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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL JORNALISTA CYL GALLINDO Aluno: ___________________________________________ Disciplina: FILOSOFIA Turma: 2º Ano ( ) - EM – ADM ( ) TDS ( ) Professor: Suzana Roosivet Apostila de Filosofia do IV Bimestre 1. Metafísica A metafísica é a base da Filosofia e também o ramo responsável pelo estudo da existência do ser. Por meio da metafísica se procura uma interpretação do mundo, sobre a natureza, a constituição e estruturas básicas da realidade. O que é? A palavra metafísica vem do grego e o prefixo “meta” significa “além de”. O primeiro filósofo a tratar sobre o assunto, de maneira sistemática, foi Aristóteles. Aliás, ele mesmo chamou esta ideia de “filosofia primeira”, por entender que ela seria o alicerce da reflexão filosófica. Desta forma, o termo metafísica não foi cunhado por ele e sim por um dos seus discípulos que organizou a sua obra. Além da “filosofia primeira”, Aristóteles investigava a “ciência do ser enquanto ser”. Por isso, ele estava interessado em questionar o que faz a matéria ser diferente e ao mesmo tempo particular. Aristóteles Ao contrário de Platão, Aristóteles pensava que os princípios da realidade não estão no mundo inteligível e sim no nosso mundo, o sensível. A realidade está submetida ao tempo e ao espaço. Aristóteles afirmava que quatro causas condicionam a existência dos seres: 1. Causa material: o corpo está composto de matéria. como sangue, pele, músculos, ossos, etc. 2. Forma: se por um lado temos matéria, também temos uma forma. Uma cabeça, dois braços, duas pernas etc. Assim, esta forma nos transforma em seres singulares que se diferenciam dos demais. 3. Eficiente: por que existimos? A primeira resposta é porque alguém nos fez. Isto seria uma resposta do campo da “causa eficiente”: existimos porque fomos criados. 4. Final: existimos para algo. Esta resposta transcende a anterior porque estamos diante de uma finalidade, de uma meta. Todos os seres foram criados para um fim. O campo da filosofia que o estuda se chama “teleologia”. Kant É comum ouvirmos que Kant (1724-1804) teria matado a metafísica. No entanto, o que Kant quis dizer é que o ser humano não é capaz de responder a certas questões metafísicas como a existência de Deus e da alma, por exemplo. Kant vai buscar valorizar a razão. Se não posso encontrar provas racionais, não devo me ocupar dessas questões ou ao menos não pertencem ao campo da razão. Assim, Kant vai mudar as perguntas. Ao invés de se perguntar o que é verdade, ele se questionará como é possível que exista a verdade. Kant expôs seu pensamento na obra "A Fundamentação da Metafísica dos Costumes", escrita em 1785. A história da metafísica é dividida em três períodos: 1. Primeiro período: começa com Platão e Aristóteles (entre os séculos IV e III a.C.) e termina em David Hume (séc. XVIII). Nesta fase, se entendia a metafísica como uma reflexão do ser na sua acepção mais geral. Um dos grandes estudiosos desta época será Tomás de Aquino que vai recuperar a filosofia aristotélica e aplicá-la em seus estudos teológicos. 2. Segundo período: se inicia com Immanuel Kant, no decorrer do século XVIII, e termina no século XX com Edmund Husserl e seus estudos sobre a fenomenologia. Kant vai prosseguir os estudos de Hume apontando o primado da razão sobre as questões transcendentais que levantava a metafísica. 3. Terceiro período: é o período que começa na segunda década do século XX até os dias atuais. Corresponde aos estudos da metafísica contemporânea. Surgem as críticas mais negacionistas da metafísica com a recuperação do materialismo e criação do positivismo. Por outro lado, no final do século XX temos a ressurgimento da metafísica através das correntes esotéricas. Ontologia A área da filosofia que trata da natureza do ser, que é a realidade e a existência das coisas, e das questões metafísicas em geral é denominada ontologia. No sentido filosófico tem várias definições e alguns autores a consideram como o estudo da metafísica contemporânea. O vocábulo resulta da união das palavras