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MODULO 04

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Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Estudos Ambientais e 
Saneamento Urbano
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Aula Passada
✓ Aquecimento Global
✓ Efeito Estufa
o Protocolo de Quioto
✓ COP 21
o Acordo de Paris
✓ Perda de Biodiversidade
o Causas (Destruição de Habitats, Poluição, etc.)
✓ Recursos Hídricos
o Impactos nos Recursos Hídricos
✓ Contaminação x Poluição
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Exercícios
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Exercício 01
A concentração de gás carbônico (CO2) na atmosfera vem aumentado gradativamente. O
Protocolo de Quioto tem como objetivo forçar os países a tomarem medidas que
reduzam suas emissões do gás. O principal culpado pelo aumento do CO2 na atmosfera é
a queima de petróleo e seus derivados (o gás do isqueiro, por exemplo). Neste caso, não
existe um processo reverso, capaz de retirar o CO2 liberado na atmosfera e transportá-lo
de volta para os reservatórios de combustíveis fósseis. Com o Protocolo de Quioto, este
caminho de mão única, do petróleo para a atmosfera, vai ter de pagar pedágio. Para
liberar CO2 na atmosfera, o poluidor terá de comprar este direito de quem for capaz de
retirá-lo da atmosfera. Uma das consequências do Efeito Estufa é:
a) O aumento das emissões de CO2.
b) O aumento das calotas polares.
c) O aumento do nível dos oceanos.
d) A aceleração do deslocamento das placas tectônicas
e) A diminuição da temperatura da Terra.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Exercício 02
Para reduzir o impacto negativo das fontes de poluição sobre o ambiente aquático,
devemos:
I. Evitar a liberação de esgotos sem tratamento nos cursos d’água.
II. Incentivar a construção de aterros sanitários para a deposição de lixo.
III. Exigir apenas a liberação de lixo biodegradável nos mananciais de água.
IV. Estimular as indústrias a instalarem equipamentos que diminuam o grau de
toxicidade de seus efluentes líquidos.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão corretas:
a) Somente I, II e III
b) Somente I, II e IV
c) Somente I, III e IV
d) Somente II, III e IV
e) I, II, III e IV
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Exercício 03
Os resíduos domiciliares eram considerados como de pequeno risco para o ambiente. Atualmente,
seja pela introdução de novos produtos na vida moderna, seja pelo maior conhecimento dos
impactos de determinados materiais no ambiente ou pela quantidade crescente dos mesmos,
considera-se que os resíduos sólidos domiciliares representam uma ameaça à integridade do
ambiente e contêm itens que podem ser classificados como perigosos. Por isso, pode-se afirmar que:
a) Pilhas e baterias, óleo de motor, tintas, pesticidas, solventes e produtos de limpeza são
componentes comuns dos resíduos domiciliares e pequenas concentrações de tais resíduos têm
efeitos potenciais deletérios à saúde humana e ao ambiente.
b) A determinação das características químicas e ambientais dos resíduos, da sua composição
qualitativa e quantitativa é o ponto de partida para o projeto de um sistema adequado de
gerenciamento.
c) Os benefícios da reciclagem não são identificados pela população. Ao contrário do que acontece
em países desenvolvidos, a coleta seletiva pode inviabilizar economicamente os custos
materiais.
d) Uma das políticas públicas estabelecidas pelo governo do Estado de São Paulo é até 2012 reduzir
em até 30% os resíduos sólidos domésticos.
e) resíduos de pilhas e baterias são exemplos de materiais pesados que, se incorporados à cadeia
produtiva, podem causar problemas como o saturnismo.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Exercício 04
Os usos da água são divididos em duas modalidades. Marque C para o uso consuntivo ou N
para o uso não consuntivo.
( ) Hidroelétrica; ( ) Abastecimento público de água; ( ) Disposição de dejetos; ( ) Piscicultura; ( )
Dessedentação; ( ) Irrigação de lavoura; ( ) Pesca; ( ) Navegação.
