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Tema 2 AIA( Instr, Directrizes e participacao publica )para earn plaboral 19 vf

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Faculdade de Engenharia Ambiental e de Recursos Naturais
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Objetivos e Competências( AIA)
 Objetivos dos conteúdos:
Conhecer os instrumentos e diretrizes do processo de AIA;
Compreender da participação social com a integração dos agentes sociais no processo de AIA;
Familiarizar se com as leis Moçambicana que se lidam com aspectos ambientais.
 A finalidade da “Avaliação de Impacto Ambiental - AIA” é a identificação dos impactos ambientais significativos do meio ambiente, conceito esse subjetivo, uma vez que a condição “significativo” está sujeita a percepção do avaliador.
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AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL
 INTRODUÇÃO 
 A Avaliação de Impacto Ambiental - AIA é um instrumento da Política do Meio Ambiente, de grande importância para a gestão institucional de planos, programas e projectos.
 A Política do Meio Ambiente, tem por objectivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócioeconómico, aos interesses da segurança nacional e à protecção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
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Cont.
 Acção governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um património público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso
 coletivo; Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; Planeiamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
 Protecção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas. Neste capitulos falaremos da Avaliação de Impacto Ambiental – Instrumentos e Diretrizes.
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Instrumentos da Avaliação de Impacto Ambiental
 Os Instrumentos legais de implementação da AIA são: Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Estudo de Impacto Ambiental - EIA/REIA, e/ou outros documentos técnicos necessários como é o caso de Termos de Referências – TdR.
 O Estudo de Impacto Ambiental-EIA e seu respectivo Relatório de Estudo de Impacto Ambiental-REIA, foi introduzido no sistema normativo Moçambicano, para o licenciamento de diversas actividades modificadoras do meio ambiente e diretrizes e actividades técnicas para sua execução. De acordo com o Decreto 45/2004, da Regulamento Sobre o Processo de Avaliação de Impacto Ambiental o
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Cont.
 EIA/REMA, deve ser realizado por equipe multidisciplinar habilitada, não dependente directa ou indiretamente do proponente do projecto e que será responsável tecnicamente pelos resultados apresentados.
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Diretrizes da Avaliação de Impacto Ambiental
 Informações Gerais
 Nome, razão social, endereço, etc.
 Histórico do empreendimento
 Nacionalidade de origem e das tecnologias
 Porte e tipos de atividades desenvolvidas
 Objetivos e justificativas no contexto económico-social do país, região, e município.
 Localização geográfica, vias de acesso
 Etapas de implantação
 Empreendimentos associados e/ou similares
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Diretrizes da Avaliação de Impacto Ambiental(cont.)
Caracterização do Empreendimento
 Para cada uma das fases (planeamento, implantação, operação e desativação):
– Objectivos e justificativas do projecto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais;
– A descrição do projecto e suas alternativas tecnológicas e vocacionais, especificando: área de influência, matérias primas, mão-de-obra, fontes de energia, processos e técnica operacionais, prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, geração de empregos.
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Diretrizes da Avaliação de Impacto Ambiental(cont.)
Área de Influência
 Limitação geográfica das áreas: • directamente afectada e indirectamente afectada. Sempre considerar uma bacia hidrográfica, onde se localiza o empreendimento, apresentado justificativas para a determinação das AIA e ilustrar através de mapeamento.
Diagnóstico da Ambiental da Avaliação de Impacto Ambiental
 Caracterização actual do ambiente natural, ou seja, antes da implantação do projeto, considerando: as variáveis suscetíveis de sofrer direta ou indiretamente efeitos em todas as fases do projeto; 
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Diretrizes da Avaliação de Impacto Ambiental(cont.)
 Os fatores ambientais físicos, biológicos e antrópicos de acordo com o tipo e porte do empreendimento; informações cartográficas com as Avaliação de Impacto em escalas compatíveis com o nível de detalhamento dos fatores ambientais considerados.
Meio fisico: subsolo, as águas, o ar e o clima – condições meteorológicas e o clima – qualidade do ar; níveis de ruído; caracterização geológica e geomorfológica; usos e aptidões dos solos; recursos hídricos: hidrologia superficial; hidrogeologia; oceanografia física; qualidade das águas; usos das águas.
