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PSICOPATOLOGIA E SEMIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS

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PSICOPATOLOGIA
Resumo N2
1
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
O QUE É CONSCIÊNCIA?
Para a neuropsicologia – sentido do estado vígil (vigilância). Estar desperto, acordado, vígil, lúcido. Trata-se especificamente do nível de CS;
Para a psicologia – soma total das experiências conscientes de um indivíduo em determinado momento. Nesse sentido: campo de CS. Dimensão subjetiva da atividade psíquica do sujeito que se volta para a realidade.
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Intencionalidade: visar algo, dirigir-se aos objetos, de modo ativo e produtivo. É próprio da CS na visão fenomenológica.
Estado da CS:
sentimento qualitativo especial;	 unidade, subjetividade,
Campo de CS unificado		caráter (qualitativo).
Sistema reticular ativado ascendente (SRAA)
Moruzzi e Magoun (1949);
Capacidade de estar desperto;	depende da atividade do tronco cerebral
Agir conscientemente;		e do diencéfalo.
Lesões ou disfunções produze alterações do nível de CS e prejuízo em todas as funções psíquicas.
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Inconsciente
Freud e Breuer (1895);
Conceito de ICS eficaz, dinâmico e determinante da vida psíquica é um dos pilares mais importantes da psicanálise e da psiquiátrica dinâmica.
Características funcionais:
Atemporalidade;
Isento de contradições;
Princípio do prazer;
Processo primário. 			
Segundo a psicopatologia clássica, é na margem da CS que surgem os chamados automatismos mentais e os estados ditos subliminares.
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Sono dessincronizado, com movimentos oculares rápidos (REM):
Duração total de 20 a 25% do tempo total do sono;
Padrão EEG semelhante ao do estágio 1 do sono NREM;
Movimentos oculares rápidos e conjugados (movimentos oculares sádicos;
Relaxamento muscular profundo e generalizado (atonia muscular);
Ocorre a maior parte dos sonhos.
Sonho:
Fenômeno associado ao sono;
Pode ser considerado uma alteração da CS;
Vivências predominantemente visuais.
OBS.: é raro a ocorrência de percepções auditivas, olfativas ou táteis.
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
Freud
Trabalho do sonho
Transforma os conteúdos latente do sonho original (ICS)
Conteúdos manifestos do sonho lembrado (CS)
Condensação, deslocamento e figurabilidade
Disfarça o desejo reprimido (ICS), possibilitando o seu acesso à CS.
ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA
GRAUS DE REBAIXAMENTO DO NÍVEL CS:
Síndromes psicopatológicas associados ao rebaixamento do nível de CS:
Delirium
Rebaixamento leve e moderado do nível de CS;
Desorientação temporoespacial;
Dificuldade de concentração;
Perplexidade;
Ansiedade em graus variados;
Agitação ou lentificação psicomotora;
Discurso ilógico e confuso;
Ilusões e/ou alucinações (visuais);
Oscila muito ao longo do dia.
Estado onírico
Semelhante um sonho vívido;
Vê cenas complexas, ricas em detalhes, às vezes terríficas;
Há carga emocional marcante;
Gritos, agitação, sudorese profunda;
Amnésia consecutiva ao período em que permaneceu nesse estado;
Psicoses tóxicas, síndromes de abstinência a substancias e quadros febris tóxico infecciosos.
