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Fármacos utilizados no tratamento da Insuficiência Cardíaca Congestiva e Antianginosos ICC É a incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para satisfazer às necessidades de oxigênio e nutrientes por parte dos tecidos Insuficiência cardíaca esquerda: ocorre uma falha do ventrículo esquerdo que o torna incapaz de bombear todo seu conteúdo para a rede arterial periférica Insuficiência cardíaca direita: ocorre uma falha do ventrículo direito que não consegue ejetar o sangue para a circulação pulmonar. Manifestações clínicas - Insuficiência cardíaca esquerda Dispineia aos esforços Tosse Expectoração Edema pulmonar (água no pulmão como não há o bombeamento de sangue de maneira eficaz para o organismo, e pode ocorrer extravasamento de líquidos para áreas extravasculares) Cianose Fadiga Astenia: perda ou diminuição da força física Oligúria: pouca urina Estertores finos nas bases pulmonares Cardiomegalia, taquicardia, pulso alternante, arritmias Confusão, dificuldade de concentração, cefaleia, insônia e ansiedade Manifestações clínicas - Insuficiência cardíaca direita Insurgitamento jugular – estease Hepatomegalia congestiva Edema de membros inferiores Ganho de peso Ascite Anorexia Náuseas Fraqueza Fatores etiológicos Hipóxia e anemia Acidose (respiratória ou metabólica) Anormalidades eletrolíticas Arritmias cardíacas Problemas primários – miocardiopatias Endocardite infecciosa Aterosclerose Cardiopatia valvar A principal causa de insuficiência cardíaca é a isquemia cardíaca ou infarto do miocárdio (falta de oxigenação adequada no tecido área de necrose perda da função) Hipertensão não tratada: o coração precisa fazer mais força para vencer essa resistência e distribuir o sangue pelo corpo hipertrofia cardíaca perder sua elasticidade e fica frouxo. Tratamento farmacológico Objetivos básicos: Reduzir o trabalho do coração Aumentar a força e a eficiência da contração miocárdica Eliminar o acúmulo de água corporal Evitar a ingesta de água excessiva e de líquidos Controle da dieta Monitorar a terapia com diuréticos e inibidores da ECA. Fármacos com ação na ICC Digoxina (glicosídeos cardíacos) Redução da frequência cardíaca e da velocidade de condução do nodo AV Aumento da força de contração Distúrbios do ritmo: bloqueio da condução AV e aumento da atividade marca-passo ectópica. Ação farmacológica da Digoxina: No tecido cardíaco, a Digoxina vai inibir a enzima Na+K+ ATPase Vai ocasionar acúmulo de Na+ dentro da célula, ocorrerá a ativação do canal de Na+/Ca2+, então o sódio sai da célula, e entra cálcio para dentro da célula. Assim, mais moléculas de cálcio vão se ligar à troponina C, fazendo com que a actina e a miosina se liguem. O aumento da concentração de cálcio causa o aumento da força de contração do músculo cardíaco Aspectos farmacocinéticos da Digoxina É administrada via oral Emergência: via intravenosa Polar: excreção renal T1/2 vida: 36h (mais longa em pacientes idosos com comprometimento renal) Acumula-se em tecido muscular quem mais faz uso desse medicamento são idosos, e os idosos tem massa muscular pequena, então não tem como se armazenar. Estreita janela terapêutica, sendo a dose tóxica 2x a dose farmacológica. Pode causar transtornos do SNC, vertigem, distúrbios visuais, arritmia, bradicardia sinusal, náusea, vômito, diarreia, depressão. Não cura a insuficiência cardíaca, mas diminui o número de hospitalizações desses pacientes! Anrirona e Milrirona Inibidores de fosfodiesterase (PDE3), resultando num aumento de AMPc e GMPc, que leva a um aumento do influxo de cálcio, resultando no aumento do efeito inotrópico. Apresenta atividade vasodilatadora Via intravenosa Efeitos adversos: Anrinoma: trombocitopenia: dose-dependente, transitória e assintomática Náusea, diarreia, hepatotoxicidade, arritmias e febre. Angina Pectoris Angina Pectoris ou angina: sensação de peso, dor ou aperto no peito Causado por isquemia cardíaca diminuição do fluxo de sangue pelas artérias que levam oxigênio ao coração Isquemia cardíaca: acúmulo de placas e gordura nas artérias coronarianas, aterosclerose Pacientes acima de 50 anis Risco: infarto, parada cardíaca e outras doenças cardiovasculares, como arritmia, insuficiência cardíaca ou AVC. Principais tipos de angina Angina estável Isquemia transitória, ou seja, que surge quando a pessoa faz algum esforço ou sofre algum estresse emocional Já tem algum tipo de aterosclerose coronariana parcial, que pode piorar e levar até mesmo a um infarto Sensação de aperto ou queimação na região do peito, que dura cerca de 5 a 10 min, e que pode irradiar para o ombro, braço ou pescoço. Repouso ou o uso de medicamentos vasodilatadores para melhorar o fluxo sanguíneo na artéria. Angina instável Obstrução maior da oxigenação do coração Rompimento e inflamação da placa de aterosclerose e, por isso, provoca sintomas mais intensos e constantes, sendo uma forma