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Botânica: Coleções e Nomenclatura

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PROVAS TEÓRICAS
	1ª PROVA
	18/09
	2ª PROVA
	25/09
	3ª PROVA
	06/11
	4ª PROVA
	13/11
	PROVAS PRÁTICAS
	1ª PROVA
	14/10
	2ª PROVA
	31/10
BOTÂNICA
07/08/19
COLEÇÕES BOTÂNICAS
 - Coleções biológicas: armazenar dados sobre animais, presentes principalmente nos museus.
- coleta de materiais.
PRINCIPAIS ATIVIDADES DOS HERBÁRIOS
- funções básicas e pesquisa (taxonomia e sistemática)
- pesquisas relacionadas (ecológica, biológica da polinização, mudanças climáticas..)
- educação e treinamento (estágio e pesquisa)
- divulgação (botânica fornece, referencia para horticultores e colecionadores..)
- monetizar (realização de expedições, identificações, souvenir)
EXSICATA: é uma amostra de planta prensada e em seguida seca, fixada em uma cartolina. Para fazer uma, depois da planta prensada ela perde informações , antes disso tem que haver registros, anotações.. se faz a coleta de uma amostra da planta (órgãos da planta que são diagnósticos) e coloca no álcool 70% (o de 30% tem muita agua, assim hidrata as plantas), depois, vai para a pensa para secar e manter um formato bidimensional da planta, posteriormente indo para uma estufa pata manter a planta. 
Coleção tipo nomenclatural: é a coleção de tipos (material único); ficam depositados nos herbários e recebem uma atenção maior (pasta vermelha).
NOMENCLATURA BOTÂNICA
- Organizar a forma dos táxons;
Táxon: entidade taxonômica (espécie, gênero, família). Ex. táxon ‘gênero’ da família tal.
Obrigatoriamente o taxon sem acento deve ser sublinhado, porque é em latim. Táxon com acento não tem necessidade de ser sublinhado. 
Táxon TaxonPortuguês 
Latim
Táxons Taxa
É o único emprego correto dos nomes das plantas, envolvendo um conjunto de princípios, regras e recomendações aprovados em Congressos Internacionais de Botânica e publicados num texto oficial.
 	Os primeiros nomes das plantas foram Vernáculos ou nomes comuns, mas estes tem seus inconvenientes: não são universais; somente algumas plantas tem nome comum; frequentemente duas ou mais plantas não relacionadas possuem o mesmo nome ou uma mesma planta possui diferentes nomes comuns; se aplicam indistintamente a gêneros, espécies ou variedades.
	Sistema polinominal: latim era universal, todos os países usavam. O nome científico era muito extenso.
	Sistema binominal: cada espécie tem somente dois nomes (nome genérico + nome específico).
Carolus Linneaus: primeira pessoa que reconheceu os seres humanos próximos do grupo dos primatas. É o pai da nomenclatura e da taxonomia/sistemática.
- O nome científico esta acompanhando pelo nome abreviado do autor que o descreveu pela primeira vez de forma efetiva e válida;
- O nome científico sempre deve estar destacado no texto (negrito, sublinhado, itálico).Autoridade
taxonômica
Epíteto
especifico
gênero
Ex: Ilex paraguariensis A. St.-Hi. (erva mate)
Os () significa que houve uma mudança estrutural
Espécie 
Adiantum dyphyllum (Fée) Maxon, Amer-Fern j. 21:127.1931
Autoridade taxonômica
Autor basiônimo
Autor combinação 
Espécie 
gênero
Autor basiônimo: Hewardia diphylla Fée, crypt
Autor combinação: Adiantum diphyllum (Fée) Maxon
Espécie: Adiantum diphyllum (Fée) Maxon
Gênero: Adiantum L. (Linneaus quem escreveu)
Família: Pteridaceae E.D.M. Kirchn
Ordem: Polypodiales Link
Subclasse: Polypodidae Cronquist, Taknt & Zimm
Classe: Equizetopsida C. Agardh
Código Internacional de Nomenclatura para algas, fungos e plantas (atualizado de 6 em 6 anos) – Shenzhen code
- visa a padronização e aceitação mundial;
- o nome científico é o símbolo nominal da planta ou de um grupo de plantas, é a maneira de indicar a taxonometria.
14/08/19
PRINCÍPIOS DO CÓDIGO DE NOMENCLATURA:
A nomenclatura de Algas, fungos e plantas é independente da zoológica e bacteriológica;
Materiais vermelhos: materiais utilizados para fazer a nomenclatura (?)
A aplicação de nomes a grupo taxonômicos é determinada por tipos de nomenclatura;
A nomenclatura de um grupo taxonômico está baseada na prioridade de publicação;
- Quem publicar primeiro vai ter a prioridade nomenclatural.
Cada grupo taxonômico pode ter apenas UM nome correto, ou seja, científico.
- Nome cultural tem vários, mas científico apenas um.
-Há exceções para 8 famílias, que podem ter mais de um nome cientifico, como por exemplo graminias;
Os nomes sempre estarão em latim, devendo estar destacado no texo, e as regras de nomenclatura serão retroativas, a menos expressamente limitadas. A cada 7 anos tem mudança no código de nomenclaturas.
- toda espécie esta atrelada a alguma exsicata que esta em algum herbário no mundo.
CATEGORIAS TAXONOMICAS:
Tem som de ‘e’
- ORDEM: deriva de uma das principais famílias com terminação em ALES.
- SUB-ORDEM: a mesma raiz com terminação INEAE.
- FAMILIA: nome derivado de um gênero vivo ou extinto com a terminação ACEAE. 
Poaceae – graminie
Lecaceae - Palmae
Lamiaceae - LabiataeOs oito exemplos que podem ter mais de um nome científico.
