Buscar

estudo dirigido de ecologia - final

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

1 – Cite 4 casos de relações harmônicas e 4 casos de elações desarmônicas ? 
As relações ecológicas são interações entre os seres vivos que vivem em um determinado ambiente. Essas interações podem trazer benefícios ou não para os envolvidos.
A relação entre seres vivos, sejam da mesma espécie ou não, podem ser caracterizadas de duas maneiras distintas, que são as relações harmônicas e as relações desarmônicas.
No caso das relações harmônicas, o convívio entre os seres vivos gera benefícios a um ou mais indivíduos, mas não há qualquer tipo de prejuízo na relação. Diferentemente, nas relações desarmônicas, uma das espécies ou algum dos indivíduos sofre prejuízos decorrentes da relação.
Confira a seguir alguns dos principais tipos de relações harmônicas e relações desarmônicas:
Relações harmônicas
– Sociedades
Nas sociedades há uma cooperação entre representantes de uma mesma espécie, na qual a divisão de trabalho gera uma maior qualidade de vida. São exemplos de sociedades as colmeias de abelhas e os cupins.
– Mutualismo
O mutualismo é uma relação harmônica entre diferentes espécies na qual ambos são beneficiados por esta relação, garantindo que possam sobreviver de forma melhor do que quando separadas. O principal exemplo de mutualismo são os liquens, que acontecem entre algas e fungos.
– Comensalismo
No comensalismo, uma espécie se alimenta dos restos de alimentos de outra espécie. Assim, é uma das relações harmônicas na qual uma espécie se beneficia enquanto a outra segue sem qualquer tipo de alteração, seja positiva ou negativa.
Relações desarmônicas
– Canibalismo
No canibalismo seres de uma mesma espécie se alimentam dos mais fracos e menos capazes, que passam a servir assim de alimentos, sendo uma relação desarmônica.
– Predantismo
No predatismo, uma espécie se alimenta dos indivíduos de uma outra espécie, diferenciando-se assim do canibalismo. É o que acontece, por exemplo, no caso dos leões, que se alimentam de animais de outras espécies.
– Parasitismo
No parasitismo um parasita se alimenta de sue hospedeiro, gerando assim prejuízos a este hospedeiro, mas não necessariamente a morte. Um dos exemplos mais comuns de parasitismos são os carrapatos.
2 – Cite 2 exemplos de relações desarmônicas intraespecífica e 2 interespecíficas?
Competição intraespecífica propriamente dita: indivíduos da mesma espécie competem por um ou mais recursos que, na maioria das vezes, não estão disponíveis em quantidade suficiente no ecossistema. Pode delinear uma população, principalmente em seu tamanho.
Quando um ambiente não permite a migração de indivíduos e o alimento começa a diminuir, naturalmente os mais velhos e os menos aptos serão prejudicados e acabam morrendo por falta de alimento.
Alimento, água, parceiros reprodutivos, abrigos, etc., são exemplos destes recursos.
- Canibalismo: Um animal mata e se alimenta de outro da mesma espécie. Ex: viúva-negra fêmea que, após o ato reprodutivo, arranca e devora a cabeça do macho. Fêmeas de louva-a-deus também devoram seus machos.
Relações ecológicas interespecíficas são relações que ocorrem entre indivíduos de espécies diferentes. Essas podem ser harmônicas (ou positivas) quando há benefício para pelo menos uma das espécies; ou desarmônicas, quando há prejuízo para uma ou ambas as espécies.
* RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS 
- Predação (ou predatismo): uma espécie animal captura, mata e come indivíduos de outra espécie animal – as presas. Esse é um mecanismo que regula a densidade populacional de presas e predadores.
- Herbivoria: animais herbívoros se alimentam de partes vivas das plantas. Ex: bovinos se alimentando de capim. Pode ser vista como uma relação harmônica, caso consideremos a herbivoria como sendo vantajosa para o animal e desvantajosa para a planta.
- Competição interespecífica: duas espécies de uma comunidade disputam os mesmos recursos do ambiente. Ex: raízes de plantas competindo por água e nutrientes; gafanhotos e gado competindo por capim; ciliados competindo por alimento, etc.