Meio biológico e os ecossistemas naturais: 
fauna e flora; Ecossistemas terrestres, descrição da cobertura vegetal, 
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Cont.
 descrição geral das inter-relações fauna-fauna e fauna-flora; Ecossistemas aquáticos: mapeamento da populações aquáticas, identificação de espécies indicadoras biológicas; Ecossistemas de transição,banhados, mangais e pântanos, etc.
Meio Antrópologico ou socioeconomico: Dinâmica populacional;
 Uso e ocupação do solo; Nível de vida; Estrutura produtiva e de servicos; Organização social.
Análise dos Impactos Ambientais
 Identificação, valoração e interpretação dos prováveis impactos em todas as fases do projeto e para cada um dos fatores ambientais pertinentes. 
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Cont.
 De acordo com a AI e com os fatores ambientais considerados, o impacto ambiental pode ser: direto e indireto; benéfico e adverso; temporários, permanentes e cíclicos; imediatos, a médio e a longo prazo; reversíveis e irreversíveis e locais e regionais.
 Medidas Mitigadoras
 Apresentadas e classificadas quanto a: sua natureza: preventivas ou corretivas; fase do empreendimento em que deverão ser implementadas; o factor ambiental a que se destina; • o prazo de permanência de sua aplicação; e a responsabilidade por sua implementação. o prazo de permanência de sua aplicação; e a responsabilidade por sua implementação.
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Cont.
Programa de Acompanhamento e Monitoramento dos Impactos
 Indicar e justificar: os parâmetros selecionados para avaliação; a rede de amostragem proposta; os métodos de coleta e análise das amostragens; periodicidade das amostragens para cada parâmetro, de acordo com os fatores ambientais; os métodos a serem empregados para o armazenamento e tratamento dos dados.
 Relatório da Avaliação de Impacto Ambiental
Objetivos e justificativas do projeto; Descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e vocacionais; Síntese dos resultados dos estudos de diagnóstico; Descrição dos impactos ambientais;
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 Caracterização da qualidade ambiental futura da AI; Descrição dos efeitos esperados das medidas mitigadoras; Programa de acompanhamento e monitoramento; Recomendação quanto à alternativa mais favorável.
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Participação Social no Processo de AIA e Agentes Sociais Envolvidos
 Em algumas etapas do processo da AIA estão previstas a participação da sociedade, para que a mesma tome conhecimento prévio das propostas e suas alternativas, bem como dos prováveis impactos sociais, económicos e ambientais que poderão ocorrer em um determinado território (área ou região). Em tais etapas os indivíduos são informados dos processos e mecanismos, e podem expressar seus posicionamentos.
 A participação da sociedade em etapas do processo do AIA têm multíplas finalidades, como se pode verificar a seguir: Para Bishop
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Cont.
 (1975) a participação da sociedade no processo de AIA tem como objetivos: (i) coordenar, difundir e educar; (ii)identificar os recursos ambientais mais importantes para a comunidade; (iii)identificar os problemas e necessidades ambientais; (iv) conceber idéias e solucionar os problemas; (v) sondar opiniões
do público; (vi) valorizar as alternativas apresentadas pelas comunidades afectadas; e (vii) resolver conflitos por consenso.
A consulta Pública como Mecanismo da Participação Social do Processo de AIA- Constitui consequência( colorário) do princípio da participação, que, como vimos, traduz-se num dos princípios ambientais de carácter fundamental.
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Cont.
 A política de desenvolvimento sustentável pressupõe a participação de todos os cidadãos no processo da tomada de decisões políticas susceptíveis de produzir consequências no meio ambiente.
 Neste domínio, João de Melo disse que: “Tradicionalmente, as decisões sobre grandes empreendimentos eram tomadas apenas com base em critérios políticos ou económicos, ou mesmo sem quaisquer critérios formais (...).
 As pessoas afectadas não eram informadas nem ouvidas, e muitas vezes os próprios decisores não tinham a consciência das consequências dos seus actos.
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Cont.