gregas ontos (ser) e logos (palavra). Ética Ética é um conjunto de sistemas morais que afetam a forma com as pessoas tomam decisões. Pode ser definida como uma filosofia moral. O termo Ética é originário da palavra grega ethos, que significa hábitos, costumes ou caráter. A ética é abordada em diferentes segmentos da sociedade, como religião, política, filosofia e cultura. Enquanto a metafísica estuda o ser enquanto ser, a ética se ocupa da causa e efeito. Para Aristóteles, a ética é fundamentada pela metafísica. Epistemologia A epistemologia é o estudo da origem e da aquisição do conhecimento. Por isso existe uma área específica para conferir a validade do conhecimento da metafísica. Atualmente, a epistemologia moderna é baseada em dois pontos fundamentais: o empirismo e o racionalismo. Positivismo O positivismo é a principal corrente em oposição à metafísica. O pensamento positivista sustenta que o objetivo da ciência é a lógica. Não são consideradas as emoções e pensamentos. 2. Metafísica de Aristóteles Metafísica é um conjunto de escritos deixados por Aristóteles e separados e classificados, mais tarde, por Andrônico de Rodes, o último discípulo que estudou no Liceu, escola de Filosofia fundada por Aristóteles. O que há em comum entre todos os 14 livros que compõem a Metafísica é que eles tratam de uma espécie de Filosofia anterior, Filosofia primeira ou Filosofia do ser em geral. A Metafísica, papel primeiro da Filosofia, seria o estudo do ser em geral. Ela seria uma espécie de ciência que não se limita a estudar uma área, como a Biologia estuda a vida ou a Matemática estuda as relações numéricas, mas a totalidade de relações científicas que explicam o mundo racionalmente. Por isso, Aristóteles chamou de Filosofia Primeira os seus escritos que, mais tarde, foram batizados de Metafísica. É importante salientar que, diferentemente das “filosofias da práxis” (campos filosóficos que recorrem a elementos que existem materialmente e nas relações, como a Ética e a Política), a Metafísica é teorética, pois ela não tem uma finalidade outra, fora de si mesma, sua finalidade é o próprio conhecimento. Lógica e Metafísica A Lógica, sistematizada pela primeira vez por Aristóteles, tem uma íntima relação com a Metafísica, pois a primeira também recorre a artefatos fora da prática para estabelecer-se enquanto campo de estudo. Alguns elementos comuns podem ser extraídos dessas duas disciplinas filosóficas que ajudam a explicar a Metafísica. Ainda no “Livro quarto” da Metafísica, Aristóteles afirma ser evidente, portanto, que a uma mesma ciência pertence o estudo do ser enquanto ser e das propriedades que a ele se referem, e que a mesma ciência deve estudar não só as substâncias, mas também suas propriedades, os contrários de que se falou, e também o anterior e posterior, o gênero e a espécie, o todo e a parte e as outras noções desse tipo. As noções de gênero, espécie, todo e parte são relações destrinchadas por Aristóteles em um pequeno tratado de Lógica chamado Categorias. A noção de substância mencionada na citação é, por sua vez, um conceito extremamente metafísico, pois é o que explica o elo que liga as formas conceituais metafísicas aos objetos do mundo. A substância é o que permite aplicarmos o conceito ou ideia de cadeira em todos os objetos concretos que correspondam a cadeiras. Por maisque existam diferentes cadeiras no mundo, podemos concebê-las como tais, pois elas encaixam-se dentro do conceito de cadeira e não são outras coisas senão cadeiras. Teoria das quatro causas Aristóteles entendeu que há, no mundo, movimento constante e transformação. Por haver transformações, existe, no mundo, efeitos, e todos os efeitos têm, por trás de si, causas. Esse é o princípio de causa e efeito, um dos primordiais para a Metafísica aristotélica. As causas mais básicas que explicam as origens de todos os seres são quatro, como estão dispostas a seguir: 1. Causa material: diz respeito à matéria que compõe um ser ou objeto do mundo. Ou seja, se pensarmos na casa do joão-de-barro, a sua causa material é o barro. 