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APOSTILA PARA TREINO DE LEITURA E CAIINHA DA REVISÃO 4 E 5º ANO

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Marcia Vieira

em

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

Segundo esse texto, quem estava revoltado por não ter um dia especial?
A) Bacalhau.
B) Brigadeiro.
C) Ovo frito.
D) Panetone.

De acordo com esse texto, os primeiros microscópios eram utilizados para

A) examinar os menores animais conhecidos.
B) formar halos e espectros de cores.
C) observar fios.
D) investigar o mundo dos insetos.

O trecho dessa narrativa que explica o que resolveu o problema é
A) “– Ah, é? E por quê?”. (l. 13)
B) “– Eu não gosto de tevê.” (l. 16)
C) “– Amanhã é meu aniversário.” (l. 21)
D) “– Esqueci mesmo. Desculpe, filho.” (l. 23)

Nesse texto, o trecho que dá ideia de tempo é
A) “... o Jorge gosta tanto de você...” (l. 7)
B) “Amanhã estou fazendo 50 anos.” (l. 21)
C) “Você está me atormentando com isso.” (l. 19
D) “... eu não vou a lugar nenhum.” (l. 20-21)

Nesse texto, o trecho que marca uma ideia de lugar é
A) “...a menina ficou encarando a danada.” (l. 10)
B) “Depois de muito tempo é que...” (l. 13)
C) “Minha bisavó foi muito corajosa,...” (l. 16)
D) “...minha bisavó morava num sítio.” (l. 2)

De acordo com esse texto, a missão que a mãe de Racumim determinou a ele era
A) aprender a ler.
B) desvendar mistérios.
C) ler vários livros.
D) roer o livros.

No trecho “ — Será que consigo ler?” (l. 15), o uso do ponto de interrogação sugere que o rato ficou
A) espantado.
B) confuso.
C) curioso.
D) indeciso.

Qual é o assunto desse texto?
A) o desmatamento da Mata Atlântica.
B) a satirsfação do professor aposentado.
C) a restauração do equilíbrio ambiental.
D) a água da chuva que cai a meses.

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Questões resolvidas

Segundo esse texto, quem estava revoltado por não ter um dia especial?
A) Bacalhau.
B) Brigadeiro.
C) Ovo frito.
D) Panetone.

De acordo com esse texto, os primeiros microscópios eram utilizados para

A) examinar os menores animais conhecidos.
B) formar halos e espectros de cores.
C) observar fios.
D) investigar o mundo dos insetos.

O trecho dessa narrativa que explica o que resolveu o problema é
A) “– Ah, é? E por quê?”. (l. 13)
B) “– Eu não gosto de tevê.” (l. 16)
C) “– Amanhã é meu aniversário.” (l. 21)
D) “– Esqueci mesmo. Desculpe, filho.” (l. 23)

Nesse texto, o trecho que dá ideia de tempo é
A) “... o Jorge gosta tanto de você...” (l. 7)
B) “Amanhã estou fazendo 50 anos.” (l. 21)
C) “Você está me atormentando com isso.” (l. 19
D) “... eu não vou a lugar nenhum.” (l. 20-21)

Nesse texto, o trecho que marca uma ideia de lugar é
A) “...a menina ficou encarando a danada.” (l. 10)
B) “Depois de muito tempo é que...” (l. 13)
C) “Minha bisavó foi muito corajosa,...” (l. 16)
D) “...minha bisavó morava num sítio.” (l. 2)

De acordo com esse texto, a missão que a mãe de Racumim determinou a ele era
A) aprender a ler.
B) desvendar mistérios.
C) ler vários livros.
D) roer o livros.

No trecho “ — Será que consigo ler?” (l. 15), o uso do ponto de interrogação sugere que o rato ficou
A) espantado.
B) confuso.
C) curioso.
D) indeciso.

Qual é o assunto desse texto?
A) o desmatamento da Mata Atlântica.
B) a satirsfação do professor aposentado.
C) a restauração do equilíbrio ambiental.
D) a água da chuva que cai a meses.

Prévia do material em texto

– Gabarito (D) 
 
– Gabarito (A) 
 
 
Questão 01 - 
 
Questão 02 - 
 
Questão 03 - 
– Gabarito (C) 
 
– Gabarito (A) 
 
– Gabarito (A) 
 
 
Descritor 19 
Descritor 27 
Descritor 23 
Descritor 14 
Descritor 23 
Descritor 21 
APOSTILA SUGERIDA PARA A 
CAIXINHA DA REVISÃO DE 
DESSCRITORES E PARA O 
TREINO DE LEITURA E 
COMPREENSÃO 
 
4º E 5º ANOS 
 
ESTADO DO CEARÁ 
PREFEITURA DE ITAPIPOCA 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE ITAPIPOCA 
COORDENADORIA PEDAGÓGICA 
 
 
 
Orientações 
 
Professor (a) você está recebendo uma apostila de atividades sugestivas para ser utilizada 
em determinados tempos em sala de aula. 
Na I formação do 4º e 5º anos ela foi sugerida para dois momentos : 
1. Como atividade permanente na caixinha da revisão dos descritores . 
2. Para o treino da fluência de leitura no decorrer do ano letivo caso a escola queira adotar 
e tenha pessoas disponíveis para realizar. 
Segue a orientação para os dois momentos: 
 
Caixinha da revisão de descritores 
 
Selecione diversos textos (Gêneros) que você quer explorar e coloque dobrado dentro da caixa. 
Faça sorteio de um ou dois textos por dia e leia para a turma, em seguida faça as perguntas que 
estão na sequência do texto. 
Obs: 
1. Poderá também explorar outros questionamentos no texto referente a descritores, mas tudo 
tem que ser breve. 
2. Pelo menos um dia na semana escolha um aluno para sortear o texto e ler para a turma. 
3. O professor também pode selecionar outros gêneros de outras fontes. 
4. Poderá conter também nessa caixinha itens dos simulados aplicados anteriormente, pois o 
objetivo dessa atividade é fazer com que os alunos tenham contato com o maior número de 
gêneros textuais . 
5. Não tem importância se repetir o texto no sorteio, pois quanto mais o aluno conhece o texto 
mais ele vai aprendendo sobre o mesmo. 
 
Treino de leitura 
 
Esses textos também poderão ser utilizados para o treino de leitura, desde que a escola defina 
pessoas para realizar esse momento com o aluno. Definido o apadrinhamento de aluno, prepare 
um caderno ou um bloco de papel e cole a tabela abaixo para o acompanhamento da leitura. 
 
Data: / / 
Aluno (a): 
Texto: 
Quantidade de palavras: 
Tempo: 
Erros: 
Professor (a): 
Responsável pela Avaliação: 
 
Escolha texto pequeno e só depois os textos grandes. O objetivo dessa atividade é o treino para 
uma leitura fluente. 
Ao apresentar o texto para o aluno ele deverá ler sozinho e dentro do tempo determinado. 
Enquanto ele não conseguir realizar a leitura no tempo proposto , não será apresentado a ele outro 
texto e nem as perguntas de compreensão. A pessoa responsável para a realização dessa 
atividade preencherá as informações acerca do desenvolvimento da leitura do aluno na tabela de 
acompanhamento. 
 
Obs: 
1. Caso não tenha pessoas suficientes para apadrinhar um ou mais alunos, a escola poderá 
escolher os alunos pelo grau de dificuldade. Nesse caso selecione os alunos leitores não 
fluentes para o treino . 
2. O aluno só vai para o texto seguinte quando conseguir ler dentro do tempo determinado. 
3. A Escola define a quantidade de dias que o aluno será contemplado com essa atividade. 
4. Vale ressaltar que essa atividade deverá ser monitorada e a definição de uma pessoa para 
realizar essa atividade com o mesmo aluno deverá ser priorizada. 
Texto 01 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
OVO FRITO 
 
A Páscoa é do chocolate, o Natal é do panetone, o brigadeiro é do aniversário, 
o bacalhau é da Semana Santa, a pizza é do sábado, o churrasco do domingo... e o ovo 
frito? É de que dia? Nenhum, em especial. Por causa dessa injustiça, o ovo frito vivia 
revoltado: por que ele, nutritivo, barato e fácil de fazer, não tinha um dia só dele? 
Assim, foi instituído o Dia do Ovo Frito: todas as segundas-feiras, dia em que 
geralmente a geladeira está vazia e a mãe não tem tempo para cozinhar. 
Como isso acontece em várias partes do mundo, reunidas num Congresso 
internacional sobre ovo frito, as autoridades decidiram criar o Dia Mundial do Ovo Frito, 
que é o dia em que todas as pessoas do planeta comem o ovo frito em homenagem ao 
ovo frito. 
Nesse dia, governadores, prefeitos, mães e professoras fazem discursos 
enaltecendo o ovo frito. Todos participam da festa, menos as galinhas, que ficam do lado 
de fora protestando com faixas, cartazes e megafones: 
– CÓ-CÓ-CÓ-CÓ-CÓ! 
FRATE, Diléia. Histórias para acordar. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006. p.21. (P050445ES_SUP) 
 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
De acordo com esse texto, quem fica de fora da festa? 
A) As galinhas. 
B) As professoras. 
C) Os governadores. 
D) Os prefeitos. 
 
Segundo esse texto, quem estava revoltado por não ter um dia especial? 
A) Bacalhau. 
B) Brigadeiro. 
C) Ovo frito. 
D) Panetone. 
 
No techo “... :por que ele,...” (l. 4) apalavra ele refere-se ao 
A) chocolate. 
B) congresso. 
C) ovo frito 
D) planeta. 
TOTAL DE PALAVRAS 170 
TEMPO: 1 MINUTO E 25 SEGUNDOS 
ATÉ 04 ERROS 
Texto 02 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
O PORQUINHO E O RATO NA GANGORRA 
 
“Vamos brincar na gangorra!”, sugeriu o porquinho. “Ótimo”, respondeu o rato. 
Eles pegaram um tronco comprido de árvore e colocaram-no sobre uma pedra. Então, 
cada um sentou-se sobre uma das pontas. Mas o peso do porquinho fazia com que sua 
ponta ficasse para baixo e o rato podia fazer o que quisesse, sua ponta sempre ficava 
no ar. “Seu lado é pesado demais”, disse ele finalmente. “Então vamos trocar de lado”, 
sugeriu o porquinho. E assim fizeram, mas novamente o porquinho ficava sentado 
embaixo e, por mais que tentasse, o lado do rato ficava no alto. “Porquinho, você é 
pesado demais”, constatou finalmente o rato. Ele chamou um cachorro que ficou junto 
dele, mas o porquinho continuava embaixo. Juntaram-se a eles então o gato, o coelho, 
o pato e a galinha, ficando um sobre as costas do outro, mas o porquinho continuava 
embaixo. “Seu lado é mais pesado!”, disse o rato. Finalmente chegaram ainda o galo, o 
ouriço e o pombo e todos ficaram sobre o outro no lado do rato. Até que enfim o tronco 
baixou no lado do ratinho e lentamente o porquinho começou a subir. 
“Agora ambos os lados têm o mesmo peso!”, exclamou o rato. E então começou 
uma alegre brincadeira de sobe e desce. 
 
Uma história para cada dia do ano. Ed. Brasileitura. p. 16. (P050385ES_SUP) 
 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
Os personagens principais dessa história são 
A) o gato e o coelho. 
B) o pato e o porquinho. 
C) o porquinho e o rato. 
D) o rato e o galo. 
 
Qual é o assunto desse texto? 
A) a brincadeira dos bichos. 
B) o pesso do porquinho. 
C) o rato e a gangorra. 
D) os bichos e a gangorra. 
 
De acordo com esse texto, quem sugeriu a brincadeira na gangorra? 
A) O cachorro. 
B) O coelho. 
C) O galo. 
D) O porquinho. 
TOTAL DE PALAVRAS 209 
TEMPO: 1 MINUTO E 50 SEGUNDOS 
ATÉ 04 ERROS 
Texto 03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
JUNTA, SEPARA E GUARDA 
 
Papai e mamãe me contaram que vamos morar em outra casa. Vamos mudar 
de casa, de rua e de cidade. Mamãe me deu uma grande caixa azul e disse: 
– Junte seus brinquedos mais queridos nesta caixa. 
Depois, ela me disse: 
– Esta caixa vermelha é para guardar os brinquedos menos queridos. 
Quando eu já estava quase acabando, mamãe chegou com uma caixa verde. 
– A caixa verde é para separar os sapatos que não cabem mais nos seus pés. 
Depois,mamãe trouxe outras caixas coloridas para as roupas, para os 
chapéus, para os joguinhos, para os carrinhos e para minha coleção de figurinhas. 
De repente, eu me lembrei das outras coisas que queria levar. 
– Como vou guardar aquilo tudo que ainda falta? 
– Mamãe, como vou levar o cantinho atrás da porta onde gosto de brincar? 
– E o desenho que fiz no muro do jardim? 
– E aquele buraquinho na porta da cozinha? 
DIAS, Vera Lúcia. Junta, separa e guarda. São Paulo: Callis, 2010. Fragmento. (P051044RJ_SUP) 
 
FONTE: BOLETIM PEDAGÓGICO 5º ANO SPAECE 2013 ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
No trecho “– E o desenho que fiz no muro do jardim?”, o ponto de interrogação indica 
A) curiosidade. 
B) dúvida. 
C) irritação. 
D) tristeza. 
 
De acordo com esse texto, a caixa vermelha era para guardar 
A) os sapatos que não serviam mais no menino. 
B) os brinquedos que o menino brincava pouco. 
C) as outras coisas que ele não poderia levar. 
D) as figurinhas que ele colecionava. 
 
Nesse texto, o trecho em que a expressão destacada indica uma ideia de tempo é 
A) “– Junte seus brinquedos mais queridos nesta caixa.” (l. 3). 
B) “... os sapatos que não cabem mais nos seus pés.” (l. 7). 
C) “Depois, mamãe trouxe outras caixas coloridas...” (l. 8). 
D) “– E o desenho que fiz no muro do jardim?” (l. 13). 
TOTAL DE PALAVRAS 149 
TEMPO: 1 MINUTO E 10 SEGUNDOS 
ATÉ 04 ERROS 
Texto 04 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
A HISTÓRIA DO MICROSCÓPIO 
 
Os primeiros microscópios simples, limitados à ampliação de uma única lente, 
foram construídos na metade do século XV e utilizados inicialmente para investigar o 
mundo dos insetos. Por causa da dificuldade em produzir vidro puro na época, as lentes 
dos microscópios distorciam as imagens e contornavam-nas com halos e espectros de 
cores. 
Em 1590, o holandês Hans Janssen e o seu filho, Zacharias, planejaram o 
primeiro microscópio. Era composto por uma objectiva de lente convexa e uma lente (de 
luneta) côncava, conforme relatou Galileu Galilei em 1.609. 
Outro holandês, Anton van Leeuwenhoek (1.632-1.723), trabalhava numa loja de 
tecidos e, nas horas vagas, fazia experiências com vidro moído para produzir lentes. 
Usava o microscópio para observar os fios e depois passou a examinar a anatomia dos 
menores animais conhecidos. Ele produziu microscópios tão eficientes que estabeleceu, 
praticamente sozinho, o ramo da microbiologia. Aos poucos, ele convenceu uma 
comunidade científica bastante cética de que uma importante teoria da época, a da 
geração espontânea (a crença de que organismos vivos podem originar-se de matéria 
inanimada), era uma grande palermice. [...] 
Disponível em: <http://www.sitedecuriosidades.com/ver/a_historia_do_microscopio.html>. Acesso em: 31 jan. 2011. (P050069C2_SUP) 
FONTE: BOLETIM PEDAGÓGICO 5º ANO SPAECE 2013 ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
 
 
Qual é o assunto desse texto? 
A) A descoberta do ramo da microbiologia. 
B) A falsa teoria da geração espontânea. 
C) O surgimento dos microscópios. 
D) O relato de Galileu Galilei. 
No trecho “Ele produziu microscópios tão eficientes...” (l. 12-13) , a palavra destacada 
está no lugar de 
A) Hans Janssen. 
B) Zacharias. 
C) Galileu Galilei. 
D) Anton van Leeuwenhoek. 
 
