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Câncer de Mama e Ovário

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NEOPLASIA
Ana Paula do N. Gomes
Cristiane Garcia Maximo
Genancia Zuma
Luiza do Val
Maria Samara da S. Ribeiro
Valdeniza dos Santos
O que é câncer?
Câncer é o crescimento desordenado de células que invadem órgãos e tecidos. Essas células doentes podem espalhar-se para outras regiões, o que conhecemos como metástase. Atualmente, existem mais de 100 tipos de câncer na literatura médica mundial. 
O câncer é maligno quando o crescimento desordenado dessas células é incontrolável, em grande quantidade e agressivo, o que deixa a pessoa debilitada e, em grande parte dos casos, traz risco de morte a curto, médio ou longo prazo, conforme as condições clínicas e avanço da doença em cada situação.
O câncer é considerado benigno quando essas células desordenadas crescem em apenas um local específico do corpo, de forma devagar, e trazem semelhanças aos tecidos originais. Esse tipo de câncer raramente constitui risco de morte.
CÂNCER DE MAMA.
Embora possa ser um tema difícil de tratar, falar abertamente sobre o câncer pode ajudar a esclarecer mitos e verdades e, com isso, aumentar a chance de enfrentamento da doença. 
um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. Mas muitas pessoas, por medo ou desconhecimento, preferem não falar no assunto e acabam atrasando o diagnóstico. 
Suas mamas são únicas, assim como você. É comum que uma das mamas seja maior que a outra ou que tenham formatos diferentes. Quando a mulher conhece bem o seu corpo, ela pode perceber mudanças que são normais nas mamas e ficar alerta para um sinal ou sintoma suspeito de câncer de mama.
O que é câncer de mama? 
É uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor com potencial de invadir outros órgãos. 
Há vários tipos de câncer de mama. 
Alguns se desenvolvem rapidamente e outros não. A maioria dos casos tem boa resposta ao tratamento, principalmente quando diagnosticado e tratado no início. 
O que causa o câncer de mama? 
Não há uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao câncer de mama. 
O risco de desenvolver a doença aumenta com a idade, partir dos 50 anos. 
Fatores de risco:
 Obesidade e sobrepeso após a menopausa. 
 Sedentarismo (não fazer exercícios). 
 Consumo de bebida alcoólica.
 Exposição frequente a radiações ionizantes (raios X, mamografia e tomografia)
Indicativos:
 Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos. 
 Não ter tido filhos. 
 Primeira gravidez após os 30 anos. 
 Não ter amamentado. 
 Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos. 
 Ter feito uso de contraceptivos orais por tempo prolongado.
 Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos. 
Fatores hereditários/genéticos:
História familiar de:
• Câncer de ovário.
• Câncer de mama em homens.
• Câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 
50 anos.
 É possível reduzir o risco de câncer de mama?
Sim. Manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, alimentação saudável, ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. 
A amamentação também é considerada um fator protetor.
Quais são os sinais e sintomas do câncer de mama?
 Caroço (nódulo) fixo e geralmente indolor.
 Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.
 Alterações no bico do peito (mamilo).
 Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.
 Saída de líquido anormal das mamas. 
Essas alterações precisam ser investigadas o quanto antes, mas podem não ser câncer de mama.
Como as mulheres podem perceber os sinais e sintomas da 
doença?
Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
Olhe, palpe e sinta suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas.
Em caso de alterações persistentes, procure o Posto de Saúde.
Além de estarem atentas ao próprio corpo, é recomendado que as mulheres façam exame de rotina?
Sim. O rastreamento é a realização de exame de rotina para identificar o câncer antes da pessoa ter sintomas.
No caso do câncer de mama, o exame recomendado é a mamografia.
Mamografia é uma radiografia das mamas, realizada por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de visualizar alterações suspeitas. 
Quem deve fazer mamografia de rastreamento?
É recomendado que Mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia a cada dois anos.
A mamografia para avaliar uma alteração suspeita na mama é chamada de mamografia diagnóstica e poderá ser feita em qualquer idade.
Alterações suspeitas também podem ser avaliadas pelo exame clínico das mamas, que é a observação e palpação das mamas por médico ou enfermeiro.
CÂNCER DO OVÁRIO
OQUE É?
