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DANO MORAL 1-peticao-inicial-audiencia-civel-conc-02

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Av. Afonso Pena, nº 5723, Ed. Evolution, Sala 701, Chácara Cachoeira, Campo Grande/MS. 
Tel: (67) 3025.6864 / (67) 9246.5840 
e-mail: fabianopissini.adv@gmail.com 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA 
CÍVEL DA COMARCA DE CAMPO GRANDE/MS. 
 
 
 
 
 
 
 
JOSUE CASTRO CABREIRA, brasileiro, casado, gestor 
comercial, portador do RG n. 000329710 SSP/MS e do CPF n. 356.271.071-20, 
residente e domiciliado na Avenida Senador Antônio Mendes Canale, n° 725, 
Bloco 01, Apartamento 406, Bairro Pioneiros, Cep. 79070-295, na cidade de 
Campo Grande/MS, por intermédio de seu advogado infra-assinado (doc. 
anexo), vem, perante Vossa Excelência, propor a presente: 
 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS C/C 
LUCROS CESSANTES 
 
Em face de ANDRÉ LUIZ DA SILVA TAVARES, brasileiro, 
portador do RG n° 766204 SSP/MS e do CPF n° 615.346.171-91, residente e 
domiciliado na Rua Maria José de Freitas, Bairro Residencial Oliveira, n° 403, 
Cep. 79091-732, na cidade de Campo Grande -MS, na pessoa de seu 
representante legal, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos. 
 
DOS FATOS 
 
O autor é proprietário do imóvel localizado na Rua Coronel José 
Hélio, nº 155, Bairro São Conrado, nesta Capital, composto de uma casa com 
por 1(uma) sala, 2 (dois) quartos, 1(uma) cozinha, 1(uma) copa e uma varanda e 
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 Av. Afonso Pena, nº 5723, Ed. Evolution, Sala 701, Chácara Cachoeira, Campo Grande/MS. 
Tel: (67) 3025.6864 / (67) 9246.5840 
e-mail: fabianopissini.adv@gmail.com 
 
um salão comercial com banheiro, que destinam-se à locação para agregar a sua 
renda mensal. 
 
O imóvel estava sendo alugado pela locatária Kátia dos Santos, 
que em outubro de 2014 entrou em contato com o Autor, informando que o 
imóvel havia sido atingido por fogo que comprometeu grande parte do imóvel, 
informando, ainda, que a origem do incêndio deu-se na casa do lindeira, de 
propriedade do Réu. 
 
O Autor foi até o imóvel para verificar a situação e ficou muito 
abalado com os danos causados, procurando o Requerido por inúmeras vezes a 
fim de resolver a situação de maneira amigável. 
 
Acontece que durante várias vezes o Autor conversou com o réu, e 
apesar de se responsabilizar em arcar com os danos que o mesmo causou ao 
Autor, até a presente data não tomou nenhuma providência, apenas construiu 
um muro (como se vê na imagem abaixo), sem qualquer acabamento. 
 
 
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 Av. Afonso Pena, nº 5723, Ed. Evolution, Sala 701, Chácara Cachoeira, Campo Grande/MS. 
Tel: (67) 3025.6864 / (67) 9246.5840 
e-mail: fabianopissini.adv@gmail.com 
 
 
Foi destruída toda a parte elétrica e hidráulica da casa, as telhas 
queimaram, os canos, as paredes queimadas, enfim, foram muitos estragos, e 
portanto vários reparos a serem realizados como se pode constatar nas fotos em 
anexo. 
 
Diante dessa situação, não restou alternativa para o Autor, a não 
ser fazer as reformas e arrumar os danos causados, pela necessidade de alugar o 
imóvel, para continuar se mantendo. 
 
Destaca-se que o incêndio provocado danificou quase toda a parte 
estrutural da casa, e a mesma era destinada para fins de locação e portanto, 
uma fonte de renda do autor, que não resta dúvida, foi duplamente 
prejudicado. 
 