*Amensalismo é um tipo especial de competição interespecífica e que consiste em uma espécie sendo prejudicada sem que haja qualquer prejuízo ou benefício para a outra. Indivíduos de uma mesma espécie liberando substâncias que prejudicam ou impedem o desenvolvimento de outras espécies competidoras, como os fungos que liberam antibióticos que matam bactérias, e plantas que liberam no solo substâncias inibidoras do desenvolvimento de plantas de outras espécies; grupos de animais maiores, como uma manada de elefantes, esmagando plantas e pequenos animais ao se locomoverem, etc.
- Parasitismo: uma espécie parasita outra – hospedeira – como forma de obter alimento. A espécie hospedeira se prejudica com a relação. Ex: Carrapato parasitando cães; taenia e ser humano; cipós que extraem seiva de outras plantas, etc.
3 – Cite 3 exemplos de endoparasitíssimo 3 ectoparasitíssimo de importância medica veterinária ?
 Parasitas são organismos que se associam a outros, com a finalidade de retirar desses, meios para a sua própria sobrevivência, geralmente com prejuízo para o organismo hospedeiro. 
Os parasitas podem ser classificados de acordo com o local que parasitam e quanto ao número de hospedeiros que necessitam. 
Quanto ao local que parasitam: 
• Endoparasitas: seres que parasitam o interior do corpo do hospedeiro; 
• Ectoparasitas: organismos que parasitam a parte exterior do corpo do hospedeiro. 
Quanto ao número de hospedeiros: 
• Monoxenos: parasitas de um só hospedeiro; 
• Heteroxenos: parasitas de mais de um hospedeiro. 
A força de agressão do parasita está na dependência tanto do número de exemplares que estão presentes no hospedeiro quanto da localização no corpo do mesmo. 
Alguns parasitas, quando em pequeno número, não conseguem desenvolver no hospedeiro a doença, a não ser que este último esteja em mau estado de saúde pré-existente. 
Dependendo da localização, o comprometimento orgânico pode ser maior ou menor, gerando lesões mais ou menos graves; 
A força de defesa do hospedeiro pode ser maior ou menor, dependendo basicamente de três fatores: 
• Idade: animais jovens são mais suscetíveis às doenças parasitárias do que os adultos, pois seu sistema imunológico está em desenvolvimento, o que quer dizer que, quanto mais jovem, menos resistentes são às doenças parasitárias; 
• Imunidade: a resposta imunológica depende de algumas condições como: localização do parasita no hospedeiro, idade do hospedeiro e estado de saúde pré-doença parasitária do hospedeiro. Como já visto animais mais jovens, bem como animais idosos, têm uma resposta imunológica fraca e, animais portadores de problemas sistêmicos como doenças pré-existentes, têm sua resposta imunológica comprometida; 
• Nutrição: o hospedeiro bem nutrido tem como conseqüência, uma melhor resposta imunológica e energia armazenada suficiente para neutralizar a ação do parasita. 
Além da força de agressão por parte do parasita e da capacidade de defesa do hospedeiro, o manejo dos animais determina uma maior ou menor possibilidade de contágio e transmissão: 
• Ambiente: além de diferentes hábitos e costumes que podem influenciar na instalação de uma parasitose, como o hábito de permitir o pastejo de filhotes nas proximidades de piquetes de adultos, as características ambientais do próprio ciclo de determinados parasitas determinam uma maior ou menor possibilidade de transmissão da parasitose; 
• Medicamentos: a utilização de drogas antiparasitárias em doses inadequadas, bem como de medicamentos que deprimem o sistema imunológico, pode exacerbar os sintomas de uma parasitose, tornando-a mais grave e até mesmo fatal. 
Ectoparasitos são seres de espécies diferentes, que vivem sobre o hospedeiro, na pele, pêlos e fâneros, e que necessitam dos mesmos para obterem alguns elementos básicos de sobrevivência e perpetuação da espécie sem, no entanto, lhes fornecerem nada em troca, pelo contrário, sempre determinando lesões com prejuízos orgânicos, quais sejam: irritação nos animais,
determinada pela picada de insetos e ácaros, e as toxinas que causam reação irritativa e inflamatória- dermatopatias - interferindo no desenvolvimento; perda de sangue; no desempenho do animal com perda de peso e fertilidade; bem como a transmissão de outras doenças de importância epidemiológica, pois podem funcionar como vetores ou hospedeiros intermediários de endoparasitoses, como por exemplo: babesiose e dipilidiose, sem contar aquelas com potencial zoonótico como a leishimaniose, doença de chagas e a febre maculosa. 