Clusiacear - Guttiferae
Asteraceae - compositae
Brasicaceae - Crussiferae
Fabaceae - Leguminosae
Apiaceae - Umbelbiferae
- SUB-FAMILIA: a mesma raiz com a terminação OIDEAE.
- TRIBO: 
- SUB-TRIBO
Gênero e infra-genéricas: deve ser substantivo ou adjetivo substantivado, latino ou latinizado e escrito com a inicial maiúscula.
Espécies: deve ser substantivo ou adjetivo substantivado, latino ou latinizado, sempre formando uma combinação binária com o gênero e sempre escrito com a inicial maiúscula. Todo nome de espécie deve ser acompanhando pelo nome do autor da mesma. 
Categorias infra-especificas: os nomes são os das espécies acrescidas do nome da categoria infra específica em terceiro lugar: 
Ex. Adiantum decorum var. quadripinnatum, Adiantum edentulum f. muticum.
Genótipo: características genéticas das plantas, estão no DNA. Diretamente ligado a forma como as plantas vão expressar uma característica, podendo ser alterada como por exemplo, a que está no sol e a que esta na sombra, podem conter características diferentes. O DNA é idêntico, mas a morfologia dessas plantas são diferentes, porque as condições ambientais são diferentes (sol/sombra).
Genótipo é idêntico, mas o fenótipo é diferente. 
As mudanças dos fenótipos podem causar mudanças nos táxon, mas devem ser mantidos para a posterioridade.
- Quando uma espécie muda de gênero o nome do autor do basiônimo (primeiro nome dado a uma espécie) deve ser citado entre parênteses, seguido pelo nome do autor que fez a combinação. Ex. Adiantum phanerophlebiumi (Baker) C. Chr.
EPÍTETOS ESPECÍFICOS
- terminação vogal (exceto a), se adiciona -i: Ex. Joseph Blake = Aster blakei
- terminação em vogal a, se adiciona -e. ex. Mr. Balansa = balansae
-podem ser descritivos, os quais, demonstram uma característica da planta, como a cor da planta (albus, aureus..), orientação (australis, borealis, meridionalis, orientalis; pelos hemisférios), geografia (africanus, alpestris..), hábito (arborescens, caespitosus...), habital (arvensis, campestres), estações (vernalis, automnalis), tamanho(exigus, minor..).
NORMAS PARA A REDAÇAO DE NOMES CIENTÍFICOS
- Todas as palavras em latim devem estar em itálico, sublinhadas ou negrito;
- A primeira letra do gênero ou categoria superior deve estar em maiúscula;
- o resto do nome vem em maiúscula, exceto em alguns casos em que se conserva a primeira letra de epíteto especifico);
- Os nomes dos híbridos vem procedidos de x. 
Exemplo: xRhaphanobrassica; 
Mentha x piperita.
PRONÚNCIA
- oe e oe se lê e = laevis, rhoeas (lEvis, rhRas)
- ch se lê k = Chenopodium (Kenopodium)
- ph se lê f = Phaseolus vulgaris (Faseolus vulgaris)
- ti se lê si = Tradescantia (TradescanSIa)
DURAÇÃO E HÁBITO (estilo de vida)
- Anuais: aparecem uma vez ao ano e desaparecem depois que frutificam; 
- Bianuais: duas vezes ao ano, tem uma resistência maior;
- Perenes: plantas que tem condição de se manter vivas durante
o ano inteiro, como exemplo as árvores, depois da frutificação estão intactas e permanecem. 
O habito pode ser:
terrestres/terrícolas: que são as que crescem diretamente no solo;
Epífitas: são plantas que crescem sobre outras plantas (ex. orquídeas);Em cima da arvore também tem nutrientes, matéria orgânica. Como em cima das rochas.
Rupícolas: crescem sobre rochas, ex: cactos, bromélias
- Ervas: pequeas e sem tecido liminificado (?)
Podem ser anuais ou bianuais.perenes
- Árvores: porte arbóreo, plantas perenes com um tronco liminificado;
- arbusto: meio termo, parte do tronco liminificado e parte não. 
CRESCIMENTO
Posição
O alongamento do caule se da sempre pelo meristema apical.
- Ortótropico – ereto
- Plagiostrópico – horizontal 
Crescimento 
- Monopodial (meristema apical)
- Simpodial (meristemas laterais ou aclares)
M
O
N
O
P
O
D
I
A
L
S
I
M
P
O
D
I
A
L
Meristema = conjunto de células responsável pela formação de tecidos, pode ser associado com as células tronco nos seres humanos. 
Ex. conjunto de células que formam uma folha/flor.
RAIZ
(olhar a parte perdida no caderno de alguém)
Porque as raízes crescem para baixo?
Por causa do Geotropismo positivo (olhar significado)
Raízes adventícias: quando conseguem criar raízes através de um caule ou folhas, como por exemplo a folha de violeta, quando se pega uma muda (reprodução assexuada).
Coifa (coleorriza):
- Servem para proteger o meristema subapical;
- Forma de bainha;
- Gelatinosa para tornar a raiz maleável;
- Renovação constante;
- Percepção da gravidade
Zona meristemática:
- ápice vegetativo; (zona de alongamento/zona lisa = permite que a raiz continue crescendo para baixo)
- Posição subapical;
- Divisão celular;
-Protegida pela coifa;
Zona pelífera: 
Pelinhos em grandes quantidades para garantir a capitação de nutrientes que a planta precisa.
-absorção;
- pelos radiculares:
- origem exógena
- epidérmicos
- unicelulares
- 2000/mm2 (ex: ervilha)
Zona de ramificação:
- aumenta a área de absorção (raízes secundarias)
- origem endógena: vem de uma área interna
Zona suberosa:
- zona de maturação, não sofre mudanças;
- sem função de absorção mas sim de sustentação do vegetal (mais próxima ao caule).