Alterações qualitativas da CS
Estados crepusculares
Há estreitamento transitório do campo CS;
Afunilamento da CS;
Conservação de uma atividade psicomotora global +/- coordenada permitindo a ocorrência de atos automáticos;
Surgem de forma abrupta e tem duração variável (minutos ou horas);
Há atos explosivos e violentos;
Descontrole emocional;
Amnésia lacunar, podendo lembrar de alguns fragmentos;
Epilepsias, intoxicações por álcool ou outras substancia, após traumatismo craniano, quadros dissociativos histéricos agudo, e eventualmente, após choques emocionais
Estados segundos
Há atividade psicomotoras coordenadas, entretanto, permanece estranha à personalidade do sujeito;
Natureza mais psicogenética, sendo produzidos por fatores emocionais;
Atos incongruentes, extravagantes, em contradição com a educação do sujeito;
Dissociação da CS
Fragmentação ou divisão da CS ocorrendo perda da unidade psíquica comum do ser humano;
Quadros histéricos;
Estado semelhante ao sonho geralmente desencadeado por acontecimentos psicologicamente significativo (CS ou ICS)
Duração de minutos ou horas
Transe
Estado de dissociação da CS que se assemelha a sonhar acordado;
Atividade motora automática e estereotipada acompanhada de suspensão dos movimentos voluntários;
Contextos religiosos e culturais;
Pode ser induzido por treinamento (transe estático)
Sensação de fusão do EU com o universo;
Transe histérico – conflitos interpessoais e alterações patológicas.
Experiencia de quase morte (EQM)
Verificados em situações críticas de ameaça grave à vida;
Experiencia muito rápida (segundos a minutos)
ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
Tipos básicos da atenção
Atenção voluntária – exprime a concentração ativa e intencional da CS;
Atenção espontânea – tipo de atenção suscitado pelo interesse momentâneo, incidental, que desperta este ou aquele objeto.
Direção da atenção
Atenção externa – projetada para fora do mundo subjetivo do sujeito, voltada para o mundo exterior ou para o corpo, de natureza mais sensorial, utilizando os órgãos dos sentidos;
Atenção interna – se volta para os processos mentais do próprio indivíduo. Reflexiva, introspectiva e mediativa.
Amplitude da atenção
Atenção focal – se mantém concentrada sobre um campo determinado e relativamente delimitado e restrito da CS;
Atenção dispersa – não se concentra em um campo determinado, espalhando-se de modo menos delimitado.
ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
SUBDIVISÃO DOS QUATROS ASPECTOS BÁSICOS DA ATENÇÃO
ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
ORIENTAÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
ORIENTAÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
ORIENTAÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
A temporalidade é uma função que exige maior desenvolvimento cognitivo do indivíduo, além da integração de estímulos ambientais de forma mais elaborada.
Em relação à orientação espacial, a orientação temporal é mais fácil e rapidamente prejudicada pelos transtornos mentais e distúrbios neuropsicológicos e neurológicos, particularmente pelos que afetam a CS.
A orientação temporal, depende de uma adequada percepção da passagem do tempo, do registro e da discriminação dos intervalos temporais, assim como da capacidade de apreender o tempo passado e antever o tempo futuro.
ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO (SEGUNDO A ALTERAÇÃO DE BASE)
ALTERAÇÕES DA ORIENTAÇÃO (SEGUNDO A ALTERAÇÃO DE BASE)
Desorientação por déficit de memória imediata e recente (desorientação amnéstica)
Não retém as informações ambientais básicas na memória;
Não fixa as informações;
Perda de noção do tempo, deslocamento do espaço, desorientado temporoespacialmente;
Desorientação amnéstica > síndrome de Korsakoff; desorientação demencial é próxima a amnéstica. 
Desorientação apática ou abúlica
Apatia ou falta de desinteresse profundo;
Desorientação devido a uma marcante alteração do humor e da volição;
Quadros depressivos
Desorientação delirante
Estado delirante, vivenciando ideias delirantes muito intensas, crendo com convicção;
Dupla orientação, na qual a orientação falsa, delirante, coexiste com a orientação correta.
Desorientação por déficit intelectual (oligofrênica)
Retardo mental grave ou moderado;
Incapacidade ou dificuldade em compreender o ambiente e de reconhecer e interpretar as convicções sociais que padronizam o mundo
Desorientação por dissociação ou desorientação histérica
Quadros histéricos graves acompanhados com alterações de identidade;
Alterações da CS secundária à dissociação histérica
Desorientação por desagregação
Pacientes psicóticos, esquizofrênicos em estado crônico e avançado da doença;
Atividade mental gravemente desorganizada.
