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estudo dirigido tecido cartilaginoso

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MARIA EDUARDA MIRANDA 
FUNÇÕES 
 Função de sustentação, reveste superfícies 
articulares facilitando os movimentos e é 
fundamental para o crescimento dos ossos longos. 
 Movimento; 
 União; 
 Suporte; 
 Revestimento de superfícies articulares; 
 Essencial ao processo de ossificação endocondral; 
 Papel no desenvolvimento e crescimento dos 
ossos longos. 
CONDRÓCITOS E CONDROBLASTOS 
 Condroblastos - encontrados também no 
pericôndrio, são eles que produzem a matriz 
cartilaginosa. A medida que esses condroblastos 
vão produzindo matriz extracelular da cartilagem, 
ficam presos nessa própria matriz e passam a ser 
denominados condrócitos. 
 Condrócitos - encontrados dentro da cartilagem 
em espaços chamados de lacunas ou 
condroplastos (Essas lacunas ou condroplastos 
aparecem durante a preparação da lâmina 
histológica, porque o condrócito sofre uma 
retração, ou seja, o tamanho que conseguimos 
analisar é apenas uma parte do que ele é no 
organismo vivo). 
 
NUTRIÇÃO 
 A nutrição é feita pelo tecido conjuntivo adjacente 
(pericôndrio) ou pelo líquido sinovial. 
 A nutrição se dá através de difusão de substâncias 
oriundas dos capilares do tecido conjuntivo fibroso 
que envolve toda a peça cartilaginosa, tanto 
hialina quanto elástica chamada pericôndrio 
MATRIZ EXTRACELULAR 
 Glicoproteínas, proteoglicanas e ácido hialurônico. 
 Fornecer suporte mecânico e estrutural e conferir 
resistência à tração do tecido. 
 Funcionar como uma barreira química; 
 Regular as funções metabólicas das células que se 
encontram rodeadas pela própria matriz; 
 Possuir capacidade de ligar e reter fatores de 
crescimento, que por sua vez modulam o 
crescimento celular; 
 Fornecer vias para a reparação celular (por 
exemplo, na reparação de uma ferida); 
 Transmitir informação através da membrana 
plasmática das células do tecido conjuntivo. 
Relativamente à composição da matriz 
extracelular podemos distinguir a substância 
fundamental e o componente fibrilar. 
MATRIZ EXTRA E INTERTERRITORIAL 
 
FIBRAS COLÁGENAS E ELÁSTICAS 
 As fibras colágenas ou conjuntivas são composta 
pela proteína colágeno (talvez a proteína mais 
abundante do reino animal), conferindo força e 
resistência às trações e flexibilidade aos tecidos. 
 As fibras elásticas são formadas 
pela proteína elastina e por microfibrilhas de 
fibrilhina. São responsáveis pela elasticidade do 
tecido, prendendo 
a pele aos músculos subjacentes, por exemplo, 
nos pulmões e parede dos vasos sanguíneos. 
 
MARIA EDUARDA MIRANDA 
PERICÔDRIO 
 É formado por um tecido conjuntico que possui 
muitas fibras de colágeno tipo 1 e poucas células 
na sua região mais externa, porem torna-se 
gradativamente mais rico em células na região do 
pericôndrio adjacente à cartilagem. 
 Tem função de nutrição, oxigenação e eliminação 
de refugos metabólicos da cartilagem. 
PERICÔNDRIO DIVISÃO 
 A camada mais externa do pericôndrio tem fibras 
colágenas em abundância e é chamado de 
pericôndrio fibroso enquanto que a camada 
interna, denominada pericôndrio condrogênico, 
apresenta muitas células que originam as células 
cartilaginosas. 
 
CARTILAGEM HIALINA 
 A cartilagem hialina é o tipo de cartilagem 
encontrada com maior frequência no corpo 
humano. Esta cartilagem forma o esqueleto inicial 
(molde) do feto, como precursora dos ossos cujo 
desenvolvimento é por ossificação endocondral 
para formação do esqueleto ósseo. Enquanto 
ocorre o desenvolvimento endocondral, a 
cartilagem hialina também funciona como placa de 
crescimento epifisário, localizada entre a diáfise 
(corpo do osso) e a epífise (extremidade) de um 
osso longo, que é funcional durante o crescimento 
em comprimento. 
 A cartilagem hialina, em adultos, está presente na 
cartilagem articular dos ossos, no esqueleto 
cartilaginoso das cavidades nasais, na traqueia, na 
laringe, nos brônquios e nas cartilagens costais. A 
cartilagem forma um arcabouço estrutural que 
mantém as vias aéreas abertas na traqueia, 
brônquios e laringe. As cartilagens hialinas, 
especialmente as costais e da laringe, tendem a 
tornar-se ossificadas após a adolescência. 
 
CARTILAGEM ELÁSTICA 
 Esta é uma cartilagem na qual a matriz contém 
fibras elásticas e lâminas de material elástico, além 
das fibrilas de colágeno e da substância 
fundamental. O material elástico confere maior 
elasticidade à cartilagem, como a que se pode ver 
no pavilhão da orelha. A presença desse material 
elástico (elastina) confere a esse tipo de cartilagem 
uma cor amarelada, quando examinado a fresco. 
 A cartilagem elástica pode estar presente 
isoladamente ou formar uma peça cartilaginosa 
junto com a cartilagem hialina. Como a cartilagem 
hialina, a elástica possui pericôndrio e cresce 
principalmente por aposição. 
 A cartilagem elástica é menos sujeita a processos 
degenerativos do que a hialina. Ela pode ser 
encontrada no pavilhão da orelha, nas paredes do 
canal auditivo externo, na tuba auditiva e na 
laringe. Em todos estes locais há pericôndrio 
circundante. Diferente da cartilagem hialina, a 
cartilagem elástica não se calcifica. 
 