Tipos de raízes:
- raiz fasciculada: raízes ramificadas (monocotiledôneas). 
Varias raízes através de um meristema apical.
- raiz axial (pivotante): na base do caule forma a raiz principal que da a sustentação necessária para a planta crescer, a partir desta, surge as raízes secundárias e outras. angiospermas (dividas em angiospermas de divergência precoce, monocotiledôneas e eudicotiledoneas) e gimnospermas.
- raiz tabular: Quercus, fícus
Origem adventícias, formando uma forma de tabuas para garantir a sustentação de arvores grandes. Geralmente em solos mais úmidos.
- raiz tuberosa: origem embrionária.
Consistência aquosa, macia ou moderadamente resistentes; tem reservas, podendo perder a parte de cima durante o ano e mesmo assim repetir o ciclo de vida, tendo origem de crescimento secundário da raiz primária.
- raiz fúlcreas: raízes que se desenvolvem no nó, tendo origem adventícia, tendo como principal função a sustentação. 
- raízes grampiformes: origem adventícia, formando conjutos para poderam se fixar em alguma superfície.
- Haustórios: raízes entram no tecido de outra planta para absorver todos os nutriente ate o ponto de matar a hospedeira. Plantas parasíticas (ex. planta de passarinho)
-Pneumatóforos: únicas que tem o Geotropismo negativo, precisam absorver os nutrientes em situações extremas, como exemplo os mangues. As raízes tem que sair do substrato para adquirir nutrientes. 
21/08/18
CAULE
São órgãos que ligam as raízes às folhas, tendo função de sustentação principalmente para plantas eretas, forma da planta e define o tipo de crescimento da planta, reserva e fotossíntese principalmente os de plantas herbáceas. As plantar arbóreas tem a fotossíntese nas folhas. 
O nó é formado por meristemas, também contendo meristemas apical e axilares, ou gemas axilares. Tendo função como formação de folhas, ramos e crescimento do próprio entrenó. Aonde tem a folha, sempre terá o nó. 
Cotilédones: gastam toda energia armazenada na semente para o desenvolvimento da planta, tendo o nó cotiledonar.
Eófilos: o primeiro par de folhas não sera composto, será simples. Sempre quando tem uma planta de folhas compostas.
GEMAS
Local onde ocorre atividade meristemática. Células caracterizadas pela capacidade de se dividirem indefinidamente, produzindo as novas células necessárias ao crescimento da planta.
Esta localizada nos nós, mesma coisa que meristema.
Meristema apical (no topo, terminal): depois do crescimento do entrenó, vai formar um conjunto de celular diferentes para formar um novo nó, aonde é o momento de parar o crescimento. Depois vai crescer uma gema axilar e novas folhas, continuando o crescimento do meristema apical para depois fazer a mesma coisa e cada vez parando para dar origem do nó e depois gemas ou folhas. 
Na base de cada folha tem uma gema. 
Gemas axilar (lateral).
A gema axilar fica localizada na axila da folha (entre o caule e a colha).
Função das gemas:
Apical 
Formação de folhas: alongamento do caule principal e dos ramos.
Ex. de gema apical: palmito (Euterpe edulis).
No momento que corta para a exploração do palmito, a planta morre.
Podem formar flores ou inflorescências (conjunto de flores), deixando de existir a gema apical, morrendo.
Pode ocorrer as inflorescência a partir do meristema axilar.
Entrenós ocos (ex. taquaras) = indicam que o meristema apical foi elevado, no momento em que a gema apical acerta uma maturidade, a gema interna do entre nó deixa de existir, assim, ficando oco.
Axilar
Esta localizada no nó.
Formação de ramificações e flores. Os meristemas estão protegidos por Catafilos (escamas), como exemplo a cebola, que é um caule subterrâneo, tendo a proteção do meristema apical pela proteção dos catafilos. 
 
Adventícias
Estão localizadas nos entrenós. Podem reproduzir estruturas reprodutivas, conhecido como caulifloria, ou seja, gemas adventícias que são origem a flores e depois essas flores dão origem aos frutos. Estando restrito a somente algumas espécies.
Ex. jabuticaba, cacau. 
TIPOS DE CAULE
Subterrâneos
Podem ser do tipo Bulbos, como no caso da cebola (bulbos tunicado, pois existe vários catafilos protegendo o meristema apical).
Bulbos compostos (bulbilhos) como no alho.
 
Partes do
Bulbo tunicado
Subterrâneos escamoso: frequente em monocotiledôneas, ex. lírios.
O prato é pouco desenvolvido, não forma frutos nem sementes, forma bulbos escamoso, podendo ser guardados fora da terra e na época certa, plantados. 
Bulbos sólidos = chamado de cormo. Ex: palma-de-santa-rita, tulipa.
Caule Rizoma
Podendo ser subterrâneos ou aéreos.
Caracterizado por terem um crescimento paralelo ao solo, podendo ser subterrâneo ou aéreo. Ex. gengibre, espada de são Jorge.
Entre um nó e outro pode ser curto ou mais longo (estolões)
Caule Tubérculos
Conseguem armazenar nutrientes nestes caules. Não tem o conjunto de brácteas protegendo os meristemas. Ex. batatas.
Pseudobulbo: caules que conseguem guardar nutriente e agua em grandes quantidades. Ex. orquídeas. 
O pseudo esta errado, pois é um bulbo verdadeiro.
Caule Troco
Somente arvores tem esse tipo de caule, são mais resistentes e uma das principais funções esta no armazenamento e sustentação.
Caules Volúvel (trepadores)
Se desenvolve no solo mas precisa estar em contato/apoiados com outras espécie vegetal para alcançar a altura. Podendo ser de dois tipos:
Dextrorso: se movimento da esquerda para a direita.
