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TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL e PARENTERAL Farmácia Hospitalar e Assistência Farmacêutica-2019.2 Docente: Marco Antônio. Discentes: Alison Phênix, João Gabriel e Larissa Rodrigues. TERAPIA NUTRICIONAL “[...] o conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da nutrição parenteral ou enteral (BRASIL, 1998, 2000)”. RDC 63 e Portaria Nº 272, 1998, ANVISA EMTN Médico, Farmacêutico, Nutricionista, Enfermeiro, entre outros AVALIAÇÃO NUTRICIONAL (antropometria, bioquímica, dietética e clínica) NECESSIDADES NUTRICIONAIS (hídrica, energética, macronutrientes, vitaminas e minerais) TNE e TNP: Indicação; Prescrição Médica (prescrição dietética); Preparação, Conservação, Armazenamento e Transporte; Administração; Controle Clínico e Laboratorial e Avaliação Final (BRASIL, 1998, 2000). LARISSA 2 Se refere à nutrição fornecida através do sistema gastrointestinal (SGI) através de um cateter, sonda ou estoma que entrega os nutrientes em um ponto distal à cavidade oral. NUTRIÇÃO ENTERAL Primeiro relato de utilização: 1500 a.C, egípcios por via retal; Em 1617 usaram tubos de plantas como primeira tentativa nasofaríngea; Metade do século XIX: desenho de sondas e desenvolvimento da bomba de infusão. ingestão controlada de nutrientes (isolados ou combinados); composição definida ou estimada especialmente formulada industrializado ou não substituir ou complementar a alimentação oral LARISSA 3 Nutrição Enteral Indicação Quando houver risco de desnutrição, ou seja, quando a ingestão oral for inadequada para prover de 2/3 a 3/4 das necessidades diárias nutricionais; Quando o trato digestivo estiver total ou parcialmente funcionante. Contraindicação Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal Obstrução mecânica do TGI Refluxo gastroesofágico intenso Íleo paralítico Hemorragia Gastrointestinal Severa Vômitos e diarreia severa Fístula no TGI de alto débito (> 500 ml/dia) Enterocolite severa Pancreatite aguda grave Doença terminal LARISSA 4 Nutrição Enteral Composição Hipercalórica; Hiperproteica; Normocalórica; Com fibras; Pediátrica. ADMINISTRAÇÃO BOLUS SISTEMA ABERTO SISTEMA FECHADO Ambos ambientes Ambiente domiciliar e hospitalar Ambiente hospitalar Administração manual Administração intermitente Administração contínua Seringa Equipo + frasco de NE Equipo+ NE + bombade infusão 24 h de validade Após aberto 6h de validade Após aberto 24h de validade LARISSA 5 Nutrição Enteral Tipos de fórmula Complexidade de nutrientes Poliméricas; Semielementares ou oligoméricas; Elementares; Dietas enterais padrão; Dietas enterais especializadas. LARISSA 6 Nutrição Enteral "o nutricionista é o profissional responsável pela supervisão da preparação da NE", de acordo com as recomendações das Boas Práticas de Preparação de NE (BPPNE)", conforme RDC nº63, 2000 e Portaria nº277, 1998. Insumos e Recipientes: REGISTRADOS, CERTIFICADOS E COM ASSEPSIA CORRETA; Nutricionista e Farmacêutico: avaliação da prescrição dietética, manipulação (concentração e compatibilidade físico-química), controle de qualidade, conservação e transporte da NE e dosagem de administração; Rótulo da NE Nome do paciente, nº do leito e registro hospitalar Composiçãoquantitativa e qualitativa de todos os componentes ou denominação padrão estipulada Via de acesso, volume total e velocidade de administração Data, hora de manipulação eprazo de validade Nº sequencial decontrole e condiçõesde temperatura paraarmazenamento Nome e nº conselho regional do respectivo profissional técnico ALISON 7 Nutrição Enteral Manipulação Área de assepsia; Recipiente atóxico, compatível físico-quimicamente para manter a qualidade físico química e microbiológica do seu conteúdo durante a conservação; Transporte e armazenamento. ARTESANAIS E CASEIRAS INDUSTRIALIZADAS Em pó, líquida semipronta e pronta ALISON 8 Nutrição Enteral Complicação Anormalidades gastrointestinais- náuseas, vômitos, refluxo, cólica, diarreia, constipação; Metabólicas- desidratação, hiper-hidratação, hiperglicemia, hipoglicemia; Mecânicas- relacionada com