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ESTUDO DE CASO MODULO A FASE 1

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CURSO DE SEGUNDA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
UNINTER – 2019 
(PÓLO PETRÓPOLIS)
AMANDA MARTINS HUTFLESZ
RESOLUÇÃO 1 
TENDÊNCIA TRADICIONAL 
De acordo es se quadro teórico, a tendência liberal tradicional tem como característica privilegiar o
modo de ensino humanístico, de cultura geral. De acordo com essa escola tradicional, o estudante é
direcionado a atingir sua completa realização através de seu próprio empenho. Desta forma, as
diferenças de classe social não são levadas em consideração e toda a prática escolar não demonstra
nenhuma ligação com o dia a dia do aluno. Sendo assim, o professor A se encaixa nessa
classificação. Sobre aos pressupostos de aprendizagem, a ideia de que o ensino é baseado em
transmitir os conhecimentos para o espírito da criança é acompanhada de outra: a de que a
capacidade de assimilação dos conteúdos por parte da criança é igual à do adulto, deixando de
considerar as características próprias de cada etapa da vida do indivíduo. A criança é vista, assim,
como um adulto em miniatura, apenas menos desenvolvida. Esta tendência educacional segue pelo
viés da prática educacional autoritária.
Fonte :http://coral.ufsm.br/lec/01_00 /Delcio L&C3.htm. Acesso em 29 se t. 2016.
MANESCHY. Patrícia. TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA PRÁTICA ESCOLAR
SEMINÁRIO DE TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS NO BRASIL, 2012.
RESOLUÇÃO 2 
TENDÊNCIA PROGRESSISTA 
As tendências progressistas libertárias (ou libertadoras) estão em consenso pela defesa do
antiautoritarismo e da auto gestão pedagógica. A escola libertadora, também conhecida como a
pedagogia de Paulo Freire, relacionada a educação à luta e organização de classe do oprimido.
Segundo GADOTTI (1988), Paulo Freire desconsidera o caráter informativo, o ato de conhecimento
na relação educativa, mas diz que o conhecimento não é bastante se, ao lado e paralelo deste, não se
constrói uma nova teoria do conhecimento e se os oprimidos não podem receber uma nova estrutura
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do conhecimento que lhes permita reelaborar e reordenar seus próprios conhecimentos e adquirir
outros. Essas são características e elementos relacionados às atitudes e conceitos utilizados pelo
professor B. 
 
Segundo esse quadro teórico, a tendência liberal tradicional tem como traço principal ressaltar o
ensino humanístico, de cultura geral. De acordo com essa escola tradicional, o aluno é educado para
atingir sua plena realização a través de seu próprio esforço. Sendo assim, as diferenças de classe
social não são consideradas e toda a prática escolar não está relacionado ao cotidiano do estudante.
É o caso do professor A. 
As tendências progressistas libertadora e libertária estão interligadas e relacionadas a defesa da
auto gestão pedagógica e o antiautoritarismo. A escola libertadora, também conhecida como a
pedagogia de Paulo Freire, vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. É o caso
do professor B. 
Fonte: http://coral.ufsm.br/lec/01_00 /Delcio L&C3. htm. Acesso em 29 se t. 2016.
 RESPOSTA PARA A ATIVIDADE PROPOSTA
Em minha vida escolar como estudante observei no meu dia a dia as tendências pedagógicas aqui
descritas tanto do professor A, quanto do professor B. O professor A representou em minha vida
escolar (até mesmo acadêmica) o famoso ‘mestre’, detentor do saber (e poder), que se fazia
respeitar pela posição acadêmica e formação que possuía. Muitos deles sem nenhum intere3sse pela
nossa vida cotidiana, obrigações profissionais, responsabilidades com família; nem mesmo interesse
em “ensinar” disciplinas com profundidade para nosso crescimento acadêmico. Nesta situação,
éramos apenas dentro de sala de aula, meros ouvintes tendo ouvir o ‘mestre’ falar durante a aula de
sua vida pessoal e até mesmo, de sua ótima situação financeira, viagens, compras de livros, etc. Ou
tendo que assimilar conteúdos e decorar os conteúdos propostos através de cópias repetitivas, lições
de casa, exercícios de fixação, etc. Estes tinham como objetivo nos preparar para uma avaliação que
era elaborada de acordo com questões já respondidas no ‘livro do professor’ que era diferente do 
livro dos alunos, pois já continha em suas páginas todas as respostas. O professor B. 
representou em minha vida escolar ‘um mestre e amigo’ aquele que me mostrou como crescer,
aprender, construir conhecimento a partir de meu próprio esforço porém, sempre ao meu lado,
compreendendo todas as adversidades pelas quais, por muito tempo, tive que passar para dar
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continuidade aos meus estudos. Esses mestres e amigos sempre dialogavam com todos os
estudantes buscando saber as suas dificuldades para encontrar uma solução criativa que muitas
vezes ia além da sala de aula, como trabalhos extraclasse, excursões, filmes, slides e trabalho em
grupo. O professor A se encaixa perfeitamente na tendência pedagógica liberal tradicional, que cujo
objetivo é de transmitir e o aluno assimilar. Por outro lado, vejamos o professor B que denota
perfeitamente a pedagogia de Paulo Freire: Progressista, libertadora e libertária. Tem interesse
constante em ensinar, explicar, renovar e incentivar o estudante a pensar de forma crítica, e não
simplesmente em assimilar de forma estática os conteúdos. Na sala de aula esse professor interage
com os estudantes e aprende com os mesmos através do diálogo direto. Seu conhecimento serve
para estimular a curiosidade do estudante e conduzi-lo ao aprendizado prático, orientado,
direcionado, construtivo e enriquecedor.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed. Campinas, SP:
Autores Associados, 2003. 
__________ Metodologia Histórico-Crítica: processo dialético de construção do conhecimento
escolar. Obtida via internet: www.educação on-line.pro.br/metodologia_histórico.asp. Acesso em 28
de jul. 2005. 
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos
conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990. 
__________ Didática. São Paulo: Cortez, 1994. MOREIRA, Carmen Tereza Velanga. (coord).
Estado da Arte da Pesquisa em Educação em Rondônia. Relatório Parcial das Atividades
Desenvolvidas no Projeto de Pesquisa - CNPq/PIBIC - Porto Velho, RO: 2005. 
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 36ª ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.
__________ Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 8ª ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2003. 
VYGOTSKY,L S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

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