Sinistrorso: move-se da direita para a esquerda.
Caules sagmentoso (trapadores)
Não se enrola nos caules, consegue se fixar principalmente por causa das gavinhas (molinhas do xuxu).
Rastejante
sarmentoso
Caule que se prende ao solo por um único ponto de fixação e cresce rastejando, sem formar outros pontos de enraizamento. Ex. melancias, abóboras.
Rastejantes estolonífero (estolão)
Os caules tem os entrenós longos. Ex. trigo branco, moranguinho. 
Caule estipe
Frequente nas famílias que tem somente meristema apical. Ex. palmeiras 
Somente tem meristema apical.
Conjunto de fibras que formam um caule resistente. Caule fibroso.
Caule Haste
Caules volúveis porem resistentes para ter um crescimento vertical. Ex. soja. 
Caule colmo
Caules aéreos, sendo típico das gramíneas, caracterizados por ter nós e entrenós bem definidos. Ex. taquaras.
Podendo ter o colmo cheios (preenchidos) ou ocos.
Caule Cladódio
Um dos poucos que podem fazer fotossínteses mesmo quando velhos. 
Podendo ser de crescimento indefinido (continuo) ex: carqueja.
Armazenamento de água, como no cactos.
Presença de clorofila.
Caules filocládio
Crescimento definido, como no formato de uma folha.
ESPINHOS E ACÚLEOS = protegem os caules, plantas. 
Origem endógena: forma espinho. Ex. painera – o espinho é difícil de tirar. Tem sistema vascular, se desenvolve la dentro e sai pra fora.
Origem exógena: forma acúleos. Ex. roseira – o espinho sai facilmente da planta. Se desenvolvem na parte externa. 
FOLHAS
Estruturas geralmente planas, com uma superfície virada para o eixo caulinar (superfície adaxial) e outra virada para o lado oposto do eixo caulinar (superfície abaxial);
- Bifacial: superfície diferentes
- principal função: fonte de fotossíntese
- São estruturas homólogas nas angiospermas, porém não são se considerarmos as plantas vasculares como um todo;
- podem ser modificadas para:
> Proteção: espinhos; (cactos modificam as folhas em espinhos para se proteger)
> Estocagem: plantas suculentas; (tecido interno adaptado para armarzenar mais agua do que qualquer outra coisa, ex. babosa)
> Escalar: gavinhas; (folhas modificadas para conseguir escalar. ex. cipó de são joao)
> Captura de insetos: plantas carnívoras; (se modificam para a planta absorver os nutrientes faltantes dos animais)
> Dormitório de pequenos insetos: domáceas. (os animais que estão ali dormindo, espantam outros predadores)
Folhas são os principais caracteres vegetativos, pois reúnem uma serie de elementos que depois são principais para a identificação.
Quando não tem o Pecíolo: folhas sésseis. 
Pulvino: favorece a lamina celular para a captação da energia solar. Responsável pela movimentação da folha. É a parte entre o pecíolo e o caule, ou entre o pecíolo e a lâmina foliar. Ex: dorme-dorme.
Peciolo: segura a folha.
Estipolas: são apêndices, podendo ser foliáceas, escamiformes, espinescentes ou glandulares, forma de gravinhas ou ausentes.
Gema: indício de onde é o inicio da folha. Estipulas protegem a base das folhas, aonde tem as gemas foliar/axilar. Gema semore tem, estipulas nem sempre.
Lamina: parte plana e verde percorrida pelas nervuras.
FILOTAXIA
É a organização das folhas nos nós.
Uma espécie que tem folhas alternas, sempre terá folhas alternas (uma folha por nó)
Filotaxia oposta, duas folhas por nós, podendo ser alternas ou cruzadas.
Filotaxia Verticilada, 3 ou mais folhas pro nó.
Simples: única lâmina foliar;
Composta: uma folha com duas ou mais lâminas, ou folíolos.
Podendo ser localizada a distinção na localização da gema axilar, pois ocorre o ponto de inserção do pecíolo. 
Se o ápice da folha terminar com 2 folíolos na ponta = paripinada
Se o ápice da folha terminar com 1 folíolo na ponta = imparipinada
Folhas palmada = ipes
Trifoliolada = soja
Unifoliolada = limoeiro, laranjeira. Na base da lamina foliar tem uma saliência, uma junção, onde não desenvolveu outros foliolos. Podendo ser compostas unifolioladas ou trifolioladas.
Folha composta bifoliolada geminada = ex. pata de vaca 
Folha composta pinada = folha bipinada
Os folíolos são composto e os foliólulo são simples.
NERVURAS
Sempre que houver uma nervura mais proeminente em uma folha, é chamada de primária ou central, a partir destas, há ramificações que são chamadas de nervuras secundárias e podendo ter nervuras terciárias, que por sua vez, conectam as nervuras secundarias, formando um padrão escalariforme ou reticulado.
As nervuras tem xilema e floema, o xilema vem da raiz com a agua e leva essa agua para os aparelhos fotossintéticos. 
São responsável de pegar os produtos da fotossíntese da folha e conduzir para os órgãos que não produzem fotossíntese e receber a agua da raiz.
Nervuras pinado (peninérvea): única nervura primaria com nervuras secundarias divergindo ao londgo de seu comprimento, como dentes de um pente.
Nervuras palmado (palminévea): diversas nervuras primarias divergindo da base da laminca foliar, como os dedos de uma mão;
Nervuras paralelas (paralelinervea): diversas nervuras paralelas. Esta restritas as monocotiledôneas. 
*quando usado o ‘nerve’ não se usa o termo nervuras.
