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Aula 6 Ensaios Concreto e Armaduras

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Profa. Dra. Eliana Barreto Monteiro
ENSAIOS PARA INSPEÇÃO DE 
ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
ESTADO DO CONCRETO E ARMADURAS 
Maleta do Engenheiro (o médico do concreto)
Ensaios para Avaliação das Estruturas
➢ Avaliação de fatores intervenientes na durabilidade
➢ Avaliação da resistência e integridade do concreto
➢ Avaliação do processo de corrosão das armaduras
➢ Avaliação da segurança estrutural
Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos 
no Concreto
Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto
Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto
Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584
Esclerometria de Reflexão
Aplicação Verificar a homogeneidade do concreto através
da sua dureza superficial
Equipamento Esclerômetro
Princípio Reflexão de uma massa martelo, lançada contra
a superfície através de uma mola
O aparelho empregado é o Esclerometro Schmidt e
seu funcionamento pode ser entendido assim: ao
chutar uma bola contra uma parede ela reflete ou
volta com mais força quanto mais dura seja a parede.
No caso do aparelho, o chute e proporcionado por
um martelo provido de uma mola, que sofre a
reflexão da superfície e registra-se esse valor de
reflexão.
DUREZA SUPERFICIAL
Esclerometria de Reflexão
Esclerometria 
de 
Reflexão
Fonte: MEHTA; MONTEIRO, 2008
Fonte: MARINHO, SILVA, 2018
Esclerometria de Reflexão
Esclerometria de Reflexão
Preparação da Superfície
Lima, 2013
Lima, 2013
Esclerometria de Reflexão
Preparação para o ensaio
Lima, 2013
Lima, 2013
Esclerometria de Reflexão
Realização do Ensaio
Lima, 2013
Lima, 2013
Esclerometria de Reflexão
Lima, 2013
Esclerometria de Reflexão
➢ NBR-7584, ASTM C 805, ACI 228.1R-95
➢ Medida da dureza superficial do concreto
➢ Ensaio qualitativo ou quantitativo
comparação
correlação
Esclerometria de Reflexão
➢ Execução fácil e rápida
➢ Baixo custo
➢ Redução da quantidade de
➢ Avaliação apenas superficial do 
concreto
➢ Possível correlação com a 
resistência à compressão
testemunhos extraídos
✓ Agregado (leve ou pesado);
✓ Superfície (lisa ou rugosa);
✓ Umidade superficial (erro de  20%);
✓ Carbonatação (erro pode ser maior do que 50%);
✓ Esbeltez da peça analisada;
✓ Proximidade de defeitos;
✓ Estado e tipo de tensões atuantes;
✓ Tipo de cura;
✓ Intemperismo, agressividade, fogo etc.
As variáveis que alteram o índice esclerométrico são:
Castanheira, 2015
Esclerometria de Reflexão
Esclerometria de Reflexão
✓ Valor de Reflexão: Valor obtido através de um impacto do 
esclerômetro de reflexão sobre um ponto da área de ensaio, 
lido diretamente na escala do aparelho.
Esclerometria de Reflexão
✓ Índice esclerômetro médio: Valor médio dos índices das 
áreas obtido de acordo com as condições definidas, que 
expressa um índice de dureza superficial da área de ensaio.
Corrigir se necessário o valor para um índice 
correspondente à posição horizontal do aparelho
Curvas de Conversão (Proceq SA, 2011.)
Resultados
▪ O resultado ou índice esclerométrico de uma área
é expresso pela média dos índices da área.
▪ Será desprezado todo índice que esteja afastado
de  10% da média.
▪ A média será de no mínimo 5 pontos, se isto não
for possível, a área será desprezada.
Esclerometria de Reflexão
Castanheira, 2015
Esclerometria de Reflexão
Procedimento de Ensaio
Aferição do aparelho
Remoção dos revestimentos
Superfície lisa
Distância entre os pontos de impacto = 30 mm
Número de pontos: 16 impactos por área 
30 mm
Fonte: MACEDO et al ( 2016)
Aferição do Esclerômetro
• Antes de sua utilização ou a 
cada 300 impactos ;
• Utilizar uma bigorna especial de 
aço, dotada de guia de aço , com 
massa aproximada de 16 kg e 
dureza Brinell de 5000 MPa;
• Efetuar no mínimo 10 impactos 
sobre a bigorna a cada inspeção;
Bigorna de aço. 