Assim, teve também o seu emocional completamente abalado, 
pois sem o valor do aluguel não estava conseguindo honrar com todas as suas 
despesas, passando por momentos de vergonha e humilhação diante de 
cobranças por dívidas que eram honradas com a ajuda do valor da locação da 
sua propriedade que ficou danificada por culpa exclusiva do réu, cabendo 
assim, a indenização pelos danos morais causados. 
 
Por fim, é evidente a responsabilidade do réu, que deveria ter 
arcado com os danos materiais causados no imóvel do Autor, e pelos danos 
morais pela humilhação, pelo tempo perdido de espera e pela falta de atitude 
do réu de realizar aquilo que se propôs, mas não cumpriu, não restando 
alternativa, a não ser de propor a presente ação. 
 
Lista-se abaixo os danos materiais sofridos: 
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 Av. Afonso Pena, nº 5723, Ed. Evolution, Sala 701, Chácara Cachoeira, Campo Grande/MS. 
Tel: (67) 3025.6864 / (67) 9246.5840 
e-mail: fabianopissini.adv@gmail.com 
 
A parede que fazia divisa com o terreno do Requerente apesar de 
ter sido reconstruída pelo requerido, não recebeu nenhum tipo de acabamento. 
 
As paredes da sala, do banheiro, do quarto, que também foram 
danificadas pelo fogo, apresentando rachaduras, vazamentos de água, etc, não 
foram recuperadas pelo Requerido. 
 
Dessa forma, todos os gastos efetivamente efetuados com a 
reforma do imóvel, a fim de torná-lo habitável, deverá ser indenizado pelo Réu. 
 
Devido ao incêndio causado, toda a parte elétrica foi danificada, 
conforme fotos abaixo demonstram:pr
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 Av. Afonso Pena, nº 5723, Ed. Evolution, Sala 701, Chácara Cachoeira, Campo Grande/MS. 
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Portanto deve ser indenizado todo reparo feito de toda a 
instalação da parte elétrica da casa. 
 
Assim como as instalações hidráulicas, que com o desabamento de 
parte do imóvel, rompeu o cano de água que passava por debaixo dele (segue 
foto abaixo): 
 
 
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Enfim, vários reparos foram feitos pelo Autor, pois o imóvel foi 
quase que todo danificado pelo incêndio causado pelo Réu, devendo este 
indenizar todas as reformas realizadas. 
 
Destaca-se que além dos danos ao imóvel propriamente ditos, 
existe ainda os lucros cessantes, uma vez que o imóvel se destinava a locação, 
sendo que o aluguel constitui-se em parcela da renda mensal do autor, e por 
oportuno dizer, o imóvel estava locado pelo valor de R$ 400,00 (quatrocentos 
reais), sendo que após os fatos, o imóvel foi entregue pela locatária. 
 
Mesmo a construção não sendo nova, a mesma estava em bom 
estado de conservação e nunca apresentou qualquer problema para quem nela 
residiu. 
 
Dessa forma é inquestionável o direito do Autor em ser 
indenizado em lucros cessantes, a partir do mês de Novembro de 2014 até o 
mês de Fevereiro de 2015, que foi quando conseguiu realizar nova locação. 
 
DO DIREITO 
 
Passa-se a demonstrar os fundamentos legais que ampara a 
pretensão do Autor. 
 
Da responsabilidade civil 
 
As fotografias acostadas a essa petição inicial demonstram, sem 
restar qualquer dúvida, a relação de causalidade entre o dano e a conduta do 
Réu. 
 
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Conforme acima noticiado, o Autor, por erro e culpa exclusiva do 
Réu, teve seu imóvel destruído, e por ser fonte de sua renda, foi prejudicado 
pois ficou sem aluga-lo durante quatro meses devido ao seu estado. 
 
 Também preceitua o art. 927 do Código Civil: “Aquele que, por ato 
ilícito (art. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
 
O Código Civil trata da responsabilidade civil subjetiva que diz 
que será responsabilizado aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, 
ficará obrigado a repará-lo, responsabilidade fundada na culpa, ou seja, haverá 
obrigação de reparar o dano, contanto que se prove o nexo entre o dano e a 
culpa do agente. 
 