Formato foliar 
- Ovado: mais larga próxima a base;
- Obovado: parte mais larga próxima ao ápice
- Eliptica: mais larga na região do meio
- Oblonga: lados mais ou menos paralelos
APICES
BASES
MARGENS
Marguem inteira: folha indivisa, limo foliar inteiro, sem nenhuma saliência.
Margem lobada, podendo ser inteiros ou denteados.
PTIXIA 
É a forma em que a folha individual encontra-se dobrada na gema (folha simples).
Conduplicadas: tipo um livro;
Plicado: tipo um leque
Margem revoluta: 
Margem involuta: esconde as margens das fazes adaxial 
VERNAÇAO
É a forma em que as folhas estão dobradas em uma gema em relação umas às outras (folhas compostas).
Imbricadas: folhas que não se sobrepõem;
Valvares: folhas cujas margens apenas se tocam.
INDUMENTO
É o que esta sobre a lamina foliar, qualquer textura conferida por tricomas (pelos) na superfície.
- Glabro: ausência de pelos;
-Pubescente: com pelos variados;
-Glauco: com uma cobertura cerosa, de coloração geralmente branca ou azulada.
FLORES (PEGAR CONTEUDO)
11/09
Todas as plantas com flores passam por esse processo.
Dentro do ovário, tem os óvulos. A maioria das angiospermas tem apenas 8 celulas dentro de cada ovulo, que são divididas (antípodas, núcleos polares, gametófio feminino .... ver o resto e imagem)
Grão de pólen, tem o núcleo vegetativo e o núcleo germinativo.
As células que estão dentro do óvulo ou do pólen são chamado de GAMETAS. (2n = diploide, numero básico de cromossomos vezes 2 – células que somam; n=haploide – células gaméticas).
DUPLA FECUNDAÇÃO
É necessário que haja uma interação entre uma parte da planta com a outra. O grão de pólen que está nas anteras deve ser transportado ate o estigma, ou seja, polinização. O resultado da dupla fecundação é o fruto. Precisando de animais para fazer o transporte do grão de pólen, mas as gramíneas precisam apenas do vento para realizar o transporte do pólen.
Quando o grão de pólen (tem camada externa chamada Exina, muito resistente, que em algum momento é reduzida [no colpos, fendas, poros] e entra em contato com a intina) encontra o estigma (grudento) de outra flor acontecendo a germinação e resultando no tubo polígono, o qual cresce até encontrar os óvulos, por sinais químicos, e entra no óvulo pela abertura micrópila. 
Oosfera é a célula gamética do ovulo que recebe as células espermáticas que estão descendo do tubo polígono. 
1 célula haploide + 2 células diploides = tecido triploide
Primeira Fecundação => núcleo espermático (n) + oosfera (n) = zigoto (2n), forma estrutura chamada embrião.
Segunda Fecundação => núcleo espermático (n) + 2 núcleos polares (n) + (n) = tecido 3n, triploide. Forma a estrutura chamada endosperma (3n), o qual nutre o embrião (2n) ao ponto desse começar a formar a planta.
FRUTO = ovário modificado, após a fecundação.
SEMENTE = óvulos que estava dentro do ovário e formaram diploide ou triploide. Endosperma, nem todas as espécies formam o endosperma ex: orquídeas.
O numero de sementes reflete o numero de óvulos fertilizados.
INFLORESCÊNCIA
É um conjunto de flores, nem todas as angiospermas tem inflorescências, algumas são solitárias.
Raque é o local onde tem os pedúnculos
Na espiga as flores são cesseis ou seja, não tem Raque 
PANICOLA
ESPIGA 
RACEMO 
RACEMO = CACHO
Inflorescência com flores pedunculadas inseridas ao longo de um eixo alongado, normalmente cada flor está subtendida por uma bractéola. Ex: soja 
Racemos primários, secundários e terciários.
ESPIGA
Inflorescência extremamente comum onde flores sésseis, que não tem pedúnculo, usualmente guarnecidas de uma bráctea encontram-se inseridas ao longo de um eixo que pode ser carnoso ou intumescido, mas normalmente não é. Os cabelinhos do milho são os estiletes.
Ex: milho, trigo.
PANÍCULA
Termo que designa um cacho de cachos, ou seja, um racemo onde, no lugar das flores no eixo principal, estão racemos menores. Os cachos da base são maiores que os cachos do ápice, formando um triangulo. Ex: aveia
UMBELA 
Inflorescência com o eixo bastante congesto, fazendo todas as flores surgem aparentemente do mesmo ponto. Ex: Familia Apiaceae, cenora, aipo, funcho. 
CORIMBO
Inflorescência semelhante ao racemo, mas cujas flores tem pedúnculos de tamanhos diferentes, sendo as mais basais aquelas com pedúnculos mais longos. Ex: cidró 
GLOMÉRO
Inflorescencia do tipo cimeira onde a inserção das flores são tao fortemente congestas que toda a inflorescência ... ex: 
ESPÁDICES
Inflorescencia com eixo carnoso, flores sem brácteas, usualmente pequenas e sésseis. Normalmente guarnecidas por uma grande bráctea (espata). Ex: copo de leite
Amorphophallus titanum - maior inflorescência do mundo
CAPITULO
Fam. Asteraceae, pode ser chamada de composta 
Inflorescência densamente condensada, discoide ou arredondada, com flores sésseis. Geralmente guarnecida por brácteas involucrais (filárias) estéreis, em uma estrutura denominada periclíneo. Ex: margarida, girassol. (cada ‘pétala’ é uma flor).