As mulheres têm dois ovários, um de cada lado do útero, sendo suas funções a produção de óvulos e dos hormônios sexuais femininos estrógeno e progesterona. Este tipo de câncer se caracteriza pelo desenvolvimento de um tecido doente nos ovários, podendo ocorrer em qualquer faixa etária, mas acomete principalmente mulheres acima de 50 anos.
75%
Das mulheres são diagnosticadas em estágio avançado; mortalidade chega a 70%
10% 
Dos casos são relacionados a fator genético ou familiar; 90% não tem fator reconhecido
1 em cada 70 mulheres
Podem desenvolver câncer de ovário durante a vida e 1 em cada 9 pode ter câncer de mama.
Tumores epiteliais - começam na fina camada de tecido que cobre o lado de fora dos ovários. Cerca de 90% dos casos são tumores epiteliais.
Tumores de células germinativas - começam nas células produtoras de óvulos. Esse tipo é raro, e tende a ocorrer em mulheres mais jovens.
Tumores do estroma - começam no tecido ovariano que contém células produtoras de hormônios. Estes tumores são geralmente diagnosticados em um estágio mais inicial do que outros tumores ovarianos. Cerca de 7% dos tumores ovarianos são do tipo estromal.
TIPOS:
Estágio 1
A maior parte dos tumores são epiteliais, ou seja, se formam na superfície dos órgãos.
Estágio 2
Com o avanço da doença, as células tumorais se desprendem do tumor e se espalham pelas tropas e cavidade abdominal
Estágio 3
As células malignas podem se fixar em qualquer parte do abdômen e, em estágios mais avançados , se disseminar pela corrente sanguínea
Os principais fatores de risco para o câncer de ovário incluem:
Herança genética: o câncer pode ser causado por uma alteração genética que é passada de mãe para filha. Essas alterações ocorrem principalmente no genes BRCA 1 e BRCA 
Ausência de histórico de gravidez
Início dos ciclos menstruais antes dos 12 anos
Menopausa após os 50 anos
Uso de terapia hormonal para tratar os sintomas da menopausa
Tratamentos para fertilidade
Tabagismo
Uso de dispositivo intrauterino (DIU)
Síndrome dos ovários policísticos.
FATORES DE RÍSCO
Diminuindo o Risco de Câncer de Ovário
Gravidez – As mulheres que tem filhos estão menos propensas a ter câncer comparadas com aquelas que nunca deram a luz.
Pílula – A doença é menos comum em mulheres que usaram pílulas anticoncepcionais, uma vez que deixa a mulher menos exposta a altos níveis de estrogênio.
Ligadura de trompas e histerectomia – Parece diminuir moderadamente a chance de uma mulher desenvolver câncer de ovário.
Ressecção dos ovários – A ooforectomia para prevenir o aparecimento da doença só se justifica em mulheres de famílias que tem síndromes de câncer de ovário hereditário.
Dieta – Manter-se dentro da faixa de peso ideal, principalmente após a menopausa diminui as possibilidades de desenvolver câncer de ovário.
PREVENÇÃO
Em alguns casos não apresenta sintomas, mas as pessoas podem ter:
Aumento do volume abdominal
Dor abdominal persistente
Alteração do hábito intestinal (constipação ou diarreia)
Alteração na função digestiva
Quandohá suspeita é necessário fazer:
Exame de sangue para medir o marcador tumoral CA125 
Ultrassom transvaginal
Exame físico
Se necessário, cirurgia para retirada do órgão e biópsia
A doença pode ser tratada com cirurgia ou quimioterapia. A escolha vai depender, principalmente, do tipo histológico do tumor, do estadiamento (extensão da doença), da idade e das condições clínicas da paciente e se o tumor é inicial ou recorrente.
SINAIS E SINTOMAS
TRATAMENTO
CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo HPV, o papiloma vírus humano. Este pode se manifestar através de verrugas na mucosa da vagina, do pênis, do ânus, da laringe e do esôfago, ser assintomático ou causar lesões detectadas por exames complementares.
A infecção pelo vírus é muito comum e estima-se que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-la ao longo de suas vidas, mas apenas 5% irão desenvolver alguma doença (lesões do colo do útero, condilomas e outras menos frequentes).
O papiloma vírus humano afeta uma grande parte da população e estima-se que praticamente todas as mulheres sejam contaminadas em algum momento da vida, no entanto a presença do vírus não indica que a mulher terá câncer, porque é possível eliminar o HPV com o tratamento indicado pelo ginecologista, que é feito com pomadas, cremes e cauterização durante cerca de 2 anos, e consegue eliminar completamente o vírus.
