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LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE PRODUTIVA - SLACK E CORRÊA 1. Onde uma operação deve estar localizada As decisões de localização têm efeito nos custos de produção, bem como em sua capacidade de atender aos clientes. A localização de uma operação afeta tanto sua capacidade de competir quanto outros aspectos, internos e externos. Além disso, as decisões de localização, uma vez tomadas, são difíceis de reverter. Os custos de mudança de uma operação de um local para outro podem ser extremamente altos, assim como o risco de criar grandes inconvenientes aos clientes. 1.1. Razões para as escolhas de localização ● Mudanças na demanda: Podem ser causadas por alterações na demanda dos clientes. Ex.: un fabricante de calçados muda-se para outro país e alguns de seus fornecedores os seguiram. Mudanças no volume de demanda também podem alterar a localização, necessitando expandir-se, com isso encontrando um novo local. ● Mudanças na oferta: alterações no custo ou disponibilidade da oferta de insumos para a operação. Por exemplo, uma empresa de mineração ou de perfuração de petróleo precisa deslocar-se quando os minérios que está extraindo tornam-se escassos. 1.2. Objetivos da decisão de localização O propósito da decisão de localização é atingir um equilíbrio adequado entre três objetivos relacionados: os custos espacialmente variáveis da operação; o serviço que a operação é capaz de prestar a seus clientes; o potencial de receita da operação. ● Custo de mão de obra: os custos de empregar pessoas com habilidades específicas podem variar entre diferentes regiões e países. Devem levam em consideração as diferenças de produtividade e diferentes taxas de câmbio das moedas. ● Habilidades da mão de obra: proximidade de áreas com concentrações de profissionais com as habilidades requeridas. Ex.: parques tecnológicos são normalmente localizados próximos às universidades, porque esperam atrair empresas interessadas em usar as competências disponíveis nos campi universitários. ● Custos dos terrenos: custo de aquisição ou aluguel. Determina a possibilidade com clientes e custos relacionados com a operação. Ex.: loja de varejo ● Custos de energia: operações que consomem muita energia, como fundições de alumínio, podem ser influenciadas em suas decisões de localização pela disponibilidade de energia relativamente barata. ● Custos de transporte: os custos de transporte incluem o transporte de insumos da fonte ao local da operação e o transporte de bens do local da operação até os clientes. ● Proximidade de fontes de suprimentos: domina a decisão de localização quando o custo de transporte dos insumos é alto ou difícil. Ex.: o processamento de alimentos e outras atividades baseadas na agricultura estão frequentemente localizados próximo às áreas de plantio. ● Conveniência para os clientes: quando o transporte do produto é mais caro, mais volumoso ou difícil de transportar os insumos para a operação, ou produtos perecíveis. Ex.: hospitais e salões de beleza. ● Fatores comunitários: são aquelas influências sobre os custos de uma operação decorrentes do ambiente social, político e econômico local: por exemplo, taxas e impostos locais, assistência financeira governamental, estabilidade política e corrupção, idioma, amenidades locais. ● Adequação do local em si: locais diferentes têm características intrínsecas diferentes que podem afetar a capacidade de uma operação em atender a seus clientes e gerar faturamento. Por exemplo, a localização de um hotel resort de luxo próximo à praia é muito atraente para seus clientes. ● Imagem do local: alguns locais são firmemente associados na mente dos clientes com uma imagem específica: por exemplo, tecnologia avançada no Vale do Silício. ● Qualidade de vida dos colaboradores: quanto o negócio é atrativo para o funcionários, se possui fonte de lazer, segurança, etc. ● Globalização: negócios que visam expandir para o exterior. 