As ectoparasitoses têm grande influência nas criações de animais domésticos de todo o mundo e sua importância sanitária e econômica já foi comprovada em diversas situações, como nos casos de depreciação do couro bovino, que é estimada em 40% de prejuízos econômicos. E também pelo alto custo de medicamentos antiparasitários, treinamento de pessoal, aparelhagem e equipamentos adequados para o bom funcionamento dos produtos, dentre outros. 
A contaminação parasitária se dá através do próprio ambiente em que os animais vivem: nas pastagens, baias de cocheiras, estábulos, canis, em comedouros e bebedouros e, também, através de vetores. Nestes ambientes podem estar presentes formas microscópicas de parasitas resistentes vivendo no capim, feno ou mesmo na cama. 
O conhecimento dos principais ectoparasitas que podem afetar os animais e o seu controle é importante para garantir a saúde e a produtividade do plantel e evitar prejuízos à indústria e aos criadores. Mais ainda, a ectoparasitose dos animais pode vir a ser uma ameaça à saúde e ao bem estar dos animais, confinados ou não, bem como de tratadores e demais funcionários dos criatórios. 
É nesse ponto que se vê ressaltada a importância do Médico Veterinário na orientação de todo o processo de combate e controle de ectoparasitos com o objetivo de minimizar os custos e evitar a criação de estirpes de parasitas resistentes aos inseticidas. 
Grandes avanços nos estudos das doenças parasitárias vêm ocorrendo em todo o mundo, particularmente os estudos referentes às relações hospedeiro-parasitos, sendo aprofundados os conhecimentos relativos aos novos nichos ecológicos de patógenos tradicionais, surgindo também novas classes de hospedeiros – a dos imunossuprimidos. 
Estudaremos, nesse curso, os seguintes ectoparasitos: 
1. Mosquitos transmissores de doenças; 
2. Piolhos; 
3. Pulgas; 
4. Carrapatos; 
5. Moscas de interesse veterinário; 
6. Sarnas.
4 – O que são micoses? De três exemplos de micoses de importância medicina veterinária?
As dermatopatias em cães e gatos representam grande parte do atendimento na clínica médica. Entre os alérgenos causadores dessas doenças, estão fungos, bactérias, parasitas, alergias, e até problemas hormonais. Veja a seguir os problemas de pele mais comuns que são causados por fungos.
CANDIDÍASE
O que é?
A candidíase é uma doença causada por leveduras (fungo unicelular) do gênero Candida spp, que pode atingir diversos sistemas do animal, principalmente o tegumentar (pele). Os quadros infecciosos podem ser ocasionados por várias espécies, como: a C. albicans, a C. tropicalis e a C. parapsilosis, sendo a primeira a principal delas.
Essas leveduras habitam a pele, a mucosa oral, genital, respiratória, o meato acústico externo (estrutura auditiva) e o sistema digestivo. São consideradas integrantes da microbiota dos mamíferos e normalmente não provocam danos à saúde dos hospedeiros, a não ser que ocorra um desequilíbrio imunológico ou lesões nas barreiras anatômicas de proteção dos animais. Dessa forma, essas leveduras podem ser consideradas oportunistas, uma vez que causam malefícios apenas em situações específicas.
Patogenicidade
Como dissemos acima, a infecção começa a partir da imunossupressão, que favorece o crescimento desordenado das leveduras, tornando-as patogênicas. Nesse caso, a imunossupressão pode estar associada a diversos fatores, como: idade, estresse, presença de doenças imunomediadas, desordens neoplásicas e uso prolongado de corticosteroides, de antibióticos ou de citostáticos (fármacos que inibem a reprodução ou o crescimento de células indesejadas).
Sinais clínicos
A candidíase afeta as mucosas, as junções mucocutâneas e diferentes partes da pele, como a pele abdominal, a pele do saco escrotal, o períneo, as dobras ungueais (estrutura das unhas), narinas, orelhas, planos nasais e dobras cutâneas (espaços interdigitais). Em casos mais graves, as leveduras desse gênero podem atingir o trato urinário, o sistema gastrintestinal e o sistema reprodutor. No entanto, as infecções nesses sistemas são raras.