2. Causa formal: é a forma física e conceitual que um determinado ser ou objeto possui. Tudo tem uma forma que o define. Se pegarmos o exemplo da cadeira, o formato de cadeira é a sua causa formal. 3. Causa final: diz respeito à finalidade do objeto ou ser. As finalidades são diversas para os diversos seres e objetos presentes no mundo. É mais fácil tomar como exemplo, mais uma vez, um objeto inanimado como a casa do joão-de-barro, pois a sua causa final é servir de abrigo e ninho para o pássaro e seus filhotes. 4. Causa eficiente: é a causa primeira, que deu origem ao ser ou objeto, ou seja, aquilo que foi responsável pela criação. A causa eficiente da casa do joão-de-barro é o próprio pássaro que a construiu. Aristóteles argumenta ainda que, por haver movimento em tudo e também sempre haver causa para esse movimento, é perigoso cairmos em uma espécie de percuso ad infinitum, se não estabelecermos que, em algum momento, houve uma causa primeira que não foi causada por nada e deu origem às outras causas. A causa não causada será esclarecida no tópico seguinte. 3. O ideal cientifico e a razão instrumental Embora continuidades e rupturas marquem os conhecimentos científicos, a ciência é a confiança que a cultura ocidental deposita na razão como capacidade para conhecer a realidade, mesmo que esta, afinal, tenha que ser inteiramente construída pela própria atividade racional. O conhecimento cientifico surgiu no século XVII com Galileu (1564-1642), e coincide com o nascimento da ciência moderna. É o conhecimento decorrente da determinação de um objeto específico de investigação, e o método pelo qual se fará o controle desse conhecimento Conhecimento científico é a informação e o saber que parte do princípio das análises dos fatos reais e cientificamente comprovados. Para ser reconhecido como um conhecimento científico, este deve ser baseado em observações e experimentações, que servem para atestar a veracidade ou falsidade de determinada teoria. O conhecimento científico é extremamente importante para a sociedade, pois é a partir dele que é possível a transformação social e tecnológica. O conhecimento científico gerado por uma determinada sociedade consolida o saber e desafia as estruturas cristalizadas, tidas como verdades absolutas Lógica que rege o conhecimento e o pensamento científico: · Demonstração e prova, a partir da definição ou construção do objeto do conhecimento por suas propriedades e funções e da posição do sujeito do conhecimento, através das operações de análise, síntese e interpretação. Fundamentos da Ciência Contemporânea: • na distinção entre sujeito e objeto do conhecimento; • na ideia de método como um conjunto de regras, normas e procedimentos gerais; e que obedecem a certos princípios internos; • nas operações de análise e síntese; • na ideia de lei do fenômeno; • no uso de instrumentos tecnológicos e não simplesmente técnicos; • na criação de uma linguagem específica e própria; O ideal de cientificidade impõe às ideias critérios e finalidades que, quando impedidos de se concretizarem, forçam rupturas e mudanças teóricas profundas, fazendo desaparecer campos e disciplinas científicos ou levando ao surgimento de objetos, métodos, disciplinas e campos de investigação novos. A distinção e a relação entre ciência pura e ciência aplicada pode solucionar o impasse ou o confronto entre essas duas concepções sobre o valor das teorias científicas, garantindo, por um lado, que uma teoria possa e deva ser elaborada sem a preocupação com fins práticos imediatos, embora possa, mais tarde, contribuir para eles; e, por outro lado, garantindo o caráter científico de teorias construídas diretamente com finalidades práticas, as quais podem, por sua vez, suscitar investigações puramente teóricas. A RAZÃO INSTRUMENTAL Razão instrumental é um termo usado provavelmente por Max Horkheimer no contexto de sua teoria crítica, para designar o estado em que os processos racionais são plenamente operacionalizados (Escola de Frankfurt). À razão instrumental, Horkheimer opõe a razão crítica. A razão instrumental – que os frankfurtianos, como Adorno, Marcuse e Horkheimer também designaram