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1ª EDIÇÃO 2 http://www.musicoconcurseiro.com.br Conteúdo CAPÍTULO 1 ...................................................................................................... 7 1.1 Elementos da música ............................................................................ 7 1.2 Notas – Pauta – Claves ............................................................................ 7 CAPÍTULO 2 ...................................................................................................... 9 2.1 Valores ...................................................................................................... 9 2.2 Divisão proporcional dos valores .............................................................. 9 CAPÍTULO 3 .................................................................................................... 10 3.1 Tom – Semitom ...................................................................................... 10 3.2 Sinal de Alteração ................................................................................... 11 CAPÍTULO 4 .................................................................................................... 12 4.1 Intervalos ................................................................................................ 13 4.2 Inversão de Intervalos............................................................................. 14 4.3 Enarmonia .............................................................................................. 15 CAPÍTULO 5 .................................................................................................... 15 5.1 Ponto de aumento .................................................................................. 15 5.2 Ponto de diminuição ............................................................................... 16 5.3 Ligadura .................................................................................................. 16 5.4 Fermata .................................................................................................. 16 5.5 Linha de 8ª .............................................................................................. 17 CAPÍTULO 6 .................................................................................................... 17 6.1 Compassos ............................................................................................. 17 CAPÍTULO 7 .................................................................................................... 19 7.1 Acento métrico ........................................................................................ 19 7.2 Síncope ................................................................................................... 19 7.3 Contratempo ........................................................................................... 20 7.4 Anacruse ................................................................................................. 20 7.5 Tético ..................................................................................................... 20 7.6 Acéfalo (ou decapitado) .......................................................................... 20 CAPÍTULO 8 .................................................................................................... 21 8.1 Graus da escala ...................................................................................... 21 CAPÍTULO 9 .................................................................................................... 21 9.1 Escalas Maiores ..................................................................................... 21 3 http://www.musicoconcurseiro.com.br 9.2 Formação das escalas Maiores .............................................................. 22 9.3 Armadura de clave .................................................................................. 23 9.4 Escalas menores .................................................................................... 23 9.5 Escalas homônimas ................................................................................ 24 CAPÍTULO 10 .................................................................................................. 24 10.1 Tons Vizinhos e Tons Afastados .......................................................... 24 CAPÍTULO 11 .................................................................................................. 25 11.1 Modos litúrgicos .................................................................................... 25 11.2 Modos Plagais ...................................................................................... 26 11.3 Transposição dos modos litúrgicos ....................................................... 27 CAPÍTULO 12 .................................................................................................. 28 12.1 Escala Artificial (cromática) ................................................................... 28 CAPÍTULO 13 .................................................................................................. 30 13.1 Série Harmônica ................................................................................... 30 CAPÍTULO 14 .................................................................................................. 30 14.1 Escalas exóticas ................................................................................... 30 CAPÍTULO 15 .................................................................................................. 32 15.1 Andamentos .......................................................................................... 32 CAPÍTULO 16 .................................................................................................. 34 16.1 Quiálteras ............................................................................................. 34 CAPÍTULO 17 .................................................................................................. 34 17.1 Dinâmica ............................................................................................... 34 17.2 Sinais de acentuação............................................................................ 35 CAPÍTULO 18 .................................................................................................. 36 18.1 Expressão ............................................................................................. 36 CAPÍTULO 19 .................................................................................................. 37 19.1 Abreviaturas .......................................................................................... 37 CAPÍTULO 20 .................................................................................................. 39 20.1 Notação Moderna ................................................................................. 39 CAPÍTULO 21 .................................................................................................. 39 21.1 Escala Geral ......................................................................................... 39 CAPÍTULO 22 .................................................................................................. 41 22.1 Transporte ............................................................................................ 41 4 http://www.musicoconcurseiro.com.br CAPÍTULO 23 .................................................................................................. 42 23.1 Modulação ............................................................................................ 42 CAPÍTULO 24 .................................................................................................. 43 24.1 Acordes .................................................................................................43 24.2 Inversão dos acordes de quinta ............................................................ 45 24.3 Acordes a quatro vozes ........................................................................ 46 24.4 Acordes de sétima ................................................................................ 47 24.5 Inversão dos acordes de sétima ........................................................... 50 24.6 Acordes de nona ................................................................................... 50 24.7 Inversão dos acordes de nona .............................................................. 51 24.8 Outros acordes ..................................................................................... 51 CAPÍTULO 25 .................................................................................................. 51 25.1 Ornamentos .............................................................................................. 51 25.2 Apogiatura ............................................................................................ 52 25.3 Mordente ............................................................................................... 53 25.4 Grupeto ................................................................................................. 54 25.5 Trinado .................................................................................................. 54 25.6 Arpejo ................................................................................................... 54 25.7 Glissando .............................................................................................. 54 25.8 Portamento ........................................................................................... 54 25.9 Floreio ................................................................................................... 55 25.10 Cadência melódica ............................................................................. 55 QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ....................................................... 55 MÚSICA/NOTAS/PAUTAS/ VALORES ........................................................ 55 RESPOSTAS ................................................................................................ 56 TOM/SEMITOM/ ALTERAÇÕES .................................................................. 56 RESPOSTAS ................................................................................................ 