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RESUMO AULA 6 - TIPOS DE FAMILIAS - PARENTALIDADE - GUARDA DOS FILHOS - ALIENAÇÃO PARENTAL - ADOÇÃO

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Psicologia Aplicada ao Direito – Campus Sulacap – 2018. 
Tipos de Famílias - Parentalidade / Conjugalidade – Guarda dos filhos - 
Alienação Parental - Direitos e Deveres (Eca) Adoção. 
Tipos de Famílias - Grupo Familiar 
A família é, em princípio, o primeiro grupo ao qual o ser humano pertence. A 
família, enquanto instituição pode ser entendida como uma construção social que 
varia ao longo da história da humanidade. 
No início do século XX - passamos de uma sociedade repressiva para uma 
sociedade mais permissiva. Início do declínio do modelo patriarcal no meio 
doméstico - a relação entre pais e filhos se modificou. A família se firmou como base 
de sustentação da sociedade. A família patriarcal evoluiu e deu lugar à família 
caracterizada como um grupo vinculado pelo afeto. 
Temos hoje: A Conjugalidade => Dois sujeitos, com suas diferentes histórias 
de vida, se unem e estabelecem uma relação. 
A Parentalidade => é a relação estabelecida entre pais e filhos (biológicos ou 
não). que se mantem, mesmo com a separação dos pais. 
Tipos de Famílias 
Nuclear - família padrão, ou tradicional, com pais casados morando com seus 
filhos biológicos. 
 
Monoparental - é aquela em que apenas um dos pais de uma criança arca com as 
responsabilidades de criar o filho sozinho. Podem ser beneficiadas por uma rede 
de apoio social e afetiva, ou seja, pela presença de pessoas significativas, sejam 
da família extensa, amigos ou membros da comunidade, com os quais possam 
manter relações afetivas. 
 
 
 
 
Família Recomposta / Família Reconstituída 
Define-se pela presença, no lar de filhos provenientes de uniões anteriores de 
um, ou do outro cônjuge, ou uma pessoa que já tem uma família, e leva seus filhos 
oriundos desta família, para conviverem com a sua nova relação, que pode 
também já ter filhos. Não existe uma família recomposta típica. 
 
Famílias homoafetivas - coloca em questão o modelo tradicional fundado na 
reprodução biológica, heterossexual. 
Neste tipo de família, as crianças geralmente não possuem ligações biológicas 
com os pais, mas pode haver casos comuns, quando um dos pais, em determinado 
momento tenha se envolvido em um relacionamento hetero, e possuir filhos 
biológicos. 
As famílias homoafetivas têm contribuído muito com a redução da espera na 
adoção tardia, pois adotam até três irmãos, mantendo-se os laços afetivos das 
crianças. 
 
 
 
 
 
 
Filiação socioafetiva - aqueles que se intitulam pais que irão inscrever a criança 
em uma família. É necessário também que tenha tratado, educado e mantido a 
criança como filho e, portanto, ser reconhecido como tal pela sociedade e pela 
família. 
 
Separações / Divórcio 
O fracasso conjugal dos pais não impede que se continue a assegurar 
conjuntamente as funções parentais. Mesmo que o laço conjugal se desfaça, 
espera-se que o laço parental se fortaleça e, idealmente, os ex-cônjuges devem 
permanecer pais em conjunto, e em comum acordo. 
São muitas as mudanças nos ciclos de vida familiares. Desde a regulamentação 
do divórcio no Brasil em 1977, a separação conjugal ficou cada vez mais como 
um fato presumido nas famílias. 
A guarda dos filhos, não deve se tornar uma batalha judicial sem fim, pois é de 
imensa responsabilidade dos adultos, pouparem as crianças dos conflitos 
pessoais vingativos, devidos os prejuízos emocionais que causam às crianças, 
com o rompimento dos laços afetivos. 
GUARDA DOS FILHOS – GUARDA COMPARTILHADA 
Aspectos destacados na guarda compartilhada 
Quando não há possibilidade de reconciliação entre o casal, mesmo que tenham 
filhos, não existe mais aquela necessidade de permanecerem casados, como 
anteriormente. Segundo alguns especialistas, um dos motivos que desencadeiam 
distúrbios emocionais nos filhos é a convivência num lar em conflito 
permanente. Desta forma, entende-se que a separação conjugal deveria 
representar uma possível solução, mas infelizmente muitos casais encontram sérias 
dificuldades na reorganização desse sistema, inclusive na divisão de 
responsabilidades. 
 
