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Propriedades Volumétricas de Fluidos Puros Disciplina: Termodinâmica I Professor: Allan A. Albuquerque Recife, 29 de Outubro de 2014 Por que estudar Propriedades Volumétricas de Fluidos Puros? �Cálculo de Q e W para realizar processos industriais → Propriedades termodinâmicas (ΔU e ΔH) → avaliadas pelo Vm(T,p) → Relações PVT → Equações de estado (EoS); �Ex: EoS do GI (Eq. 1) PV=RT (1) �Medição de fluidos e dimensionamento de vasos e tubulações → EoS. Sumário 1. Comportamento PVT de substâncias puras 2. Equações do estado (EoS) do tipo virial 3. Aplicações das equações do tipo virial 4. EoS cúbicas 5. Correlações generalizadas para gases 6. Correlações generalizadas para líquidos 1. Comportamento PVT de substâncias puras Regra das Fases: Pto triplo (F=0) → Invariante; Linhas bifásicas (F=1) → Univariante; Regiões monofásicas (F=2) → Bivariante. Diagrama PT para uma substância pura Obs: Brusca variação nas propriedades do fluido a P e T ctes quando cruza uma fronteira entre fases. Ex: Água vaporizando a T=25°C (L+V) → VLesp=1,003 cm 3/g e Vvesp=43400 cm 3/g (Apêndice F do Smith et al. (2007)) T cte P cte Diagrama PT para uma substância pura Em geral é considerada uma fase: � Líquida → Vaporizada pela ↓P a T cte; � Gás → Condensada pela ↓T a P cte. T cte P cte REGIÃO DE FLUIDO Gás supercrítico Fonte: Smith et al. (2007) Acima de C Diagrama PV para uma substância pura BCD → Curva de vaporização (Curva em forma de domo) BC → Região de Líq. Saturado (L sat) → L na T vaporização CD → Região de Vap. Saturado (V sat) → V na T condensação Fonte: Smith et al. (2007) Pto triplo L subresfriado → T<Teb V superaquecido → T>Teb Diagrama PV para uma substância pura T>Tc → Curva Suave (ausência de mudanças bruscas nas propr(s)) T1<Tc e T2<Tc → 3 segmentos →100% L, Mist L+V e 100% V. T=Tc → Isoterma crítica → Inflexão horizontal em Pc (Pto C) Fonte: Smith et al. (2007) V varia fracamente com P Diagrama PT para uma substância pura – Curva de Vaporização Fonte: Smith et al. (2007) L V Lsat J ELV Q V2 L L V Vsat K ELV N V2 V Pto C Vc L V M ELV Próximo de C L V M Regiões Monofásicas → f(P,V,T)=0 → EoS Região Monofásica �f(P,V,T)=0 → EoS → Relaciona P, V e T para um fluido homog. puro em estados de equilíbrio; �Ex: EoS do GI (Eq. 1) → Região do G a baixas P PV=RT (1) �Ex: Considerando V=V(T,P) tem-se a Eq.2 �� = �� �� � � + �� �� � �� (2) • Expansividade Volumétrica: � ≡ � � �� �� � (3) • Compressibilidade Isotérmica:k ≡ − � � �� �� � (4) Região Monofásica �Combinando 2, 3 e 4. �� = �� − ��� (5) �Obs: �� �� � � �� �� � na região de Lsub são pequenos, logo � e k também (Linhas inclinadas e próximas) → Fluido incompressível (aproxim.); �Ao integrar a Eq. (5) considerando � e k ctes: ln �� �� = � � − � − �(�� − ��)(6) �Aplicabilidade de (6): Bem abaixo do pto C e para pequenas variações em T e P. Região Monofásica �Ex 3.1 Smith et al. (2007) a) V cte → : �� �� � =0 �� = �� − ��� = 0 (5) b) Integra com � e k ctes para ΔT=10°C c)Ao integrar a Eq. (5) considerando � e k ctes: �� �� �� = � � − � − �(�� − ��)(6) �Aplicabilidade de (6): Bem abaixo do pto C e para pequenas variações em T e P. 2. EoS do tipo Virial �Isotermas no diagrama PV mostram que ↓P à medida que ↑V → Usar produto PV (mais próximo do cte) para uma dada T → PV como função de P (séries de potências): �� = � + �� + ��� + �� +⋯ (7) �Se b=aB’, c=aC’, etc �� = �(1 + -.� + /.�� + 0.� +⋯) (8) �Na prática usa-se um n° finito de termos → para baixas pressões truncar em 2 termos, em geral, é satisfatório. 