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Prévia do material em texto

13
 (
Licéia Lilian Caramel
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
)
 (
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTIC
A NO COTIDIANO DA SALA DE AULA 
)
 (
CAMPO GRANDE
2020
)
CAMPO GRANDE 2020
 
 
 
LICÉIA LILIAN CARAMEL
 (
RELAÇÃO TEORIA E PRÁTI
CA NO COTIDIANO DA SALA DE AULA
.
)
 (
PRODUÇÃO TEXTUAL
)
 (
CAMPO GRANDE
2020
)
SumÁrio
1.INTRODUÇÃO.....................................................................................................................4.
2. TEORIAS, PRÁTICA E ESTÁGIO..................................................................................4.
2.1. TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS...................................................................................6.
2.2. CONCEPÇÕES AVALIATIVAS, ENSINAR E AVALIAR.......................................8.
2.3. O PEDAGOGO E O EXERCICIO DA DOCÊNCIA...................................................9.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................11.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11.
	1. INTRODUÇÃO
Este estudo tem por objetivo desenvolver uma análise sobre a relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula. Para dar início pesquisaremos qual a utilidade das teorias quando colocadas em prática no decorrer da licenciatura, no estágio e na vida docente, 
No decorrer do estudo analisaremos brevemente as principais tendências pedagógicas no Brasil, como se dividem, suas ideologias curriculares, pautadas na visão de alguns autores que tem como proposta a reflexões sobre tais tendências.
Apontaremos algumas concepções avaliativas, situações de como ensinar e avaliar, passando sutilmente pela escola e o currículo, explicitando também sobre como o ensino deve acontecer de forma articulada entre professores e alunos na escola.
Falaremos sobre a situação problema exposta na Produção Textual (PCI), na busca por respostas do tema proposto por esta unidade de ensino superior. E por fim, discorreremos sobre o (a) Pedagogo (a) que se habilitam na licenciatura por meio da aquisição de pressupostos teóricos para embasar a futura ação pedagógica no contexto da escola e no exercício da docência.
Este estudo se deu por meio de pesquisa bibliográfica em artigos, materiais e de uma situação problema, disponibilizados pela tutoria para a coleta de dados e o intuito é que se comprove que a teoria e prática são aspectos indissociáveis na formação do professor, no estágio e nas formas de ensinar e avaliar da docência propriamente dita.
2 - TEORIAS, PRÁTICA E ESTÁGIO
Em uma sociedade cada vez mais competitiva e apressada, o processo de educação torna-se ainda mais necessário. No decorrer do curso de licenciatura, os acadêmicos passam por diversas disciplinas da área da educação, com enfoque principalmente teórico, e com isso o acadêmico tem a oportunidade de conhecer a história da educação, suas diferentes metodologias de ensino de ciências, diferentes formas de trabalhar os conteúdos, entre outros.
SILVA (2006) considera que a despeito dessas diferentes abordagens, um elemento está sempre presente quando o objeto de estudo é a escola, qual seja o reconhecimento da existência de uma cultura própria dessa instituição. Escola e educação enfrentam muitas dificuldades frente à globalização, cultura diversificada, desenvolvimentos técnicos e econômicos acelerados. Tenreiro (2002) afirma que desafios e dúvidas são freqüentes, resultando numa incansável busca de respostas na ação pedagógica no mundo contemporâneo.
Para que se entenda o processo da relação entre teoria e prática durante a formação e na atuação docente, é preciso em primeiro lugar, entender que a disciplina de Estágio no Curso de Pedagogia contribui para a formação inicial do professor-pedagogo. Nesse sentido e sendo assegurado pela legislação, pode-se afirmar a necessidade do estágio supervisionado na formação profissional, disponível no Parecer CNE/CP, 27/200, estabelecendo que o estágio:
Deve ser vivenciado durante o curso de formação e com tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões da atuação profissional. Deve, de acordo com o projeto pedagógico próprio, se desenvolver a partir do início da segunda metade do curso, reservando-se um período final para docência compartilhada, sob a supervisão da escola de formação, preferencialmente na condição de assistente de professores experientes. Para tanto, e preciso que exista um projeto planejado e avaliado conjuntamente pela escola de formação inicial e as escolas campos de estágio, com objetivos e tarefas claras e que as duas instituições assumam responsabilidades e se auxiliem mutuamente, o que pressupõe relações formais entre instituições de ensino e unidades do sistema de ensino. Esses tempos na escola devem ser diferentes segundo os objetivos de cada momento da formação. (BRASIL, 2001 p.1).
O estágio é uma exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9394/96), e por isso precisa-se acreditar na proposta desta atividade, afinal, esse contato será de grande valia na graduação dos pósteros docentes, pois em um futuro próximo todos deverão se adequar a esta prática.