Flores = flósculos
Desenvolvimento centrípeto (fora para dentro)
Recemosa (flores com pendúlo/pedicelo)
Podem ter apenas um tipo de flores (tubulosas ou liguladas) oi os dois tipos (liguladas na margem e tubulosas no centro)
Flores unissexuais femininas, masculina
Flores neutras
CIPSELA = conjunto de cálice e fruto
SICÔNIO
Inflorescencia de receptáculo côncavo e carnoso, com flores diminutas na parte interna. Na maioria das vezes, o acesso a essas flores se faz somente por um poro, chamado ostíolo. Ex: Familia Moraceae (figo)
As vespas são atraídas quando os siconios estão começando a se desenvolver. As vespas entram no figo para depositar seu ovos, dos quais saem as larvas que se alimentam do figo, depois de adultas elas saem pelo ostíolo, se sujando de grão de polen, as femeas depois que se encontram com o macho, entram em um novo sicôneo, sujas de grão de polen, polonizando as flores carpeladas. Tendo uma inflorescência e uma infrutescência. 
Todo figo precisa de uma vespa.
Ficus Carica – autopolonizada, o que comemos
FRUTOS
É o resultado do desenvolvimento do ovário após ou na ausência da fecundação do óvulo.
Servem para proteger as sementes, que são os órgão responsáveis pela perpetuação da espécie, e para armazenamento de reservas.
Frutos simples: oriundo apenas do ovário da flor, ou seja, a partir de uma única flor.
Partes:
- Pericarpo: camada externa do fruto das angiospermas, que envolve as sementes. Formado por, Epicarpo (casca), mesocarpo (meio), endocarpo (ligado com a semente) e a semente.
- Semente: órgão resultante do óvulo.
Número de sementes
Monospérmico: 1 semente (pêssego, abacate, manga)
Dispérmicos: 2 sementes (passa)
Trispermico: 3 sementes (coquinho/butiá)
Polispérmico: mais de 3 sementes 
Partenocárpico: nenhuma semente (banana, abacaxi)
Consistência:
Seco: ex. grão de milho
Carnoso: ex. mamão 
Deiscência:
Indeiscentes: secos ou carnosos
Deiscente: quando o fruto abre e expõe a semente, geralmente tem algum acessório na semente
TIPOS DE FRUTOS:
Composição:
Simples: abacate
Múltiplo (morango, flor dialicarpelar, vários pistilos), cada pontinho externo do morango é um fruto, chamado de Aquênio, cada carpelo tem um único ovulo no seu ovário que forma o aquênio.
Composto: sorose que é fruto composto que desenvolve o abacaxi
BAGA: endocarpo fino e varias sementes. Ex: tomate, uva, mamão
DRUPA: endocarpo rígido. Ex: pêssego, azeitona, abacate
HESPERÍDIO: interior dos gomos. Cada gomo tem um conjunto de pequenas bolsas. Ex: citrus
BALAÚSTA: Endocarpo papiráceo, ovário ínfero, epicarpo grosso. Ex: romã, jabuticaba
PEPÔNEO: epicárpio rígido, ovário ínfero, placenta muito desenvolvida, varias sementes. Ex: xuxu, abóbora
FRUTOS SECOS DEISCENTES:
LEGUME: um carpelo, ovário súpero, duas fendas e placentação parietal. Fruto seco e deiscente. 
SILIQUA: Ovário súpero, dis carpelos, duas fendas, com replum
CAPSULAS: Poricidas porque abrem poros e liberam sementes. Ex: papola
Septicida porque libera a semente a partir de um septo. Ex: guaraná
LOCULICIDA: deiscência ao longo do lóculo. Ex: algodão 
FRUTOS SECOS INDESCENTES:
CARIOPSE: semente totalmente aderida ao pericarpo, ovário supero, unisseminado. Ex: gramíneas
CIPSELA: semente aderida a um ponto, ovário ínfero/unisseminado, pappus (K persistente)
02/09
Sistemática: método de classificar os táxons
Táxons avasculares: não possuem xilema nem floema. Ex: algas, musgos. Dependem da agua para completar o ciclo de vida.
Táxons vasculares: tem um sistema que conduz a agua da raiz até a folha. Possui xilema e floema. Ex: traqueófitas.
TRAQUEÓFITAS
Possuem TRACHEO, células especializadas para o transporte de líquidos.
Constituem um grupo monofilético de plantas (os táxons tem uma origem comum), com eixo do esporófito ramificado e tecido bem desenvolvido (com traqueídes no xilema e células crivadas no floema) para o transporte de água e carboidratos. 
Quando? Devoniano (?)
- são todas as plantas vasculares, que podem ocupar diferentes áreas no ambiente terrestre.
- Fruto: ovário modificado 
ANGIOSPERMAS
É o grupo mais diverso de plantas.
São conhecidas pelas suas flores.
Cladistica: foi a metodologia que revolucionou a taxinomia, formando a arvore filogenética. ->
Monofiléticas: compartilham um ancestral em comum.
As dicotiledôneas não são monofiléticas.
As angiospermas tem 3 grupos:
ANGIOSPERMAS DE DIVERGÊNCIA PRECOCE:
- 2 cotilédones
- apresentam óleos aromáticos
- folha simples com venação reticulada
- polen monossulcado: só tem uma abertura para desenvolver o tubo polínico.
Grado ANA: formado por Amborellales, Nymphaeales e Austrobaileyales. Grado porque o grupo não é monofilético. 
Amborellales: 
Nymphaeales: existe 3 familias aquáticas, a principal é a Nymphaeaceae (vitória-régea)
Ordem: Nymphaeales => Familia: Nymphaeaceae
Precisam de agua para completar o ciclo de vida, são plantas ornamentadas.
Plantas Rizomatozas, apresentam canais laticíferos (tem látex e mucilagem) servindo para que o predadores, ao tentar se alimentar dela, seja repelido por causa do látex.
As folhas são simpleas, aleternas, as vezes podendo ser opostas ou verticiladas. O formato é Peutado (pecíolo bem no centro da folha, palmada), pecíolo longo, lamina pode ficar submersa, flutuante ou emergente.