A sequência está correta em
a) C, N, N, C, N, C, C, C
b) N, N, C, C, N, N, C, C
c) N, C, N, N, C, C, N, N
d) C, C, C, C, N, N, N, N
e) C, C, N, N, C, N, C, C
✓ Usos consuntivos referem-se aos usos que retiram a água de sua fonte natural diminuindo
suas disponibilidades.
✓ Usos não consuntivos referem-se aos usos que retornam à fonte de suprimento
praticamente a totalidade da água utilizada, podendo haver alguma modificação no seu
padrão de disponibilidade.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Exercício 05
Sobre a biodiversidade é correto afirmar que:
a) O tráfico de animais não prejudica a biodiversidade de um determinado
local, visto que a reprodução ocorre com rapidez.
b) A biodiversidade é um conjunto de espécies de animais de um determinado
local, não incluindo a fauna, pois essa não é um organismo vivo.
c) O desenvolvimento urbano e econômico não ocasionou nenhuma perda
para a biodiversidade em âmbito mundial.
d) A biodiversidade é o conceito que abrange todas as formas de vida na
natureza, incluindo as espécies animais, vegetais e os micro-organismos.
e) A retirada de uma determinada espécie de seu habitat natural não altera a
cadeia alimentar, pois outros animais poderão ocupar a sua função.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Exercício 06
(UFPI) Preservar a biodiversidade constitui uma das condições básicas para manter os
ambientes sadios no nosso planeta. Essa afirmação refere-se a uma preocupação:
a) Mundial, porque as espécies levaram milhões de anos para se desenvolverem e
muitas delas podem desaparecer do mundo em poucas décadas, se a poluição e o
desmatamento indiscriminado tiverem continuidade.
b) Regional, porque o desaparecimento de espécies de animais pode ser responsável
por problemas alimentares e pelo aumento de pragas, pela ruptura da cadeia
alimentar, em algumas regiões do mundo.
c) Apenas para os Estados Unidos e países da Europa que já destruíram quase
totalmente suas florestas, por terem desenvolvido seu setor industrial há muito
tempo.
d) Apenas para países e regiões que se organizaram politicamente em espaços áridos
ou semiáridos, como a Namíbia e o Nordeste do Brasil, que dependem do pouco
que resta de seus ecossistemas.
e) Apenas para países que utilizam uma tecnologia altamente desenvolvida, que
precisam de organismos vivos como fonte original dos princípios ativos.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Introdução
✓ Todo cidadão precisa de condições adequadas e saudáveis no seu
dia a dia: ar com baixos índices de poluição, água farta e pura para
saciar sua sede e higiene pessoal; uma cidade bonita, limpa e
arborizada, com saneamento, segurança e equipamentos para seu
lazer, entre outras necessidades que garantam a sua qualidade de
vida.
✓ Antigamente havia a noção de três tipos de bens: públicos, de uso
comum do povo (ruas, praças, estradas, rios e mares) e privados.
Percebeu-se que além dos bens do Primeiro e Segundo Setor (bens
públicos e privados) havia o bem ambiental, primeiro bem,
patrimônio social, garantia de uma vida saudável.
✓ Os recursos naturais não eram inesgotáveis. Se não houvesse uma
relação de equilíbrio com o meio ambiente, os homens estariam
ameaçados, assim como nosso planeta.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Introdução
✓A evolução e conscientização da sociedade
resultaram no conceito de “responsabilidade
social”: somos todos responsáveis em nossa
sociedade: Estado, iniciativa privada e coletividade.
Esta transformação social fez surgir o Terceiro
Setor: associações e entidades civis, também
conhecidas por ONGs (Organizações não
Governamentais: conceitonorte americano).
✓Dentro do conceito de responsabilidade social está
inserida nossa obrigação em relação ao meio
ambiente.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Introdução
✓ A primeira ideia que vem à nossa mente relaciona-se ao
meio ambiente natural: ar, água, solo, fauna e flora. Mas, o
homem evoluiu, passando a viver em sociedade,
construindo cidades, alterando o habitat natural. Mesmo
vivendo em meio à natureza, temos recursos artificiais, tais
como: energia elétrica, gás, telefonia, etc.
