma. 
➝ Filtração Glomerular - 1ª Etapa da 
Formação da Urina 
● Filtração glomerular ➝ é a filtração de grandes 
quantidades de líquido para dentro da cápsula 
de Bowman atravessando as células 
endoteliais do glomérulo (capilares 
glomerulares). 
● São filtrados cerca de 180 L por dia, sem 
proteínas ou células. Porém, apenas cerca de 
20% do plasma que chega aos rins são filtrados 
pelos capilares para dentro da cápsula de 
Bowman por estar ligado 
● Sendo a maior parte desse filtrado 
reabsorvida, restando somente cerda de 1L 
para excreção em forma de urina. 
Gabriel Bagarolo Petronilho 17 TXVIII- MEDICINA FAG
 (D) Filtração, secreção
 TE = Tf + Ts
Parâmetros: 
● Filtrado ➝ 180L/dia 
● Volume de Urina ➝ 1,5L/dia 
Qual a vantagem de Grande Quantidade dos 
Solutos serem Filtrados e depois 
Reabsorvidos pelos rins?
● A alta taxa de filtração glomerular depende do 
elevado fluxo sanguíneo renal e de 
propriedades da membrana dos capilares. 
 
➝ Filtrabilidade 
● É inversamente proporcional ao tamanho da 
molécula. 
➝ Taxa de Filtração Glomerular (FG) 
●A filtração glomerular é determinada por: (1) 
Soma das forças hidrostáticas e 
coloidosmóticas ( do capilar e da cápsula de 
Bowman) e (2) Coeficiente glomerular/
coeficiente de filtração capilar ( ). 
 
● Soma das Forças Hidrostáticas e 
Coloidosmóticas ➝ podem favorecer ou se opor 
à filtração. (1) Pressão hidrostática nos 
capilares glomerulares( ), promove filtração; 
(2) Pressão hidrostática na cápsula de Bowman 
( ), opõe-se à filtração; (3) Pressão 
coloidosmótica de proteínas plasmática ( ), 
opõe-se a filtração; (4) Pressão coloidosmótica 
das proteínas na cápsula de Bowman ( ), 
promove filtração. 
Kf
PG
PB
πG
πB
Gabriel Bagarolo Petronilho 18 TXVIII- MEDICINA FAG
Membrana Capilar Glomerular 
3 Camadas: 
1 ➝ Endotélio capilar ● Carga — 
2 ➝ Membrana basal 
3 ➝ Podócitos. ● Evita passar ptnas 
Característica filtrante➝ endotélio fenestrado 
⎬
Filtrabilidade Peso Molecular Filtrabilidade
Água 18 1,0
Sódio 23 1,0
Glicose 180 1,0
Inulina 5.500 1,0
Mioglobina 17.000 0,75
Albumina 69.000 0,005
Obs.: 1,0 ➝ filtrabilidade de 100%; 
 0,75 ➝ filtrabilidade de 75%; 
 0,005 ➝ filtrabilidade de 0,5%;
 FG = Kf × (PG − PB − πG + πB)
F. Favoráveis à Filtração mmHg
P. Hidrostática 
Glomerular 60
Pressão Coloid. Da 
Cápsula 0
F. Contrárias à Filtração mmHg
P. Hidrostática da 
Cápsula 18
Pressão Coloid. Nos 
Capilares Glomerulares 31
 Pressão Efetiva = 60 - 18 - 32= +10 mmHg
● - ambos rins ➝ TFG ÷ P. Efetiva = 
125/10 = 12,5 mL/min/mmHg. 
● - um só ➝ 4,2 mL/min/mmHg 
 ⚠ Alterações Clínicas Relacionada ao ⚠ 
● Diabetes 
● Hipertensão 
➝ Pressão Hidrostática na Cápsula de 
Bowman (CB) 
● Essa pressão é determinante para a taxa de 
filtração glomerular (TFG) 
● ⬆ Pressão da CB = ⬇ TFG 
●⬇ Pressão da CB = ⬆ TFG 
● Ex.: Cálculo renal obstruindo ureter pode 
aumentar esse tipo de pressão. 
➝ Pressão Hidrostática do Capilar Glomerular 
(CG) 
●Condições normais = 60mmHg 
●⬆ Pressão do CG = ⬆ TFG 
●⬇ Pressão do CG = ⬇ TFG 
● P. Do CG depende: Pressão arterial, resistência 
arteriolar aferente e resistência arteriolar 
eferente. 
● ⬆ Resistência arteriolar aferente = ⬇ TFG 
●⬇ Resistência arteriolar eferente = ⬆ TFG 
➝ Pressão Coloidosmótica Capilar 
●Condições normais = 32mmHg 
● ⬆ P. Coloidosmótica Capilar = ⬇ TFG 
 ➝ Fluxo Sanguíneo Renal 
● Para um homem de 70kg o fluxo sanguíneo de 
ambos os rins é de 1.100mL/min, cerca de 22% 
do débito cardíaco. 
● 2 Rins ➝ 0,4% do peso corporal. 