Flores: não tem nectários, geralmente solitárias, simetria radial (actinomorfa), pedicelo longo, duram no máximo uma semana, precisam chegar acima da superfície. Apresentam teplas (pétalas = sépalas), geralmente livres. Pétalas que parecem com um estame (petaloides). Os estames produzem grãos de polen em grande quantidade. Os carpelos são livres ou conados, sendo que o ovário pode mudar se supero ou ínfero. Geralmente um único óvulo. 
Peciolo e o pedicelo são furadinhos (canais) para conseguir chegar ate a superfície boiando. Não apresentam nectários mas são muito
aromáticas.
Abre e fecha todos os dias mas nunca será autopolinizada. O estigma fica recepitivel antes que as anteras entram em genicencia (protogimia). Os besouros são atraídos pelos perfumes, os quais, entram na flor atrás do perfume, as tépalas tem muito amido e são termogenicas, fazendo assim que os animais fiquem ali dentro. Assim se sujando de pólen. O amadurecimento do gineceu é antes do androceu. Polinização cruzada.
Schizandraceae (anis estrelado): arvores e arbustos que apresentam muitos óleos aromáticos, folhas alternas e espiraladas, laminas foliares com glândulas translucidas (glândulas que armazenam óleos aromáticos). Estipulas ausentes. Flores bissexuais de simetria radial, receptáculo curto e as vezes cônico. Tépalas numerosas, estames numeroso, filetes curtos e grosso. Carpelos de 7 a numerosos, apresentando um único óvulo, podendo ser o ovário supero ou ínfero. 
O fruto é um agregado de folículos unisseminados, o conjunto com formato de estrela, sementes com testa lisa (pelezinha da semente) e dura, embrião diminuto, endosperma diploide e homogêneo.
Gênero Illicium, são autoincompativeis. 
Pressão do folículo que ejeta a semente. 
Estames petaloide (lembra uma pétala)
Magnolideas: é um grupo monofilético. Presença de Sesquiterpemos (as plantas produzem um produto no metabolismo secundário, um deles é o terpemos)
CANELALLES
Winteraceae: família da casca de anta, utilizada na medicina tradicional. Gênero Drimys. Traqueides alongados e finos, elementos de vaso ausentes. Folhas alternas, simpleas, margem inteira, bicolor, glândulas translucidas (compostos aromáticos, vitamina C). 
Flor bissexual, teplas, perianto livre, estames numerosos, podendo ter vários carpelos e o estigma +/- captado (cabeça) ou estende-se para baixo, na superfície adaxil do estilete. Podendo ter um ou muitos óvulos.
Fruto é um agregado de folículos ou de bagas.
Besouros são os principais polonizadores. Flores Protogima.
PIPERALES
Piperaceae: família da pimenta preta/do reino.
São consideradas ervas, podendo ser epífitas. Os nós são inchados, dilatados. Vernação palmada. Folhas assimétricas de modo geral, alternas, simples, margem translucida.
A inflorescência é em espiga (flores sésseis), podendo ser unissexuais ou bissexuais, incospicuas (muito pequenas), são aclamídeas (sem pétala e sépala).
Fruto do tipo druga.
Aristolochiaceae: família do cipó-mil-homens. São plantas trepadeiras, ervas, lianas, caule ruboso, contendo óleos aromáticos, com acido aristolóquico (composto pungente, amarelado), folhas alternas, simples, as vezes lobadas, vernaçao palmada, glândulas translucidas, flores bissexuais, radiais a bilaterais. 
Sepalas são evidentes, tubulosas, conadas em formato de S. Geralmente não tem pétalas (monoclamídeas). Tubo floral com pelos, que impedem a mosca de sair, ate o momento que os estames se abrem para liberar o grão de polen, sujando a mosca, desidratando os pelos e liberando a mosca. Protogimia. Estames não tem os filetes, formam so os conjuntos de anteras entre um carpelo e outro.
MONOCOTILEDÔNEAS
EUCOTILEDÔNEAS
09/10
MAGNOLIALES
Magnoliaceae: são plantas ornamentais, plantas arbóreas, nos caules possuem óleos aromáticos. Margem inteira, as vezes lobada, folhas simples, estipulas presentes, rodeando a gema terminal, lamina com glândulas translucidas. Flores grandes, vistosas, terminais, solitárias, receptáculo alongado protegido por téplas. Perianto trimero. 
Estames livres, numerosos, filetes curto e grosso, pólen monossulcado (so tem uma abertura). Fruto agregado de folículos, cuja deiscência ocorre de baixo para cima. 
Myristicaceae: noz moscada. Exsudado avermelhado. Plantas arbóreas com folhas alternas, dística, simples, inteiras, grandulas translucidas, estipulas ausentes. Flores unissexuais, radiais, cheirosas, teplas geralmente 3, conadas, valvadas. Flores monoclamídeas. Estames de 2 a numerosos, filetes conados, polen monossulcados, ovário supero, um ovulo. Nectarios ausentes. Fruto é um folículo, deiscente e expõe uma semente grande com um arilo colorido (tecido que envolve a semente dentro do fruto).
Annonaceae: araticum. Arvores, arbustos ou lianas, com casca fibrosa, nós trilacunares, elementos de vaso com perfurações simples e madeira com raios largos, com células esféricas esparsas contendo oléos aromáticos e esclerideos esparsos, geralemente com alcaloides do tipo benzil isoquinolinico. Folhas alternas, simples, margem inteira, glândulas translucidas, estipulas ausentes. Flores solitárias ou pequenos recemos, terminais ou axilares, receptáculo curto e plano. 3 sepalas e 3 petalas, podendo ser livres e conadas, geralmente as pétalas são 6 livres (3 externas e 3 internas). Estames numerosos, congestos, filetes curtos e grossos. Cerpelos geralmente números com um único ovulo, ovário supero. Somente besouros polinizam. Sementes são ariladas. 