 Ao tornar o processo decisório transparente, a avaliação de impactos ambientais proporciona a participação dos cidadãos nas decisões que os afectam (...). Como tal, a AIA é um meio importante de estimular a democracia participativa e a proximidade entre os cidadãos e o Estado.
 Porém, para que haja participação dos cidadãos, deve-se promover uma informação ampla, atempada e objectiva do processo de consulta pública. Isto é, sublinhe-se, sem informação não pode haver participação dos cidadãos, ou ainda, por outras palavras, o direito de participação dos cidadãos nas questões respeitantes à protecção ambiental implica o direito à informação.
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Cont.
 A consulta pública deve ser publicitada nos principais órgãos de comunicação, mas não basta, há que atender à realidade socioeconómica do país. Tendo presente que a uma parte substancial da população moçambicana não tem acesso às fontes de informação, torna-se imperioso que se equacione seriamente a forma como tal informação deverá ser prestada, sob risco de se desvirtuar totalmente o mérito do processo de avaliação de impacto ambiental.
 Quantas pessoas têm acesso aos jornais? Quantas pessoas têm rádio ou até pilhas para o poder utilizar? Quantas pessoas sabem falar a língua oficial? Estas e outras questões, em função do caso concreto, deverão ser sempre colocadas, mais a mais, visando-se instalar o empreendimento numa zona rural.
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Cont.
 O MICOA deverá orientar o proponente do projecto ou actividade em relação às técnicas de informação e de participação mais adequadas em função do caso concreto.
 São várias as técnicas de informação conhecidas: “briefings”, reportagens, envio de estudos ambientais pelo correio, conferências de imprensa, boletins informativos, artigos periódicos em jornais, comunicados de imprensa, anúncios pagos, apresentação a grupos civis e técnicos, dossiers de informação e informação gratuita na comunicação social.
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Cont.
 No caso particular do nosso país, é altamente aconselhável o envolvimento das autoridades tradicionais na fase da consulta pública, de modo a permitir um cabal cumprimento do dever de informar, por um lado, e a participação efectiva das populações que possam vir a sofrer o impacto ambiental do empreendimento.
 Para as actividades de maior envergadura, ou quando tal seja solicitado por entidade pública ou privada interessada na actividade ou associação de defesa do meio ambiente, deverá o MICOA convocar uma audiência pública, onde terão direito de participar os membros da sociedade civil, os órgãos locais do poder, as associações económicas, e os centros de ensino e investigação, desde que tais entidades tenham algum interesse directo ou indirecto na actividade proposta.
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Cont.
 Além do mais, os estudos de impacto ambiental deverão estar disponíveis para apreciação durante um período de tempo suficiente. Todas as posições oralmente apresentadas no decurso da audiência pública, ou, tendo sido elaboradas por escrito, sejam apresentadas aos órgãos locais ou ao MICOA, num prazo até dez dias antes do encerramento do período de revisão do EIA, deverão ser consideradas no momento da decisão sobre o licenciamento ambiental da actividade, desde que se relacionem com o respectivo impacto ambiental. Veja-se o Decreto n.° 15/2000, de 20 de Junho (que define as formas de articulação dos órgãos locais do Estado com as autoridades comunitárias) e o Diploma Ministerial n.° 107 – A/2000, de 25 de Agosto (seu Regulamento).
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Vantagens e Desvantagens da Participação Social no Processo de AIA
 Canter, André, Delisle et Revéret, Meadowcroft, entre outros destacam as inúmeras vantagens de se abrir espaço para a participação da comunidade em etapas do processo de AIA. Na visão desses autores, a participação possibilita:(i) o repasse de informações para as comunidades afectadas pelo projecto/actividade; (ii) redução de conflitos; (iii) abertura de espaços para que as comunidades dêem sugestões ou exponham seus pontos de vista com relação à proposta; (iv) incremento da legitimidade das decisões individuais e do sistema político em geral, tornando o processo justo e inclusivo; e, (v) melhores decisões e com maior consistência.