Desorientação quanto à própria idade
Discrepância de cinco anos ou mais entra a idade real que o paciente diz ter;
Esquizofrênico crônico, déficit cognitivo na esquizofrenia.
AS VIVÊNCIAS DO TEMPO E DO ESPAÇO E SUAS ALTERAÇÕES
QUALIDADE DA VIVÊNCIA DO ESPAÇO
E DO TEMPO
AS VIVÊNCIAS DO TEMPO E DO ESPAÇO E SUAS ALTERAÇÕES
AS VIVÊNCIAS DO TEMPO E DO ESPAÇO E SUAS ALTERAÇÕES
ANORMALIDADE DA VIVÊNCIA DO TEMPO
A SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES (INCLUINDO A REPRESENTAÇÃO E A IMAGINAÇÃO)
A SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES (INCLUINDO A REPRESENTAÇÃO E A IMAGINAÇÃO)
A SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES (INCLUINDO A REPRESENTAÇÃO E A IMAGINAÇÃO)
A SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES (INCLUINDO A REPRESENTAÇÃO E A IMAGINAÇÃO)
Imagem representativa ou mnêmica (representação)
Caracteriza-se por ser apenas uma revivescência de uma imagem sensorial determinada, sem que esteja presente o objeto original a que a produziu.
Representação é a representação de uma imagem na CS, sem a presença real, externa do objeto, em um primeiro momento, gerou uma imagem sensorial.
A imagem representativa ou mnêmica caracteriza-se por:
Pouca nitidez: os contornos geralmente são borrados;
Pouca corporeidade: a representação não tem a vida e uma imagem real;
Instabilidade: a representação aparece e desaparece facilmente no campo de CS;
Introjeção: a representação é percebida no espaço interno;
Incompletude: a representação demonstra um desenho indeterminado, apresentando-se geralmente incompleta e apenas com alguns detalhes.
SUBTIPOS DE IMAGEM REPRESENTATIVA
Imagem eidética (eidetismo)
Evocação de uma imagem guardada na memória, representação, de forma muito precisa, com características semelhantes à percepção;
Voluntária, não representa necessariamente sintoma de transtorno mental.
Pareidolias
Imagens visualizadas involuntariamente a partir de estímulos impreciso do ambiente (olhar nuvens e ver imagens).
A SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES (INCLUINDO A REPRESENTAÇÃO E A IMAGINAÇÃO)
ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO
ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO
Hipoestesias táteis (no sentido neurológico)
Alterações localizadas em territórios cutâneos de inervação anatomicamente determinada
Síndromes sensitivas de interesse à neurologia clínica.
Anestesias táteis
Perda da sensação tátil em determinada área da pele
Analgesias – perda das sensações dolorosas
Parestesias e disestesias
Alterações da sensopercepção
Doenças neurológicas
Sensações táteis em geral espontânea (formigamento, adormecimento, picadas, agulhadas ou queimação);
Parestesia de Berger – quando o sujeito cruza a perna por lingo tempo e passa sentir formigamento, adormecimento e fraqueza em parte da perna, por compressão transitória do nervo correspondente
Disestesias táteis
sensações anômalas, dolorosas, desencadeadas por estímulos externos
Disestesias e parestesias corporais
Não neurológica
Pacientes histéricos, hipocondríacos, somatizadores, ansiosos e, ocasionalmente, estados emocionais intensos
ALTERAÇÕES DA SENSOPERCEPÇÃO
Alterações qualitativas da sensopercepção são as mais importantes em psicopatologia. Compreendem as ilusões, alucinações, alucinose e a pseudo-alucinação.