(PAVIMÉTRICA, 2017)
Fonte: MACEDO et al ( 2016)
Correção do Índice Esclerométrico
Onde,
k: coeficiente de correção do índice 
esclerométrico
n: número de impactos 
IEnom: índice esclerométrico nominal 
na bigorna de aço, fornecido pelo 
fabricante;
IE: índice esclerométrico obtido em 
cada impacto do esclerômetro na 
bigorna de aço.
Esclerometria de Reflexão
Precauções
Evitar impactos sobre agregados e armaduras
Deve ser aplicado na direção de maior inércia da peça
Umidade
Carbonatação 
Esclerometria de Reflexão
Resultados
Desprezar o IE individual que esteja afastado
em mais de 10% do valor médio
Média 
(IE)
Qualidade da cobertura do 
concreto
> 40 Boa, superfície dura
30 -40 Satisfatória
20 -30 Ruim
< 20
Fissuras/ Concreto solto junto à 
superfície
FONTE: NBR 7584
Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto
Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto
Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584
Ultra-sonografica (v) (m/s), NBR 8802
PROPAGAÇÃO DA ONDA ULTRASONICA
Por meio desse ensaio não destrutivo também pode-se 
avaliar a homogeneidade do concreto, eventuais falhas 
internas (falhas de concretagem e profundidade de 
fissuras). O equipamento de ultrassom mede o tempo 
que a reflexão e propagação de um pulso emitido gasta 
para atravessar a pasta de cimento endurecida e o 
agregado. Quanto maior a velocidade ultrassónica 
obtida, melhor será a qualidade do concreto.
Ultra-sonografia
PRINCÍPIO
Vibrações próximas das do som, de pequenos 
comprimentos e freqüências superiores a 20 KHz, 
acima do limite da audição humana
MÉTODO
Velocidade de propagação do som e da ressonância
VELOCIDADE = ESPAÇO
TEMPO
Ultra-sonografia
Lima, 2013
LIMA, 2007 
Ultra-sonografia
Lima, 2013
Ultra-sonografia
Lima, 2013
Aferindo Equipamento
Ultra-sonografia
Lima, 2013
Preparação da Superfície
Ultra-sonografia
Lima, 2013
Realização do Ensaio
Ultra-sonografia
Lima, 2013
Realização do Ensaio
Ultra-sonografia
Fonte: HELENE, 1998
Posicionamento dos Transdutores.
Ultra-sonografia
Transmissão Direta
Ultra-sonografia
Transmissão Indireta
Ultra-sonografia
Transmissão Semidireta
Ultra-sonografia
▪ NBR-8802, ASTM C 597, ACI 228.1R-95
▪ Medida da velocidade de propagação de ondas ultra-sonoras 
através do concreto
▪ Avaliação da homogeneidade e da compacidade do concreto
▪ Velocidade aumenta com aumento da compacidade do concreto
Ultra-sonografia
❑Execução rápida e razoavelmente simples
❑Eficiência para detectar ninhos de 
concretagem e alta porosidade do concreto
❑Influência de muitos fatores:
▪ teor de umidade, mau contato 
superficial, presença de armaduras
Presença de Armaduras
Ultra-sonografia
▪ Erros frequentes de execução do ensaio
▪ Erros na determinação da profundidade de fissuras
▪ Possível correlação com a resistência à compressão
Souza, 2015 
Profundidade de Fissuras
Souza, 2015 
Profundidade de Fissuras
Profundidade de Fissuras
50
Fonte: Bunguy, 2006.
h= profundidade da fissura;
x= distância do transdutor à 
fissura;
Tf = tempo de propagação ao 
redor da fissura;
Tc = tempo de propagação, para 
uma mesma distância entre 
transdutores, em regiões onde 
não há fissuras.