de pré-infarto Dor, aperto ou queimação na região do tórax que dura mais que 20 min, que também irradia para locais próximos e pode estar associada a outros sintomas como enjoo, suor e falta de ar Tratamento: Medicamentos para melhorar o fluxo de sangue Medicamentos para diminuir a formação de coágulos Anti-hipertensivos e hipoglicemiantes para controle do colesterol Angina variante Espasmo da coronária, mesmo em pessoas sem acúmulo de gordura ou outros tipos de estreitamentos, não tendo uma causa esclarecida Dor ou aperto de forte intensidade, que ocorrem mesmo em repouso e melhoram aos poucos após alguns minutos Tabbém é comum surgir durante o sono ou logo pela manhã Tratament: nitrato ou bloqueadores do canal de cálcio, como Diltiazem e Verapamil. Infarto do miocárdio Decorre da obstrução de uma artéria coronariana por um coágulo de sangue sobre a placa de gordura que estava em sua parece, impossibilitando assim que uma quantidade suficiente de sangue chegue até aquela área do músculo cardíaco Essa porção do músculo cardíaco sofre um processo de morte celular e necrose, podendo levar à morte súbita ou à insuficiência cardíaca que acarreta limitações físicas. Sintomas: Sensação de desmaio, náusea, falta de ar Desconforto causado pela dor intensa sentida no centro do peito e irradiando para a mandíbula, pescoço, ombros e braços, principalmente o esquerdo Fármacos antianginosos Tratada com fármacos que melhoram a perfusão do miocárdio ou reduzem a demanda metabólica, ou ambos Nitratos orgânicos; relaxam a musculatura lisa Trinitrato de glicerida e mononitrato de isossorbida Anticoagulantes Hipolipemiantes Anti-hipertensivos Nitroglicerina ou trinitrato de glicerida Vasodilatador coronariano de ação dieta que produz um relaxamento da musculatura lisa É convertida em óxido nítrico Ativa a enzima guanilato ciclase GMPc resulta na desfosforilação da cadeia leve da miosina de fibras musculares lisas e posterior liberação de íons de cálcio relaxa as células musculares lisas vasodilatação Relaxam os vasos venosos periféricos, diminuindo o retorno venoso para o coração e reduzindo a pré-carga. Reduzem a pressão arterial e venosa, resultando em uma redução da tensão na parede ventricular esquerda durante a sístole, o que diminui a pós-carga. Nitroglicerina Pacientes com isquemia redistribuição do sangue para áreas isquêmicas Causam um aumento transitório da frequência cardíaca e contratilidade miocárdica, que normalmente aumentaria o consumo de oxigênio pelo miocárdio Nitrato diminui a tensão da parede ventricular resultando em uma redução na demanda de oxigênio pelo miocárdio e melhora a angina pectoris. Relaxa todos os outros tipos de músculo liso, incluindo a musculatura lisa brônquica, biliar, gastrointestinal, uretral e uterina. Sublingual! Mononitrato de isossorbida Indicações: Terapias de ataque e de manutenção na insuficiência coronariana Terapia de ataque e de manutenção na insuficiência cardíaca aguda ou crônica, em associação aos cardiotônicos, diuréticos e também aos inibidores da enzima conversora Durante a ocorrência de crises de angina ou sem situações que possam desencadeá-las Prevenção de angina. Ações terapêuticas Ação relaxante direta sobre a circulação coronária e circulação venosa, faz com que haja um aumento do fluxo coronário e redução da pré-carga. Vasodilatação no sistema arterial periférico, diminuição da resistência vascular sistêmica, da pressão arterial, da pressão sistólica intraventricular e resistência à ejeção ventricular, fazendo com que ocorra um aumento da fração de ejeção, diminuição da pós carga e do consumo de oxigênio. Anticoagulante no infarto do miocárdio com angina instável Varfarina (Marevan): anticoagulante oral e antagonista da vitamina K Prevenção da doença tromboembolítica Interfere na carboxilação prós-translacional dos resíduos de ácido glutâmico nos fatores de coagulação II, VII, IX e X. Fármacos antiplaquetários Adesão e ativação plaquetária podem ser iniciadas, inadequadamente, se a parede arterial estiver “doente” aterolsclerose, resultando em trombose Impedem a formação de coágulos sanguíneos nas artérias Os coágulos sanguíneos nas artérias do coração e do cérebro podem causar um ataque cardíaco/infarto do miocárdio ou uma trombose. Aspirina Aspirina prevent O ácido acetilsalicílico inibe a agregação plaquetária bloqueando a síntese de tromboxano A2 nas plaquetas Mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da COX Efeito inibitório é especialmente acentuado nas plaquetas, pq estas não são capazes de sintetizar novamente essa enzima Pode ter outros efeitos inibitórios sobre as plaquetas. Clopidogrel Prevenção dos eventos anterotrombóticos: infarto agudo do miocárdio, AVC Indicação para pacientes com Síndrome Coronária Aguda (angina instável) São inibidores seletivos da adenosina difosfato-ADP (indutor da agregação plaquetária)
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