De acordo com esse texto, os primeiros microscópios eram utilizados para 
A) examinar os menores animais conhecidos. 
B) formar halos e espectros de cores. 
C) observar fios. 
D) investigar o mundo dos insetos. 
TOTAL DE PALAVRAS 177 
TEMPO: 1 MINUTO E 30 SEGUNDOS 
ATÉ 08 ERROS 
Texto 05 
 
 
 
COMO SE PRODUZEM FRUTAS FORA DE ÉPOCA? 
 
Você se lembra do tempo em que era preciso esperar o outono para comer morango 
e o inverno para chupar laranjas? Se não, é porque faz muito tempo mesmo: hoje em dia, 
essas frutas estão no supermercado o ano inteiro. Poda e irrigação se juntaram à genética e 
à química e permitem que os agricultores acelerem ou retardem o ciclo natural das plantas. 
Hoje, as frutas são de todas as épocas. 
A manga, por exemplo, graças a substâncias químicas como paiobutazol e ethefon, 
tem uma produção uniforme ao longo do ano. O produtor pode até adequar a colheita ao 
período mais propício para o mercado interno ou externo. Além do calendário, a agricultura 
moderna também ignora a geografia: a maçã, fã do frio, já dá na Bahia. Fruto de cruzamentos 
genéticos, a variedade Eva suporta trocadilhos e o calor nordestino desde 2004. 
“Os produtores aprenderam a explorar nossos climas e solos e passaram a produzir 
a mesma fruta em várias regiões”, explica Anita Gutierrez, engenheira agrônoma da 
Companhia deEntrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, a CEAGESP. O que não 
significa que não exista sazonalidade: ainda há variação no volume de algumas frutas e 
verduras por culpa de estiagem, excesso de chuvas ou frio fora do comum. Ainda falta podar 
o clima. 
SILVA, Michele. Superinteressante. São Paulo: Abril, abr. 2009, ed. 264, p. 46. (P090035A9_SUP) 
 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
Esse texto trata 
A) da agricultura moderna, que produz frutas o ano inteiro. 
B) dos morangos, que devem ser cultivados no outono. 
C) do calendário agrícola, que determina a produção. 
D) das ações do clima, que interferem na produção. 
 
No trecho “hoje em dia, essas frutas estão no supermercado o ano inteiro.” (l. 3), a 
expresão em destaque indica uma ideia de 
A) causa. 
B) intensidade. 
C) modo. 
D) tempo. 
Esse texto foi escrito para 
A) convencer 
B) relatar 
C) descrever. 
D) informar. 
TOTAL DE PALAVRAS 212 
TEMPO: 1 MINUTO E 52 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
Texto 06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
O BURRO E O CÃO 
 
Na fazenda viviam muitos animais: patos, porcos, galinhas, além de um burro e de 
um cão. E todos eles ficavam à espera da hora em que o dono voltava do trabalho. No 
entanto, quando ele chegava, só o cão corria para lhe dar as boas-vindas e lhe fazer uma 
grande festa. O dono passava a mão na cabeça do seu fiel amigo. Mas o burro, via a cena 
e pensava com tristeza: 
– O meu dono não me liga! Só faz festas ao cão. 
Um dia, decidiu que também queria receber mimos e ficou à espera do dono para 
o receber com festas. 
Assim, quando o homem chegou, o burro relinchou festivamente e, para imitar o 
cão, ergueu as patas. O que aconteceu foi um desastre: desajeitado, o burro acabou por 
derrubar o dono no chão. O homem, surpreso, deu ordens para que o burro fosse 
amarrado na cerca. E ficou a pensar: 
– Afinal, o que é que se passa com este animal? Ficou louco? Pensa que é um 
cão? 
No dia seguinte precisou do burro para levar cestos de verdura à feira. Nessa altura, 
passou a mão carinhosamente na cabeça do burro para o consolar e disse-lhe: 
– Meu amigo, um burro é um burro e um cão é um cão. Um serve para carregar, o 
outro, para vigiar. E isso ninguém vai mudar. 
Moral: Cada um é como é. Não devemos tentar ser uma coisa que não somos. 
 
Jean La Fontaine: Melhoramentos, 1993 
 
 
Esse texto é um exemplo de 
A) conto. 
B) fábula. 
C) piada. 
D) lenda. 
 
Ao ver seu dono passando a mão na cabeça do cão, pode-se dizer que o burro sentiu 
A) alegria. 
B) compaixão. 
C) raiva. 
D) inveja. 
 
Qual atitude o homem tomou logo após o desastre com o burro? 
A) fez carinho na cabeça do cão. 
B) passou a mão na cabeça do burro. 
C) precisou do burro para levar verduras. 
D) ordenou que amarrasem o burro na cerca. 
TOTAL DE PALAVRAS 238 
TEMPO: 1 MINUTO E 70 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
Texto 075 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
TORMENTO NÃO TEM IDADE 
 
— Meu filho, aquele seu amigo, o Jorge, telefonou. 
— O que é que ele queria? 
— Convidou você para dormir na casa dele, amanhã. 
E o que é que você disse? 
— Disse que não sabia, mas achava que você iria aceitar o convite. 
— Fez mal, mamãe. Você sabe que odeio dormir fora de casa. 
— Mas meu filho, o Jorge gosta tanto de você... 
— Eu sei que ele gosta de mim. Mas eu não sou obrigado a dormir na casa dele 
por causa disso, sou? 
— Claro que não. Mas... 
— Mas o que, mamãe? 
— Bem, quem decide é você. Mas, que seria bom você dormir lá, seria. 
— Ah, é? E por quê? 
— Bem, em primeiro lugar, o Jorge tem um quarto novo de hóspedes e queria 
estrear com você. Ele disse que é um quarto muito lindo. Tem até a TV a cabo. 
— Eu não gosto de tevê.[...] 
— Eu faço a maleta para você, meu filho. Eu arrumo suas coisas direitinho. Você 
vai ver. 
— Não, mamãe. Não insista, por favor. Você está me atormentando com isso. Bem, 
deixe eu lhe lembrar uma coisa, para terminar com essa discussão: amanhã eu não vou 
a lugar nenhum. Sabe por que, mamãe? Amanhã é meu aniversário. Você esqueceu? 
— Esqueci mesmo. Desculpe, filho. 
— Pois é. Amanhã estou fazendo 50 anos. E acho que quem faz 50 anos tem o 
direito de passar a noite com sua mãe, não é verdade? 
SCLIAR, Moacyr. Folha de São Paulo, 3 set. 2001, p. C2. 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
O trecho dessa narrativa que explica o que resolveu o problema é 
A) “– Ah, é? E por quê?”. (l. 13) 
B) “– Eu não gosto de tevê.” (l. 16) 
C) “– Amanhã é meu aniversário.” (l. 21) 
D) “– Esqueci mesmo. Desculpe, filho.” (l. 23) 
Nesse texto, o trecho que dá ideia de tempo é 
A) “... o Jorge gosta tanto de você...” (l. 7) 
B) “Amanhã estou fazendo 50 anos.” (l. 21) 
C) “Você está me atormentando com isso.” (l. 19 
D) “... eu não vou a lugar nenhum.” (l. 20-21) 
TOTAL DE PALAVRAS 228 TEMPO: 1 MINUTO E 65 SEGUNDOS - ATÉ 
06 ERROS 
 
 
Nesse texto, a mãe trata o filho como 
A) adulto. 
B) criança. 
C) idoso. 
D) amigo. 
Texto 08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
A MENINA CORAJOSA 
 
Esta história aconteceu com a minha bisavó paterna e foi contada pela filha dela, 
que é minha avó. Quando criança, minha bisavó morava num sítio. Seu pai sustentava a 
família trabalhando na roça. Todos os dias, ela ia levar comida para o pai no roçado, um 
lugar longe de casa. Sua cachorrinha sempre ia com ela. 
Um dia, quando levava a marmita para o pai, andando bem tranquila pela trilheira, 
num lugar onde a mata era fechada, viu que a cachorrinha começou a choramingar e a 
se enrolar nas próprias pernas. A menina percebeu que alguma coisa estranha estava 
acontecendo. Olhou para os lados e viu uma onça bem grande, com o bote armado, a 
ponto de pular do capinzeiro em cima dela. 
No que viu a onça, a menina ficou encarando a danada. Pouco a pouco, sempre 
olhando para o bicho, ela foi se afastando para trás sem se virar. Quando pegou uma boa 
distância, a menina correu em disparada até se sentir segura. 
Quando chegou em casa, estava sem voz. Depois de muito tempo é que 
conseguiu falar. Os homens da fazenda pegaram as armas e foram procurar a onça. Mas 
não a encontraram. 
Minha bisavó foi muito corajosa, porque na hora em que ela viu a onça, conseguiu 
lembrar do que o povo dizia: “Onça não ataca de frente, porque tem medo do rosto da 
pessoa. Quem quiser se ver livre dela basta encarar a danada e não lhe dar as costas”. 
TOMAZ, Cristina Macedo. De boca em boca. São Paulo: Salesiana, 2002. (P050102A9_SUP) 
FONTE: BOLETIM PEDAGÓGICO 5º ANO SPAECE 2013 ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
A frase que expressa uma opinião sobre a bisavó é: 
A) “Quando criança, minha bisavó morava num sítio.”. 
B) “Seu pai sustentava a família trabalhando na roça.”. 
C) “Sua cachorrinha sempre ia com ela.”. 
D) “Minha bisavó foi muito corajosa,...”. 
 
A menina corajosa dessa história era 
A) a própria narradora. 
B) avó da narradora. 
C) bisavó da narradora. 
D) filha da narradora. 
 
Nesse texto, o trecho que marca uma ideia de lugar é 
A) “...a menina ficou encarando a danada.” (l. 10) 
B) “Depois de muito tempo é que...” (l. 13) 
C) “Minha bisavó foi muito corajosa,...” (l. 16) 
D) “...minha bisavó morava num sítio.” (l. 2) 
TOTAL DE PALAVRAS 245 
TEMPO: 01 MINUTO E 75 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
Texto 09 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
DEU RATO NA BIBLIOTECA 
 
Tudo pode acontecer numa biblioteca, pois é lá que moram a fantasia, a magia e 
a imaginação... 
— Racumim, vá logo cumprir sua missão! – disse a mãe daquele ratinho. 
— Tá bom, mãe, tá bom! Você manda e não pede! 
Racumim largou o jogo no ratiogame e lá se foi porque ordens são ordens. 
Quando entrou na biblioteca, ficou de boca aberta. Nunca havia recebido uma missão tão 
importante como aquela. Eram muitos livros para ele roer sozinho. Só podia ser um 
prêmio. Ah! Que felicidade! 
Começou logo pelo maior livro que viu. Era bem grande e com capa dura. Quando 
abriuo livro, viu desenhos lindos: pássaros, flores, florestas e crianças, tudo de que ele 
gostava. 
Antes de roer, começou a folhear com aquela curiosidade própria dos pequeninos. 
Havia muitas letras e ele já as conhecia de outras aventuras. Quis descobrir mais. 
— Será que consigo ler? — e ficou ali como todo filhote, interessado em 
desvendar aqueles mistérios. 
Sem se dar conta, já estava lendo as primeiras palavras e gaguejando as 
primeiras frases. Nem ele mesmo acreditava no que estava fazendo. Ficou tão 
maravilhado, que mal podia esperar para voltar àquela biblioteca no dia seguinte e 
continuar sua missão. 
Mamãe Racumim estava toda empolgada porque todos de sua família estavam 
cumprindo a missão por ela determinada, mas notou que Racumim estava diferente. Ele 
saía de casa com tanto entusiasmo que a deixava orgulhosa. Achou melhor conferir de 
perto, porque rato muito quieto... 
Enquanto isso, na biblioteca, Racumim se deliciava com aquelas aventuras, 
romances, histórias de terror (as de gato). Tudo aquilo o deixava fascinado. Tanto que 
não viu sua mãe chegando. [...] 
MADUREIRA, Maria Célia; FERREIRA, Maria Raquel. Deu rato na biblioteca. Juiz de Fora: Franco Editora, 2010. p.3-7. Fragmento. 
(P090395ES_SUP) 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
No trecho “Quando entrou na biblioteca, ficou de boca aberta.” (l. 6), a expressão 
destacada tem o mesmo sentido que ficar 
A) apavorado. 
B) entediado. 
C) impressionado. 
D) indiferente. 
TOTAL DE PALAVRAS 270 
TEMPO: 2 MINUTOS 
ATÉ 08 ERROS 
 
 
 
De acordo com esse texto, a missão que a mãe de Racumim determinou a ele era 
A) aprender a ler. 
B) desvendar mistérios. 
C) ler vários livros. 
D) roer o livros. 
 
No trecho “ — Será que consigo ler?” (l. 15), o uso do ponto de interrogação sugere 
que o rato ficou 
A) espantado. 
B) confuso. 
C) curioso. 
D) indeciso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
VERDE QUE RENASCE DAS CINZAS 
 
A luta de um morador idealista faz voltar o verde e a vida a um pedaço devastado 
da Mata Atlântica, no sul de Minas Gerais, e as sementes da consciência ambiental se 
espalham por todo o município de Extrema. Minas de água mineral brotam por todos os 
lados, no meio da mata, onde antes só havia terra nua. O “milagre” da multiplicação das 
águas– e da vida – é resultado de décadas de trabalho e dedicação de um “santo 
protetor”. Um professor de psicologia aposentado, mais conhecido por Jerry, 70 anos, 
relata com satisfação o que classifica de “dever quase cumprido”: exames de laboratório 
comprovam que a água é de excelente qualidade. Ele sabe que a água que brota hoje é 
a mesma da chuva que caiu há meses, há anos, chegou a grandes profundidades e 
passou por fendas entre as rochas e delas agregou os minérios em sua composição. Daí, 
água mineral. 
A Serra do Lopo é um exemplo perfeito de restauração do equilíbrio ambiental. 
Na década de 1940, a devastação foi arrasadora e a floresta, literalmente, virou cinzas, 
com o único objetivo de abastecer os fornos de carvão. A serra ficou “pelada” e os donos 
das terras aproveitaram para plantar capim e formar as invernadas para o gado. 
Na década de 1970, a paisagem ainda era desoladora. “No início, só tinha capim-
gordura, do sopé ao cume da serra, e as únicas aves que existiam eram papagaios e o 
papa-capim”. Foram necessárias quase quatro décadas de luta árdua para que a 
pastagem fosse transformada numa floresta ombrófila densa, própria de regiões de clima 
tropical com grande incidência de chuva. A Mata Atlântica recuperou a capa florestal 
naquele contraforte da Serra da Mantiqueira. [...] 
Reconstituir é espalhar sementes de árvores nativas por terra e pelo ar e deixar a 
mata crescer naturalmente. Assim, os sauás recuperaram a casa própria, têm comida na 
natureza. 
Terra da gente. n. 80. dez. 2010. p.28-29. Fragmento. (P090496ES_SUP) 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
O trecho desse texto que apresenta uma opinião é: 
A) “Minas de água mineral brotam por todos os lados,...” (ℓ. 3-4) 
B) “... satisfação o que classifica de ‘dever quase cumprido’...”. (ℓ. 7) 
C) “Na década de 1970, a paisagem ainda era desoladora.” (ℓ. 16) 
D) “... os donos das terras aproveitaram para plantar capim...”. (ℓ. 14-15) 
 