Segundo Guerra (1999, p. 4) “o estágio não deverá se prender aos limites de uma sala de aula, e sim que a escola como um todo deve se tornar um espaço para a prática”. Visto por este prisma entende-se que a concepção teórica que embasa as ações de ensinar, aprender e avaliar em sala de aula cabe a afirmativa de que tais fundamentos interferem na formação do sujeito e tem por finalidade também chamar atenção do futuro professor, para as práticas observadas no cotidiano da escola no momento do estágio curricular, quando se dá o contato com o espaço de atuação profissional ainda na graduação. 
Assim, podemos verificar que o estágio tem como principal objetivo proporcionar ao professor o contato com a realidade na qual atuará, caracterizando-se como um momento indissociável do conhecimento teórico, sendo parte integrante do processo formação.
Quando o estagiário vai a campo e não consegue articular o conteúdo aprendido no curso com as questões da realidade da escola, o estágio torna-se apenas mais um na tarefa a cumprir. Não existe aí um pensar e um agir.
Consta na situação problematizadora desta unidade de estudo que a teorias são constituídas com intuito de gerar conhecimento que possam embasar respostas de questionamentos gerados nas ações da prática diária. 
Por meio da prática percebem-se as pressões da escola e o desgaste que o professor enfrenta em sala de aula, em contrapartida, a teoria fornece combustível para se estar à frente de uma classe, utilizando pressupostos metodológicos para não se manter na rotina, entendendo que “ser professor”, é uma responsabilidade gigantesca e séria, em se tratando de vidas humanas a serem moldadas e trabalhadas, que não podem estar pautadas no senso comum.
2.1 - TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
No Brasil as tendências pedagógicas sofreram influencias políticas e culturais por parte da sociedade em movimentos filosóficos e sociais, formando dessa forma a prática pedagógica do país. 
As principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira segundo Saviani (1999) e Libâneo (1990), se dividem em duas grandes linhas de pensamento pedagógico que são: Pedagogia Liberal e Pedagogia Progressista.
  A Pedagogia Liberal e suas tendências instigam o capitalismo e a divisão de classes, a educação tem como base a idéia de que o aluno deve ser preparado para mão-de-obra de acordo com seu papel social e suas aptidões, respeitando e convivendo harmoniosamente com as normas e regras da sociedade Liberal e desenvolvendo uma cultura individual, em contrapartida, a Pedagogia Progressista parte da análise crítica das realidades sociais, sendo uma tendência que contraria o capitalismo e sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação.
 Segundo Libâneo (1990) a primeira tendência da Pedagogia Liberal foi a Tradicional, instituída no Brasil por motivos históricos, a próxima tendência a aparecer no cenário educacional doBrasil foi a Renovadora Progressista, em seguida Anísio Teixeira foi o pioneiro da Tendência Renovadora não directiva ou Escola Nova como ficou popularmente conhecida e por ultimo, Skinner protagonizou a tendência Tecnicista, uma corrente psicológica também conhecida como behaviorista.
A Pedagogia Progressista veio segundo Libâneo (1990) com o desenvolvimento da Tendência Progressista que se ramifica em três correntes: Tendência Libertadora que ficou conhecida como a pedagogia de Paulo Freire, vinculando a educação à luta e organização de classe do oprimido. A tendência Libertária, que buscava  transformar a personalidade num sentido autogestionário e libertário e Tendência Crítico-social dos conteúdos ou Histórica-Crítica, que surgiu no fim dos anos 70 no Brasil, enfatizando o conhecimento histórico e dando prioridade no confronto de conteúdos com as realidades sociais.
 Atualmente, as diversas discussões sobre a educação deixaram de ser apenas técnicas como no passado e passaram a envolver um caráter epistemológico, social e político no currículo. Os professores devem estudar e se apropriar dessas tendências, que servem de apoio para a sua prática pedagógica.
As tendências pedagógicas se apresentam normalmente em quatro tipos de ideologias curriculares, como veremos na seguinte citação:
 a) a ideologia acadêmico-escolar; identificada com a pedagogia tradicional; b) a ideologia da eficiência social (vinculada à orientação chamada de “tecnologia educativa”), que pretende qualidade da educação como eficiência e eficiência como rendimento escolar; c) a ideologia da reconstrução social, que se identifica com a teoria crítica do currículo e que associa qualidade com relevância, centrando o problema da relevância em torno da demanda que fazem os setores sociais à educação; d) a ideologia do estudo da criança (centrada na pessoa), que enfatiza a unicidade da pessoa nos processos e mudanças individuais. (TENREIRO, 2002, p. 132).
Os professores Saviani (1997) e Libâneo (1990) propõem reflexões sobre as tendências pedagógicas, segundo eles, cada tendência pedagógica segue a finalidade social que a escola quer atingir, para tanto, os professores concluem que ambas as tendências tem seus prós e contras, em relação ao ensino centrando somente no aluno ou somente no professor. O papel do professor é ajudar o aluno a compreender sua realidade incluindo suas vivencias.