 
Assim, o casal deve procurar um profissional que ajuizará ação competente, 
prosseguindo o feito até sentença judicial ou homologação de acordos que 
estabelecerá quem ficará com a guarda dos filhos, visitas, pagamento de 
alimentos e partilha dos bens. 
A questão é que guarda e o direito de visitas existe em função dos menores, 
com o objetivo de manter contato entre os filhos e os pais após a separação, 
contribuindo com a “homeostase” emocional dos envolvidos. (estabilidade físico-
química). 
 
Guarda Compartilhada 
Na guarda compartilhada, os pais tem por obrigação, dividirem as 
responsabilidades em relação aos filhos, todas as deliberações sobre a rotina de uma 
criança, tais como, escola, viagens, atividades físicas, vida social, passam a ser 
tomadas em conjunto. 
A fixação da guarda compartilhada pelo juiz somente deverá ocorrer quando 
houver diálogo e civilidade entre os pais. Casais que vivem brigando e que não 
conseguem dialogar dificilmente estarão aptos a receber esse tipo de guarda, 
mesmo diante da possibilidade prevista em lei. 
Não cabe ao juiz impor a guarda compartilhada à casais que apresentem 
comportamentos competitivos, onde não há um clima pacífico de convivência, pois 
o desequilíbrio emocional entre os pais, afeta os filhos, fragiliza a noção de 
afeto, e desencadeia perturbações psicológicas, comumente voltadas para a 
agressividade. E neste caso, poderá ser eleito dentro da família, um tutor, alguém 
em condições emocionais equilibradas para exercer esta função. 
Regulamentação de Visitas: um direito da criança. A lei confere ao genitor que 
não possui a guarda, o direito de visitas, que constitui o direito de personalidade 
do filho de ser visitado não só pelos pais, como qualquer pessoa que por ele tenha 
afeto. O direito de visitas é extensivo aos avós, sendo muito comum requerer a 
regulamentação da visita, mesmo em procedimento judicial consensual. Afinal, um 
dos objetivos da visita é o de fortalecer os laços de afeto entre pais, filhos e 
familiares, já enfraquecidos pelo processo de separação. 
 
 
 
Vantagens e Desvantagens da Guarda Compartilhada 
A guarda sempre se revelou um ponto delicadíssimo no direito de família, pois dela 
depende diretamente o futuro do menor. A guarda pode ser definida como o 
conjunto de deveres que os pais têm em relação à pessoa e aos bens dos filhos. 
 
GUARDA COMPARTILHADA X GUARDA ALTERNADA 
O direito de guarda é antes de tudo um dever de assistência material e moral, 
devendo sempre ser levado em consideração o interesse do menor. Portanto, não se 
recomenda a pessoas inidôneas, imaturas ou portadoras de qualquer deficiência 
de natureza psíquica ou comportamental, podendo ser modificada a qualquer 
momento. 
Foram a partir dessas mudanças nos ciclos de vida familiares, como o 
surgimento de famílias monoparentais, que o compartilhamento da guarda 
passou a ser questionado. Importante destacar que há diferenças entre: 
Guarda compartilhada ou conjunta - participação em nível de igualdade dos 
genitores nas decisões que se relacionam aos filhos é a contribuição justa dos 
pais, na educação e formação, na saúde moral e psicológica dos filhos, até que 
estes atinjam a capacidade plena. Um dos genitores exerce a guarda no âmbito da 
atuação prática, nos cuidados diários e outro conserva as faculdades potenciais 
de atuação e manutenção. 
Guarda alternada => o próprio nome já diz - coisas que se alternam, ora uma, 
ora outra, sucessivamente, em que há revezamento, o que ocorre 
sucessivamente, a intervalos, uma vez sim, outra não. 
Tal modelo de guarda não é mais aceita perante nossos tribunais, pelas suas
razões óbvias, ocasionar a perturbação quanto ao ponto de referência da 
criança, condição que lhe traz mal estar e estresse no presente, e no futuro, 
danos consideráveis à sua formação. 
 