No trecho “... agregou os minérios em sua composição.” (ℓ. 10), a palavra destacada 
refere-se à 
A) água. 
B) mata. 
C) rocha. 
D) terra. 
Texto 10 
TOTAL DE PALAVRAS 312 
TEMPO: 2 MINUTOS E 30 SEGUNDOS 
ATÉ 08 ERROS 
 
 
 
Qual é o assunto desse texto? 
A) o desmatamento da Mata Atlântica. 
B) a satirsfação do professor aposentado. 
C) a restauração do equilíbrio ambiental. 
D) a água da chuva que cai a meses. 
Texto 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
FUGA 
 
Mal o pai colocou o papel na máquina, o menino começou a empurrar uma 
cadeira pela sala, fazendo um barulho infernal. 
– Para com esse barulho, meu filho – falou, sem se voltar. 
Com três anos já sabia reagir como homem ao impacto das grandes injustiças 
paternas; não estava fazendo barulho, estava só empurrando uma cadeira. 
– Pois então para de empurrar a cadeira. 
– Eu vou embora – foi a resposta. 
Distraído, o pai não reparou que ele juntava ação às palavras, no ato de juntar do 
chão suas coisinhas, enrolando-as num pedaço de pano. Era a sua bagagem: um 
caminhão de plástico com apenas três rodas, um resto de biscoito, uma chave (onde diabo 
meteram a chave da despensa? – a mãe mais tarde irá dizer), metade de uma tesourinha 
enferrujada, sua única arma para a grande aventura, um botão amarrado num barbante. 
A calma que baixou na sala era vagamente inquietante. De repente, o pai olhou 
ao redor e não viu o menino. Deu com a porta da rua aberta, correu até o portão. 
– Viu um menino saindo desta casa? Gritou para o operário que descansava 
diante da obra do outro lado da rua, sentado no meio-fio. 
– Saiu agora mesmo com uma trouxinha – informou ele. [...] 
Trouxe-o para casa e o largou novamente na sala – tendo antes o cuidado de 
fechar a porta da rua e retirar a chave, como ele fizera com a despensa. 
– Fique aí quietinho, está ouvindo? Papai está trabalhando. 
– Fico, mas vou empurrar esta cadeira. 
E o barulho recomeçou. 
SABINO, Fernando. Fuga. In: Para gostar de ler. V. 2 Crônicas. São Paulo: Ática, 1995. p. 18-19. (P090069B1_SUP) 
 
Nesse texto, o trecho “E o barulho recomeçou.” (l. 24), evidencia que o menino é 
A) corajoso. 
B) educado. 
C) irritado. 
D) teimoso. 
A atitude do pai em relação ao filho demonstra 
A) autoridade. 
B) cuidado. 
C) distração. 
D) insegurança. 
No trecho “...como ele fizera com a despensa.” (l. 20), refere-se ao 
A) barulho. 
B) filho. 
C) operário. 
D) pai. 
TOTAL DE PALAVRAS 250 
TEMPO: 01 MINUTOS E 80 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
Texto 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
A MENTIRA 
 
João chegou em casa cansado e disse para sua mulher, Maria, que queria tomar 
um banho, jantar e ir direto para a cama. Maria lembrou a João que naquela noite eles 
tinham ficado de jantar na casa de Pedro e Luíza. João deu um tapa na testa [...] e 
declarou que, de maneira nenhuma, não iria jantar na casa de ninguém. Maria disse que 
o jantar estava marcado há uma semana e seria uma falta de consideração com Pedro e 
Luíza, que afinal eram seus amigos, deixar de ir. João reafirmou que não ia. Encarregou 
Maria de telefonar para Luíza e dar uma desculpa qualquer. Que marcassem o jantar para 
a noite seguinte. Maria telefonou para Luíza e disse que João chegara em casa muito 
abatido, até com um pouco de febre, e que ela achava melhor não tirá-lo de casa aquela 
noite. Luíza disse que era uma pena, que tinha preparado uma Blanquette de Veau que 
era uma beleza, mas que tudo bem. Importante é a saúde e é bom não facilitar. Marcaram 
o jantar para a noite seguinte, se João estivesse melhor. João tomou banho, jantou e foi 
se deitar. Maria ficou na sala vendo televisão. Ali pelas nove bateram na porta. Do quarto, 
João, que ainda não dormira, deu um gemido. Maria, que já estava de camisola, entrou 
no quarto para pegar seu robe de chambre. João sugeriu que ela não abrisse a porta. 
Naquela hora só podia ser um chato. Ele teria que sair da cama. Que deixasse bater. 
Maria concordou. Não abriu a porta. 
Meia hora depois, tocou o telefone, acordando João. Maria atendeu. Era Luíza 
querendo saber o que tinha acontecido. 
– Por quê? – perguntou Maria. 
– Nós estivemos aí há pouco, batemos, batemos, e ninguém atendeu. 
– Vocês estiveram aqui? 
– Para saber como estava o João. O Pedro disse que andou sentindo a mesma 
coisa há alguns dias e queria dar umas dicas. O que houve? 
– Nem te conto – contou Maria, pensando rapidamente. – O João deu uma piorada. 
Tentei chamar um médico e não consegui. Tivemos que ir a um hospital. 
– O quê? Então é grave. [...] 
VERÍSSIMO, Luis Fernando. Festa de criança. São Paulo: Ática, 2000, p. 77. Fragmento. (P070094C2_SUP) 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
 
O que deu origem à essa história foi 
A) o fato de o casal desistir de sair de casa. 
B) o fato de o marido estar muito doente. 
C) o fato de o marido não querer ir ao jantar na casa dos amigos. 
D) o fato de o marido e a mulher não gostarem de Blanquette de Veau. 
O assunto tratado nesse texto é 
A) a amizade de Maria e Luiza. 
B) a falsa doença de João. 
C) uma doença que Pedro tivera. 
D) um jantar na casa dos amigos. 
TOTAL DE PALAVRAS 351 
TEMPO: 02 MINUTOS E 52 SEGUNDOS 
ATÉ 10 ERROS 
 
 
 
No último parágrafo desse texto, pode-se dizer que 
A) João resolve ir ao jantar. 
B) Luiza e Pedro vão a casa de Maria. 
C) Maria vai contar a verdade. 
D) Maria vai continuar a mentir. 
Texto 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
1015 
 
 
 
 
20 
TUBARÕES PREFEREM BANHISTAS QUE USAM PRETO E BRANCO 
Vem ni mim, tubarão! 
 
Está todo mundo lá na praia, nadando feliz e contente, quando vem um tubarão. 
Como é que ele escolhe qual pessoa morder? Uni-duni-tê? 
De acordo com a pesquisa do especialista em tubarões da Universidade da 
Flórida (EUA), George Burgess, a escolha fashion do banhista é um dos fatores que o 
bicho leva em consideração: quem usa trajes que combinem preto e branco tem mais 
chances de levar uma bela mordida. 
Burgess analisou dados de ataques de tubarão registrados nos últimos 50 anos 
no município de Volusia, uma região costeira da Flórida conhecida pela alta incidência de 
ataques (no período analisado, foram 231). Nessa análise, percebeu que a maioria das 
pessoas mordidas estava usando branco e preto. 
Mas por que o tubarão gosta dessa combinação? O cara ainda não sabe ao certo. 
Mas, segundo ele, é provável que o fenômeno esteja ligado à habilidade dos tubarões em 
enxergarem contrastes. Não por menos, a combinação de preto e amarelo também não 
se mostrou segura. 
Além disso, Burgess constatou outras coisas interessantes (e outras nem tanto): 
a maioria dos ataques acontece aos domingos (provavelmente porque é o dia em que a 
praia está mais cheia), a menos de 2 metros de profundidade (porque é onde a maioria 
das pessoas geralmente fica) e (isso sim é legal) durante a Lua nova. “Isso porque as 
marés, afetadas pela Lua, trazem os peixes preferidos dos tubarões para mais perto da 
costa”, diz o especialista. 
Disponível em: <http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/tubaroes-preferem-banhistas-que-usam-preto-e-branco/>. 
Acesso em: 13 jul. 2011. (P090639C2_SUP) 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
O trecho “O cara ainda não sabe ao certo.” (ℓ. 11-12) é próprio da linguagem 
A) científica. 
B) informal. 
C) regional. 
D) técnica. 
Esse texto serve para 
A) ensinar técnicas para se pegar um tubarão. 
B) apresentar uma pesquisa sobre ataque de tubarões. 
C) contar a história de via de um cientista. 
D) informar sobre as tendências de roupa de praia. 
De acordo com o texto, quem tem mais chances de levar uma mordida de turbarão? 
A) pessoas com mais de 50 anos de idade. 
B) banhistas com trajes em preto e branco. 
C) pessoas que vão à praia no período da noite. 
D) o tubarão não tem preferência em seus ataques. 
TOTAL DE PALAVRAS 238 
TEMPO: 01 MINUTO E 70 SEGUNDOS 
ATÉ 10 ERROS 
Texto 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
Nova York, 1928. 
 
Prezado amigo deste tamanho, 
 
Recebi sua carta com um menino pescando uma botina velha em cima. Recebi 
também os retratos que você mandou. Já remeti esses retratos para São Paulo, para o 
desenhista que vai fazer desenhos para o livro que eu fiz e que se chama – Circo de 
Cavalinhos (a Emília [...] diz Circo de Escavalinho). Mas estou com medo que o desenhista 
não faça você parecido e mamãe vai ficar danada. A Emília vive se queixando dos 
desenhistas, que nunca pintam como ela é. 
O sítio de Dona Benta está ficando uma beleza. Agora apareceu um outro freguês, 
o João Faz de conta, que é um boneco falante, irmão do tal Pinocchio [...]. Narizinho está 
crescendo e cada vez com o nariz mais arrebitado. 
A casa dos pinguins vai bem. É meio triste porque só tem dois habitantes, dois 
pinguins, que passam o dia inteiro um olhando para o outro. Já devem estar enjoados de 
tanto olhar, não? Enquanto não aparecer por lá um pinguinzinho há de ser isso. 
A casa de Alarico é alegre porque tem um pinguinzinho sabido que é você. 
Adeus meu caro amigão e diga ao papai que quando vier cá outra vez não deixe 
de trazer você para ver a máquina que a gente põe um níquel e sai um pedacinho de 
chewing gum. 
Até logo. Lembranças a papai, mamãe [...]. 
Monteiro Lobato. 
Disponível em: <http://www.projetomemoria.art.br/MonteiroLobato/monteirolobato/carta.html>. Acesso em: 19 abr. 2013. 
(P050458E4_SUP) 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
No trecho “... o livro que eu fiz...” (l. 3) , a palavra destacada refere-se ao nome 
A) Alarico. 
B) Dona Benta. 
C) Emília. 
D) Monteiro Lobato. 
De acordo com esse texto, a casa dos pinguins é meio triste porque nela 
A) há bonecos falantes. 
B) há moradores sabidos. 
C) há poucos habitantes. 
D) há retratos e desenhos. 
Nesse texto, a expressão “chewing gum” foi escrita de forma diferente para indicar 
A) a fala de uma personagem. 
B) a presença de uma gíria. 
C) o título de um livro de histórias. 
D) o uso de palavras estrangeiras. 
TOTAL DE PALAVRAS 231 
TEMPO: 01 MINUTO E 70 SEGUNDOS 
ATÉ 08 ERROS 
Texto 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
OPERAÇÃO RANGO 
 
Já eram sete horas da noite. Beto desceu a escada de dois em dois degraus e 
pulou os quatro últimos, como costumava fazer. Preparou o lanche antes que a mãe e a 
irmã voltassem do supermercado. Beto embrulhou tudo em papel alumínio, colocou num 
saco plástico e amarrou na ponta do fio que pendia do terracinho. 
Lá em cima, Miguel devorou os dois sanduíches de presunto com queijo, 
reforçados com gostosos ovos fritos, especialidade do amigo, acompanhados de 
refrigerante e do delicioso bolo da Marlene. 
Beto subiu novamente. Ainda sem fôlego, deu umas batidinhas na porta e 
sussurrou: 
– Miguel? 
– Estou aqui. Valeu, cara, o sanduíche estava muito bom... Beto...Você não 
contou nada pra Bel, né? 
– Eu não. 
– E o Dunga, apareceu? 
– Que nada, continua sumido. A Bel está superchateada, ela tinha acabado de 
ganhar o gato da menina – Beto lembrou-se de um detalhe importante. – A dona Maria 
ligou lá em casa, brava, disse que está procurando você há meia hora e mandou você ir 
jantar. Eu disse que você estava no banheiro. 
– Xi, agora melou... Droga! Liga pra ela e fala que sua mãe me convidou pra 
jantar, aliás já fala de uma vez que eu vou dormir na sua casa. 
FURNARI, Eva. Operação rango. In: O segredo do violinista. São Paulo: Ática, 1998. p. 37-8. Fragmento. (P070124C2_SUP) 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
De acordo com esse texto, Marlene tinha feito um 
A) sanduíche. 
B) jantar. 
C) ovo frito. 
D) bolo. 
No título desse texto, “Operação rango”, a palavra destacada é exemplo de 
A) expressão de gíria. 
B) expressão regional. 
C) linguagem formal. 
D) linguagem jornalística. 
Nesse texto, a expressão “– Xi, agora melou... Droga!” (l. 19), é típica de uma 
linguagem 
A) encontrada em dicionários. 
B) ensinda na escola. 
C) estudada nas gramáticas. 
D) usada entre familiares e amigos. 
TOTAL DE PALAVRAS 201 
TEMPO: 01 MINUTO E 45 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
Texto 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
ALÔ... É DO HOSPITAL? 
 