57 CLAVES/FERMATA/ PONTO DE DIMUIÇÃO-AUMENTO/ LIGADURA ....... 58 RESPOSTAS ................................................................................................ 58 CONTRATEMPO/SÍNCOPE/ LINHA DE 8ª/ANACRUSE ............................. 58 RESPOSTAS ................................................................................................ 59 COMPASSOS ............................................................................................... 59 RESPOSTAS ................................................................................................ 60 5 http://www.musicoconcurseiro.com.br INTERVALOS ............................................................................................... 60 RESPOSTAS ................................................................................................ 61 ESCALA GRAU ............................................................................................ 61 RESPOSTAS ................................................................................................ 61 ESCALAS MAIORES/MENORES ................................................................. 61 REPOSTAS .................................................................................................. 62 SÉRIE HARMÔNICA .................................................................................... 62 RESPOSTAS ................................................................................................ 63 TONS VIZINHOS .......................................................................................... 63 RESPOSTAS ................................................................................................ 63 MODOS LITÚGICOS .................................................................................... 63 REPOSTAS .................................................................................................. 65 ANDAMENTOS/ ABREIATURAS/ EXPRESSÃO ......................................... 65 RESPOSTAS ................................................................................................ 65 ESCALAS EXÓTICAS/ESCALAS ARTIFICIAIS ........................................... 65 RESPOSTAS ................................................................................................ 66 ACORDES .................................................................................................... 66 RESPOSTAS ................................................................................................ 67 QUIÁLTERAS ............................................................................................... 67 RESPOSTAS ................................................................................................ 67 NOTAÇÃO MODERNA ................................................................................. 67 RESPOSTAS ................................................................................................ 67 ESCALA GERAL .......................................................................................... 67 RESPOSTAS ................................................................................................ 68 ORNAMENTOS ............................................................................................ 68 RESPOSTAS ................................................................................................ 68 6 http://www.musicoconcurseiro.com.br 7 http://www.musicoconcurseiro.com.br CAPÍTULO 1 1.1 Elementos da música Música é a combinação de ritmo, harmonia e melodia, de maneira agradável ao ouvido. No sentido amplo é a organização temporal de sons e silêncios (pausas). No sentido restrito, é a arte de coordenar e transmitir efeitos sonoros, harmoniosos e esteticamente válidos, podendo ser transmitida através da voz ou de instrumentos musicais. São três os elementos fundamentais de que se compõe a musica: Melodia, Harmonia e Ritmo. Melodia: Consiste na sucessão dos sons formando sentido musical. Harmonia: Consiste na execução de vários sons ouvidos ao mesmo tempo, observadas as leis que reagem os agrupamentos dos sons simultâneos. Ritmo: é o movimento dos sons regulados pela sua maior ou menor duração. 1.2 Notas – Pauta – Claves Os sons musicais são representados graficamente por sinais chamados notas, e a escrita da musica da se o nome de notação musical. As notas são 7: DO, RE, MI, FA, SOL, LA, SI Essas 7 notas ouvidas sucessivamente formam uma serie de sons a qual se da o nome de escala. Pauta é a reunião de 5 linhas horizontais,paralelas e equidistantes, formando entre si 4 espaços. É nas linhas e nos espaços da pauta que se escrevem as notas. A pauta é também chamada de Pentagrama. As linhas, bem como os espaços da pauta, são contadas de baixo para cima. A Pauta, entretanto, não é suficiente para conter todos os sons musicais que o ouvido pode apreciar. Por esse motivo, usam-se linhas chamadas suplementares superiores ou suplementares inferiores, quando são colocadas, 8 http://www.musicoconcurseiro.com.br respectivamente,acima ou abaixo da pauta. Usa se também escrever notas nos espaços formados por essas linhas. As linhas suplementares contam de baixo para cima quando superiores e de cima para baixo quando inferiores. O numero de linhas ou espaços suplementares não é limitado, contudo, não é comum empregar-se mais de 5. Para determinar o nome da nota e sua altura na escala coloca-se no princípio da pauta um sinal chamado clave. Existem 3 sinais de clave: Sol Fá Dó A clave de sol é escrita na 2ª linha. A clave de Fá é escrita na 3ª e 4ª linha. A clave de dó é escrita na 1ª, 2ª, 3ª e 4ª linha. OBS: O que determina em qual linha a clave é assinada são os dois pontinhos na frente da figura. 9 http://www.musicoconcurseiro.com.br CAPÍTULO 2 2.1 Valores Para indicar a duração relativa do som ou do silêncio das notas usamos figuras ou valores. Figuras que representam som são consideradas de valor positivo e figuras que representam pausa ou silêncio são consideradas de valor negativo. Alguns autores não consideram a pausa como figura de valor negativo, pois no sentido musical elas exercem funções rítmicas e estéticas. Abaixo as figuras de som com suas respectivas pausas. OBS: Atentar para não confundir a pausa da semibreve com a pausa da mínima. Observe que uma está escrita sob a 4ª linha e a outra sobre a 3ª linha. Partes das figuras: Grafam-se as figuras que tenham haste, da terceira linha para baixo, com a haste para cima (à direita da cabeça); e da 3ª linha para cima, com a haste para baixo ( à esquerda da cabeça), conforme figura abaixo. Barra de ligação: traço que substitui o colchete das figuras: 2.2 Divisão proporcional dos valores A semibreve é a figura de maior duração e tomada como unidade na divisão proporcional dos valores. 10 http://www.musicoconcurseiro.com.br CAPÍTULO 3 3.1 Tom – Semitom Tom é o intervalo existente entre duas notas musicais, no entanto é formado por 2(dois) semitons, ou seja, um tom é a soma de dois semitons. Semitom é o menor intervalo existente entre duas notas que nosso ouvido é capaz de perceber e classificar. Os semitons se dividem ainda em três classes, sendo elas: 1# SEMITOM CROMÁTICO: Formado por duas notas de nomes iguais e com sons diferentes. 2# SEMITOM DIATÔNICO: Formado por duas notas de nomes e sons diferentes. 3# SEMITOM NATURAL: Formado por notas naturais. Nesse caso, só existem dois semitons naturais: mi- fá, si-dó. 11 http://www.musicoconcurseiro.com.br 3.2 Sinal de Alteração É o sinal que é colocado diante de uma nota com a finalidade de modificar sua entoação. Temos diversos tipos de alterações, todas classificadas na seguinte ordem: ALTERAÇÕES ASCENDENTES: 1-SUSTENIDO: eleva a altura da nota em um semitom (meio tom). 2-DOBRADO SUSTENIDO: eleva a altura da nota em dois semitons (um tom). ALTERAÇÕES DESCENDENTES 1-BEMOL: abaixa a altura da nota em um semitom (meio tom) 2-DOBRADO BEMOL: abaixa a altura da nota em dois semitons (um tom) ALTERAÇÃO VARIÁVEL BEQUADRO: é o sinal que anula o efeito de qualquer sinal de alteração. O bequadro tem um efeito interessante pois dependendo do sinal de alteração apresentado anteriormente, ele eleva ou abaixa seu efeito sobre a nota musical. Efeito Descendente: Nesse exemplo há o efeito descendente pois o bequadro anula o efeito do sustenido, ou dobrado sustenido, fazendo com que a nota saia de uma altura mais elevada voltando à sua naturalidade. 12 http://www.musicoconcurseiro.com.br Efeito Ascendente: Nesse outro exemplo, o efeito do bemol e dobrado bemol é quebrado fazendo com que a nota saia de uma altura mais baixa voltando à sua naturalidade. Os acidentes podem ser divididos em: Acidentes Fixos Os acidentes fixos são aqueles que são fixados entre a clave e a fração do compasso de cada trecho musical. O efeito que se ocorre é a alteração da nota em todas as oitavas e por toda a música. Um exemplo disso é que em um trecho musical de tom sol maior, todas as notas fás serão sustenizadas. Acompanhe na figura abaixo. Acidentes Ocorrentes Os acidentes ocorrentes são aqueles escritos no decorrer da música. O efeito que eles produzem é somente em notas de mesma altura e até o fim do compasso. OBS: Alguns autores consideram que o acidente deve ser tocado, dentro do mesmo compasso, independente se a nota alterada estiver uma oitava acima. Acidente de Precaução Os acidentes de precaução são colocados à esquerda da figura para evitar erros de leitura de um trecho. Também é conhecido como acidente de prevenção Nesse exemplo, podemos observar que no segundo compasso desse trecho, há um bequadro na segunda nota. Ele se encontra ali para reforçar a ideia de que o acidente anterior não se aplica nesse compasso, haja vista que acidentes ocorrentes têm efeito apenas em seus compassos. CAPÍTULO 4 13 http://www.musicoconcurseiro.com.br 4.1 Intervalos Intervalo é a diferença de altura entre dois sons. Conforme o número de sons que abrange o intervalo pode ser de: 2ª , 3ª, 4ª, etc... O intervalo Pode Ser: Simples (quando se acha contido dentro de uma 8ª) Composto (quando ultrapassa a 8ª) Melódico (quando as notas são ouvidas sucessivamente ) Harmônico (quando as notas são ouvidas simultaneamente) Os intervalos melódicos também se classificam como: Ascendentes (quando a primeira nota é mais grave que a segunda) Descendentes (quando a primeira nota é mais aguda que a segunda) Os intervalos também podem ser classificados como: Maior, menor, justo, aumentado e diminuto. Quadro dos Intervalos: 2ª 3º 4ª 5ª 14 http://www.musicoconcurseiro.com.br 6ª 7ª 8ª Intervalos Formados Com As Notas Naturais 2ª = São todas maiores(do/re/mi, etc...), com exceção de mi/ fa e si /do. 3ª = Todas as que contiverem intercalado um dos semitom, mi/fá ou si/do , são menores (re/ fa , e mi/ sol etc...), aquelas que não contiverem o semitom intercalado são maiores (do, mi, etc). 