com a expressão razão iluminista – nasce quando o sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos. Assim, por exemplo, o filósofo Francis Bacon, no início do século XVII, criou uma expressão para referir- se ao objeto do conhecimento científico: “a Natureza atormentada”. • A noção de razão instrumental nos permite compreender: a transformação de uma ciência em ideologia e mito social, isto é, em senso comum cientificista; • Que a ideologia da ciência não se reduz à transformação de uma teoria científica em ideologia, mas encontra-se na própria ciência, quando esta é concebida como instrumento de dominação, controle e poder sobre a Natureza e a sociedade; • Que as ideias de progresso técnico e neutralidade científica pertencem ao campo da ideologia cientificista. 4. Ciência, Tecnologia e Filosofia Ciência, técnica e tecnologia são palavras relacionadas entre si, ao se fazer referência a uma delas, inevitavelmente as demais surgem em cena. A ciência é uma das formas de conhecimento elaboradas pelo ser humano para compreender racional e objetivamente o mundo com a finalidade de nele poder intervir em seu próprio benefício. Visa tornar a natureza inteligível ao aprender as regularidades existentes em um conjunto de fenômenos; tais regularidades são expressas posteriormente em leis e teorias que traduzem o esforço do homem em conhecer e explicar tudo o que é - ou deja, tudo o que existe natural ou necessariamente. Técnica, assim como tecnologia, provém do verbo grego techne, que significa "arte" ou "habilidade". Embora procedam da mesma raiz etmológica, técnica e tecnologia têm sido empregadas em sentidos diversos. Técnica é a parte material de uma arte ou ciência. Conjunto de processos de uma arte ou ciência. Tecnologia é o conjunto dos processos especiais relativos a determinada arte ou indústria. A tecnologia a serviço de objetivos humanos e os riscos da tecnologia O avanço da tecnologia vem promovendo nos últimos anos a chamada revolução tecnológica. Mas a tecnologia deve estar a serviço da melhoria das condições de vida das pessoas. Na verdade, a tecnologia em si mesma não é boa nem má. O uso que se faz dela, no entanto, pode trazer benefícios ou prejuízos para a humanidade. No entanto, a tecnologia tem sido alvo de críticas, por ser considerada dominação inconsequente da natureza, a serviço de interesses comerciais, industriais, militares, entre outros, muitas vezes inescrupolosos, cujos resultados ser prejudiciais ao homem. A tecnologiatem causado também o desemprego estrutural que é a perda do emprego em decorrência da automação e da robotização da produção e dos serviços produzidos pela revolução da microeletrônica. A Bioética e a vida No limiar do século XXI, a descoberta e gradual decifração do código genético dos seres vivos e a possibilidade de o homem interferir e dominar a natureza orgânica em geral, e inclusive o seu próprio "eu", determinou uma revolução no campo da biologia, especialmente da microbiologia, da qual resultou a engenharia genética. Tais avanços permitem ao homem modificar o código genético inato de plantas e animais, bem como desenvolver novos códigos. Tornam possível a produção de novas variedades de plantas e animais mais resistentes às doenças, mais adaptadas às condições naturais desfavoráveis e mais ricas em componentes necessários à subsistência do homem. Diante disso, discute-se a clonagem dos seres vivos, inclusive a humana, os alimentos transgênicos, a prática da fecundação in vitro, a criogenia, pesquisas com células-tronco, doação de órgãos e a eutanásia. Para discutir tais temas surgiu uma nova área do saber denominado Bioética. A bioética estuda esses assuntos preocupada com a vida, principalmente a humana. Onde inicia a vida, com o embrião ou com o feto desenvolvido? A sociedade do conhecimento e as novas tecnologias da comunicação e da informação (robótica, internet, telemática). Na sociedade atual o conhecimento é buscado e está relacionado com as novas tecnologias. As conquistas espaciais, a automação de bancos, indústrias e escritórios, a utilização de robôs nas linhas de montagem, a moderna tecnologia militar apoiada na energia termonuclear, também resultam do avanço da microbiologia. 