Toca o telefone na recepção do hospital: 
– Bom dia, é da recepção? Eu gostaria de falar com alguém que me desse 
informações sobre os pacientes. Queria saber se certa pessoa está melhor ou piorou... 
– Qual é o nome do paciente? 
– Chama-se Maria Isabel e está no quarto 302. 
– Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem... 
– Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja? 
– Gostaria de saber as condições clínicas da paciente Maria Isabel do quarto 
302, por favor! 
– Um minuto, vou localizar o médico de plantão. 
– Aqui é o Dr. Carlos plantonista. Em que posso ajudar? 
– Olá, doutor. Precisaria que alguém me informasse sobre a saúde de Maria 
Isabel que está internada há três semanasno quarto 302. 
– Ok, minha senhora, vou consultar o prontuário da paciente... Um instante só! 
Hummm, aqui está: ela se alimentou bem hoje, a pressão arterial e pulso estão estáveis, 
responde bem à medicação prescrita e vai ser retirada do monitor cardíaco até amanhã. 
Continuando bem, o médico responsável assinará alta em três dias. 
– Ahhhh, Graças a Deus! São notícias maravilhosas! Que alegria! 
– Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família?! 
– Não, sou a própria Maria Isabel, telefonando aqui do 302! É que todo mundo 
entra e sai do quarto mas ninguém me diz nada!!! 
Disponível em: <http://www.divertudo.com.br/historia34.html>. Acesso em: 26 mar. 2014. (P050350F5_SUP) 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Esse texto é engraçado porque 
A) a enfermeira não sabia onde estava o médico de plantão. 
B) a ligação da paciente foi transferida para vários setores. 
C) a própria paciente liga para o hospital para saber do seu estado de saúde. 
D) a recepcionista do hospital não conhece o estado de saúde dos pacientes. 
O trecho desse texto que apresenta uma opinião é: 
A) “Queria saber se certa pessoa está melhor...” (l. 3). 
B) “Um momentinho, vou transferir a ligação para o setor de enfermagem...” (l. 6). 
C) “Gostaria de saber as condições clínicas da paciente Maria Isabel...” (l. 8). 
D) “São notícias maravilhosas! Que alegria!” (l. 18). 
O personagem principal desse texto é 
A) enfermeira. 
B) médico. 
C) paciente. 
D) recepcionista. 
TOTAL DE PALAVRAS 218 
TEMPO: 02 MINUTOS 
ATÉ 06 ERROS 
Texto 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
 
 
 
 
30 
DE BEM COM A VIDA 
 
Filó, a joaninha, acordou cedo. 
– Que lindo dia! Vou aproveitar para visitar minha tia. [...] 
Filó colocou seu vestido amarelo de bolinhas pretas, passou batom cor-de-rosa, 
calçou os sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto e saiu pela floresta: plecht, 
plecht... 
Andou, andou... e logo encontrou Loreta, a borboleta. 
– Que lindo dia! 
– E pra que esse guarda-chuva preto, Filó? 
– É mesmo! – pensou a joaninha. E foi para casa deixar o guarda-chuva. 
De volta à floresta: 
– Sapatinhos de verniz? Que exagero! – disse o sapo Tatá. Hoje nem tem festa na 
floresta. 
– É mesmo! – pensou a joaninha. E foi para casa trocar os sapatinhos. 
De volta à floresta: 
– Batom cor-de-rosa? Que esquisito! – disse Téo, o grilo falante. 
– É mesmo! – disse a joaninha. E foi para casa tirar o batom. 
– Vestido amarelo com bolinhas pretas? Que feio! Por que não usa o vermelho? – 
disse a aranha Filomena. 
– É mesmo! – pensou Filó. 
E foi para casa trocar de vestido. Cansada de tanto ir e voltar, Filó resmungava pelo 
caminho. O Sol estava tão quente que a joaninha resolveu desistir do passeio. 
Chegando em casa, ligou para tia Matilde. 
– Titia, vou deixar a visita para outro dia. 
– O que aconteceu, Filó? 
– Ah! Tia Matilde! Acordei cedo, me arrumei bem bonita e saí andando pela 
floresta. Mas no caminho... 
– Lembre-se, Filozinha... gosto de você do jeitinho que você é. Venha amanhã, 
estarei te esperando com um almoço bem gostoso. 
No dia seguinte, Filó acordou de bem com a vida. Colocou seu vestido amarelo de 
bolinhas pretas, amarrou a fita na cabeça, passou batom cor-de-rosa, calçou seus 
sapatinhos de verniz, pegou o guarda-chuva preto, saiu andando apressadinha pela 
floresta, plecht, plecht, plecht... e só parou para descansar no colo gostoso da tia Matilde. 
RIBEIRO, Nye. Disponível em: <http://migre.me/9WOSW>. Acesso em: 15 dez. 2011. Fragmento. (P050116E4_SUP) 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
TOTAL DE PALAVRAS 291 
TEMPO: 02 MINUTOS 
ATÉ 06 ERROS 
 
 
 
No trecho “Venha amanhã, estarei te esperando...” , a palavra em destaque indica 
A) o lugar onde a tia da joaninha mora. 
B) o modo como Filó irá se vestir para visitar a tia. 
C) o momento em que a joaninha irá visitar sua tia. 
D) o motivo pelo qual Filó resolveu visitar a tia. 
O trecho desse texto que apresenta uma opinião é: 
A) “– Batom cor-de-rosa? Que esquisito!”. (l. 15) 
B) “E foi para casa trocar de vestido.” (l. 20) 
C) “... Filó resmungava pelo caminho.” (l. 20-21) 
D) “Venha amanhã, estarei te esperando...”. (l. 27-28) 
 
De acordo com esse texto, Filó trocou de acessórios várias vezes que cansou porque 
A) não se sentiu bem com seus trajes. 
B) confiou demais em si mesma. 
C) deu muito ouvido aos seus amigos. 
D) se sentiu muito feia. 
Texto 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
MENINA RÃ QUER CONHECER O SOL 
 
Em um dos lagos que circundam a cidade de Mirábile, duas rãs conversavam. 
— Então, minha avó, por que não posso conhecer o sol? Estou cansada de olhar 
as estrelas e a lua. 
— Ora, menina, você não sabe que só podemos sair à noite, porque temos medo 
do sol? Todos nós sabemos do perigo que existe em sairmos durante o dia e acabarmos 
desidratadas pelo calor abrasador. Aquiete-se que a luz do sol não é para nós. 
A jovem, porém, não se conformava. [...]. 
Deu que, certa vez, a jovem rã acabou fazendo uma inversão de horários. Passou 
a noite toda dormindo e, aos primeiros momentos do dia, botou para fora do esconderijo 
uma cara denunciadora de uma curiosidade há muito guardada. 
Maravilhoso como o dia tinha tantos ruídos diferentes. Demorou pouco para que 
a superfície da lagoa fosse tingida de dourado... a manhã explodia em muitas cores. A rã 
estava maravilhada, estava acordada num belo dia de sol e nada de mal havia lhe 
acontecido. [...]. 
De quando em quando, pássaros, borboletas, libélulas coloridas passavam à sua 
frente... O sol já havia feito a curva da tarde, hora de dormir, pensou a rã. Precisava rever 
a avó rã e reunir-se com os mais velhos para lhes dizer que o sol não era o perigo que 
imaginavam. 
PEREIRA, Édimo de Almeida. Contos de Mirábil, Juiz de Fora: Funalfa, 2006. p.45. (P051020ES_SUP) 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
O que deu origem aos fatos narrados nesse texto foi 
A) a proibição da avó rã de sair pela manhã. 
B) a vontade da jovem rã de conhecer o sol. 
C) a troca do dia pela noite da rã. 
D) a descoberta feita pela rã. 
Nesse texto, as rãs tinham medo do dia e do sol porque 
A) o sol desidratava o corpo delas. 
B) o sol coloria a lagoa de dourado. 
C) o dia era bastante barulhento. 
D) o dia explodia em muitas cores. 
Nesse texto, o trecho que indica uma ideia de lugar é 
A) “De quando em quando, pássaros, borboletas,...” (l. 16) 
B) “Deu que, certa vez, a jovem rã acabou ...” (l. 9) 
C) “Em um dos lagos que circundam a cidade de Mirábile...” (l. 1) 
D) “O sol já havia feito a curva da tarde,...” (l. 17) 
TOTAL DE PALAVRAS 222 
TEMPO: 01 MINUTO E 60 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
Texto 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
O VERDE QUE AQUECE 
Algas deverão colonizar fachadas de edifícios e fornecer energia elétrica 
 
Normalmente, elas não são bem-vindas em casas ou edifícios, porque, onde as 
algas proliferam, o material de construção sofre danos. No entanto, elas são muito 
eficientes para utilizar a luz solar, a umidade e o dióxido de carbono para o seu próprio 
crescimento. 
Agora, arquitetos alemães querem aproveitar esse potencial e empregar algas como 
fornecedoras de energia em um moderno prédio de apartamentos. [...] 
As algas devem formar biomassa em elementos de celuloide transparente na 
fachada do edifício para posteriormente serem bombeadas por canalizações até o porão.Ali, uma miniusina elétrica doméstica gerará gás metano a partir da matéria aquosa. Esse 
gás volátil, rico em energia, tem uma qualidade semelhante ao gás natural e pode ser 
queimado para gerar aquecimento ambiente, bem como energia elétrica. Nesse processo, 
a queima libera na atmosfera apenas a quantidade de CO2 que as algas usaram 
anteriormente para o seu crescimento. Portanto, a usina alimentada pelos micro-
organismos opera de modo climaticamente neutro. [...] 
Geo. n. 21. Escala. p. 18. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento. (P090931ES_SUP) 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Qual é o assunto desse texto? 
A) Algas aquecedoras. 
B) Celuloide transparente. 
C) Proliferação das algas. 
D) Queima do gás volátil. 
 
De acordo com esse texto, as algas são usadas principalmente para 
A) alimentar a usina. 
B) gerar energia elétrica. 
C) produzir gás metano. 
D) proliferar materiais. 
 
O objetivo desse texto é 
A) alertar sobre o uso de algas dentro de casa. 
B) ensinar como construir uma fachada de edifício com algas. 
C) descrever o trabalho dos arquitetos alemães. 
D) informar sobre um projeto que utilizará algas que fornecerão energia. 
TOTAL DE PALAVRAS 172 
TEMPO: 01 MINUTO E 25 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
Texto 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
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30 
A LINDA FOLHINHA DE OUTONO 
 
Era uma vez uma folhinha que nasceu num dia ensolarado de Primavera, era a 
folhinha mais verdinha e bonita de um velho diospireiro1, vivia presa num ramo da árvore 
com as suas irmãzinhas. 
Todos os dias a folhinha brincava com as suas irmãzinhas presas no ramo do velho 
diospireiro, bailavam ao sabor da brisa do vento e gargalhavam pela vida feliz que tinham. 
O tempo foi passando, a Primavera passou, o Verão entrou e com o seu sol forte 
aquecia a folhinha que toda vaidosa por ser a mais bonita se espreguiçava ao sentir o seu 
calor. 
Certo dia as suas irmãs repararam que a linda folhinha já não era a mais verdinha, 
agora estava a ficar cheia de manchas amarelas e castanhas e comentaram isso com a 
bonita folhinha… Sim, tinha chegado o Outono. O sol e a brisa do Verão tinham partido, 
e tinha chegado o vento frio do Outono, que a pouco e pouco iria arrancar uma a uma as 
folhas do velho diospireiro. 
A partir daquele dia a folhinha ficou triste e já não tinha vontade de brincar, pois 
sabia que um dia iria ser arrancada da árvore, atirada para o chão pelo vento e 
provavelmente iria ser apanhada pelo varredor das ruas e ser colocada dentro do caixote 
do lixo. 
Os dias foram passando e a folhinha ia perdendo as forças vendo as suas irmãs 
sendo arrancadas da velha árvore pelo vento do Outono. A folhinha quase que não 
conseguia ter forças para lutar contra o Outono, até que um dia, o vento forte de Outono 
soprou, soprou, soprou… e arrancou a folhinha do ramo da árvore e atirou-a para o chão. 
A folhinha ficou caída no chão desesperada a chorar porque pensou que a vida dela tinha 
terminado ali. Só que, nesse preciso momento, ia a passar uma menina chamada Maria 
que procurava uma folhinha para oferecer à sua avozinha que fazia anos. 
De repente a menina olhou para o chão e viu uma folhinha castanha e amarela, era 
a folha de Outono mais bonita que alguma vez tinha visto. A Maria pegou a folha, limpou-
a e levou-a para casa. A menina quando chegou a casa deu a linda folhinha de Outono à 
sua avozinha que ficou radiante com o presente da neta. 
E a linda folhinha de Outono voltou a ser feliz e aconchegada durante todo o Inverno 
dentro do livro preferido de receitas da avozinha da Maria. 
*Vocabulário: 
1diospireiro: árvore de caqui. 
Disponível em: <http://www.historias.com/>. Acesso em: 10 dez. 2014. Fragmento. (P050062H6_SUP) 
 
FONTE: BOLETIM PEDAGÓGICO 5º ANO SPAECE 2016 ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA 
 
TOTAL DE PALAVRAS 405 
TEMPO: 03 MINUTOS E 30 SEGUNDOS 
ATÉ 10 ERROS 
 
 
 
De acordo com esse texto, em que época nasceu a folhinha? 
A) Inverno. 
B) Outono. 
C) Primavera. 
D) Verão. 
Esse texto é um exemplo de 
A) conto. 
B) fábula. 
C) lenda. 
D) reportagem. 
O clímax dessa história está em 
A) a menina ver no chão uma folhinha castanha e amarela. 
B) no nascimento de uma folhinha num dia de primavera. 
C) quando a menina deu a folhinha para sua avozinha. 
D) na partida do verão e chegada do vento frio do Outono. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
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15 
 
 
 
 
20 
É SIRI, É BEBÊ, É CORDA 
 
Lá em casa mora um siri. Não fui eu que trouxe, não. Ele veio me seguindo pela 
praia. Atravessou a rua, desviou dos carros. Eu só espiava. Ele vinha atrás. O siri não tem 
cama. Dorme na tigela de comida do cachorro. E o cachorro tem medo do siri porque já 
levou um beliscão no focinho. Eu não sei o que o siri come, nem o que ele bebe. Mas ele 
continua vivo e mora nessa casa faz tempo. Acho até que engordou. Minha mãe também 
engordou. Eu perguntei para minha mãe: 
— O que tem aí dentro da sua barriga? Ela respondeu com uma cara toda feliz: 
— Um bebê. Seu irmão. Eu fiquei lembrando do siri e fiz outra pergunta: 
— Será que o siri também tem um bebê na barriga? Minha mãe fez cara de quem 
não sabia o que dizer. Mas disse: 
— Ah, siri não. Siri põe ovo. 
— E você não põe? 
— Claro que não! 
— Você tem certeza que o bebê tá dentro da sua barriga, mãe? 
— Tenho, filho. 
— E por que você comeu ele? 
Minha mãe deu uma gargalhada. Me abraçou bem comprido e disse que ia me 
explicar tudo, tintim por tintim, mais tarde. Ela falou assim: tintim por tintim. 
Então, eu me esqueci do siri, do bebê e só pensei: “Tintim é o barulho que os copos 
fazem quando os adultos batem um contra o outro em dia de festa!” Aí comecei a lembrar 
do meu aniversário... 
Por que será que meu pensamento pensa desse jeito? 
Quer dizer, por que ele fica pulando de uma ideia para outra sem parar? 
Aliás, por falar em pular... Alguém quer pular corda comigo? 
LEITE, Milu. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/siri-bebe-corda-634326.shtml>. Acesso em: 5 dez. 2014. (P050175H6_SUP) 
FONTE: BOLETIM PEDAGÓGICO 5º ANO SPAECE 2016 ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Qual trecho desse texto comprova que o narrador é também personagem dessa 
história? 
A) “Não fui eu que trouxe, não.”. (ℓ. 1) 
B) “O siri não tem cama.”. (ℓ. 2-3) 
C) “E o cachorro tem medo do siri...”. (ℓ. 3) 
D) “Ela respondeu com uma cara toda feliz:...”. (ℓ. 7) 
Nesse texto, no techo “— E por que você comeu ele?” (l. 16), o uso do ponto de 
interrogação indica 
A) uma admiração. 
B) uma curiosidade. 
C) uma dúvida. 
D) um pedido. 
Texto 21 
TOTAL DE PALAVRAS 283 
TEMPO: 02 MINUTOS E 10 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
 
 
 
De acordo com esse texto, onde o sirí dorme? 
A) no mar. 
B) na tigela. 
C) no tapete. 
D) na cama. 
Texto 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
CURAÇAO, UM SIMPÁTICO E COLORIDO PARAÍSO 
 
Há uma lenda que explica a razão de Curaçao ser uma ilha tão colorida. Consta 
que um governador, há muitos anos, sentia dores de cabeça terríveis por todas as 
construções serem pintadas de branco e refletirem muito a luz do sol. Ele teria então 
sugerido algo a seus conterrâneos: colocar outras cores nas fachadas de suas residências 
e comércios; ele mesmo passaria a usar o amarelo em todas as construções que tivessem 
a ver com o governo. E assim nasceu o colorido dessa simpática e pequena ilha do Caribe. 
E quem se importase a história é mesmo real? Todo o colorido de Punda e 
Otrobanda combina perfeitamente com os muitos tons de azul que você vai aprender a 
reconhecer no mar que banha Curaçao, nos de branco, presentes na areia de cada uma 
das praias de cartão-postal, ou nos verdes do corpo das iguanas, o animal símbolo da 
ilha. 
Acostume-se, aliás, a encontrar bichinhos pela ilha. Sejam grandes como os 
golfinhos e focas do Seaquarium, os lagartos que vivem livres perto das cavernas Hato, 
ou os muitos peixes que vão cercar você assim que entrar nas águas da lindíssima praia 
de Porto Mari. Tudo em Curaçao parece querer dar um “oi” para o visitante assim que o 
avista. 
A ilha, porém, tem mais do que belezas naturais. Descoberta apenas um ano 
antes do Brasil, Curaçao também teve um histórico [...] que rendeu ao destino uma série 
de atrações [...], como o museu Kura Hulanda, ou as Cavernas Hato. [...] 
Disponível em: <http://zip.net/bhq1CS>. Acesso em: 11 out. 2013. Fragmento. (P070104F5_SUP) 
FONTE: BOLETIM PEDAGÓGICO 5º ANO SPAECE 2015 ENSINO FUNDAMENTAL LÍNGUA PORTUGUESA 
 
De acordo com esse texto, qual é o animal símbolo da ilha? 
A) A foca 
B) A iguana. 
C) O golfinho. 
D) O lagarto. 
 