4ª = São todas justas (do/sol, re/la, etc... ) com exceção de fa/si que é aumentada. 5ª = São todas justas (do/sol, re/la, etc...) , com exceção de si/fa que é diminuta. 6ª e 7ª= Todas as que contiverem intercalado um dos semitons, mi/fa e si/do, são maiores (do/la, do/si, etc...), aquelas que contiverem ambos os semitons são menores (mi/do, mi/re, etc...) 8ª = São todas justas. Quando ambas as notas de um intervalo tem alteração da mesma espécie o intervalo recebe classificação idêntica aquela formado com as mesmas notas naturais: 4.2 Inversão de Intervalos Inversão de intervalos consiste em transportar sua nota mais grave uma 8ª acima ou sua nota mais aguda uma 8ª abaixo. 15 http://www.musicoconcurseiro.com.br Somente intervalos simples são invertidos. Os intervalos compostos não podem ser invertidos.Tabela da Inversão de intervalos 2 Passam a Ser 7 3 Passam a Ser 6 4 Passam a Ser 5 5 Passam a Ser 4 6 Passam a Ser 3 7 Passam a Ser 2 Os intervalos Também podem ser classificados como consonantes e dissonantes. Intervalos consonantes são aqueles que pedem resolução sobre outro intervalo: 3ª e 6ª maiores e menores (consonantes variáveis ou imperfeitos) 4ª, 5ª e 8ª justas (consonantes invariáveis ou perfeitos) São dissonantes aqueles que pedem resolução sobre um intervalo consonante. Intervalos dissonantes: 2ª e7ª Maiores e menores e todos os intervalos aumentados e diminutos. 4.3 Enarmonia É a substituição de uma ou mais notas que representam na realidade o mesmo som. São notas com nomes diferentes, mas cujo resultado auditivo é o mesmo. Notas enarmônicas são tonas de nome e grafia diferentes, porém com o mesmo resultado auditivo. CAPÍTULO 5 5.1 Ponto de aumento É um ponto colocado à direita da nota ou de uma pausa e serve para aumentar o valor de duração dessa figura. OBS: Podem ser colocados dois ou mais pontos à direita da nota ou da pausa, neste caso, o primeiro ponto continua valendo a metade do valor e os demais valem a metade do valor de seu antecedente. 16 http://www.musicoconcurseiro.com.br 5.2 Ponto de diminuição É o sinal colocado sobre ou sob a nota dividindo o valor da mesma entre som e silêncio. O ponto de diminuição pode ser: Simples ou staccato simples (dividi o valor do som ao meio); Seco ou staccato secco/grande/martelado (dividi o valor em 1/4 som + 3/4 silêncio ); Ligado ou brando (dividi o valor em 3/4 de som + 1/4 silêncio ); 5.3 Ligadura A ligadura é a linha curva colocada sobre ou sob as figuras. Quando colocada sobre sons de mesma entonação indica que os sons ligados não devem ser repetidos, ou seja, apenas o primeiro deve ser emitido. Colocada, sobre ou sob figuras, de alturas diferentes indica que não deve haver interrupções. Ligadura colocada sobre um trecho indica os limites da frase. As ligaduras também indicam as notas que pertencem às quiálteras. 5.4 Fermata A fermata é um sinal que prolonga a duração do som por mais tempo e pode ser colocada acima ou abaixo de uma nota. A fermata não tem duração determinada, varia de acordo com a interpretação do executante. 17 http://www.musicoconcurseiro.com.br A fermata colocada sobre uma pausa chama-se suspensão. 5.5 Linha de 8ª A linha de 8ª ou 8ª--------- colocada acima ou abaixo de uma nota ou de um grupo de notas, indicam que as mesmas devem ser tocadas respectivamente uma 8ª acima ou abaixo. CAPÍTULO 6 6.1 Compassos É a divisão de um trecho de uma música em séries regulares de tempos. O compasso é definido por uma linha vertical, chamada de barra de compasso. Em outras palavras, compasso é o espaço entre duas barras. Veja abaixo as demais barras de compassos muito utilizados: 1-Barra simples- utilizado para separar cada compasso de uma música. 2-Barra dupla- utilizado para indicar a separação de um trecho ou de uma seção. 3-Barra final- utilizado para indicar o fim de uma música ou de um trecho musical. 4-Barra de repetição- é utilizada para indicar que um determinado trecho musical deverá ser executado novamente. Também é chamado de Ritornello. FÓRMULA DE COMPASSO São números em forma de fração colocados no início de cada peça musical, no qual indica o tamanho do compasso e também sugere as possíveis interpretações. No numerador dessa fórmula de compasso é expresso a quantidade de valores que cabem no compasso 18 http://www.musicoconcurseiro.com.br e no denominador é expresso o tipo de figura que preencherá um tempo dentro do compasso. Algumas regrinhas para inserção da fórmula de compasso: é escrita apenas uma vez: no início da música. Seu vigor é até o fim da música ou até o aparecimento de uma nova fórmula de compasso. é escrita após a clave e a armadura; Quem organiza os tempos são os compassos, que poderão se agrupar dos seguintes modos, constituindo unidades métricas: Compasso binário (cada compasso possui 2 tempos) Compasso ternário (cada compasso possui 3 tempos) Compasso quaternário (cada compasso possui 4 tempos) Compasso quinário (cada compasso possui 5 tempos) Compasso setenário (cada compasso possui 7 tempos) UNIDADE DE TEMPO E UNIDADE DE COMPASSO Unidade de tempo (U.T.): É a figura que preenche 1 (um) tempo dentro do compasso. Unidade de Compasso (U.C.): é a figura que preenche todo o compasso, ou seja, é a soma de todas as unidades de tempo dentro do compasso. CLASSIFICAÇÃO DOS COMPASSOS Compassos simples: é aquele tipo de compasso que tem por unidade de tempo uma figura não pontuada. Compassos Compostos: é aquele tipo de compasso que tem como unidade de tempo uma figura pontuada. Confira os compassos mais comuns: Compassos alternados: é aquele tipo de compasso que é formado pela união de dois ou mais compassos diferentes executados alternadamente. 19 http://www.musicoconcurseiro.com.br Nesse exemplo de compasso 7/8, foram necessários a junção de um compasso quaternário com um ternário. No exemplo acima foi necessário a junção de um compasso ternário com um outro compasso binário. CAPÍTULO 7 7.1 Acento métrico Os tempos dos compassos obedecem a diversas acentuações, isto é, umas fortes e outras fracas. Essas acentuações constituem o acento métrico. Observe a ordem que o acento métrico obedece: Compasso binário 1º tempo forte 2º tempo fraco Compasso ternário 1º tempo forte 2º tempo fraco 3º tempo fraco Compasso quaternário 1º tempo forte 2º tempo fraco 3º tempo fraco 4º tempo fraco Os tempos também se subdividem em partes fortes e fracas de tempo. 7.2 Síncope A síncope ocorre quando prolongamos uma nota em tempo fraco ou parte fraca de tempo a outra nota em tem forte ou parte forte do tempo. Dessa forma a síncope produz um efeito de 20 http://www.musicoconcurseiro.com.br deslocamento das acentuações naturais. A síncope pode ser ainda regular ou irregular. Regular quando as notas que a formam têm a mesma duração, como na imagem acima. Irregular quando as notas que a compõem não tem a mesma duração . 7.3 Contratempo O contratempo ocorre quando as notas no tempo fraco ou parte fraca de tempo são executadas e as notas de tempo forte ou parte forte de tempo são preenchidas por pausa. OBS: O contratempo também provoca o efeito de deslocamento das acentuações naturais. O contratempo ainda pode ser regular ou irregular. Regular quando as figuras são iguais; Irregular quando a figura e a pausa não são iguais; 7.4 Anacruse Figura que precede o 1ª compasso, ajustando-se (ou não) no último compasso. 7.5 Tético Quando a música tem início no 1ª tempo do compasso. 7.6 Acéfalo (ou decapitado) Quando o início do 1ª tempo é ocupado por pausa. 21 http://www.musicoconcurseiro.com.br CAPÍTULO 88.1 Graus da escala É o nome especial dado às notas que formam a escala. Cada nota recebe uma numeração em algarismo romano, sendo a primeira nota da escala o grau I, a segunda nota o grau II e assim por diante. Cada grau desse recebe um nome especial. Confira abaixo: Grau I - Tônica Grau II - Supertônica Grau III - Mediante Grau IV - Subdominante Grau V – Domin ante Grau VI - Superdominante Grau VII - Sensível Graus Conjuntos Graus Disjuntos Graus Tonais I, IV e V - Com os seus respectivos acordes caracterizam o tom. Graus Modais O III e VI são os chamados de graus modais, pois estes modificam o modo da escala. Se do I grau para o III for uma terça menor e do I grau para o VI for uma sexta menor, temos uma escala menor e não mais uma escala maior. CAPÍTULO 9 9.1 Escalas Maiores Nas escalas maiores encontramos em sua formação 5 tons e 2 semitons. Os semitons na escala maior são encontrados do lll para o lV; e do Vll para o Vlll. As demais escalas maiores têm na distribuição dos tons e semitons, formação idêntica a de DÓ Maior. 22 http://www.musicoconcurseiro.com.br 9.2 Formação das escalas Maiores Tomando a escala de DÓ Maior (escala modelo ), vamos dividi - lá em dois tetracordes. Observe que o primeiro tetracorde é separado do segundo tetracorde por intervalo de tom. Agora só precisamos converter o segundo tetracorde em primeiro tetracorde de uma nova escala. Para que a disposição de tons e semitons da nova escala fique igual a da escala modelo, colocamos um sustenido diante do FÁ. Por este processo podem ser formadas todas as escalas maiores sustenizadas. OBS: As escalas sustenizadas se sucedem por 5ª justas ascendestes; DÓ Maior - escala modelo SOL Maior - 1#(FÁ) RÉ Maior - 2# (FÁ, DÓ) LÁ Maior - 3#(FÁ, DÓ, SOL) MI Maior - 4#(FÁ, DÓ, SOL, RÉ) SI Maior - 5#(FÁ, DÓ, SOL, RÉ, MI, LÁ) FÁ# Maior - 6#( FÁ, DÓ, SOL, RÉ, MI, LÁ, MI) DÓ# Maior - 7#( FÁ, DÓ, SOL, RÉ, MI, LÁ, MI, SI) Para a formação de escalas maiores bemolizadas o processo é o seguinte: Pega-se o primeiro tetracorde da escala modelo e transforma em um segundo tetracorde de uma nova escala. A nova escala formada foi a de FÁ maior e para seguir a disposição de 23 http://www.musicoconcurseiro.com.br tons e semitons da escala modelo, colocamos um bemol na nota SI. Por este processo podem ser formadas todas as escalas maiores bemolizadas. OBS: As escalas bemolizadas se sucedem por 5ª juntas descendentes. DÓ Maior – escala modelo FÁ Maior – 1♭(SI) SI♭Maior – 2♭(SI, MI) MI♭ Maior – 3♭(SI, MI, LÁ) LÁ♭Maior - 4♭( SI, MI, LÁ, RÉ) RÉ♭ Maior – 5♭(SI, MI, LÁ, RÉ, SOL) SOL♭ Maior – 6♭(SI, MI, LÁ, RÉ, SOL, DÓ) DÓ♭ Maior - 7♭(SI, MI, LÁ, RÉ, SOL, DÓ, FÁ) 9.3 Armadura de clave Logo após a clave são inseridos os sustenidos ou bemóis na pauta. Este conjunto de alterações é denominado amadura da escala. Ordem dos sustenidos na armadura; FÁ-DÓ-SOL-RÉ-LÁ-MI-SI Ordem dos bemóis na armadura; SI-MI-LÁ-RÉ-SOL-DÓ-FÁ OBS: A ordem dos bemóis é o contrário dos sustenidos. OBS²: O penúltimo bemol dá o nome a escala. 