Nesse caso, acostamos aos autos todas as fotos do imóvel do 
requerente, mostrando todas as partes do imóvel danificadas, os detalhes das 
paredes, telhas, tubulação, tudo que foi danificado pelo incêndio causado pelo 
réu. 
Salienta-se que se trata de um dano que ocasionou o abalo moral e 
material à vida do Autor, pois o imóvel foi incendiado por culpa exclusiva do 
réu, destacando tratar-se de um imóvel destinado à locação e renda do autor, 
que acabou por endividar-se em decorrência da reforma que teve que fazer, 
cabendo ao Réu indenizar todos os gastos que o Autor fez para voltar a locar o 
imóvel e honrar as suas despesas. 
 
DOS DANOS MATERIAIS 
 
Os danos materiais sofridos pelo Autor restam claramente 
demonstrados, bem como a responsabilidade do Réu será demonstrada a 
seguir. 
 
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 Av. Afonso Pena, nº 5723, Ed. Evolution, Sala 701, Chácara Cachoeira, Campo Grande/MS. 
Tel: (67) 3025.6864 / (67) 9246.5840 
e-mail: fabianopissini.adv@gmail.com 
 
Reconhecida a responsabilidade do réu é de rigor sua condenação 
para que repare os danos sofridos pelo Autor, em vista do nexo de causalidade 
entre o fato ocorrido e seu resultado.É cristalino que houve o dano material causado ao Autor, pois o 
incêndio causado pelo réu danificou parte da estrutura da casa, e todo o seu 
interior, sendo impossível qualquer pessoa usufruir do imóvel nas condições 
em que se encontrava. 
 
Em que pese o ato ilícito cometido pelo réu e a configuração dos 
danos materiais, bem como fatos que afetaram diretamente seu patrimônio em 
decorrência da necessidade de buscar auxilio através das vias judiciais, é devido 
à recomposição efetiva do Autor. 
 
Ante todo o exposto, face ao ato ilícito cometido pelo réu, que 
causou o dano de ordem material e moral ao Autor, requer a obrigação da 
reparação de todos os danos causados, restando, entretanto, ao mesmo 
socorrer-se do Poder Judiciário para o fim de ver-se ressarcido pelos danos 
materiais e morais suportados. 
 
Portanto, a título de indenização pelos danos materiais o Autor faz 
jus ao recebimento do valor de todos os reparos citados que foram feitos. 
 
DOS DANOS MORAIS 
 
O dano moral é aquele originário da violação que não atinge o 
patrimônio da pessoa, mas sim, impõe-lhe sentimentos de dor, de sofrimento, 
de tristeza, de rejeição à sua pessoa ou à sua família. 
 
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 Av. Afonso Pena, nº 5723, Ed. Evolution, Sala 701, Chácara Cachoeira, Campo Grande/MS. 
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Saliente-se que o Autor, por erro exclusivo do Réu, está passando 
por uma situação muito complicada, em decorrência do incidente provocado, 
que afetou não somente o imóvel do requerente, mas também o afetou 
emocionalmente, visto que esse imóvel é destinado a locação e é fonte de renda 
do autor, que está passando por situações muito difíceis e constrangedoras por 
não poder arcar com suas despesas, e da dívida que acabou gerando por ter que 
realizar os reparos no imóvel. 
 
Dessa forma o Autor tem direito à indenização do dano moral, 
pela dor e sofrimento, pela indignação, pelo tempo que ficou sem poder alugar 
o imóvel, pelo total descaso do réu em resolver a situação apesar de inúmeras 
tentativas. 
 
Diante dos fatos anteriormente explicitados, percebe-se 
claramente a configuração do ato ilícito, pois o Réu agiu de maneira negligente, 
deixando sua casa pegar fogo e dessa forma colocar em risco o patrimônio do 
autor. 
 
A doutrina e a jurisprudência pacificaram o entendimento 
segundo o qual é cabível a indenização por dano moral, entendido este como 
qualquer sofrimento diverso da perda patrimonial, ainda que dele não decorra 
morte ou lesão permanente. Súmula 37 do STJ. 
 