Dessa forma, os sinais dermatológicos mais frequentes são: erosões úmidas e eritematosas (vermelhas), com contorno irregular e levemente edemaciadas, vesículas, crostas, úlceras, pápulas, pústulas e lesões alopécicas (caracterizadas por possuir pouca ou nenhuma pelagem em determinada área).
Em casos de otite podemos observar a presença de inflamação, dor, descamação, coceira e edema.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por meio do exame físico (análise dos sinais clínicos) e de exames laboratoriais. Esfregaços direto das lesões são necessários para confecção de lâminas para análise microscópica. Para confirmação do agente etiológico é necessário o isolamento em cultura.
CRIPTOCOCOSE
O que é?
A Criptococose é uma enfermidade infecciosa sistêmica causada pelo fungo Cryptococcus neoformans, que está presente no solo e nos dejetos de aves contaminadas. Essa espécie de levedura é considerada oportunista por causar infecções apenas em seres que estão imunossuprimidos. Normalmente acomete mamíferos domésticos, como os cães e gatos e é vista com maior frequência em regiões geográficas de clima quente e úmido. No caso dos gatos, que são os animais mais acometidos, a queda da imunidade está frequentemente relacionada ao uso exagerado de medicamentos (corticosteroides) e a doenças infecciosas, a exemplo da FeLV e do linfossarcoma.
Transmissão
A transmissão dessa levedura acontece por meio da inalação dos esporos presentes no ambiente. Quando inalados, causam a chamada infecção primária, que afeta as narinas e os pulmões. Em seguida, ocorre a disseminação sistêmica por via hematógena ou linfática, chegando em outros sistemas do organismo, como o tegumentar e o nervoso.
Sinais clínicos
Os sinais clínicos mais comuns são: presença de pápulas, pústulas, vesículas, úlceras e nódulos. Na maioria dos casos, as lesões estão localizadas na cabeça (narina, lábios, língua, palato, gengiva) e nas regiões próximas ao pescoço.
Diagnóstico
A Criptococose é uma das micoses mais fáceis de ser diagnosticada pelo fato de possuir muitos elementos fúngicos nas lesões. O diagnóstico consiste no exame físico e na identificação das leveduras por meio do esfregaço e da análise em microscópio com auxílio da tinta nanquim. Posteriormente os microrganismos também podem ser cultivados em ágar de Sabouraud a 25°C – 35°C para a confirmação da doença.
DERMATOFITOSE
 O que é?
A Dermatofitose é uma das enfermidades cutâneas mais importantes na clínica veterinária de pequenos animais por ser muito contagiosa e por ser considerada uma zoonose (transmitida do animal para o homem e do homem para o animal) de difícil tratamento. A doença é causada por um grupo de fungos queratinofílicos (que se nutrem através da ingestão de queratina) denominados de dermatófito. Esses tornam-se potencialmente patogênicos apenas em circunstâncias de imunodepressão.
Transmissão
A transmissão acontece através do contato direto com os esporos dos fungos. Estes microrganismos podem estar presentes nos animais (pelos), no ambiente e em fômites, como em escovas, pentes ou camas. É importante destacar que os dermatófitos são bastante resistentes ao ambiente e que alguns animais assintomáticos também poder ser uma fonte de infecção.
Sinais clínicos
Os sinais clínicos da Dermatofitose variam de acordo com cada animal, mas na maioria dos casos o prurido (coceira) é moderado ou ausente. Na pele é possível notar a presença de crostas, escamas
e alopecia circular (queda de pelo em regiões focais) expansiva e descamativa, unhas fragmentadas e pelos partidos. As lesões normalmente estão localizadas nas extremidades e na região da cabeça. Ocasionalmente os gatos apresentam uma dermatite com numerosas crostas de pequenas dimensões e otite ceruminosa.
Diagnóstico
Um dos possíveis métodos de diagnóstico é o exame microscópico das estruturas queratinizadas, que mostram as hifas dos fungos. Para tal finalidade, pelos partidos, escamas de lesões ativas e fragmentos de unhas devem ser examinados em óleo mineral. Se for preciso confirmar o diagnóstico, é indicado fazer uma cultura fúngica através do Meio de Teste de Dermatófitos (DTM).
MALASSEZIOSE
O que é?