51Fonte: MACEDO et al ( 2016)
Ultra-sonografia
VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO 
(m/s)
QUALIDADE DO CONCRETO
> 4 500 EXCELENTE
3 600 a 4 500 BOM
3 000 a 3 600 ACEITÁVEL
2 100 a 3 000 MÁ
< 2 100 MUITO MÁ
NBR-8802 - Determinação da velocidade de propagação de
onda ultrassônica
Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto
Amostragem: “in loco”, testemunhos,pó ou pedaços de concreto
Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584
Ultra-sonografica (v) (m/s), NBR 8802
Resistência à compressão 
Extração Testemunhos (MPa), NBR 5739
Resistência à Compressão
de Testemunhos Extraídos
Máquina Extratora de Testemunhos
Diâmetro do testemunho
Relação altura/diâmetro
Homogeneidade
Evitar cortar o aço
Faces paralelas
Correção referente 
à relação h/d
h/d Fator de Correção
2,00 1,00
1,75 0,97
1,50 0,93
1,25 0,89
1,00 0,83
0,75 0,70
0,50 0,50
Fonte: www.mapadaobra.com.br/negocios/veja-a-recuperacao-de-estruturas-de-concreto-armado/
Tipos de Testemunhos
5 por 10 cm
10 por 20 cm
15 por 30 cm
Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos
Ensaio no Laboratório
Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos
Ensaio no Laboratório
Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos
▪ Medida mais confiável da 
resistência do concreto
▪ Possibilidade de análise 
química 
▪ Calibração dos ensaios não-
destrutivos
▪ Avaliação da espessura e das 
camadas do pavimento
▪ Inviável em certos casos e 
regiões da estrutura 
▪ Necessidade de execução de 
reparo
▪ Necessidade de locação das 
armaduras
▪ NBR 7680 - Extração, 
preparo, análise e ensaio de 
testemunhos de estruturas de 
concreto
Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos
De onde extrair os testemunhos? 
Zonas expostas a atmosfera mais agressiva
Zonas aparentemente mais afetadas com presença 
visível de sinais de corrosão
Zonas de máximo trabalho mecânico
Zonas de ventos predominantes e expostas ao sol 
Amostragem: Número de amostras variável - min 6 por estrutura
Idade > 14 dias ou resistência > 5 MPa
❑ Vantagens
▪ Subsidiar as análises estruturais
▪ Correlacionar resultados aos de ensaios não destrutíveis
▪ Verificar elementos pontualmente
❑ Desvantagens
▪ Danos causados na extração 
▪ Grandes dimensões de testemunhos
▪ Danos causados pelo broqueamento
Resistência à Compressão de Testemunhos Extraídos
Uma Nova Opção
Vieira Filho, 2010
Uma Nova Opção
Vieira Filho, 2010
A possibilidade viável de utilização dos
testemunho de 7,5, 5,0 e 2,5 cm 
de diâmetro nas avaliações das 
estruturas de concreto 
ficou constatada pelas excelentes 
Correlações estatísticas ao nível
de significância de 1%.
Aplicação da Tese do Professor Zé Orlando
Testemunhos obtidos de Laje Alveolar de pequena espessura!
Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto
Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto
Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584
Ultra-sonografica (v) (m/s), NBR 8802
Profundidade de carbonatação, RILEM CPC18
Resistência à compressão 
Extração Testemunhos (MPa), NBR 5739
Profundidade de Carbonatação
▪ Medida da profundidade de carbonatação do concreto
▪ Concreto: 12,6 < pH < 13,5
▪ Despassivação das armaduras (pH < 9,0)
▪ Principal causa de despassivação das armaduras
▪ Indicadores: 
Fenolftaleína (8,2 < pH < 9,8)
Timolfetaleína (9,3 < pH < 10,5)
Profundidade de Carbonatação
Metodologia 
❑ Aplicação da Fenolfetaleína (1 g/100 ml de álcool) 
numa porção do concreto que fique na superfície, 
realizando uma fratura recente e ortogonal à armadura
❑ Esperar alguns minutos o indicador alterar a sua cor
❑ Leitura da espessura carbonatada com a precisão de 
milímetro
Profundidade de Carbonatação
▪ Ensaio simples
▪ Resultado imediato
▪ Baixo custo
▪ Ensaio essencial para o 
estudo da corrosão
▪ Bom indicador da 
possibilidade de ocorrência 
de corrosão
▪ Ensaio parcialmente 
destrutivo - ensaio sobre 
superfície fraturada
▪ Necessidade de execução de 
pequenos reparos
▪ Grande variabilidade 
conforme a qualidade do 
concreto e o regime de 
exposição
Profundidade de Carbonatação
(PONTES,2008)
Profundidade de Carbonatação
FONTE: JOSÉ EDUARDO GRANATO, IN: PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES, P.121.