● Consumo de O₂ (base no peso): 2x > que do 
cérebro, com um fluxo sanguíneo 7x maior. 
● Grande fração do O₂ consumido pelos rins está 
relacionado com a alta intensidade de 
reabsorção ativa de sódio pelos túbulos renais. 
● ⬇ Fluxo renal ,⬇ FG, ⬇ Sódio filtrado = ⬇ 
reabsorção de sódio e ⬇ Consumo de O₂. 
● Depende: Pressão hidrostática na veia e 
artéria renal e resistência vascular renal (Aa. 
Interlobulares, arteríola aferente e arteríola 
eferente). A resistência desses vasos é 
controlada pelo sistêma nervoso simpático, 
hormônio e mecanismos renais de controle local. 
➝ Sistema Nervoso Simpático 
●⬆ da atividade = ⬇ TFG 
● Na situação descrita acima ele causa, 
vasoconstrição nas arteríolas aferentes e 
eferentes. Porém, só terá a redução da TFG se o 
estímulo for muito intenso. 
➝ Hormônios Reguladores 
➝ Autorregulação do Fluxo Sanguíneo Renal 
●Mecanismos de feedback intrínsecos dos rins 
mantêm o fluxo sanguíneo renal e a TFG 
relativamente constantes, mesmo com altas 
alteração de PA sanguínea. 
● Visa manter constante a excreção de água e 
solutos, fornecimento de oxigênio e nutrientes. 
● Mecanismos Adaptativos ➝ Balanço 
Glomerulotubular: permite aumentar a 
intensidade de reabsorção quando a TFG se 
eleva. 
● Mácula Densa ➝ grupo de células 
especializadas, nos túbulos distais, em íntimo 
contato com as arteríolas eferentes e aferentes. 
As células da mácula densa detectam alterações 
de volume que chegam ao túbulo distal por meio 
da alteração de concentração de NaCl. A queda 
de NaCl na mácula densa causa 2 efeitos: 
(1) ⬇ resistência ao fluxo sanguíneo nas 
arteríolas aferentes, elevando a pressão 
hidrostática glomerular e ajuda a retornar a TFG 
normal. 
Kf total
Kf Rim
Kf
Gabriel Bagarolo Petronilho 19 TXVIII- MEDICINA FAG
Hormônios ou 
Autacoide Efeito ns TFG Alteração 
Norepinefrina ⬇
Aa. Aferente e 
Eferente - 
Vasoconstrição
Epinefrina ⬇
Aa. Aferente e 
Eferente - 
Vasoconstrição
Endotelina ⬇
Aa. Aferente e 
Eferente - 
Vasoconstrição
Angiotensina II
↔ (previne ⬇ 
pressão no 
capilar 
glomerular)
Aa. Eferente - 
Vasoconstrição
Óxido Nítrico ⬆ Arteríolas - Vasodilatação
Prostaglandinas ⬆ Arteríolas - Vasodilatação
(2) ⬆ liberação de renina pelas células 
justaglomerulares das arteríolas aferentes e 
eferentes que são os locais de maior estocagem 
desse hormônio. 
A renina liberada aumenta formação de 
angiotensina I que é convertida em 
angiotensina II. Então, a angiotensina II contrai 
as arteríolas eferentes, fazendo com que 
aumente a pressão hidrostática glomerular e 
retorne a TFG ao normal. 
➝ Reabsorção e Secreção Tubular 
 ● Após o filtrado glomerular entrar no túbulos 
renais, ele flui por sucessivas porções do túbulo: 
túbulo proximal ➝ alça de Henle ➝ túbulo 
distal➝ túbulo coletor ➝ ducto coletor. 
●Ao longo desse percurso substâncias são 
seletivamente reabsorvidas (dos túbulos para o 
sangue) e, outras, secretas (do sangue para o 
lúmen tubular). 
● Excreção Urinária = filtração glomerular - 
reabsorção tubular + secreção tubular 
● A presença de determinada substância no 
filtrado glomerular é diretamente proporcional à 
sua concentração plasmática. 
 
Filtração= taxa de filtração X concentração 
plasmática 
● Filtração glomerular ➝ não seletiva; exceto 
para as proteínas plasmáticas que não são 
filtradas. 
● Reabsorção tubular ➝ muito seletiva. Pode 
haver reabsorção total ou parcial da substância, 
de acordo com a necessidade do organismo. 
 
 Filtração Tubular (esquema) 
Gabriel Bagarolo Petronilho 20 TXVIII- MEDICINA FAG
Bloqueio da Formação de Angiotensina II e a 
Redução da FG durante Hipoperfusão Renal 
●A angiotensina II funciona como vasoconstritora 
das arteríolas eferentes para evitar queda da 
pressão hidrostática glomerular. 
● Porém, com a administração de fármacos que 
bloqueiam a formação de angiotensa II e 
bloqueiam a ação de angiotensina II podem 
causar reduções drásticas na FG, quando a pressão 
renal está baixa (hipoperfusão renal). 
● Entretanto podem ser agentes terapêuticos em 
situações como, hipertensão, insuficiência 
cardíaca congestiva, etc.