✓ Desta forma, além do primeiro conceito de meio ambiente,
que é o natural, passamos a conviver com o ambiente
artificial, onde há a interferência do homem, contrapondo-
se ao primeiro, que é a natureza em si mesma. Uma casa,
por mais simples, traduz a ideia do meio ambiente
artificial: a interferência do homem se fez presente.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Introdução
✓ O homem no seu processo evolutivo passou a cultivar valores
importantes para sua identidade cultural: música, danças,
artesanato, etc. Cada grupo se identificava e se diferenciava dos
demais pelos seus próprios costumes culturais.
✓ Temos, assim, o meio ambiente cultural, relacionado às
manifestações culturais de um grupo regional ou nação: quando
pensamos em determinada nação, intuitivamente lembramos
de sua cultura: música, danças, comidas, artes, etc.
✓ Como último conceito, também decorrente da evolução
humana, há o meio ambiente do trabalho. Onde há esforço
físico e/ou intelectual para gerar renda e sustento, existe meio
ambiente do trabalho, não importando qual relação jurídica de
trabalho: autônomo, avulso, assalariado, cooperado, etc.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Introdução
✓O bem ambiental, por ser patrimônio social do
povo, é de toda a coletividade, que é detentora
do direito de usá-lo de modo responsável,
devendo preservá-lo, não podendo destruí-lo,
não só para o presente, mas para as futuras
gerações.
✓Nem mesmo o Poder Público tem o direito de
dispor livremente dos bens ambientais, muito
menos destruí-los, a qualquer pretexto, sendo
mero gestor deste patrimônio coletivo.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Desenvolvimento Sustentável
✓ O descontrole predador, originado no modo irresponsável de ação de
entidades públicas e privadas, resultou na degradação da qualidade de
vida, em todas as camadas da população, com maior rigor nos pobres. O
homem chegou à conclusão óbvia: se preservar e recuperar o meio
ambiente, poderá usufruir de forma satisfatória dos recursos naturais,
sem esgotá-los, ganhando qualidade de vida.
✓ O conceito de desenvolvimento sustentável está compreendido no artigo
225 da Constituição Federal, ao dispor que cabe à coletividade o dever
de defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras
gerações.
✓ Além da garantia da própria sobrevivência dos seres vivos e do homem, a
preservação da natureza é rentável sob o ponto de vista econômico.
✓ Preservada, a natureza renderá frutos para o homem e a coletividade,
como fonte de vida e recursos econômicos, ou seja, precisamos do
desenvolvimento sustentável, ao invés do “progresso predador”.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Desenvolvimento Sustentável
✓ Seria praticamente impossível preservar a natureza negando o progresso
e a evolução da humanidade, mas também seria condenar todas as
formas de vida na Terra se o homem continuasse a utilizar os recursos
naturais de forma predadora e incontrolável.
✓ O ser humano precisa tornar-se harmônico dentro desse contexto,
utilizando a cultura do desperdício, traduzida pelos três erres: reduzir,
reutilizar e reciclar.
✓ Por outro lado, a atividade industrial e comercial nas cidades tem que
minimizar ao máximo o impacto sobre nossos recursos ambientais no
controle da emissão de gases poluentes, destinação dos resíduos sólidos,
etc.
✓ A Lei 9.605/1998, Lei dos Crimes Ambientais, inovou nosso ordenamento
jurídico, com a preocupação com o desenvolvimento sustentável,
tipificando como crimes ambientais ações predatórias em relação à:
flora, fauna, assim como a poluição.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Lei dos Crimes Ambientais
✓ Seria praticamente impossível preservar a natureza negando o progresso e a
evolução da humanidade, mas também seria condenar todas as formas de
vida na Terra se o homem continuasse a utilizar os recursos naturais de
forma predadora e incontrolável.
✓ O ser humano precisa tornar-se harmônico dentro desse contexto, utilizando
a cultura do desperdício, traduzida pelos três erres: reduzir, reutilizar e
reciclar.