 
 
 
 
 
ALIENAÇÃO PARENTAL 
Sem dúvida alguma não se pode deixar de ressaltar que o modelo de guarda 
compartilhada não deve ser imposto como solução para todos os casos, havendo 
situações em que o modelo é inadequado e até mesmo contra indicado, 
considerando a tenra idade dos filhos, e em caso de um dos pais, apresentar 
distúrbios emocionais e psíquicos. 
Alienação parental é a rejeição do genitor que "ficou de fora" pelos seus próprios 
filhos, situação provocada normalmente pelo guardião que detêm a exclusividade 
da guarda sobre eles. (guarda física, monoparental ou exclusiva). 
 
A guarda única permite ao genitor que detêm a guarda exclusiva, a capacidade 
de monopolizar o controle sobre a pessoa do filho, como um ditador, de forma 
que ao exercer este poder extravagante, desequilibra o relacionamento entre o pai 
em relação ao filho. A situação se caracteriza quando, a qualquer preço, o genitor 
guardião quer se vingar do ex-cônjuge, através da condição de superioridade que 
detêm, tentado fazer com que o outro progenitor ou se dobre as suas vontades, 
ou então se afaste dos filhos. Evidencia-se uma chantagem emocional usando a 
criança como ferramenta. 
Levando em consideração que as Varas de família agraciam as mulheres, com a 
guarda dos filhos, em aproximadamente 91% dos casos, salta aos nossos olhos 
que a maior incidência de casos de alienação parental é causada pelas mães, 
podendo, todavia ser causada também pelo pai, dentro dos 9% restantes. 
Na resolução do conflito, quando não houver acordo, o juiz levará em conta o que 
versa o art. 226, § 7º da CF – Princípio do melhor interesse da criança, e 
elegerá um tutor na família para a guarda do menor, mantendo-se assim os laços 
de afetividade dos filhos com os pais. 
 
Concluímos assim, que o compartilhamento parental na criação dos filhos, 
anularia o excesso de poder unilateral, origem da alienação parental, trazendo 
a solução para este e vários outros problemas causados pela guarda uniparental. 
 
 
Com o objetivo de ajudar aos pais a identificar quando é que seus filhos podem estar 
sendo vítimas da alienação parental, juntamos as seguintes situações que 
demonstram em menor ou maior grau o risco da rejeição paterna. 
” Cuidado ao sair com seu pai. Ele quer roubar você de mim”... 
” Seu pai abandonou vocês “... 
” Seu pai não se importa com vocês”... 
” Você não gosta de mim! Me deixa em casa sozinha para sair com seu pai”... 
” Seu pai não me deixa refazer minha vida”... 
” Seu pai é muito violento, ele vai te bater”... 
” Seu pai está proibido de ver vocês fora do horário pré-estipulado“ 
” Seu pai só pode ficar com vocês de 15 em 15 dias. Foi o Juiz que disse“. 
Consequências da Alienação Parental 
Como consequência da Alienação Parental, os filhos podem desenvolver 
problemas psicológicos e até transtornos psiquiátricos para o resto da vida. 
Alguns dos efeitos devastadores sobre a saúde emocional, já constatado pelos 
estudiosos, em vítimas de Alienação Parental, são: 
 Vida polarizada e sem nuances; insegurança; baixa autoestima; 
 Depressão crônica; doenças psicossomáticas; 
 Ansiedade ou nervosismo sem razão aparente; 
 Transtornos de identidade, de imagem; transtornos de conduta; 
 Dificuldade de adaptação em ambiente psicossocial normal; 
 Sentimento de rejeição, isolamento e mal estar; 
 Falta de organização mental; comportamento hostil ou agressivo; 
inclinação para o uso abusivo de álcool, drogas e para o suicídio. 
Grande dificuldade no restabelecimento de relações interpessoais, por ter sido 
traído e usado pela pessoa que mais amava e confiava; sentimento 
incontrolável de culpa, por ter sido cúmplice inconsciente das injustiças 
praticadas contra o genitor alienado. 
 
