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ESTUDOS DISCIPLINARES III- Avaliação

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PERGUNTA 1 
1. Análise linguística objetiva ampliar a consciência dos alunos sobre os fenômenos gramaticais e textual-
discursivos. Inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais de gramática quanto questões mais amplas 
sobre textos. Indique V (verdadeiro) ou F (falso) sobre a análise linguística. 
I. Integração da análise linguística com a leitura e a produção de textos. 
II. Trabalho de reflexão sobre o uso dos recursos linguísticos em casos particulares no texto. 
III. Ênfase nos efeitos de sentido associado aos gêneros textuais. 
IV. Dissociação entre habilidades epilinguísticas (reflexão sobre uso) e metalinguísticas (reflexão descritiva). 
 Assinale a alternativa correta: 
 
a. I (V) – II (V) – III (V) – IV (V). 
 
b. I (V) – II (V) – III (F) – IV (F). 
 
c. I (F) – II (V) – III (V) – IV (V). 
 
d. I (F) – II (V) – III (V) – IV (F). 
 
e. I (V) – II (V) – III (V) – IV (F). 
 
PERGUNTA 2 
1. Sobre o ensino de língua, pode-se afirmar: 
 
a. A atual postura teórico-metodológica que tem como objetivo fazer com que os alunos 
se comuniquem eficientemente tanto oralmente como por escrito. 
 
b. O documento oficial adota a postura de seguir o antigo paradigma da gramática 
normativa. 
 
c. A análise de um texto deve partir de um ponto gramatical para ser procurado no 
texto. 
 
d. O ensino não pode levar em consideração as particularidades de cada texto. 
 
e. Os PCN propõem ensino profundo das metalinguísticas, desvinculadas do processo de 
interação. 
 
PERGUNTA 3 
1. Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter Newell, recém-lançado pela Cosac Naify, o leitor 
ficará encantado, em primeiro lugar, com o formato inusitado da obra, autoexplicativo. Embora as prateleiras dedicadas à 
área infantojuvenil estejam abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado ainda se destaca com 
charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um carrinho de bebê desgovernado ladeira abaixo e 
contada num texto leve, acompanhado de lindíssimas ilustrações (também do autor), que revelam um perfeito casamento 
entre forma e conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a data original de publicação da obra: 1910. A ousadia 
gráfica de O livro inclinado hoje pode ser considerada corriqueira num mercado que valoriza cada vez mais (ainda bem) o 
design adequado ao texto, mas na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a obra, um dos primeiros 
livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um clássico da literatura infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que mora no alto de uma ladeira. Um dia sua babá se 
descuida e lá se vai o pimpolho destrambelhado dentro do carrinho. O que poderia ser até aflitivo para os leitores vira um 
passeio divertido e antropológico, já que Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade do início do 
século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete.” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda encanta. O Globo. Rio de Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e 
Verso, p. 5.) 
 
Ao caracterizar a obra “O livro inclinado”, o autor Millen identifica: 
 
a. O formato do livro como “adequado ao texto”. 
 
b. O passeio do protagonista como “divertido e antropológico”. 
 
c. O texto como “inusitado”. 
 
d. As ilustrações como “leves”. 
 
e. Relação entre forma e conteúdo como “lindíssima”. 
 
PERGUNTA 4 
1. Indique verdadeiro (V) ou falso (F) para as seguintes afirmações a respeito dos aspectos 
da linguagem escrita: 
( ) Usam-se mais orações subordinadas. O texto escrito divide-se em parágrafos, capítulos 
etc., que contêm unidades de sentido. 
( ) O texto escrito não contém marcas de planejamento e de execução. Elas são retiradas 
dele. Apresenta-se o produto pronto e não em elaboração como na fala. 
( ) Todo texto escrito exige coesão entre as partes que se interligam umas às outras, 
submetidas todas à unidade global do texto. 
( ) A escrita é um aprendizado “artificial”; é um duro e prolongado trabalho de 
aprendizagem. 
 
Marque a alternativa correta: 
 
a. V-V-F-V. 
 
b. V-F-F-V. 
 
c. V-F-F-F. 
 
d. V-V-V-V. 
 
e. F-F-F-F. 
 
PERGUNTA 5 
1. Diário de um louco 
 
“Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e sentado numa pedra 
de algodão. Longe dali e bem perto, havia um bosque sem árvores, onde os passarinhos 
pastavam, vacas pulavam de galho em galho e os elefantes tomavam sol à sombra de um 
pé de alface. Mais à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago com solo pedregoso, 
no qual os peixinhos nadavam e aos poucos morriam afogados. Resolvi voltar pra casa e 
entrei pela porta da frente, que ficava nos fundos. Entrei sem sair do meu quarto, onde 
deitei o paletó na cama e pendurei-o no cabide. Passei a noite em claro pois esqueci a luz 
acesa. Almocei no banheiro e, assim que terminei o almoço, senti um gosto horrível na 
boca, e concluí que havia almoçado um guardanapo e limpado a boca com o bife. Fui 
rápido e vagarosamente para o jardim onde, na falta de flores, substituí-as por canetas Bic 
e encontrei um papel em branco onde estava escrito [...]” (autor anônimo). 
 