1.3. Métodos para localização de unidades de operação O método de ponderação de fatores auxilia na sistematização de problemas com vários fatores intervenientes necessitando tratamento qualitativo. O método do centro de gravidade é uma técnica para localização de uma unidade de operações, dadas suas fontes de insumos e clientes e dados sobre custos de transporte de insumos e produtos. Também se pode usar a técnica de simulação para determinar a localização de unidades produtivas. ● Método de ponderação de fatores: as notas ponderadas são obtidas multiplicando cada uma das notas de cada um dos fatores, para cada cidade, pelo fator (peso) de ponderação. A pontuação total das cidades é obtida somando as notas ponderadas. - Região global > região do mundo ou país > potencial de mercado, custos operacionais, estabilidade política... - Sub região > país ou região do país > custos de transporte, impostos, insumos... - Comunidade > cidade > disponibilidade de locais, acesso a mercados... - Local específico >endereço > custo do local, qualidade de vida... ● Método do centro de gravidade: somatório de x e y, onde multiplica-se a coordenada do eixo pelo volume transportado. ARRANJO FÍSICO - SLACK O que é arranjo físico? É a forma como seus recursos de transformação são posicionados entre si, como suas várias tarefas são alocadas a esses recursos de transformação e a aparência geral desses recursos. Juntas, essas duas decisões irão ditar o padrão e a natureza de como os recursos transformados progridem pela operação ou processo. Como o arranjo físico influencia o desempenho? A decisão de arranjo físico é importante porque, se o layout estiver errado, pode provocar padrões de fluxo muito longos ou confusos, filas de clientes, longos tempos de processo, operações inflexíveis, fluxos imprevisíveis, altos custos e uma resposta fraca para os que estiverem dentro da operação, sejam eles clientes ou funcionários. O rearranjo físico radical pode interromper o funcionamento da produção, ocasionando insatisfação do cliente ou perdas de tempo na produção. Por serem as decisões de arranjo físico difíceis e caras, os gerentes de produção podem relutar em tomá-las com frequência. Portanto, o arranjo físico deve começar com a avaliação completa dos objetivos que ele está tentando alcançar. O que torna um arranjo físico bom? Em grande parte, os objetivos de qualquer arranjo físico dependerão das metas estratégicas de uma operação, mas existem alguns objetivos gerais que são relevantes a todas as operações. Os objetivos da atividade de arranjo físico são: Segurança contra riscos acidentais; Segurança contra riscos intencionais; Extensão do fluxo; Minimizar atrasos; Reduzir o trabalho em andamento; Clareza do fluxo; Condições dos funcionários; Comunicação; Acessibilidade; Uso do espaço; Uso do capital; Flexibilidade a longo prazo e Imagem. Quais os tipos básicos de arranjo físico usados nas operações? ● Arranjo físico posicional: os materiais ou pessoas que são transformados não se movimentam, mas os recursos de transformação movem-se ao redor deles. Raramente são usadas técnicas nesse tipo de arranjo físico, mas algumas, como análise de localização de recursos, trazem umaabordagem sistemática para minimizar os custos e a inconveniência do fluxo para uma localização de posição fixa. ● Arranjo físico funcional: recursos de transformação semelhantes são agrupados na operação. A tarefa do projeto detalhado visa, geralmente (embora nem sempre), minimizar as distâncias percorridas pelos recursos transformados ao longo da operação. Tanto métodos manuais como baseados em computador podem ser usados na elaboração do projeto detalhado. ● Arranjo físico celular: os recursos necessários para uma classe específica de produtos estão agrupados de alguma forma. A tarefa detalhada do projeto é agrupar os tipos de produtos ou clientes de tal forma que possam ser projetadas células convenientes a suas necessidades. Técnicas como a análise de fluxo de produção podem ser usadas para alocar os produtos às células. ● Arranjo físico em linha: os recursos de transformação estão localizados em sequência, especificamente por conveniência dos produtos ou tipos de produtos. O projeto detalhado do arranjo físico por produto inclui diversas decisões, como o tempo do ciclo a que o projeto precisa conformar-se, o número de estágios da operação, a forma como as tarefas são alocadas aos estágios na linha e o arranjo dos estágios na linha. ● Arranjos físicos mistos: Muitas operações ou projetam arranjos físicos híbridos, que combinam elementos de alguns ou todos os tipos básicos de arranjo físico. Exemplo: um complexo de restaurantes apresenta três tipos diferentes de restaurante e a cozinha que atende aos três. A cozinha é desenhada conforme um arranjo físico funcional, com os diversos processos agrupados. O restaurante de serviço tradicional é organizado