Reabsorção Tubular (esquema) 
●A reabsorção tubular inclui mecanismos ativos 
e passivos. 
● Trajeto da Reabsorção: membrana epitelial 
tubular ➝ líquido intersticial renal ➝ membrana 
endotelial do capilar peritubular para voltar ao 
sangue. 
●A reabsorção tubular pode ser do tipo 
transcelular ou paracelular. 
➝ Reabsorção transcelular 
●Pode ser ativa ou passiva. 
● Água e solutos passam através da membrana 
(ativo). 
● Contratransnsporte, com sódio, por exemplo 
(passivo). 
● Ativo ➝ contra gradiente eletroquímico; 
necessita de ATP. Pode ser primário ou 
secundário. 
● Ativo Primário ➝ acoplado à hidrólise de ATP, 
ou seja, utiliza energia direta do ATP. Ex.: 
Bomba Na⁺/K⁺ ATPase, H⁺ ATPase, H⁺/K⁺ ATPase, 
Ca⁺⁺ ATPase. 
● Ativo Secundário ➝ utiliza energia do 
gradiente iônico. Interação de 2 ou mais solutos 
com uma proteína. Não utiliza diretamente ATP. 
Ex.: Reabsorção da glicose. 
➝ Reabsorção Paracelular 
● Transporte passivo. 
● Difusão. 
● A água e solutos passam através dos espaços 
juncionais (junções oclusivas que impede perda 
de líquido para a luz do interstício) entre as 
junções celulares ➝ permite a difusão. 
Gabriel Bagarolo Petronilho 21 TXVIII- MEDICINA FAG
3 
Reabsorção Tubular 
!  Presença de determinada substância no filtrado glomerular 
!  Diretamente proporcional à concentração plasmática!  Filtração Glomerular 
!  Não seletiva – exceção às proteínas plasmáticas 
!  Reabsorção Tubular 
!  É seletiva 
!  Reabsorção total ou parcial 
Filtração Glomerular 
Reabsorção Tubular 
4 
!  TRAJETO DA 
REABSORÇÃO 
1.  Membrana 
epitelial tubular 
2.  Líquido 
intersticial renal 
3.  Membrana 
endotelial 
capilar 
Reabsorção Tubular 
Reabsorção Tubular 
Substância Filtrado % Reabsorvido Excreção 
Glicose (g/dia) 180 100 0 
Bicarbonato (mEq/dia) 4320 99,99 2 
Sódio (mEq/dia) 25560 99,4 150 
Cloreto (mEq/dia) 19440 99,1 180 
Potássio (mEq/dia) 756 87,8 92 
Uréia (g/dia) 46,8 50 23,4 
Creatinina (g/dia) 1,8 0 1,8 
Filtração x Reabsorção 
Filtração x 
Reabsorção Filtrado
% 
Reabsorvida Excreção
Glicose (g/dia) 180 100 0
Bicarbonato (mEq/dia) 4.320 99,9 2
Sódio (mEq/dia) 25.560 99,4 150
Cloreto (mEq/dia) 19.440 99,1 180
Potássio (mEq/dia) 756 87,8 92
Ureia (g/dia) 46,8 50 23,4
Creatinina (g/dia) 1,8 0 1,8
➝ Limite de Reabsorção 
●Para a maioria das substâncias reabsorvidas ou 
decretadas ativamente existe um limite para a 
intensidade com que esse soluto seja 
transportado, chama-se transporte máximo. 
● Acontece quando a quantidade de solutos 
liberada para o túbulo (carga tubular) excede a 
capacidade das proteínas transportadoras e de 
enzimas específicas envolvidas no processo de 
transporte. 
● Carga Tubular Grande ➝ se isso acontecer 
haverá sobreposição dos sistemas de reabsorção 
e ocorre perda de substância na urina. 
● Ex.: Glicose ➝ possui transporte máximo de 
cerca de 375mg/min,m enquanto, a taxa de 
filtração é de 125mg/min. Se houver elevação da 
TFG ou concentração plasmática de glicose 
(diabete mellitus >200mg/100mL) e 
ultrapassar seu transporte máximo, a glicose 
filtrada não é reabsorvida e passa a ser 
excretada na urina - Traços de glicose na urina. 
➝ Substâncias sem Transporte Máximo 
● Pode ocorrer com substâncias transportadas 
ativamente e, também, com substâncias 
transportadas passivamente. 
● Substâncias Trasnportadas Passivamente ➝ 
algumas delas não demonstram transporte 
máximo, pois sua intensidade de transporte é 
determinada por (1) gradiente eletroquímico 
para difusão da substância, (2) permeabilidade 
da membrana para a substância, (3) tempos de 
permanência do filtrado (urina) fica no túbulo. 
Esses fatores determinam o transporte 
gradiente-tempo. 
● O transporte por gradiente-tempo também 
pode acontecer com substâncias transportadas 
ativamente. Ex.: Sódio sendo reabsorvido nos 
túbulos proximais ➝ o limite de reabsorção do 
sódio não é dado pela saturação dos meios de 
transporte, e sim, pela concentração de sódio 
nos túbulos e tempo de contato entre o filtrado e 
a célula. 