9.4 Escalas menores Cada escala maior tem sua relativa menor e vice versa. A tônica da escala relativa menor se baseia no 6º grau da escala relativa Maior ou fica uma 3ª menor abaixo da escala relativa maior. OBS: As armaduras das escalas Maiores e suas relativas menores são iguais, exemplo: 24 http://www.musicoconcurseiro.com.br OBS: A escala modelo da tonalidade menor é lá menor. A escala menor pode ter a forma PRIMITIVA, HARMÔNICA E MELÓDICA. 1- Na forma primitiva os semitons são encontrados entre o 2º e 3º, e entre o 5º e 6º graus. 2- Forma harmônica Na forma harmônica eleva-se 1/2 tom no sétimo grau. O 7º é a sensível da escala. Os semitons são encontrados entre o 2º e 3º, 5º e 6º, e entre o 7º e 8º graus. O intervalo de 2º aumentada encontrado entre o 6º e 7º graus é a forma que melhor caracteriza o modo menor. 3- Forma melódica Encontramos alterações ascendentes no 6º e 7º graus na subida e volta à forma primitiva na descida. OBS: As alterações do 6º e 7º graus não fazem parte da armadura. 9.5 Escalas homônimas Chamam-se homônimas duas escalas que têm a mesma tônica e pertencem a modos diferentes, como por exemplo, Dó Maior e Dó menor; Ré Maior e Ré menor. As armaduras das escalas homônimas diferem por 3 alterações. CAPÍTULO 10 10.1 Tons Vizinhos e Tons Afastados Tons vizinhos são os tons que têm a mesma armadura do tom principal ou diferem dele por um acidente a mais ou a menos. Cada tom tem cinco tons vizinhos. Três são tons vizinhos diretos e dois indiretos. E ainda temos o tom homônimo do principal, cuja armadura difere por três alterações, é considerado tom próximo dada a grande afinidade entre suas notas. 25 http://www.musicoconcurseiro.com.br Observe o exemplo na figura abaixo e veja como é fácil descobrir os tons vizinhos do tom principal. Tons afastados são aqueles que não pertencem ao grupo de tons vizinhos, diferem do tom principal por dois ou mais acidentes na armadura. Dó Maior – Ré Maior 2# Lá menor – Fá menor 4♭ CAPÍTULO 11 11.1 Modos litúrgicos Modos litúrgicos Os modos litúrgicos (ou escalas antigas) são escalas diatônicas e podem ser comparados às escalas diatônicas modernas, encontrando- se em cada um deles uma nota diferencial. O intervalo entre a tônica e a nota diferencial é o intervalo característico. Os modos litúrgicos Autênticos ou Ambrosianos são: O modo dórico é um modo menor ( há um intervalo de terça menor entre os graus l e lll). O intervalo característico é 6ªM. O modo frígio é um modo menor ( há um intervalo de terça menor entre os graus l e lll). O intervalo característico é 2ªm. O modo lídio é um modo maior (há um intervalo de terça maior entre os 26 http://www.musicoconcurseiro.com.br graus l e lll). O intervalo característico é 4ª Aum. O modo mixolídio é um modo maior ( há um intervalo de terça maior entre os graus l e lll). O intervalo característico é 7ªm. O modo eólio é um modo menor (há um intervalo de terça menor entre os graus l e lll). Não existe intervalo característico, pois o modo eólio é idêntico à escala de lá menor – forma primitiva. O modo jônio é um modo maior( há um intervalo de terça maior entre os graus l e lll). Não existe intervalo característico, pois o modo jônio é idêntico à escala de Dó maior – forma primitiva. O modo lócrio foi muito pouco usado porque a sua estrutura é diferente de todos os outros modos. O modo lócrio é um modo menor e existem dois intervalos característicos, segunda menor e quinta diminuta. 11.2 Modos Plagais Conservam-se os mesmos nomes dos modos autênticos e acrescentam o prefixo “hipo” (hipodórico, hipofrígio, etc.) que se refere à extensão da linha melódica abaixo da tônica do modo autêntico. Formaçãodos modos plagais : Transcreve-se o segundo tetracorde do modo autêntico uma oitava abaixo e completam-se mais quatro notas. 27 http://www.musicoconcurseiro.com.br A tônica dos modos plagais encontra-se uma quarta justa abaixo da tônica dos modos autênticos OBS: Nos modos plagais não se definem os intervalos característicos. 11.3 Transposição dos modos litúrgicos Todos os modos eram originalmente formados apenas por notas naturais. Mas, se as escalas podem ser formadas a partir de qualquer nota (natural ou alterada), também é possível formar os modos a partir de qualquer nota, desde que seja respeitada a distribuição de tons e semitons que lhe é característica. Transportar um modo consiste em grafar o mesmo modo em outra altura ou outro tom. Existem vários procedimentos para efetuar uma transposição. O mais simples é o seguinte: Na escala de Dó maior cada grau é a tônica de um dos modos litúrgicos. O modo dórico começa no grau ll, o modo frígio no grau lll, e daí em diante. Pode-se concluir que o modo dórico, por exemplo, pode ser encontrado em qualquer escala maior, considerando o grau ll como tônica. Outro exemplo de transposição dos modos: Formar o modo dórico começando com a nota lá. 28 http://www.musicoconcurseiro.com.br Você já sabe que a tônica do modo dórico situa-se no grau ll da escala Maior. Então a pergunta é... Qual a escala Maior em questão? A resposta é a escala de Sol Maior. Você deve então grafar a o modo dórico a partir do ll grau da escala de Sol Maior conservando a armadura desta. OBS: Verifique se a escala guardou as características do modo quando fizer a transposição. CAPÍTULO 12 12.1 Escala Artificial (cromática) A escala artificial contém 12 notas: 7 diatônicas e 5 cromáticas que formam 12 semitons. Escala cromática clássica Maior – as notas cromáticas devem pertencer aos tons vizinhos da escala diatônica que lhe corresponde. Exemplo Dó maior: Tons Vizinhos de Dó Maior: sol M, Fá M, Lá m + mi m, ré m + dó m. As notas cromáticas pertencem aos seguintes tons vizinhos: a) Ascendente: do# = sensível de ré menor = forma harmônica. ré# = sensível de mi menor = forma harmônica. fá# = sensível de sol Maior. sol # = sensível de lá menor = forma harmônica si b = grau IV de fá Maior b) Descendente: si b = grau IV de fá Maior lá b = grau VI de dó menor = forma primitiva. fá# = sensível de sol Maior. mi b = grau III de dó menor. ré b = não pertence a nenhum tom vizinho. OBS: Não se alteram os graus diatônicos que já formam semitom com o grau diatônico vizinho. Escala cromática clássica menor - Lá menor 29 http://www.musicoconcurseiro.com.br Tons vizinhos de Lá menor: mi m, ré m, dó M + sol M, Fá M+Lá M. As notas cromáticas pertencem aos seguintes tons vizinhos: si b = grau VI de ré menor = forma primitiva do# = sensível de re menor = forma harmônica ré # = sensível de mi menor = forma harmônica fá # = grau VI da própria escala lá menor = forma melódica sol# = sensível da própria escala lá menor = forma harmônica Escala cromática atual Nesse tipo de escala as notas cromáticas não precisam ser necessariamente pertencentes aos tons vizinhos da escala diatônica que dá origem a escala cromática. Exemplo: escala cromática atual maior - Dó Maior: Na parte ascendente elevam-se, sem exceção, todos os graus diatônicos (menos os que já formam o semitom diatônico com o grau seguinte); na parte descendente abaixam-se, sem exceção, todos os graus diatônicos. Escala cromática atual menor – Lá menor Na parte ascendente elevam-se, sem exceção, todos os graus diatônicos. A parte descendente pode ter duas formas: Na parte descendente conservam- se todas as notas de forma ascendente com exceção do semitom entre os graus ll e l. Em vez de o grau l ser elevado, o grau ll é abaixado. Agora a outra forma: Na parte descendente conservam- se as notas cromáticas típicas da escala menor – forma harmônica e melódica (entre os graus l – Vll e Vll-Vl). Os outros graus diatônicos se abaixam. 30 http://www.musicoconcurseiro.com.br CAPÍTULO 13 13.1 Série Harmônica Quando emitimos uma nota através de um instrumento musical, ou mesmo por nossa voz, pensamos que estamos ouvindo apenas uma única nota musical, mas na verdade essa uma única nota não está soando sozinha. Junto dela surge uma série de sons menos audíveis que acompanham o som principal. Em conceitos podemos definir então série harmônica como o nome dado ao conjunto de sons que acompanham um som fundamental (ou som gerador). Veja abaixo a sequência da série harmônica da nota "dó". Para você construir também uma série harmônica tem que ser aplicado a mesma sequência de intervalos da série harmônica da nota "dó". Confira abaixo: 8ªj - 5ªj - 4ªj - 3ªM - 3ªm - 3ªm - 2ªM - 2ªM - 2ªM - 2ªM - 2ªm-etc OBS: A série harmônica não tem limite, mas na prática, observam-se os harmônicos somente até o nº 15. OBS²: A série harmônica descendente é o espelhamento perfeito dos mesmos intervalos que constituem a série harmônica ascendente. CAPÍTULO 14 14.1 Escalas exóticas Começaremos pelas ESCALAS CIGANAS que sistematizam as notas encontradas nas melodias folclóricas ciganas. A escala cigana pode ser maior ou menor. Escala cigana Maior: Nessa escala existem quatro semitons ( entre os graus l-ll, lll-lV, V-Vl e Vll-Vlll) e duas segundas aumentadas (entre os graus ll-lll e Vl-Vll) A formação da escala cigana maior é a seguinte: Partindo da escala maior- forma primitiva, abaixa-se o grau Vl, transformando-a em escala maior – harmônica. Depois abaixa-se o grau ll e forma-se a escala cigana maior. 