No caso presente, o dano é considerando in reipsa, isto é, não se faz 
necessária a prova do prejuízo, que é presumido e decorre do próprio fato e da 
experiência comum. 
 
O Requerente sofreu moralmente em face da ação ilícita do Réu, 
pois, em virtude dos fatos, o mesmo passou por momentos que o abalou 
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profundamente, lembrando que todo este sentimento negativo experimentado 
pelo Requerente está longe de ser comparado com um mero aborrecimento do 
cotidiano. 
 
Neste mesmo sentido é o entendimento majoritário 
jurisprudencial sobre a presente matéria, senão vejamos: 
 
Ação indenizatória. Incêndio em imóvel que se alastra para prédio 
vizinho. Culpa pelo surgimento do incêndio que faz presumir a culpa 
também pela propagação dele. Situação equiparada, ademais, à prevista 
no artigo 1.311 da lei civil. Responsabilidade civil que só fica afastada, 
por isso, no caso de o dono do imóvel provar ter havido ocorrência que 
rompeu o nexo causal. Prova em concreto não apresentada. Indenização 
devida no limite indicado no acórdão. Apelação parcialmente provida. 
(TJ-SP - APL: 90000174720128260361 SP 9000017-47.2012.8.26.0361, 
Relator: Arantes Theodoro, Data de Julgamento: 09/04/2015, 36ª 
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 09/04/2015) 
 
APELAÇÕES CIVEIS. DIREITO 
DE VIZINHANÇA. DANO MORAL.INCÊNDIO. DEVER DE 
INDENIZAR. MAJORAÇÃO DO QUANTUM 
INDENIZATÓRIO. DANOS MATERIAIS E MORAIS CONFIGURADOS. 
DEVER DE INDENIZAR: Diante da ausência da comprovação contundente de 
qualquer fato excludente de responsabilidade por parte da ré, como caso fortuito 
ou força maior, que era seu o ônus demonstrar, é inafastável a responsabilidade 
civil da requerida, o que lhe impõe o dever de indenizar. Apelo da ré improvido 
no ponto. DANOS MATERIAIS: A demandada somente deverá ressarcir a 
requerente todas as despesas comprovadas no feito em que restou demonstrada o 
nexo de causalidade com o evento danoso. Parcialmente provido o recurso da 
parte requerida para retirar da condenação os valores relativos a despesa de hotel 
do filho da autora, conserto e troca da rede elétrica, refeição e cópia xerox que 
não demonstrou pertinência com a lide. Improvido o apelo da parte autora para 
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 Av. Afonso Pena, nº 5723, Ed. Evolution, Sala 701, Chácara Cachoeira, Campo Grande/MS. 
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ser indenizada por despesa de aluguel de automóvel para o seu 
filho. DANOS MORAIS. QUANTUM INDENIZATÓRIO MAJORADO: É 
fato incontroverso que dispensa maiores delongas e provas acerca dos fatos, 
posto que se pode facilmente presumir o abalo moral sofrido pela requerente em 
face dos transtornos causados pelo incêndio ocorrido no prédio da empresa ré, 
que é imóvel vizinho a residência da autora, que em razão do sinistro havido 
sofreu diversas avarias. Considerando as circunstâncias do caso concreto, é de se 
acolher o recurso da parte autora para fim de majorar o montante indenizatório, 
além da natureza do fato ocorrido, cabível a majoração do valor da indenização 
fixada para o montante de R$ 13.560,00, a fim de 
arbitrar indenização compatível com os parâmetros adotados no âmbito deste 
Colegiado em situações similares, corrigido monetariamente pelo IGPM, a 
contar desta decisão, e juros de mora a contar do evento danoso nos termos da 
Súmula 54 do Superior Tribunal de Justiça. Prejudicado o pedido de redução do 
quantum indenizatório formulado pela requerida. No ponto, vai provido o apelo 
da parte autora e desacolhido o recurso da parte ré. ÔNUS 
SUCUMBENCIAIS: Mantido a responsabilidade integral da Mafer para quitar 
os encargos de sucumbência (custas e honorários advocatícios), quando decaiu 
em maior parte dos pedidos. Rejeitado a redução do honorários fixados na 
origem, quando os mesmos são ínfimos para remunerar o trabalho desenvolvido 
pelas procuradoras da parte autora. DERAM PARCIAL PROVIMENTO AOS 
APELOS. (Apelação Cível Nº 70057192247, Décima Nona Câmara Cível, 
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Eduardo João Lima Costa, Julgado em 
05/06/2014) 
 