2. EoS do tipo Virial � B’,C’, ... são f(T,espécie quím.); � a=f(T) → a uma dada T é o mesmo para todas as espécies químicas; lim �→4 ���� � ����∗� � � 6� � (9) � Ajuda a definir a escala de T dada em Kelvin e o valor da cte R; Fonte: Smith et al. (2007) 2. EoS do tipo Virial � Caso particular do estado de um gás a P→0 → quando ↓P → Moléculas do gás se tornam mais afastadas → Volume das moléculas<<Vtotal ocupado pelo gás; � Além disso ↓Fatração entre moléculas quando ↑distância (d) entre elas → quando P→0 → d→∞ →Vmoléculas se torna desprezível com relação ao volume do gás e as Forças intermoleculares→0. Fonte: Smith et al. (2007) Duas Formas da Eq. do tipo Virial � Definição do fator de compressibilidade (razão adimensional): 7 ≡ �� 8� (10) � Seja a=RT como definido anteriormente, logo em Eq. (8): �� � ��1 + -.� + /.�� + 0.� +⋯) (8) Z� 1 + -.� + /.�� + 0.� +⋯ (11) � Alternativamente tem-se: 7 � 1 + 9 � + : �� + ; �< +⋯ (12) � B’, C’, D’, etc., B, C, D, etc. são os coeficientes do tipo virial, onde: B. � = >? (13) C. � @A=� �>?�� (14) D. � CA =@D�=< �>?�< (15) � Baseada na mecânica estatística → Signif. Físico para os coef(s) de virial → B/V relacionado a interação entre 2 moléc(s) → C/V2 relacionado a interação entre 3 corpos, ... → as contribuições dos termos superiores a Z diminui rapidamente. 3. Aplicações das equações do tipo virial � As 2 formas de expansões de virial são séries infinitas → Na prática é útil o uso de 2 ou 3 termos (Propósitos de engenharia) → Válido para Gases e Vapores em baixas P ou moderadas; � Z vs P calculado de dados PVT do metano a Temperaturas ctes: � Isotermas são quase linhas retas a ↓P → a tg a uma isoterma em P=0 é uma boa aproximação para essa de P→0 até uma P finita, logo: �E �� � � -. + 2/.� + 30.�� +⋯ (16) �E �� �;�I4 � -. (17) 7 � 1 -.� (18) � Forma mais comum: 7 � �� 8� � 1 9� 8� (19) Fonte: Smith et al. (2007) 3. Aplicações das equações do tipo virial � Eq. (19) empregada p/ Vapores em T subcríticas até as suas Psat → p/ T mais altas aproxima razoavelmente p/ Gases até pressões de vários bars com a faixa de pressão aumentando quando ↑T; � Outra forma de truncar em 2 termos: 7 � 1 + 9 � (20) � A Eq (19) é preferível quando a EoS virial é truncada em 2 termos: 7 � �� 8� � 1 + 9� 8� (19) � B=f(T,esp. quím.) →Valores exp. p/ alguns gases (DYMOND e SMITH, 1980) → Na ausência desses → estimá-los (Seção 3.6); � Em pressões acima da faixa de aplicação (<Pc) da Eq (19)→Truncar em 3 termos na expansão em 1/V → Cálculo iterativo p/ solução: 7 � 1 + 9 � + : �� (21) � Uso de mais de 3 termos não é comum → Mais difícil achar C na literatura; 3. Aplicações das equações do tipo virial � Efeito da T em B e C p/ o N2 → tendências similares p/ outros Gases: � Exemplo 3.8 (SMITH et al. 2007) e Problema 3.30: � Faixa de escolha de qual truncamento e EoS de virial usar: Fonte: Smith et al. (2007) ↓T → (-) Em T próxima de Tc → Cmáx ↑ Monotonic. e chega a Bmáx Em ↑T → ↓B lentamente → Não mostrado no gráfico. Fonte: Poling et al. (2003) 4. EoS cúbicas � Representam o comportamento de PVT de líquidos (Ls) e vapores (Vs) → abrange maior faixa de P e T; � Atentar para que não sejam muito complexas; � Em geral, Equações cúbicas no Vm → mais simples para representar comportamento tanto de líquidos quanto vapores; � EoS de van der Waals (vdW) (1ª proposta em 1873), � � 8� �AJ − K �� (22) onde a e b são positivos e tem valores específicos p/ cada gás (G); � O termo “a” corrige a atração intermolecular → ↑a indica grandes Forças de atração → mais fácil comprimir o gás → PGreal<PGI devido a