31 http://www.musicoconcurseiro.com.br OBS: O primeiro e o segundo tetracorde tem a mesma sequência de tons e semitons (2ª m, 2ª Aum, 2ªm). As formas ascendentes e descendentes são iguais. Escala cigana menor: Nessa escala existem quatro semitons (entre os graus ll-lll, lV-V, V-Vl e Vll-Vlll) e duas segundas aumentadas ( entre os graus lll – lV e Vl-Vll). Formação da escala cigana menor: Partindo da escala menor – forma primitiva, eleva-se o grau Vll, transformando-a em escala menor – forma harmônica. Depois eleva-se o grau lV, formando-se a escala cigana menor. OBS: As formas ascendentes e descendentes são iguais. Escalas pentatônicas A escala pentatônica é uma escala de 5 notas. A escala pentatônica é uma escala maior incompleta, na qual são retirados os graus lV e Vll. OBS: Na escala pentatônica menor são retirados os graus ll e Vl da escala menor. Escalas de Tons Inteiros É formada exclusivamente por tons inteiros, construindo a escala rigorosamente dentro dessa regra, a última nota não é igual a primeira. Para evitar esse inconveniente, pratica-se substituição enarmônica em uma das notas da escala. Tecnicamente só existem duas escalas de tons inteiros uma que começa com a nota dó e outra que começa com a nota ré♭. Todas outras escalas de tons inteirossão derivadas dessas duas, começando apenas com uma tônica diferente. 32 http://www.musicoconcurseiro.com.br Outras Escalas OBS: Existem muitas outras escalas que não foram citadas neste capítulo. CAPÍTULO 15 15.1 Andamentos Andamento é a indicação de velocidade que se imprime à execução de um trecho musical. O andamento é indicado no começo da música, normalmente com termos italianos ou sinais metronômicos. Os termos italianos usados para indicar aproximadamente os andamentos na música dividem-se em três grupos: Andamentos Lentos; (de 40 a 72) Grave (40) Largo (44-48) Lento (50-54) Adágio (54-58) Larghetto (60-63) Lentíssimo, Adagíssimo, Larghissimo = o mais devagar possível Andamentos médios; (de 72 a 120) Andante (63-72) Andantino ( 69 a 80) Sostenuto (76-84) Commodo (80) Maestoso (84-88) Moderatto (88-92) 33 http://www.musicoconcurseiro.com.br Allegretto (104-108) Animato (120) Com moto (>120) Andamentos rápidos; ( de 120 a 208) Allegro (132) Vivace (160) Vivo (160) Presto (184) Prestíssimo (208) Alegrissimo, Vivacissimo = o mais rápido possível Temos também adjetivos que expressam as nuances dos andamentos: Assai = muito, bastante Abbastanza = bastante Meno = menos Molto = muito Mosso = movimentado Piú = mais Poco = pouco Poco a poco = pouco a pouco Poco piú = um pouco a mais Poco meno = um pouco menos Molto piú = muito mais Moderato = moderamente Non tanto = não tanto Non troppo = não demais Quasi = quase As modificações momentâneas no andamento original são indicadas no decorrer de um trecho musical. Apressar o andamento: Accellerando (accel.) Stringendo (string) Piú mosso Calcando Animato Affretando (affret.) Stretto (stret) Piú vivo Pouco a pouco accelerando Retardar o andamento; Ritardando (ritard) Allargando Meno mosso Slargando Ritenuto Rallentando Calando 34 http://www.musicoconcurseiro.com.br Smorzando Parada A fermata sobre a barra dupla indica uma pequena interrupção entre duas partes de um trecho musical. CAPÍTULO 16 16.1 Quiálteras As quiálteras são grupos de notas empregadas com maior ou menor valor do que normalmente apresentam e são indicadas por meio de um número escrito em cima ou embaixo do grupo de notas. Os valores que formam as quiálteras podem ser subdivididos As quiálteras podem ser ;Aumentativas – quando o número de notas aumenta Diminutivas – o número de notas diminui. As quiálteras podem ser também; Regular – formada por valores iguais Irregular – formada por valores desiguais Quiáltera sincopada é formada por síncopes. CAPÍTULO 17 17.1 Dinâmica Dinâmica é a graduação da intensidade do som. Também pode ser definido como o grau de intensidade com que o som é emitido ou articulado. Matiz é uma modificação de dinâmica. 35 http://www.musicoconcurseiro.com.br Dinâmica natural é a dinâmica própria do desenvolvimento do discurso musical (fraseado, sentido lógico). Dinâmica artificial é a dinâmica indicado pelo compositor como meio de expressão. As graduações de intensidade do som são indicadas geralmente por abreviaturas de termos italianos, colocados sob a pauta. Vigoram no respectivo trecho até aparecer um novo sinal que lhes elimine o efeito. Para aumentar ou diminuir gradativamente o som, usam-se as palavras e sinais. Ou... 17.2 Sinais de acentuação O sinal (marcato) indica que anota deve ser atacada com muito vigor e suavizada logo em seguida. Este sinal indica que a nota deve ser acentuada e em seguida suavizada. O sinal (tenuto) é uma advertência para garantir que será dado a nota todo o seu valor. Confira mais alguns acentos que podem ser encontrados em um trecho musical. OBS: Os acentos são grafados, de preferência, junto à cabeça da nota. 36 http://www.musicoconcurseiro.com.br Representação gráfica dos sons: Nota “normal” tem geralmente um pequeno decrescendo e termina um pouco antes. Nota com tenuto não decresce e é sustentada rigorosamente até o fim. O acento inicial é proporcionalmente grande e o decrescendo é menor. O acento inicial é menor e o decrescendo é maior. A nota começa forte e continua piano. CAPÍTULO 18 18.1 Expressão Para informar o caráter da música, o compositor utiliza no começo da música termos e expressões. Expressão – termo indicativo de um estado de espírito; ou, indicação que orienta ao intérprete a intenção do autor. 37 http://www.musicoconcurseiro.com.br CAPÍTULO 19 19.1 Abreviaturas As abreviaturas são sinais que servem para facilitar o trabalho da escrita musical. As abreviaturas musicais mais comuns são: 1) Abreviaturas de vocabulário – emprega-se geralmente nas indicações de andamentos, expressão, dinâmica, compasso, etc ( rit, accel...) 2) Abreviaturas de figuração – facilita o trabalho de copista, evitando a repetição de desenhos iguais. 3) Sinais convencionais – são sinais convencionais usados para indicar ornamentos, repetições e outros. Abreviaturas de repetição 38 http://www.musicoconcurseiro.com.br Ritornello – é um sinal que determina a repetição de um trecho musical. OBS: Se a passagem a ser repetida começa no início de uma peça, o sinal de repetição só precisa ser colocado no final do trecho, como na figura acima. OBS²: Retorno simples indica a repetição do trecho contido entre dois ritornellos (o trecho será tocado duas vezes). OBS³: Retorno duplo indica a repetição de dois sucessivamente. Da Capo (D.C) – Indica a repetição da música desde o início. Fine – Indica o final do trecho repetido. OBS: Na repetição D.C normalmente não se faz mais os retornos. Dal Segno (D.S) – Indica a repetição da música a partir do sinal. Salto - Indica um salto na repetição do lugar onde se encontra o sinal, para o trecho onde se encontra um outro semelhante. Algumas abreviaturas de notas: Repetição de uma nota ou grupo de notas: Repetição de um ou mais compassos: 39 http://www.musicoconcurseiro.com.br CAPÍTULO 20 20.1 Notação Moderna Setas Cluster - é um acorde formado por segundas sobrepostas. Sinais de improviso Figuras de andamentos Pontos sonoros Essas figuras são as que aparecem com mais frequência nos concursos, mas existem muitas outras figuras modernas. CAPÍTULO 21 21.1 Escala Geral Escala Geral é todo o conjunto de sons musicais que nossos ouvidos podem identificar. Existem 97 sons na escala geral e para identificarmos, sem o auxílio da pauta e das claves, cada nota recebe uma designação. A numeração da escala geral inicia-se a partir da oitava mais grave, a qual começa pela nota Dó.40 http://www.musicoconcurseiro.com.br Veja abaixo as numerações das oitavas: oitava -2: do DÓ -2 ao DÓ -1 oitava -1: do DÓ -1 ao DÓ 1 oitava 1: do DÓ 1 ao DÓ 2 oitava 2: do DÓ 2 ao DÓ 3 oitava 3: do DÓ 3 ao DÓ 4 oitava 4: do DÓ 4 ao DÓ 5 oitava 5: do DÓ 5 ao DÓ 6 oitava 6: do DÓ 6 ao DÓ 7 O DÓ 3 é chamado Dó central por ser a nota que se acha exatamente no meio da escala geral De acordo com a altura dos sons, a escala geral se divide em cinco regiões: Região subgrave (ou gravíssima)- começa no DÓ-2 e termina no DÓ1 Região Grave- Começa no DÓ1 e termina no DÓ2 Região Média- Começa no DÓ2 e termina no DÓ4 Região Aguda- Começa no DÓ4 e termina no DÓ5 Região Super-aguda (ou agudíssima)- Começando no DÓ5 e terminando no DÓ7 Região Central Formam a região central as 3 regiões: Grave Média Aguda Extensão das vozes Vozes Masculinas Baixo - do Fá1 ao Ré3 Barítono - do Lá1 ao Fá3 Tenor - do Dó2 ao Lá3 Vozes Femininas Contralto - do Fá2 ao Ré4 Meio-Soprano - do Lá2 ao Fá4 Soprano - do Dó3 ao Lá4 41 http://www.musicoconcurseiro.com.br OBS: Vale ressaltar que o instrumento que percorre toda a escala geral é o grande órgão. CAPÍTULO 22 22.1 Transporte Transportar uma melodia consiste em grafar, ler, tocar ou cantá-la em uma outra altura ou num outro tom. Transcrever uma melodia consiste em grafá-la na mesma altura, usando um sistema diferente, como por exemplo, uma outra clave. OBS: Tanto transposição como transcrição conservam o modo e a estrutura melódico-rítmica da música. A transposição modifica a altura absoluta dos sons, mas conserva os intervalos entre as notas e suas funções. Transposição para outro tom Passo 1: Observe sua melodia original a ser transportada. Por exemplo; uma melodia em Dó Maior. Passo2: Coloque a armadura do novo tom. Nesse exemplo usaremos o tom de Ré Maior. Passo 3: Defina o intervalo de transposição comparando o tom original com o tom para o qual a melodia será transportada. Em nosso exemplo é uma segunda maior ascendente ou uma sétima menor descendente. Passo 4: Por fim, aplique o intervalo de transposição para todas as notas da melodia. Transposição para outra nota Passo 1: Observe sua melodia original. Aqui no nosso exemplo usaremos no tom de Dó Maior. Passo 2: Digamos que você deseja transportá-la para uma segunda Maior descendente. Nessa situação, você terá que definir o tom da melodia a ser transportada. O tom da melodia será Si bemol Maior Passo 3: Em seguida, coloque a armadura do novo tom Passo 4: Por fim, aplique o intervalo de transposição para todas as notas da melodia. Transposição das notas cromáticas (notas com acidentes ocorrentes) 42 http://www.musicoconcurseiro.com.br A melodia original está, por exemplo, em Dó Maior. Para transportá-la uma terça menor ascendente, o procedimento com as notas diatônicas é o mesmo dos exemplos anteriores. A transposição conserva a função das gotas. Se no original a nota fá# é o grau lV elevado, continuará o grau lV elevado na transposição (em MI♭Maior = lá) O mesmo se aplica para a nota mi♭ no original. Observe na figura abaixo o resultado final da transposição. OBS: Para evitar possíveis erros na transposição das notas cromáticas além de conservar a função da nota, deve-se observar rigorosamente o intervalo de transposição. CAPÍTULO 23 23.1 Modulação É a passagem de um para outro tom. A modulação se divide em: Modulação passageira: é aquela que tem caráter transitório. Prefere- se grafar as alterações necessárias com acidentes ocorrentes conservando a armadura do tom original. Modulação definitiva: é aquela que tem caráter estável. É costume mudar-se a armadura. Como identificar o tom de um trecho musical? 