Valores de pH
Fonte: www.mapadaobra.com.br/negocios/veja-a-recuperacao-de-estruturas-de-concreto-armado/
Profundidade
de 
Carbonatação
Profundidade
de 
Carbonatação
Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto
Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto
Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584
Ultra-sonografica (v) (m/s), NBR 8802
Profundidade de carbonatação, RILEM CPC18
Teor de cloretos, Perfil de Cloretos NBR 12655
Resistência à compressão 
Extração Testemunhos (MPa), NBR 5739
Teor de Íons Cloreto
Fonte: HELENE, 1998
Teor de Íons Cloreto
▪ Dado importante ao 
diagnóstico e projeto de 
reparo
▪ Grande incidência em regiões 
de névoa marinha
▪ Bom indicador da 
possibilidade de ocorrência de 
corrosão
▪ Necessidade de extração de 
amostras em pó a distintas 
profundidades
▪ Necessidade de execução de 
reparo superficial
▪ Imprecisão de alguns métodos 
de determinação de íons livres 
e totais
Teor de Íons Cloreto Por amostras de concreto
MORAIS FILHO, 2013
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
0,00 50,00 100,00 150,00
Te
or
 de
 C
lo
re
to
 (%
)
Localização (m)
Teor de Cloreto ao Longo da Fachada
Oeste
Leste
▪ Determinação do teor de íons cloreto no concreto
(% massa de cimento)
Teor de Cloretos numa estrutura portuária de 
de 35 anos de idade a beira mar
MORAIS FILHO, 2013
Teor de Íons Cloreto
▪ Extração de amostras de distintas profundidades 
Por furos retirando amostras (pó)
Teor de Íons Cloreto
▪ Extração de amostras de distintas profundidades
Fonte: SUAPE, 2015
Por extração de testemunhos 
cortando em fatias
Teor de Íons Cloreto
▪ Extração de amostras de distintas profundidades
Fonte: BARBOSA, 2005
Por extração de testemunhos 
cortando em fatias
PERFIL DE CLORETOS
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
1,6
0 2 4
Distância da Superfície (cm)
Te
or
 d
e C
lo
re
to
s (
%
)
Pilar 1
Pilar 2
Pilar 3
Pilar 4
Determinação do teor e do perfil de penetração de 
íons cloreto no concreto (% massa de cimento)
Perfil de cloreto em 4 pilares de uma edificação
de 10 anos a 300 metros da praia 
PERFIL DE CLORETOS TOTAIS
 % da massa de cloretos em relação à massa de cimento
0
0,05
0,1
0,15
0,2
0,25
0,3
0,35
0,4
0,45
0,5
0,55
0,6
0,65
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
PROFUNDIDADE
 (mm)
Perfil de cloretos do furo 11 Limite
Andrade, 2019
Perfil de cloreto em um ponto de uma estrutura de 
4 anos de idade a 100 m da praia.
Determinação do teor e do perfil de penetração de 
íons cloreto no concreto (% massa de cimento)
Glass & Buenfeld (1997a) defendem que a melhor forma de
expressar o limite crítico de cloretos é a relação entre o
teor de cloretos totais e a massa de cimento,
considerando que a concentração de hidroxilas na solução
dos poros não é o único parâmetro que representa as
propriedades inibidoras do cimento e que os cloretos
inicialmente ligados podem vir a participar das reações de
corrosão.
Quadro dos limites máximos de teor de cloretos aceitos em alguns países
Fonte : GENTIL / 2007 
TEOR MÁXIMO DE CLORETOS %
Concreto Protendido 0,05
Concreto em Ambiente de íons Cloreto 0,15
Concreto Protegido 0,40
Demais Casos 0,30
A Norma Brasileira NBR 12655 recomenda, como 
teor máximo de cloretos em relação à massa de 
cimento os seguintes valores:
Segundo Romano (2009) o meio científico 
brasileiro aceito o valor de referência 0,40 % 
como sendo o limite máximo do teor de cloreto 
em relação à massa de cimento em estruturas de 
concreto, consoante prescritonas normas 
européias. 