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Desvantagens da Participação Social no Processo de AIA
 No que diz respeito às desvantagens de a sociedade participar do processo de AIA, Canter, conseguiu elencar quatro. São elas: (i) a possibilidade de ocorrer confusões com a inserção de outras demandas; (ii) recebimento de informações errôneas; (iii) incerteza dos resultados do processo; e (iv) possíveis atrasos e aumentos de custos do projecto ou actividade.
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Principais Leis Ambientais em Moçambique
 Neste conteúdo acima, iremos falar das Principais Leis Ambientais em Moçambique, como elas proconizam a protecção ambiental no território Moçambicano, de que formaelas podem ser abordadas e tratada.
 Lei do Ambiente - Lei no 20/97 de 1 de Outubro
 A Lei estabelece o conceito de responsabilidade objective, o que significa que aqueles que são julgados responsáveis pelos danos ambientais causados devem pagar uma indemnização aos lesados, independentemente de culpa.
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Cont.
 Lei da Terra - Lei no 19/97 de 1 de Outubro
 Em Moçambique a terra é propriedade do Estado. A terra não pode ser vendida, hipotecada, ou por qualquer outra forma alienada. Os direitos sobre a terra são também conhecidos como o Direito de Uso e Aproveitamento de Terra ou DUAT. O uso da terra em grande escala, o desbravamento de terra e a exploração da terra podem todos estar sujeitos ao licenciamento ambiental. Uma licença ambiental não é um pré-requisito para a obtenção dum DUAT mas titulares de DUAT’s fariam bem em levar a cabo um processo de AIA para determinar se a exploração que estão a efectuar na terra para a qual têm um DUAT requer uma licença ambiental ou não.
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Cont.
 A Lei de Florestas e Fauna Bravia - Lei n o10/99 de 7 de Julho
 Moçambique tem legislação nacional que protege certas espécies e ecossistemas e é signatário de várias convenções internacionais sobre a protecção do meio ambiente. A Lei de Florestas e Fauna Bravia e o seu Regulamento (a Lei 10/99 de 22 de Dezembro e o Decreto 12/2002 de 25 de Março, respectivamente) prevêem a criação de zonas de protecção (parques e reservas nacionais, e áreas de valor histórico ou cultural). Esta legislação inclui requisitos para o uso sustentável dos recursos florestais e faunísticos do país e inclui listas de espécies protegidas. A lista das espécies protegidas é actualizada quando se adquirem mais conhecimentos sobre os recursos disponíveis. 
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Cont.
 A actualização mais recente é reflectida no Decreto 96/2003 de 28 de Julho. Conflitos entre homens e animais, a caça furtiva descontrolada e a queimada de áreas de terra para a agricultura de corte e queima continuam a levantar problemas para a gestão dos recursos naturais em Moçambique.
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Cont.
 A Lei de
Pescas - Lei no3/90, de 26 de Setembro
 A Lei de Pescas (Lei 3/90, de 26 de Setembro), e o seu regulamento (Decreto 16/96, de 28 de Maio) descreve o licenciamento para as pescas. A pesca recreativa e desportiva é regulamentada pelo Regulamento da Pesca Recreativa e Desportiva (Decreto 51/99, de 31 de Agosto). A pesca está sujeita ao licenciamento e o pagamento de taxas. Há legislação referente à época de veda para espécies específicas. Esta legislação define certas áreas para a protecção e conservação das espécies marinhas. Trata-se dos Parques Marinhos Nacionais, as Reservas Marinhas Nacionais e as Áreas Marinhas Protegidas. 
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Cont.
 Lei de Águas - Lei n o16/91 de 3 de Agosto
 A legislação principal que regula o uso da água é a Lei de Águas (Lei 16/91 de 3 de Agosto). O uso da água pode ser “comum” (para uso doméstico, familiar ou pessoal, e neste caso é considerado livre em termos de custo e acesso) ou “privativo”. O “uso privativo” de
 água pode ser efectuado como se segue:
 a) Direitos conferidos ao abrigo da lei (a lei permite que titulares do direito de uso e aproveitamento da terra – quer dizer titulares de DUAT’s – possam usar fontes de água na sua terra sem precisar duma licença, desde que o uso seja para fins domésticos ou agrícolas, salvo se o volume a ser usado for tal que uma licença ou concessão seja exigida); b) Direitos sob licença; ou c) Direitos sob concessão.