A que se deve esse efeito cômico do texto? 
 
a. A referência a outros textos, tal como ao anúncio da caneta Bic. 
 
b. Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade física, concreta. 
 
c. Falta de coesão, pois as orações não estão ligadas entre si. 
 
d. A situacionalidade constituir de um diário escrito por um “louco”. 
 
e. Ao grau de informatividade, afinal há informações restritas a um público específico. 
 
PERGUNTA 6 
1. Leia os excertos a seguir. 
Texto I 
“(A escrita) se realiza com base nos elementos linguísticos e na sua forma de organização, 
mas requer, no interior do intervalo comunicativo, a mobilização de um vasto conjunto de 
conhecimentos do escritor, o que inclui também o que esse pressupõe ser do 
conhecimento do leitor ou do que é compartilhado por ambos” (KOCH, I. O texto e a 
construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2010. p. 35). 
Texto II 
“Os falantes/escritores da língua, ao produzirem textos, estão enunciando conteúdos e 
sugerindo sentidos que devem ser construídos, inferidos, determinados mutuamente. A 
produção textual, assim como um jogo coletivo, não é uma atividade unilateral. Envolve 
decisões conjuntas. Isso caracteriza de maneira bastante essencial a produção textual 
como uma atividade sociointerativa” (MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de 
gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008. p. 77). 
 
Conforme as ideias de Koch e Marcuschi, o elemento fundamental para a concepção de 
fala/escrita é: 
 
a. A estrutura. 
 
b. A interação. 
 
c. A psicologia. 
 
d. A inspiração. 
 
e. A literariedade. 
 
PERGUNTA 7 
1. Considere a transcrição de um texto escrito em uma placa colocada em um edifício em construção: 
“ATENÇÃO 
Esta obra não se responçabelisa por cual quer danos que aja nas viatura junto a obra” 
Para a teoria do texto, esse recado pode ser considerado um texto e, para tanto, devemos considerar que: 
I. O texto não possui uma estrutura pronta e acabada, mas pertence a um processo com atividades globais de comunicação, ou seja, o 
planejamento, a verbalização e a construção. 
II. As atividades de comunicação envolvem aspectos linguísticos, semânticos e pragmáticos. 
III. O texto é um produto de um processo comunicativo estabelecido pela relação entre os sujeitos da produção e, a partir dela, poderá 
fazer sentido.Indique a alternativa correta: 
 
a. I está correta. 
 
b. II está correta. 
 
c. III está correta. 
 
d. I e II estão corretas. 
 
e. Todas as afirmativas estão corretas. 
 