✓ Por outro lado, a atividade industrial e comercial nas cidades tem que
minimizar ao máximo o impacto sobre nossos recursos ambientais no
controle da emissão de gases poluentes, destinação dos resíduos sólidos, etc.
✓ A Lei 9.605/1998, Lei dos Crimes Ambientais
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm), inovou nosso
ordenamento jurídico, com a preocupação com o desenvolvimento
sustentável, tipificando como crimes ambientais ações predatórias em
relação à: flora, fauna, assim como a poluição.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Lei dos Crimes Ambientais
✓ Antes da sua existência, a proteção ao meio ambiente era um grande
desafio, uma vez que as leis eram esparsas e de difícil aplicação. Outro
problema eram as inconsistências na aplicação de penas.
✓ Com o surgimento da Lei de Crimes Ambientais, a legislação ambiental no
que toca à proteção ao meio ambiente é centralizada. As penas agora têm
uniformização e gradação adequadas e as infrações são claramente
definidas.
✓ Contrário ao que ocorria no passado, a lei define a responsabilidade das
pessoas jurídicas, permitindo que grandes empresas sejam responsabilizadas
criminalmente pelos danos que seus empreendimentos possam causar à
natureza.
✓ Matar animais continua sendo crime, exceto para saciar a fome do agente ou
da sua família; os maus tratos, as experiências dolorosas ou cruéis, o
desmatamento não autorizado, a fabricação, venda, transporte ou soltura de
balões, hoje são crimes que sujeitam o infrator à prisão.
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Áreas de Risco
✓ Áreas de risco são regiões onde é recomendada a não
construção de casas ou instalações, pois são muito expostas a
desastres naturais, como desabamentos e inundações. Essas
regiões vêm crescendo constantemente nos últimos 10 anos,
principalmente devido à própria ação humana.
✓ No Brasil, vêm sendo realizados vários projetos no sentido de
reestruturação de algumas áreas, conscientização da população,
etc. As principais áreas de risco são encostas de morros
inclinados ou à beira de rios. Existem vários serviços de
assistência à população em casos de emergência. A principal
instituição responsável pelo monitoramento das áreas de risco é
a Defesa Civil.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Áreas de Risco
✓ Na prevenção aos desastres naturais, inúmeras medidas podem ser adotadas.
Englobam-se em dois grandes grupos: o das medidas estruturais e o das não
estruturais.
o As medidas estruturais correspondem às obras que podem ser implantadas
visando a correção e/ou prevenção dos problemas decorrentes de
enchentes.
o As medidas não estruturais são aquelas em que se procura reduzir os danos
ou as consequências das inundações, não por meio de obras, mas pela
introdução de normas, regulamentos e programas que visem, por exemplo,
o disciplinamento do uso e ocupação do solo, a implementação de sistemas
de alerta e a conscientização da população para a manutenção dos
dispositivos de drenagem.
✓ As de maior eficiência, sem dúvida, estãono primeiro grupo, entretanto, a
maioria inviabilizada pelo seu alto custo, já que traduzem-se na execução de
obras complexas e que exigem alta tecnologia. A tecnologia está disponível o
Estado de São Paulo, existindo porém, a barreira dos recursos financeiros
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Áreas de Risco
✓ As medidas estruturais compreendem as obras de engenharia, que
podem ser caracterizadas como medidas intensivas e extensivas. As
medidas intensivas, de acordo com seu objetivo, podem ser de quatro
tipos:
o De aceleração do escoamento: canalização e obras correlatas;
o De retardamento do fluxo: reservatórios (bacias de detenção/
retenção), restauração de calhas naturais;
o De desvio do escoamento: tuneis de derivação e canais de desvio;
o Que englobem a introdução de ações individuais visando tornar as
edificações a prova de enchentes.