 Efeitos da Reabsorção de Na⁺ 
➝ Reabsorção de Água 
●Acontece de maneira passiva por meio de 
osmose (difusão específica para água). 
● Acontece nos túbulos próximas, onde a água 
passa pelas junções de oclusão entre as células 
epiteliais. 
● A medida que a água passa para o espaço 
intersticial ela ‘carrega’ com ela alguns solutos, 
isso é denotado de arrasto de solvente. 
● A medida que percorremos mais distalmente o 
néfron, ele fica mais impermeável à água. 
Portanto, a alça de Henle e túbulos contorcidos 
distais possuem permeabilidade reduzida para 
água e seus solutos, por conterem junções 
oclusivas mais estreitas e menor área de contato 
na superfície da células. OBS.: Quando em 
presença de ADH, há um aumento nessa 
permeabilidade. 
Gabriel Bagarolo Petronilho 22 TXVIII- MEDICINA FAG
Pinocitose 
● Mecanismo ativos ➝ requer energia. 
● Utilizado para reabsorção de proteínas. 
● Mecanismo: proteínas se adere a membrana ➝ 
ocorre invaginação da membrana ➝ proteína é 
digerida ➝ aminoácidos, provenientes da digestão, 
são liberado para o espaço intersticial. 
Limite de Reabsorção Transporte Máximo 
Glicose 375mg/min
Fosfato 0,1mmol/min
Sulfato 0,06mmol/min
Aminoácidos 1,5mmol/min
Urato 15mg/min
Lactato 75mg/min
Ptnas Plasmáticas 30mg/min
Limite de Secreção Transporte Máximo 
Creatinina 16mg/min
Ácido Paramino-hipúrico 80mg/min
11 
Transporte ativo – Sem transporte máximo 
!  Transporte gradiente-tempo 
!  Pode ocorrer com substâncias transportadas ativamente 
!  Ex: Sódio 
!  Túbulos proximais 
!  O limite para reabsorção não é dado pela saturação dos meios 
de transporte 
!  Depende da [Sódio] no túbulo 
!  Tempo de contato entre o filtrado (urina) e a célula 
Transporte ativo – Sem transporte máximo 
!  Ex: Sódio 
!  Túbulos proximais 
!  Parte do que é reabsorvido �vaza� pelas junções 
oclusivas 
!  Parte do Na+ reabsorvido volta para o túbulo 
!  Túbulos distais 
!  Junções oclusivas mais estreitas 
!  Não há tanto vazamento pelas junções oclusivas 
!  É dependente de Aldosterona 
Efeitos da reabsorção de Sódio 
➝ Reabsorção de Cloreto 
● Transporte Via Parecelulaer Passivo - Com o 
transporte de sódio, íons negativos, como 
cloreto, são transportados devido ao potencial 
elétrico gerado - o transporte do Na⁺ para fora do 
lúmen deixa o interior do mesmo com carga 
negativa, comparado ao líquido intersticial. 
● A carga atrai o Cl⁻ e ele é transportado via 
parecelular. 
● Transporte por Gradiente Osmótico Passivo - 
quando a água é reabsorvida do túbulo por 
osmose, ocorre reabsorção adicional de Cl⁻ no 
túbulo. Esse gradiente gerado, promove a 
difusão do íon. 
● Transporte Ativo Secundário - ocorre através 
do cotransporte de cloreto e de sódio através da 
membrana luminal. 
➝ Reabsorção Tubular Proximal (TCP) 
● 65% do sódio e água são reabsorvidos no TCP. 
● TCP ➝ sua alta taxa de reabsorção deve-se a 
características especiais de suas células: 
vilosidades abundantes, muitas mitocôndrias, 
muitos canais intercelular e basais, grande área 
de mebrana. 
● Apresenta moléculas proteicas carreadoras de 
sódio pelo mecanismo de cotransporte com 
aminoácidos e glicose. 
● Contratransporte ➝ o sódio adicional é 
transportado do lúmen tubular para dentro das 
células. Reabsorve sódio e secreta H⁺. Nos 
túbulos os íons H⁺ se combinarão com HCO₃⁻ 
formando H₂CO₃ que se dissociará em H₂0 + CO₂ 
(LEMBRE-SE DESSE MECANISMO. 
UTILIZAREMOS A DIANTE PARA 
ENTENDER ACIDOSES E ALCALOSES). 
● Primeira Metade ➝ sódio é reabsorvido em 
cotransporte com aminoácidos e glicose. 
● Segunda Metade ➝ glicose e aminoácidos são 
reabsorvidos, então, sódio agora é reabsorvido 
com íons cloreto. 
● TCP ➝ reabsorve 65% do filtrado; 100% da 
glicose e aminoácidos, 65% da água, NaCl e K⁺, 
80-90% de HCO₃⁻ E 70% do cálcio. 