PERGUNTA 8 
1. Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro 
Francine Helfreich Coutinho dos Santos 
“A obra de Larissa Dahmer Pereira – Educação e Serviço Social: do confessionalismo ao 
empresariamento da formação profissional – oferece uma das primeiras e mais completas 
análises sobre a relação entre a política educacional e a formação do assistente social no 
Brasil. 
Foi recorrendo às obras de Marx que os pressupostos teórico-metodológicos de suas análises 
foram definidos: a historicidade, a totalidade e a dialética. Tais categorias possibilitaram 
reiterar as convicções da autora sobre o modo de produção capitalista, sistema este capaz 
de criar uma exacerbante miséria de massa, em contraste com a opulência de poucos. 
Com uma crítica radical e precisa sobre as determinações do capital para a educação 
superior, Pereira realiza urna profunda análise sobre a realidade do Serviço Social 
brasileiro e o viés privatista que ilumina a organização dos cursos de Serviço Social, 
sobretudo a partir de 1990, sob o aval dos governos da época. O estudo realizado traz 
elementos relevantes para a compreensão da trajetória da formação profissional do 
assistente social, que tem sua gênese marcada pelo caráter confessional das primeiras 
Escolas de Serviço Social, impressa pela lógica caritativa, mas que, atualmente, pode ser 
enxergado como mais um ‘serviço’ promissor a ser comercializado. 
Nesta perspectiva, a hipótese de Pereira é que entre 1930 e 2002 – período definido para 
sua pesquisa –, a abertura de Escolas de Serviço Social (ESS) acompanha o movimento 
mais amplo da política educacional brasileira, articulado com as relações entre classes 
sociais e o Estado e a própria posição do Brasil na divisão internacional do trabalho. 
A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, com o título ‘Capitalismo, luta de classes 
e educação: de direito social a ‘serviço’’,tem-se um retrato dos avanços e recuos das 
políticas sociais sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970, em que se percebe 
a mutação da educação – enquanto política social- da esfera do direito para a órbita dos 
serviços, sobretudo nos países periféricos. 
Em ‘Educação superior no Brasil e Serviço Social’, a particularidade da política educacional 
do país é recuperada, enfatizando-se o desenvolvimento do ensino superior vinculando à 
origem das primeiras Escolas de Serviço Social. O recorte temporal nesse capítulo é o 
período entre 1930 e 1963. 
O capítulo posterior, intitulado ‘Modernização conservadora, ensino superior e Serviço Social’. 
trata do período subsequente, abordando a expansão das Instituições de Ensino Superior 
(IES) no contexto da inserção definitiva do país, de forma subalternizada e periférica no 
processo de internacionalização do capital monopolista. Observa a autora que nos anos de 
chumbo a profissão e a formação passam por um amplo processo de revisão, 
questionamento e autocrítica, rompendo com o histórico conservadorismo basilar da área. 
Fugindo dos moldes tradicionais de escrita, o livro de Pereira não se finda com uma 
conclusão. No seu último capítulo – ‘Mercantilização do ensino superior brasileiro e 
a ‘exploração’ privatista das Escolas de Serviço Social na década de 1990’, a autora se 
debruça sobre o elemento mais inovador em sua obra: a interpretação sobre a ampliação 
das Escolas de Serviço Social. A pesquisa mostra em números o exorbitante crescimento 
de cursos de Serviço Social, caracterizados quanto a sua organização acadêmica 
(universidade, centros universitários etc.), quanto à categoria administrativa 
(comunitárias, confessionais, filantrópicas) e quanto à natureza jurídica de suas 
mantenedoras: públicas ou privadas. O projeto societário que repercute na privatização do 
ensino superior é gestado no final da década de 1980, se materializa no Brasil após as 
eleições presidenciais ocorridas em J989, quando diversas iniciativas na gestão de 
Fernando Collor de Meio foram manifestadas no sentido de reformulação do ensino 
superior sob a égide mercantil. Entretanto, foi especialmente na gestão de Fernando 
Henrique Cardoso (FHC) que este processo se acirrou. Para tanto, foram utilizadas 
inúmeras estratégias, sobretudo os pressupostos ideopolíticos da Terceira Via: a 
despolitização das classes e a repolitização da sociedade civil sobre a lógica da 
solidariedade entre classes, a responsabilidade social, a crítica ao socialismo, a 
recuperação do individualismo enquanto valor positivo e também a necessidade de um 
Estado que não precisa ser grande, mas forte para gerar na sociedade civil uma postura 
proativa, sendo este um espaço de colaboração e solidariedade entre as classes. Assim, a 
veiculação desses pressupostos via educação é fundamental para o projeto do grande 
capital. [...].” 
(Francine Helfreich Coutinho dos Santos é bacharel em Serviço Social pela Universidade 
Federal Fluminense. 2000).) 
 
Leia as afirmações sobre a estrutura da resenha: 
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o assunto tratado no 
livro de Larissa Dahmer Pereira. 
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do livro. 
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha. 
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do livro. 
 
Estão corretas as afirmações: 
 
a. I e II. 
 
b. I, II e IV. 
 
c. I, II e III. 
 
d. II, III e IV. 
 
e. II e IV. 
 
PERGUNTA 9 
1. Leia o texto, observando o emprego das aspas: 
A civilização “pós-moderna” culminou em um progresso inegável, que não foi percebido 
antecipadamente, em sua inteireza. Ao mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência, da 
tecnologia e da capacidade de invenção nos precipitou na miséria moral inexorável. Os que 
condenam a ciência, a tecnologia e a invenção criativa por essa miséria ignoram os 
desafios que explodiram com o capitalismo monopolista de sua terceira fase. 
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel (*) apontara tais riscos. O “livre jogo do 
mercado” (que não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres 
humanos nos países ricos e uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro 
acabou fabricando a sua periferia intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o 
regime colonial direto, das outras periferias externas, que abrangem quase todo o “resto 
do mundo”. 
(*) Ernest Ezra Mandel (1923-1995): economista e militante político belga. 
 
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela: 
I. Foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição. 
II. Pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento. 
III. Contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor. 
 
Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto: 
A- “pós-moderna” (L. 1). 
B- “mau uso” (L. 2). 
C- “livre jogo do mercado” (L. 6). 
D- “livre” (L. 7). 
E- “resto do mundo” (L. 10). 
 
As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas, verificam-se, respectivamente, em: 
 
a. A, C e E. 
 
b. B, C e D. 
 
c. C, D e E. 
 
d. A, B e E. 
 
e. B, D e A. 
 
PERGUNTA 10 
1. A noção de que o ensino de língua deve tomar como base o texto, encarando-o como 
elemento crucial na comunicação humana e que esta não se faz por meio do uso de frases 
soltas, descontextualizadas do processo comunicativo, tem como base: 
 
a. Análise linguística. 
 
b. Gramática normativa. 
 
c. História da língua. 
 
d. Reforma ortográfica. 
 
e. Semântica formal. 
 
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