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TRABALHO EM ALTURA C Ó D I G O PR - 008 REVISÃO ATUAL 02 – 06/11/2019 1 – OBJETIVO Estabelecer os procedimentos necessários para a realização de trabalhos em altura, visando garantir a segurança e integridade física dos trabalhadores internos ou de terceiros que realizaram este tipo de trabalho e a proteção dos que transitam nas áreas próximas. 2 – CAMPO DE APLICAÇÃO Aplica-se, a todos os trabalhos em altura, realizados por trabalhadores da Vitória Ambiental ou terceiros. 3 – DEFINIÇÕES Trabalho em altura: trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda. Análise de Risco: avaliação dos riscos potenciais, suas causas, consequências e medidas de controle. Permissão de Trabalho - PT: documento escrito contendo conjunto de medidas de controle, visando ao desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate. 4 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIAS LEI N° 6.514, Altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências. Norma Regulamentadora de número 35 - NR-35 TRABALHO EM ALTURA; Norma Regulamentadora de número 06 – Equipamento de Proteção Individual; Norma Regulamentadora de número 18 - Condições E Meio Ambiente De Trabalho Na Indústria Da Construção; NBR 6494 - Segurança nos andaimes; 5 – PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES Coordenadores / Supervisores: Responsáveis pelas seguintes funções: Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas neste procedimento; Assegurar a realização da Análise de Risco e quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho - PT; Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção definidas neste procedimento, Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista para trabalho em altura; Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de riscos de acordo com a atividade; Criar todas as condições de realização deste procedimento, exigir e monitorar o perfeito cumprimento deste procedimento, corrigindo de forma adequada as possíveis anomalias; Encarregado: Responsável pelas seguintes funções: Informar ao coordenado e/ou supervisor responsável da área e equipe de segurança de trabalho quando houver necessidade da realização de trabalho em altura. Exigir e monitorar o perfeito cumprimento deste procedimento e comunicar possíveis anomalias. TRABALHO EM ALTURA C Ó D I G O PR - 008 REVISÃO ATUAL 02 – 06/11/2019 Técnico de segurança do trabalho: Responsável pelas seguintes funções: Desenvolver procedimento operacional para as atividades; Orientar, exigir e monitorar o perfeito cumprimento deste procedimento, avaliando o local de trabalho, realizando a entrega do EPI adequado para realização da atividade. Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis; Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção estabelecidas neste procedimento; Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle; Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível; Realizar quando aplicável, a emissão da Permissão de Trabalho – PT. Supervisionar todo trabalho em altura executado. Executor da atividade: Responsável pelas seguintes funções: Cumprir as recomendações deste procedimento; interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis. 6 – REQUISITOS DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE 6.1 Considerações gerais Todas as ações necessárias para o planejamento e execução das atividades deverão ser realizadas em conformidade com a política, objetivos, metas e requisitos dos documentos regulamentares da empresa, de modo a buscar a melhoria do desempenho pessoal, a prevenção de acidentes e incidentes, a prevenção da poluição, prevenção de desvios ambientais e a melhoria do desempenho em relação à Saúde e Segurança do Trabalho. Os aspectos e perigos relacionados à atividade e as medidas de controle estão estabelecidos no LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS PERIGOS E DANOS. Ao longo da atividade, quando da identificação de aspecto ou perigo não relacionado na planilha, deve ser informado ao técnico de segurança e/ou ao coordenador de operações, para que seja avaliado e revisado o levantamento. Na realização de trabalho em altura, deverá sempre consultar a NR – 35 atendendo os requisitos estabelecidos. 7 – PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO 7.1 Hierarquia das medidas de controle O trabalho em altura deve ser planejado, devendo ser considerada a hierarquia das medidas de controle avaliando as seguintes questões: O trabalho pode ser realizado de outra forma, evitando o trabalho em altura? Caso não seja possível evitar o trabalho em altura, este pode ser realizado afastando o risco de queda? Se o risco de queda não puder ser afastado, como podemos atenuar os efeitos no caso de uma eventual queda? No planejamento do trabalho devem ser adotadas as medidas de acordo com a seguinte hierarquia: 1º Eliminar o trabalho em altura -Trabalhar na altura do chão/ Substituir o homem; 2º Prevenir a queda - Restringir o acesso/Usar EPC; 3º Proteger o trabalhador - Amenizar os danos da queda/Usar EPI / Redes. TRABALHO EM ALTURA C Ó D I G O PR - 008 REVISÃO ATUAL 02 – 06/11/2019 Adotar um meio alternativo de execução sem expor o trabalhador ao risco de queda é a melhor alternativa. A análise de risco da tarefa deve considerar esta opção, que será priorizada, quando possível. As medidas de proteção coletiva devem, obrigatoriamente, se antecipar a todas as demais medidas de proteção possíveis de adoção na situação considerada. 