em um arranjo físico de posição fixa. Os clientes permanecem em suas mesas enquanto o alimento é trazido. O restaurante tipo buffet tem arranjo celular, no qual cada área possui todos os processos (pratos) necessários para atender aos clientes com sua entrada, prato principal ou sobremesa. Finalmente, no restaurante de comida a quilo, todos os clientes passam pelo mesmo caminho quando estão se servindo. Posicional: processos do projeto; serviços profissionais. Funcional: processos do projetos; jobbing; lote; serviços profissionais; loja de serviços. Celular: jobbing; lote; em massa; serviços profissionais; loja de serviços; serviços em massa. Linha: em massa; contínuos; serviços em massa. Que tipo de arranjo físico uma operação deve escolher? A importância do fluxo para uma operação dependerá de suas características de volume e variedade. Quando o volume é muito baixo e a variedade relativamente alta, o “fluxo” não é grande problema. Com maior volume e menor variedade, o fluxo torna-se um problema. Gráfico: Superior esquerdo: Baixo volume e alta variedade, fluxo intermitente / Inferior direito:alto volume e baixa variedade, o fluxo é contínuo, um fluxo regular torna-se mais importante e viável. Quais as vantagens e desvantagens de cada arranjo físico? ● Posicional: - V: Flexibilidade muito alta do mix e produtos; Produto ou cliente não movido ou perturbado; Alta variedade de tarefas para mão de obra. - D: Custos unitários muito altos; Programação de espaço ou atividade pode ser difícil; Pode significar muita movimentação de equipamentos e pessoal. ● Funcional: - V: Alta flexibilidade de mix e produto; Relativamente robusto em caso de interrupção de etapas; Supervisão de recursos de transformação relativamente fácil. - D: Baixa utilização de recursos; Pode ter alto estoque em processo ou filas de clientes; Fluxo completo pode ser difícil de controlar. ● Celular: - V: Pode dar um bom equilíbrio entre custo e flexibilidade para operações com variedade relativamente alta; Atravessamento rápido; Melhor motivação do pessoal em potencial. - D: Pode ser caro reconfigurar o arranjo físico atual; Pode exigir capacidade adicional; Pode reduzir níveis de utilização de equipamento. ● Linha: - V: Baixo custo unitário para altos volumes; Dá oportunidade para especialização de equipamento; Movimentação conveniente de clientes é materiais. - D: Pode ter baixa flexibilidade do mix; Não muito robusto se houver interrupções; Trabalho pode ser repetitivo. Custos fixos, variáveis e totais O tipo de arranjo físico que uma operação escolhe é influenciado em parte pela natureza do tipo de processo, que por sua vez depende das características de volume e variedade da operação. Em parte, também, a decisão dependerá dos objetivos da operação. Custo e flexibilidade são particularmente afetados pela decisão sobre o arranjo físico. Os custos fixos e variáveis implícitos em cada arranjo físico diferem, tanto que, em teoria, um arranjo físico particular terá custo mínimo para determinado nível de volume. Entretanto, na prática, incerteza sobre os custos reais envolvidos nos arranjos físicos torna difícil identificar qual arranjo terá custo mínimo. Para qualquer produto ou serviço específico, os custos fixos da construção de um arranjo físico de posição fixa são relativamente pequenos, em comparação a qualquer outra forma de produzir o mesmo produto ou serviço. Entretanto, os custos variáveis de produzir cada produto ou serviço são relativamente altos em comparação aos tipos de arranjos físicos alternativos. Então, os custos fixos tendem a aumentar à medida que passam da posição fixa para o funcional e para a célula até chegar ao arranjo físico em linha. Entretanto, os custos variáveis por produto ou serviço tendem a diminuir. O custo total para cada tipo de arranjo físico dependerá do volume de produtos ou serviços produzidos. Custo fixo unitário é maior no posicional Curva de Allen e Servicescape Organização das instalações, de maneira inerente, influência na proximidade entre funcionários e sua comunicação técnica, assim interferindo no desempenho das organizações. O estudo associa a frequência de comunicação (por semana) com a proximidade em metros de funcionários. Nos dias de hoje houve retaliações quanto a teoria pelo fato da comunicação estar muito mais virtual e avançada, porém estudos recentes feitos pelo próprio Allen, nos diz que, ao contrário do que espera-se, a