5. Tecnologia: Otimismo, pessimismo e moderação O pessimismo é um estado de espírito contrário ao otimismo, que se caracteriza por ver as coisas sempre pelo lado negativo O pessimismo é um estado de espírito contrário ao otimismo, que se caracteriza por ver as coisas sempre pelo lado negativo. Segundo o dicionário Aurélio, em sua versão eletrônica, pessimismo é a "disposição de espírito que leva o indivíduo a encarar tudo pelo lado negativo, a esperar de tudo o pior". Aquele que é pessimista tem por característica ver, pensar, sentir e interpretar as coisas a sua volta pelo lado negativo e tende a esperar pelo pior. Quem está nesse estado emocional vivencia o oposto do otimismo e tem dificuldade de perceber o lado bom das coisas. Pessimismo remete para a ideia de que tudo é mau, muito mau, é péssimo (daí o nome). ... No romantismo e na transição dos séculos foram evidentes as correntes de pessimismo. Nos finais do século XIX e do século XX, o pensamento do vazio e do absurdo é facilmente observável em filósofos, escritores e artistas. Segundo o dicionário Aurélio, em sua versão eletrônica, pessimismo é a "disposição de espírito que leva o indivíduo a encarar tudo pelo lado negativo, a esperar de tudo o pior". No âmbito filosófico, segundo a mesma fonte, refere-se a um "caráter das doutrinas metafísicas ou morais que afirmam a supremacia do mal sobre o bem e costumam levar à adoção de uma atitude geral de escapismo, imobilismo ou conformismo, quer seja o mal considerado a privação dos meios de conservação da vida (alimentação, abrigo etc.), quer seja considerado a privação dos meios de expansão e desenvolvimento espiritual."". Quem tem pessimismo é chamado(a) de pessimista. O pessimismo pode ser analisado como uma forma de autoproteção do indivíduo, ou seja, o uso dos acontecimentos anteriores numa tentativa de formar padrões que o permitam prever possíveis situações emocionalmente frustrantes para o mesmo. São muitos os filósofos pessimistas na história da filosofia. Uma filosofia pessimista tem por característica o discurso de que a vida é sofrida. Dor e sofrimento. Os principais filósofos pessimistas na história da filosofia são Schopenhauer e Nietzsche. Pensamentos Otimista. O otimismo é a fé em ação. Nada se pode levar a efeito sem otimismo. Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado Otimista é um adjetivo e substantivo de dois gêneros, que significa aquela pessoa que se revela confiante, esperançosa e positiva. É o indivíduo que é partidário do otimismo, e otimismo é a disposição que as pessoas desenvolvem para apreciar todas as coisas pelo lado bom. Você sabe ver o lado bom das coisas, apesar das circunstâncias desfavoráveis? Acredita que tudo vai dar certo no final e, se não deu, encara que é porque o fim, na verdade, ainda não chegou? Se você respondeu sim a alguma dessas perguntas, há grandes chances de você ser um otimista de mão cheia! E essa é uma característica pessoal que pode ajudá-lo — e muito! — a alcançar sucesso tanto na vida pessoal como na esfera profissional. É isso mesmo! Ser positivo consigo mesmo, em cenários bons ou ruins, pode ajudar a enfrentar crises e situações complicadas, além de beneficiar sua produtividade na carreira. Que tal então conhecer algumas boas razões para adotar o otimismo como filosofia e prática na sua vida? Eleva a autoconfiança Ser otimista não tem a ver com fingir que está tudo bem quando, na verdade, as coisas vão de mal a pior. Otimismo não é sinônimo de colocar um sorriso falso no rosto em meio a momentos de crise. Muito pelo contrário, o otimismo está profundamente ligado à autocon fiança para reverter quadros de dificuldade. O otimista acredita em desfechos felizes, mesmo que o mundo e as perspectivas alheias digam que isso não é possível. Essa crença o leva a trabalhar diligentemente, confiante sobre os bons resultados e as recompensas por seu esforço. Atrai o sucesso Vale ressaltar que o otimismo, por si só, não é capaz de levá -lo ao sucesso. Entretanto, o