Ilusão é a percepção deformada de um objeto real e presente. Ocorrem basicamente em três condições:
Estados de rebaixamento do nível de CS. Por turvação da CS, a percepção torna-se imprecisa, fazendo com que os estímulos sejam percebidos de forma deformada;
Estados de fadiga grave ou de intenção marcante. Podem ocorrer ilusões transitórias e sem muita importância clínica;
Alguns estados afetivos. Por acentuada intensidade, o afeto deforma o processo de sensopercepção, gerando as chamadas ilusões catatímicas.
TIPOS DE ILUSÕES
TIPOS DE ILUSÕES
Sonorização do pensamento
Vivência sensorial de ouvir o pensamento no mesmo momento em que está sendo pensado (sonorização);
Próximo do eco do pensamento (após ser pensado, repetitivo);
Há dois tipos básicos de sonorização ou eco do pensamento:
Sonorização do próprio pensamento – tipo alucinatório no qual a vivência é semelhante a uma alucinação auditiva verbal, em que o paciente reconhece que está ouvindo os próprios pensamentos, escuta-os no exato momento em que os pensa;
Sonorização de pensamento como vivência alucinatória delirante – indivíduo ouve pensamentos que foram introduzidos em sua cabeça por alguém estranho, agora sendo ouvidos por ele.
Publicação do pensamento
Paciente tem nítida sensação de que as pessoas ouvem o que ele pensa no exato momento em que está pensando.
Alucinações musicais
Audição de tons musicais, ritmos, harmonias e melodias sem o correspondente estímulo auditivo externo;
É raro;
Contínuas ou intermitentes, geralmente acompanhadas de CS clara e crítica por parte do paciente
Mulheres idosas com perda progressiva de audição, geralmente por doenças ou lesões otológicas;
Distúrbios neuropsicológicos (demência) e transtornos psiquiátricos (depressão)
TIPOS DE ILUSÕES
Alucinações visuais: são visões nítidas que o paciente experimenta, sem a presença de estímulos visuais. 
Podem ser:
Alucinações visuais simples (fotopsias)
Vê cores, bolas e pontos brilhantes;
Escotomas – de maior interesse para a oftalmologia, são pontos cegos ou manchas no campo visual. Positivo (manchas escuras), absolutos (cegueira em parte do campo visual), negativo (escotomas absolutos só revelados ao exame médico), móveis (por opacidade do humor vítreo) ou imóveis.
Doenças vasculares, com déficit ou privação visual; esquizofrenia, acidentes vasculares, abuso de álcool, na enxaqueca e na epilepsia.
Alucinações visuais complexas (configuradas)
Figuras e imagens de pessoas, partes do corpo, de entidades, de objetos inanimados, animais ou crianças;
Cenas complexas (quarto pegando fogo), sendo denominada alucinações cenográficas;
Alucinação liliputiana – cenas com personagens diminutos, minúsculos, entre objetos e pessoas reais de sua casa (mais frequente na síndrome de Charles Bonnet);
Raras;
Podem ocorrer em estados normais e fisiológicos como em estados de adormecimento (alucinação hipnagógicas) ou na fase de despertar do sono (alucinação hipnopômpicas) e em estado de fadiga e de emoção intensa
TIPOS DE ILUSÕES
TIPOS DE ILUSÕES
Alucinações cenestésicas
Sensação incomum e claramente anormais em diferentes partes do corpo (sentir o cérebro encolher, fígado despedaçado);
Síndrome de Cotard, depressões graves;
Sensações alteradas nas vísceras e no corpo é denominado cenestopatia;
Alucinações cinestésicas
Sensações alteradas de movimento do corpo (corpo afundando, pernas encolhendo ou braço se elevando);
Esquizofrenia.
Alucinações funcionais
Desencadeadas por estímulos sensoriais;
Pacientes relatam que ao abrir torneiras, escutam vozes;
Esquizofrenias.