✓ Por sua vez, as medidas extensivas correspondem aos pequenos
armazenamentos disseminados na bacia, a recomposição de cobertura
vegetal e ao controle de erosão do solo, ao longo da bacia de drenagem.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Áreas de Risco
✓ Em contraposição as medidas estruturais, que podem criar uma sensação
de falsa segurança e até induzir a ampliação da ocupação das áreas
inundáveis, as ações não estruturais podem ser eficazes a custos mais
baixos e com horizontes mais longos de atuação. As ações não estruturais
procuram disciplinar a ocupação territorial, o comportamento de
consumo das pessoas e as atividades econômicas. Considerando aquelas
mais adotadas, as medidas não estruturais podem ser agrupadas em:
o Ações de regulamentação do uso e ocupação do solo;
o Educação ambiental voltada ao controle da poluição difusa, erosão e
lixo;
o Seguro-enchente;
o Sistemas de alerta e previsão de inundações.
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Áreas de Risco
✓Desmatamentos, retirada e uso intensivo de
materiais minerais, mudanças de cursos d’ água,
ocupação de várzeas e encostas, queimadas,
produção e deposição inadequada de lixo,
poluição atmosférica, aplicação de agrotóxicos,
explosão de artefatos nucleares estão entre as
intervenções humanas sobre o planeta. Portanto,
à ação da natureza juntaram-se causas artificiais
geradas pela ocupação desordenada do solo, pela
pobreza social, pela carência de educação e pelos
seus muitos efeitos.
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Fonte: Jornalista Paulo Werner (http://pwdesenhos.blogspot.com.br/2011/01/areas-de-risco.html)
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Fonte: UOL - Deslizamentos de terra mataram 202 pessoas nos últimos 20 anos na Grande SP – 31/01/2017
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Colaterais do Chamado Progresso
✓ A ONU (Organização das Nações Unidas), em
Assembleia Geral realizada em 22 de dezembro de
1989, aprovou a Resolução 44/236, que considerou
1990 como início da Década Internacional para
Redução dos Desastres Naturais (DIRDN), cuja principal
finalidade é a de reduzir perdas de vidas, danos e
transtornos socioeconômicos nos países em
desenvolvimento, provocados por desastres naturais
como escorregamentos, terremotos, erupções
vulcânicas, tsunamis, inundações, vendavais, seca e
desertificação, incêndios, pragas de gafanhotos, além
de outras calamidades de origem natural.
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Colaterais do Chamado Progresso
✓ Somente nas duas últimas décadas, segundo estimativas da própria
ONU, houve três milhões de vítimas e prejuízos econômicos que
ultrapassam vinte e três bilhões de dólares. Segundo a mesma fonte,
as metas principais da Década Internacional são:
o Otimizar as condições que cada país possui para minorar, com
rapidez e eficácia, as consequências dos eventos danosos, dando
ênfase à assistência aos países em desenvolvimento, avaliando
eventuais danos no caso da ocorrência de desastres naturais, além
de criar sistemas de alerta e desenvolver estruturas resistentes a
tais desastres;
o Estabelecer diretrizes e estratégias adequadas à aplicação do
corpus técnico-científico já acumulado sobre o assunto,
considerando, no entanto, as características culturais e econômicas
de cada nação;
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Colaterais do Chamado Progresso
o Estimular atividades científicas e técnicas tendentes a suprir
lacunas críticas do conhecimento, e evitar ou reduzir o
número de perdas de vida humanas e de bens materiais;
o Difundir informações técnicas sobre medidas de avaliação,
prevenção e diminuição dos efeitos dos desastres naturais
existentes, como àquelas que sejam futuramente obtidas;
o Tomar medidas de avaliação, prevenção e diminuição dos
efeitos dos desastres naturais por meio de programas de
assistência técnica e transferência de tecnologia, projetos de
demonstração e atividades de educação e formação
adaptadas ao tipo de desastre e local de sua ocorrência, ao
final buscando aferir o alcance e eficácia de tais iniciativas.
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Colaterais do Chamado Progresso
✓ Dentre os processos naturais mais comuns no Brasil estão os
escorregamentos (deslizamento de terra), as enchentes, as erosões e
as secas, e destes o escorregamento é aquele que mais preocupa pelo
número de vítimas fatais que gerou nas últimas décadas.