➝ Secreção de Ácidos e Bases Orgânicas pelo 
TCP 
●Nos TCP’s ocorrem também a secreção de 
ácidos e bases orgânicas que são, geralmente, 
produtos finais do metabolismo e devem ser 
rapidamente removidos corpo. 
● São eles: sais biliares, oxalato, urato, 
catecolaminas e fármacos. 
➝ Transporte na Alça de Henle 
● Segmentos da Alça de Henle: descendente fino 
- permeável àgua- , ascendente fino - pouco 
permeável à água- e ascendente espesso 
-pocuo permeável à água - . 
● Segmento descendente fino ➝ muito 
permeável à água e a maioria dos solutos, 
permitindo a difusão simples dessas substâncias 
por sua parede. Cerca de 20% fa água filtrada é 
reabsorvida na alça de Henle e quase toda essa 
porcentagem ocorre aqui. 
● Segmento ascendente fino ➝ pouco permeável 
à água. Capacidade de reabsorção bem reduzida, 
quase nenhuma. 
● Segmento ascendente espesso ➝ muito pouco 
permeável à água; importante para a 
concentração da urina; possui muita 
mitocôndrias; reabsorção ativa de 1Na⁺, 2Cl⁻, 
1K⁺, de Ca⁺⁺, HCO₃⁻, Mg⁺⁺. Local de ação dos 
diuréticos de alça (Furosemida, Àcido 
etacrínico e bumetanida) ➝ inibe cotransporte 
de Na⁺ e Cl⁻. 
Gabriel Bagarolo Petronilho 23TXVIII- MEDICINA FAG
15 
Variações do filtrado no TCP 
Secreção de ácidos e bases no TCP 
!  Sais biliares 
!  Oxalato 
!  Urato 
!  Catecolaminas 
!  Fármacos 
Transporte – Túbulo contorcido proximal 
17 
Transporte na Alça de Henle 
3. Ascendente espesso 
!  Gradiente eletroquímico 
!  Co-transporte de 1-Na+, 2-Cl- e 1-K+ 
!  Parte do K+ �vasa� para túbulo 
!  Lúmen tubular: carga +8mV 
!  Reabsorção de Mg++, Ca++, Na+ e K+ 
Transporte na Alça de Henle 
Transporte na Alça de Henle 
17
 
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●Alça de Henle e TCD Inicial ➝ 20% da 
reabsorção do filtrado: 20% de água 
(descendente), 25% do NaCl, 25% do Ca⁺⁺, Mg⁺⁺ e 
K⁺. 
➝ Autorregulação da TFG 
●⬆ PA - constrição da artéria aferente e 
dilatação da artéria eferente. 
●⬇ PA - dilatação da artéria aferente e 
constrição da artéria eferente. 
● Estabiliza TFG com PA de 76-165mmHg 
(sistólica). 
● Não consegue compensar alterações extremas 
na PA. 
➝ Túbulo Contorcido Distal (TCD) 
●O segmento espesso da alça ‘desemboca’ no 
túbulo distal. 
● A primeira porção do TCD forma a mácula 
densa, que sano conjuntos de células 
especializadas que fazem parte do aparelho 
justaglomerular, descrito na imagem acima. 
● Segunda parte do TCD ➝ reabsorve a maioria 
dos íons, incluindo sódio, potássio e cloreto. 
Porém, é praticamente impermeável à uréia e 
água. Por esse motivo é chamado de aparelho 
diluidor. 
● 5% do NaCl são reabsorvidos no TCD. 
● Cotransporte de NaCl move o cloreto de sódio 
do lúmen tubular para a célula. 
● Bomba de Sódio-potássio (Na⁺/K⁺ ATPase) 
transporta sódio para fora da célula e potássio 
para dentro. 
➝ Túbulo Distal Final e Ducto Coletor Cortcal 
● Possuem características semelhantes. 
● 2 tipos de células: células principais e células 
intercaladas. 
● Células principais ➝ reabsorvem sódio e água 
do lúmen. Secretam íons de potássio para o 
lúmen. 
● Células intercaladas A ➝ reabsorvem íons 
potássio e secretam H⁺ para o lúmen tubular. 
Geração de H⁺ intracelular pela anidras 
carbônica. 
● Impermeável à ureia. 
● Intensidade de reabsorção de sódio e secreção 
de potássio é regulada pela aldosterona. 
● Secreção ativa de H⁺➝ equilíbrio ácido-básico. 
● Permeabilidade à água depende do ADH/
Vasopressina. 
Gabriel Bagarolo Petronilho 24 TXVIII- MEDICINA FAG
Na alça ascendente espessa é onde ocorre 
movimentação de sódio, através da membrana 
luminal, é mediada por cotransportador de 1-
sódio, 2-cloreto, 1-potássio. Portanto, diuréticos de 
alça, como furosemida, ácido etacrínico e 
bumetanida, inibem esse tranpostador e, 
indiretamente, inibem a reabsorção parecelular de 
cátion como Mg⁺⁺, Ca⁺⁺, Na⁺ e K⁺, já que eles fazem 
seu transporte por conta do gradiente osmótico 
gerado pelo cotransportador de 1-sódio,-2-
cloreto,-1potássio.
