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* CONTABILIDADE GERAL Contabilidade Introdutória Equipe de professores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP; coordenação de Sérgio de Iudícibus. 11. ed. – São Paulo: Atlas, 2010. Aula 7 Problemas Contábeis Diversos * PLANO DE CURSO I UNIDADE: Noções preliminares. Estática patrimonial: o balanço. Procedimentos contábeis básicos segundo o método das partidas dobradas. As variações do Patrimônio Líquido. II UNIDADE: Operações com mercadorias. Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado – Aspectos contábeis, legais e societários. Problemas contábeis diversos. Ativos imobilizado e intangível e suas depreciações e amortizações. Princípios contábeis. * Devedores Duvidosos e Devedores Insolváveis Surgem quando existe a possibilidade de ocorrência de prejuízos, em virtude de devedores não liquidarem seus compromissos com a empresa Quando se torna comprovada a real impossibilidade do pagamento das dívidas, a Contabilidade considera-os devedores insolváveis * O saldo será transferido para resultado Devedores Duvidosos e Devedores Insolváveis Por exemplo, considere que a empresa estima uma perda de $ 3.000: Despesas com Créditos de Liquidação Duvidosa a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Estimativa das perdas com devedores duvidosos $ 3.000 Contabilização: Conta redutora do ativo “Duplicatas a Receber” * Devedores Duvidosos e Devedores Insolváveis Cálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa Análise individual dos devedores Percentagem sobre vendas Percentagem sobre o saldo do Contas a Receber No Balanço Patrimonial: Duplicatas a Receber $ 39.000 (-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa $ (3.000) $ 36.000 * O débito é feito na conta de PDD e não em uma conta de Resultado Devedores Duvidosos e Devedores Insolváveis Suponhamos, agora, que se tornou incobrável um título no valor de $ 75: Provisão para Devedores Duvidosos a Duplicatas a Receber $ 75 Pela baixa de um título considerado incobrável Baixa de título incobrável: * Devedores Duvidosos e Devedores Insolváveis Quando, ao final do período, sobrar saldo na conta de Provisão para Devedores Duvidosos: Provisão para Devedores Duvidosos a Resultado $ saldo restante Pela reversão do saldo não utilizado Reverte-se o saldo não utilizado para a conta Resultado com o seguinte lançamento: * Devedores Duvidosos e Devedores Insolváveis Quando houver recuperação de saldo anteriormente baixado: Caixa a Recuperação de Créditos Baixados Pela recuperação de um título anteriormente considerado incobrável Contabilização: Receita a ser encerrada contra o Resultado * Conta de Passivo Desconto de Duplicatas a Receber Duplicatas emitidas pelas empresas nas suas vendas a prazo e descontadas em um banco, através da transferência da sua propriedade Contabilização: Diversos a Títulos Descontados $ 20.000 Bancos c/Movimento $ 16.600 Juros e Descontos a Vencer $ 2.400 Despesas Bancárias $ 1.000 Conta de Passivo Conta de Resultado * Desconto de Duplicatas a Receber Quando ocorre a liquidação de uma duplicata descontada pelo devedor junto ao Banco, a empresa procede a baixa do título da seguinte forma: Títulos Descontados a Clientes $ 20.000 Pela baixa da duplicata liquidada junto ao Banco e Despesas de Juros e Descontos a Juros e descontos a vencer $ 2.400 Apropriação das despesas de juros e descontos do período * Conciliação de Conta Bancária * Ao fim do expediente de um dia de trabalho, um empregado da empresa X furtou-lhe todo o dinheiro existente em cofre. Os fatos contábeis ocorridos naquele dia foram os seguintes: recolhimento de contribuição à Previdência Social no valor de R$ 300.000, acrescido de 10% de multa moratória, feito mediante cheque; recebimento de clientes, decorrente de duplicatas conservadas em carteira, no valor de R$ 200.000; fornecimento de vales a empregados, no valor de R$ 100.000; pagamento de despesas diversas, no valor de R$ 50.000. Sabendo-se que o saldo de caixa do dia anterior era de R$ 320.000, conclui-se que o empregado furtou: R$ 40.000. R$ 50.000. R$ 70.000. R$ 200.000. R$ 370.000. 200 100 50 370 Caixa 320 * Os saldos das contas Caixas e Bancos Conta Movimento no dia 01/05/x1 eram, respectivamente, de R$ 70.000 e R$ 240.000. sabendo-se que, no período: Foram feitos depósitos bancários no montante de R$ 500.000; Foram feitos saques em conta corrente bancária no valor de R$ 580.000, em dinheiro; Não foram feitos outros créditos na conta Caixa; No dia 31/05/x1, o saldo da conta Caixa era de R$ 150.000, pode-se afirmar que o total de débitos na conta Caixa no mês de maio e que o saldo da conta Bancos Conta Movimento eram, em 31/05/x1, respectivamente, de R$ 70.000 e R$ 160.000. R$ 150.000 e R$ 160.000. R$ 500.000 e R$ 500.000. R$ 580.000 e R$ 160.000. R$ 580.000 e R$ 500.000. SI 70 580 500 150 Caixa SI 240 500 580 160 Bancos * O saldo credor da conta Caixa é inadmissível numa escrituração regular e correta. pode ocorrer nos casos de fornecimento de adiantamentos a empregados. pode ocorrer nos casos de omissão de escrituração