menor velocidade das moléculas e a redução das colisões com as paredes; � “b” é o volume (Vol.) excluído de gás ou volumeocupado pelas partículas do gás (co-volume); � Quando a=b=0 a Eq (22) se reduz a EoS p/ o gás ideal (GI); EoS de van der Waals � Diagrama PV aplicando essa EoS p/ 3 isotermas: 1. T1>Tc → Decresce monotonicamente com ↑ Vm; 2. T=Tc → Inflexão em Pc; 3. T2<Tc → Exibe transição suave na região bifásica diferente da experimental; � Comportamento não tão fictícios das EoS cúbicas → Estados de não-equilíbrio ou metaestáveis de Lsuperaquecido e Vsubresfriado → partes das isotermas PV que caem na região bifásica adjacentes aos estados de Lsaturado (sat) e Vsat. Caso T1>Tc T2=Tc T2<Tc N° raízes R positivas 1 1 ou 3 iguais a Vc em Pc 1 ou 3 Fonte: Smith et al. (2007) Vol de V ou tipo “Vapor” Vol de L ou tipo “Líquido” Sem signif. fís. Exercícios Uma EoS cúbica genérica �Algumas outras centenas de EoS cúbicas foram propostas. Generalizando tem-se a Eq. (23), � � 8� �AJ − L��AM� ��AJ����DN�DO� (23) Onde, b, θ, κ, λ e η são parâmetros. Em geral são f(T), e p/ misturas f(composição). �Qd η=b, θ=a, e κ= λ=0 → EoS de van der Waals (vdW); �Mais convenientemente p/ η=b, θ=a(T), κ= (ϵ+σ)b e λ= ϵ.σ.b2 � � 8� �AJ − K��� ��DϵJ���Dσb� (24) � ϵ e σ são números, os mesmos p/ todas substâncias → a(T) e b dependem da substância → a dependência de a(T) com T é específica p/ cada EoS; �Van der Waals (vdW): a(T)=a é cte e depende da substância, ϵ=σ=0. Determinação dos parâmetros das EoS �As ctes de uma EoS p/ uma substância podem ser obtidas por ajustes PVT → p/ EoS cúbicas pode-se estima-las (Tc e Pc); �P/ a inflexão horizontal no pto crítico (cr) (P=Pc, T=Tc e V=Vc): �� �� �;PQ � 0 (25); ��� ��� �;PQ � 0 (26); �Com a EoS na condição “cr” tem-se 3 Equações com 5 ctes: Pc, Vc, Tc, a(Tc) e b → eliminar Vc → Gera expressões de relacionando a(Tc) e b a Pc e Tc; �Outro maneira → Ex: EoS van der Waals com 3 raízes em Vc→ (� − �P) � 0 → � − 3�P� � 3�P �� − �P � 0 (A) � EoS de vdW p/ T=Tc e P=Pc expandida em polinômio: � − (� 8�R �P )�� K �R � − KJ �R � 0 (B) 3�P=� 8�R �P (C) 3�P � � K �R (D) �P = KJ �R (E) Determinação dos parâmetros das EoS �Após manipulações: �P � S 8�R �R (F) � � �T UV 8��R � �R (G) � � � S 8�R �R (H) �Vantagem → Na ausência de dados PVT abrangentes, p/ (F): 7P � �R�R 8�R � S (I) �Valor de Zc válido para todas as substâncias → Valores diferentes para outras EoS: Fonte: Smith et al. (2007) Determinação dos parâmetros das EoS �Procedimento análogo na Eq. (24), � � 8� �AJ − K��� ��DϵJ���Dσb� (24) fornece com W� Q� sendo uma expressão empírica (Tr=T/Tc), � � X Y��Z�8 ��R � �R (27); � � Ω 8�R �R (28) onde X e Ω são números, independentes da substância e determinados para uma EoS a partir dos valores especificados de ϵ e σ; �Ex: Eq de Redlich/Kwong (RK) com W� Q� =Tr -1/2: � � 8� �AJ − K��� ���Db� (29) Teorema dos estados correspondentes (CSP) Teorema dos estados correspondentes de 2 parâmetros (Pr e Tr) Pr e Tr iguais correspondem a Z iguais Todos os gases comparados nas mesmas T e P reduzidas têm o mesmo desvio da idealidade (vdW, 1873) Validade: fluidos simples (alto grau de simetria, apolaridade, ex. Ar, Xe, Kr) e moléculas levemente polares (CH4, O2, N2 e CO) Teorema dos estados correspondentes de 3 parâmetros (Pr, Tr e ω ) Todos os fluidos tendo o mesmo fator acêntrico, ω, têm o mesmo valor de Z se comparados nas mesmas T e P reduzidas (Pitzer, 1961) Não idealidade: •Forma das moléculas •Tamanho das moléculas •Forças intermoleculares Validade: fluidos apolares ~ 100 anos!!! Teorema dos estados