1- Pela armadura 2- Analisando os acidentes ocorrentes 43 http://www.musicoconcurseiro.com.br CAPÍTULO 24 24.1 Acordes Acordes é a combinação de três ou mais sons simultâneos diferentes. Primeiramente alguns conceitos importantes: Harmonia: é a ciência que estuda os acordes e as relações entre eles. É o aspecto vertical da linguagem musical. Contraponto: É a arte de escrever duas ou mais melodias simultâneas. Melodia: é a combinação de sons sucessivos que obedecem a um sentido lógico musical Homofonia: originalmente significa vozes e/ou instrumentos soando em uníssono. Polifonia: sobreposição de várias melodias independentes. É o aspecto horizontal da linguagem musical. Os acordes, na sua concepção clássica, são formados por terças sobrepostas. Os acordes são designados pelo intervalo existente entre as notas extremas. Acorde de 3 sons: Acorde de 4 sons: Acorde de 5 sons: Acorde de 6 sons: OBS: Os acordes de 3 sons, formados por duas terças sobrepostas, chama-se tríade. A nota mais grave do acorde em sua posição original (em terças sobrepostas) se chama fundamental. As outras notas têm o nome do intervalo que formam com a fundamental. 44 http://www.musicoconcurseiro.com.br Acordes de quinta diatônicos são formados por notas pertencentes a uma mesma escala diatônica. Os acordes alterados são formados por notas pertencentes a uma escala alterada. Conforme a teoria tradicional, os acordes consonantes criam a impressão de estabilidade. Não exigem resolução. Os acordes dissonantes criam a impressão de intranquilidade ou tensão. Soam como se fossem incompletos e sugerem uma resolução num acorde. Formação dos acordes Acorde Perfeito Maior É formado por uma 3ª M e uma 3ª m sobrepostas (ou ainda por uma 3ª M e uma 5ª J) Acorde Perfeito Menor É formado por uma 3ªm e uma 3ªM sobrepostas (ou ainda por uma 3ªm e uma 5ª j) Acorde de Quinta Aumentada É formado por duas terças maiores sobrepostas (ou ainda por uma 3ªM e uma 5ª Aum.) Acorde de Quinta Diminuta É formado por duas terças menores (ou ainda por uma 3ªm e uma 5ª Dim.) Cifras São abreviaturas em letras, números e sinais que representam os acordes. A B C D E F G lá si dó ré mi fá sol Cifras mais comuns: Acordes de quinta Diatônicos Alterados Acordes de Quinta Diatônicos Perfeitos Perfeito Maior Perfeito Menor imperfeitos Aumentativo Diminutivo CONSONANTES DISSONANTES 45 http://www.musicoconcurseiro.com.br Acorde perfeito maior: Acorde perfeito menor: Tríades da escala As tríades podem ser formadas sobre todos os graus da escala. Acordes da escala maior Acordes da escala menor-forma harmônica Acordes de quinta diatônicos nas escalas Maiores, menores e nos modos: Acorde de Quinta Alterados É aquele acorde formado por notas de escala alterada. A característica do acorde alterado é o intervalo de terça diminuta entre as notas do acorde. Observação: na formação da escala alterada não devem ser alterados os graus I - III - V. Existem 4 acordes de quinta alterados; 24.2 Inversão dos acordes de quinta Inverterum acorde consiste em trocar a posição das notas, isto é, transportar a nota inferior uma oitava acima. O acorde de quinta quando está em sua posição original, isto é, em terças sobrepostas, está em seu estado fundamental. Quando ocorre o deslocamento de uma ou mais notas uma oitava acima, o acorde está em estado invertido (podendo ser primeira ou segunda inversão). Primeira inversão: A nota mais grave (o baixo) é a terça do acorde 46 http://www.musicoconcurseiro.com.br Segunda inversão: A nota mais grave é a quinta do acorde. 24.3 Acordes a quatro vozes A combinação mais comum é a harmonia a 4 vozes. Essas 4 vozes compreendem sendo: Soprano, Contralto, Tenor e Baixo. Dessas vozes citadas, caracterizamos o soprano e o baixo como vozes externas, e o contralto e o tenor como vozes internas. Duplicação de Notas nas tríades Para que possamos fazer distribuição de notas entre as quatro vozes, faz-se necessário que uma das notas da tríade seja duplicada. 1- Fundamental duplicada; 2- Quinta duplicada; 3- Terça duplicada; OBS: A duplicação de notas também é chamada de dobramento. Em relação à ordem das notas no acorde elas podem ser: Direta – as notas do acorde obedecem à disposição original dos intervalos que o formam. Indireta – as notas do acorde não seguem a ordem original. Posição das Notas no Acorde Posição Estreita- ocorre quando nenhuma nota do acorde pode ser intercalada entre as três vozes 47 http://www.musicoconcurseiro.com.br superiores (tenor, contralto e soprano) Posição Larga- ocorre quando as notas do mesmo acorde podem ser intercaladas entre as três vozes superiores. Posição Mista- isso ocorre quando somente uma nota do mesmo acorde pode ser intercalada entre as três vozes superiores. 24.4 Acordes de sétima É um acorde formado por 4 notas diferentes e dispostas em três terças sobrepostas. Essa disposição de notas faz com que forme um intervalo de sétima entre as notas extremas. Podemos formar 7 acordes de sétima diatônico sendo que três desses acordes formam intervalo de 7ªM entre suas notas extremas, três formam o intervalo de 7ª menor e um forma um intervalo de 7ª diminuta. Acordes com 7ª Maior Acordes com 7ª menor Acorde com 7ª diminuta Acorde de sétima da dominante É o acorde PM (perfeito maior) + 7ª m. É encontrado no grau V da Acordes de sétima diatônicos alterados 48 http://www.musicoconcurseiro.com.br escala maior e no grau V da escala menor na forma harmônica e melódica ascendente, mas pode aparecer também em outro grau que não seja a dominante (por exemplo no grau Vll da escala menor –forma primitiva). Acorde de Sétima da Sensível É o acorde 5ª dim. + 7ª menor. É encontrado frequentemente no grau VII da escala Maior. Acorde de Sétima Diminuta É o acorde 5ª D. + 7ª D. É encontrado frequentemente no grau VII da escala menor. Acordes de Sétima Diatônicos na escala Escala Maior- Forma Primitiva (Dó Maior) Escala Maior - Forma Melódica- descendente Escala Maior - Forma Melódica (ascendente e descendente) Escala Menor - Forma Harmônica Escala Menor - Forma Melódica - ascendente 49 http://www.musicoconcurseiro.com.br Escala Menor - Forma Melódica (ascendente e descendente) Acordes de Sétima Alterados Esses tipos de acordes são formados através de alterações realizadas em uma ou mais notas dos acordes de sétima diatônicos Característica desse tipo de acorde: intervalo de terça diminuta entre as notas do acorde. O acorde de sétima alterado é formado por duas terças diatônicos (maior e/ou menor) e uma terça diminuta Vamos usar um exemplo formando acordes de sétima alterados nos graus I e II da escala ré maior. Primeiramente, forme a escala alterada Ré Maior. Acorde de sétima diatônico no grau I: A única nota alterada disponível é dó bequadro, mas ela forma o intervalo de terça diminuta - No grau I não há acorde de sétima alterado. Acorde de Sétima diatônico no grau II: No grau II da escala Maior existem 6 acordes de sétima alterados. Não foram incluídos os acordes com o intervalo de terça aumentada. 50 http://www.musicoconcurseiro.com.br 24.5 Inversão dos acordes de sétima A inversão dos acordes de sétima seguem a mesma regra existente para todos os tipos de inversão de acorde, que é a seguinte: Num acorde ordenado de forma original e sem nenhuma inversão o baixo é a nota fundamental. Quando a terça é a nota mais grave (baixo) no acorde, ocorre a primeira inversão. Quando a quinta é a nota mais grave (baixo) no acorde, ocorre a segunda inversão. Quando a sétima é a nota mais grave (baixo) no acorde, ocorre a terceira inversão. 24.6 Acordes de nona É um acorde de 5 sons. Consiste num acorde de sétima acrescido de uma terça. Isso tudo causa um intervalo entre as notas extremas e em seu estado fundamental um intervalo de nona. Podem ser formados 14 acordes de nona diatônicos no estado fundamental (sete acordes de sétima diatônicos acrescido de terça maior ou menor). Incluindo as inversões, são 54 acordes. OBS: Numa harmonia a 4 vozes, uma das cinco notas do acorde de nona, geralmente a quinta, tem que ser omitida. Nunca, porém, pode ser omitida a fundamental ou a nona pois o acorde perderia sua característica de acorde de nona. OBS²: O acorde de nona mais usado é o acorde formado sobre a dominante dos tons maiores e menores. Acorde de Nona Maior da Dominante É formado sobre o grau V das escalas maiores. Para formar esse acorde tem que ser acrescentado uma Terça Maior ao acorde de sétima da dominante. Acorde de Nona Menor da Dominante 51 http://www.musicoconcurseiro.com.br É formado sobre o grau V das escalas menores. Para formá-lo acrescenta-se uma terça menor ao acorde de sétima da dominante. 24.7 Inversão dos acordes de nona Primeira Inversão - a terça do acorde torna-se a nota mais grave (o baixo). Segunda Inversão - a quinta do acorde torna-se a nota mais grave (o baixo). Terceira inversão - a sétima do acorde torna-se a nota mais grave (o baixo). 24.8 Outros acordes Acorde de décima primeira É um acorde de 6 sons, no qual consiste em acrescentar uma terça ao acorde de nona. Isso faz com que forme um intervalo de décima primeira entre as notas extremas. Acorde de décima terceira É um acorde de 7 sons, que consiste em acrescentar uma terça ao acorde de décima primeira. Com isso, é formado um intervalo de décima terceira entre suas notas extremas. Existem outros tipos de acordes que não caem com tanta frequência nos concursos, por isso serão tratados em outra ocasião. CAPÍTULO 25 25.1 Ornamentos São desenhos musicais que enfeitam ou embelezam uma melodia ou acorde. 