O HPV pode ter remissão espontânea e nesse caso não apresenta nenhum sintoma, entretanto, em alguns casos pode causar lesões com grandes chances de se tornar maligno. Conforme a doença progride, os principais sintomas de que o câncer se desenvolveu são sangramento vaginal, corrimento e dor pélvica.
Qual a principal causa do câncer de colo de útero?
Causas do Câncer de Colo de Útero e como evitar. 
A principal causa de câncer de colo do útero é a presença do HPV do tipo 6, 11, 16 ou 18, uma doença sexualmente transmissível causada pelo Papiloma Vírus Humano, pois ele estimula o surgimento de alterações no DNA das células, levando ao surgimento do câncer.
Como se descobre câncer de colo do útero?
Em alguns casos não apresenta sintomas, mas as pessoas podem ter:
 Dores locais: pélvis
 Dores circunstanciais: durante a relação sexual
 Na menstruação: menstruação anormal, menstruação intensa, menstruação irregular ou sangramento pela vagina.
 Na região genital: corrimento vaginal anormal ou sangramento vaginal anormal.
Também é comum: fadiga, náusea ou perda de peso
Os casos mais avançados de câncer no colo do útero costumam causar:
 Sangramento vaginal seja durante a relação sexual, entre as menstruações ou após a menopausa.
 Corrimento vaginal anormal e com coloração e odores diferentes do normal.
 Dor na pelve ou durante a relação sexual.
Como prevenir?
A principal forma de prevenir o câncer de colo do útero é evitar a infecção pelo HPV ou identificar e tratar a doença logo no início através da realização do papanicolau. A evolução do HPV é lenta e pode demorar entre 15 e 20 anos até que o vírus cause câncer, e por isso o acompanhamento com o ginecologista e o tratamento adequado da doença são eficazes para prevenir complicações e prevenir o câncer.
Deve-se ir ao ginecologista fazer o exame de papanicolau pelo menos uma vez por ano, além de tomar a vacina contra o HPV. Parar de fumar, usar sempre preservativo nas relações íntimas e e ter uma boa higiene íntima também são medidas que ajudam a evitar esse tipo de câncer. Ter hábitos de vida saudável e praticar exercícios regularmente também ajuda a proteger do câncer de colo de útero.
CÂNCER DE PROSTATA
Homem com câncer na próstata, uma pequena glândula do tamanho de uma noz que produz o líquido seminal.
O que é câncer de próstata?
O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto. As estimativas apontam 68.220 novos casos em 2018. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens, além de ser a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil, com mais de 14 mil óbitos. 
O câncer de próstata, na maioria dos casos, cresce de forma lenta e não chega a dar sinais durante a vida e nem a ameaçar a saúde do homem. Em outros casos, pode crescer rapidamente, se espalhar para outros órgãos e causar a morte. Esse efeito é conhecido como metástase.
O que é a próstata?
A próstata é uma glândula presente apenas nos homens, localizada na frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra (canal por onde passa a urina). A próstata não é responsável pela ereção nem pelo orgasmo. Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides. Em homens jovens, a próstata possui o tamanho de uma ameixa, mas seu tamanho aumenta com o avançar da idade.
Fatores de risco para desenvolvimento do câncer de próstata
Existem alguns fatores que podem aumentar as chances de um homem desenvolver câncer de próstata. 
São eles:
Idade: o risco aumenta com o avançar da idade. No Brasil, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos.
Histórico de câncer na família: homens cujo o pai, avô ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos, fazem parte do grupo de risco.
Sobrepeso e obesidade: estudos recentes mostram maior risco de câncer de próstata em homens com peso corporal mais elevado.
Como prevenir o câncer de próstata?
Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
Entre os fatores que mais ajudam a prevenir o câncer de próstata estão:
Ter uma alimentação saudável.
 Manter o peso corporal adequado.
 Praticar atividade física.
 Não fumar.
 Evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
Sinais e sintomas do câncer de próstata:
Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são:
 Impotência;
 Dificuldade de urinar, urina em jato e amarelada, demora em começar e terminar de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.
Esses sinais e sintomas também ocorrem devido a doenças benignas da próstata. 