LAURALES
Lauraceae: abacate, loro. Frutos comestíveis, óleos essenciais (canela), madeiras nobres. Folhas simples, alerternas espiraladas, nervuras visíveis. Flores radiais, com um receptáculo claramente côncavo, teplas, estames com anteras deiscência valvar (olhar o que é), podendo ser 2 ou 4 valvas. Um carpelo, ovário supero, placentação apical. Fruto drupa, receptáculo com tonalidade diferente do fruto. 
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ORDEM ROSIDEAS
FAMILIA FABACEAE (Leguminosae)
A maioria dos frutos e sementes são leguminosos, porém há exceções.
Subfamilia Cercidoideae:
Ex: pata de vaca 
Subfamilia Duparquetioideae:
Subfamilia Dialioideae:
Gênero Apuleia (grapia)
Subfamilia Caesalpinioideae:
Subfamilia Papilionoideae:
Fruto do tipo legume propriamente dito
Raizes com alto metabolismo de nitrogênio e aminoácidos incomuns.
Frequentemente com nódulos radiculares contendo bactérias fixadoras de nitrogênio.
Folhas sempre compostas, geralmente alternas, espiraladas, trifolioladas ou unifolioladas, compostas pinadas ou compostas bipinda, composta bifoliolada (pata de vaca), tem o pulvino na base para ocorrer o movimento de fechamento das folhas, venaçao peninérvea,Ginóforo: eleva o ovário, tornando o ovário supero
Flores geralmente bissexuais, hipanto curto (receptáculo na forma de taça), geralmente ovário ínfero, 5 sépalas livres ou conadas, pétalas livres ou conadas, geralmente 5 petalas diferentes (a maior:estandarte, e as menores protegendo o geneceu e androceu:quilha, e as outras: asa)
Estames geralmente 10, mas pode ter 1, ocultos pelo perianto a longo-exsertos, e as vezes, vistosos. Geralmente livres ou conados.
Carpelo: 1 alongado com o ginóforo curto, ovário supero com placentação lateral. 1 estilete.
Néctar geralmente secretado pela superfície
Fruto legume, as vezes, sâmara, folículo, drupa, ou baga..ou seja, legume não é o único tipo de fruto
FAMILIA ROSACEAE
- Podem ser árvores, arbustos ou ervas.
- possuem espinhos e algumas acúleos
- folhas espiraladas, alternas, palmadas, pinadas
- inflorescências diversas
- 5 sépalas e 5 petalas ou múltiplos 
- carpelos múltiplos
- numero de estames limitados, porém numerosos
- filetes livres ou fusionados na base
- carpelos de 1 a muitos
- frutos: folículos ou aquênios, podendo estar expostos ou protegidos
- framboesa
FAMILIA MORACEAE 
Família das figueiras, amoras
- produz canais laticíferos ou recinosos (tem látex ou resina)
- folhas geralmente alternas, podem ter folhas lobadas ou modificadas
- margens inteiras ou serrilhadas
- inflorescências determinadas ou indeterminadas, axilares
- flores geralmente congestas 
FAMILIA CUCURBITACEAE
- melão, melancia, xuxu, abobora, purungo
- folhas alternas e espiraladas, geralmente simples ou lobadas
- ESTIPULAS ausentes
- inflorescência determinadas, geralmente com hipanto curto ou alongado
- 5 sépalas e pétalas condas
- anteras revolutas, retorcidas
- geralmente 3 carpelos conados, placentação parietal
- nectários diversos
-fruto baga, casca dura
FAMILIA PASSIFLORACEAE
- Maracujá
- trepadeiras ou lianas
- folhas alternas,
lobadas, espiraladas, estipulas presentes
- inflorescências geralmente determinadas
- 5 petalas e sépalas, corona complexa disposta no ápice e na superfície interna do hipanto
 - ovário supero e disposto sobre um pedúnculo
- fruto capsula loculicida ou baga
ORDEM MALVALES
FAMILIA MALVACEAE
- cacau, cupuaçu, quiabo, algodão 
- apresentam pelos estrelados
- quantidade elevada de fibras
- inflorescência indeterminadas, mistas ou determinadas, sépalas, pétalas e bracteas (epicálice=folhas abaixo das sépalas)
- estames dispostos sobre um androginóforo, ou seja, base elevada do androceu.
- nectários compostos por pelos glandulares multicelulares 
- fruto geralmente capsula loculicida
ORDEM BRASSICALES
FAMILIA BRASSICACEAE
-couve, rabanete
-arvores, arbustos, ervas
- algumas cianogênicas (toxicas)
- folhas geralmente alternas e espiraladas, as vezes rosetas basais
- inflorescência indeterminadas, bissexuais, receptáculo prolongdo, formando um ginóforo curto ou alongado
- 4 petalas e sépalas, com frequência formando uma cruz (Crussiferae)
- ovário supero
- fruto, baga ou capsula (sliqua)
FAMILIA MYRTACEAE
- Eucalipto, cravo da índia, goiaba, araça
- presença de terpenos
- casca se desprende com facilidade
-inflorescencias determinadas
- 4 ou 5 sepalas e pétalas
- pétalas livres ou conadas (formato de um cone)
- ovário ínfero ou semi-infero
- fruto geralmente Baga ou capsula
FAMILIA RUTACEAE
- laranja, limao, arruma, citrus
- arvores, arbustos, ervas
- possuem aculhos ou espinhos
- glândulas translucidas esparsas contendo óleos aromáticos 
- folhas alternas, espiraladas
- folhas compostas
- 4 ou 5 petalas e sépalas
- fruto drupa, capsula, baga diversamente desenvolvida (gominhos)

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