Alucinações combinadas (sinestesias)
Várias modalidades sensoriais ao mesmo tempo;
Indivíduo vê uma pessoa que fala com ele, toca em seu corpo e assim por diante;
Alterações do nível de CS, em formas graves de histeria e psicoses em geral.
TIPOS DE ILUSÕES
Alucinação extracampinas
Fora do campo sensoperceptivo usual;
Raro, normalmente associado a psicoses
Alucinação autoscópica
Visual, pode apresentar componentes táteis e cenestésicos;
Enxerga a si mesmo;
Raro, normalmente associado a epilepsia, lesão do lobo parietal e esquizofrenia;
Sensação que há um EU dentro do próprio corpo e um EU fora dele (Doppelganger ou fenômeno duplo)
Ideativo, mas com certa frequência, igualmente perceptivo;
Fenômeno duplo ocorre em pacientes com lesões cerebrais, delirium, esquizofrenia, intoxicações por alucinógenos e indivíduos normais.
Sensação de uma presença (feeling of a presence) – próximo ao Doppelganger.
nítida sensação de que um ser invisível o acompanha;
Síndromes psico-orgânicas, epilepsias, esquizofrenias, enxaqueca e intoxicação por substâncias alucinógenas.
Alucinações hipnagógicas
Ocorrem na fase em que o indivíduo está despertado
Alucinações hipnopômpicas
Manifestam-se no momento em que o indivíduo está adormecido;
Não são fenômenos patológicos, podendo ocorrer em pessoas sem transtornos mentais. Essas alucinações ocorrem caracteristicamente na narcolepsia.
TIPOS DE ILUSÕES
Estranheza do mundo percebido
Quadros psicóticos;
Percepção do mundo alterado, bizarro, difícil de definir
Próximo a desrealização
Alucinose
Alucinação estranha à sua pessoa;
Indivíduo permanece consciente de que há um fenômeno estranho, patológico, que não tem nada a ver com sua pessoa;
Quadros psico-orgânicos (alucinações neurológicas)
Alucinose visual
Intoxicação por substâncias alucinógenas;
Pode ocorrer devido a tumores do pedúnculo cerebral (alucinose peduncular de Lhermitte).
Alucinose peduncular
Visual, vivida e brilhante;
Cenas, pessoas, animais e figuras geométricas;
Final do dia junto com obnubilação da CS, pode aparecer associado a sonho vívidos;
Lesões vasculares ou neoplásticas nas porções superiores do tronco cerebral
Alucinações auditivas
Alucinose alcoólica;
Dependentes crônicos de álcool;
Vozes que falam do paciente na terceira pessoa;
Preservação do nível de CS;
Paciente apresenta boa crítica em relação à vivência alucinatória, reconhecendo aspectos patológicos
TIPOS DE ILUSÕES
TEORIAS PSICODINÂMICAS, PSICOLÓGICAS E AFETIVAS DA ALUCINAÇÕES
Segundo estas linhas teóricas, necessidades e tendências afetivas, desejos e, sobretudo, conflitos inconscientes constituíram a base das alucinações. Representariam, de fato, um grande movimento inconsciente que o aparelho psíquico empreende no sentido de expulsar de seu interior conteúdos conflituosos insuportáveis, material recalcado, impossível de ser aceito pelo EU consciente. Nesse visão, as alucinações seriam um produto análogo ao sonho. Produções do próprio indivíduo que as experimenta, as vozes alucinadas constituiriam-se como aspectos significativos dos fantasmas pessoas inconscientes do alucinado. No caso das alucinações verbais, refletem a experiencia social em pessoas com graves problemas de interação pessoa, ansiedade e desmoralização, como é o caso dos sujeitos psicóticos.