No caso concreto, o Autor sofreu constrangimento, indignação, 
sentimentos e sensações negativas, motivo pelo qual deve receber a 
correspondente indenização. 
 
Contudo, é certo que a condenação em dinheiro pelo dano moral 
não vai pagar a dor e muito menos apagá-la, mas poderá abrandar as sequelas 
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do evento danoso, as quais representam para o Autor um indesejável 
sentimento, com efeitos que prolongarão por toda sua vida. 
 
O brilhante doutrinador Christino Almeida do Valle em sua obra 
“Dano Moral”, cita entendimento do mestre Pontes de Miranda, que marca o 
poder e a evolução da ciência jurídica “No cômputo das suas substâncias 
positivas é dúplice a felicidade humana: bens materiais e bens espirituais. Daí o 
surgir do Princípio da ressarcibilidade do dano não patrimonial”. (Dano Moral 
– Edição AIDE 1993 – pág. 75). 
 
A jurisprudência de nossos Tribunais é hoje pacífica no sentido de 
acolher a ampla reparabilidade do dano moral, encarando-o, também, como 
elemento autônomo, independentemente de qualquer reflexo patrimonial e 
dissociação do conceito de indenização ressarcitório. 
 
Desta forma, fica certo que o Réu deve indenizar o Autor pelos 
danos morais sofridos, pela dor aborrecimento, vexame, constrangimento, 
sentimentos e sensações negativas, motivo pelo qual deve receber decorrente da 
conduta que o fez sofrer no valor, sugerido, de 20 (vinte) salários mínimos, 
para o fim de desestimular o causador a agir da forma que agiu e que conforte o 
Autor, observando assim os limites da razoabilidade e ponderação. 
 
DOS PEDIDOS 
 
Diante de todo o exposto, sendo de direito e de justiça, pede e 
requer se digne Vossa Excelência de julgar TOTALMENTE PROCEDENTE OS 
PEDIDOS DA PRESENTE AÇÃO, determinando: 
 
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a) seja a presente ação recebida e determinada a citação do Réu 
para, querendo, contestar a presente ação no prazo legal, sob pena de revelia e, 
ainda, confissão da matéria fática; 
 
b) a condenação do Réu a título de reparação por danos morais a 
ser arbitrados por este D. Juízo; à reparação por danos materiais, por todos os 
danos sofridos pelo Requerente, no importe de R$ 3.400,00 (três mil e 
quatrocentos reais), ao pagamento dos lucros cessantes, estes representados 
pelos aluguéis que seriam auferidos pela locação do imóvel a partir do Mês de 
Novembro de 2014, em que a casa foi atingida pelo incêndio, até a data da 
reforma da casa, precisamente no mês de Fevereiro de 2015, no importe de R$ 
1.600,00 (mil e seiscentos reais), corrigido até a data do efetivo pagamento; 
c) que todos os valores, objetos da condenação acima pleiteados, 
sejam acrescidos de correção monetária, juros e honorários advocatícios; 
d) a condenação do Réu ao pagamento dos honorários 
advocatícios à base de 20% sobre o valor da condenação, bem como o 
pagamento das custas e demais encargos processuais, acrescidos de juros e 
correção monetária, julgando, ao final, procedente o presente pedido; 
Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos. 
Dá-se a causa o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). 
 
Termos em que, pede juntada e deferimento. 
 
Campo Grande/MS, 29 de janeiro de 2016. 
 
Fabiano Espíndola Pissini 
OAB/MS 13.279 
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