7.2 Seleção da equipe e cadastro Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador capacitado e autorizado. Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuência formal da empresa. A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional do trabalhador. Deve ser mantido um cadastro atualizado dos trabalhadores autorizados para execução de trabalho em altura. 7.3 Capacitação Os trabalhadores deverão ser capacitados em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve, no mínimo, conforme as recomendações do item 35.3.2 da NR – 35: Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura; Análise de Risco e condições impeditivas; Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle; Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva; Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e limitaçãode uso; Acidentes típicos em trabalhos em altura; Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros socorros. Deve ser realizado o treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações: Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; Evento que indique a necessidade de novo treinamento; Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias; Mudança de empresa. 7.4 Análise de Risco Todo trabalho em altura deve ser precedido por análise de risco – APR, que deverá ser elaborada antes do início do trabalho, estando à disposição dos empregados na frente de serviço. Além de todos os riscos naturais desse tipo de atividade, a análise de risco deve considerar: O local em que o serviço será executado e o seu entorno; O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho; O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; As condições meteorológicas adversas; A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda; O risco de queda de materiais e ferramentas; Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos; O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras; Os riscos adicionais; As condições impeditivas; As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador; TRABALHO EM ALTURA C Ó D I G O PR - 008 REVISÃO ATUAL 02 – 06/11/2019 A necessidade de sistema de comunicação; A forma de supervisão. Um ponto importante a considerar é a natureza da atividade, se esta é rotineira ou não rotineira. Entendem-se como atividades rotineiras as atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte do processo de trabalho da empresa. Neste caso, a necessidade de se fazer uma análise de risco todas as vezes que se fosse realizar essa atividade representaria em repetir sempre uma mesma análise. Para essas situações será realizada apenas uma análise inicial. 7.5 Permissão de Trabalho para Atividade em Altura As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho, as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho. A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade. Deve conter: Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos; As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco; A relação de todos os envolvidos e suas autorizações. A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho. 7.6 Trabalhos em telhados Entende-se por trabalhos em telhado todo tipo de trabalho que inclui construção de um novo telhado, manutenção de telhado existente ou inspeção de/em telhados. Para trabalho em telhados e coberturas devem ser utilizados dispositivos dimensionados por profissional legalmente habilitado e que permitam a movimentação segura dos trabalhadores. Todo sistema de fixação deve possuir laudo emitido por profissional habilitado. Todo telhado deve ser provido de cabos-vida, ou pontos para instalação de cabos-vida provisórios, para realização de trabalhos sobre telhados com uso obrigatório do cinto de segurança tipo paraquedista com duplo talabarte. É proibido o acesso ao telhado em condições de umidade, ventos fortes e eminência de chuva ou de apenas uma pessoa. O acesso ao telhado deve ser feito através de andaimes ou escadas extensoras travadas e providas de cabo-guia e trava-quedas, ou ainda, por plataforma elevatória. Não é permitida a realização de serviço em telhado com concentração de carga num mesmo ponto. É proibido pisar diretamente sobre as telhas. A movimentação sobre o telhado deve ser executada somente depois da instalação de pranchões sobre elas que permitam a movimentação com segurança. O trabalhador deverá se certificar dos pontos de apoio e sustentação do telhado. Em nenhuma hipótese o trabalhador deverá se deslocar sobre telhas de fibrocimento amianto pisando diretamente sobre as telhas. No caso de serviços de manutenção em telhados o trabalhador deve fazer uso de cinto de segurança afixado em linha de vida ou cabo-guia. Para a execução do trabalho, deve-se isolar a área abaixo, proibindo-se a passagem ou permanência de qualquer pessoa no local de risco, devendo uma pessoa permanecer no piso, a fim de coordenar a isolação e auxiliar na execução da atividade. Sempre que existam materiais sendo içados é proibida a permanência de pessoas abaixo da carga. Deve haver um sistema efetivo de comunicação entre as pessoas que estão trabalhando no telhado e uma pessoa em solo. Nos locais sob as áreas onde se desenvolvam trabalhos em telhados e ou coberturas, é obrigatória a existência TRABALHO EM ALTURA C Ó D I G O PR - 008 REVISÃO ATUAL 02 – 06/11/2019 de sinalização de advertência e de isolamento da área capazes de evitar a ocorrência de acidentes por eventual queda de materiais, ferramentas e ou equipamentos. Consultar NR – 18 “Serviços em Telhados”, sempre que houver necessidade de realizar atividades em telhados. 