Por exemplo:
 Hiperplasia benigna da próstata é o aumento benigno da próstata. Afeta mais da metade dos homens com idade superior a 50 anos e ocorre naturalmente com o avançar da idade.
 Prostatite é uma inflamação na próstata, geralmente causada por bactérias.
IMPORTANTÍSSIMO: 
Na presença de sinais e sintomas, recomenda-se a realização de exames para investigar o câncer de próstata.
 Exame de toque retal: 
o médico avalia 
tamanho, forma 
e textura da próstata, 
introduzindo o dedo 
Protegido por uma luva 
lubrificada no reto. 
Este exame permite 
palpar as partes 
posterior e lateral da 
próstata.
Quais exames são feitos para investigar o câncer de próstata?
Para investigar os sinais e sintomas de um câncer de próstata e descobrir se a doença está presente ou não, são feitos basicamente dois exames iniciais. 
 Exame de PSA: 
É um exame de sangue que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata - Antígeno Prostático Específico (PSA). Níveis altos dessa proteína podem significar câncer, mas também doenças benignas da próstata.
Qual exame confirma/diagnostica o câncer de próstata?
Para confirmar o câncer de próstata é preciso fazer uma biópsia. Nesse exame são retirados pedaços muito pequenos da próstata para serem analisadosno laboratório. A biópsia é indicada caso seja encontrada alguma alteração no exame de PSA ou no toque retal. 
Qual o tratamento para o câncer de próstata?
O câncer de próstata é feito por meio de uma ou de várias modalidades/técnicas de tratamento, que podem ser combinadas ou não. A principal delas é a cirurgia, que pode ser aplicada junto com radioterapia e tratamento hormonal, conforme cada caso. 
Quando localizado apenas na próstata, o câncer de próstata pode ser tratado com cirurgia oncológica, radioterapia 
e até mesmo observação vigilante, 
em alguns casos especiais. No caso de metástase, ou seja, se o câncer da próstata tiver se espalhado para outros órgãos, a radioterapia é utilizada junto com tratamento hormonal, além de tratamentos paliativos. 
Homens sem sinais ou sintomas precisam fazer exames para o câncer de próstata?
Alguns especialistas são contra de se fazer exames de rotina em homens sem sintomas, pois pode trazer tanto benefícios quanto riscos à saúde. Outros, no entanto, são a favor. 
O Ministério da Saúde, assim como a Organização Mundial da Saúde (OMS), não recomenda que se realize o rastreamento do câncer de próstata, ou seja, não é indicado que homens sem sinais ou sintomas façam exames. Procure conhecer os riscos e os benefícios que envolvem a realização desses exames de rotina e converse com um profissional de saúde da sua confiança para decidir se deseja ou não realizá-los.
CÂNCER DE PELE
O que é câncer de pele?
O câncer de pele é o tumor que atinge a pele, sendo o câncer mais frequente no Brasil e no mundo. 
A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.
Tipos mais comuns:
 Carcinoma de células escamosas da pele: Câncer causado por um crescimento descontrolado de células escamosas anormais.
 Carcinoma basocelular: Tipo de câncer de pele que começa nas células basais.
 Melanoma: O tipo mais grave de câncer de pele.
Quais são os fatores de risco do câncer de pele?
Qualquer pessoa pode desenvolver o câncer de pele, mas aquelas com pele muito clara, albinas, com vitiligo ou em tratamento com imunossupressores, são mais sensíveis ao sol. O câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos. É considerado raro em crianças e pessoas negras, exceto pessoas com essas características que tenham algum outro tipo de problema cutâneo. Apesar desse índice, a média da idade vem diminuindo com o passar dos anos, tendo em vista que pessoas jovens têm se exposto constantemente aos raios solares.
Os principais fatores de risco para o câncer de pele não melanoma são:
 Pessoas de pele clara, olhos claros, albinos ou sensíveis à ação dos raios solares;
 Pessoas com história pessoal ou familiar deste câncer;
 Pessoas com doenças cutâneas;
 Pessoas que trabalham sob exposição direta ao sol;
 Exposição prolongada e repetida ao sol;
 Exposição a câmeras de bronzeamento artificial.
Quais são os sintomas câncer de pele?
O câncer de pele ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. Se não tratado adequadamente, pode destruir essas estruturas.
Os principais sintomas do câncer de pele são:
 Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram.
 Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor.
 Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.