conjunto de pensamentos e atitudes positivas pode, sim, encurtar o caminho para que você se torne bem- sucedido. Quando se tem um determinado objetivo e acredita-se que é possível alcançá-lo, as chances de realmente concretizá-los aumentam significativamente — até porque a atenção se concentra nesse alvo, ainda que de forma inconsciente. Segundo a lei da atração, positividade atrai positividade e negatividade atrai negatividade, certo? Isso quer dizer que, em menor ou maior proporção, o pensamento positivo atrai o sucesso. Em outras palavras, se você pensar em coisas boas, terá coisas boas de volta. Não é motivador? Aumenta a produtividade Enquanto o pessimismo traz tristeza e amargura, o otimismo vem carregado de bons sentimentos, gerando alegria, automotivação e entusiasmo. E tudo isso leva a trabalhar mais e melhor. Quem é otimista não gasta tempo pensando que tudo vai dar errado, mas, pelo contrário, concentra sua atenção em planos e estratégias para fazer seus projetos pessoais e profissionais darem certo. Muda completamente o dia O otimista tem a capacidade de transformar dias ruins em dias promissores. Sua habilidade de ver qualidades mesmo quando todos só enxergam defeitos é simplesmente notável. Sem contar que ele tem o invejável poder de encontrar soluções em meio a crises. Em síntese, o otimista tem esperança em tempos de desencanto, o que o destaca das outras pessoas. Há quem diga que o otimista não passa de um tolo, que não tem os pés no chão e que é mais propenso a se frustrar. Pois esse pensamento está redondamente errado! Até porque o verdadeiro otimista conhece o cenário em que está inserido e considera, sim, suas limitações, mas as barreiras nãoo impedem de trabalhar constantemente por resultados positivos. Desenvolve bons relacionamentos Você gosta de ficar perto de quem pensa que tudo vai dar errado? Na hora de escolher amigos, costuma optar voluntariamente por pessoas pessimistas? Claro que não, certo? Ninguém gosta de se cercar de gente que carrega uma nuvem negra de pessimismo sobre si, acabando até por influenciar os outros, não é mesmo? O pessimista normalmente se esconde atrás do título de realista e, com isso, só consegue repelir as pessoas. Se você quer desenvolver relacionamentos saudáveis, amigáveis e duradouros, é melhor adotar pensamentos e atitudes positivas desde já! Dicas para ser mais otimista • Faça uma lista de sonhos e objetivos, monitore o alcance dessas metas e comemore cada conquista, por menor que seja; • Procure ver os pontos positivos tanto das pessoas como das situações; • Recapitule sua vida e se deixe surpreender com todas as suas realizações! Você vai se convencer do quanto realmente é capaz; • Faça cursos sobre inteligência emocional, leia livros motivacionais, conheça pessoas e amplie os horizontes do seu conhecimento; • Dê uma pausa no trabalho, descanse, aproveite suas folgas, divirta-se, viaje e tire um tempo para apreciar o belo. Isso vai fazê-lo ver a vida com muito mais leveza e otimismo! 6. Humanizando a tecnologia No cenário globalizado e em continuo processo de mudança – cada vez mais abrangente e veloz, algumas considerações devem ser tomadas, para buscarmos harmonizar o avanço tecnológico com as necessidades e expectativas das pessoas, especialmente àquelas relacionadas a se sentirem bem consigo mesmas, a poderem cuidar de suas atualizações e aprimoramentos técnico-comportamentais e, assim, desenvolverem e/ou usarem novas tecnologias, em proveito de si mesmas – alcançando ganhos de competitividade para as empresas. Queremos esclarecer alguns conceitos importantes sobre o tema e, com base nesse trabalho, indicar ações que possam ser tomadas, em nível pessoal e empresarial, para melhorar o grau de harmonização entre pessoas e tecnologia. Vamos aos conceitos: 1) Avanço Esta expressão, no nosso contexto, tem o sentido de” processo de mudança”. A esse processo chamamos, hoje, por “modernidade”, embora muitos questionem que não deveríamos chamar por moderno, melhor, muitas coisas que, têm contribuído para um nível menor de qualidade de vida das pessoas. O mundo sempre mudou, muda e continuará mudando, independentemente de nossa vontade e/ou de nossa aprovação e, quer concordemos ou não, no geral, o processo de mudança tem nos conduzido para situações reais de melhor qualidade de vida. Basta observarmos as condições de vida de nossos avós, as vividas pelos nossos pais e as nossas, para constatarmos que temos muito mais conforto material que qualquer deles, e muito melhores condições de vida. Fica porém no ar uma questão para refletirmos e chegarmos à respostas pessoais, sempre pessoais: “ Somos hoje, no geral, mais felizes do que eles foram? 