19 
Túbulo Contorcido Distal 
!  Reabsorve íons: Sódio, Potássio, Cloreto 
!  Pouco permeável à água e uréia 
!  Dilui fluido tubular (segmento diluidor da urina) 
TCD 
Segmento inicial 
TCD 
Segmento inicial 
Túbulo Contorcido Distal 
!  5% do Na+ e Cl- são reabsorvidos no TCD 
!  Co-transporte Na+ e Cl- do túbulo para célula 
!  Na+/K+ ATPase transporta sódio para fora da célula 
pela membrana basolateral 
!  Canais de cloro: permitem difusão do cloro para fora da 
célula (interstício) 
!  Diuréticos tiazídicos – bloqueiam co-transporte de Na+ 
e Cl- 
Túbulo Contorcido Distal 
Diuréticos Tiazidíacos ➝ fármacos que possuem 
ação de inibir o transportador de sódio e clorto no 
túbulo distal com aumento da eliminação de Na⁺, 
Cl⁻, K⁺ e água. 
Muito utilizados em distúrbios de hipertensão e 
insuficiência cardíaca. 
Diuréticos Poupadores de Potássio ➝ atuam nas 
células principais. São eles: espironolactona, 
eplerenona, amilorida e trianterreno. 
Amilorida e trianterreno ➝ bloqueio dos canais 
de Na⁺. Inibe a reabsorção de Na⁺ e secreção de K⁺. 
Antagonistas da Aldosterona ➝ espironolactona 
e eplerona. Atuam como competidores por 
receptores e inibem a reabsorção de Na⁺ e excreção 
de K⁺.
➝ Ducto Coletor Medular 
● Reabsorvem menos de 10% do sódio e da água. 
● Possui papel importante no ajuste fino da 
reabsorção desses íons (determinação da 
quantidade final do débito urinário de água e 
solutos). 
● Permeabilidade à água controlada pelo ADH: 
⬆ ADH - ⬆ permeabilidade - ⬇ volume urinário 
⬇ ADH - ⬇ permeabilidade - ⬆ volume urinário 
● Permeabilidade à ureia: faz com que eleve a 
osmolaridade nessa região do rim (medula). 
● Aldosterona - ⬆ reabsorção de sódio. 
➝ Regulação da Reabsorção Tubular 
● Homeostasia = regulação ➝ acontecer por 
fatores hormonais, neurais e loais. 
 Relação TFG e Reabsorção (Equilíbrio 
Glomerulotubular) 
● Um dos mecanismo de controle da reabsorção 
tubular é a capacidade intrínseca dos túbulos 
de aumentar sua intensidade de reabsorção em 
resposta à elevação da carga tubular, 
● Há o aumento da reabsorção se houver ⬆ TFG. 
● Os mecanismos responsáveis por essa 
regulação da homeostasia ainda não são 
totalmente conhecidos. Mas sabemos que 
acontecem por conta de forças físicas que 
ocorrem no túbulo e no interstício. 
● Podem ocorre sem a influência de hormônios. 
 Valores Normais para as Forças Físicas e 
de Reabsorção 
● A medida que o filtrado glomerular passa pelos 
túbulos renais mais de 99% da água e da 
maioria dos solutos são reabsorvidos. 
● TFG Normal = 125mL/min 
● Intensidade de Reabsorção dos Capilares 
Tubular = 124mL/min 
● Pressão de Reabsorção Tubular = 12,4 mL/
min/mmHg. 
 Relação das Forças Hidrostáticas 
● A pressão hidrostática dos capilares 
peritubulares depende: da pressão arterial 
sistêmica e da resistência das arteríolas 
aferente e eferente. 
Relação das Forças Coloidosmóticas 
● Pressão coloidosmótica dos capilares 
peritubulares depende: da pressão 
coloidosmótica sistêmica e do ritmo de 
filtração glomerular (⬆ TFG ⬆[PTNS] no 
capilar). 
Gabriel Bagarolo Petronilho 25 TXVIII- MEDICINA FAG
23 
!  Reabsorve 10% do sódio e água 
!  Ajuste fino da reabsorção de sódio e água 
!  Secreção de H+ 
!  Aldosterona: ↑ reabsorção de sódio 
!  ADH controla a permeabilidade a água 
!  ↓ ADH $ ↓ permeabilidade a água – Mais urina 
!  ↑ ADH $ ↑ permeabilidade a água – Menos urina 
!  Permeável à uréia 
!  Finalidade: controle da osmolaridade medular 
Ducto Coletor – Porção Medular 
Ducto Coletor – Porção Medular 
Relação [soluto] urina x plasma 
Se houver uma TFG aumenta de 125mL/min 
(normal) para 150mL/min, a intensidade de 
reabsorção aumentará de 81mL/min (65% da TFG- 
normal) para 97,5mL (65% da TFG). Com isso 
podemos perceber que a intensidade total de 
reabsorção aumenta à medida que a carga filtrada 
aumenta, embora a % de FG no túbulo proximal 
permaneça relativamente constando, em torno de 
65%/
Reabsorção = x Força efetiva de ReabsorçãoKf
Sem autorregulação 
renal Com autorregulação renal 
⬆PA sistêmica ⬆ PA sistêmica 
⬆ TFG
⬆Resistência arteríola 
aferente 
⬆ PH capilar tubular ⬇TFG 
⬇Reabsorção tubular ⬇PH Capilar peritubularResultado: ⬆ Vol. 