correspondentes (CSP) �Definição de propriedades reduzidas: Q � � �R e �Q � � �R �Melhoras apreciáveis com adição do fator acêntrico (w) → característico da estrutura molecular →definido em relação a psat; \]^_�Z `ab \ � cZ � d=inclinação de �ef�Q gKh vs � �Z �Para ser válido a 2 parâmetros → S deveria ser igual p/ todos os fluidos → cada fluido possui um valor de S; Todos os gases comparados nas mesmas T e P reduzidas têm o mesmo desvio da idealidade (vdW, 1873) Teorema dos estados correspondentes de 2 parâmetros (Pr e Tr) Pr e Tr iguais correspondem a Z iguais Teorema dos estados correspondentes (CSP) �Dependência de Pr com a T: Teorema dos estados correspondentes de 3 parâmetros (Pr, Tr e ω ) Todos os fluidos tendo o mesmo fator acêntrico, ω, têm o mesmo valor de Z se comparados nas mesmas T e P reduzidas (Pitzer, 1961) Não idealidade: •Forma das moléculas •Tamanho das moléculas •Forças intermolec. Validade: fluidos apolares �ef�Q gKh�FS�-�ef�Q gKh k � −1,0 � �ef �Q gKh �ZI4,T (30) � w para qualquer fluido é determinado a partir de Pc, Tc e �Q gKh em Tr=0,7 Raízes com caract(s) do V e “tipo V” da EoS cúbica genérica �Na prática as 3 raízes da EoS cúbica genérica (Eq. 24) são determinadas iterativamente → p/ evitar problemas de convergência p/ uma raiz particular escreve-la numa forma adequada→ p/ a maior raiz (V ou “tipo V”) → multiplica por (V-b)/RT: V= 8� � + � � K(�) � �AJ (�DϵJ)(�Dσb) (31) � Solução por tentativa, iteração ou pacote computacional → Estimativa inicial V=RT/P (GI); �Para V=Z.R.T/P obtém-se, Z= 1 + � � l� EAm (EDϵm)(EDσm) (32) onde � = J� 8� = Ω �Z �Z (33) e l = K(�) J8� = X Y(�Z) n�Z (34), e é iterativamente resolvida com a estimativa inicial Z=1 → Volume é calculado por V=Z.R.T/P. X Ω Raízes com caract(s) do L e “tipo L” da EoS cúbica genérica �Para evitar problemas de convergência para uma raiz particular escreve-la numa forma adequada → para a menor raiz (L ou “tipo L”) → explicitar V do numerador da última fração da Eq. (31): V= � + (� + ϵ�)(� + σb) 8�DJ�A�� K(�) (35) � Solução por tentativa, iteração ou pacote computacional → Estimativa inicial V=b; �Para V=Z.R.T/P obtém-se, Z= � + (7 + ϵ�)(7 + σ�) �DmAE om (36) onde � = J� 8� (33) e l = K(�) J8� = (34), e é iterativamente resolvida com a estimativa Inicial Z=� → Volume é calculado por V=Z.R.T/P X Ω Raízes com caract(s) do L e “tipo L” da EoS cúbica genérica � EoS onde Z=Z(Tr,Pr) são ditas generalizadas → aplicabilidade geral para todos os gases e Líquidos → quaisquer dessas podem ser colocadas nessa forma → permite estimativas de propriedades com poucas informações; � Obs1: vdW e RK fornecem correlações dos estados correspondentes (CSP) a 2 parâmetros → Z=Z(Tr,Pr); � Obs2: SRK e PR fornecem correlações dos estados correspondentes (CSP) a 3 parâmetros → Z=Z(Tr,Pr,w); � Exemplo 3.9 Fonte: Smith et al. (2007) 5. Correlações generalizadas para gases �Usadas em muitas aplicações → Mais populares (Pitzer et al) para Z e B; �Correlações de Pitzer (mais aceita → Lee e Kesler) para o Z, 7 = 74 +k7� (37) onde Z0=Z0(Tr,Pr) e Z1=Z1(Tr,Pr) �Quando w=0 (fluidos simples Ar, Kr, Xe,etc) → Z=Z0=F0(Tr,Pr) → Correlação de estados correspondentes (CSP) a 2 parâmetros para Z �2ª parcela da Eq. (37) → correção relativamente pequena → omitir não introduz grandes erros → Z0 pode ser usada isolada como estimativa rápida e menos precisas de Z; � Eq. (37) é uma simples relação linear entre Z e w para Tr e Pr especificados (concordam aproximadamente com dados experimentais) → Inclinações fornecem Z1=F1(Tr,Pr); = � + (� + �)(� + 8�DJ�A�� 