A Malassezia spp. é um fungo que habita a pele de cães e gatos. Quando se proliferam em excesso no sistema tegumentar ou no canal externo do ouvido, podem agir como patógenos, causando inflamação dos tecidos. Existem diversas espécies desse gênero, e a M. Pachydermatis é encontrada com grande frequência nos exames clínicos.
Patogenia
A malasseziose é o termo utilizado para caracterizar as dermatites causadas pelo aumento populacional da Malassezia spp. Esse aumento populacional normalmente está relacionado com algumas doenças primárias, como as endócrinas, imunológicas ou parasitárias, que afetam o sistema imune do animal e a pele do animal
Dessa forma, podemos classificar a malasseziose como primária ou secundária. A malasseziose primária, menos frequente, acontece quando o animal não possui nenhuma alteração dermatológica, e após a proliferação do agente começa apresentar sintomas característicos da doença. Embora essas leveduras sejam consideradas oportunistas, elas também possuem capacidade de causar inflamações e reações de hipersensibilidade devido ao fato de produzir metabólitos nocivos e enzimas como as fosfolipases e proteinases.
Já a malasseziose secundária, mais frequente, ocorre quando o animal possui alguma enfermidade na pele, que predispõe a proliferação da Malassezia spp com maior facilidade. Nesse caso, a dermatite é agravada por consequência da multiplicação exacerbada desses patógenos que alteram ainda mais as funções de proteção da barreira cutânea, causando o aumento das lesões já existentes.
Sinais Clínicos
As lesões primárias de dermatite por Malassezia spp. são caracterizadas pela presença de prurido. Já as lesões secundárias apresentam eritema (vermelhidão da pele), alopecia (queda de pelos), escoriações, liqueinificação (alteração da espessura da pele, que fica mais espessa e rígida) e hiperpigmentação. Na maioria dos casos, as regiões mais acometidas são: ouvido, pescoço, axilar, intertriginosa (dobras) e espaços interdigitais.
Quando esses microrganismos atingem a região do canal externo do ouvido podem causar a otite. Os sinais mais comuns são dor, produção excessiva de cerúmen e o ato de balançar a cabeça repetidamente.
Diagnóstico
A maior dificuldade no diagnóstico dessa enfermidade é a quantificação, uma vez que a presença desse fungo na pele é comum quando não há excesso. Entretanto, técnicas como citologia (por meio de raspado cutâneo, suabes de algodão ou fita adesiva transparente), histologia e cultivo são as mais indicadas.
TRATAMENTO
Os tratamentos das quatro enfermidades citadas são bastante semelhantes. Em todos os casos é indicado uma terapia com medicamentos antifúngicos sistêmicos e/ou tópicos, higienização das áreas afetadas, utilização de elizabetano (colar) para reduzir as lambidas e as mordeduras nas feridas, banhos terapêuticos e se necessário, o uso de antibióticos em caso de infecções secundárias causadas por bactérias. No caso da Criptococose, pode ser necessário alguma excisão cirúrgica dependendo da situação.
PREVENÇÃO
A prevenção é fundamental para evitar o aparecimento dessas enfermidades. Como vimos acima, a principal causa das doenças citadas é a imunossupressão. Portanto, é recomendado uma série de medidas para manter o estado imunológico do pet em boas condições. Dentre todas as medidas, podemos destacar o fornecimento de uma nutrição de qualidade, visitas periódicas ao médico veterinário e a redução do estresse através da prática de exercícios físicos regularmente, medidas de bem-estar no ambiente que o animal vive, além de não gerar situações que causem medo ou ansiedade. Doenças de base podem causar queda da eficiência do sistema imunológico, por isso é fundamental tratar adequadamente qualquer problema de saúde que o animal apresente.
Em casos específicos como da Criptococose, é indicado fazer a higienização dos locais em que o animal passa o dia e evitar o possível contato com aves.
Dessa forma, a prevenção possui grande importância no combate a essas doenças. Além de evitar prejuízos financeiros aos tutores com o tratamento, garante uma boa qualidade de vida aos pets.
PRODUTOS DISPONÍVEIS PARA AJUDAR NO TRATAMENTO
A Syntec do Brasil disponibiliza alguns produtos que podem ser utilizados como parte do tratamento de infecções fúngicas.
MICODINE: formulado à base de cetoconazol e clorexidina, Micodine é um shampoo terapêutico indicado nas infecções da pele de cães e gatos causadas por fungos e bactérias, podendo ser utilizado como um coadjuvante ao tratamento inicial que visa reduzir os sintomas relacionados à infecção da pele.