RISCO % CL em relação 
massa cimento
Baixo < 0,4 %
Risco Intermediário 0,4 % < CL < 1 %
Alto Risco > 1 % 
-
-
-
-
Fonte : ROMANO / 2009 
Teor de Íons Cloreto
▪ Corrosão
por 
pites
Teor de Íons Cloreto
Cloretos Livres
A amostra moída e seca e tratada com
nitrato de prata (AgNO3)
Cloretos Totais
A amostra moída e seca e tratada com
ácido nítrico (HNO3)
Metodologia
(Andrade, 1992)
Obs: O teor de cloretos obtido pode ser referido ao peso total
da mostra ou ao consumo de cimento por volume de concreto 
Teor de Íons Cloreto
Metodologia
(ASTM C 1152, 2012)
No laboratório é realizada a determinação 
do teor de cloretos em ácido. Os cloretos são 
determinados por titulação potenciométrica 
usando eletrodo seletivo para cloretos 
Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto
Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto
Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584
Ultra-sonografica (v) (m/s), NBR 8802
Profundidade de carbonatação, RILEM CPC18
Teor de cloretos, Perfil de Cloretos NBR 12655
Cloretos por aspersão de nitrato de prata UNI 7928
Resistência à compressão 
Extração Testemunhos (MPa), NBR 5739
Método de Aspersão de Nitrato de Prata (AgNo3)
❑ Determinação da presença ou não de 
cloretos no concreto;
❑ Ensaio simples;
❑ Resultado imediato;
❑ Ensaio sobre superfície recém exposta;
❑ Necessidade de execução de pequenos 
reparos.
Método de Aspersão de Nitrato de Prata (AgNo3) 
Metodologia:
1. Aplicação da solução de nitrato de
prata (2,5g/100ml água);
2. Esperar a reação fotoquímica;
3. Presença de cloretos livres =
precipitado branco;
4. Presença de cloretos combinados =
precipitado marrom.
Método de Aspersão de Nitrato de Prata (AgNo3) 
Método de Aspersão de Nitrato de Prata (AgNo3)
(FIGUEIREDO,2008)
Cloretos Combinados
Cloretos Livres
Método de Aspersão de Nitrato de Prata (AgNo3)
(FIGUEIREDO,2008)
Método de Aspersão de Nitrato de Prata (AgNo3)
Método de Aspersão de Nitrato de Prata (AgNo3)
Método de Aspersão de Nitrato de Prata (AgNo3)
Efeito da solução de nitrato de prata aplicado sobre o Concreto
(MORAIS FILHO, 2013)
Ensaios Mecânicos, Físicos e Químicos no Concreto
Amostragem: “in loco”, testemunhos, pó ou pedaços de concreto
Ensaios: Esclerometria (IE), NBR 7584
Ultra-sonografica (v) (m/s), NBR 8802
Profundidade de carbonatação, RILEM CPC18
Teor de cloretos, ASTM C1152 e ASTM C1411
Cloretos por aspersão de nitrato de prata UNI 7928
Resistência à compressão 
Extração Testemunhos (MPa), NBR 5739
Avaliação do Estado da Armadura
Ensaios:
Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento
BS 1881: Part 204
Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento
▪ Detecção eletromagnética da posição, bitola 
e cobrimento das armaduras
▪ Auxílio à realização dos demais ensaios
Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento
Antes
tinha que 
quebrar...
Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento
Ou fazer um gabarito...
Depois...
Auxílio para Inspeções e Diagnóstico
Auxílio para Inspeções e Diagnóstico
19
41
Verificação da Conformidade 
com o Projeto
Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento
Auxílio para Reformas e Demolições
Auxílio para Reformas e Demolições
Ensaio de Detecção Eletromagnética das 
Armaduras e Cobrimento
Andrade, 2019
Ensaio de Detecção Eletromagnética das 
Armaduras e Cobrimento
Andrade, 2019
Ensaio de Detecção Eletromagnética das 
Armaduras e Cobrimento
Andrade, 2019
Ensaio de Detecção Eletromagnética das 
Armaduras e Cobrimento
Andrade, 2019
Avaliação do Estado da Armadura
Ensaios:
Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento
BS 1881: Part 204
Potencial Eletroquímico (Ecorr) (mV), ASTM C876
Potencial Eletroquímico
Para saber se a 
armadura já esta 
em processo de 
corrosão ou se 
apresenta 
grande risco 
desta 
ocorrência, 
basta medir a 
diferença de 
voltagem entre o 
aço da 
armadura e um 
eletrodo de 
referenda na 
superfície do 
concreto. 