✓ Não há porém, nenhuma perspectiva de que essa situação se
modifique, a curto prazo, uma vez que devido à crescente
desigualdade socioeconômica associada ao desemprego, à falta de
moradia, à deseducação, etc., a ocupação de encostas sem os
cuidados necessários tende a aumentar, levando a um consequente
aumento do número de acidentes dessa natureza.
✓ Com base nesta realidade, é necessária uma atuação preventiva de
iniciativa pública ou privada, propiciando às famílias que moram em
áreas de risco condições de "conviver com os riscos, em segurança".
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Chuvas e Deslizamento de Terra
✓ Como prevenir-se das chuvas nas áreas de risco?
o Evitar os cortes verticais do talude (terra);
o Evitar a plantação de bananeiras, é uma planta pesada e de raiz
superficial nas encostas, de preferência ao bambu, plantas mais
leves e de raízes profundas;
o Não jogar lixo nas encostas, córregos e bocas-de-lobo;
o Construir calhas nos telhados, conservando-os limpos;
o Construir canaletas no chão para direcionar a água;
o Manter limpos os ralos, esgotos, galerias, valas, etc.;
o Aterrar buracos que acumulam água;
o Reforçar muros e paredes poucos confiáveis;
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Chuvas e Deslizamento de Terra
o Providenciar a poda ou corte de árvores com risco de queda;
o Incentivar grupos de cooperação entre os moradores em locais
de risco;
o Não construir às margens de cursos d’água, sobre aterros ou
próximas de brejos;
o Construir sempre em nível mais elevado que o curso d’água
mais próximo;
o Observar se as árvores estão ficando inclinadas, se há trincas
novas nas paredes das casas ou no chão e se há movimentação
do terreno;
o Observar se a água da chuva está barrenta e contendo plantas e
troncos, pois poderá ser um sinal de inundação;
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Chuvas e Deslizamento de Terra
✓Órgãos públicos a serem acionados:
o Corpo de Bombeiros - Tem a função de buscas,
salvamento, proteção e resgatede pessoas e objetos
em caso de fato consumado ou de consumação
eminente.
o Defesa Civil Municipal - Realiza vistorias
preventivas, remoção e alojamento de pessoas em
risco, distribuição de alimentos, lonas e barracas.
o Defesa Civil Estadual - Cooperação com as
comissões municipais de defesa civil.
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Chuvas e Deslizamento de Terra
✓ No Brasil, os escorregamentos destacam-se como o tipo de acidente de
origem geológica mais comum que ocorre, principalmente no período das
chuvas, quando muitos eventos dessa natureza tem ocorrido.
✓ Segundo especialistas da Defesa Civil do estado de São Paulo, são diversas as
causas principais do desabamento. Dentre elas, destacam-se as seguintes:
o Declividade e altura excessiva de cortes: atingindo o solo de alteração e
outros fatores condicionantes, a encosta fica suscetível ao desabamento;
o Execução inadequada de aterros: pode gerar novas vias de condução de
água levando à ruptura do aterro e escorregamentos;
o Lançamento e Concentração de águas pluviais: pela ineficiência de
sistemas de drenagem, ocorrem infiltrações por trincas e fissuras,
diminuindo a resistência do solo e provocando a ruptura de solos e
aterros;
o Lançamento de águas servidas: infiltração excessiva de água no solo,
agravada no período de chuvas;
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Chuvas e Deslizamento de Terra
o Vazamento na rede de abastecimento de água: causam saturação
de água no solo e redes improvisadas são ainda mais inadequadas;
o Fossa sanitária;
o Deposição de lixo;
o Remoção indiscriminada da cobertura vegetal: diminui a proteção
ao impacto e às infiltrações pluviais, e as raízes ajudam a conter o
solo.
✓ O trabalho da defesa civil se desenvolve em 4 fases: preventiva,
socorro, assistencial e recuperativa. Seu sistema tem como objetivos
principais planejar e promover a defesa permanente contra desastres,
atuar na eminência e em situações de emergência e prevenir ou
minimizar danos, socorrer e assistir populações atingidas e recuperar
áreas afetadas por desastres.