urinário 
⬆ Reabsorção tubular 
Resultado: ⬇ Vol. urinário
25 
!  Relação das forças hidrostáticas 
!  Pressão hidrostática dos capilares peritubulares 
!  Depende da pressão arterial sistêmica 
!  Resistência das arteríolas aferente e eferente 
Regulação da reabsorção tubular 
Ex: Sem auto-regulação renal 
⇑ PA sistêmica 
⇑ TFG 
⇑ PH capilar peritubular 
⇓  Reabsorção tubular 
Resultado: ⇑ volume urinário 
Ex: Com auto-regulação renal 
⇑ PA sistêmica 
⇑ Resistência arteríola aferente 
⇓ TFG 
⇓ PH capilar peritubular 
⇑ Reabsorção tubular 
Resultado: ⇓ volume urinário 
!  Relação das forças coloidosmóticas 
!  Pressão coloidosmótica dos capilares peritubulares 
!  Depende da pressão coloidosmótica sistêmica 
!  Ritmo de filtração glomerular (⇑ TFG, ⇑ [proteínas] no capilar) 
Regulação da reabsorção tubular 
Ex: TFG normal 
"  125ml/min 
"  [proteínas] plasma = 32mmHg 
"  Resultado: 
"  Relação POc – PHc + PHi – POi 
"  Reabsorção 124ml/min 
Ex: TFG Aumentada 
"  200ml/min 
"  [proteínas] plasma = > 32mmHg 
"  Resultado: 
"  Relação ⇑ POc – PHc + PHi – POi 
"  Reabsorção > 124ml/min 
!  Relação das forças hidrostáticas x coloidosmóticas 
!  Pressões ao nível do interstício 
!  Qualquer fator que diminua reabsorção capilar 
!  ⇑ PH intersticial e há dificuldade em se absorver líquido tubular 
!  Qualquer fator que aumente reabsorção capilar 
!  ⇓ PH intersticial e facilita absorção de líquido tubular 
Regulação da reabsorção tubular 
➝ Efeitos da Pressão Arterial (PA) 
● Pequenos aumentas na PA causam acentuada 
elevação de excreção de sódio e água, esses 
fenômenos são chamados de natriurese 
pressórica e diurese pressórica. 
● Limites Fisiológicos de Alteração: 75 mmHg 
-160mmHg. 
● O aumento da TFG, contribui para o efeito da 
pressão arterial elevando sobre o débito 
urinário. 
● Diminuição da formação de angiotensina II 
causa natriurese pressórica ➝ angiotensina II 
aumenta a reabsorção de sódio pelos túbulos. 
➝ Controle Hormonal: Aldosterona 
● Produzida na zona glomerulosa do córtex 
supra-renal. 
● Regula reabsorção de Na⁺ e secreção de K⁺ 
● Atua nas células principais T (tubo coletor 
cortical). 
● Estimula Bomba Na⁺/K⁺ ATPase 
● Aumenta permeabilidade ao Na⁺ na 
membrana luminal. 
➝ Controle Hormonal: Angiotensina II 
● Hormônio mais potenta na retenção de Na⁺ 
● Produzida em situação quando há queda de PA. 
Ex.: Choque hemorrágico. 
● Estimula secreção de aldosterona pela 
suprarrenal. 
● Contrai arteríolas eferentes: ⬆ TFG, ⬇pH 
capilar peritubular, ⬆ P osmótica do capilar 
peritubular, ⬆reabsorção. 
● ⬆ reabsorção de Na⁺ e água ➝ estimúlo direto 
da bomba Na⁺/K⁺ ATPase. 
 ➝ Controle Hormonal: ADH 
● Aumenta permeabilidade à água. 
● Esse efeito ajuda poupar água em 
circunstâncias de desidratação. 
➝ Controle Hormonal: Pepetídeo Natriurético 
Atrial (PNA) 
● PNA ➝ secretado por células do átrio quando 
há expansão do volume plasmático e aumento 
da pressão arterial. 
● Inibem a reabsorção de Na⁺ nos ductos 
coletores. 
● Níveis de PNA ficam aumentando quando há 
insuficiência cardíaca congestiva. 
➝ Controle Hormonal: Hormônio da 
Paratireóide (Paratormônio) 
● Hormônio regulador de Ca⁺⁺ 
● Eleva a reabsorção de cálcio na alça de henle 
de TCD. 
➝ Métodos de Depuração para Quantificar a 
Função Renal 
● Depuração renal ou clearance de um 
substância é o volume de plasma que é 
completamente depurado da substância pelos 
rins por unidade de tempo. 