Potencial Eletroquímico
Eletrodo 
Cobre/Sulfato de Cobre
Potencial Eletroquímico
Probabilidade de corrosão em função do potencial de corrosão
Ecorr (mV) Probabilidade de Corrosão
> - 200 menor que 10%
entre –200 e – 350 incerta
< - 350 maior que 90%
ASTM C 876 (2009)
Potencial Eletroquímico
A B C D
9
8
7
6
5
4
3
2
1
Curvas Equipotenciais
Po1
-100--50
-150--100
-200--150
-250--200
-300--250
-350--300
-400--350
< -350 mV (probabilidade 
de corrosão maior que 
90%)
> -200 mV (probabilidade 
de corrosão menor que 
10%)
Entre -200 e -350 mV 
(probabilidade de corrosão 
incerta)
Castanheira (2015)
Potencial Eletroquímico
Potencial Eletroquímico
▪ ASTM C 876 (2009)
▪ Procedimento mais utilizado em campo para monitoramento da 
corrosão
▪ Magnitude dos potenciais dá indício do risco de corrosão
▪ Utiliza eletrodo de referência em relação ao qual os potenciais 
são tomados
Potencial Eletroquímico
▪ Ensaio não-destrutivo
▪ Facilidade de deslocamento do 
eletrodo de referência
▪ Identificação de zonas 
comprometidas antes dos 
sintomas externos
▪ Rapidez e facilidade das 
medidas, simplicidade e baixo 
custo
▪ Dependem da umidade, tipo 
de cimento, aditivos, idade, 
etc.
▪ Não fornecem velocidade de 
corrosão da armadura
Procedimento para Detectar a Corrosão
Preparação dos pontos de medida
•Localização das armaduras
Procedimento para Detectar a Corrosão
Preparação dos pontos de medida
•Umidecimento da estrutura
Procedimento para Detectar a Corrosão
Preparação dos pontos de medida
•Preparação do contato
Avaliação do Estado da Armadura
Ensaios:
Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento
BS 1881: Part 204
Potencial Eletroquímico (Ecorr) (mV), ASTM C876
Velocidade de Corrosão (icorr) (mA/cm
2)
Velocidade de Corrosão
Velocidade de Corrosão
Velocidade de Corrosão
▪ Informações quantitativas
▪ Permite a estimativa da velocidade de corrosão
no momento do ensaio 
▪ Elevado custo inicial
▪ Sofre influência da umidade, geometria da peça etc. 
Velocidade de Corrosão
Classificação da taxa de corrosão em função da icorr.
ANDRADE & ALONSO (2000)
i corr (mA/cm2) Grau de corrosão
< 0,1 Desprezível
0,1 – 0,5 Baixo
0,5 – 1,0 Moderado
> 1 Alto
Velocidade de Corrosão
Taxas de corrosão em aço de acordo com o ambiente marinho
BOLETIM ALCONPAT VIDA UTIL 
Velocidade de Corrosão
GECOR
Avaliação do Estado da Armadura
Ensaios:
Localização da Armadura e Espessura do Cobrimento
BS 1881: Part 204
Potencial Eletroquímico (Ecorr) (mV), ASTM C876
Velocidade de Corrosão (icorr) (mA/cm2) 
Extração de Testemunhos do Aço
Aplicável para Obtenção:
❖Diagrama de Tensão e Deformação – NBR 6152 (1992)
❖Resistência a Tração – NBR 6152 (1992)
❖Tensão de Escoamento – NBR 6152 (1992)
❖Alongamento – NBR 6152 (1992)
❖Dobramento – NBR 6153 (1988) ENSAIO TRAÇÃO
Procedimento para Detectar a Corrosão
• Localização da armadura e espessura de cobrimento
❖Posição, bitola, cobrimento
• Levantamento da profundidade de carbonatação
• Levantamento do teor e do perfil de penetração
de íons cloreto
ACI 222 R-85
ACI 222 R-85
Procedimento para Detectar a Corrosão
• Mapeamento do potencial de corrosão
❖Preparação da estrutura
• Mapeamento da resistividade elétrica do concreto
ACI 222 R-85
Velocidade de Corrosão

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