Nesse texto, o trecho que expressa uma opnião é 
A) “Acostume-se, aliás, a encontrar bichinhos pela ilha.” (l. 13) 
B) “... colocar outras cores nas fachadas de suas residências...” (l. 4-5) 
C) “entrar nas águas da lindíssima praia de Porto Mari.” (l. 15) 
D) “...presentes na areia de cada uma das praias...” (l. 10) 
No trecho “Ele teria então sugerido algo...” (l. 3-4), a palavra destacada substitui 
A) azul. 
B) Curaçau. 
C) gonvernador. 
D) sol. 
TOTAL DE PALAVRAS 256 
TEMPO: 02 MINUTOS E 25 SEGUNDOS 
ATÉ 08 ERROS 
Texto 23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
O GAMBÁ 
 
No silêncio circular da praça, a esquina iluminada. O patrão aguardava a hora de 
apagar as luzes do café. O garçom começou a descer as portas de aço e olhou o relógio: 
meia-noite e quarenta e cinco. O moço da farmácia chegou para o último cafezinho. Até 
ser enxotados, uns poucos fregueses de sempre insistiam em prolongar a noite. Mas o 
bate-papo estava encerrado. 
Foi quando o chofer de táxi [...] deu o alarme: um gambá! Correram todos para ver 
e, mais que ver, para crer. Era a festa, a insólita festa que a noite já não prometia. Ali, na 
praça, quase diante do edifício de dez andares, um gambá. Vivinho da silva, com sua 
anacrônica e desarmada arquitetura. 
No meio da rua – como é que veio parar ali? Um frêmito de batalha animou os 
presentes. Todos, pressurosos, foram espiar o recém-chegado. Só o Corcundinha 
permaneceu imóvel diante da mesa de mármore. O corpo enterrado na cadeira, as 
grossas botinas mal dispensavam as muletas. O intruso não lhe dizia respeito. [...] 
Encolhido de medo e susto, o gambá não queria desafiar ninguém. Mas seus 
súbitos inimigos a distância mantinham uma divertida atitude de caça. Ninguém sabia por 
onde começar a bem-vinda peleja. Era preciso não desperdiçar a dádiva que tinha vindo 
alvoroçar a noite de cada um dos circunstantes. 
REZENDE, Oto Lara. O gambá. In: O elo perdido & outras histórias. 5. ed. São Paulo: Ática, 1998. p. 12. Fragmento. 
*Adaptado: Reforma Ortográfica. (P090164B1_SUP 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Nesse texto, o autor usou a expressão “Vivinho da silva” (l. 8) com a intenção de 
A) chamar a atenção dos leitores. 
B) confirmar a presença do gambá. 
C) estabelecer diálogo com os leitores. 
D) explicar a presença do gambá. 
 
No trecho “O intruso não lhe dizia respeito.” (ℓ. 13), a palavra destacada refere-se a 
A) patrão. 
B) garçom. 
C) Corcundinha. 
D) intruso. 
 
De acordo com esse texto, o gambá não queria desafiar ninguém porque 
A) percebeu que os homens estavam com medo. 
B) já tinha alvoroçado os homens naquela noite. 
C) estava encolhido de medo e susto. 
D) se acomodou, ficando imóvel diante da mesa. 
TOTAL DE PALAVRAS 219 
TEMPO: 01 MINUTO E 57 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
Texto 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
DIA MUNDIAL DA ÁGUA 
 
Você chega em casa, solta a bolsa, lava as mãos, abre a geladeira e mata a sede 
com um refrescante copo d´agua. A caminho do banho, dá um alô para as queridas 
plantas e constata que estão precisando ser regadas. Isso você fará com prazer, já a 
louça esperando na pia e as roupas de molho na máquina de lavar, ih, melhor esperar. 
Agora faça uma pausa e volte ao começo da matéria. Entre em casa novamente e imagine 
o seu mundo sem água. Não dá sequer para conceber a ideia, não é mesmo? 
Dia 22 de março é a data escolhida pela Organização das Nações Unidas para 
celebrar o Dia Mundial da Água. Mais do que uma comemoração, é um momento para 
conscientizar a população do planeta a respeito dos problemas relativos à escassez deste 
elemento indispensável à vida. Cerca de dois terços do corpo humano são constituídos 
de água, assim como a superfície terrestre, que tem dois terços de sua composição 
líquida. É o elemento que melhor simboliza a essência humana. No entanto, embora a 
Terra seja conhecida como o "planeta azul", a água disponível para consumo não é tão 
abundante como se pode imaginar. 
VITÓRIA, Mônica. Disponível em: <http://msn.bolsademulher.com/mundomelhor/dia_mundial_da_agua-69807.html>. 
Acesso em: 22 mar. 2010. Fragmento. (P070058BH_SUP) 
FONTE: NOVO MAIS EDUCAÇÃO 2017 CADERNO DE TESTE DE LÍNGUA PORTUGUESA 
 
Nesse texto, a frase que contém uma opinião é: 
A) “Dia 22 de março é a data [...] para celebrar o Dia Mundial da Água.”. (l. 7) 
B) “... é um momento para conscientizar a população...”. (l. 8-9) 
C) “Cerca de dois terços do corpo humano são constituídos de água,...”. (l. 10-11) 
D) “... embora a Terra seja conhecida como o ‘planeta azul’...”. (l. 13) 
Esse texto foi escrito para 
A) ensinar como viver sem água. 
B) instruir como regar as plantas. 
C) informar sobre o dia da água. 
D) divulgar uma campanha. 
 
No trecho, “...as roupas de molho na máquina de lavar, ih, melhor esperar.”, o termo 
em destaque é um exemplo de linguagem 
A) científica. 
B) informal. 
C) regional. 
D) técnica. 
TOTAL DE PALAVRAS 197 
TEMPO: 01 MINUTO E 40 SEGUNDOS 
ATÉ 04 ERROS 
Texto 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
UNIVERSIDADE MONSTROS 
 
Mike sempre sonhou em ser um monstro Assustador e passou a vida toda 
treinando para isso. Ao entrar na ‘Universidade Monstros’, tudo estava perfeito. Só que 
alegria de pobre dura pouco e seu caminho cruza com James P. Sullivan, o monstro 
queridinho do momento. Para evitar serem expulsos do campus, nossos heróis 
precisam se unir à um grupo de nerds e vencer os ‘Jogos do Susto’, uma gincana onde 
só os maiores e mais assustadores monstros participam. Só tem um pequeno 
probleminha, os dois não se suportam e essa rivalidade pode custar muuuito caro pra 
equipe. PLIM PLIM. 
‘Universidade Monstros’ é um dos filmes mais aguardados dos últimos tempos. 
Claro que a galera estava esperando uma CONTINUAÇÃO, mas ok, a história de como 
a dupla dinâmica Mike e Sulley se conhecer também é super bem vinda. O problema é 
que este não contém a emoção que o outro tem, saca? É um filme beeeem divertido, 
com ótimas piadinhas e um clima de nostalgia muito gostoso, mas a sensação de que 
ficou algo faltando é inevitável. Mike e Sulley continuam sendo incríveis e a rivalidade 
dos dois é muito engraçada, creio que só isso já vale bastante o ingresso. 
Como é um filme com selo Disney, obviamente está cheio de lições de moral 
para as criancinhas. Nissoos pais podem ficar despreocupados, tem de moooonte. E 
olha, elas são muito bonitinhas e sou super a favor deste filme formando o caráter da 
criançada. Talvez o maior ponto de ‘Universidade Monstros’ seja a(s) mensagem(ns) 
que ele quer passar, de que não importa a sua aparência, não importa o seu jeito, você 
tem que ir atrás dos seus sonhos e acreditar sempre no seu potencial. Pega essa (e 
mais outras) mensagem e coloca dois dos personagens mais legais existentes para 
executa-las e *boom*, ponto pra Disney! 
http://www.ccine10.com.br/universidade-monstros-critica/acesso 21/09/2017 
 
Qual é o assunto desse texto? 
A) A vida de universitário. 
B) Lições de moral em filmes. 
C) O sonho de ser um montro. 
D) Um filme da Diney. 
No trecho “... a emoção que o outro tem, saca?” (l. 12) , a palavra destacada é um 
exemplo de linguagem usada em 
A) artigos científicos. 
B) livros de gramática. 
C) conversas entre amigos. 
D) salas de reuniões. 
TOTAL DE PALAVRAS 303 
TEMPO: 02 MINUTO E 20 SEGUNDOS 
ATÉ 08 ERROS 
 
 
 
 
No trecho “podem ficar despreocupados, tem de moooonte.” (l. 18), a palavra 
destacada refere-se 
A) às criançinhas. 
B) às lições de moral. 
C) aos monstros. 
D) às piadinhas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
COMO SURGIU O DINHEIRO? 
Você sabe como surgiu o dinheiro? Atualmente a produção de moedas depende da 
economia interna. 
 
Até chegar à forma que conhecemos hoje, o dinheiro passou por muitas 
modificações. No início da civilização, o comércio era na base do escambo, ou seja, na 
troca de mercadorias. Só no século VII a.C. que surgiram as primeiras moedas feitas de 
ouro e prata. A princípio, essas peças eram fabricadas em processos manuais e muito 
rudimentares, mas já refletiam a mentalidade e cultura do povo da época. 
Durante a Idade Média, surgiu o costume de guardar as moedas com ourives e, 
como garantia, era entregue um recibo. Era bem parecido com o processo que acontece 
hoje quando depositamos o dinheiro no banco e, depois, usamos o cartão para resgatar. 
Aos poucos esses comprovantes passaram a ser usados para efetuar pagamentos, 
circulando no comércio e dando origem à moeda de papel. 
Com o surgimento dos bancos, essas instituições assumiram para si a função de 
emitir as moedas de papel, que foram chamadas também de Bilhetes de Banco. No Brasil, 
os primeiros recibos foram emitidos pelo Banco do Brasil em 1810 e tinham seu valor 
preenchido à mão, como é feito com os cheques. 
Aos poucos, como já acontecia com as moedas, os governos passaram a controlar 
a emissão de cédulas de dinheiro para evitar as falsificações e garantir o poder de 
pagamento. Atualmente, quase todos os países possuem seus bancos centrais, que são 
encarregados de emitir cédulas e moedas. 
A confecção das moedas contemporâneas obedece a um rigoroso padrão de 
impressão, dando ao produto final grande margem de segurança e condições de 
durabilidade. As principais unidades monetárias usam a base centesimal, isto é, a moeda 
divisionária da unidade equivale a um centésimo de seu valor. No caso do Brasil, temos 
o Centavo de Real. 
No mundo moderno, além do dinheiro vivo, impresso em cédulas reguladas pelo 
Governo, o comércio também usa outros mecanismos financeiros de intenção de 
pagamento, como o cheque e o cartão de crédito/débito. Essas tecnologias foram criadas 
para dar mais praticidade e segurança para as transações. [...] 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/curiosidades/como-surgiu-dinheiro.htm/acesso:20/09/2017 
 
 
Esse texto serve para 
A) transmitir um ensinamento. 
B) informar sobre a origem do dinheiro. 
C) informar sobre as novas tecnologias. 
D) instruir para um melhor uso do dinheiro. 
Texto 26 
TOTAL DE PALAVRAS 348 
TEMPO: 02 MINUTO E 50 SEGUNDOS 
ATÉ 08 ERROS 
 
 
 
De acordo com o texto, no início da civiliação o comércio era na base de 
A) entrega de recibos. 
B) dinheiro vivo. 
C) moedas de papel. 
D) troca de mercadorias. 
Nesse texto, o trecho que apresenta uma ideia de tempo é 
A) “Até chegar à forma que conhecemos...” (l. 1) 
B) “Atualmente, quase todos os países...” (l. 17) 
C) “Com o surgimento dos bancos,...” (l. 11) 
D) “No caso do Brasil, temos o Centavo de Real. (l. 22-23) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
NA ORIGEM, COMO DE HÁBITO, UM POUCO DE CHINA. 
 
Em 1294, foi levado à atenção do imperador Kublai Khan o caso de dois chineses 
presos por praticarem jogos de azar. Surpreendidos, não tiveram condições para destruir 
as cartas que também produziam, nem as matrizes usadas para imprimi-las. Não se sabe 
a pena atribuída por Kublai Khan aos infratores, mas o incidente é o mais antigo registro 
existente mencionando jogos de cartas. Aquele que realmente criou esse novo tipo de 
jogo morreu sem o reconhecimento de ter deixado um legado cultural importante para a 
humanidade. Até porque, à época, cuidava de uma atividade ilegal, e tudo o que queria 
era permanecer desconhecido. 
Jogos de cartas na China compõem um conjunto de jogos designados por 
expressões que contêm sempre a palavra pai, que significa literalmente ‘placa’. Vários 
jogos são praticados usando o princípio das ‘placas’, caracterizadas por terem uma face 
uniforme, onde o valor de cada carta é desconhecido, e a outra face com desenhos e 
símbolos usados para formar as combinações em cada jogo. Esse atributo tanto é 
verificado em baralhos como nos dominós e nas peças de Mah Jong. As cartas de jogar, 
feitas em papel, designam-se em chinês por zhi pai; dominós, por gu pai (placas de osso) 
e as peças de Mah Jong, normalmente fabricadas em marfim, por ya pai. 
Nossas cartas chinesas, longínquas precursoras dos baralhos atuais, eram (e ainda 
são) pequenos retângulos alongados, com dimensões médias em torno de 10 x 2,5 cm, 
portanto bem menores que as cartas de jogar modernas. Tanto na aparência física como 
na composição e regras dos jogos, pouco se assemelham ao baralho moderno. 
Mas como essas cartas evoluíram e chegaram até a Europa, tomando a forma, 
estrutura e padrão que hoje nos é familiar? Temos aqui muita especulação e pouca 
certeza. O fato é que outros padrões de cartas de jogar orientais têm muito pouco a ver 
na aparência e estrutura com os jogos de cartas europeus que originaram o moderno 
baralho, com o qual disputamos nosso buraco, pôquer, bridge, truco... 
http://copag.com.br/tudo-sobre-baralhos/origens/acesso:20/09/2017 
 
O assunto do texto é: 
A) jogos de cartas na China. 
B) o caso de dois chineses presos. 
C) um legado importante para a humanidade. 
D) a história do padrão familiar da China. 
 