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Cont.
 A Lei de Águas também determina prioridades para o uso de água, sendo a primeira prioridade o abastecimento de água para consumo humano e saneamento pela população. O uso privativo não é autorizado se de alguma maneira prejudica as quantidades de água necessárias à protecção do ambiente. No caso de haver conflitos sobre a água, o uso privativo pode não ser autorizado se os
 benefícios socioeconómicos da actividade em questão não justificam o uso privativo.
 As licenças de consumo de água são geridas pelas Administrações Regionais de Água (ARA), quando o uso não é permanente e não altera a estrutura (margens, leitos, etc.) da fonte de água.
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Cont.
 Lei de Minas – Lei no 14/2002, de 26 de Junho
 A relação entre o ambiente e as actividades da indústria mineira é regulamentada por legislação específica, o Decreto 26/2004 de 20 de Agosto - o Regulamento Ambiental para a Actividade Mineira – pelas Normas Básicas de Gestão Ambiental para a Actividade Mineira aprovadas pelo Diploma Ministerial 189/2006 especialmente dedicadas às actividades mineiras de Nível 1, bem como pela legislação ambiental geral discutida numa outra parte deste guia. Esta legislação relaciona directamente os aspectos ambientais da exploração mineira com a concessão e a utilização contínua duma licença para minerar.
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Cont.
 A Lei de Minas e o Regulamento Ambiental para a Actividade Mineira classificam a actividade mineira em três níveis, dependendo da envergadura das operações e da complexidade do equipamento usado, dos requisitos documentais para a conformidade ambiental, e dos custos decorrentes.
 As actividades mineiras de Nível 1 estão basicamente equiparadas às actividades que o Regulamento sobre o Processo de Avaliação do Impacto Ambiental classifica como de Categoria C. 
 As actividades mineiras de Nível 2 são grosso modo semelhantes às de Categoria B conforme o Regulamento sobre o Processo de Avaliação do Impacto Ambiental e as actividades mineiras de Nível 3 equiparam-se grosso modo às actividades de Categoria A. 
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Cont.
 Lei do Turismo – Lei no 4/2004, de 17 de Junho
 Esta lei regula a actividade turística com a intenção de promover o seu desenvolvimento sustentável. A Lei contém uma série de definições e estabelece os objectivos que orientam a legislação secundária para o sector. Estes objectivos incluem:  Impulsionar o crescimento económico e social, preservando os recursos naturais; Preservar os valores culturais e históricos e promover o orgulho nacional; Contribuir para a criação do emprego, o crescimento económico e o alívio da pobreza; Promover a conservação da biodiversidade; Assegurar a igualdade de oportunidades.
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Cont.
 A Lei promove especificamente o turismo sustentável, de baixo impacto, exigindo que os investimentos no turismo sejam devidamente integrados na área em que ocorrem. A Lei do Turismo prevê a criação de Zonas de Interesse Turístico, que podem ser declaradas pelo Conselho de Ministros, incluindo tal designação descrições das actividades que podem ser realizadas dentro destas zonas. A Lei do Turismo considera o desenvolvimento do turismo nas áreas de conservação, desde que as actividades se baseiem numa prática sustentável e num plano de maneio aprovado. A Lei prevê a elaboração de estratégias para promover a formação no sector do turismo e promover o investimento no turismo.
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As principais leis que AIA tem em maior foco
Eis: Lei do Ambiente - Lei no 20/97 de 1 de Outubro;
 Lei da Terra - Lei no 19/97 de 1 de Outubro;
A Lei de Florestas e Fauna Bravia - Lei n o10/99 de 7 de Julho;
A Lei de Pescas - Lei no3/90, de 26 de Setembro;
 Lei de Águas - Lei n o16/91 de 3 de Agosto;
Lei de Minas – Lei no 14/2002, de 26 de Junho; e
Lei do Turismo – Lei no 4/2004, de 17 de Junho.
NB: estas leis encontram-se no Boletim da Republica de Moçambique
Docente: Jose Mourinho,MSc.
mourinhomzm@gmail.com

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