CARTILAGEM FIBROSA 
 A cartilagem fibrosa ou fibrocartilagem é um 
tecido com características intermediárias entre o 
conjuntivo denso e a cartilagem hialina. É uma 
forma de cartilagem na qual a matriz contém 
feixes evidentes de espessas fibras colágenas. 
 Na cartilagem fibrosa, as numerosas fibras 
colágenas constituem feixes, que seguem uma 
MARIA EDUARDA MIRANDA 
orientação aparentemente irregular entre os 
condrócitos ou um arranjo paralelo ao longo dos 
condrócitos em fileiras. Essa orientação depende 
das forças que atuam sobre a fibrocartilagem. Os 
feixes colágenos colocam-se paralelamente às 
trações exercidas sobre eles. Na fibrocartilagem 
não existe pericôndrio. 
 A fibrocartilagem está caracteristicamente 
presente nos discos intervertebrais, na sínfise 
púbica, nos discos articulares das articulações 
dos joelhos e em certos locais onde os tendões 
se ligam a os ossos. Geralmente, a presença de 
fibrocartilagem indica que naquele local o tecido 
precisa resistir à compressão e ao desgaste. 
 
RESUMO 
 
 
COLÁGENO TIPO 2 
 Encontrado na cartilagem hialina e elástica. Forma 
fibrilas muito finas e é produzido pelas células 
cartilaginosas. 
 Presente nos discos intervertebrais, olhos e 
cartilagem. 
 A suplementação de Colágeno tipo II é indicado 
para tratamento de artrose, por ajudar a recompor 
a cartilagem das articulações. 
COLÁGENO 2 
 É o mais comum; aparece nos tendões, na 
cartilagem fibrosa, no tecido conjuntivo frouxo 
comum, no tecido conjuntivo denso (onde é 
predominante sobre os outros tipos), sempre 
formando fibras e feixes, ou seja, está presente 
nos ossos, tendões e pele. As espessas fibras de 
colágeno organizadas paralelamente são 
responsáveis pela grande resistência dos tendões. 
ÁCIDO HIALURÔNICO 
 O ácido hialurônico é uma substância 
naturalmente presente no organismo humano, 
uma molécula de açúcar que atrai a água e pode 
atuar como um lubrificante e absorver choques em 
partes móveis do corpo como as articulações. 
 O ácido hialurônico tem uma função na pele de 
fazer sustentação, preenchimento, hidratação. 
MARIA EDUARDA MIRANDA 
LÂMINA 
 
CRESCIMENTO INTERSTICIAL E APOSICIONAL 
 Intersticial: divisão mitótica dos condrócitos 
preexistentes, é o menos importante quase só 
ocorre nas primeiras fases da vida da cartilagem. 
 Aposicional: a partir de células do pericôndrio. 
Quando as células param de crescer pela primeira 
forma crescem dessa forma na parte profunda do 
pericôndrio multiplicam-se e diferenciam-se em 
condrócitos, que são adicionados a cartilagem. 
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL A ossificação endocondral acontece quando as 
células mesodérmicas se transformam em células 
produtoras de cartilagem, antes do início da 
formação do osso. 
 A ossificação endocondral ocorre utilizando uma 
peça de cartilagem hialina como molde, que tem 
formato similar ao produto ósseo final, mas 
tamanho reduzido. Na primeira etapa do processo, 
a cartilagem hialina sofre alterações, 
com hipertrofia dos condrócitos; redução e 
calcificação da matriz cartilaginosa, com a 
formação de tabiques e apoptose dos condrócitos. 
Em seguida, as cavidades deixadas pela morte dos 
condrócitos são invadidas 
por capilares sanguíneos, que trarão células 
mesenquimais indiferenciadas do tecido 
conjuntivo adjacente para o interior das cavidades. 
Essas células irão se diferenciar em osteoblastos, 
que passarão a secretar matriz óssea. Assim, passa 
a haver tecido ósseo onde antes havia cartilagem, 
com os tabiques servindo de ponto de apoio para 
a calcificação. 
 
ARTROSE 
 Boa parte dos ossos é revestida por um material 
claro, relativamente translúcido, que não tem 
nervos nem vasos sanguíneos (portanto não dói 
nem sangra), chamado cartilagem. Essa cartilagem, 
que participa no amortecimento dos impactos 
durante os movimentos, sofre um processo de 
destruição durante a Osteoartrite. Assim, o osso 
que fica logo abaixo dessa cartilagem enfrenta 
aumento de pressão e também se deteriora. Da 
mesma forma, os tendões, músculos e ligamentos 
que envolvem a junta são afetados quando existe 
Osteoartrite 
 Diferentemente da cartilagem, o osso que fica 
abaixo dela é rico em nervos e sangue e as 
estruturas como tendões, músculos e ligamentos 
têm muitas terminações nervosas. Logo, as dores 
que as pessoas apresentam podem originar-se no 
osso que fica abaixo da cartilagem ou nas outras 
estruturas que têm nervos. Mas o mais provável é 
que a dor seja resultado de problemas no conjunto 
de todos esses tecidos. Isso explica, pelo menos 
em parte, porque há pessoas com muitas 
alterações na radiografa das juntas causadas por 
Osteoartrite sem apresentar muitos sintomas e o 
contrário também é possível. Ou seja, muitos 
sintomas, com pouca alteração nos exames de 
imagem. 
 A inflamação que ocorre na junta com Osteoartrite 
não é intensa, mas é persistente e parece que se 
autoalimenta, mesmo não ocorrendo 
traumatismos.

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