De acordo com esse texto, dois chineses foram presos porque 
A) roubavam em jogos. 
B) desobedeceram o imperador. 
C) praticavam jogos de azar. 
D) roubaram as cartas do imperador. 
Texto 27 
TOTAL DE PALAVRAS 341 
TEMPO: 02 MINUTOS E 45 SEGUNDOS 
ATÉ 10 ERROS 
 
 
 
No trecho ” Em 1294, foi levado à atenção do imperador...” (l. 1) o termo em destaque 
indica uma ideia de 
A) espaço. 
B) lugar. 
C) modo. 
D) tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
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20 
 
 
 
 
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30 
 
 
 
 
35 
O VIOLINO MÁGICO 
 
Dário era um bom mocinho, alegre e esperto, estimado por todos que o conheciam. 
Um dia despedindo-se de sua família e de seus amigos, saiu de casa, para ganhar 
honradamente a vida. Ele era o maisvelho dos cinco filhos que tinha o tio Pedro; e como 
a miséria lhes batia à porta, forçoso foi que o moço saísse, para não sobrecarregar o pai, 
em prejuízo dos irmãos menores, e também para ver se melhorava de sorte. 
Ao despedir-se, o pai lhe dera por toda fortuna uma moeda de prata; e ele julgou- 
se rico, porque não conhecia o valor do dinheiro. 
Caminhava alegremente pela estrada que conduzia à cidade, quando encontrou 
um velhinho, abrigado à sombra de uma árvore, gemendo e chorando. 
Dotado de excelente coração, Dário tratou desveladamente do enfermo, e deu-lhe 
a sua única moeda de prata. 
O velhinho, agradecido, disse: 
— Já que foste tão caridoso, vou fazer-te um presente. Aqui tens este violino. todas 
as vezes que o tocares, quem o ouvir não poderá resistir ao desejo de dançar. 
Dário saiu satisfeito com o presente, e pouco adiante, encontrou-se com um judeu, 
homem avarento, que espoliava todo o mundo, emprestando dinheiro a altos juros, em 
troca de bons e valiosos penhores de prata, ouro e pedras preciosas, que nunca mais 
entregava aos respectivos donos. 
Naquele mesmo instante o judeu acabava de perder um vintém, e procurava-o 
aflitamente, como se se tratasse de imensa fortuna. 
O moço ofereceu-se para ajudá-lo; e, como tinha boa vista, enxergou a moeda de 
cobre caída no meio dos espinhos. La apanhá-la, mas o avarento não o consentiu, 
pensando que Dário fosse capaz de roubá-la. 
— Ah! judeu, disse Dário consigo mesmo: desconfias de mim! Deixa estar que me 
pagarás... 
Esperou sentado; e, assim que viu o miserável dentro dos espinhos, começou a 
tocar o violino. 
O judeu, escutando aqueles harmoniosos sons, começou a dançar; e quanto mais 
Dário tocava, tanto mais ele saltava, quase sem fôlego, rasgando a roupa, ferindo-se nos 
espinhos. 
— Pára!... Pára!... cessa esse violino do diabo! Pára, que já não posso mais! 
Berrava o judeu, desesperado, sempre a dançar. 
O rapaz, porém, continuava sempre a vibrá-lo. 
— Pelo amor de Deus, pára com essa música, que te darei uma bolsa de ouro!... 
disse, enfim, o avarento. 
— Ah! Isso é outro modo de falar! respondeu o mocinho, emudecendo o mágico 
violino, depois que o judeu atirou a bolsa. [...] 
https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregado 
+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/acesso: 
21/09/2017 
Texto 28 
 
 
 
 
 
 
Esse texto é um xemplo de 
A) lenda. 
B) fábula. 
C) carta. 
D) conto. 
 
De acordo com o texto, Dário ganhou uma bolsa de ouro, porque: 
A) ofereceu seu violino ao judeu. 
B) pegou a moeda do avarento. 
C) tocou o violino bem forte. 
D) falou educadamente com o judeu. 
 
No trecho “O rapaz, porém, continuava sempre a vibrá-lo.” (l. 35), o termo destacado 
refere-se ao 
A) Dário. 
B) Judeu. 
C) Velhinho 
D) Violino. 
TOTAL DE PALAVRAS 397 
TEMPO: 03 MINUTOS E 25 SEGUNDOS 
ATÉ 10 ERROS 
Texto 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
O BOM JUIZ 
 
Zenóbio era empregado da Limpeza Pública; – exercia tão baixo cargo porque não 
encontrara de pronto outra colocação e necessitava sustentar uma numerosa família. 
Trabalhava alegremente, sem se importar com os tolos preconceitos sociais, porque era 
um desses homens sensatos que pensam, com justa razão, que é o homem que nobilita 
o emprego, e não o emprego que nobilita o homem. Há varredores honrados, do mesmo 
modo que há ministros desonestos. 
Um dia em que estava varrendo uma rua pouco frequentada, achou uma bolsa 
contendo cem mil-réis. Em vez de ficar com o achado, como era honesto, procurou o 
dono, e tanto fez que o encontrou 
Mas esse homem, que era um negociante, sovina, avaro e miserável em vez de 
ficar agradecido, retirou de dentro dez mil-réis, e acusou o varredor de ter roubado. 
Foram à justiça. 
O juiz, um bom, honrado e digno magistrado, ouviu a acusação, e depois a defesa. 
Em seguida sentenciou da seguinte forma: 
— O comerciante diz que perdeu uma bolsa com cem mil-réis, e que o varredor 
Zenóbio a achou. Ele, pelo seu lado diz que a entregou sem conferir, tal como a havia 
encontrado. Ora, como a bolsa contém noventa e não cem mil-réis, que o negociante 
alega, claro está que não é esta. Assim, mando que entregue a bolsa ao varredor, e 
deverá pagar ainda por cima as custas. 
Zenóbio ficou muito satisfeito, ao passo que o outro ainda teve que gastar mais 
dinheiro, para castigo de sua ganância e perversidade. 
 
https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregado 
+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/acesso: 
21/09/2017 
 
O conflito dessa narrativa começa quando 
A) o funcionário da Limpeza Pública encontra uma bolsa contendo muito dinheiro 
B) o honrado Zenóbio sai em busca de um emprego para poder sustentar sua família 
C) o juiz determina que o negociante fique sem a bolsa e pague por suas acusações 
D) Zenóbio passa a reclamar do baixo cargo que ele exercia na empresa de limpeza 
Nesse texto, predomina o uso da linguagem 
A) científica 
B) formal 
C) informal 
D) regional 
No trecho “Trabalhava alegremente, sem se importar...” (l. 3), a palavra em destaque 
dá ideia de 
A) conclusão. 
B) intesnsidade. 
C) modo. 
D) negação. 
TOTAL DE PALAVRAS 247 
TEMPO: 02 MINUTOS E 16 SEGUNDOS 
ATÉ 8 ERROS 
Texto 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
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20 
 
 
 
 
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35 
O MACACO E O MOLEQUE 
 
Iaiá Romana era o apelido porque toda a gente conhecia uma velhinha que possuía 
uma bela roça, onde havia além de muitas outras frutas, uma bela plantação de 
bananeiras.[...] 
Um dia, apareceu-lhe na roça um macaco, que lhe disse: 
— Ó tiazinha, por que é que a senhora não colhe essas bananas, que já estão 
maduras, e não as põe na dispensa? Se não tiver quem lhe faça esse serviço, aqui estou 
eu, ao seu dispor. 
Romana aceitou o oferecimento. O macaco, porém, assim que se pilhou trepado 
nas bananeiras, começou a comer as maduras e jogar as verdes para a velha, que, 
desesperada, jurou vingar-se. 
Desde esse dia, vivia constantemente a procurar um meio de apanhá-lo. Qual! O 
bicho era esperto, e ela ficava sempre lograda. 
Mas, um dia, a velha lembrou-se de fazer uma figura de alcatrão, fingindo um 
moleque, e colocou-lhe um tabuleiro de bananas bem madurinhas no cabo, como, se as 
estivesse vendendo. 
Poucas horas depois apareceu o macaco. Supondo que era mesmo um pretinho, 
pediu uma banana. O moleque ficou calado. 
— Moleque, dá-me uma banana, senão levas um sopapo! gritou. 
O moleque permaneceu calado, e o macaco desandou-lhe a mão, ficando com ela 
grudada no alcatrão. 
— Moleque, larga a minha mão, senão levas outro sopapo!... repetiu o macaco.[...] 
O macaco soltou outro bofetão, e ficou com a outra mão grudada. 
— Moleque! moleque! larga as minhas duas mãos, senão levas um pontapé!... 
berrou enfurecido.[...] 
O macaco deu-lhe um pontapé, ficando com o pé preso. 
— Moleque dos diabos, larga meu pé que te dou outro pontapé! exclamou.[...] 
O macaco deu outro pontapé, e ficou com os pés presos. 
Aí não se conteve mais, e disse: 
— Moleque dos infernos, larga os meus dois pés e as minhas mãos, senão te dou 
uma umbigada! [...] 
O macaco deu-lhe uma umbigada, e ficou completamente agarrado ao alcatrão. 
Assim que o viu preso, Iaiá Romana apareceu, foi ao mato, cortou umas varinhas, 
e começou a dar-lhe com toda a força uma sova enorme, enquanto ia dizendo:— Eu não te disse, macaco, que havias de me pagar? Toma lá agora, para não 
vires caçoar comigo! 
O macaco tanto se debateu, que afinal conseguiu se livrar do alcatrão, e nunca 
mais quis graças com a velha Romana. 
https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregado 
+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/acesso: 
21/09/2017 
 
 
 
 
 
Esse texto é um exemplo de 
A) fábula. 
B) piada. 
C) conto. 
D) lenda. 
 
No trecho “... dá-me uma banana, senão levas um sopapo!” (l. 21), a palavra destacada 
significa 
A) dá uma pancada. 
B) dá um chute. 
C) dá um susto. 
D) dá um empurrão. 
 
Nesse texto o trecho que indica uma opinião é 
A) “uma bela plantação de bananeiras.” (l. 2-3). 
B) “Um dia, apareceu-lhe na roça...” (l. 4). 
C) “Poucas horas depois apareceu o macaco.” (l. 16). 
D) “O macaco deu-lhe uma umbigada,...” (l. 32). 
TOTAL DE PALAVRAS 378 
TEMPO: 03 MINUTOS E 10 SEGUNDOS 
ATÉ 8 ERROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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35 
O DR. GRILO 
 
Filho de um simples operário, Carolino lembrou-se um dia de se intitular adivinho. 
Era um moço esperto como poucos, e viu que este mundo era dos espertalhões. 
Anunciou que curava todas as doenças e que era capaz de adivinhar quanto segredo 
houvesse. 
Lembrando-se, porém, que ninguém é profeta em sua terra, Carolino mudou-se da 
cidade. Foi residir na capital do reino, onde toda a gente o conhecia por Dr. Grilo, em 
vista da sua imensa altura e extraordinária magreza. 
Em pouco tempo, o dr. Grilo tornou-se célebre. Com charlatanice, conseguia coisas 
maravilhosas. [...] 
Sucedeu, entretanto, que o rei, sabendo daquilo, mandou chamá-lo ao palácio. 
O Dr. Grilo para lá se dirigiu, tremendo de susto, sabendo que o soberano era 
malvado, e que com ele ninguém brincava. 
Apresentando-lhe a mão fechada, ordenou-lhe sua majestade que dissesse o que 
era que ali estava. 
Vendo-se naqueles assados, o rapaz exclamou: 
— Ah! Grilo! Em que mãos estás metido? 
— É verdade, disse o rei abrindo a mão. É mesmo um grilo que tenho aqui. [...] 
Tempos depois, o monarca fê-lo comparecer novamente à sua presença. 
— De que bicho é este sangue? indagou, apresentando um frasquinho. 
O adivinho, desesperado, não tendo outra coisa que fazer, disse: 
— Aí é que a porca torce o rabo. 
— É de porca mesmo. Adivinhaste, disse o rei. 
Passado um mês, como prosseguissem o sucessos assombrosos do rapaz, o 
soberano mandou que o trouxessem, pela terceira vez. 
Ordenou-lhe sob pena de morte, que descobrisse os ladrões de um tesouro real. 
Os verdadeiros gatunos, que eram três criados do paço, recendo que o Dr. Grilo 
de fato adivinhasse, foram ter com ele e suplicaram-lhe que os não deitasse a perder. 
O rapaz, sem perda de tempo, denunciou-os ao rei. 
Grilo foi nomeado, então, médico do hospital militar. 
Havia nessa ocasião uma grande epidemia que grassava entre os soldados, sem 
que médico algum soubesse descobrir o que era. 
Assim que foi nomeado, o falso doutor dirigiu-se à enfermaria, e declarou que, no 
dia seguinte, iria autopsiar todos os enfermos mesmo vivos. 
Pela manhã estavam todos bons, e o hospital inteiramente vazio, pois os 
soldados nada tinham, fingindo-se doentes, a fim de não irem para a guerra. 
O rei, acreditando na ciência de Carolino deu-lhe carta de nobreza e grandes 
riquezas. 
https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregad 
o+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/acesso: 
21/09/2017 
Texto 31 
 
 
 
 
No trecho “O Dr. Grilo para lá se dirigiu,...” (l. 11), a palavra destacada indica uma ideia 
de 
A) modo. 
B) tempo. 
C) lugar. 
D) intensidade. 
 
O que deu origem a essa história foi o fato de 
A) Carolino de intitular advinho. 
B) Carolino mudar de cidade. 
C) O Grilo ser nomeado médico. 
D) O rei acreditar na ciência de Carolino. 
 
De acordo com o texto, o Dr. Grilo tornou-se célebre, porque 
A) era profeta em sua terra. 
B) era curador e adivinho de verdade. 
C) realizava seu trabalho com honestidade. 
D) fazia charlatanice e conseguia coisas maravilhosas. 
TOTAL DE PALAVRAS 376 
TEMPO: 03 MINUTOS E 8 SEGUNDOS 
ATÉ 8 ERROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
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30 
 
 
 
 
35 
A CASA MAL-ASSOMBRADA 
 
Isolada de outras habitações havia uma casa onde ninguém morava, porque se 
dizia que era mal-assombrada; à meia-noite ouviam-se ruídos de correntes, gritos, 
gemidos e suspiros, e uma luzinha brilhava, ora numa janela, ora noutra. O proprietário 
não achava alugador, e mesmo não queria saber dela, que ia se arruinando pouco a 
pouco. 
Um dia procuraram-no duas mulheres – mãe e filha – muito pobres, que acabavam 
de ser expulsas da casinha em que moravam. Pediam-lhe licença para ocupar a casa 
mal-assombrada. 
O homem admirou-se daquele pedido, e depois de avisá-las dos perigos que 
corriam, consentiu sem dificuldade. 
As duas mulheres no mesmo dia mudaram-se. 
Eram onze horas da noite quando foram se deitar, nada tendo visto nem ouvido de 
extraordinário. A mãe, como já era velha, e se sentia cansada das arrumações, dormiu 
logo. A filha, porém, ficou acordada, rolando na cama, sem conseguir adormecer. 
Uma hora depois, ouviu o sino da matriz bater meia-noite. No mesmo instante a 
moça escutou um ruído estranho, enquanto uma voz gemia: 
— Eu caio!... Eu caio!... 
Ela olhou para cima, de onde parecia vir a voz. Nada viu, mas disse: 
— Pois caia, com Deus e a Virgem Maria! 
Do teto do quarto caíram duas pernas. 
A mesma voz assim falou mais três vezes, e a rapariga dando sempre a mesma 
resposta, viu cair sucessivamente o tronco, os braços e a cabeça de um homem. 
Os quatro pedaços reuniram-se, e apareceu uma criatura humana, tão pálida 
como um cadáver, que lhe falou: 
— Se não tens medo, vem comigo. 
Adelaide acompanhou-o atravessando toda a casa, até chegarem ambos ao 
quintal. 
Aí debaixo de um tamarindeiro, o morto mandou-a cavar a terra, encontrando uma 
lata com dinheiro, que transportaram para dentro. 
Chegando ao quarto, disse-lhe o defunto: 
— Eu sou uma alma penada, que ando sofrendo por causa deste dinheiro. Quando 
era vivo, roubei-o de uma pobre viúva, desgraçando-a, bem como aos órfãos, seus filhos. 
Deste dinheiro, a metade é para você e sua mãe, e a outra metade é para distribuir com 
os pobres, e mandar dizer cem missas por minha alma. 
Acabando de falar, a alma penada desapareceu. 
Adelaide fez tudo o que ele havia mandado, e ficou rica para o resto de sua vida. 
 
https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregado 
+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/acesso: 
21/09/2017 
Texto 32 
 
 
 
 
 
Esse texto é um exemplo de 
A) conto. 
B) lenda. 
C) fábula. 
D) piada. 
 