CIPRO-OTIC: uma solução completa para o problema das otites, pois possui tripla ação: é anti-inflamatório, antibacteriano e antifúngico. Ele possui em sua formulação ciprofloxacina e clotrimazol, dois princípios ativos de ampla e rápida ação contra uma variedade de bactérias e fungos. Possui ainda valerato de betametasona, um glicocorticoide altamente potente, que proporciona alívio da dor e da inflamação, proporcionando conforto para o animal.
Além de proporcionar um rápido alívio da dor, da coceira e da irritação, sua fórmula exclusiva no mercado tem ação rápida e potente. E por possuir apresentação na forma de pomada, ele não escorre, garantindo uma melhor absorção.
5 – Pesquise casos para cada tipo a seguir:
A – Predatismo
No predatismo, uma espécie se alimenta dos indivíduos de uma outra espécie, diferenciando-se assim do canibalismo. É o que acontece, por exemplo, no caso dos leões, que se alimentam de animais de outras espécies.
B – mutualismo
O mutualismo é uma relação harmônica entre diferentes espécies na qual ambos são beneficiados por esta relação, garantindo que possam sobreviver de forma melhor do que quando separadas. O principal exemplo de mutualismo são os liquens, que acontecem entre algas e fungos.
C – simbiose
Simbiose é uma relação mutualmente vantajosa, na qual, dois ou mais organismos diferentes são beneficiados por esta associação. 
Exemplo de simbiose 
Um bom exemplo deste tipo de simbiose é o processo que ocorre dentro do sistema digestório de animais como os ruminantes.
Estes animais são herbívoros, logo, alimentam-se de celulose, e, esta, é digerida em seus estômagos com a colaboração de microorganismos específicos para este fim. Ao mesmo tempo em que estes microrganismos se beneficiam vivendo dentro do aparelho digestório destes animais (habitando e recebendo alimento), eles também são benéficos aos herbívoros, pois, ajudam na digestão da celulose.
D – protocooperação
Protocooperação é uma relação ecológica harmônica (não ocorre prejuízo para nenhum indivíduo) e interespecífica (entre indivíduos de diferentes espécies) em que ocorrem benefícios para todos os seres envolvidos, sendo que estes podem viver de modo independente.
É uma relação facultativa, pois embora os indivíduos se beneficiem, ela não é indispensável para a vida deles.
Exemplos
Protocooperação entre o crocodilo africano e o pássaro palito. Enquanto o crocodilo dorme de boca aberta durante o processo de digestão, o pássaro palito come parasitas e sobras de alimentos presentes na boca do réptil.
Os dois animais se beneficiam desta relação ecológica, pois o pássaro palito obtém a comida, enquanto o crocodilo ganha uma limpeza bucal. Mas, estes animais não dependem desta relação
para viver.
E - Comensalismo 
No comensalismo, uma espécie se alimenta dos restos de alimentos de outra espécie. Assim, é uma das relações harmônicas na qual uma espécie se beneficia enquanto a outra segue sem qualquer tipo de alteração, seja positiva ou negativa.
6 – Elabore uma cadeia alimentar linear e da forma de pirâmide de números indivíduos com 5 níveis tróficos incluindo um endoparasita e outro com as mesmas características incluindo um ectoparasita.
7 – Elabore uma cadeia alimentar para um ecossistema aquático marinho com 4 níveis tróficos na forma linear e pirâmide incluindo um cetáceo.
8 - explique detalhadente as técnicas utilizadas em restauração ecológica.
A Restauraçāo ecológica é definida como um processo de alteração intencional de um habitat para estabelecer um ecossistema definido, natural e histórico local. O objetivo deste processo é imitar a estrutura, a função, a diversidade e a dinâmica do ecossistema original (definição da Society of Ecological Restoration). O processo de restauração é induzido pelo homem para recuperar as condições ambientais (vegetação, flora, fauna, clima, água, solo e microorganismos) de um ecossistema perturbado; o qual deve contemplar a combinação de múltiplos conhecimentos científicos sobre a ecofisiologia das espécies vegetais, as características do solo, a dinâmica dos nutrientes no mesmo, a historia natural da localidade, o uso do solo tradicional, o impacto da transformação do sistema nas comunidades humanas que realizam seu aproveitamento e a importância econômica e social potencial das especies nativas, entre outros. O principal objetivo é gerar como resultado um sistema altamente diverso e similar, quanto a composição e estrutura, ao original. Este sistema deve ser auto-sustentável não somente em termos ecológicos, senão também sociais, pois pode constituir uma fonte de recursos econômicos para as comunidades vizinhas e se são utilizados por estas de maneira racional, poderão garantir sua conservação.