Amor Materno 
Mito do amor materno => segundo a filósofa francesa Elisabeth Badinter - o 
amor materno enquanto instinto (universal e natural), é um mito construído 
sóciohistoricamente. O amor materno, portanto, não é nato nem inscrito desde 
sempre na natureza feminina. A mulher era educada para ser mãe, e uma boa 
mãe. O amor materno, portanto, é um comportamento aprendido e passado 
entre gerações, em que se adquiri e se fortalece ao longo do tempo, passado ao 
lado do filho, e por ocasião dos cuidados que lhe são dispensados. 
 
 
 
Perda da Guarda 
Direito de Família: intervenção em casos de separação, divórcio, pensão 
alimentícia, destituição do poder familiar; avaliação psicológica das partes; 
assessoria em relação aos tipos de guarda compartilhada. 
O Novo Código Civil preconiza que perderá por ato judicial o poder familiar, o 
pai ou a mãe que deixar o filho em abandono (art. 1.638, II). 
Adriana Bombom perdeu em 15/08/2010 na 1° Vara da Família da Barra da 
Tijuca, a guarda das filhas Olívia, de 8 anos, e Thalita, de 7 anos. As psicólogas, 
a babá das crianças, e as assistentes sociais, avaliaram na época, que as crianças 
estavam magras demais, com feridas pelo corpo e não faziam nenhuma 
atividade extracurricular. 
 
Abandono de Incapaz - Perda da Guarda 
 
 
 
 
 
Ignorância X Intolerância 
Morte do menino de 8 anos em Vila Kennedy, vítima da homofobia do pai. O 
preso disse que espancava o menino para “ensiná-lo a virar homem” 
 
“Segundo o pai, o garoto gostava de dança do ventre, tinha o hábito de vestir as 
roupas das irmãs, e gostava de lavar a louça”. 
Levado à UPA - Unidade de Pronto Atendimento de Vila Kennedy, o menino faleceu 
horas depois após sofrer hemorragia interna em razão do espancamento. 
Segundo psicólogos forenses do conselho tutelar, a maioria das agressões e 
intolerância está dentro de casa, na própria família. 
A atitude tomada por este pai foi uma conduta cultural aprendida, sobre 
masculinidade, na qual ele acredita que deva ser cobrado do filho da mesma 
maneira como lhe foi imposta. 
 
 
 
 
Crianças em Risco de Morte 
Crianças em risco de morte por negligência, imprudência dos pais, abandono 
de incapaz, irresponsabilidade, ou vítimas de maus tratos. 
 
 
Crianças em Risco de Acidentes Fatais 
 
 
 
 
 
MEDIAÇÃO EM SEPARAÇÃO E GUARDA DOS FILHOS 
O psicólogo pode atuar de duas maneiras: como mediador ou orientador dando 
um suporte psicológico antes, durante e depois das sessões de mediação. 
Assinatura do termo de compromisso 
 
O QUE DIZ A LEI 
Na LEI N° 11.698 de 13 junho de 2008 - Altera os arts. 1.583 e 1.584 da Lei n 
e 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, para instituir e disciplinar 
a guarda compartilhada. 
Na guarda compartilhada, apesar de ter uma residência fixa, o menor pode 
transitar livremente entre a casa de seu pai e de sua mãe, sempre dentro das 
possibilidades de ambos e da criança. 
Essa modalidade permite também que os pais acompanhem e participem mais de 
perto de todos os aspectos que envolvem o desenvolvimento dos filhos: o 
psíquico, o físico e o mental e possibilita ainda que os pais, em prol do bem-
estar de seus filhos, passem juntos às festas de final de ano, acompanha-los às 
consultas, e até assistir na arquibancada, lado a lado, um jogo de futebol juntos 
com as crianças. 
Nessa forma de guarda, os horários de visitação são flexíveis, assim como os 
períodos de férias. O sustento também cabe a ambos os pais, obedecendo-se às 
regras de cada um e às necessidades dos filhos. 
 