Qual é o assunto desse texto? 
A) A pobreza das duas mulheres. 
B) O desaparecimento da alma penada. 
C) O sino da matriz que batia meia-noite. 
D) A casa mal-assombrada. 
 
De acordo com esse texro, pode-se dizer que Adelaide era 
A) destemida. 
B) medrosa. 
C) mimada. 
D) preguiçosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL DE PALAVRAS 368 
TEMPO: 03 MINUTOS 
ATÉ 8 ERROS5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
25 
OS TRÊS MINISTROS 
 
Miramil III, grande e poderoso monarca, tinha três ministros que se gabavam de 
saber tudo quanto havia, quando não passavam de homens vulgares. 
Uma vez, saindo a passeio com eles, encontrou um velho, que lhes tirou 
respeitosamente o chapéu. 
— Quanta neve vai pela serra! disse o rei. 
— Já é tempo dela, real senhor, respondeu o velho roceiro. 
— Quantas vezes já queimaste a casa? 
— Duas, real senhor. 
— Quantas vezes tens de queimá-la? 
— Três, real senhor. 
— Se eu te mandar três patos, serás capaz de os depenar? 
— Quantos mandardes, real senhor. 
Saindo dali o soberano ordenou que os três ministros respondessem o que ele 
havia conversado com o velho, sob pena de serem enforcados. 
Os sabichões pediram uma semana de espera. Leram quantos livros 
encontraram, mas não puderam entender o que queria dizer o rei. 
Resolveram, então, ir consultar o velhote às escondidas. 
O velho comprometeu-se a responder com a condição de lhe darem eles a roupa 
que traziam consigo. 
Os ministros aceitaram. Despiram-se. 
— Quanta neve vai pela serra, quer dizer que já tenho a cabeça muito branca, e 
por isso respondi que já era tempo dela, pois já era bem velho. Queimar a casa, é casar 
uma filha, porquanto quem casa uma filha, gasta tanto, como se tivesse tido um incêndio. 
E os três patos para depenar, são os senhores. 
Quando o ancião acabou de falar, apareceu o rei, que se achava escondido. 
Os três ministros ficaram com medo, mas o monarca sossegou-os. Não os mandou 
matar, condenou-os, porém, a dar bons dotes às três filhas do velho que ainda estavam 
por casar. 
Disponível em: 
<https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregad 
o+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/> 
Acesso em: 21/09/2017 
 
 
Nesse texto, no trecho “— Já é tempo dela, real senhor, respondeu o velho...” (l. 6), é 
um exemplo de linguagem 
A) científica. 
B) formal. 
C) informal. 
D) regional. 
Texto 33 
TOTAL DE PALAVRAS 262 
TEMPO: 02 MINUTOS E 17 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
 
 
 
 
No trecho “Quando o ancião acabou de falar, apareceu o rei,...” (l. 25), a palavra em 
destaque aprenta uma ideia de 
A) intensidade. 
B) lugar. 
C) modo. 
D) tempo. 
 
O texto trata principalmente 
A) de um monarca ditador. 
B) da sabedoria dos ministros do rei. 
C) das histórias de um velho roceiro. 
D) de três ministros que se achavam de mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
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30 
 
 
 
 
35 
A MOÇA DO LIXO 
 
Passavam um dia duas fadas por um jardim formosíssimo e bem tratado, quando 
viram um monte de estrume que o chacareiro havia deixado para estercar a terra. 
— Que coisa nojenta! Disse uma delas. Como é que se consente num jardim tão 
belo tamanha porcaria, ainda que seja por um momento!... 
— Tive uma idéia, disse a outra. Eu fado para que essa esterqueira se transforme 
numa mulher tão linda como Leona, a princesa adivinha, que é a mais formosa criatura 
do mundo. 
— E eu fado, retorquiu a outra, para que ela tenha um anel no dedo. Enquanto 
estiver com esse anel, só poderá pronunciar a palavra “porcaria”, sem que nada mais 
possa dizer. Tirando-lhe o anel, será uma moça instruída e espirituosa, ao passo que, 
quem o usar, ficará com o mesmo defeito. 
As duas fadas desapareceram, e, do estrume, surgiu uma moça maravilhosamente 
formosa. 
Era nos jardins reais. O príncipe, passando por acaso, viu-a e ficou apaixonado. 
Perguntando-lhe quem era, de onde vinha, como se chamava, só obteve em resposta: 
— Porcaria! Porcaria!... 
Admirado por ouvir aquela grosseria, tão suja, em boca tão formosa, sua alteza 
insistiu. Em vão! A deslumbrante moça respondia sempre: 
— Porcaria!... Porcaria!... 
O príncipe quis fazê-la sua esposa, mas o rei, os ministros, os conselheiros da 
coroa e os grandes dignatários não o consentiram. 
Não podendo, entretanto, deixar de vê-la a todos os instantes, o futuro soberano 
fê-la alojar no palácio. 
Tempos depois teve de se casar, como era obrigado por lei. Deram-lhe como 
noiva uma princesa, filha de um imperador vizinho e aliado 
Preparando-se a toilette da noiva, uma criada lembrou-se que Porcaria tinha um 
anel sem igual. 
Tirou-o, e apresentou-o à sua nova ama, que o enfiou no dedo 
Quando o cortejo chegou à igreja, na hora da celebração do casamento, 
perguntando o padre à noiva, se livremente recebia o príncipe, ouviu-a dizer: 
— Porcaria!... Porcaria!... 
Não houve meios de se lhe arrancar outra coisa: 
— Porcaria!... Porcaria!... falava sempre. 
O príncipe, em vista daquilo, exclamou: 
— Não! Não me serve! Porcaria por porcaria, tenho lá na palácio uma melhor. 
Foram buscar a outra, que encontraram falando e conversando com todo o 
espírito, e o casamento foi celebrado. 
Disponível em: 
<https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregad 
o+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/> 
Acesso em: 21/09/2017 
Texto 34 
TOTAL DE PALAVRAS 360 
TEMPO: 02 MINUTOS E 58 
SEGUNDOS 
 
 
 
 
 
 
No final da história o príncipe 
A) casou com a filha do imperdador. 
B) devolveu o anel da moça. 
C) casou com a moça dos jardins reais. 
D) fugiu com a com a princesa. 
 
No trecho “— Não! Não me serve!” (l. 35), o uso do ponto de exclamação indica 
A) aborrecimento. 
B) satisfação. 
C) surpresa. 
D) tristeza. 
 
Nesse texto, o trecho que apresenta uma opinião é 
A) “— Que coisa nojenta! (l. 3) 
B) “— Tive uma idéia, disse a outra...” (l. 5) 
C) “As duas fadas desapareceram,...” (l. 12) 
D) “Admirado por ouvir aquela grosseria,...” (l. 17) 
ATÉ 08 ERROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
A ONÇA E A RAPOSA 
 
Sendo inseparáveis amigas, a raposa e a onça brigaram um dia. Aquela, por ser 
ladina e esperta, conseguia fugir e evitar a sua inimiga, todas as vezes que se 
encontravam. 
Por mais estratagemas que empregasse, a onça nunca pôde agarrá-la. Lembrou- 
se, então, de se fingir de morta. 
A notícia correu pelo mato, e os bichos foram ver o cadáver, deitado de barriga para 
o ar. Sabendo que a sua adversária morrera, a raposa quis certificar-se se era verdade. 
Dirigiu-se com muita cautela para o lugar onde o corpo se achava, e, chegando perto, 
perguntou: 
— Então a onça está morta de verdade? 
— Está, respondeu o macaco. 
— Ela já arrotou? perguntou a raposa. 
— Ainda não, disse o lagarto. Por quê? Quando a gente morre, costuma arrotar? 
— Pois você não sabia? O meu defunto avô, quando faleceu, arrotou três vezes, 
respondeu a raposa. 
A onça ouvindo aquilo, arrotou. 
— Os mortos não arrotam, exclamou a raposa, correndo. 
Desesperada por ver que o seu plano falhara, a onça levantou-se, e desistiu da 
vingança. 
Dsiponível em: 
<https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregad 
o+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/> 
Acesso em: 21/09/2017 
 
Nesse texto, o trecho “Quando a gente morre, costuma arrotar?”, evidencia a fala de 
qual personagem? 
A) Do macaco. 
B) Do lagarto. 
C) Da onça. 
D) Da raposa. 
De acordo com esse texto, qual foi o motivo pelo qual a raposa inventou uma história? 
A) Para se livrar da onça. 
B) Porquequeria pegar o lagarto. 
C) Para ganhar uma competição. 
D) Para descobrir se a onça estava morta. 
No trecho “... a onça nunca pôde agarrá-la.” (l. 4), o termo em destaque refere-se 
A) ao lagarto. 
B) ao macaco. 
C) à vingança 
D) à raposa. 
Texto 35 
TOTAL DE PALAVRAS 168 
TEMPO: 01 MINUTO E 20 SEGUNDOS 
ATÉ 04 ERROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
20 
O ANEL MÁGICO 
 
Tão dócil, meigo e de melhor índole, ninguém havia como o Carlito, e por isso toda 
a gente o estimava. Os próprios bichos queriam-lhe muito, porque ele lhes não fazia mal 
algum, de modo que tinha amigos em toda a parte. 
Crescendo, ficando mocinho, Carlito nem por isso perdeu as suas qualidades e o 
seu excelente coração. 
Uma vez, estava ele à porta de casa, quando viu passar um velhinho, tão velho e 
parecendo tão enfermo, que mal podia caminhar. O rapaz saiu à rua, deu o braço ao 
velho, e trouxe-o para dentro, servindo-lhe de jantar, até que, restabelecido, criou forças 
e pôde caminhar. 
— Já que és tão bom moço, dou-te este anel de condão. Com ele conseguirás tudo 
quanto quiserdes, bastando enfiá-lo no dedo, e formular o desejo. 
Carlito, achou-se possuidor de tão precioso objeto, vendo que nada mais tinha a 
recear, foi correr mundo. 
Durante muitos anos viajou por terra e por mar, em quase todos os países do 
mundo, chegando finalmente à Arábia. 
Aí, passeando em uma das cidades, teve o ensejo de ver Ercília, formosa filha de 
um importante chefe de tribo. 
Loucamente apaixonado, foi pedi-la, em casamento[... 
Como no primeiro dia, fez extraordinários prodígios de bravura. Abriu caminho por 
entre as cerradas fileiras inimigas [...] Estava terminada a guerra. 
O chefe da tribo árabe, encantado com Carlito, não demorou o seu casamento 
com Ercília. 
Disponível em 
<https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregad 
o+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/> 
Acesso em: 21/09/2017 
 
 
De acordo com esse texto, Carlito ganhou um anel mágico porque 
A) era um ótimo filho. 
B) era um bom moço. 
C) fez extraordinários prodígios. 
D) se apaixounou por Ercília. 
Esse texto é 
A) uma conto. 
B) uma fábula. 
C) uma notícia. 
D) um relato. 
 
 
 
Texto 36 
TOTAL DE PALAVRAS 230 
TEMPO: 02 MINUTOS E 04 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
 
 
 
Nesse texto, o trecho em que a expressão sublinhada apresenta uma ideia de tempo é 
A) “Abriu caminho por entre as cerradas fileiras inimigas” (l. 19) 
B) “Carlito, achou-se possuidor de tão precioso objeto,...” (l. 12) 
C) “Durante muitos anos viajou por terra e por mar,...” (l. 14) 
D) “Loucamente apaixonado, foi pedi-la, em casamento” (l. 18) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25 
 
 
 
 
30 
UM RAIO DE SOL 
 
Uma formosa manhã de maio, limpa, alegre, fresca, perfumada, é um dos maiores 
encantos da natureza. 
Em uma dessas lindas manhãs de primavera, bem cedo, ainda à hora em que o sol 
se faz anunciar pelos seus primeiros raios, Helena, ainda dormia! Como sorri em algum 
sonho alegre! Ainda ninguém entrou no quarto dela, e apesar disto, a Heleninha já hoje 
recebeu um beijo. [...] Foi um raio de sol que, penetrando por uma fenda, passou nos 
lábios de Helena, e ficou todo espantado por encontrar uma menina ainda a dormir. Mas, 
de repente, Helena acorda, esfrega os olhos, relanceia a vista por todos os lados para 
ver quem a acordou, e dá com o raio de sol. 
— Raiozinho brilhante, disse-lhe ela, quem sabe mesmo se já trabalhaste muito 
esta manhã? 
— É verdade que sim, respondeu o raio, já hoje trabalhei muito. Quando meu pai 
me despede não dá licença que me divirta, e tem razão, porque eu, quando estou mais 
contente, é quando trabalho. 
— Teu pai? Mas quem é teu pai? 
— É o sol. Mora lá em cima, muito alto, no céu. Os filhos são os raios do sol meus 
irmãos, que à minha semelhança, alumiam e aquecem a terra. 
— Mas, tornou Helena, teus irmãos poderiam entrar contigo no quarto? 
— De modo nenhum; a fenda era estreitíssima. Só eu pude passar.[...] 
— Eu queria que tu, disse Helene, me contasses tudo o que tens feito e o que viste 
no teu passeio esta manhã. 
— Oh! já vi muitas coisas. Não posso contar todas; mas, se gostas dir-te-ei 
algumas. Quanto rompi da montanha, entrei numa floresta, e dei claridade a uma família 
de cotias que se recolhiam à toca, e pareciam alegríssimas; naturalmente tinham dançado 
toda a noite em algum gramado. Na mesma floresta alumiei um ninho de sabiás negros. 
A mãe, mal me viu, acordou o marido, depois os filhinhos, e todos a um tempo, 
principiaram a cantar.[...] 
— Oh! conta-me ainda mais alguma coisa, disse a pequenina. Não vistes crianças 
esta manhã? 
— Ora, se vi! e muitas! Levantaram-se bem cedo.[...] 
— Lindo raio, obrigada por tantas coisas boas que hoje me ensinaste. Se voltares 
amanhã, à mesma hora, eu te prometo que não me hás de encontrar na cama; 
aproveitarei a tua formosa luz para continuar a minha tarefa. 
Dizendo isto, Helena levantou-se e foi abrir a janela de par em par[...] 
Disponível em: 
<https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregado 
+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/> Acesso 
em: 21/09/2017 
 
Texto 37 
TOTAL DE PALAVRAS 391 
TEMPO: 03 MINUTOS E 19 SEGUNDOS 
ATÉ 08 ERROS 
 
 
 
No trecho “Na mesma floresta alumiei um ninho de sabiás negros.” (l. 25-26), a palavra 
em destaque é o mesmo que 
A) acordar. 
B) encantar. 
C) fantasiar. 
D) iluminar. 
Nesse texto, o trecho “...mas, se gostas dir-te-ei algumas.” (l. 22-23), é um exemplo de 
linguagem 
A) científica. 
B) formal. 
C) informal. 
D) técnica. 
Qual é o assunto desse texto? 
A) as aventuras de uma menina dorminhoca. 
B) uma menina que acordava tarde. 
C) os maiores encantos da natureza. 
D) o encontro de uma menina e o raio de sol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25 
HOTEL TRANSYLVÂNIA 
 
Conde Drácula é o proprietário e o criador do Hotel Transilvânia, um hotel cinco 
estrelas onde os monstros ao redor do mundo se refugiam para se esconderem dos seres 
humanos. Ele convida alguns dos mais famosos monstros,[...] para comemorar o 
aniversário de 118 anos da sua filha Mavis. No entanto, ela prefere explorar o mundo com 
a permissão do seu pai, porém a aldeia para qual ela se dirige é na verdade uma farsa 
elaborada por ele para assustá-la e convencê-la de que os humanos são perigosos. 
Contudo, isso acidentalmente atrai um jovem viajante chamado Jonathan, enquanto 
explorava a floresta e segue os empregados do hotel. Quando ele entra no seu 
estabelecimento, Drácula desesperadamente tenta escondê-lo e disfarça-o dizendo que 
ele se chama Johhnystein e que é parente da mãe de Frankenstein. Eventualmente, 
alguns dos monstros notam Jonathan, forçando Drácula a dizer que ele estava lá para 
ajudar a organizar a festa de Mavis a partir de uma perspectiva de alguém jovem. [...] 
O chefe Quasimodo Wilson, porém, percebe que Jonathan é um humano e captura-
o para cozinhá-lo, o que leva Drácula a interferir e paralisá-lo com mágica. Eventualmente, 
afesta de aniversário acontece e é um grande sucesso, até Drácula se irritar com o beijo 
entre Mavis e Jonathan. Nisso, ele acaba por deixar escapar que enganou Mavis com a 
falsa vila e ela fica indignada por ter sido manipulada por seu pai.[...] 
Desejando desfazer o seu erro, Drácula convence os seus amigos a ajudá-lo a 
encontrar Jonathan e até arrisca ser destruído ao aventurar-se na luz do dia para fazer 
isso. Ao saber que ele embarcou num voo para deixar Transilvânia, eles correm atrás dele 
por uma rua onde está a decorrer um festival. [...] 
Mais tarde, Drácula reúne Mavis e Jonathan, que diz que ele é o "tchan" dela e 
conta o motivo pelo qual teve que rejeitá-la antes. Drácula aceita o relacionamento entre 
eles, e o hotel tem uma outra festa para comemorar a liberdade de sua filha antes dos 
dois partirem numa viagem. 
Diponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Hotel_Transylvania/> Acesso em:21/09/2017 
 
De acordo com esse texto, Drácula fica irritado 
A) ao ver o beijo entre Mavis e Jonathan. 
B) ao ver o hotel ser invadido por humanos. 
C) quando Jonathan entra em seu estabelicimento. 
D) quando Qausimodo tenta cozinha Jonathan. 
 