8.1 Seleção de espécies
A diversidade de espécies utilizadas em projetos de restauração ecológica tem sido um dos pontos bem debatidos ultimamente, torna-se muito importante termos embasamento
científi co para defi nição das espécies a serem utilizadas. Informações básicas, provenientes de estudos fl orísticos e fi tossociológicos
de ecossistemas e ambientes similares, são fundamentais para explorar e dar consistência a projetos de restauração ecológicos. Número mínimo de espécies a serem utilizadas já é exigido como podemos observar em legislação pertinente do estado de São Paulo,
onde a Secretaria de Meio Ambiente, através da Resolução SMA 8,
de 7-3-2007, determina que:
sempre será plantado um mínimo de 80 espécies nativas diferentes por hectare, respeitando critérios de divisão por classe
de sucessão e condições específi cas do local escolhido, visando restaurar a vegetação nativa da área ao mais próximo possível de sua condição original.
8.2 Inserção na paisagem, interação com vizinhança
No início da arte de restauração de ecossistemas, a área destinada à restauração era vista de forma isolada e pontual, sem observar
a paisagem circundante à área de intervenção. Com o desenvolvimento da área de Ecologia da Paisagem, iniciamos a aplicação destes conceitos no processo de restauração ecológica, de forma que a área destinada para restauração não é hoje mais vista de forma isolada, mas
inserida no contexto da paisagem circundante e regional. A evolução
da ciência de planejamento e ecologia da paisagem fornece hoje uma
base teórica extremamente importante para a área de restauração,
destes estudos originaram os planejamentos de corredores ecológicos,
onde, a partir do estudo da paisagem, é defi nido o melhor “caminho”
para interligação de dois fragmentos fl orestais isolados na paisagem. 
RECUPERAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA • DANILO SETTE DE ALMEIDA
Quando consideramos os novos caminhos da restauração ecológica, e
não somente de uma recuperação fl orestal, mas de uma restauração
do ecossistema e ambiente natural, a interligação de áreas isoladas,
em que temos populações de fl ora e fauna isoladas, esta busca da conectividade de fragmentos permite o aumento do fluxo gênico e intercâmbio entre as populações vegetais e animais destes fragmentos 
florestais isolados. Em função do tamanho e estado de conservação dos
fragmentos, a serem interligados, este planejamento de implantação
de corredores, interligação de áreas fl orestais remanescentes, pode ter
um grande retorno na restauração destes ambientes.
Em áreas de fl oresta atlântica, nas quais temos grande fragmentação de habitats, a visão da paisagem torna-se fundamental
para o planejamento espacial da restauração ecológica, as estratégias de restauração passam não somente por boas técnicas de plantio, com espécies bem selecionadas e adequadas aos diferentes ambientes, mas também pela visão espacial, onde a área, objeto da restauração, possa se inserir e se conectar na paisagem por fragmentos florestais vizinhos ou adoção da técnica de ampliação ecológica.
8.3 Princípios da Sucessão Ecológica
Conforme mencionado anteriormente, o grande aprendizado na área de restauração ecológica nos é dado pela mãe natureza.
As observações dos princípios de sucessão são fundamentais para
acelerarmos o processo sucessório vegetal e a restauração da área
degradada. Hoje, este conceito e a aplicação destes princípios da sucessão ecológica são básicos para restaurar ecossistemas tropicais
como a fl oresta atlântica. A boa observação de campo, anotando as
espécies pioneiras presentes na área que se pretende restaurar, assim como a realização de estudos fl orísticos e fi tossociológicos para
melhor conhecimento da Sucessão Ecológica, é fundamental para
subsidiar o planejamento e o projeto de restauração ecológica.