 
 
 
 
 
 
EQUILÍBRIO E BOM SENSO 
É fácil perceber que o modelo de guarda compartilhada é a melhor opção, onde é 
possível manter uma relação equilibrada entre
os pais, as suas possibilidades, 
flexibilidades e desejos dos filhos, sem isentar um ou outro de suas respectivas 
responsabilidades. 
 
ADOÇÃO 
LEI 12.010, de 29 de Julho de 2009 - As novas diretrizes para a adoção no Brasil 
- À Convivência familiar e garantias dos adotandos. Uma mudança significativa 
na redução do tempo de permanência da criança em abrigos, que agora não deve 
exceder dois anos. 
Ocorre a substituição da expressão “pátrio poder” pela expressão “poder 
familiar”, mais técnica e condizente com a atual realidade, sendo a primeira 
excluída de vez do ordenamento jurídico, consistindo basicamente na criação, 
educação dos filhos, assisti-los, formando assim, um núcleo de responsabilidade 
com liberdade. 
 
 
 
 
ADOÇÃO 
DEFINIÇÃO DE ADOÇÃO - Existem várias definições de adoção, porém nos 
deteremos na definição para que a adoção seja a criação jurídica de um laço de 
filiação entre duas pessoas. 
No passado, a adoção tinha somente o objetivo de ser um instrumento para suprir 
as necessidades de casais inférteis e não como um meio que pudesse dar uma 
família para crianças abandonadas. 
Esta modalidade de adoção é conhecida como “adoção clássica”, e ainda hoje, no 
Brasil, este tipo de adoção predomina em detrimento da chamada “adoção 
moderna” cujo objetivo é garantir o direito de toda criança de crescer e ser 
educada em uma família. 
 
Estatuto da Criança e Adolescente 
O ECA = Estatuto da Criança e Adolescente - passa a promover a adoção como 
primordialmente um ato de amor e não simplesmente uma questão de interesse do 
adotante. A questão da adoção do ECA derivou do art. 227 da Constituição 
Federal, conhecida como a nossa Constituição Cidadã. 
A importância do ECA para o reconhecimento dos direitos da criança no Brasil é 
fundamental e, em especial, no que diz respeito à adoção, pois passa a estabelecer 
como Lei a igualdade de tratamento entre filhos genéticos e adotivos. 
No Brasil, também é bastante conhecido o sistema de adoção que foge do 
processo legal, a chamada “adoção à brasileira”, que ocorre quando uma pessoa 
registra como seu filho legítimo uma criança nascida de outra mulher. 
Esta prática de registro falso em cartório apresenta sanções civis, tais como: 
anulação de registro, que cancela todo ato simulado; perda da criança, mesmo 
tendo a intenção um fim nobre, pois o ato se revestiu em ilicitude (Art. 242 CP) 
para este tipo de adoção. 
ASSISTÊNCIA PSICOLÓGICA 
As principais atividades exercidas pelos psicólogos jurídicos que atuam nas 
instituições governamentais ou não governamentais de âmbito do Direito referem-se 
às atuações junto às varas cíveis, criminais, da família, da criança e do 
adolescente, além do exercício profissional nas penitenciárias. 
 
Uma das atividades dos psicólogos diz respeito à participação nos processos de 
adoção junto aos Juizados da Infância e da 
Adolescência, uma avaliação psicológica criteriosa e rigorosa dos envolvidos, usa 
linguagem técnica específica para captar a subjetividade e os comportamentos 
de um indivíduo, elabora laudos ou pareceres técnicos científicos, baseados no 
Manual DSM IV - Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders. 
No limiar do processo de adoção, cabe ao psicólogo: 
Auxiliar os candidatos a compreender melhor a criança adotada, responder 
adequadamente às suas necessidades e sentimentos e, ao mesmo tempo, 
verificar se isso é mesmo o que pensam sobre uma adoção, confrontando as suas 
próprias motivações e habilidades (maternidade e paternidade) com as 
demandas da realidade que se apresenta. 
 
 
 
 
 
Prof.ª Claudia S. Goularth – Estácio de Sá - Campus Sulacap – 2018.2

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