52 http://www.musicoconcurseiro.com.br 25.2 Apogiatura É o ornamento que precede a nota real da qual se separa por intervalo de 2ª Maior ou menor. A apogiatura pode ser: Superior – acima da nota real; Inferior– abaixo da nota real; Simples – uma nota (longa ou breve); Sucessiva ou dupla – duas notas; Irregular. Apogiatura longa É representada por uma nota pequena (um grau acima ou abaixo da nota real) ligada à nota real. Na execução normalmente dá-se à apogiatura o valor inteiro que ela representa. OBS: O acento é na apogiatura e não na nota real. OBS¹: quando a apogiatura pertence à nota real simples (sem ponto), dá-se a apogiatura a metade do valor da nota real, ficando esta com a outra metade. OBS²: Quando a apogiatura pertence à nota real pontuada, dá- se à apogiatura, geralmente, dois terços da nota real, ficando esta com o restande de seu valor. OBS³: Quando a apogiatura à nota real que se repete em seguida, dá- se à apogiatura todo o valor da nota real que, nesse caso, é suprimida. Apogiatura breve simples É representada por uma nota pequena (um grau acima ou abaixo da nota real), geralmente a colcheia atravessada por um traço oblíquo. Na execução dá-se à apogiatura breve a parte mínima do valor da nota real, ficando esta com o restante do valor. 53 http://www.musicoconcurseiro.com.br OBS: A diferença básica na grafia das apogiaturas longa e breve reside no traço oblíquo existente na breve. Acicatura é um tipo de apogiatura que tira sua duração do final da nota que a antecede e não do início da nota seguinte. OBS: A grafia geralmente não indica se o ornamento deve ser interpretado como apogiatura ou acicatura. Apogiatura irregular Não forma com a nota real um intervalo de segunda. Porém, apesar disso, a interpretação é a mesma da apogiatura breve. Apogiatura sucessiva (ou dupla) Consiste na execução sucessiva de apogiaturas superior e inferior da mesma nota real. É reprensentada, geralmente, por duas semicolcheias pequenas. E pode ser sucessiva superior – começando acima da nota real. E sucessiva inferior – começando abaixo da nota real. 25.3 Mordente É um ornamento que se compõem de duas notas que precedem a nota real, sendo a primeira nota da mesma altura da nota real e a segunda um grau acima ou abaixo dela. Na execução dá-se ao mordente uma parte da nota real, ficando esta com o restante o valor. Mordente superior – a segunda nota está uma segunda acima da nota real. Mordente inferior – a segunda nota está uma segunda abaixo da nota real. E é indicada por um traço no meio do sinal, como na figura acima. 54 http://www.musicoconcurseiro.com.br 25.4 Grupeto É um ornamento que se compõe de três ou quatro notas que precedem ou seguem a nota real. Superior quando começa um grau acima da nota real e inferior quando começa um grau abaixo da nota real. O grupeto pode ser ainda de ataque ( executado no início da nota real) ou medial (executado no meio ou no final da nota real). OBS: O sinal gráfico para indicar o grupeto varia muito de u compositor para outro. 25.5 Trinado É um ornamento que consiste na alternância rápida de duas notas. OBS: A duração do trinado é igual à duração da nota real. 25.6 Arpejo É a execução rápida e sucessiva das notas de um acorde indicada por uma linha ondulada vertical antes do acorde. 25.7 Glissando Consiste no deslizamento rápido entre duas notas reais. Na execução, o glissando tira o seu valor do final da primeira nota real. 25.8 Portamento É uma rápida antecipação da nota real. GRUPETO superior inferior 55 http://www.musicoconcurseiro.com.br 25.9 Floreio É um ornamento sem forma definida. É formado por uma ou mais notas. 25.10 Cadência melódica É um ornamento que consiste na execução de uma passagem sobrecarregada de valores das mais diversas durações e cuja execução fica a critério do executante. A fermata colocada na nota real anterior ao ornamento permite a execução à vontade, sem observar os limites regulares do compasso. QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES MÚSICA/NOTAS/PAUTAS/ VALORES 1. (PM MG/2011) A colcheia tem o valor de: a) ( ) a metade de uma semínima; b) ( ) o dobro de uma semínima; c) ( ) a metade de uma semicolcheia; d) ( ) o dobro de uma breve. 2. (EAGS/2013) Assinale a alternativa em que não há erros quanto ao ritmo, isto é, os valores das figuras preenchem corretamente os compassos. a) b) c) d) 3. (EAGS/2013) Relacione a coluna da esquerda com a da direita e marque a alternativa que apresenta a sequência correta. a) 3 – 2 – 1 b) 2 – 3 – 1 c) 3 – 1 – 2 d) 1 – 2 – 3 56 http://www.musicoconcurseiro.com.br 4. (EAGS/2013) Complete a lacuna do texto abaixo e assinale a alternativa correta. ______________________ é a sobreposição de um determinado número de pentagramas nos quais são escritas as partes de todos os instrumentos e/ou vozes que são executadas na obra. a) Parte b) Libretto c) Redução d) Partitura 5. (EAGS/2014) Assinale a alternativa que contém, respectivamente, as pausas correspondentes às figuras da pauta abaixo. a) b) c) d) 6. (EsSA/2010) Para que as figuras tenham um valor determinado na duração do som, esse valor é previamente convencionado, e a esse espaço de duração que se dá o nome de: a) compasso b) tempo c) duração d) clave e) figuras RESPOSTAS 1)A, 2)C, 3)C, 4)D, 5)B, 6)B TOM/SEMITOM/ ALTERAÇÕES 1. EAGS/2005) – Marque (V) para verdadeiro e (F) para falso e assinale a alternativa correta. ( ) Os tons e semitons contidos na escala diatônica são chamados naturais. ( ) Semitom é o menor intervalo entre dois sons que o ouvido pode perceber e classificar. ( ) Tom é o menor intervalo entre dois sons que o ouvido pode perceber e classificar. ( ) Escala diatônica é a sucessão de oito sons conjuntos guardando de um para o outro o intervalo de tom. a) V – F – V – F. b) V – V – F – F. c) V – V – F – V. d) V – F – F – V. 57 http://www.musicoconcurseiro.com.br (EAGS/2013) – Em qual das alternativas abaixo, o 2º sinal de alteração tem efeito descendente? a) b) c) d) 3. (PM MG/2010) - Marque a alternativa CORRETA: a) ( ) Tom é o intervalo entre dois sons, formado por dois semitons naturais. b) ( ) Semitom é o intervalo entre dois sons, separado por intervalo cromático. c) ( ) Escala diatônica é a sucessão de 08 (oito) sons guardando de um para o outro, intervalo de tom. d) ( ) A cada uma das notas da escala, de acordo com sua função na própria escala, dá- se o nome de grau. 4. (EsSA/2009) O sinal de alteração cuja função é de duplo efeito é o: a) sustenido b) bemol c) bequadro d) dobrado-sustenido e) dobrado-bemol 5. (EAGS/2015) Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas do texto abaixo. A única alteração cujo efeito é sempre descendente é o _____________ e a única alteração cujo efeito é sempre ascendente é o _____________. a) dobrado bemol – dobrado sustenido b) dobrado bemol – sustenidoc) bemol – dobrado sustenido d) bemol – sustenido RESPOSTAS 1)B, 2)C ,3)D,4)C, 5)A 58 http://www.musicoconcurseiro.com.br CLAVES/FERMATA/ PONTO DE DIMUIÇÃO-AUMENTO/ LIGADURA 1. (PM AM/2011) Em relação à “fermata” é correto afirmar que: a)( ) diminui metade do valor da nota; b) ( ) aumenta a duração da nota, ficando esta a critério do intérprete ou do regente; c) ( ) aumenta meio tom da nota original; d) ( ) diminui meio tom da nota original. 2. (EAGS/2013) Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto abaixo. “Ligadura de expressão é a ligadura colocada sobre ou sob figuras de alturas ________________, as quais devem ser executadas unidamente, sem nenhuma interrupção. Às vezes é também chamada de ligadura de _________________”. a) diferentes – portamento b) iguais – ponto ligado c) diferentes – união d) iguais – frase 3. (EAGS/2006) O sinal de fermata colocado sobre uma pausa passa a chamar-se: a) Alteração b) Modulação c) Articulação d) Suspensão RESPOSTAS 1)B, 2)A, 3)D CONTRATEMPO/SÍNCOPE/ LINHA DE 8ª/ANACRUSE 1. (PM AM/2011) Assinale a opção que demonstra como o trecho abaixo deverá soar. a) b) c) d) 2. (EsSA/2010) O efeito da síncope produz o (a): a) entoação igual b) deslocamento das síncopes c) deslocamento das acentuações naturais 59 http://www.musicoconcurseiro.com.br d) acentuação regular e) entoação diferente 3. (EAGS/2006) Das alternativas abaixo, indique qual afirmação não está correta, no que se refere à linha de 8ª. a) Emprega-se para facilitar a leitura das notas escritas nas linhas suplementares superiores e inferiores. b) Pode ser usada em qualquer clave. c) Uma pequena linha vertical colocada após a linha de 8ª ou a expressão “in loco” indicam a execução das notas seguintes no próprio lugar. d) Emprega-se para indicar 8ª até oito compassos. RESPOSTAS 1)A, 2)C, 3)D COMPASSOS 1. (PM AM/2011) Considerando o compasso composto 6/8, que figuras completam-no corretamente? a) ( ) duas semínimas pontuadas; b) ( ) seis semínimas; c) ( ) oito colcheias; d) ( ) duas mínimas pontuadas. 2. (EAGS/2013) Dado o compasso 9/8, podemos afirmar que é um compasso ternário... a) composto cuja unidade de compasso é a semibreve pontuada. b) simples cuja unidade de tempo é a semínima pontuada. c) composto e não tem figura única como unidade de compasso. d) composto que tem como compasso correspondente o 3/2. 3. (EsSA)/2012) Assinale a alternativa que apresenta os números que servem como numeradores das frações dos Compassos Alternados Compostos. a) 2, 5, 7 b) 1, 5, 9 c) 2, 7, 9 d) 5, 3, 7 e) 5, 7, 9 4. (EsSA/2012) A fração 9/8 corresponde ao... a) Compasso Binário Composto b) Compasso Quaternário Composto c) Compasso Ternário Simples d) Compasso Binário Simples e) Compasso Ternário Composto 5. (EsSA/2009) Servem como numeradores das frações dos compassos alternados compostos os números: 60 http://www.musicoconcurseiro.com.br a) 6, 15 e 21 b) 3, 15 e 27 c) 2, 7 e 9 d) 15, 9 e 21 e) 15, 21 e 27 6. (EsSA/2009) Nos compassos compostos, as unidades de tempo, são representadas por figuras: a) com movimento indireto. b) pontuadas. c) não pontuadas. d) com movimento direto. e) com ligadura. RESPOSTAS 1)A, 2) C, 3)E, 4)E, 5)E, 6)B INTERVALOS 1. (PM MG/2010) - Marque a alternativa CORRETA: a) ( ) Os intervalos de 4ª e 5ª são justos, aumentados ou diminutos. b) ( ) Os intervalos de 2ª, 3ª e 5ª são aumentados ou maiores. c) ( ) Os intervalos de 3ª, 5ª e 8ª são menores ou diminutos. d) ( ) Os intervalos de 4ª 6ª e 7ª são maiores ou menores 2. (PM AM/2011) Assinale o intervalo de segunda menor: a) ( ) sol - lá; b) ( ) sol - fá; c) ( ) sol - láb; d) ( ) sol - sib. 3. (PM AM/2011) Classifique o intervalo conforme a figura abaixo: a) ( ) 5ª justa melódica; b) ( ) 5ª justa harmônica; c) ( ) 5ª aumentada; d) ( ) 5ª diminuta. 4. (EsSA/2012) O intervalo cujas notas são ouvidas simultaneamente é o a) diminuto. b) dissonante. c) aumentado. d) melódico. e) harmônico. 