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ESTRUTIOCULTURA DISCENTES: EGABRIELI GARBIN GABRIELA M. SANTIAGO LUANA CAETANO INTRODUÇÃO O avestruz (Struthio camelus) é uma ave não voadora, originária da África No Brasil, a criação de avestruz intensificou nos anos 1995/96; Segundo ACAB (2007), a população de avestruz chegava a 200 (duzentas) mil aves espalhadas em diversas regiões do brasil. O coprofagismo, em todas as idades é normal e contribui para boa formação da flora intestinal. Em cativeiro o período de excelência reprodutiva gira em torno de 30 à 40 anos, porém sem nunca perder a fertilidade. Pelo seu histórico evolutivo o avestruz é considerado o ser de maior capacidade imunológica do reino animal, característica que justifica a perenidade de sua raça até hoje. MANEJO Três Raças: Blue Neck - habita o nordeste africano; é a maior das avestruzes; um macho desta raça pode chegar a 3,40 m; pesa mais de 200 Kg; os machos apresentam pele vermelha arroxeada e inicia sua vida reprodutiva entre 3 e 4 anos de vida. Red Neck - habita o Quênia e parte da Tanzânia, os machos apresentam pele avermelhada. African Black - esta raça é uma criação genética que uniu as qualidades do Blue Neck e do Red Neck INCUBAÇÃO Peso do ovo, textura da casca e a quantidade de poros; Peso ideal: 1200 a 1400 gramas; Peso não ideal: filhotes desidratados e ou natimorto; A quantidade de poros varia de 12 a 20 cm² com 20 a 30 mm; Muitos poros ou poucos poros; FATORES QUE AFETAM A INCUBAÇÃO Sol, umidade, predadores, Manuseio errado; Anotações; Ovoscopia; Pesagem; Desinfecção; ESTOCAGEM T 15 a 20º C e a umidade, de 70 a 80% Pré-aquecer temperatura ambiente normal (25º a 28º C), por 8 à 12 horas; Duração: 42 dias, 36ºC constante; 39º dia vai para o nascedouro; 7 INCUBAÇÃO Foto: Betel Avestruzes Foto: Pinterest.com FASE DE CRIA Maternidade: até 90 dias; Caixas plásticas ou de fibra com piso emborrachado; T 30ºC com luz infravermelho; Evitar onfaloflebite; solução vitamínica e de eletrólitos, e se alimentam do saco vitelínico ; Filhotes saudáveis 20-25 cm e pesam 800 gramas; Sexagem:exame de DNA da plumagem. FASE DE CRIA Berçário: 3-30 dias; T 36ºC – 5 dias, diminuir em 1ºC por dia até atingir 20ºC; Galpões 1animal/m²; Fornecer água e alimento; Pátio descoberto; FASE DE CRIA Creche: 30 a 90 dias; Acomodações 30 à 50m²/ave; Gramado de 2 cm; Identificação “Leg Brand”; Avestruz saudável: 2kg e 1m de Altura; FASE DE RECRIA Creche: 3 a 24 meses; Ração + “Volumoso” + Suplementação; Piquetes longos e estreitos de 2.500 m² cada e um curral de manejo de 79 m²; 1% do peso vivo; PB 16-17%, Volumoso 2 a 3 vezes por dia; 10L de água/dia FASE DE REPRODUÇÃO Postura das fêmeas: 24 a 26 meses; Maturidade sexual machos: 28 a 30 meses; 400 m² por ave em cada piquete; Farinha de ostra; Duração 6 meses julho/agosto a dezembro/janeiro; Casais ou trios. POSTURA 30 a 50 ovos por ano; Ciclo de 30 dias; Ovo pesa 1000 e 1800g ; Coleta 2 vezes ao dia; Desinfestar e armazenar a 18-20ºC; Incubação no máx. 7 dias; Foto: Orural22blogspot.com DOENÇAS Virais: Doença de New Castle, causada pelo vírus Paramyxovirus; Influenza Aviária: causada por vários tipos de vírus Influenza. Bouba Aviária: causada por vários tipos de vírus Poxvirus. Gumboro: vírus pertencente à família Avibirnavirus. DOENÇAS Fungos: Problemas incubação, Gastrite Fúngica, causada por Candida spp; Impactação: acúmulo e sobrecarga de ração, pasto, areia, terra, no pró-ventrículo, ventrículo e alças intestinais. Óleo vegetal ou cirurgia. NUTRIÇÃO Nutrientes Inicial Crescimento/Manutenção Reprodução EM (Kcal/Kg) 2300-2700 2000-2400 2000-23000 Proteína (%) 18-24 16-20 14-20 Lisina (%) 1,0-1,2 0,8-0,9 0,5-0,7 Metionina(%) 0,20-0,30 0,15-0,20 0,15-0,20 