de compras à vista. pode ocorrer nos casos de lançamento em duplicidade de vendas à vista. pode ocorrer nos casos de desfalques de dinheiro sofridos pela empresa. Por ser do ativo, a conta Caixa é devedora. A débito dela são registradas as entradas de dinheiro em tesouraria e a crédito, as saídas. Logo, o saldo deve ser devedor, representando o dinheiro ainda existente na tesouraria da empresa. O saldo credor da conta Caixa significa que houve erro na escrituração. Quando os agentes do Fisco identificam saldo credor na conta Caixa, a legislação tributária manda presumir a omissão de receita tributável, considerando que o contribuinte registrou a saída de recursos cuja entrada não foi contabilizada, com o objetivo de não pagar o tributo devido. * (TRF/Esaf) O Mercado de Artesanato Local mantém conta corrente no Banco da Terra S/A. Em 31/08 recebeu o extrato do mês com saldo credor de R$ 38.800,00. Como o livro-Razão apresentava na conta Bancos Conta Movimento um saldo devedor de R$ 24.000, o contador da empresa efetuou uma conciliação, levantando os seguintes fatos: um cheque de R$ 600, recebido de clientes e depositado em 20/08, foi devolvido por insuficiência de fundos; três cheques de R$ 1.200, R$ 5.500 e R$ 2.000, emitidos para pagamento a terceiros, não foram apresentados; um cheque de R$ 700 foi debitado ao Mercado, por engano do banco; um depósito de R$ 200 foi erroneamente creditado a outro correntista; uma cobrança de duplicatas, emitidas pelo Mercado, no valor de R$ 8.000 fora feita pelo banco, mas não houve emissão de aviso a tempo; no extrato aparecem despesas bancárias de R$ 400, ainda não contabilizadas pelo Mercado. Após analisar todos esses fatos, a conta Bancos Conta Movimento deverá ir a balanço com o saldo de R$ 16.400 R$ 23.300 R$ 31.000 R$ 38.800 R$ 46.600 SI 24.000 8.000 600 400 31.000 Bancos c/Movimento 38.800 (1.200) (5.500) (2.000) 700 200 31.000 * Uma empresa que adquiriu um carro para seu próprio uso, pagando uma entrada de 20% e aceitando duplicatas no valor de R$ 20.000, deverá fazer o seguinte lançamento contábil: Considerando-se que foram pagos 20%, restam 80%. Por regra de três, temos: 80% ---------- 20.000 100% ---------- x Em que x é o valor total do carro = 25.000. * (TFC/SFC/Esaf) No balancete de verificação da empresa Gaivota, levantado em 31/12/X1, assim se apresentavam as contas: Bancos 10 Clientes 20 Capital a Realizar 50 Capital 100 Salários a pagar 10 Caixa 15 Mercadorias 40 Empréstimos obtidos 40 Prejuízos acumulados 20 Fornecedores 5 Com base nesse balancete, conclui-seque: A soma da coluna 1 (saldos devedores) do balancete é 85. A soma da coluna 2 (saldos credores) do balancete é 105. O valor do ativo patrimonial é de 155. O valor do passivo patrimonial é de 65. O valor do patrimônio líquido é de 30. * (ISS-Recife/Esaf) A empresa Grandeza Ltda, ao providenciar a conciliação bancária, constatou os seguintes fatos: O saldo da conta do Banco do Brasil, no extrato, era de R$ 255; Cheques emitidos pela empresa e não apresentados ao banco, no valor de R$ 200; Cheques depositados pela empresa e não consignados em conta pelo banco, no valor de R$ 150; Despesas apropriadas pelo banco e não informadas em tempo hábil para contabilização, no valor de R$ 10. Considerando as informações acima, o saldo contábil da empresa era de: R$ 95. R$ 215. R$ 295. R$ 315. R$ 595. * A Cia. Zulu mantém uma conta bancária com o Banco do Bairro S.A. Uma análise das transações relativas ao mês de junho/X9 revelou o seguinte: O saldo, pelos livros da Cia. Zulu, em 30/06, foi de $ 74.742; O extrato bancário mostra, no mesmo dia, um saldo de $ 87.485; Um cheque, recebido de um cliente, na importância de $ 675, foi depositado em 27/06. Esse cheque foi devolvido no extrato bancário de junho, com a anotação “insuficiência de fundos”; Os cheques relacionados a seguir foram emitidos para pagamentos a terceiros; todavia, os mesmos ainda não haviam sido apresentados ao banco para resgate: Cheque nº Valor 2932 $ 1.224 2035 $ 5.576 2037 $ 2.035 Total $ 8.835 Um cheque no valor de $ 725 da Cia. Negritos foi erroneamente debitado na conta da Cia. Zulu; Um depósito efetuado em 30/06, no valor de $ 1.756, não foi contabilizado pelo banco, por estar fora de expediente; Um depósito efetuado em 25/06, no valor de $ 235, não aparece no extrato bancário. Esse depósito foi erroneamente creditado na conta da Cia. Azul; O cheque nº 2.028, no valor de $ 2.982, emitido pela Cia. Zulu, em favor da Cia. Telefônica Brasileira, foi registrado por $ 2.289 nos livros da companhia; No extrato bancário aparecem despesas bancárias e taxas no valor de $ 38, não contabilizadas pela firma; Diferença de juros cobrados em meses anteriores agora creditados pelo banco totalizaram $ 5 (a Cia. Zulu não havia recebido o respectivo aviso); Aviso de cobrança efetuada pelo banco não contabilizada pela firma, totalizando $ 8.025. Pede-se: A conciliação bancária que mostre o saldo correto em 30/04/X9; As partidas de diário necessárias para corrigir os livros da firma. *
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