a sonda nasoenteral, otite, faringite, sinusite aguda, erosão nasal e necrose; Infecciosas- gastrenterocolites por contaminação microbiana no preparo e administração da formula; Respiratórias- aspiração pulmonar, pneumonia infecciosa; Psicológicas- ansiedade, depressão, falta de estimulo ao paladar. ALISON 9 NUTRIÇÃO PARENTERAL Reconhecida pela Portaria nº 272 de 1998; 1658 - Aplicação de opiáceos e vinho na veia de um cão; Anos após, vinagre, sais e urina em cães; De 1750 a 1800 – alimento como combustível para o corpo, separação de nutrientes (substâncias nitrogenadas, lipídeos e carboidratos), descoberta da glicose, etc.; 1869 – glicose por via intravenosa em seres humanos. "Solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas, estéril e apirogênica, acondicionada em recipiente plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas” (BRASIL, 2000). JOÃO 10 Nutrição Parenteral Indicação Trato digestivo não funcionante, obstruído ou inacessível; Vômitos intratáveis; pancreatite aguda; Hiperemese gravídica; Diarreia grave; Doença inflamatória intestinal; Síndrome da má absorção; Síndrome do intestino curto; Mucosite e esofagite; Grandes cirurgias abdominais ; Neoplasias, aderências etc.; Fístulas enteroentéricas; Pré-operatório: somente nos casos de desnutrição grave. Contraindicação Hiperosmolaridade; Hiperglicemia grave; Grandes anormalidades hidroeletrolíticas; Sobrecarga de volume ; Tentativas inadequadas para a alimentação enteral; Sepse. JOÃO 11 Nutrição Parenteral Via de acesso "A escolha da via dependerá da duração planejada da terapia. Informações adicionais podem ser necessárias como: presença de edema ou lesão no local de acesso, necessidade de outras infusões, tempo de coagulação, etc. (CALIXTO-LIMA et al., 2010) Acesso venoso periférico Acesso venoso central Nutrição parenteral periférica (NPP) Nutrição parenteral total (NPT) Veia de grosso calibre (mão ou antebraço) Veia central de alto fluxo de sangue (cateter venoso) 1.000 a 1.500 kcal dia Alta concentração nutrientes Curtos períodos de terapia Períodos longos > 14dias Osmolaridade até 900 mOsm/L Osmolaridade >900mOsm/L JOÃO 12 Composição Carboidratos – Sorbitol, frutose e xilitol são fontes de carboidratos geralmente propostas em NP. A glicose monoidratada é a que normalmente apresenta maior interesse por ocupar posição central no metabolismo energético. Emulsão lipídica - é definida como uma dispersão de gotículas de óleo, homogeneizadas de forma a produzir uma dispersão segura para administração endovenosa. São usadas para fornecer ácidos graxos essenciais e como parte da oferta calórica. Proteínas - as soluções-padrão comercializadas são constituídas por aminoácidos. Vitaminas – componentes essenciais para o regime diário de um paciente em NP, pois são necessárias para a função celular e o metabolismo normal. Oligoelementos – Zinco, cobre, cromo, selênio: não alteram a estabilidade quando adicionados em doses convencionais. A presença de Ferro não é usual. Eletrólitos - utilizados para manter o equilíbrio osmótico e as funções celulares. É necessário adicionar diariamente em doses terapêuticas. Nutrição Parenteral JOÃO 13 Manipulação Nutrição Parenteral Sistema 2 em 1 (aminoácidos, glicose e micronutrientes), Sistema 3 em 1 (aminoácidos, glicose, lipídio e micronutrientes) e Sistema com vitaminas. INDUSTRIALIZADAS MANIPULADAS ALISON 14 Nutrição Parenteral área de higienização de insumos NP ante-sala NP área de manipulação NP área de embalagem NP Avaliação farmacêutica Complicações Técnicas ou associadas ao cateter: embolia gasosa, embolia por cateter, trombose venosa, oclusão do acesso venoso; Infecciosas: infecções relacionadas ao cateter, ao paciente e a formulação; Metabólicas: hipoglicemia, hiperglicemia, deficiência de ácidos graxos essenciais; Gastrointestinais: alterações hepáticas, atrofia da mucosa gastrointestinal, gastrite e ulcera. Nutrição Parenteral embalagem íntegra precipitações separação de fases presença de partículas alteração de cor ALISON 16 OBRIGADA Enteral Parenteral
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