comunicação pelo telefone, mídias virtuais entre outros, diminuem à medida que eles estão mais distantes. Dessa forma a teoria da curva de Allen mantém-se em pauta como uma boa estratégia e ferramenta para considerar na organização das instalações. Aparência da operação afeta a forma como os funcionários e clientes sentem-se. É a perspectiva e o sentimento do ambiente de trabalho. Criarão uma “experiência ambiental”, podendo levar a respostas que podem ser: cognitivas, emocionais e/ou fisiológicas Projeto detalhado do arranjo físico ● Posicional: os materiais ou pessoas que são transformados não se movimentam, mas os recursos de transformação movem-se ao redor deles. Raramente são usadas técnicas nesse tipo de arranjo físico, mas algumas, como análise de localização de recursos, trazem uma abordagem sistemática para minimizar os custos e a inconveniência do fluxo para uma localização de posição fixa. ● Funcional: recursos de transformaçãosemelhantes são agrupados na operação. A tarefa do projeto detalhado visa, geralmente (embora nem sempre), minimizar as distâncias percorridas pelos recursos transformados ao longo da operação. Tanto métodos manuais como baseados em computador podem ser usados na elaboração do projeto detalhado. ● Celular: os recursos necessários para uma classe específica de produtos estão agrupados de alguma forma. A tarefa detalhada do projeto é agrupar os tipos de produtos ou clientes de tal forma que possam ser projetadas células convenientes a suas necessidades. Técnicas como a análise de fluxo de produção podem ser usadas para alocar os produtos às células. ● Linha: os recursos de transformação estão localizados em sequência, especificamente por conveniência dos produtos ou tipos de produtos. O projeto detalhado do arranjo físico por produto inclui diversas decisões, como o tempo do ciclo a que o projeto precisa conformar-se, o número de estágios da operação, a forma como as tarefas são alocadas aos estágios na linha e o arranjo dos estágios na linha. MANUSEIO DE MATERIAIS - TOMPKINS O manuseio de materiais é a arte e a ciência associadas à movimentação, à armazenagem, ao controle e à proteção de bens e materiais por todo o processo de sua produção, distribuição, consumo e descarte. Representa entre 15 e 70% do custo total de um produto. A meta ideal é eliminar totalmente as atividades de manuseio. Deve-se adotar uma postura de melhoria contínua a fim de obter uma operação mais eficiente. O processo de desenvolvimento do projeto de manuseio envolve definir o problema, coletar e analisar dados, gerar soluções alternativas, avaliar as alternativas, selecionar e implementar alternativas e realizar revisões periódicas. Há três visões do escopo das atividades de manuseio: ● Convencional: concentra-se somente na movimentação do material de um local para o outro, dentro da mesma instalação de produção e distribuição; ● Contemporânea: movimentação geral dos materiais em uma fábrica ou depósito; ● Progressiva: é uma visão de sistema total, a partir dos fornecedores, dentro da instalação de produção e distribuição dos bens acabados para os clientes. Princípios: planejamento. padronização, trabalho, ergonômico, carga unitária, utilização do espaço, sistema, automação, ambiental e custo do ciclo de vida. Etapas do projeto de sistemas de manuseio de materiais: 1. Definir os objetivos e o escopo do sistema; 2. Analisar as necessidades de movimentação, armazenagem, proteção e controle do material; 3. Gerar alternativas de projetos para satisfazer as necessidades do sistema; 4. Avaliar as alternativas de projetos; 5. Escolher o projeto preferido; 6. Implementar o projeto preferido. Fases da abordagem ideal de desenvolvimento das alternativas: 1. Visar o sistema teórico ideal: custo zero, qualidade perfeita, sem riscos para a segurança, sem desperdício de espaço é sem ineficiências gerenciais; 2. Conceber o sistema ideal definitivo: o que é atingível no futuro; 3. Projetar o sistema ideal tecnologicamente ideal: quando a tecnologia necessária está disponível, porém, algumas condições (como o custo elevado) pode impedir a instalação de alguns componentes; 4. Instalar o sistema recomendável: eficiente do ponto de vista dos custos. A equação identifica oportunidades de melhoria e soluções. materiais (o quê?) + movimentos (onde? quando?) + métodos (como? quem?) = sistema recomendável (qual?) Carga unitária: itens ou materiais a granel dispostos de modo que a carga possa ser armazenada, retirada é movida entre dois locais como uma massa única. A especificação do tamanho da carga unitária tem um impacto importante sobre a especificação é a operação do sistema de manuseio de materiais. Cargas unitárias grandes podem exigir equipamento maior e mais pesado, corredores mais largos e maiores capacidades de carga no piso, além de aumentarem os estoques operacionais. Cargas pequenas aumentam as necessidades de transporte, mas, potencialmente, podem reduzir o estoque operacional. Cargas unitárias menores exigem métodos simples de manuseio de materiais, como carrinhos de empurrar e dispositivos similares. Dois elementos importantes na determinação do tamanho da carga unitária são o limite de “cubagem” e o limite de peso. Considerações sobre como a carga unitária é movimentada: 1. Levantamento sob a massa; 2. Introduzir o elemento de levantamento no corpo da carga unitária; 3. Apertar a carga entre duas superfícies de levantamento; 4. Suspender a carga. A capacidade de empilhamento significa que um contêiner cheio pode ser empilhado em cima de um outro cheio na mesma orientação espacial. A capacidade de aninhamento significa que o formato dos contêineres permite que um contêiner vazio seja inserido em outro contêiner vazio. OPERAÇÕES DE ARMAZÉM - TOMPKINS asas PREPARAÇÃO, APRESENTAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES - TOMPKINS 1. Preparação do projeto de instalações Se o projeto de instalações não for adequadamente promovido, a probabilidade de aceitação pela gerência é muito baixa, mesmo que tenha alta qualidade. O projeto de instalações registra os resultados de todo o processo de planejamento das instalações. As decisões pertinentes a detalhes extremamente importantes devem ser tomadas durante a preparação do projeto de instalações. São necessários três componentes para promover com sucesso um projeto de instalações. O primeiro deles é um projeto de instalações de alta qualidade que tenha sido preparado de maneira clara e precisa. O segundo componente é um relatório por escrito, descrevendo os benefícios de um projeto de instalações e documentando por que o projeto de instalações escolhido é o melhor. O terceiro componente, uma apresentação oral, é o ponto alto do projeto de planejamento de instalações. Só depois da apresentação oral é que se chegará a uma decisão de implementar ou não um projeto de instalações. 1.1. Projeto da planta A planta do terreno é um desenho da instalação, da totalidade do local e das características da propriedade que dão apoio à instalação. As características comumente apresentadas no projeto da planta incluem: estradas de acesso, entrada/acesso de veículos e plataformas de estacionamento para caminhões, Ferrovias, hidrovias, pistas de pouso e heliportos, Pátios, tanques e áreas de armazenagem, estacionamentos e calçadas, Paisagismo e recreação, Serviços públicos, incluindo água, esgoto, hidrantes, gás, petróleo, eletricidade e telefonia. Entre os fatores que devem ser considerados quando se desenvolve um projeto de planta temos: - Expansão: a planta deve ser projetada considerando as necessidades de espaço com previsão para 10 anos. Deve-se planejar a expansão dedicando atenção à ampliação das funções que serão difíceis de mudar de lugar. Os locais devem ser planejados de modo que os serviços da fábrica não precisem ser alterados quando ocorrer a expansão. - Padrões de fluxo: padrões de tráfego distintos para materiais, funcionários e visitantes. Planeje todos os padrões de fluxo enquanto considera a segurança, a facilidade de acesso e a integração dos padrões de fluxo interno com os padrões de fluxo externo. - Energia: tentar aproveitar ao máximo a luz do sol e estrutura que não favoreça ao aquecimento. - Estética: localizar a instalação de modo a não privilegiar as atividades que tenham um visual desagradável. Planeje o paisagismo eo uso do terreno de modo a se misturar ao meio ambiente e promover um contexto atraente. 1.2. Projeto de arranjo físico Os projetos de arranjo físico são representações detalhadas das instalações. São feitas várias apresentações para os membros da gerência durante todo o processo de planejamento das instalações. Antes de finalizar o projeto de uma instalação, os projetos conceituais são frequentemente desenvolvidos, apresentados, discutidos e modificados várias vezes antes de se atingir o estágio em que o projeto de arranjo físico final é apresentado. 1.2.1. Construção de um projeto de arranjo físico Antes de começar a construção do projeto de arranjo físico, os seguintes dados devem ser coletados: Um arranjo físico dos departamentos que tenha sido desenvolvido com o uso de técnicas de arranjo físico adequadas; As folhas de especificação dos departamentos e áreas de cada departamento; As planilhas de planejamento do manuseio de materiais de cada produto a ser fabricado. - Escolher a escala - Método de apresentação - Suprimentos e/ou hardware e software para desenvolver o projeto de arranjo físico - Localize todas as instalações permanentes nos projetos de arranjo físico - Localize a parede exterior da função recebimento - Localizar todas as colunas (das instalações novas) - Localizar todos os departamentos e equipamentos de produção - Localizar todos os serviços de pessoal e de utilidades - Auditar o projeto de arranjo físico - Finalizar o projeto do arranjo físico 1.2.2. Métodos alternativos para representar os projetos de arranjo físico Desenhos > Gabaritos e fitas > Desenho assistido por computador 2. Apresentação do projeto de instalações A representação 2D ou 3D do projeto de instalações recomendado geralmente é acompanhada por um relatório escrito. Além disso, utiliza-se comumente uma apresentação oral para comunicar o projeto à gerência a fim de propiciar uma oportunidade para discutir o projeto, alternativas ou modificações que possam ser do interesse da gerência. 2.1. Relatório escrito O objetivo da maioria dos relatórios escritos é descrever os benefícios de um projeto de instalações e documentar o motivo de o projeto escolhido ser o melhor. O processo de desenvolvimento deve conter as seguintes etapas: definição do objetivo do relatório, determinação do público alvo, redigir o relatório, documentar o relatório e edição do relatório. As apresentações orais devem começar afirmando o que deveria ser feito, descrevendo o porquê de isso ser feito e explicando como fazer o que foi recomendado. 2.2. Apresentação oral A primeira etapa na preparação de uma apresentação oral é determinar o público-alvo. Analise a perspectiva de cada pessoa que vai comparecer à apresentação para determinar as suas expectativas. 3. Implantação do projeto de instalações A maioria das falhas de implantação são problemas técnicos ou questões relacionadas às pessoas. Na análise final, a capacidade de promover o projeto de instalações depende da capacidade de uma pessoa para lidar de forma eficaz com a resistência à mudança. Quando se implementa o projeto de instalações, é importante que o planejador das instalações esteja ciente das sensibilidades de todas as partes envolvidas. A promoção do projeto de instalações não termina na alta gerência; cada funcionário também deve acreditar que o novo sistema funcionará. Os gerentes podem ser os tomadores de decisão, mas os funcionários operacionais geralmente são os sabotadores de decisões. É fundamental preparar os funcionários para o novo projeto. embora as etapas de definição, análise, geração, avaliação e seleção de um projeto de instalações sejam muito importantes, o retorno real vem da implantação. A melhoria ocorre se e somente se o projeto for implantado adequadamente. A implantação é tediosa, muitas vezes uma atividade frustrante de “apagar incêndio” que deve ser perseguida com vigor. Alguém que esteja intimamente envolvido com a escolha da solução e que tenha capacidade e tempo para coordenar e gerenciar diversas atividades deve conduzi-la. O processo de implantação, inclui as seguintes fases: documente a solução, planeje a implantação da solução, escolha os fornecedores, compre os equipamentos, supervisionar a instalação, preparar-se, iniciar, depurar, acompanhar é fazer a manutenção. 4. Manutenção do projeto de instalações A auditoria do projeto das instalações envolve um exame abrangente e sistemático da localização da instalação, do arranjo físico e do sistema de manuseio de material e do projeto da edificação. deve-se avaliar a utilização do espaço, equipamentos, pessoal, energia e recursos financeiros; o desempenho da instalação nas condições atuais; e a capacidade da instalação para satisfazer as necessidades futuras. Ao realizar a auditoria do projeto de instalações, as seguintes áreas devem ser examinadas: arranjos físicos, instalações, necessidades e gerenciamento do sistema.
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