5. (EsSa/2009) O intervalo de 3ª menor invertida, forma um intervalo de: a) 5ª aumentada b) 7ª diminuta c) 6ª maior d) 8ª justa e) 6ª menor 6. (EsSA/2009) No Intervalo de 3ª Aumentada, indique o número de tom(s) e semitom(s) que o formam. a) 3 tons e 1 semitom. b) 2 tons e 1 semitom. c) 2 tons. d) 3 tons e) 1 tom e 1 semitom. 61 http://www.musicoconcurseiro.com.br 7. (EsSA/2009) - Os intervalos cujas notas são ouvidas sucessivamente chamam-se: a) Dissonantes b) Harmônicos c) Diminutos d) Aumentados e) Melódicos 8. (EsSA/2010) O intervalo é consonante quando: a) pede resolução sobre outro intervalo b) está compreendido dentro de uma oitava c) ocorre a repetição do som d) não pede resolução sobre outro intervalo e) está compreendido acima de uma oitava RESPOSTAS 1)A, 2)C, 3)B, 4)E, 5)C, 6)B, 7)E, 8)D ESCALA GRAU 1. (PM MG/2010) - Marque a alternativa CORRETA com relação aos graus das escalas: a) ( ) O II grau é a supertônica e o VI grau é a superdominante. b) ( ) O I grau é a tônica e o VI grau é a subdominante. c) ( ) O IV grau é a supermediante e o III é a mediante. d) ( ) O V grau é a dominante e o VIII é a subtônica. 2. (PM AM/2011) O quarto grau de uma escala é também conhecido como: a) ( ) subtônica; b) ( ) mediante; c) ( ) subdominante; d) ( ) sensível RESPOSTAS 1)A, 2)C ESCALAS MAIORES/MENORES 1. (PM AM/2011) Complete a sequência da escala de Sol maior: Sol - lá - si - dó - (...) - (...) - (...) - (...) a) ( )réb - mi - fá# - sol; b) ( ) ré - mi - fá# - sol; c) ( ) ré# - mi - fá - sol; d) ( ) réb - mi - fá – sol. 2. (EsSA/2012) Cada tetracorde é formado por a) 2 tons e 2 semitons cromáticos. b) 2 tons e 1 semitom diatônico. 62 http://www.musicoconcurseiro.com.br c) 1 tom e 1 semitom diatônico. d) 2 tons e 2 semitons. e) 2 tons e 2 semitons diatônicos. 3. (EsSA/2010) A escala de Dó Maior divide-se em: a) quatro tetracordes b) três tetracordes c) dois tetracordes d) um tetracorde e) cinco tetracordes 4. (EAGS/2014) Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto abaixo. Escalas ____________ são duas escalas formadas pelas mesmas notas e com a mesma armadura, porém pertencendo a modos diferentes. a) relativas b) homônimas c) harmônicas d) equivalentes REPOSTAS 1)B, 2)B, 3)C, 4)A SÉRIE HARMÔNICA 1. (EAGS/2013) Marque V (verdadeiro) ou F (falso) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. ( ) Na série harmônica até o 9º som, encontra-se o grupo de acordes consonantes e dissonantes naturais. ( ) Quanto mais os harmônicos se afastam do som gerador mais precisos e consonantes se tornam os sons. ( ) Ao conjunto de sons que acompanham um som gerador (ou som fundamental) dá-se o nome de série harmônica. a) V – F - V b) F – F – Vc) V – F – F d) F - V – F 2. (EAGS/2013) Que intervalo existe entre a nota do som gerador e a 2ª nota da série harmônica? a) 2ª Maior b) 5ª Justa c) 4ª Justa d) 8ª Justa 3. (EAGS/2007) Assinale a alternativa que apresenta a nota correspondente ao 6º harmônico do som gerador Fá1 (Fá um). a) Dó3 b) Lá3 c) Dó4 d) Lá4 4. (EAGS/2007) Qual das alternativas apresenta apenas intervalos consonantes entre os harmônicos de uma série harmônica ascendente? a) 3º para o 4º – 4º para o 5º – 8º para o 9º 63 http://www.musicoconcurseiro.com.br b) 2º para o 3º – 5º para o 6º – 7º para o 8º c) 2º para o 3º – 3º para o 4º – 4º para o 5º d) 3º para o 4º – 5º para o 6º – 8º para o 9º RESPOSTAS 1)A, 2)D, 3)C, 4)C TONS VIZINHOS 1. (PM MG/2010)- Marque a alternativa CORRETA: São vizinhos indiretos de RE bemol maior: a) MI bemol menor, SOL bemol maior e FA menor. b) SI bemol menor e FA menor. c) MI bemol menor e FA menor. d) SI bemol menor, MI bemol menor e LA bemol maior. 2. (PM MG/2010) - Com relação a tons vizinhos, marque a alternativa CORRETA: a) ( ) Considerando SI bemol maior como tom principal, podemos afirmar que o DÓ sustenido encontrado na escala de RÉ menor é a nota característica secundária. b) ( ) Em um tom principal do modo menor todos seus vizinhos indiretos têm 2 (duas) notas características. c) ( ) MI bemol maior, FÁ maior e DÓ menor são vizinhos diretos de SI bemol maior. d) ( ) Em um tom principal do modo menor todos seus vizinhos diretos têm 3 (três) notas características. 3. (EsSA/2010) Os tons vizinhos guardam entre si certa relação de maior ou menor afinidade. De acordo com esta afinidade os tons vizinhos se classificam como: a) diretos e indiretos b) maiores e menores c) diferenciais e característicos d) maiores e diretos e) superiores e inferiores 4. (EsSA/2010) O tom do qual se procuram os tons vizinhos é chamado de: a) Natural b) Principal c) Relativo d) da dominante e) direto RESPOSTAS 1)C, 2)B, 3)A, 4)B MODOS LITÚGICOS 64 http://www.musicoconcurseiro.com.br 1. (EAGS/2013) Observe o trecho abaixo: Assinale a alternativa que contém a transposição com a mesma classificação do modo litúrgico do trecho musical acima. a) b) c) d) 2. (EAGS/2013) Assinale a alternativa que representa o modo litúrgico da escala abaixo. a) Jônico b) Frígio c) Lídio d) Dórico 3. (EAGS/2013) Assinale a alternativa em que o modo litúrgico tem em sua estrutura o intervalo de 3ª Maior e como característico o intervalo de 7ª menor. a) Dórico b) Jônico c) Mixolídio d) Lócrio 4. (EAGS/2013) Complete as lacunas e assinale a alternativa correta. Os modos _______________ são modos Maiores e os modos___________________ são modos menores. a) frígio e lídio – mixolídio e dórico b) jônio e lídio – eólio e dórico c) eólio e lócrio – mixolídio e jônio d) jônio e mixolídio – lídio e lócrio 5. (EAGS/2007) Escrevendo- se uma escala de Dó a Dó na tonalidade de Sib Maior, encontramos o modo a) frígio. b) lídio. c) dórico. d) mixolídio. 6. (EAGS/2014) Assinale a alternativa que corresponde ao modo da escala abaixo. a) Frígio b) Dório 65 http://www.musicoconcurseiro.com.br c) Jônio d) lídio REPOSTAS 1)A, 2)D, 3)C, 4)B, 5)C,, 6)D ANDAMENTOS/ ABREIATURAS/ EXPRESSÃO 1. (EAGS/2013) Assinale a alternativa que apresenta somente andamentos médios. a) allegretto – grave – animato b) andantino – moderato – allegretto c) maestoso – allegretto – presto d) andantino – vivo – moderato 2. (EAGS/2007) Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda e assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta. ( ) Andamento médio ou moderado. ( ) Prolonga a duração do som ou da figura. ( ) Apressa o andamento. ( ) Liberdade no valor das figuras, sem alterar a divisão do compasso. ( ) Alterações de andamento e modificações rítmicas. 1)Rubato 2) Fermata 3) Agógica 4) Stringendo 5) Allegretto a) 5 – 2 – 4 – 3 – 1 b) 4 – 5 – 2 – 1 – 3 c) 5 – 2 – 4 – 1 – 3 d) 4 – 5 – 2 – 3 – 1 3. (EsSA/2010) O colorido da música consiste no (na): a) Allargando b) intensidade dos sons c) afretando d) andamento e) regência RESPOSTAS 1)B, 2)C, 3)B ESCALAS EXÓTICAS/ESCALAS ARTIFICIAIS 1. (EAGS/2013) Assinale a alternativa que identifica corretamente o nome da escala exótica abaixo. a) Escala Pentatônica b) Escala Cigana menor c) Escala de Tons Inteiros d) Escala Hexacordal 2. (EAGS 2013) De acordo com a estrutura da escala artificial ou cromática, em quantos 66 http://www.musicoconcurseiro.com.br semitons uma oitava é dividida? a) 2 b) 5 c) 7 d) 12 RESPOSTAS 1)C, 2)D ACORDES 1. (EAGS/2013) Dado um acorde de 7ª em seu estado fundamental, quantas inversões podem ser feitas nesse acorde? a) 2 b) 3 c) 4 d) 5 2. (PM AM/2011) O acorde dominante corresponde ao seguinte grau da escala: a) I; b) III; c) IV; d) V. 3. (EAGS/2013) Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto abaixo. Um acorde está na 2ª (segunda) inversão quando sua nota mais grave, o baixo, é a ______________ do acorde. a) segunda b) terça c) sétima d) quinta 4. (EAGS/2007) Assinale a alternativa que, respectivamente, apresenta a nomenclatura dos acordes abaixo. a) 5ª dimiminuta – 5ª aumentada – 5ª aumentada b) 5ª aumentada – 5ª dimiminuta – 5ª dimiminuta c) 5ª dimiminuta – 5ª aumentada – 5ª diminuta d) 5ª aumentada – 5ª aumentada – 5ª diminuta 5. (EsSA/2009) Assinale a alternativa que indica os graus da escala do modo maior onde é encontrado o acorde perfeito maior. a) I, IV e V. b) II, III e VI. c) I, V e VII. d) II, IV e V. e) III, IV e V. 6. (EsSA/2009) - Assinale a alternativa que identifica a formação do intervalo do acorde perfeito menor. 67 http://www.musicoconcurseiro.com.br a) 3ª menor e 5ª aumentada. b) 3ª maior e 5ª aumentada. c) 3ª maior e 5ª justa. d) 3ª aumentada e 5ª justa. e) 3ª menor e 5ª justa. 7. (EsSA/2010) Ao conjunto de sons ouvidos simultâneamente, e cujas relações de altura são determinadas pelas leis da natureza, dá-se o nome de: a) Intervalos b) Acidentes c) Acordes d) Notas e) Ornamentos 8. (EAGS/2014) O acorde de três sons formado por duas terças sobrepostas, é denominado: a) Intervalo b) Tercina c) Tríade d) escala. RESPOSTAS 1)B, 2)D, 3)D, 4)A, 5)A, 6)E, 7)C, 8)C QUIÁLTERAS 1. (EAGS/2007) Marque (V) para VERDADEIRO, (F) para FALSO e assinale a alternativa que apresenta a seqüência correta. As quiálteras podem ser... ( ) simples e compostas. ( ) aumentativas e diminutivas. ( ) regulares e irregulares. ( ) ascendentes e descendentes. a) V – F – F – V b) F – V – V – F c) F – V – F – F d) V – F – V – V RESPOSTAS 1)B, NOTAÇÃO MODERNA 1. (EAGS/2007) Assinale a alternativaque corresponde à grafia do Cluster. a) b) c) d) RESPOSTAS 1)C ESCALA GERAL 68 http://www.musicoconcurseiro.com.br 1. (EAGS/2007) Assinale a alternativa que apresenta a extensão da região central da Escala Geral. a) Dó1 ao Dó5 b) Dó1 ao Dó4 c) Dó1 ao Dó2 d) Dó1 ao Dó7 2. (EAGS/2014) Analise a pauta abaixo, e assinale a alternativa que apresenta, na seqüência correta, os nomes e a numeração das notas. a) Sol3 – Lá3 – Mi3 – Lá1 b) Mi3 – Sol3 – Mi2 – Lá2 c) Sol2 – Lá3 – Mi3 – Lá2 d) Sol2 – Lá3 – Mi2 – Lá1 RESPOSTAS 1)A, 2)D ORNAMENTOS 1. (EsSA/2009) Ornamento mais rico em quantidade de notas é o: a) Mordente b) Trinado c) Floreio d) Portamento e) Grupeto 2. (EsSA/2010) O ornamento apogiatura pode ser: a) planejada e executada b) simples ou mista c) alterada ou mista d) simples ou composta e) simples ou sucessiva 3. (EAGS/2014) Observe as pautas abaixo e marque a alternativa correta quanto aos ornamentos. a) Deu-se à apogiatura uma pequena parte do valor da nota real, ficando a nota real com o restante do seu valor. b) Quanto mais lento for o andamento do trecho musical, mais lento será o valor da apogiatura. c) As apogiaturas breves têm exatamente o seu justo valor quando executadas. d) Deu-se à apogiatura todo o valor da nota real que, nesse caso, se suprimiu. RESPOSTAS 1)B, 2)E, 3)A