Fibra Bruta (%) 8-10 10-12 14-16 Cálcio (%) 1,2-2,0 1,2-1,8 2,0-3,5 Fósforo total (%) 0,9-1,2 0,85-1,2 1,0-1,2 Fósforonão-fitato (%) 0,60 0,55 0,60 Fonte: Alimentação Animal, ano 6 - nº 21 – 2001 (SOUZA, 2005). Tabela 1. Níveis nutricionais recomendados para rações concentradas de avestruzes. MERCADO Início da estrutiocultura no BRA em 1995; Adequação no controle sanitário: Plano Nacional de Sanidade Avícola; Avestruz = animal exótico/zootécnico. Importação MERCADO Sendo que as condições de ambientação do território brasileiro favorecem em condições de área, manejo e são diretamente ligadas com a rusticidade da espécie. MERCADO Legislação: Cadastro na Secretaria da Agricultura; Declaração do estado onde se localiza a criação; IBAMA faz a verificação permitindo o funcionamento. No estado do Rio Grande do Sul, o governo estadual proíbe a entrada destas aves por medidas de precaução, para que não ocorra o cruzamento acidental de avestruzes com emas. MERCADO No Brasil a produção de avestruzes é voltada para a comercialização de matrizes reprodutoras. Matéria prima gerada Carne Couro Plumas 22 MERCADO O couro que é destinado para a confecção de grifes de roupas, bolsas e sapatos; As plumas que são adquiridas por empresas automobilísticas e eletrônicas, por possuir a característica antimagnética; O BRA também é um importador mundial de plumas, tendo em média o valor negociado de US$ 20/Kg, tendo uma produção por ave de 1,2 kg. MERCADO A estrutiocultura brasileira exporta couro para Israel, EUA, México e comercializa plumas das aves para a Europa, além de comercializar internamente a carne destes animais. MERCADO Carne Possui altos teores de proteína, Omega 3 e é semelhante ao “filé mignom” da carne bovina. Tabela 1- Níveis nutricionais de diferentes espécies de animais. Fonte: Struthio (2007) and Ceolinet al., (2008). MERCADO Sendo que os animais estão prontos para o abate com 12 a 14 meses de idade, pesando em torno de 90 a 100 kg, gerando 24 a 26 kg de carne limpa, 1,2 m² de couro, além de 1 a 1,5 kg de plumas; Em 2004, o plantel brasileiro contava com 100 mil aves, com 1,5 mil criadores, sendo que em 2003 os brasileiros consumiram 7 mil toneladas de carne de avestruz. CONCLUSÃO Associação de fatores como: conhecimento anatômico, fisiológico e comportamental; conhecimento técnico; desenvolvimento tecnológico para reprodução (incubação); e, principalmente bom senso, somados à adaptações que sejam necessárias, fazem com que a criação de avestruzes no Brasil tenham resultados mais rápidos que os obtidos em outros países. REFERÊNCIAS ROTTA, Desirré M. et al. Manejo de Avestruzes da cria a produção. Revista Brasileira de Agropecuária: Especial Avestruz, São Paulo, v. 1, n. 2, p.1-11, maio 2003. SOUZA, Joana D´arc S.. Nutrição e Alimentação de Avestruzes. Revista Eletrônica Nutritim, [S.l.], v. 2, n. 6, p.279-281, dez. 2005. JUNIOR, Daudt V. et al.; Custos Básicos na Criação de Avestruzes: VII Congresso Brasileiro de Custos – Recife, PE, Brasil, 2 a 4 de agosto de 2000. Agronegócio. Cadeia Produtiva do avestruz. Alagoas. Disponível em: http://www.investimentosalagoas.al.gov.br/op/ag_10.pdf. Acesso em: 18 de novembro de 2019. CEOLIN, A. L. et al. A produção e comercialização da carne de avestruz pela Cooperativa CPARS e a percepção do consumidor. In: XLVI Congresso da Sociedade Brasileira de Econômia, administração e Sociologia Rural, 6, 2008.Sociedade Brasileira de Econômia e Sociologia Rural. Rio Branco, Acre. Disponível em: file:///C:/Users/Adm/Downloads/produ%C3%A7%C3%A3o%20e%20comercializa%C3%A7%C3%A3o%20(1).pdf. Acesso em: 18 de novembro de 2019. OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
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