Libâneo (2008) diz que é provável que a maioria dos professores use como base a prática do senso comum, no entanto, com pressupostos teóricos implícitos, mesmo que baseadas em experiências pedagógicas de práticas passadas ou na prática de educadores mais antigos. Em contrapartida, existem professores interessados em explicitar suas convicções de formas mais amplas por meio de um trabalho docente impactante e ainda há os que se utilizem de tendências modistas, sem o mínimo de reflexão para com o futuro. Libâneo (2008), ainda afirma que as Teorias de aprendizagem e os conteúdos da maioria dos cursos de licenciatura quase nunca correspondem às situações reais em sala de aula, dificultando a formação de referencial para ser usado como parâmetro na prática cotidiana.
2.2 - CONCEPÇÕES AVALIATIVAS, ENSINAR E AVALIAR
A avaliação sempre se fez presente nos meios escolares e, ao longo da história, tem sido usada de diferentes formas, com distintas funções, objetivos, metodologias. Um dos mais importantes referenciais para que isso ocorra tem sido o currículo.
Segundo Torres apud Tenreiro (2002, p. 131): Toda concepção curricular implica numa proposta pedagógica que direciona o modo de ensinar, de avaliar, de se obter aprendizado visando às especificidades de cada individuo, sejam elas políticas, sociais, culturais.
Tenreiro (2002) afirma que o valor social e cultural da escola se apresenta por meio do currículo e da interação, para que haja real desenvolvimento curricular do ensino e da avaliação, o ensino deve acontecer de forma articulada entre professores e alunos. 
Na ótica de Imbernón (2001), ”o objetivo de interpretar, compreender e refletir sobre a realidade social e a docência é eixo fundamental do currículo na formação do professor é essencial para o desenvolvimento da capacidade de reflexão sobre a própria prática docente” (apud CARDOZO; PINTO, 2010) e pela visão de Silva (2006) no currículo estão os conteúdos que devem ser discutidos e utilizados nas experiências de aprendizagens das instituições escolares. A abordagem destes conteúdos pode ser utilizada para os diferentes níveis de ensino no processo de aprendizagem.
A situação de aprendizagem desta unidade de estudo afirma que avaliação e currículo caminham juntas quando vistas na teoria, entretanto, vista na perspectiva da prática, tanto currículo quanto a avaliação, possuem papeis sociais dentro da escola. Segundo Mizukami (2005, p. 9), a prática, por si só, não supre o domínio dos conteúdos específicos de forma satisfatória e não oferece base de conhecimento que o professor necessita para ensinar e avaliar, assim como para continuar seu processo de aprendizagem de desenvolvimento profissional.
 A observação e análise das práticas dos professores regentes, no campo do estágio, são de suma importância, neste instante cada um se posiciona a partir da própria concepção, acerca das ações de ensinar, aprender e avaliar, sendo este momento relevante por evidenciar os fundamentos que tendem a embasar as atividades junto aos alunos. Neste sentido, Freire atribui a observação ao ato pedagógico analisando que: 
Observar uma situação pedagógica é olhá-la, fitá-la, mirá-la, admirá-la, para ser iluminado por ela. Observar uma situação pedagógica não é vigiá-la, mas sim fazer vigília por ela, isto é, estar e permanecer acordado por ela na cumplicidade pedagógica (FREIRE, 1992, p. 14).
Realizar essa leitura da realidade escolar é essencial para a formação de um professor reflexivo, essa identificação com a prática pedagógica tem por finalidade a valorização e a possibilidade de que se refletir sobre a teoria que pode vir a ancorar a ação docente, caso ela não atenda às necessidades atuais de formação precisam ser repensadas e ressignificadas, uma reflexão que já deve acontecer no momento da formação inicial para a docência.
Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que quem ensina aprende […] O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante se aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. […] A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente (FREIRE, Apud Weiduschat, 2007, p. 50 – 51).
O educador tem papel fundamental, pois atende não somente as necessidades educacionais, mas também psicológicas e sociais, por isso a importância das avaliações de aprendizagem e da formação pedagógica e continuada dos professores.
2.3 O PEDAGOGO E O EXERCICIO DA DOCÊNCIA
Sendo a formação de professores um direito assegurado na legislação brasileira, o requisito básico para que se possa atuar em todas as etapas e modalidades da educação básica é ser licenciado. Para tanto, no contexto formal de aprendizagem na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, está certificado e regulamentado pela lei e diretrizes nacionais, que o professor deve ser Pedagogo. O Pedagogo se habilita por meio da aquisição de pressupostos teóricos que irão embasar a futura ação pedagógica no contexto da escola. Para isso, teoria e prática são aspectos que devem estar articulados na formação do professor, por serem indissociáveis. 