5. Correlações generalizadas para gases �Correlação tipo Pitzer (Lee e Kesler) → Tabelas Z0=Z0(Tr,Pr) e Z1=Z1(Tr,Pr) → Apêndice E (SMITH et al. (2007)); �Natureza da correlação Z0 vs Pr para 6 isotermas: Fonte: Smith et al. (2007) �Correlação deLee e Kesler → resultados confiáveis para gases apolares e fracamente polares (erro=2 a 3%) → erros maiores para gases altamente polares ou que se associam; Correlações de Pitzer para o B �Desvantagem da correlação generalizada para o Z → natureza tabular → complexidade de Z0 e Z1 impede representação acurada por equações simples; �Usar expressões analíticas aproximadas (limitado intervalo de pressões): 7 = 1 + 9� 8� = 1 + 9Z�Z 8�Z (38) -Q = 9�R 8�R (39) �Pitzer et al. propuseram uma segunda correlação para Br: -Q = - 4 +k-� (40) �Combinando Eq. (38) e (40): 7 = 1 + 9p�Z �Z +k-� �Z �Z (41); 74 = 1 + 9p�Z �Z (42); 7� = -� �Z �Z (43) -4 = 0,083 − 4,V�� �Z �,r (44) - � � 0,139 � 4,�T� �Z t,� (45) Correlações de Pitzer para o B � Forma mais simples da Eq. de virial → validade a ↓P a moderadas → Z é linear com P → correlação generalizada para o B é útil apenas onde Z0 e Z1 são funções lineares de Pr; � Z0 vs Pr → comparação Eq. (42) e (44) com Z0 de Lee/Kesler: Fonte: Smith et al. (2007) � As duas correlações não diferem muito acima da linha tracejada (<2%); � Desprezou-se as pequenas contribuições de Z1; � T e P dentro da faixa da maioria das operações de processamento químico; � Mais precisa para espécies não-polares; Tr≈3 → sem limitação de P ↓Tr → diminui o intervalo de P permitidas Correlações para o C �Dados precisos para C são menos comuns → alternativa correlações generalizadas, 7 = 1 + 9 � + : �� (21) → 7 = 1 + -Q �Z �ZE + /Q �Z �ZE � (46) onde -Q = 9�R 8�R (39) e /Q = :�R � 8��R � (47) �Pitzer et al. propuseram uma segunda correlação para Cr: /Q = / 4 +k/� (48) �De Orbey e Vera 1983, tem-se: /4 = 0,01407 + 4,4�V � �Z − 4,44 � �Z �p,w (49) /� � −0,02676 + 4,4yy z �Z �,{ − 4,44�V� �Z �p,w (50) � Eq. (46) é cúbica em Z → Tr e Pr especificadas → achar Z por iteração → estimativa inicial no lado direito Z=1. Condições de validade aproximada da Eq. do GI �Quando a Eq. do GI pode ser usada como uma boa aproximação razoável da realidade? → Gráfico Pr vs Tr: Fonte: Smith et al. (2007) 5. Correlações generalizadas para gases (Exemplos) � Exemplo 3.10 Correlações generalizadas para líquidos �Resultados de volumes molares (Vm) de EoS com frequência não possuem grande precisão; �Aplicação da correlação de Lee Kesler → mais adequada a fluidos não-polares e levemente polares; � Equações generalizadas disponíveis para estimar Vm de líquidos saturados → em geral precisos entre 1 a 2%: �gKh = �P7P (�A�Z) �/{ (51) 7gKh = �Z �Z 7P [�D(�A�Z) �/{] (52) �Outra correlação para volume de líquidos dada por Lydersen et al (1955) → correlação dos estados correspondentes (CSP) a 2 parâmetros → ρr=ρr(Tr,Pr): Q = R = �R � (53) Correlações generalizadas para líquidos �Um procedimento melhor consiste em usar um volume de líquido conhecido → necessita de dados experimentais → melhores resultados: �� = �� Z� Z� (54) � Exemplo 3.13 Q = R = �R � (53) � Podem ser usadas em conjunto para determinar volumes de líquidos para um Vc conhecido. Referências �SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introduc?o a termodinamica da engenharia quimica. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. xii, 626 p. �POLING, Bruce E.; PRAUSNITZ, J. M.. The properties of gases and liquids /. 5th. ed. New York: McGraw-Hill, c2001. 1v.
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