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Enchentes e Inundações
✓ O problema das inundações em áreas urbanas existe em muitas cidades
brasileiras e suas causas são tão variadas como assoreamento do leito dos
rios, impermeabilização das áreas de infiltração na bacia de drenagem ou
fatores climáticos.
✓ O homem por sua vez procura combater os efeitos de uma cheia nos rios,
construindo represas, diques, desviando o curso natural dos rios, etc.
Mesmo com todo esse esforço, as inundações continuam acontecendo,
causando prejuízos de vários tipos.
✓ O melhor meio para se evitar grandes transtornos por ocasião de uma
inundação é regulamentar o uso do solo, limitando a ocupação de áreas
inundáveis a usos que não impeçam o armazenamento natural da água
pelo solo e que sofram pequenos danos em caso de inundação. Esse
zoneamento pode ser utilizado para promover usos produtivos e menos
sujeitos a danos, permitindo a manutenção de áreas de uso social, como
áreas livres no centro das cidades, reflorestamento, e certos tipos de uso
recreacional.
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Enchentes e Inundações
✓ Inundações de áreas ribeirinhas: os rios geralmente possuem dois
leitos, o leito menor onde a água escoa na maioria do tempo e o leito
maior, que é inundado em média a cada 2 anos. O impacto devido a
inundação ocorre quando a população ocupa o leito maior do rio,
ficando sujeita a inundação;
✓ Inundações devido à urbanização: as enchentes aumentam a sua
frequência e magnitude devido a ocupação do solo com superfícies
impermeáveis e rede de condutos de escoamentos. O
desenvolvimento urbano pode também produzir obstruções ao
escoamento como aterros e pontes, drenagens inadequadas e
obstruções ao escoamento junto a condutos e assoreamentos. Estas
enchentes ocorrem, principalmente, pelo processo natural no qual o
rio ocupa o seu leito maior, de acordo com os eventos chuvosos
extremos, em média com tempo de retorno superior a dois anos.
Estudos Ambientais e Saneamento Urbano Prof° Luiz Ghelmandi Netto
Enchentes e Inundações
✓No Plano Diretor Urbano de quase todas cidades
brasileiras, não existe nenhuma restrição quanto ao
loteamento de áreas de risco de inundação, a
sequência de anos sem enchentes é razão suficiente
para que empresários loteiem áreas inadequadas.
✓ Invasão de áreas ribeirinhas, que pertencem ao poder
público, pela população de baixa renda; ocupação de
áreas de médio risco, que são atingidas com
frequência menor, mas que quando o são, sofrem
prejuízos significativos.
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Enchentes e Inundações
✓Os principais impactos sobre a população são:
o Prejuízos de perdas materiais e humanas.
o Interrupção da atividade econômica das áreas
inundadas.
o Contaminação por doenças de veiculação
hídrica como leptospirose, cólera, etc.
o Contaminação da água pela inundação de
depósitos de material tóxico, estações de
tratamentos entre outros.
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Enchentes e Inundações
✓ O gerenciamento atual não incentiva a prevenção destes problemas, já que a
medida que ocorre a inundação o município declara calamidade pública e
recebe recursos a fundo perdido e não necessita realizar concorrência
pública para gastar.
✓ Como a maioria das soluções sustentáveis passam por medidas não-
estruturais que envolvem restrições a população, dificilmente um prefeito
buscará este tipo de solução porque geralmente a população espera por uma
obra.
✓ Enquanto que, para implementar as medidas não-estruturais, ele teria que
interferir em interesses de proprietários de áreas de risco, que politicamente
é complexo a nível local. Além disso, quando ocorre a inundação ele dispõe
de recursos para gastar sem restrições.
✓ Para buscar modificar este cenário é necessário um programa a nível
estadual voltado a educação da população, além de atuação junto aos
bancos que financiam obras em áreas de risco.
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Impactos Devido à Urbanização
✓ A medida que a cidade se urbaniza, ocorre o aumento
das vazões máximas (em até 7 vezes) devido a
impermeabilização e canalização. A produção de
sedimentos também aumenta de forma significativa,
associada aos resíduos sólidos e a qualidade da água
chega a ter 80% da carga de um esgoto doméstico.