 
 
 
 
 
Texto 38 
TOTAL DE PALAVRAS 338 
TEMPO: 02 MINUTOS E 42 SEGUNDOS 
ATÉ 08 ERROS 
 
 
 
No trecho “No entanto, ela prefere explorar o mundo...” (l. 4), o termo em destaque dá 
ideia de 
 
A) afirmação. 
B) conclusão. 
C) negação. 
D) oposição. 
 
No último parágrafo, a palavra “tchan” (l. 24), é um exemplo de 
A) linguagem científica. 
B) linguagem formal. 
C) linguagem informal. 
D) linguagem técnica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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30 
 
O cágado e seu companheiro urubu foram convidados para uma festa no céu. O 
urubu, querendo debicá-lo, disse: 
— Então, compadre cágado, já sei que vai à festa e eu quero ir em sua 
companhia. 
— Pois não, respondeu o outro, contanto que você leve a sua viola. 
Separaram-se, ficando o urubu de ir à casa do cágado, para irem juntos. 
No dia seguinte, logo muito cedo, o urubu apareceu. O cágado estava à janela, e 
assim que o viu voando, escondeu-se. 
O outro entrou, e foi a mulher quem o recebeu. Convidou-o a passar para a sala 
de jantar. 
— Venha cá para dentro tomar uma xícara de café. Deixe aí a sua violinha, que 
ninguém a quebra. 
O cágado, assim que o urubu passou, meteu-se dentro da viola. 
— E seu marido, comadre? 
— Ora, mandou pedir mil desculpas, mas já foi adiante. 
O urubu, acabando o café, pegou na viola sem nada desconfiar, abriu vôo e 
chegou ao céu. 
Perguntaram-lhe pelo cágado, sabendo que haviam combinado vir juntos. 
— Qual! Pois vocês pensam que ele vem? Quando lá embaixo ele nem sabe 
andar, quanto mais voar! 
Pilhando-o distraído, o cágado saiu da viola e apareceu no meio dos outros, que 
se admiraram muito ao vê-lo. 
Dançaram e brincaram até tarde. 
Acabada a festa, usando do mesmo estratagema, o cágado meteu-se dentro da 
viola. 
O urubu descia voando, quando o cágado se mexeu sem querer. 
— Ah! é assim que você sabe voar? Pois voa mais depressa, exclamou o 
companheiro virando a caixa. 
O cágado despenhou-se daquela imensa altura, e, quando vinha cegando à terra, 
vendo que ia se esborrachar sobre uma pedra, começou a berrar: 
— Arreda, pedra, senão eu te esborracho! 
Quem caiu foi ele, que se achatou completamente, ficando com a forma que ainda 
hoje conserva. 
Disponível em: 
<https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregado 
+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/> Acesso 
em: 21/09/2017 
 
 
 
Texto 39 
 O CÁGADO E O URUBU 
TOTAL DE PALAVRAS 293 
TEMPO: 02 MINUTOS E 09 SEGUNDOS 
ATÉ 06 ERROS 
 
 
 
 
Nesse texto, quem conta a história é 
A) o cágado. 
B) o urubu. 
C) a mulher. 
D) o narrador. 
 
De acordo com o texto, ao descobrir o cágado na viola o urubu virou a caixa para 
A) ensiná-lo a voar. 
B) competir com ele. 
C) dá-lhe uma lição. 
D) fazê-lo pedir desculpas. 
No trecho “— Arreda, pedra, senão eu te esborracho!” (ℓ. 30), a palavra em destaque 
sugere que a pedra 
A) seria queimada. 
B) seria esmagada. 
C) ficaria furada. 
D) ficaria suja. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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35 
A PRINCESA ADIVINHA 
 
Luísa era uma princesa, que tinha tudo quanto pode haver de mais formoso. Quem 
a via, ficava logo perdido de amores. 
Pretendentes sem conta, todos os reis da terra, apareceram, pedindo-a em 
casamento. Luísa recusou-os, declarando que só se casaria com o homem, fosse quem 
fosse, capaz de fazer uma adivinhação que ela não conseguisse decifrar. 
Sabendo disso, um rapaz, conhecido como Zé Tolinho, quis ver se obtinha aquele 
impossível[...] 
Saiu de casa, em companhia de uma cachorra chamada Pita, levando um pedaço 
de pão, que a madrasta lhe dera. [...] 
Sentindo fome, estava para trincar o pão, quando se lembrou que a madrasta podia 
tê-lo envenenado. 
Para experimentar deu-o à cadelinha, que caiu morta no mesmo instante. 
Estava a enterrar o pobre animalzinho, e ia pô-lo no buraco que cavara, mas não 
teve tempo: uma nuvem de urubus desceu, e alguns, mais ousados, devoraram-na de 
pronto [...] 
Tolinho caminhou adiante, levando os urubus mortos. 
Chegando a uma casa que havia à beira da estrada, três bandidos tomaram-lhe à 
força os urubus. Havia muitos dias que se achavam foragidos da polícia, e morriam de 
fome. Atiraram-se aos urubus, julgando que eram galinhas, e morreram envenenados. 
Vendo-os mortos, Tolinho escolheu a melhor espingarda, e prosseguiu na jornada. 
Um pouco mais longe avistou um macaco trepado sobre uma árvore. Apontou a 
espingarda, fez fogo, mas errou o tiro, indo porém matar uma pomba-rola que não vira. 
Depenou-a, assou-a, fazendo fogo com a madeira conhecida como santa-cruz, e 
comeu-a. Sentia sede, e não tendo água, aparou o suor que lhe escorria do rosto, e 
bebeu-o. 
Terminado o frugal jantar, marchou pelo caminho em fora, encontrando um cavalo 
morto, levado pela correnteza do rio, enquanto os urubus o comiam. 
Meia légua mais além, reparou que um burro escavava o chão, até encontrar uma 
panela com dinheiro, ali enterrada. Apanhou o dinheiro, montou no animal e chegou ao 
palácio. 
Quando Luísa soube que um novo pretendente se apresentava, marcou a hora para 
a audiência. 
No salão principal do régio paço, perante a corte, na presença dos maiores sábios, 
e mais ilustres literatos, Tolinho compareceu, e propôs o enigma... 
Em vão Luísa tentou adivinhar o enigma. 
Não o conseguindo, cumpriu a sua palavra, desposando Tolinho. 
Disponível em: 
<https://books.google.com.br/books?id=ifjrAQAAQBAJ&pg=PT144&lpg=PT144&dq=zen%C3%B3bio+era+empregado 
+da+limpeza+p%C3%BAblica&source=bl&ots=ESpmi8SDDC&sig=4KPBJi_iLj8K--tYJPM7TD4T-E4&hl=pt-/> Acesso 
em: 21/09/2017 
 
Texto 40 
TOTAL DE PALAVRAS 369 
TEMPO: 03 MINUTOS 
ATÉ 08 ERROS 
 
 
 
No trecho “Vendo-os mortos, Tolinho escolheu a melhor espingarda,...” (ℓ. 20), o 
termo destacado refere-se 
A) aos pretendentes. 
B) aos urubus. 
C) aos bandidos. 
D) aos sábios 
 
No trecho“...declarando que só se casaria com o homem,...” (ℓ. 4) o termo sublinhado 
da ideia de 
A) afirmação. 
B) condição. 
C) modo. 
D) tempo. 
 
Essa história termina quando 
A) Luiza casa-se com um de seus pretendentes que eram reis. 
B) Luiza faz um anúncio sobre a condição para se casar um pretendente. 
C) Luiza não adivinha o enigma de Zé Tolinho e casa-se com ele. 
D) Luiza consegue adivinhar o enigma de Zé Tolinho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO/ GABARITO 
TEXTO 01: OVO FRITO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 13 GABARITO (A) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 13 GABARITO (C) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 25 GABARITO (C) 
TEXTO 02: O PORQUINHO E O RATO NA GANGORRA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 23 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 18 GABARITO (B) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 13 GABARITO (D) 
TEXTO 03: JUNTA, SEPARA E GUARDA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 27 GABARITO (B) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 14 GABARITO (B) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 26 GABARITO (C) 
TEXTO 04: A HISTÓRIA DO MICROSCÓPIO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 18 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 25 GABARITO (D) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 13 GABARITO (D) 
TEXTO 05: COMO SE PRODUZEM FRUTAS FORA DE ÉPOCA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 18 GABARITO ( A) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 26 GABARITO (D) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 22 GABARITO ( D) 
TEXTO 06: O BURRO E O CÃO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 21 GABARITO (B) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 14 GABARITO (D) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 13 GABARITO (D) 
TEXTO 07: TORMENTO NÃO TEM IDADE 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 23 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 16 GABARITO (B) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 14 GABARITO (B) 
TEXTO 08: A MENINA CORAJOSA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 19 GABARITO (D) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 23 GABARITO (C) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 26 GABARITO (D) 
TEXTO 09: DEU RATO NA BIBLIOTECA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 15 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 14 GABARITO (D) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 27 GABARITO (B) 
TEXTO 10: VERDE QUE RENASCE DAS CINZAS 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 19 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 25 GABARITO (A) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 18 GABARITO (C) 
TEXTO 11: FUGA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 14 GABARITO (D) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 14 GABARITO (C) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 25 GABARITO (B) 
 
 
TEXTO 12: A MENTIRA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 23 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 18 GABARITO (B) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 14 GABARITO (D) 
TEXTO 13: TUBARÕES PREFEREM BANHISTAS QUE USAM PRETO E 
BRANCO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 29 GABARITO (B) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 22 GABARITO (B) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 14 GABARITO (B) 
TEXTO 14: A MENTIRA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 25 GABARITO (D) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 14 GABARITO (C) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 27 GABARITO (D) 
TEXTO 15:OPERAÇÃO RANGO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 13 GABARITO (D) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 29 GABARITO (A) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 29 GABARITO (D) 
TEXTO 16: ALÔ ... É DO HOSPITAL? 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 28 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 19 GABARITO (D) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 23 GABARITO (C) 
TEXTO 17: DE BEM COM A VIDA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 26 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 19 GABARITO (A) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 14 GABARITO(C) 
TEXTO 18:MENINA RÃ QUER CONHECER O SOL 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 23 GABARITO (B) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 13 GABARITO (A) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 26 GABARITO (C) 
TEXTO 19: O VERDE QUE AQUECE 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 18 GABARITO (A) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 13 GABARITO (B) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 22 GABARITO (D) 
TEXTO 20: A LINDA FOLHINHA DE OUTONO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 13 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 21 GABARITO (A) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 23 GABARITO (A) 
TEXTO 21: É SIRI, É BEBÊ, É CORDA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 23 GABARITO (A) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 27 GABARITO (B) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 13 GABARITO (B) 
TEXTO 22: CURAÇÃO, UM SIMPÁTICO E COLORIDO PARAÍSO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 13 GABARITO (B) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 19 GABARITO (C) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 25 GABARITO (C) 
 
 
TEXTO 23: O GAMBÁ 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 15 GABARITO (B) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 25 GABARITO (C) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 13 GABARITO (C) 
TEXTO 24: DIA MUNDIAL DA ÁGUA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 19 GABARITO (D) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 22 GABARITO (C) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 29 GABARITO (B) 
TEXTO 25: UNIVERSIDADE MONSTROS 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 18 GABARITO (D) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 29 GABARITO (C) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 25 GABARITO (B) 
TEXTO 26: COMO SURGIU O DINHEIRO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 22 GABARITO (B) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 13 GABARITO (D) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 26 GABARITO (B) 
TEXTO 27: NA ORIGEM, COMO DE HÁBITO, UM POUCO DE CHINA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 18 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 13 GABARITO (C) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 26 GABARITO (D) 
TEXTO 28: O VIOLINO MÁGICO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 21 GABARITO (D) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 13 GABARITO (C) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 25 GABARITO (D) 
TEXTO 29: O BOM JUIZ 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 23 GABARITO (A) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 29 GABARITO (B) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 26 GABARITO (C) 
TEXTO 30: O MACACO E O MOLEQUE 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 15 GABARITO (A) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 29 GABARITO (B) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 19 GABARITO (A) 
TEXTO 31: O DR. GRILO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 26 GABARITO (B) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 23 GABARITO (A) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 19 GABARITO (D) 
TEXTO 32: A CASA MAL-ASSOMBRADA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 21 GABARITO (A) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 23 GABARITO (D) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 24 GABARITO (A) 
TEXTO 33: OS TRÊS MINISTROS 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 29 GABARITO (B) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 26 GABARITO (D) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 18 GABARITO (D) 
 
 
 
TEXTO 34: A MOÇA DO LIXO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 23 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 27 GABARITO (A) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 19 GABARITO (A) 
TEXTO 35: A ONÇA E A RAPOSA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 23 GABARITO (B) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 14 GABARITO (D) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 25 GABARITO (A) 
TEXTO 36: O ANEL MÁGICO 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 13 GABARITO (B) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 21 GABARITO (A) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 26 GABARITO (C) 
TEXTO 37: UM RAIO DE SOL 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 15 GABARITO (D) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 29 GABARITO (B) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 18 GABARITO (D) 
TEXTO 38: HOTEL TRANSYLVÂNIA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 13 GABARITO (A) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 26 GABARITO (D) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 29 GABARITO (C) 
TEXTO 39: O CÁGADO E O URUBU 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 23 GABARITO (D) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 14 GABARITO (C) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 15 GABARITO (B) 
TEXTO 40: A PRINCESA ADIVINHA 
QUESTÃO 01 DESCRITOR 25 GABARITO (C) 
QUESTÃO 02 DESCRITOR 26 GABARITO (B) 
QUESTÃO 03 DESCRITOR 23 GABARITO (C)

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