7.7 Trabalhos em Teto de Tanques, Equipamentos e Instalações Verticais Os requisitos estipulados devem ser observados nos trabalhos de manutenção e instalação de equipamentos, instrumentos, bocais e quaisquer outros serviços que impliquem trabalhos de remoção, reparo ou troca de componentes existentes no teto de tanques, equipamentos e instalações. Estes requisitos não incluem os trabalhos de troca de chapa, pintura e reformas em geral em tanques, equipamentos e instalações. Para estes serviços, normalmente caracterizados como serviços de maior duração, deverão ser elaborados procedimentos complementares específicos. Não se aplicam também estes requisitos para as tarefas de medição de nível dos tanques ou outras atividades que não impliquem em trabalhos de remoção, reparo ou troca de componentes. Devem ser utilizados dispositivos que permitam a movimentação segura dos trabalhadores, sendo obrigatória a instalação de cabos de aço e da utilização de trava-quedas, para fixação do cinto de segurança tipo paraquedista. Os cabos de aço devem ter uma de suas extremidades amarradas no “suporte para andaimes”, existente no teto do tanque, equipamento ou instalação. A outra extremidade do cabo de aço será utilizada para fixação do trava- quedas. É proibido o trabalho em teto de tanques, equipamentos e instalações a céu aberto com chuva ou vento. Deverão ser disponibilizados sinalização e isolamento de forma a evitar que os trabalhadores no piso inferior junto à base do tanque, equipamento ou instalação, sejam atingidos por eventual queda de ferramentas, materiais e equipamentos. A equipe mínima para serviços em altura deve ser formada por dois homens, de forma a permitir o auxílio técnico quando necessário e garantir assistência imediata em situações de emergência. Antes de se iniciar os serviços deverá ser amarrado um cabo de aço no "suportepara andaimes” ou em outro ponto rígido (ex: flange do vent localizado no centro de um tanque). De forma a garantir maior proteção ao trabalhador no seu deslocamento entre o topo da escada e o ponto de operação para fixação do cabo de aço, o trabalhador deverá, ao chegar ao teto do tanque, equipamento ou instalação, amarrar outro cabo ao guarda-corpo da escada e conectar seu cinto de segurança (colocado antes de subir ao teto) ao trava-quedas instalado na outra ponta deste cabo de aço. Após esta operação deslocar-se ao ponto de operação onde deverá ser fixado o cabo de aço, a ser utilizado durante a execução dos serviços, no “suporte para andaimes“ ou outro ponto rígido. O guarda-corpo do tanque, equipamento ou instalação não deverá ser utilizado para fixação do cinto trava-quedas durante a execução dos serviços. Com o cabo de aço amarrado em um suporte rígido, o trava-quedas instalado e o cinto de segurança ligado ao trava-quedas, iniciar os serviços. Ao final dos serviços, realizar a operação de retirada do cabo de aço. Em trabalhos que exijam mais de um dia, o trava-quedas R-10 (cinto retrátil de 10 m) deverá ser mantido no local (sobre o teto) dentro de saco plástico hermeticamente fechado, de forma a evitar umidade, e seu mosquetão de fixação ao cinto preso ao corrimão do teto. Caso seja inevitável a utilização de um destes processos, o responsável da obra/instalação deverá informar a sua supervisão que será responsável pela busca do suporte técnico necessário. Todo trabalho sobre carga em caminhões/carretas é obrigatório o uso do cinto de segurança tipo paraquedista conectado no dispositivo Trava Quedas. - O acesso a tanques de caminhões deve ser feito fixando-se os mosquetões do talabarte de forma alternada diretamente nos degraus da escada, que devem atender os requisitos para serem considerados pontos de ancoragem, ou utilizar dispositivo trava-quedas no cinto de segurança ligado a cabo de segurança independente da estrutura do caminhão. TRABALHO EM ALTURA C Ó D I G O PR - 008 REVISÃO ATUAL 02 – 06/11/2019 - A fixação do mosquetão do dispositivo Trava-Quedas na argola do Cinto de Segurança Tipo paraquedista deverá ocorrer antes do acesso à carroceria do caminhão/ carreta, devendo a corda que mantém retraído o cabo de aço do dispositivo trava-quedas ser amarrada na estrutura do local. - Em nenhum momento o mosquetão do dispositivo Trava Quedas poderá ser conectada na estrutura/ carroceria do caminhão/ carreta. - A descida do caminhão deve ser com o corpo direcionado para a carga, nunca de frente para o piso, é proibido pular de cima do caminhão para não ter impacto desnecessário. - É expressamente proibido ficar sobre a carga do caminhão em movimento, mesmo em pequenas manobras. 