A MEMÓRIA E SUAS ALTERAÇÕES
A MEMÓRIA E SUAS ALTERAÇÕES
A MEMÓRIA E SUAS ALTERAÇÕES
FATORES PSICOLÓGICOS DO PROCESSO DE MEMORIZAÇÃO
A MEMÓRIA E SUAS ALTERAÇÕES
A MEMÓRIA E SUAS ALTERAÇÕES
A MEMÓRIA E SUAS ALTERAÇÕES
A MEMÓRIA E SUAS ALTERAÇÕES
LEI DE RIBOT: o indivíduo que sofre uma lesão ou doença cerebral, sempre que esse processo patológico atinge seus mecanismos mnêmicos de registro e recordações, tende a perder os conteúdos da memória (esquecimento) seguindo algumas regularidades:
o sujeito perde as lembranças e seus conteúdos na ordem e no sentido inverso que os adquiriu;
Consequência do item anterior, ele perde primeiro elementos recentemente adquiridos e, depois, os elementos antigos;
Perde primeiro elementos mais complexos e, depois, os mais simples;
Perde primeiros os elementos estranhos, menos habituais e, só posteriormente, os mais familiares;
Primeiramente, perde os conteúdos mais neutros, depois, perde elementos afetivos e, apenas no fim, os hábitos e os comportamentos costumeiros mais profundamente enraizados no repertório comportamental e mental. 
A MEMÓRIA E SUAS ALTERAÇÕES
TIPOS DE MEMÓRIA
Memória de trabalho
Combinações de habilidades de atenção e de memória imediata;
Ex.: Ouvir um número telefônico > retê-lo na mente > discar;
Explícita e declarativa;
Manter e manipular informações novas;
Áreas pré-frontais;
Demências vasculares, demência frontotemporal, demência de Alzheimer, DCL, esclerose múltipla e traumatismo craneano; TDAH, TOC, envelhecimento normal.
Memória episódica
explícita e declarativa;
Eventos autobiográficos, recordações conscientes reais;
Obedece a Lei de Ribot;
Depende da essência de mecanismos relacionados às regiões da face medial dos lobos temporais;
Incapacidade de reter e lembrar informações e experiencias recentes de maneira correta e acurada;
Demências degenerativas; DCL e demência frontotemporal; demências vasculares e algumas formas de esclerose múltiplas.
Memória semântica
Aprendizado, conservação e utilização (cor de objetos, animais, nomes do maior jogador de futebol do Brasil, etc.)
Se caracterizam-se por meio da linguagem;
Explícita e declarativa;
Registro e retenção de conteúdos em função do significado;
Longo prazo;
Capacidade de nomeação e categorização;
Regiões inferiores e laterais dos lobos temporais, sobretudo no hemisfério esquerdo;
Demência de Alzheimer, qualquer processo patológico que atinja áreas temporais.
Memória de procedimento
Automática, não consciente;
Habilidades motoras e perceptuais mais ou menos complexas;
Implícita e não-declarativa, mas, durante a aquisição da habilidade, pode ser explícita ou implícita;
Memorização de forma lenta, por meio de repetição e múltipla tentativa;
Área motora suplementar, os gânglios da base e o cerebelo;
Doenças de Parkinson, coréia de Huntington, paralisia supranuclear progressiva e degeneração olivopontocerebelar, tumores, acidentes vasculares, hemorragias e outras lesões nos núcleos da base ou cerebelo.
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DA MEMÓRIA
Alterações quantitativas
Hipermnésias: traduz mais a aceleração geral do ritmo psíquico que uma alteração propriamente da memória;
Amnésias ou hipomnésias: perda da memória, seja a da capacidade de fixar ou da capacidade de manter e evocar antigos conteúdos mnêmicos. Diferenciam-se os seguintes tipos de amnésias:
Amnésia psicogênica: perda de elementos mnêmicos focais, os quais têm valor psicológico específico (simbólico, afetivo). Pode ser superada por um estado hipnótico;
Amnésia orgânica: menos seletiva. Perde-se primeiro a capacidade de fixação, em estados avançados da doença, indivíduo perde conteúdos antigos, segue a Lei de Ribot
 
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