8.4 Métodos biológicos de recuperação de áreas degradadas
A utilização de métodos biológicos na recuperação de áreas degradadas constitui a maneira mais econômica e efi ciente de 
PONTOS BÁSICOS PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA
recuperação destas áreas. Métodos mecânicos e obras civis representam custos elevados e nem sempre são alternativas efi cientes
para recuperação de áreas. Neste capítulo, procuramos discutir os
métodos biológicos mais utilizados na recuperação de áreas degradadas. Estas técnicas estão sofrendo grandes avanços ultimamente e têm evoluído dia a dia em suas aplicações. Nas últimas
décadas, tem crescido o interesse por recuperação de áreas degradadas, e este interesse tem colaborado para o aprimoramento de
técnicas visando melhorar e acelerar este processo.
No próximo capítulo, citamos algumas das principais técnicas utilizadas atualmente, enfocando principalmente aspectos práticos, visando facilitar a operacionalidade de implantação. Muitos
dos métodos mencionados, nesta parte, podem e devem ser combinados entre si, visando maximizar os benefícios e acelerar ao máximo o processo de recuperação.
9 – qual a técnica de reflorestamento é mais recomendada sob o ponto de vista cientifico.
A restauração florestal ou reflorestamento é uma prática que visa restabelecer um ecossistema que foi degradado, destruído ou danificado, retornando a vegetação o mais próximo possível de sua condição anterior à degradação.
​O reflorestamento de um local envolve diversas atividades que resultam em uma série de benefícios!
​BENEFÍCIOS 
A restauração florestal ou reflorestamento é uma prática que visa restabelecer um ecossistema que foi degradado, destruído ou danificado, retornando a vegetação o mais próximo possível de sua condição anterior à degradação.
​O reflorestamento de um local envolve diversas atividades que resultam em uma série de benefícios!
​BENEFÍCIOS 
Valorização de imóveis;
Controle da erosão do solo e prevenção de deslizamentos de terra;
Prevenção do assoreamento de rios e açudes;
Melhoria do clima;
Retenção de poluentes;
Compensação ambiental (Estar de acordo com a lei)
Sequestro de carbono, reduzindo
a poluição;
“Marketing Verde”
Manejo de produtos florestais não madeireiros, como mel, óleos, sementes, entre outros;
Recomposição da Reserva Legal e Área de Preservação Permanente, regularizando perante órgãos ambientais e valorizando o imóvel;
Implantação de sistemas agroflorestais, promovendo abrigo e alimentação para fauna, e utilização de recursos diversificados.
Embelezamento da Paisagem com estímulo ao ecoturismo;
Prevenção de ocupações irregulares, como invasões no imóvel;
Estabelecimento de um legado natural para o entorno e meio local Recomposição da Reserva Legal e Área de Preservação Permanente, regularizando perante órgãos ambientais e valorizando o imóvel;
Implantação de sistemas agroflorestais, promovendo abrigo e alimentação para fauna, e utilização de recursos diversificados.
Embelezamento da Paisagem com estímulo ao ecoturismo;
Prevenção de ocupações irregulares, como invasões no imóvel;
Estabelecimento de um legado natural para o entorno e meio local
10 – cite e explique 4 prioridades que devem ser consideradas ao realizar um reflorestamento.
11 – cite e explique cada um dos benefícios trazidos pelo reflorestamento. 
A restauração florestal ou reflorestamento é uma prática que visa restabelecer um ecossistema que foi degradado, destruído ou danificado, retornando a vegetação o mais próximo possível de sua condição anterior à degradação.
​O reflorestamento de um local envolve diversas atividades que resultam em uma série de benefícios!
BENEFÍCIOS 
Valorização de imóveis;
Controle da erosão do solo e prevenção de deslizamentos de terra;
Prevenção do assoreamento de rios e açudes;
Melhoria do clima;
Retenção de poluentes;
Compensação ambiental (Estar de acordo com a lei)
Sequestro de carbono, reduzindo a poluição;
“Marketing Verde”
Manejo de produtos florestais não madeireiros, como mel, óleos, sementes, entre outros;
Recomposição da Reserva Legal e Área de Preservação Permanente, regularizando perante órgãos ambientais e valorizando o imóvel;
Implantação de sistemas agroflorestais, promovendo abrigo e alimentação para fauna, e utilização de recursos diversificados.
Embelezamento da Paisagem com estímulo ao ecoturismo;
Prevenção de ocupações irregulares, como invasões no imóvel;
Estabelecimento de um legado natural para o entorno e meio local.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando