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O que são plantas?
Como surgiram?
Como se diversificaram?
Como se especializaram?
Origem pela Endossimbiose
• Em 1970, Lynn Margulis
postulou que as células 
eucarióticas modernas 
surgiram a partir da 
associação de vários 
tipos celulares.
• Mitocôndrios se 
originaram de 
procariontes respiradores
• Plastídios se originaram 
de cianobactérias
Lyn Margulis
cianobactéria
cloroplasto
• Por esta razão, plantas 
têm 3 genomas: DNAn, 
DNAp, DNAm
• Se analisarmos o DNAp
(do plastídio) ou o 
DNAm (da mitocôndira), 
eles serão semelhantes 
ao de outras bactérias 
atuais
• Com o passar do tempo, 
genes do núcleo foram 
transferidos para o 
plastídio e para a 
mitocôndria e vice versa
• Por esta razão, estes 
componentes celulares 
não podem mais viver 
separados
A diversificação das plantas originou três 
grandes linhages
Glaucófitas
(algas glaucas)
Rodófitas
(algas vermelhas)
endocitobiose
(cianobactéria
e eucarionte)
Viridófitas
(algas verdes 
e embriófitas)
Chlorófitas
• Entre as plantas 
viventes, as algas 
glaucas são as mais 
semelhantes aos 
antigos ancestrais 
de todas as plantas
• As algas vermelhas 
atingiram alto grau 
de especialização e 
diversificação, com 
ciclos de vida 
complexos
As clorófitas são as mais diversificadas 
e derivadas plantas que existem
Plantas apresentam cinco diferentes morfotipos
A identificação de morfotipos é didática, não evolutiva nem taxonômica:
• Algas: organismos aquáticos, 
fotossintetizantes, com órgãos 
reprodutivos unicelulares – algas 
glaucas, algas vermelhas, algas 
verdes
• Embriófitas avasculares: plantas 
terrícolas, com estágio embrionário, 
sem tecidos condutores 
especializados – musgos, hepáticas, 
antóceros
• Embriófitas vasculares de esporos 
livres: ... Com tecidos condutores 
especializados, não formam 
sementes - samambaias, licófitas
• Espermatófitas: ...formam sementes 
– cicadófitas, ginkgófitas, gnetófitas, 
pinófitas
• Angiospermas: ...formam frutos –
magnoliídeas, monocotiledôneas, 
eudicotiledôneas
Plantas vasculares
• São organizadas em 3 tipos de órgãos:
• FOLHA
• CAULE
• RAIZ
Estes órgãos têm os 
mesmos tecidos, 
porém com 
distribuição 
diferente.
Existem padrões morfológicos 
comuns para cada um destes 
órgãos. 
Mas, conforme as funções 
para as quais se especializam, 
podemos encontrar o mesmo 
órgão com formas 
completamente diferentes
Classes de formas de vida (Raunkier 1934)
Baseou-se no grau de proteção conferido às gemas 
vegetativas da planta, proteção que permitiria às 
gemas sobreviverem a uma estação climática 
adversa, possibilitando a sobrevivência da planta 
por brotamento na estação climática propícia
- Terófitos (Th)
- Geófitos (G)
- Hemicriptófitos (H)
- Caméfitos (C)
- Fanerófitos (Ph)
Terófitos (Th)
• são vegetais que completam seu ciclo de vida, desde a germinação até a
maturação de seus frutos, dentro de uma mesma estação favorável e cujas
sementes sobrevivem à estação desfavorável protegidas pelo substrato.
• Representam o máximo grau de proteção à gema vegetativa, pois esta está
presente no próprio eixo embrionário e protegida pelos envoltórios da
semente, que pode apresentar processos de quiescência ou dormência.
• Apresentam ampla distribuição geográfica, provavelmente em decorrência
de síndromes e modos eficientes de dispersão.
• Ocorrem principalmente em desertos, em regiões estépicas6 quentes, em
regiões que recebem elevada densidade de fluxo de radiação global, em
regiões em que o verão é seco.
• Predominantes em climas em que há uma severa restrição hídrica, em que a
estação favorável é curta ou imprevisível, porém são muito pouco
representados na tundra.
• Representam uma estratégia de escape, que resiste à deficiência hídrica
sobrevivendo ao período seco sob a forma de sementes dormentes.
• A maior parte das espécies invasoras de cultura pertence aos terófitos,
provavelmente em decorrência de sua origem fitogeográfica (de regiões
estépicas) e também do aumento da densidade de fluxo de radiação global
que atinge o solo de culturas abertas, ou porque a forma terofítica talvez
seja uma estratégia de sucesso em áreas antropicamente perturbadas.
• Um exemplo típico é o picão Bidens pilosa.
Geófitos (G)
• Apresentam gemas vegetativas no sistema subterrâneo. Este representa uma 
estrutura de armazenamento e brotamento (além de fixação, absorção e condução), 
cujas gemas, enterradas no solo, ficam pouco vulneráveis à estação desfavorável. 
• As estruturas subterrâneas podem ser bulbos ou cormos, tubérculos, rizomas, 
sóboles ou mesmo raízes gemíferas. 
• Durante a estação desfavorável, todo o sistema aéreo dos geófitos seca e a planta 
passa completamente despercebida ao observador, a menos que este cave o solo à 
procura daquelas estruturas. 
• No início da estação ativa (estação favorável), os geófitos brotam graças às reservas 
acumuladas em seu sistema subterrâneo e restauram seu sistema aéreo, podendo 
florescer e frutificar. 
• Geófitos ocorrem principalmente em climas com restrição hídrica estacional, secos e 
quentes, que apresentam uma estação favorável curta, como em desertos quentes. 
• Também são comuns em climas mediterrâneos (com seca no verão e chuva no 
inverno), em algumas estepes e sob a floresta temperada decídua, na qual brotam 
rapidamente antes de o dossel da floresta estar completamente coberto de folhas.
• Representam também uma estratégia de escape à deficiência hídrica, sobrevivendo 
ao período seco pela perda da superfície transpiratória do sistema aéreo e 
manutenção de um sistema
• subterrâneo de reserva e brotamento. 
• Um exemplo típico é a cebola Alium cepa. 
• No sistema original de Raunkiaer, os geófitos formavam um grupo dentro da classe 
dos Criptófitos (Cr), que incluíam também plantas aquáticas: os helófitos (fixos no 
fundo, com eixos caulinares parcialmente emergentes, ou apenas as folhas 
emergindo para fora da superfície da água) e os hidrófitos (submersos ou flutuantes, 
com apenas as flores emergentes). Apenas essas duas formas revelaram-se 
inadequadas para classificar toda a variação das plantas aquáticas, e essa 
classificação foi abandonada, mas foram mantidos os criptófitos terrícolas (geófitos).
Hemicriptófitos (H)
• Apresentam gemas vegetativas também no sistema subterrâneo, mas no nível do solo e não abaixo
dele como os geófitos.
• Frequentemente, tais gemas são protegidas por escamas, folhas ou bainhas foliares vivas ou mortas.
• Apresentam grande variação de formas, podendo formar touceiras ou rosetas, ter hábito reptante ou
trepador, ou apresentar um único eixo aéreo ereto.
• Graças à variedade de formas, os hemicriptófitos são manifestamente dominantes nas regiões de
latitudes médias, isto é, excluindo as regiões secas, as úmidas quentes e as polares extremas, os
hemicriptófitos são dominantes em todas as floras mundiais.
• São particularmente abundantes em florestas temperadas decíduas, pradarias temperadas e nas
tundras, exceto nas condições mais extremas.
• Durante a estação inativa (estação adversa), o sistema aéreo dos hemicriptófitos seca e, além de as
gemas ficarem protegidas no nível do solo pelas estruturas mencionadas acima, podem também ser
protegidas pela camada de serapilheira, ou podem ficar protegidas por uma camada de neve, que
funciona como isolante.
• Hemicriptófitos ocorrem em climas onde há uma estacionalidade forte, como nos climas temperados
frios.
• Ocorrem também em altas altitudes, em montanhas, acima da linha de árvores.
• Espécies de cerrado que apresentam xilopódio e que perdem periodicamente (na estação adversa) seu
sistema aéreo foram consideradas
• hemicriptófitos.
• Como perdem todo o seu sistema aéreo durante a estação desfavorável, oshemicriptófitos passam
despercebidos ao observador, a menos que este procure pelas bases dos ramos secos ou cave o solo à
procura do sistema subterrâneo.
• Um exemplo típico é a cenoura Daucus carota.
• Em seu sistema original, Raunkiaer dividiu os hemicriptófitos em protohemicriptófitos (sem roseta),
hemicriptófitos parcialmente rosulados (o escapo floral apresenta folhas na base e brácteas na parte
apical) e hemicriptófitos rosulados (o escapo floral só apresenta brácteas).
Caméfitos (Ch)
• Apresentam gemas vegetativas no sistema aéreo, acima da superfície do solo, porém abaixo de uma certa
altura, que varia segundo diferentes autores; ou, se apresentam alturas maiores que aquela, seus ramos
secam e caem periodicamente (na estação adversa), de modo que a planta se reduz a um sistema aéreo não
mais alto que 25 cm ou 50 cm.
• Na estação adversa, as gemas vegetativas dos caméfitos ficam protegidas pelos restos mortos do sistema
aéreo, ou pela camada de serapilheira, ou por uma camada de neve que funciona como isolante, ou ainda
pelo sistema aéreo muito denso, que pode permanecer vivo (se a planta for menor que 25 ou 50 cm de
altura e não seca periodicamente).
• Apresentam estratégias de sobrevivência tanto de escape (as que mostram regressão periódica do sistema
aéreo) como de tolerância ou evitação (as que não mostram aquela regressão) e, por isso, constituem uma
classe heterogênea e numerosa de formas de vida, ocorrendo em vários tipos de vegetação.
• Geralmente, ocorrem em ambientes submetidos a grande exposição climática, onde predominam fortes
ventos frios e longos períodos de seca, chamados de desertos e semidesertos frios, e na região ártica.
• Assim, são muito freqüentes em altas latitudes e altitudes , mas também são abundantes em florestas
subtropicais sempre verdes, em florestas abertas mediterrâneas e em estepes mais secas.
• Em seu sistema original, Raunkiaer dividiu os caméfitos em subarbustivos (os ramos produzidos na estação
favorável são eretos e herbáceos, morrendo na estação desfavorável), passivos (sarmentos cujas porções
apicais do caule são eretas), ativos (sarmentos com ápices caulinares não ascendentes) e almofadas ou
coxins (arbustos lenhosos com eixos aéreos muito juntos e compactos, de comprimentos semelhantes
irradiando-se de uma base comum).
Fanerófitos (Ph)
• Apresentam gemas vegetativas acima de 25 cm ou 50 cm de altura, em sistemas aéreos bem expostos à
atmosfera.
• Geralmente, são arbustos ou árvores.
• Como geralmente as flutuações dos elementos climáticos aumentam com a distância ao solo (até uma
certa altura), traduzindo-se em maiores restrições à sobrevivência do sistema aéreo da planta, os
fanerófitos são subdivididos em grupos de acordo com sua altura.
• Em climas quentes e úmidos de grande oceanidade, grandes árvores predominam na vegetação,
provavelmente em decorrência de um uso competitivo de maiores quantidades de recursos por
indivíduos maiores.
• Nas regiões de florestas temperadas decíduas ou de florestas temperadas aciculifoliadas, em que a
estação desfavorável é pouco severa, também há predomínio de grandes árvores na vegetação e na flora
vascular.
• Em climas de caráter continental, apresentando certa heterogeneidade estacional, excluindo-se os
desertos quentes, árvores pequenas ou arbustos ainda poderão predominar na vegetação, mas a flora
vascular como um todo será constituída predominantemente por espécies com outras formas de vida,
como os hemicriptófitos.
• Os fanerófitos constituem uma classe muito numerosa e podem apresentar também várias formas. Além
de serem agrupados de acordo com sua altura, os fanerófitos podem receber mais especificações,
referentes a seu caráter decíduo ou perenifólio e à presença de estruturas protetoras das gemas
vegetativas.
• Este último caráter não é facilmente determinado, pois há uma variação contínua do grau de proteção da
gema, que pode ser conferido pela presença de pêlos, escamas, catafilos, estípulas, ou simplesmente por
um tufo de primórdios foliares ou de folhas (jovens ou velhas, pequenas ou grandes).
• A perda de folhas pode ser encarada como uma estratégia de escape à deficiência hídrica, mas tal
interpretação deve ser feita com cuidado, pois pode estar relacionada à fertilidade do solo e às
estratégias reprodutivas.
• No sistema original, Raunkiaer dividiu os fanerófitos em 15 subtipos, incluindo as trepadeiras, as
parasitas e os epífitos: fanerófitos herbáceos (único subtipo), fanerófitos perenifólios ou decíduos com
ou sem cobertura da gema (12 subtipos de acordo com a altura), fanerófitos com caule suculento (único
subtipo) e fanerófitos epifíticos (único subtipo).
Aplicações
Leituras
• Wikipedia – Sistema de Raunkier
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_Raunki%C3%
Apostila (no portal)
Formas de vida... (Martins e Batalha)
Folha 
As funções da folha são:
• Assimilação (fotossíntese)
• Evapotranspiração
• Reprodução (produção de 
esporos)
• Reserva
Conforme as funções 
desempenhadas, há 
diferentes tipos de folhas
A forma da folha depende 
também do grupo 
taxonômico da espécieestípulas
lâmina (limbo)
pecíolo
bainha
Partes da folha
Observe a existência de gema ou ramificação na axila da folha
Se não houver gema ou 
ramificação na axila, 
não é folha, é 
provavelmente um 
folíolo, parte de uma 
folha
limbo
pecíolo
bainha
Primórdio foliar
Sequência de desenvolvimento da folha
Forma da folha (partição):
pina (folíolo)
simples
composta
limbo
falta o folíolo
terminal
imparipinada paripinada
palmipinada
pedatipinada
Folhas compostas
Folha 
simplesmente 
composta
Folha bicomposta
Pina de 1. Ordem
Pina de 2. Ordem
Pina de 2. Ordem
Pina de 3. Ordem
Folha tricomposta
Filotaxia
(padrão de distribuição das folhas no caule)
Oposta Verticilada
Cada círculo simboliza um nó
O nó é a região do caule onde a folha se insere
Alterna
Variações de filotaxia alterna
Alterna dística Alterna trística Alterna helicoidal
Oposta cruzada Oposta dística 
Variações de filotaxia oposta
Sistema Caulinar
• Crescimento e ramificação:
Sistema Monopodial: crescimento por uma única gema apical, que 
persiste por toda a vida da planta. Ocorre na maioria das árvores. Os 
ramos laterais têm crescimento mais lento e oblíquo. 
•
Sistema Simpodial: várias gemas participam consecutivamente da 
formação de cada eixo, seja porque a gema apical perdeu a 
dominância ou porque deixou de ser ativa. Ex.: muitas orquídeas, 
aráceas e outras monocotiledôneas.
11
2
22
2
22
3
33
3 333
3 3
3
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44
4 4 4 4
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4 4
4 444
44
4 4 4 4
4 4 4 4
4444
Ramificação
1 formado no 1. ano
2 formado no 2. ano
3 formado no 3. ano
4 formado no 4. ano
monopodial simpodial
• Estrutura:
Lenhoso: com formação de câmbio e, portanto, 
tecidos vasculares (xilema e floema) e de 
revestimento (periderme) secundários. Ocorre em 
árvores, arbustos e lianas
Herbáceo: sem formação de câmbio, permanecem 
apenas tecidos primários. Ocorre em ervas e lianas 
herbáceas.
Caules aéreos:
Estipe: geralmente cilíndrico, pode se desenvolver muito, mas não se ramifica; 
apresenta crescimento primário em espessura, termina com um tufo de folhas. Ex.: 
palmeiras e Pandanus (Pandanaceae).
Haste: caule ereto, delicado. Ex.: maioria das ervas.
Colmo: com nós e internós bem evidentes, geralmente com folhas desde a base. 
Ex.: cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) e milho (Zea mays), colmos cheios e 
bambu (Bambusa spp.), colmos ocos.
• Ambiente onde se desenvolve:
Paineira (Chorisia sp.)Baobá (Adansonia sp.) 
• Ambiente ondese desenvolve:
Caules aéreos:
Tronco: lenhoso, com desenvolvimento maior na base. É o caule da maioria das 
árvores. Algumas apresentam tronco suculento, como as paineiras (Chorisia spp.) o 
baobá (Adansonia sp) e a barriguda (Cavanillesia arborea).
Estipe em palmeiras) Colmos de gramíneas e bambus
Caules aéreos:
Estipe: geralmente cilíndrico, pode se desenvolver muito, mas não se ramifica; 
apresenta crescimento primário em espessura, termina com um tufo de folhas. Ex.: 
palmeiras e Pandanus (Pandanaceae).
Colmo: com nós e internós bem evidentes, 
geralmente com folhas desde a base. Ex.: cana-
de-açúcar (Saccharum officinarum) e milho (Zea
mays), colmos cheios e bambu (Bambusa spp.), 
colmos ocos.
Haste em plantas herbáceas
Caules aéreos:
Haste: caule ereto, delicado.
Ex.: maioria das ervas.
Principais variações:
Caule volúvel: se enrola a um suporte. Ex.: cipós e 
trepadeiras; pode ser dextroso ou sinistroso.
Estolho ou estolão: rastejante, apresentando 
gemas e raízes em cada nó. Ex.: morango (Fragaria 
vesca). Alguns podem subir em substratos, através 
de raízes grampiformes ou gavinhas, como a hera 
(Hedera helix).
Caule volúvel
Estolho ou estolão
Estolho trepador
Principais variações:
Sarmento ou caule prostrado: apresentam raízes num único 
ponto e são rastejantes. Alguns podem subir em suportes, 
enrolando-se neles, ou formando gavinhas que se enrolam. Ex.: 
chuchu (Sechium vulgare), (Aristolochia).
Rizóforo: produzem raízes adventícias nas extremidades; 
constituem um eficiente sistema de sustentação em ambientes 
alagadiços. Ex.: Rhizophora mangle.
Sarmento ou caule prostrado Rizóforo
Gavinhas 
Principais variações:
Cladódio: caules que assumem o aspecto de folhas quando elas faltam, realizando 
fotossíntese e agindo como órgão de reserva de água. Ex.: cactos (Cactaceae), carqueja 
(Baccharis spp.).
Filocládio: idem ao cladódio, mas com crescimento determinado. Ex: Ruscus (Liliaceae).
Cladódio Filocládio 
• Caules subterrâneos
Rizoma: com crescimento horizontal, produz ramos aéreos e/ou 
folhas. Possui crescimento simpodial, como a espada-de-são-
jorge (Sansevieria) ou monopodial, como em Hidrocotyle.
Tubérculo: é a porção terminal enlarguecida de ramos caulinares 
longos e finos. Ex.: batata-inglesa (Solanum tuberosum).
Xilopódio: geralmente lignificados, resistentes e ricos em 
substâncias de reserva. Com estrutura anatômica duvidosa, 
talvez formado parcialmente por caule e raiz. Comum em 
espécies de cerrado e campos; após a seca ou queimada, deles 
rebrotam as folhas e flores. 
Solanum tuberosum, 
tubérculos
Hydrocotyle bonariensis, erva-
capitão, rizoma monopodial
Sansevieria, espada-de-são-
jorge, rizoma simpodial
Jacaratia, xilopódio
• Caules subterrâneos
Cormo: espessado e comprimido verticalmente, geralmente envolvido por catáfilos secos; é a 
base alargada de um caule. Ex.: palma-de-santa-rita (Gradiolus spp.). Aqui, as reservas estão 
no próprio eixo caulinar.
Bulbo: sistema caulinar comprimido verticalmente, onde o caule propriamente dito é 
reduzido a um "disco" basal do qual saem muitos catáfilos, os mais internos suculentos. Ex.: 
cebola, alho (Allium cepa, A. sativus). As reservas estão nos catáfilos.
Gladiolus, cormos Allium cepa e A.sativum, bulbos
Modificações caulinares
Espinhos: são transformações com função de defesa. Ex.: limoeiro (Citrus sp.). Os 
acúleos (roseira, paineira), não são espinhos, mas sim projeções epidérmicas, sem 
vascularização.
Gavinhas: servem como suporte e fixação para trepadeiras; são sensíveis ao 
contato e por isso, se enrolam. Gavinhas podem também ser foliares, formadas 
por partes, como estípulas ou folíolos, ou por toda a folha. Ex.: maracujá 
(Passiflora spp.).
Sistema Radicial
O sistema radicial pode se originar na radícula do embrião ou ser 
formado por raízes adventícias
Organização:
- COIFA: protege o ápice meristemático;
- ZONA DE DISTENSÃO OU DE ALONGAMENTO: logo acima do ápice meristemático; suas
células alongam-se rapidamente;
- ZONA PILÍFERA: com projeções epidérmicas (pêlos absorventes ou radiciais);
-ZONA DE RAMIFICAÇÃO: onde se originam as raízes secundárias
A raiz tem origem INTERNA na 
radícula
A epiderme não tem 
continuação na rizoderme!
raiz primária
radícula
Ápice radicial com caliptra
Pt protoderme
Mf meristema fundamental
Pc parênquima central
Ex exoderme
Cf coifa 
Setas: meristemas primários
Células que perdem a 
aderência tecidual, são 
empurradas e se soltam do 
ápice radicial.
Zona de alongamento
1-2 mm
Zona pilífera
3-15 mm
Caliptra (coifa)
Rizoderme com pelos 
radiciais 
Exoderme
Os pelos radiciais servem 
para ancoragem da raiz e 
resistência ao atrito com o 
solo
Substitui a rizoderme em 
espécies em que esta 
degenera.Nesta região não 
há alongamento
Alongamento ocorre 
apenas nesta 
região!
Estrutura da raiz
Caliptra (coifa)
Raízes subterrâneas:
-Sistema pivotante ou axial: formado a partir do meristema embrionário (o mesmo 
que se encontrava na radícula). A raiz primária constitui uma raiz principal que emitirá 
as raízes secundárias. 
- Sistema fascicular: a radícula não se desenvolve significativamente e, geralmente, se 
degenera. As outras raízes são adventícias (raízes de origem principalmente caulinar e, 
às vezes, foliar). Por este motivo, o sistema fasciculado é originado por vários 
meristemas, que não o da radícula do embrião. 
Modificações radiciais: As raízes podem se transformar em gavinhas 
(Vanilla - Orchidaceae) ou em espinhos (buritirana - Arecaceae).
Variações:
-RAÍZES DE SUPORTE: Aparecem em plantas que
vivem em solos pantanosos ou possuem uma base
muito pequena, em relação à sua altura. (Pandanus
sp, Zea may). As raízes tabulares, que aparecem
em algumas árvores de florestas tropicais úmidas,
como figueiras (Ficus) e chichá (Sterculia sp), são
uma variação desse tipo de raiz.
-PNEUMATÓFOROS: lenhosas, com geotropismo
negativo. Ocorrem em manguezais (Avicennia,
Laguncularia) e em pântanos (Taxodium). Possuem
pneumatódios, estruturas semelhantes a lenticelas,
para auxiliar na absorção de O2.
Raiz suporte
Pneumatóforos
Tubérculos 
Variações:
-RAÍZES CONTRÁTEIS: Capazes de
contrações periódicas, que ocorrem por
expansão radial das células do córtex, até o
colapso. Permitem o aprofundamento de
rizomas, cormos e bulbos, em condições
adversas, como o fogo nos cerrados. Ex:
Taraxacum (Asteraceae), trevos (Oxalis),
lírio (Lillium). A maioria das ocorrências é
em monocotiledôneas.
- RAÍZES TUBEROSAS: especializadas no
armazenamento. Exs.: manihot (mandioca),
Ipomea (batata-doce), Daucus (cenoura),
Raphanus (rabanete). O rabanete e a
cenoura apresentam uma estrutura
considerada anômala, pois sua formação
pode incluir, além da radícula, parte do
hipocótilo.
Raízes aéreas (São geralmente adventícias):
-RAÍZES ESCORA: formam-se a partir de ramos laterais, alcançam o solo e, por serem 
dicotiledôneas, têm crescimento em espessura, passando a substituir o caule. Ao se 
desenvolverem sobre uma árvore, acabam por impedir o seu desenvolvimento e essa vem a 
morrer. É o caso da figueira-mata-pau (Ficus sp).
-RAÍZES GRAMPIFORMES: Em caules rastejantes; possuem força prênsil, podendo escalar 
suportes. Ex.: hera (Hedera helix) e algumas epífitas, como a gibóia (Philodendron).
-VELAME, uma rizoderme multiestratificada que protege a planta contra perda de água e, ao 
mesmo tempo, retem passivamente (por difusão) a umidade que vem do meio externo. Além 
disso, podem ocorrer pseudobulbos (tecidos armazenadores de água, no caule).
Raiz escora Raiz grampiforme
Velame
Raízes aéreas (São geralmente adventícias):
-HAUSTÓRIOS: Raízes sugadoras de 
holoparasitas (cipó-chumbo - Cuscuta - atacaHibiscus) ou hemiparasitas (erva-de
passarinho), que penetram no eixo do 
hospedeiro para retirar sua nutrição. Os 
haustórios saem de apressórios, órgãos de 
fixação dessas plantas, formados pelo caule; 
no caso das holoparasitas, penetram até o 
floema e no caso das hemiparasitas, até o 
xilema.
Raízes aquáticas (São geralmente adventícias):
-Flutuantes
-Fixas 
Haustório 
Raízes aquáticas
Formação do embrião de Angiospermas a partir 
do zigoto
Origem dos meristemas 
primários no embrião
Estrutura dos embriões de Eudicotiledôneas (A) e
Monocotiledôneas (B)
Embrião maduro de Capsella bursa-pastoris (BRASSICACEAE)
Estrutura do 
cormo do 
esporófito
Órgãos:
caule
folha
raiz
Internó
Forófilo do ramo lateral
Prófilos (aqui também 
forófilos de flores)
Folhas normais 
(normófilos)
Folhas intermediárias
Folhas baixas
Cotilédones
Nó 
Epicótilo
Hipocótilo
Colo da raiz
Raiz principal
(primária))
Raízes laterais
Si
st
em
a 
ra
d
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l
Si
st
em
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 c
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lin
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In
fl
o
re
sc
ên
ci
a
Leituras

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