Considerar as especificidades de cada aluno é fundamental para garantir a qualidade de ensino para todos os alunos, e não apenas para aqueles que apresentam dificuldades mais evidentes. O professor precisa conhecer o processo de aprendizagem dos alunos, entender como cada um aprende os conhecimentos historicamente acumulados apresentados no espaço escolar.
	Educação é direito de todosos cidadãos e dever do Estado e da família, segundo a constituição brasileira. O Estatuto da Criança e Adolescente, LEI Nº 8.069, de 13 de Julho de 1990 ainda afirma que:
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
	Por meio das leituras realizadas ao longo do estudo, surgiram vários questionamentos, mas um deles teve maior impacto. Quais estratégias o Pedagogo deve utilizar no exercício da docência?
	A situação problema da produção textual (PCI) traz duas tendências Pedagógicas para este estudo, de início pode ser vista a tendência Tradicional, na qual Libâneo (1990) afirma que o esforço e a disciplina do aluno visam à realização como pessoa e o aprendizado se fazem baseado na meritocracia. Procedimentos, conteúdos, didática e a relação entre professor e o aluno não são relevantes e não condizem com a realidade social. O professor é a figura central nesta tendência, impõe regras para explorar apenas o intelecto. A outra tendência utilizada na situação problema é a Liberal, que segundo Libâneo (1990) ”tem base no "aprender a aprender", ou seja, importa mais o caminho que se percorre para a aquisição do conhecimento do que o próprio conhecimento adquirido”. [...] O valor está no estudo do meio social e natural e por meio da pesquisa, descobertas, experiências, se dá o aprendizado de como solucionar os problemas.
	Utilizando as experiências cotidianas, do diálogo, da observação, e dos registros o pedagogo alcança seus objetivos, relacionados à aprendizagem da criança e adolescente, respeitando-os em sua individualidade.
A LDB (Lei nº 9.394, de 1996) em seu Art. 3º, inciso II, do TÍTULO II, estabelece: Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 
II - Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber.
	O trabalho do pedagogo está muito além de ensino-aprendizagem, é se colocar no lugar do outro, onde arrisca compreender sentimentos e emoções, ou seja, realizando um atendimento humanizado. A cada história relatada pelas crianças e adolescentes, presumimos o quanto fica difícil lidar com as emoções, mas mesmo assim, deve-se manter o foco no ensino.
 Libâneo (1990) alerta que não se pode negar a relação pedagógica situando o ensino apenas no professor ou tão somente no aluno, explica que não há ensino sem professor, bem como, não há aprendizado sem alunos, ambos precisam caminhar juntos, respeitando experiências, cultura, classe social entre outros desafios em busca de aprendizagem e conhecimento.
Mediante a prática de desempenhar o papel de futura educadora, que busca formar cidadãos críticos e conscientes na sociedade, o desafio é estar sempre pautada no conhecimento por meio de estudos teóricos, científicos e metodológicos que hão de contribuir para o bom trabalho a ser executado por meio da minha prática.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo desenvolveu uma análise sobre a relação teoria e prática no cotidiano da sala de aula. Verificou-se a utilidade das teorias quando colocadas em prática no decorrer da licenciatura, no estágio e na vida docente. No decorrer estudo houve uma breve análise sob a ótica de alguns autores das principais tendências pedagógicas no Brasil, suas divisões e ideologias curriculares. Apontamos algumas concepções avaliativas, situações de como ensinar e avaliar, passando sutilmente pela escola e currículo, explicitou-se também sobre como o ensino deve acontecer de forma articulada entre professores e alunos na escola e a importância de se habilitar na licenciatura por meio da aquisição de pressupostos teóricos que embasem a futura ação pedagógica no contexto da escola e no exercício da docência. E por fim, conclui-se que a teoria e prática são aspectos indissociáveis na formação do (a) Pedagogo (a), no estágio e nas formas de ensinar e avaliar na docência propriamente dita, já dizia um autor devidamente citado acima: não se pode negar a relação pedagógica situando o ensino apenas no professor ou tão somente no aluno, não há ensino sem professor, bem como, não há aprendizado sem alunos, ambos precisam caminhar juntos, respeitando experiências, cultura, classe social entre outros desafios, em busca de aprendizagem e conhecimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BRUNO, Ana. Educação formal, não formal e informal: da trilogia aos cruzamentos, dos hibridismos a outros contributos. Mediações – Revista OnLine da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, Vol. 2 – n.º 2 – 2014
CARDOZO, Luciana Pereira; PINTO, Maria das Graças. O estágio curricular supervisionado e a formação docente. Disponível em:. Acesso em: 04 nov. 2012. Disponível em: http://www.ufpel.edu.br/cic/2010/cd/pdf/CH/CH_00759.pdf.Acesso em: 04 maio. 2020.
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