8 – SISTEMAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS – SPQ Quando não for possível evitar o trabalho em altura é necessário adotar medidas para afastar o risco de queda ou reduzir os efeitos de uma eventual queda. Os sistemas de proteção contra quedas - SPQ podem ser de proteção coletiva ou individual. SPCQ - este sistema protege todos os trabalhadores expostos ao risco. Exemplos: guarda-corpo, redes de segurança e fechamento de aberturas no piso. SPIQ - protege somente o trabalhador que o utiliza. Exemplos cinturão de segurança. Os SPQ também podem ser classificados quanto à finalidade do sistema. Os equipamentos de restrição de movimentação impedem que o trabalhador se exponha ao risco de queda, tais como os cintos de restrição de deslocamento que impedem que o trabalhador alcance a borda de uma laje ou zona perigosa. É importante destacar que a seleção de um SPQ adequado à tarefa deve ser feita pelo Técnico de Segurança do trabalho, levando em consideração a resistência do sistema se submetido a uma eventual queda e a compatibilidade dos seus elementos. O SPIQ só deve ser escolhido quando a análise demonstrar a impossibilidade da adoção do SPCQ, quando este não ofereça proteção suficiente ou para atender situações de emergência. Os equipamentos de retenção de queda são os que não evitam a queda, mas a interrompem depois de iniciada, reduzindo as suas consequências, tais como redes de segurança ou cintos de segurança tipo paraquedista. Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os elementos. NOTA: As atividades em altura realizadas pela VITORIA AMBIENTAL estão descritas na APR – Analise Preliminar de Riscos, assim como equipamentos utilizados, mapeamento dos riscos e medidas de controle. Quando ocorrer o planejamento da atividade em altura, os equipamentos (ex. Escadas, Andaimes, Plataforma de Trabalho, Balancim Individual, etc.) serão alugados em empresas especialistas em locação de equipamentos em conformidade com as normas e leis vigentes (ex. NR 18, NBR 6494). Caso o profissional que esteja executando a atividade seja trocado, uma nova liberação deve ser preenchida, garantindo-se que as condições do ambiente foram mantidas. As áreas, onde irão acontecer as atividades devem ser isoladas e sinalizadas, tendo acesso apenas as pessoas envolvidas com os serviços. A sinalização e o isolamento evitam quedas e a entrada de pessoas não autorizadas. 8 – EMERGÊNCIA E SALVAMENTO A ocorrência de acidentes em atividades em altura, exige resposta rápida e eficaz, considerando-se que o resgate é realizado na maioria das vezes em condições adversas, o que demanda muita agilidade. A capacitação da equipe de salvamento deve contemplar todos os possíveis cenários de acidentes identificados na análise de risco. TRABALHO EM ALTURA C Ó D I G O PR - 008 REVISÃO ATUAL 02 – 06/11/2019 A equipe pode ser composta pelos próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das atividades. As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem constar do plano de emergência da empresa. As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar. 9 - CONDIÇÕES IMPEDITIVAS AO TRABALHO EM ALTURA Situações que impedem a realização ou continuidade do serviço que possam colocar em risco a saúde ou a integridade física do trabalhador. O trabalho em altura NÃO deverá ser realizado nos seguintes casos: Trabalhador não possuir a devida anuência para realizar trabalho em altura; Trabalhador sem a devida qualificação para o trabalho em altura (treinado); Trabalhador sem condições físicas, mentais e psicossociais (ASO); Ausência de sistema e pontos de ancoragem adequados; Ausência da APR – Análise Preliminar de Risco, Procedimento operacional e/ou PT – Permissão de Trabalho; Ausência de supervisão; Ausência de EPI adequado; Falta de inspeção rotineira do EPI e do sistema de ancoragem; Ausência de isolamento e sinalização no entorno da área de trabalho; Condições meteorológicas adversas (ventos fortes, chuva, calor excessivo); Não observância a riscos adicionais e/ou às demais normas de segurança; Na movimentação e transporte de materiais e pessoas durante a execução das atividades é proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar não projetado para este fim. 10 - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI Para executar atividades em altura, os trabalhadores devem utilizar os EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva), EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). A Permissão para o Trabalho e a APR incluirá uma lista desses equipamentos necessários e obrigatórios para uso na execução de atividade em altura.11 – REGISTROS PT – Permissão de Trabalho; APR – Análise Preliminar de Risco; Cadastro de Autorização para Trabalho em Altura. 12 - ALTERAÇÕES 00 – Não aplicável. 01 – Inclusão do item 3 e pequenos ajustes no texto do documento. 02 – Revisão geral do procedimento, título e adequação aos itens da NR 35 – Trabalho em Altura.
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