2) Tecnologia Entendemos por tecnologia os esforços realizados pelas pessoas e empresas, no sentido de desenvolverem equipamentos, processos ou métodos de trabalho que permitam fazer, de modo mais efetivo (eficiente e eficaz) novas coisas ou mesmo coisas que já fazíamos. Em síntese: tecnologia nada mais é do que conhecimento humano aplicado, de acordo com um método, de modo a atingir determinado resultado, determinado objetivo. Este conceito nos obriga a lembrar que “método” nada mais é do que a maneira como fazemos alguma coisa. E, por ser a maneira como fazemos alguma coisa, sempre poderemos fazê-la com um método mais efetivo, daí a grande importância do “kaizen” japonês, tecnologia que enfatiza a melhoria continua. Se o mundo está em processo contínuo de mudança, muda com ele a tecnologia empregada. Assim, por exemplo, tínhamos a roca de fiar, depois os teares manuais, até que alguém conseguiu colocar o vapor movimentando os teares, depois a eletricidade e hoje, aliada a ela a informática e a telecomunicação. O cenário atual caracteriza-se por emprego maciço da tecnologia da informática em todos os processos burocráticos e da automação – e mesmo robótica – nos processos industriais, técnico. As informações correm o mundo em milésimos de segundos.,. só para ficarmos por aqui! Isso nos leva a propor a mesma reflexão: “Tudo isso têm tornado, cada um de nós, mais seres humanos, mais felizes?” 3) Humanizar Humanizar é tornar alguma coisa humana, ou mais humana – como se o processo de mudança e os avanços tecnológicos não fossem, também eles, humanos. Colocando de lado a luta ainda presente entre ciência e religião, gostaríamos de recordar que as principais crenças religiosas, afirmam que o ser humano foi criado à imagem e semelhança do seu Criador, e no dizer do Salmista, os seres humanos são “pequenos deuses”. Nessa linha de raciocínio, enquanto o Senhor cria Universos, cabe aos seres humanos a capacidade e a habilidade de criar no plano material, desenvolvendo mais e melhores tecnologias para atender as necessidades manifestadas pelos demais seres humanos, ou a eles sugeridas. Cremos nós que a grande questão não seja a de humanizar a tecnologia – posto que ela é humana – mas, de recordar ao homem os valores básicos que nele já foram incutidos, por Deus ou pela ciência – sem polemizar. Dentre estes valores básicos, destaca-se a consciência, como bem o afirmou o Papa João Paulo II, na encíclica “Veritatis Splendor” (O Esplendor da Verdade”), de 1993, “dentro do homem habita o esplendor da verdade, sua consciência, que julga cada um de seus atos, no momento em que o homem o comete. Se agir bem, para consigo mesmo e para com os demais, é aprovado. Caso, contrário, de imediato, é censurado”. Infelizmente, a maioria dos seres humanos ainda é por demais materialista e imediatista – fato que o leva a lutar por obter e manter mais e mais poder, mais e mais riqueza, no menor tempo possível. Por que deixar para amanhã o que pode ser obtido hoje? E este procedimento, como dito, seguido pela maioria das pessoas, acaba por quase embotar a consciência, a capacidade de julgamento. Concluindo, somos de opinião que “humanizar a tecnologia” é procurarmos sempre obter avanços tecnológicos respeitando, ao máximo, o meio-ambiente, contribuindo para a conservação e melhoria da qualidade de vida das pessoas. Humanizar a tecnologia é cuidar de desenvolvê-la tendo em vista o bem, a felicidade humana – e, estamos certos de que o maior objetivo de qualquer ser humano seja esse: Ser Feliz!