✓ A importância deste impacto está latente através da
imprensa e da TV, onde se observam, em diferentes
pontos do país, cenas de enchentes associadas a danos
materiais e humanos. Considerando ainda, que cerca
de 80% da população encontra-se nas cidades, a
parcela atingida é significativa.
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Impactos Devido à Urbanização
✓ O prejuízo público é dobrado, já que além de não resolver
o problema os recursos são gastos de forma equivocada.
Esta situação é ainda mais grave quando se soma o
aumento de produção de sedimentos (reduz a capacidade
dos condutos e canais) e a qualidade da água pluvial
(associada aos resíduos sólidos).
✓ Esta situação é decorrente, na maioria dos casos, da falta
de consideração dos aspectos hidrológicos quando se
formulam os Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano
- nenhuma cidade brasileira possui um Plano Diretor de
Drenagem Urbana. Deste modo são estabelecidos, por
exemplo, índices de ocupação do solo incompatíveis com a
capacidade da macrodrenagem urbana.
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Impactos Devido à Urbanização
✓ Veja SP – 05/12/2016
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ImpactosDevido à Urbanização
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Impactos Devido à Urbanização
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Ilhas de Calor
✓ Ilhas de calor é o nome que se dá a um fenômeno climático que
ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de
urbanização. Nestas cidades, a temperatura média costuma ser
mais elevada do que nas regiões rurais próximas.
✓ A cidade de São Paulo que é considerada uma ilha de calor. Como
esta cidade tem grande concentração de asfalto (ruas, avenidas) e
concreto (prédios, casas e outras construções), ela concentra mais
calor, fazendo com que a temperatura fique acima da média dos
municípios da região. A umidade relativa do ar também fica baixa
nestas áreas.
✓ Outros fatores que favorecem o aquecimento da temperatura em
São Paulo são: pouca quantidade de verde (árvores e plantas) e
alto índice de poluição atmosférica, que favorece a elevação da
temperatura.
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Ilhas de Calor
✓ De maneira geral, as ilhas de calor ocorrem nos centros das
grandes cidades devido aos seguintes fatores:
o Elevada capacidade de absorção de calor de superfícies
urbanas como o asfalto, paredes de tijolo ou concreto, telhas
de barro e de amianto;
o Falta de áreas revestidas de vegetação, prejudicando o
albedo ( o poder refletor de determinada superfície, quanto
maior a vegetação, maior é o poder refletor) e logo levando a
uma maior absorção de calor;
o Impermeabilização dos solos pelo calçamento e desvio da
água por bueiros e galerias, o que reduz o processo de
evaporação, assim não usando o calor, e sim absorvendo;
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Ilhas de Calor
o Concentração de edifícios, que interfere na
circulação dos ventos;
o Poluição atmosférica que retém a radiação do calor,
causando o aquecimento da atmosfera (Efeito
Estufa);
o Utilização de energia pelos veículos de combustão
interna, pelas residências e pelas indústrias,
aumentando o aquecimento da atmosfera.
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Ilhas de Calor
✓Devido a esses fatores, o ar atmosférico na cidade é
mais quente que nas áreas que circundam esta cidade.
Por exemplo, num campo de cultivo que situa-se nas
redondezas de uma grande cidade, há absorção de
75% de calor enquanto no centro dessa cidade a
absorção de calor chega a significativos 98%!
✓O nome ilha de calor dá-se pelo fato de uma cidade
apresentar em seu centro uma taxa de calor muito
alta, enquanto em suas redondezas a taxa de calor é
normal. Ou seja, o poder refletor de calor de suas
redondezas é muito maior do que no centro dessa
cidade.
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Ilhas de Calor
✓Medidas para evitar a formação das ilhas de calor
urbanas:
o Plantio de árvores em grande quantidade nas
grandes cidades.
o Criação de parques
o Preservação de áreas verdes;
o Medidas para diminuir a poluição do ar:
o Diminuição e controle da emissão de gases
poluentes pelos veículos
o Controle de poluentes emitidos por indústrias.
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Fim

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