● A depuração renal pode ser utilizada para 
quantificar a intensidade com que o sangue flui 
pelos rins, bem como tas taxas de filtração 
glomerular, reabsorção tubular e a secreção 
tubuar. 
 ➝ depuração da substância 
 ➝ concentração urinária 
 ➝ taxa de fluxo urinário 
 ➝ concentração plasmática da substância 
Cs
US
V
PS
Gabriel Bagarolo Petronilho 26 TXVIII- MEDICINA FAG
Doença de Addison ➝ baixa quantidade de 
aldosterona. 
Doença de Conn ➝ alta quantidade de aldosterona. 
28 
http://www.mmip.mcgill.ca/ 
sem ADH com ADH 
Efeito do hormônio Anti-Diurético - ADH 
Urina 
concentrada 
Urina diluída 
!  PNA: 
!  Se há expansão plasmática excessiva 
!  Distensão átrios 
!  Inibe reabsorção de Na+ nos ductos coletores 
!  Paratormônio: 
!  ↑ reabsorção de Ca++ na alça de henle e TCD 
Peptídeo Natriurético Atrial 
Hormônio da Paratireóide 
!  Clearance de creatinina: 
!  Produto do metabolismo 
!  Totalmente depurada 
!  Estimativa da TFG 
Estimativa da Função renal 
CS = US × V
PS
 
 Clearance da Creatinina 
● Creatinina é um produto metábolico dos 
músculos. 
● Ela é totalmente depurada, por isso, também, 
pode ser utilizada para estimar a taxa de 
filtração glomerular. 
 Clearance da Inulina 
● Se uma substância é filtrada livremente e não é 
reabsorvida ou secretada pelos túbulos renais, 
a taxa com que essa substância é excretada na 
urina é igual a taxa da filtração da 
substância pelos rins . 
● Também pode ser utilizada para estimar a taxa 
de FG. 
 ➝ depuração da substância 
 ➝ concentração urinária 
 ➝ taxa de fluxo urinário 
 ➝ concentração plasmática da substância 
 Esquema Reabsorção e Secreção Tubular 
➝ Regulação da Osmolaridade e Eletrólitos 
Extracelular 
● O líquido extracelular precisa apresentar 
composição estável de eletrólitos e volume 
constante. 
● A concentração total de solutos no líquido 
extracelular (osmolaridade) deve ser regulada 
com precisão para que evite as células de 
murcharem ou incharem. 
● Osmolaridade: determinada plea quantidade 
de soluto (aqui, principalmente cloreto de 
sódio) dividia pelo volume do líquido 
extracelular. 
● Água corporal: controlada pela ingestão de 
líquidos ➝ sede; e excreção renal de água (TFG 
e reabsorção). 
● Controle do ganho/perda de água e sódio: 
formação da urina (diluída ou concentrada), 
feedback renal para controle de sódio e 
osmolaridade, sede e apetite por sal. 
● Osmolaridade plasmática: 282mOsm/L 
● Volume de urina normal: 1.500mL/dia; 
Desidratação ➝ menor que 500mL/dia, maior 
que 1.400 mOsm/L. 
(US × V )
(FG × Ps)
Cs
US
V
PS
Gabriel Bagarolo Petronilho 27 TXVIII- MEDICINA FAG
FG = CS =
US × V
PS
FG =
US × V
PS
= CS
29 
!  Clearance de creatinina: 
!  Creatinina urinária x Volume urinário de 24h 
 1440minutos x Creatinina sérica 
!  Correção pela superfície corporal (C x SC Pac. / 1,73m2) 
!  Crianças: 70 a 140 ml/min/1,73 m2 
!  Homens: 85 a 125 ml/min/1,73 m2 
!  Mulheres: 75 a 115 ml/min/1,73 m2 
!  Idosos: diminuição de 6 ml/min para cada década de vida 
Estimativa da Função renal 
Estimativa da Função renal 
3- Arteríola aferente 
4- Arteríola eferente 
5-Túbulo contorcido proximal 
2-glomérulo 
http://www.gen.umn.edu/faculty_staff/jensen/1135/webanatomy/wa_urinary/0 
9- vasos retos (capilares 
peritubulares) 
M 
E 
D 
U 
L 
A 
R 
C 
O 
R 
T 
I 
C 
A 
L 
1-Cap. de Bowman 
8- Alça de Henle fina 
7: ducto 
coletor cortical 
Capilares peritubulares 
6-Túbulo Contorcido 
distal 
ducto coletor 
medular 
Os vasos sangüíneos renais 
 
30 
H2O 
O néfron e sítios de ação dos diuréticos 
Hormonal Control of GFR 
-efferent arterioles 
Esquema da Reabsorção and 
Secreção Tubular 
● Hiper-hidratação➝ maior que 20.000mL/dia e 
menor que 50mOsm/L. 
➝. Hormônio Antidiurético - ADH 
● Também chamado de vasopressina 
● Regula a excreção renal de água através da 
osmolaridade e concentração de sódio 
plasmático. 
● Se osmolaridade plasmática está acima do seu 
valor normal (282mOms/L) a glândula hipófise 
posterior secreta mais ADH,

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