Manchas pruriginosas 
Sinais ou pintas 
que mudam de 
tamanho, forma ou cor
Feridas que 
não cicatrizam
 em 4 semanas
Como é feito o diagnóstico do câncer de pele?
O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, é possível que o profissional de saúde utilize o exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas ainda é necessário fazer a biópsia.
A biópsia é o exame indicado para a confirmação diagnóstica do câncer de pele. O material coletado deve ser encaminhado para o laboratório de anatomia patológica que emitirá o laudo. 
Dermatoscopia
biópsia.
Como prevenir o câncer de pele?
A principal recomendação para a prevenção do câncer de pele é evitar a exposição ao sol, principalmente nos horários em que os raios solares são mais intensos (entre 10h e 16h), bem como utilizar óculos de sol com proteção UV, roupas que protegem o corpo, chapéus de abas largas, sombrinhas e guarda-sol.
Atualmente, estão disponíveis no mercado roupas e acessórios com proteção UV, que dão maior proteção contra os raios solares.
O uso de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais é fundamental, principalmente quando a exposição ao sol é inevitável. 
Recomendações especiais devem ser direcionadas aos bebês e às crianças, por ser, a infância, o período da vida mais suscetível aos efeitos danosos da radiação UV que se manifestam mais tardiamente na fase adulta.
IMPORTANTE: Em dias nublados também é importante usar as proteções necessárias. As tatuagens podem esconder lesões, por isso merecem atenção. É necessário reaplicar o filtro solar a cada duas horas, durante a exposição solar, assim como após mergulho ou grande transpiração. Mesmo os filtros solares "à prova d´água" devem ser reaplicados.
TABAGISMO
O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. É o maior fator de risco evitável de adoecimento e morte no mundo. 
Como o cigarro age quimicamente no organismo?
A fumaça do cigarro é inalada para os pulmões, distribuindo-se para o sistema circulatório fazendo com que a nicotina chegue de sete a 19 segundos ao cérebro. Além disso, o fluxo sanguíneo capilar pulmonar é rápido, e todo o volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto. Dessa forma, as substâncias inaladas pelos pulmões espalham-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa. A fumaça do charuto e cachimbo é absorvida pela mucosa oral. Dessa forma, não há a necessidade de tragá-la, pois da cavidade oral a nicotina atinge rapidamente o cérebro.
O que causa a dependência do cigarro?
A nicotina, que é encontrada em todos os derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, entre outros) é a droga que causa dependência. Essa substância é psicoativa, isto é, produz a sensação de prazer, o que pode induzir ao abuso e à dependência.
Ao ser inalada produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando assim o estado emocional e comportamental dos indivíduos
Com a inalação contínua da nicotina, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o mesmo nível de satisfação que tinha no início. Esse efeito é chamado de tolerância à droga. Com o passar do tempo, o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais cigarros. Com a dependência, cresce também o risco de se contrair doenças crônicas não transmissíveis, que podem levar à invalidez e à morte.
O que é tabagismo passivo?
É a inalação da fumaça de derivados do tabaco por indivíduos não fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados. A poluição decorrente da fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada de Poluição Tabagística Ambiental (PTA) e, segundo a OMS, é a maior responsável pela poluição em ambientes fechados, e a terceira maior causa de morte evitável no mundo.
A relação entre o cigarro e o câncer:
Deixar de fumar sempre traz benefícios à saúde. Para o paciente de câncer, contribui para evitar a volta da doença e o surgimento de novos tumores.
Estimativas mostram que o hábito de fumar leva ao surgimentode doenças que matam 200 mil pessoas por ano no Brasil. O tabagismo está fortemente associado ao câncer. De cada 100 pacientes que desenvolvem a doença, 30 são fumantes. A relação do cigarro com o câncer de pulmão é ainda mais próxima: 90% dos casos da doença ocorrem entre fumantes . 
Os prejuízos do tabagismo são cumulativos: 
Quanto mais tempo uma pessoa fuma maior será o seu risco de vir a sofrer doenças que poderão levá-la à morte. Os benefícios para quem larga o cigarro, por sua vez, começam a serem sentidos rapidamente: 20 minutos após a última tragada, já se observa a regularização dos batimentos do coração. Dez anos sem fumar significam reduções importantes nos riscos de infarto, derrame e câncer de pulmão.
 Para quem recebeu o diagnóstico de câncer, também não faltam motivos para deixar de fumar.

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